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quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Os erros mais comuns das sogras

Nicholas Erwin-cc
Por Orfa Astorga

O principal: muitas sogras se esquecem de que já foram noras.

Quase todos os erros que as sogras cometem estão relacionados com a intenção de seguir monopolizando o carinho do filho ou mostrar suas competências em áreas como: mãe-educadora, esposa virtuosa, administradora talentosa, cozinheira exemplar, enfermeira, especialista em manchas e muitas outras coisas.

Minha mãe dizia, com muita sabedoria, que a atitude de uma boa sogra era pintar uma linha fina diante da soberania dos novos esposos e que quem casa quer casa. A linha que ela pintou tinha traços fortes e imprevisíveis, que poderiam representar um córrego entre as avenidas.

Ela mesmo apagava essa linha e voltava a pintar com observações nada sutis, sem se importar com os ressentimentos que provocava em sua nora, considerando-os o custo da experiência que ela transmitia. Quando meu pai era testemunha de seus “conselhos pertinentes”, ele olhava para o céu e, como o rabo de olho, olhava para mim e para minha esposa como para decidir se permanecia presente na conversa, ou saía para passear com o cachorro.  Normalmente, saía para passear.

Em suas visitas imprevistas, minha esposa demorou para abrir a porta, depois de recorrer  ao “olho de sogra”. Depois, minha mãe entrava varrendo tudo o que estava na vista, com uma crítica e uma “discreta” olhada, enquanto colocava um dedo sobre um móvel para ver se havia pó. Imediatamente, sentava-se para ter visão do entorno. Era quando começava a falar, lançando pedras cobertas de veludo.

Terminada a visita, já a sós, eu esperava que minha esposa recuperasse a calma, enquanto dava um cochilo, para dizer-lhe: “minha vida, pense que graças a ela eu existo, e veja o prêmio que você levou”… na verdade, isso nem sempre surtia o efeito desejado.

E o que dizer do dia em que me ocorreu de comparar  guisado da minha esposa com o da minha mãe, dizendo que o dela faltava algo… por pouco não dormi na banheira.

Tudo isso já faz alguns anos. Nosso filho mais velho casou-se e nós nos tornamos sogros.

Minha esposa que, obviamente superou tudo, uma vez me disse que uma boa sogra pinta uma linha fina diante da soberania dos novos esposos e que quem casa quer casa. De quem e quando escutei isso antes?

E, vejam vocês como são as coisas. Um dia, fizemos uma visita de surpresa à casa nova de meu filho, algo sugerido por ela, pois voltávamos do supermercado e demos uma passada (vocês sabem…).

E a minha nora demorou para abrir a porta…

Coube a mim, como parente de sangue, identificar e corrigir a minha mãe, com paciência e carinho, quantas vezes foram necessárias. Foi fácil lembrar e fazer uma lista de suas atitudes como sogra, na intenção de ajudar minha esposa a recordar o que ela sentia. Por sorte, ao ler a lista, um sorriso se desenhou no seu rosto.

Aqui vão alguns conselhos:

1-Você já não é guardiã de seu filho(a): No começo do nosso casamento, minha mãe posava de guardiã permanente quando me via, com observações como: já comeu? Sua calça não está bem passada, não está bem penteado, está muito magro, está sem cor…

2 – Não imponha sua experiência de vida: Minha mãe não reconhecia os esforços e iniciativas de sua nora por fazer e aprender. Como o pavão do Natal, que ela se esmerou em preparar para toda a família, ou o bolo de aniversário com uma receita nova, aquele penteado, a combinação ao vestir. Sempre interferia com frases como: ficou gostoso, mas… recomendo que… Depois, desculpava a minha esposa, porque ela não tinha a sua experiência, claro. Continuando, manifestava seu desejo de ajudar, dizendo: Querida, vou te dar uma sugestão… E o que fazia era dar ordens como um militar dirigindo-se aos seus subordinados.

3 – Deixe de proteger seu filho(a): Minha mãe afirmava com orgulho de ter-me feito independente desde que deixei de usar fraldas, como prova de seus grandes dotes de educadora. Mas, quando escutava minha esposa me pedir algo em tom imperativo, levantava sua espada para defender e proteger seu pequeno, ou seja, eu.

4 – Abandone a chantagem emocional: Ela praticava mensagens com segundas intenções, dizendo à sua nora: “Meu Alfredito já me esqueceu, faz dois dias que não vai me ver, eu que fiz a comida que ele tanto gosta.”

5 – Não atormente com seus conselhos, principalmente, reiventando o passado: Ela nos dava conselhos excessivos sobre como levar o casamento, já que ela e meu pai “jamais tinham brigado”. Quando meu pai escutava isso, apertava os punhos e lançava dardos com o olhar.

6 – Deixe que os especialistas façam seus trabalhos: Minha mãe, sem maiores estudos, se ofereceu para substituir o pediatra quando nossos filhos nasceram.

Enfim, a lista se estende um pouco mais, chegando ao final com uma nota feliz, pois, pouco a pouco, minha mãe deixou suas armas pela sincera razão de que aprendeu a gostar da minha esposa como sua filha. Esse carinho a preparou para torná-la uma avó amorosa, solícita e prudente. E minha esposa, estranhamente, também aprendeu a amá-la. 

Acredito que minha esposa entendeu a mensagem, pois, ao final da leitura, me disse que sua linha fina será reta e fixa, que iria respeitá-la. Penso que isso a fará crescer muito diante dos olhos da minha nora.

Elaborada por Orfa Astorga de L.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Qual foi o maior tesouro já descoberto?

Guadium Press
Homens e mulheres passaram as suas vidas buscando tesouros de grande valor, porém, uma dama soube encontrar o maior tesouro da face da terra. Esta “descoberta” marcou a História.

Redação (15/09/2021 09:55Gaudium Press) Pela primeira vez no Império Romano, no ano 326 d.C., o Cristianismo era uma religião livre, graças às orações e à influência da Mãe do Imperador Constantino: Augusta Helena. Após incansável esforço para a libertação e expansão da verdadeira Fé, a piedosa Imperatriz se dirigia – já com seus oitenta anos – a Jerusalém, em busca do maior tesouro da Terra. Por meses, grande escavação se obrava em toda a Cidade Santa, porém, devido ao tempo e às guerras, o local do tesouro não se encontrava nem nos mapas e nem mesmo nas memórias. Diante do aparente fracasso, Helena – por inspiração divina – ordenou que se cavasse no local das ruínas do templo de Vênus, percebendo que fora erguido pelos pagãos sobre o Monte Calvário a fim de apagar do coração dos homens a memória da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Guadium Press

O que procurava essa Santa Imperatriz? Grande era a ousadia de Santa Helena, pois procurava A Relíquia das relíquias: a Santa Cruz, instrumento da nossa redenção. Imensa foi a alegria ao descobrirem o Santo Sepulcro e… a Cruz! Na verdade, não encontraram apenas uma cruz, mas três cruzes… Como saber qual era a verdadeira?

No tempo em que a humanidade ainda não havia obtido progressos notáveis no campo da ciência, o bispo de Jerusalém, São Macário, apresentou uma saída muito mais simples e eficaz do que qualquer teste químico: a fé. Ordenou, então, que as três cruzes fossem levadas até a casa de uma mulher, a qual, enferma havia muito tempo, estava a ponto de desfalecer. Deus sempre premeia os homens de fé: ao tocar na última das três cruzes – milagre! – ela ficou inteiramente curada!

A Santa Cruz exaltada

Começou-se, então, sob a direção de Santa Helena, a construção da Igreja do Santo Sepulcro no mesmo lugar, a qual, terminada sete anos depois, no dia 14 de setembro, deu origem à festa da Exaltação da Santa Cruz, que ontem celebramos.

Santa Helena encontrou o maior tesouro que possa existir na face da Terra: o Santo Lenho da Cruz, o altar da imolação do Cordeiro e o instrumento da nossa Redenção! Adentrando-se na eternidade nesse mesmo ano, Santa Helena, a dama que dedicara a sua vida pela glória do Crucificado, se unia Àquele que é o Tesouro dos tesouros e que, por amor aos homens, morreu na Santa Cruz: Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Oxalá todos os homens procurassem esse Tesouro do mesmo modo que voltam seus desejos e atenções a tantas outras coisas efêmeras deste mundo. Santa Helena nos mostrou a via: per Crucem ad Lucem! Trata-se de cada um buscar essa cruz no seu interior, lutar como ela lutou, pois assim trunfará como ela triunfou!

Por Marcus Yip

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Detalhes da visita do papa Francisco à Eslováquia

Papa Francisco na Eslováquia | ACI Digital
Por Harumi Suzuki / ACI Prensa

REDAÇÃO CENTRAL, 16 set. 21 / 09:50 am (ACI).- Depois de quatro dias cheios de atividades, chegou ao fim a 34ª viagem apostólica do papa Francisco, na qual visitou Budapeste, na Hungria, e a Eslováquia.

O papa chegou a Budapeste no dia 12 de setembro e esteve no encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional. Em seguida, fez uma visita apostólica à Eslováquia, às cidades de Bratislava, Košice e Prešov.

Esta viagem apostólica terminou no dia 15 de setembro com a celebração da missa no Santuário Nacional de Nossa Senhora das Dores em Šaštin, padroeira da Eslováquia.

O papa Francisco foi o segundo pontífice a fazer uma viagem apostólica a esses países. São João Paulo II visitou a Hungria em 1991 e 1996, e a Eslováquia em 1990, 1995 e 2003.

A seguir, alguns momentos desta viagem que você provavelmente não viu:

1. A Eslováquia recebeu o papa com repique de sinos

O papa Francisco chegou a Bratislava, capital da Eslováquia, no dia 12 de setembro, após o encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional realizado em Budapeste, na Hungria.

Ao chegar ao país, os sinos de todas as igrejas da cidade começaram a soar em sinal de festa e dando uma mensagem de boas-vindas ao papa.

https://twitter.com/i/status/1437048452077301764

2. Crianças receberam o papa Francisco com pão e sal

O papa Francisco foi recebido calorosamente no aeroporto de Bratislava por um grande grupo de fiéis, entre eles, algumas crianças que lhe ofereceram flores, pão e sal.

https://twitter.com/acn_int_es/status/1437430633731612679/photo/1?


Para os eslovacos e os demais povos eslavos, a oferta de pão e do sal é um símbolo de hospitalidade e uma forma de dar as boas-vindas às pessoas que chegam ao país.

3. O papa deu terços para um grupo de crianças

No percurso até a catedral de são Martinho, em Bratislava, na Eslováquia, Francisco surpreendeu a todos quando parou carro e desceu para saudar um grupo de mães com seus filhos.

https://twitter.com/i/status/1437336391755735043
O pontífice se aproximou do grupo, que estava ao longo do caminho com a esperança de vê-lo passar, e presenteou as crianças com alguns terços.

https://twitter.com/bettapique/status/1437401104980004869/photo/1?
4. A mensagem do papa para as Missionárias da Caridade

O papa Francisco visitou o Centro Belém, localizado no bairro de Petržalka, em Bratislava, onde as Missionárias da Caridade, congregação fundada por santa Teresa de Calcutá, cuidam dos doentes e dos sem-teto.

Na saída, Francisco assinou o livro de honra do Centro Belém, onde deixou uma mensagem especial para as religiosas.

“Obrigado pelo vosso testemunho, obrigado aos voluntários. Rezo por vós. Por favor, fazei-o por mim. O Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos conserve”, escreveu o pontífice.

https://twitter.com/evaenlaradio/status/1437429615090356226/photo/
5. As 25 mil colheres usadas para a Comunhão

Durante a santa Comunhão na divina liturgia bizantina de são João Crisóstomo, presidida pelo papa Francisco, foram usadas pelo menos 25 mil colheres para repartir a Eucaristia.

Os cristãos de rito bizantino, tanto os ortodoxos como os das igrejas em plena comunhão com Roma, recebem o Corpo e o Sangue de Cristo em colheres.

https://twitter.com/i/status/1437808520645197830
Depois da consagração, a hóstia, que nesse rito é feita de pão fermentado, é dividida em pequenos fragmentos que são imersos no cálice com o Sangue de Cristo. Depois, são recolhidos com as pequenas colheres e entregues a cada fiel diretamente na boca.

Para prevenir contágios da covid-19, os organizadores decidiram entregar pelo menos 25 mil colheres aos participantes da missa, uma para cada pessoa que ia comungar na divina liturgia.

6. A música dos jovens à espera o papa Francisco

No segundo dia da viagem do papa Francisco à Eslováquia, o pontífice encontrou-se com um grupo de jovens no estádio Lokomotiva, na cidade de Košice, ouviu alguns testemunhos e fez um discurso.

Antes da sua chegada, os 25 mil jovens que estavam no estádio esperavam a chegada do papa com música e cantos.

https://twitter.com/i/status/1437743170029342720
7. Linguagem de sinais durante a missa

O papa Francisco presidiu a santa missa no Santuário Nacional de Šaštín, também conhecido como basílica das Sete Dores. Participaram cerca de 50 mil fiéis.

A homilia do papa pôde ser entendida por pessoas com deficiência auditiva graças a uma mulher que traduziu as palavras do papa à linguagem de sinais.

https://twitter.com/gerryorome/status/1438064218234933252/photo/
8. A “rosa de ouro” que o papa Francisco deu à Virgem Maria

Ao concluir a missa no Santuário Nacional de Šaštín, Francisco ofereceu uma “rosa de ouro” a Nossa Senhora das Sete Dores. A oferta é um gesto antigo que expressa reverência à Virgem Maria.

https://twitter.com/i/status/1438176454966120448
O Santuário Nacional de Šaštín, também conhecido como basílica das Sete Dores, foi declarado basílica menor por são João Paulo II. Ele celebrou uma missa no santuário em 1995, com a presença de 200 mil fiéis. A basílica foi construída no século XVI e, desde então, marcou a história da Eslováquia.

A imagem de Nossa Senhora das Sete Dores tem uma história de curas milagrosas e já foram estudados 726 casos.

Fonte: https://www.acidigital.com/

“A identidade da Igreja a partir da encarnação de Cristo”

Papa Francisco preside a Missa conclusiva do 52° Congresso
Eucarístico Internacional  (AFP or licensors)

"Há estruturas eclesiais que podem chegar a condicionar um dinamismo evangelizador; de igual modo, as boas estruturas servem quando há uma vida que as anima, sustenta e avalia. Sem vida nova e espírito evangélico autêntico, sem «fidelidade da Igreja à própria vocação», toda e qualquer nova estrutura se corrompe em pouco tempo."

Jackson Erpen - Cidade do Vaticano

Depois de ter aprofundado o tema das diferentes imagens da Igreja apresentadas na Constituição Dogmática Lumen Gentium, à qual seguiram-se diversos programas sobre a Esponsalidade de Cristo com a Igreja, padre Gerson Schmidt* nos fala hoje sobre “A identidade da Igreja a partir da encarnação de Cristo”:

“Todas as imagens e figuras da Igreja descritas no Documento da Lumen Gentium, visam redescobrir a verdadeira identidade, a essência e a missão da Igreja recebida por Jesus Cristo.

O Papa Francisco, no número 26 da Exortação Apostólica Evangelii Gaudiumrelembra o pensamento do Papa Paulo VI, por ocasião do Concílio, convidando a alargar o apelo à renovação de modo que ressalte, com força, essa iniciativa, não se dirigindo apenas aos indivíduos, mas à Igreja inteira. Lembremos este texto memorável, que não perdeu a sua força interpeladora: «A Igreja deve aprofundar a consciência de si mesma, meditar sobre o seu próprio mistério (...). Desta consciência esclarecida e operante deriva espontaneamente um desejo de comparar a imagem ideal da Igreja, tal como Cristo a viu, quis e amou, ou seja, como sua Esposa santa e imaculada (Ef 5, 27), com o rosto real que a Igreja apresenta hoje. (…) Em consequência disso, surge uma necessidade generosa e quase impaciente de renovação, isto é, de emenda dos defeitos, que aquela consciência denuncia e rejeita, como se fosse um exame interior ao espelho do modelo que Cristo nos deixou de Si mesmo»[1].

Continua o Papa Francisco dizendo: “O Concílio Vaticano II apresentou a conversão eclesial como a abertura a uma reforma permanente de si mesma por fidelidade a Jesus Cristo: «Toda a renovação da Igreja consiste essencialmente numa maior fidelidade à própria vocação. (…) A Igreja peregrina é chamada por Cristo a esta reforma perene. Como instituição humana e terrena, a Igreja necessita perpetuamente desta reforma»[2]. Há estruturas eclesiais que podem chegar a condicionar um dinamismo evangelizador; de igual modo, as boas estruturas servem quando há uma vida que as anima, sustenta e avalia. Sem vida nova e espírito evangélico autêntico, sem «fidelidade da Igreja à própria vocação», toda e qualquer nova estrutura se corrompe em pouco tempo.

A Igreja precisa sempre redescobrir sua identidade missionária. “O Papa Francisco convida toda a Igreja a redescobrir e a tornar vivíveis uma vez mais os fundamentos da fé cristã. Se a Igreja se entrever a levar a cabo uma saída missionária, primeiro deve se perguntar a partir de que compreensão de si ela atua. Pois somente uma Igreja que sabe de onde vem, para onde vai e para que está no mundo poderá atuar eficazmente de maneira missionária”[3].

Se quisermos entender adequadamente a Igreja será preciso vê-la em analogia com o mistério da encarnação de Cristo. Assim diz a Lumen Gentium, no número 8: “...a Igreja terrestre e a Igreja ornada com os dons celestes não se devem considerar como duas entidades, mas como uma única realidade complexa, formada pelo duplo elemento humano e divino. Apresenta por esta razão uma grande analogia com ó mistério do Verbo encarnado. Pois, assim como a natureza assumida serve ao Verbo divino de instrumento vivo de salvação, a Ele indissoluvelmente unido, de modo semelhante a estrutura social da Igreja serve ao Espírito de Cristo, que a vivifica, para o crescimento do corpo (cfr. Ef. 4,16)” (LG, 8). A missão da Igreja não pode ser vista fora da missão de Cristo. É na encarnação e missão de Cristo que a Igreja encontra sua identidade e missão.”

*Padre Gerson Schmidt foi ordenado em 2 de janeiro de 1993, em Estrela (RS). Além da Filosofia e Teologia, também é graduado em Jornalismo e é Mestre em Comunicação pela FAMECOS/PUCRS.

_________________________

[1] Carta enc. Ecclesiam suam (6 de Agosto de 1964), 10-12: AAS 56 (1964), 611-612.

[2] Conc. Ecum. Vat.II, Decr. sobre o ecumenismo Unitatis redintegratio, 6.

[3] AUGUSTIN, George. Por uma Igreja “em saída”. Impulsos da Exortação Evangelii Gaudium, Vozes, 2018, p. 77. 

Fonte: https://www.vaticannews.va/

SS. CORNÉLIO, PAPA E CIPRIANO, BISPO, MÁRTIRES

S. Cornélio e S. Cipriano | ACI Digital
SÃO CORNÉLIO E SÃO CIPRIANO
16 de setembro

REDAÇÃO CENTRAL, 16 set. 21 / 05:00 am (ACI).- Hoje, 16 de setembro, a Igreja celebra o papa São Cornélio e o bispo São Cipriano, dois amigos que se opuseram às heresias e blasfêmias de seu tempo. O que os levou a morrer como mártires.

Cornélio significa “duro como chifre” e durante sua vida honrou seu nome, pois enfrentou com firmeza a heresia de Novaciano, que proclamava que a Igreja Católica não tinha poder para perdoar os pecados. Entretanto, o papa se opôs e sustentou o perdão para o pecador verdadeiramente arrependido.

Entre os que apoiavam o papa estava São Cipriano, o qual o respaldou contra a heresia de Novaciano.

Porém, o sofrimento de São Cornélio não seria apenas por questões internas na Igreja, mas também pela perseguição aos cristãos por parte do imperador Décio. Foi envido ao desterro e morreu decapitado no ano 253.

Cipriano, bispo de Cartago, por sua vez, sofreu do mesmo modo a perseguição de Décio e do imperador Valeriano. Mais tarde, decretaram pena de morte a ele por continuar celebrando cerimônias religiosas e se opor a oferecer sacrifícios aos deuses. Ele, ao ouvir sua sentença, exclamou: “Graça sejam dadas a Deus”. Em seguida, foi decapitado em setembro de 258.

Assim, os dois amigos, unidos na fé e no apoio em tempos difíceis, padeceram o mesmo suplício e deram testemunho aos demais cristãos para que permaneçam firmes na Verdade.

Fonte: https://www.acidigital.com/

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

SOCIEDADE / MEIO-AMBIENTE : Muitos povos, a mesma terra

Memorial EBC

Muitos povos, a mesma terra

O Brasil tem povos tradicionais de mais de trezentas etnias e quase o mesmo número de línguas. Em comum, a preocupação com a saúde, a educação e, sobretudo, o território.

por AIRAM LIMA JÚNIOR   publicado em 26/06/2020

Desde o ano passado, a questão indígena voltou a ocupar o noticiário, sobretudo com as manifestações do presidente Jair Bolsonaro contra a extensão, a demarcação e as limitações de uso das terras demarcadas. Muito se fala sobre os indígenas, mas poucos os conhecem de verdade, até porque a grande maioria vive longe dos centros urbanos. Contudo, eles estão em todo o país e, mais do que isso, não podem ser descritos de uma única maneira. Eles não têm uma cultura única. Na verdade, são várias nações dentro da nação Brasil. “Cada povo conta sua história, canta seu canto e tem seu ritual”, explica a cantora, jornalista e ativista nativa Djuena Tikuna. “Nem de ‘índia’ a gente gosta de ser chamada, porque cada povo tem seu nome - eu sou tikuna”, esclarece ela.

O último censo, realizado em 2010, apurou que no Brasil existiam 305 povos indígenas, que reuniam 896.917 pessoas. Esses números mostraram a consolidação da recuperação do crescimento dessa população. Em 1500, quando Cabral chegou ao Brasil, calcula-se que havia 3 milhões ou mais de indígenas na área que equivale ao nosso território. Com o passar do tempo, foram sendo dizimados. Nos anos 1960, não havia mais que 70 mil no Brasil e muitos consideravam a sua extinção inevitável. A partir dos anos 1970, a curva do gráfico mudou. De 1991 a 2010, o censo apurou que essa população triplicou.

EM TODO O PAÍS, 274 LÍNGUAS

Com tantos povos diferentes, ocorre o mesmo com os idiomas. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contabilizou, no censo de 2010, 274 línguas indígenas em todo o país. Djuena Tikuna é casada com um guajajara. Se eles conversassem em suas línguas maternas, um não entenderia o outro. É difícil contar um número preciso de idiomas dos povos nativos, porque muitos deles não têm escrita. Além disso, à medida que passam a usar o português, as línguas maternas correm o risco de cair em desuso e se extinguir.

A grande maioria deles vive na Amazônia. Mas eles estão presentes em todos os estados e até no Distrito Federal. Aliás, dentro do município mais populoso do país, São Paulo, há três terras indígenas registradas.

Outro ponto a ser considerado é que o Brasil é um país de grande miscigenação. Assim, em 2018, respondendo a outra pesquisa do IBGE, 21,4% dos entrevistados em todo o Brasil declararam descender desses povos. Os estudiosos atribuíram o aumento dessa população verificado nas últimas décadas também a uma mudança de comportamento. Na hora de responder ao censo, mais gente passou a se identificar como indígena. Foi o que aconteceu com a antropóloga Inara Nascimento. Ela nasceu na aldeia de seu povo, os sateré-mawé, perto de Maués (AM). Foi estudar em Manaus e, para sobreviver ao preconceito contra os seus ascendentes, por alguns anos deixou de lado sua origem. Só depois assumiu sua etnia. “Eu sou um exemplo de indígena que se conscientiza de sua origem mais tarde”, afirma ela.

Se os povos originários brasileiros são muito diferentes em termos de etnia, língua e lugar onde vivem, em todos eles está presente, de alguma maneira, a preocupação com a preservação de suas culturas. Um exemplo vem do campo da saúde. Em Manaus, foi criado, por iniciativa dos indígenas, um centro de medicina que conta com a presença de pajés dando palestras e apresentando os conhecimentos tradicionais. “Essa é uma possibilidade de diálogo com a medicina ocidental”, explica o pedagogo Marcos Estácio.

UM APRENDIZADO CRUEL

A especialidade de Estácio é a educação. E aqui está outro campo da preocupação dos indígenas com sua cultura. Ele é professor na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), onde iniciou um projeto de extensão para valorizar a cultura dos povos tradicionais e, assim, reduzir a evasão desse público da universidade (veja mais na Cidade Nova de dezembro de 2019). A UEA tem uma cota reservada de 5% dos alunos ingressantes para esse público, mas, quando chega o final do período escolar, o número desses estudantes é menos da metade dos que entraram. “É que a gente (não indígenas) pratica uma educação para eles e não com eles”, explica o docente. Por isso, o projeto propõe a adoção de um ensino “que respeite os princípios da educação indígena, com o significado da terra, da vida coletiva”. O projeto busca ainda dar apoio também fora da sala de aula. “O aluno vem de fora e não consegue permanecer na universidade porque encontra outra cultura, está separado da família, precisa de dinheiro todo dia...”, lembra Estácio.

Mais do que a solidão e as necessidades materiais, o nativo que deixa a aldeia e vai estudar na cidade encontra dois problemas graves: a barreira da língua e o preconceito. Quando era criança, Djuena Tikuna teve aulas com professores nativos em sua aldeia, em Tabatinga (AM). Aos nove anos de idade, ela foi viver em Manaus, onde foi alfabetizada em português, e o impacto da chegada foi “cruel”. “A professora me obrigou a falar uma frase que eu não conseguia”, recorda ela. “Eu me senti humilhada, tinha acabado de sair da aldeia”.

Inara Nascimento contribui para a luta por educação dessa parcela da população. Na Universidade Federal de Roraima, ela forma professores e gestores indígenas na área de saúde e de gestão de territórios. Recentemente, para fazer o doutorado, ela se mudou para o Rio de Janeiro, e aí também teve de enfrentar um choque cultural. “Eu tenho que fazer um esforço para conseguir comprar legumes, frutas, verduras na feira, porque eu não sei de onde isso vem, se tem muito agrotóxico...”, explica ela. “Eu sempre plantei esses alimentos”.

TERRA, BASE DA IDENTIDADE

O relato de Inara mostra que nada é mais representativo da identidade indígena do que a terra. Não por acaso, a maioria dos indígenas brasileiros, diferentemente da população geral, está concentrada na zona rural. A área da aldeia é o lugar onde praticam sua língua e seus ritos e de onde tiram seu sustento e suas tradições. E, como acontece desde 1500, sua terra está sob ameaça.

Desde sua posse, o presidente Jair Bolsonaro questiona a existência das terras indígenas. Já declarou abertamente que não vai demarcar nenhuma reserva e, em fevereiro, enviou ao Congresso um projeto de lei que permite a exploração econômica dessas áreas. “O índio não pode continuar sendo pobre em cima de terra rica”, declarou, acrescentando que, em Rondônia, “tem R$ 3 trilhões debaixo da terra”. O presidente está de olho, especialmente, na possibilidade de gerar divisas com a extração de minérios e de madeira, recursos abundantes na Amazônia.

Só a proximidade entre reservas indígenas e centros urbanos já causa conflitos. “Vêm alcoolismo, droga, tudo isso pra cá, e o jovem não quer mais trabalhar na roça”, conta Mariano Wadzerepruwe Babaté, que até o início do ano era o cacique de uma aldeia xavante localizada no município de Barra do Garças (MT). Essas mudanças interferem nas tradições da comunidade. Mariano conta que, enquanto sua geração vivia caçando animais como anta, queixada e tatu para a subsistência da aldeia, os jovens já preferem comer carne bovina e de porco; “tudo que é criado”, queixa-se ele.

LIMITAÇÕES

A Constituição de 1988 determina que nossos povos originários têm “direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam”. A lei diz também que a União deveria demarcar essas áreas em até cinco anos, mas isso só aconteceu em parte. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), há 1.296 terras indígenas no Brasil, mas até agora só 31% foi efetivamente demarcado. Em outros 41%, nem o processo demarcatório foi iniciado. Já a Fundação Nacional do Índio (Funai) reconhece a existência de 625 áreas em diferentes estágios de regularização, que cobrem mais de 1,2 milhão de quilômetros quadrados. Bolsonaro disse em fevereiro que acha “um tanto quanto abusivo” que essa extensão toda de terra, que corresponde a quase 14% do território nacional, fique reservada para apenas 0,47% da população.

Coincidentemente ou não, aumentaram as invasões das terras indígenas, sobretudo por garimpeiros, madeireiros e até grileiros, que tomam posse da área para loteá-la, segundo o Cimi. Até setembro do ano passado, a entidade havia registrado 160 casos de invasões, exploração ilegal de recursos naturais e danos ao patrimônio indígena, o que já era um número 47% maior que o apurado em todo o ano de 2018.

Ao lado das invasões, aumenta também a violência contra as pessoas. Em 2018 (últimos dados consolidados pelo Cimi), 135 indígenas foram assassinados. Por aí se explica o choque que Djuena Tikuna sofreu quando foi à sua aldeia natal no ano passado. Djuena é natural da reserva Umariaçu, junto à fronteira com Colômbia e Peru. “Eu me lembro de que meu avô ia de canoa, sem preocupação, para as plantações de melancia, milho, banana”, recorda ela. “Hoje, tem horário para passar ali, porque estão matando as pessoas”. A região é assediada por traficantes e piratas, que assaltam e matam os viajantes, afirma Tikuna.

PROJETO QUER EXPLORAR O SAGRADO

Há um motivo muito forte para a reserva dessas terras: são seus habitantes que preservam a floresta. Mais do que manter essas áreas intocadas, é o manejo florestal dos indígenas que faz com que o ecossistema continue vivo e renovado. O antropólogo Tiago Moreira dos Santos afirma que, nos últimos quarenta anos, 20% da floresta amazônica foi desmatada. Mas, se forem consideradas somente as terras em questão, esse número cai para 1,9%.

Contudo, com o aumento das queimadas e do desmatamento registrado no ano passado, até essas regiões começaram a ser ameaçadas. Entidades que estudam a questão, como o Instituto Socioambiental, atribuem esses fatos à redução do poder de fiscalização de órgãos como Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que perderam orçamento e diminuíram a aplicação de multas aos infratores ambientais.

Assim que o projeto de exploração econômica das reservas foi apresentado pelo governo, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil divulgou uma nota de repúdio. “Trata-se de um projeto de morte para os povos indígenas, que virá na forma de descaracterização dos seus territórios, violação dos seus direitos e perda da sua autonomia”, declarou a entidade. “O território, para nós, é sagrado”, proclama Djuena Tikuna. “A terra é que nos dá alimento, ela é mãe”. Se esse é o sentido cultural do território para o indígena, a questão vai muito além do aspecto econômico. Para o nativo, sua pergunta pode ser algo como: eu vou deixar que outra pessoa venha explorar a minha mãe?

Fonte: https://www.cidadenova.org.br/

Conferência Episcopal relata 95 ataques a igrejas nos EUA desde maio de 2020

A porta da Catedral Católica Caldeia de São Pedro em El Cajon,
na Califórnia

WASHINGTON DC, 15 set. 21 / 12:46 pm (ACI).- Pelo menos 95 incidentes de vandalismo contra igrejas católicas foram relatados nos Estados Unidos desde maio de 2020, segundo relatório do Comitê de Liberdade Religiosa da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB). Os incidentes incluem incêndio criminoso, destruição de estátuas e pichações com suásticas e linguagem anticatólica em edifícios de igrejas e lápides.

“Sejam aqueles que cometeram esses atos pessoas com problemas clamando por ajuda ou pessoas com ódio que buscavam intimidar, os ataques são sinais de uma sociedade que precisa de cura", disse dom Thomas Wenski, arcebispo de Miami e presidente do Comitê de Liberdade Religiosa da USCCB, junto com o arcebispo Paul Coakley, Presidente do Comitê de Justiça Nacional e Desenvolvimento Humano da USCCB

“Nos incidentes em que as ações humanas são claras, os motivos ainda não são. Enquanto nos esforçamos para compreender a destruição desses símbolos sagrados de amor generoso e devoção, rezamos por qualquer um que a tenha causado e permanecemos vigilantes contra mais destruição”, escreveram os bispos em um comunicado.

O último incidente incluído no relatório ocorreu em 5 de setembro. Os vândalos picharam uma porta e duas placas em uma igreja católica em Louisville, Colorado, cerca de 20 milhas a noroeste de Denver.

Os incidentes ocorreram em 29 estados. O relatório fez referência a 12 incidentes na Califórnia desde maio de 2020, incluindo a destruição e remoção de uma estátua de São Junípero Serra em outubro de 2020 e um incêndio criminoso em julho do mesmo ano que destruiu partes de uma igreja missionária de 249 anos em San Gabriel.

O relatório também citou 14 incidentes em Nova York, incluindo pichações anticatólicas e contrárias a polícia no exterior da Catedral de São Patrício, em janeiro.

Em alguns casos, as dioceses pediram maior segurança após os ataques.

A diocese de Brooklyn solicitou um aumento da presença policial em maio, após dois incidentes de vandalismo em propriedades da igreja em três dias. Uma estátua representando a Santíssima Mãe segurando o Menino Jesus foi encontrada vandalizada do lado de fora dos escritórios administrativos diocesanos, com Cristo decapitado. Também foi encontrado um crucifixo derrubado do lado de fora fora de uma paróquia, junto com uma bandeira americana fora da reitoria queimada. Ambos os incidentes foram investigados como possíveis crimes de ódio.

“Definitivamente estamos preocupados que haja um padrão de crimes de ódio contra os católicos”, disse monsenhor Anthony Hernández, moderador da cúria da diocese, em um comunicado após os ataques.

“Nossa nação se encontra em uma hora extraordinária de conflito cultural”, escreveram os arcebispos Wenski e Coakley. “O caminho a seguir deve ser por meio da compaixão e da compreensão praticadas e ensinadas por Jesus e sua Santa Mãe. Contemplemos, em vez de destruir, imagens desses exemplos do amor de Deus. Seguindo o exemplo de Nosso Senhor, respondemos à confusão com compreensão e ao ódio com amor”, afirmaram.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Papa Francisco pede aos padres: façam homilias mais curtas

Photo by Tiziana FABI / AFP
Por Francisco Vêneto

O Papa ainda brincou com as freiras que aplaudiram o pedido: "Elas são as vítimas das nossas homilias, não é?"

O Papa Francisco pediu aos padres que façam homilias mais curtas, de “10 a 15 minutos, não mais”, em contraste com algumas “de 50 minutos sobre assuntos que os fiéis não entendem”.

O “puxão de orelhas” foi dado ontem, com bom humor, durante um discurso de Francisco em seu segundo dia de visita apostólica à Eslováquia. Ele falou da missão evangelizadora da Igreja e, dentro deste tema, abordou as homilias.

Deixando de lado o discurso oficial, Francisco destacou a importância de “encontrar caminhos, modos e linguagens novas para anunciar o Evangelho”, seguindo o exemplo dos santos Cirilo e Metódio, que levaram o Evangelho aos povos eslavos. Eles inclusive criaram o alfabeto cirílico até hoje adotado em parte dos países eslavos, incluindo a Rússia.

A propósito das homilias, o Papa declarou:

“A homilia não é um sacramento, como pretendiam alguns protestantes, mas sim um sacramental. E não é uma pregação de quaresma, é outra coisa. Está no coração da Eucaristia. E pensemos nos fiéis que têm que escutar homilias de 40 minutos, de 50 minutos, sobre assuntos que não entendem, que não os comovem. Por favor, padres e bispos, pensem bem em como fazer a homilia, em como prepará-la para que haja contato com as pessoas e para inspirar-se no texto bíblico. Uma homilia, muitas vezes, não deve passar de 10 minutos, porque as pessoas, depois de 8 minutos, perdem a atenção. A menos que seja muito interessante, não é? O tempo deveria ser de 10 a 15 minutos, não mais”.

Francisco compartilhou um conselho baseado no exemplo de Jesus:

“Um professor que tive de homilética dizia que a homilia deve ter coerência interna: uma ideia, uma imagem e um sentimento. Que as pessoas saiam com uma ideia, com uma imagem e com algo que mova o seu coração. O anúncio do Evangelho é simples assim, e Jesus pregava assim: coisas concretas, que as pessoas entendiam”.

O Papa também aproveitou para brincar com o fato de que as freiras presentes demonstraram especial concordância com o seu pedido de brevidade nas homilias:

“Permito-me uma maldade: as religiosas começaram com os aplausos porque elas são as vítimas das nossas homilias, não é?”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Lançamento da pedra fundamental do Centro Teilhard de Chardin

Guadium Press
É lançada a pedra fundamental de um Centro Católico de pesquisas científicas e tecnológicas.

França – Paris (14/09/2021 04:00, Gaudium Press) No último dia 9 foi lançada a pedra fundamental do futuro centro Teilhard de Chardin. O edifício será um lugar de diálogo entre a Ciência, a Tecnologia e a espiritualidade.

Localizado em Essone, 20 minutos ao sul de Paris, este é um projeto conjunto de 4 dioceses da região, da Companhia de Jesus francófona e do EPA Paris-Saclay. Após a construção o centro contará com a parceria do Instituto Católico de Paris, o Colégio São Bernardino e a Faculdade Jesuíta de Paris

Organização do prédio

A construção de 1600 m² será dividida em três grandes conjuntos. Uma área dedicada à cultura que contará com salas de conferência e de exposição, salas de estudos e espaços dedicados à pesquisas.

Um segundo conjunto de ambientes dedicados ao culto: capela, sacristia, sala de reuniões. E por último um espaço dedicado à acomodação dos estudantes e pesquisadores.

O conjunto da construção é obra do arquiteto Jean-Marie Duthilleul que procurou utilizar tecnologias inovadores preservando ao máximo o meio ambiente, conforme o espírito do Padre de Chardin.

Guadium Press

A Resposta da Igreja face à evolução da tecnologia

Pierre Teilhard de Chardin (1881-1955) foi um sacerdote jesuíta, teólogo, cientista, filósofo e pesquisador que dá nome ao futuro centro.

O Padre Frank Delorme, representante da Província Jesuíta de língua francesa,  desejou que o centro reflita “essa visão unificante, juntando a problemática científica, societal e do meio-ambiente, em um momento onde nosso mundo conhece grandes agitações”. 

O centro Teilhard de Chardin pretende ser uma resposta da Igreja Católica face à evolução da ciência e da tecnologia. (FM)

Com informações de Paris Catholique e Centre Teilhard de Chardin.

Três irmãos são ordenados sacerdotes na mesma cerimônia

Imagem ilustrativa / Crédito: Martha Calderón. ACI Prensa

REDAÇÃO CENTRAL, 14 set. 21 / 03:00 pm (ACI).- Os irmãos Jessie, Jestonie e Jerson Avenido foram ordenados sacerdotes na catedral metropolitana de santo Agostinho, na cidade de Cagayán de Oro, Filipinas, na mesma cerimônia no dia 8 de setembro.

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Os três são membros da Congregação do Sagrado Estigma de Nosso Senhor Jesus Cristo. O arcebispo de Cagayán de Oro, dom José Araneta Cabantan, afirmou que nunca havia ordenado três irmãos de uma mesma congregação.

O pai dos recém-ordenados é um agricultor e guarda de segurança, e a mãe, cuidadora. “Ter sacerdotes na família é uma bênção. Mas três, é algo especial”, disseram eles.

Embora tenham sido ordenados juntos, o caminho de cada um dos irmãos Avenido ao sacerdócio foi diferente. O mais velho, Jessie, 30, entrou para o seminário em 2008. Depois, entrou Jestonie, 29, e depois, Jerson, 28, em 2010.

Antes de entrar no seminário, Jessie começou a estudar para ser engenheiro elétrico. Jestonie queria ser professor e Jerson sonhava em ser médico.

“Nós não viemos de uma família rica em dinheiro, mas rica em amor ao Senhor e à sua Igreja”, afirmou o padre Jessie Avenido após a cerimônia de ordenação.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF