Translate

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Entrevista com o autor do relatório sobre abusos sexuais na Igreja na França

Lionel BONAVENTURE I AFP
Jean-Marc Sauvé, président d'Apprentis d'Auteuil.

"Não há dúvida sobre a vontade da Santa Sé de enfrentar o problema", disse Jean-Marc Sauvé a I.MEDIA.

Após três anos de investigação, a Comissão Independente sobre Abuso Sexual na Igreja (Ciase) apresentou em 5 de outubro de 2021 um relatório no qual estima que 216.000 pessoas podem ter sido vítimas de abusos sexuais por clérigos ou religiosos desde 1950 na França.

A agência I.MEDIA entrevistou Jean-Marc Sauvé, presidente do Ciase, sobre as relações entre a Igreja na França e a Santa Sé na luta contra os abusos sexuais. Segundo ele, embora o Papa Francisco esteja claramente envolvido nessa luta, a falta de firmeza de Roma nessas questões até o início dos anos 2000 pode ter tido consequências para a extensão da crise na França.

Você espera viajar a Roma para apresentar seu relatório ao Papa Francisco?

É uma possibilidade que está em cima da mesa. Estamos à disposição do Santo Padre para encontrá-lo. Veremos o que a Santa Sé pode fazer. É possível que haja uma viagem a Roma dentro de um período que não foi determinado até agora.

Durante a conferência de apresentação do relatório, uma vítima expressou o sentimento de que o Papa Francisco foi um “ilustre ausente”em relação à questão dos abusos. O senhor acha que o Papa Francisco percebeu a gravidade da crise na Igreja?

Minha impressão é que o Papa Francisco disse e fez coisas importantes na luta contra os abusos sexuais na Igreja. Penso especificamente na Carta ao Povo de Deusde agosto de 2018 e no encontro que ele organizou em fevereiro de 2019 com os presidentes das conferências episcopais em todo o mundo. Existem outros exemplos, como a reforma do direito canônico que entra em vigor em 8 de dezembro e é o culminar de um longo trabalho.

Na comissão que presidi, não há dúvidas sobre a vontade da Santa Sé de enfrentar este problema ou sobre o compromisso do Papa Francisco com essas questões. O Papa está em linha com o pontificado de Bento XVI, que tomou muitas medidas a esse respeito.

Devemos entender o fato de que as vítimas expressam um grande radicalismo e uma forma de impaciência que pode levá-las a acusações que, da minha parte, eu não compartilho.

O senhor apontou a cegueira dos responsáveis pela Igreja na França até o início dos anos 2000 em relação aos abusos sexuais. Essa passividade pode ter derivado da falta de firmeza por parte de Roma?

Acho que sim. Até o início dos anos 2000, a Santa Sé não estava extremamente atenta a essas questões. As primeiras medidas apareceram em 2001 sob o pontificado de João Paulo II. Então, houve uma virada com o novo século. Na França, foi nessa época que despertou uma maior sensibilidade perante essas questões.

No entanto, notamos que as instituições civis também evoluíram neste período. Na França, foi somente em 1998 que o Ministério da Educação nacional decidiu agir com tolerância zero. Então essas duas mudanças de postura ocorreram ao mesmo tempo. O problema é que a mudança de postura na educação nacional foi feita muito rapidamente, sem hesitação, enquanto, na Igreja, as coisas são feitas com muito mais dificuldades, o que levou ao atraso no processo de atualização dos procedimentos de combate ao abuso infantil.

Nas recomendações que o senhor faz à Igreja na França, há a reforma do direito canônico. Mas isso se aplica à Igreja universal. Você pedirá ao Papa que leve em consideração esta recomendação?

Estamos bem cientes de que uma reforma do direito canônico é uma decisão que pertence ao Papa e que tem um escopo universal. Para este tipo de recomendação, estamos cientes de que a Conferência Episcopal Francesa não pode fazer nada. É responsabilidade do Papa e da Santa Sé. Como já disse, a reforma do direito canônico que entra em vigor em 8 de dezembro está no caminho certo.

Na comissão a que presido há um certo número de advogados. Eu mesmo fui vice-presidente do Conselho de Estado da França. Somos sensíveis ao fato de que o procedimento perante jurisdições canônicas em matéria penal não é atualmente um procedimento justo. Não é no sentido que entendemos, por exemplo, na Convenção Europeia dos Direitos Humanos. Seria extremamente útil para a Igreja se esse procedimento fosse reformado.

O simples fato de ter criado um tribunal penal interdiocesano ajudará a regular muitos problemas. É uma medida que também está no caminho certo.

Sobre a questão do direito canônico, gostaria de destacar um ponto muito importante, o do acesso das vítimas ao processo. Na comissão, todos nós ficamos extremamente impressionados com isso, especialmente quando você olha para a situação das mulheres, religiosas que apresentaram queixas na Igreja. Os processos se desenvolveram sem que as vítimas fossem ouvidas. No final, elas viram com espanto que o processo havia terminado, que uma sentença havia sido emitida e que elas nem haviam sido informadas.

Sobre essas questões, estou disposto a mobilizar tudo o que é necessário em termos de convencimento para destacar que temos que nos mover.

Por iniciativa do Papa Francisco, todas as dioceses do mundo iniciam neste domingo um grande processo sinodal sobre o tema da sinodalidade. Para o senhor, que presidiu o Ciase e que é católico, é hora de aproveitar este sínodo para colocar em cima da mesa a questão da crise de abusos na Igreja e tentar remediá-la?

A Comissão considera que viria bem ao governo da Igreja Católica uma revisão da cabeça aos pés. Entre as diretrizes que achamos úteis e prioritárias, haveria a busca por uma melhor articulação entre a dimensão vertical e a dimensão horizontal, ou seja, entre hierarquia e sinodalidade. Acreditamos que mais deliberações dariam segurança à Igreja Católica e permitiriam que ela respondesse de forma mais eficaz e pertinente ao problema dos abusos.

Quando uma decisão é tomada sozinha, o risco de cometer erros é maior do que quando a decisão é colegiada. Isso se aplica a todos os aspectos do governo. Dentro da comissão, se eu tomar decisões sozinho, é algo rápido e prático. Mas se discuti-las em conjunto, tomaremos decisões mais bem fundamentadas.

Acreditamos, portanto, que o desenvolvimento da sinodalidade e a associação de leigos, homens e mulheres, no poder de decisão da Igreja pode ser uma resposta, entre outras, para um tratamento mais adequado do problema dos abusos.

Para dar um exemplo, trabalhando no exame dos arquivos da Igreja Católica, descobrimos que, na década de 1990, havia um trabalho inicial que foi realizado. Percebemos que foram as mulheres que refletiram sobre essas questões, que fizeram as perguntas apropriadas e que pressionaram os bispos a agir.

Ter pessoas iluminadas que percebem coisas que, por exemplo, os homens não percebem e fazê-las participar do processo de tomada de decisão significa tomar melhores decisões.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Arquidiocese de Belo Horizonte tem novo Santuário

Guadium Press
Até este momento, a Arquidiocese de Belo Horizonte possui doze santuários, dos quais seis se encontram na capital mineira.

Minas Gerais – Belo Horizonte (06/10/2021 15:38, Gaudium Press) Na última segunda-feira, 4 de outubro, o Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu a cerimônia de elevação da Capela Curial São Francisco de Assis a Santuário Arquidiocesano.

Referência na evangelização

Em sua homilia, o prelado mineiro explicou que os santuários “são referência na evangelização a partir da cultura e do compromisso com os mais pobres. O Santuário Arquidiocesano São Francisco de Assis reúne essas características, acolhendo visitantes de diferentes cidades e países”.

O Reitor do novo Santuário, Padre Ednei Almeida Costa, comunicou aos fiéis presentes que as Santas Missas, antes celebradas apenas aos domingos, agora serão celebradas diariamente, além disso serão intensificadas as celebrações dos diversos sacramentos.

Guadium Press

Doze Santuários na Arquidiocese de Belo Horizonte

Segundo o Padre Ednei, este é um reconhecimento digno e justo. Para uma igreja ser elevada à categoria de Santuário, é necessário que haja peregrinação de um grande número de fiéis por algum motivo especial de piedade.

Até este momento, a Arquidiocese de Belo Horizonte possui doze santuários, dos quais seis se encontram na capital mineira: Nossa Senhora da Boa Viagem, São Paulo da Cruz, Nossa Senhora da Conceição dos Pobres, da Saúde e da Paz (Padre Eustáquio), São José e São Judas Tadeu. (EPC)

Nossa Senhora do Rosário: Papa Francisco incentiva a rezar o terço em outubro

Papa abençoa o rosário de um peregrino / Foto: Vatican Media
Por Mercedes de la Torre

Vaticano, 07 out. 21 / 08:37 am (ACI).- O papa Francisco exortou os católicos a rezarem o terço para se deixar conduzir por Maria até seu filho Jesus, hoje, 7 de outubro, dia em que a Igreja celebra a festa de Nossa Senhora do Rosário.

Na saudação aos fiéis italianos reunidos na Aula Paulo VI do Vaticano para a Audiência Geral de quarta-feira, o papa convidou todos “a valorizar esta oração tão querida pela tradição do povo cristão”.

Aos peregrinos de língua alemã, o papa disse que rezassem neste mês de outubro “esta oração, deixando que Maria os leve ao seu Filho Jesus” e rezou para que Deus os “abençoe e proteja”.

Depois, o papa exortou os fiéis de língua polonesa a que “ao recitar o rosário, confiem o 'hoje' e 'amanhã' à Santíssima Virgem Rainha”.

O papa confiou à intercessão de Nossa Senhora do Rosário a visita ad limina apostolorum dos bispos poloneses para que “a peregrinação dos pastores ao túmulo do apóstolo Pedro produza abundantes frutos evangélicos a serviço do bem espiritual da Igreja na Polônia”.

No domingo, 3 de outubro, após a oração do Ângelus, o papa convidou a renovar o “compromisso de rezar o santo rosário”.

“Neste primeiro domingo de outubro, o pensamento dirige-se aos fiéis reunidos no Santuário de Pompeia para a recitação da Súplica à Virgem Maria. Neste mês, renovemos juntos o nosso compromisso de rezar o santo rosário”, afirmou Francisco na ocasião.

Em 7 de outubro de 2020, o papa disse que o santo rosário “é uma arma que nos protege dos males e das tentações”, além de ser “a oração mais bela que podemos oferecer a Nossa Senhora”.

Na ocasião, Francisco convidou “a rezar o rosário e levá-lo nas mãos ou no bolso” porque “a recitação do rosário é a oração mais bela que podemos oferecer à Virgem Maria; é uma contemplação das etapas da vida de Jesus Salvador com a sua Mãe Maria e é uma arma que nos protege dos males e das tentações”.

“Peçamos, por intercessão de Nossa Senhora do Rosário, a graça de ser homens e mulheres íntegros e dignos de fé, para que, na oração, o Senhor una cada um de nós a sua vida e nos dê paz e serenidade”, disse então o papa e pediu “redescobrir, sobretudo neste mês de outubro, a beleza da oração do terço, que ao longo dos séculos tem alimentado a fé do povo cristão”.

Fonte: https://www.acidigital.com/

O Papa: abandonemos definitivamente o ‘sempre foi feito assim’

O Papa na Pontifícia Universidade Lateranense com o Patriarca
Bartolomeu e a diretora da UNESCO Azoulay  (Vatican Media)

Educação à sustentabilidade: é a temática do encontro na Universidade Lateranense de Roma realizado nesta quinta-feira (07). Na ocasião o Papa disse: “A ideia de um ciclo especial de estudos, serve para transformar mesmo entre os crentes o mero interesse pelo meio ambiente em uma missão realizada por pessoas formadas, fruto de uma experiência educacional adequada”.

Jane Nogara – Vatican News

Na manhã desta quinta-feira (07/10) o Papa Francisco participou de um Ato Acadêmico para a Instituição de um ciclo de estudos sobre o “Cuidado da nossa Casa Comum e a Proteção da Criação” e da Cátedra UNESCO "Um futuro de educação à sustentabilidade”. O Papa iniciou seu discurso agradecendo a presença de todos e principalmente do Patriarca Bartolomeu de Constantinopla “com quem compartilhamos o dever de proclamar o amor à criação e o compromisso por sua preservação”.

Francisco recordou em seguida a mensagem em vista da COP26 em Glasgow escrita juntamente com o Patriarca Bartolomeu e o arcebispo Justin Welby , Primaz da Igreja Anglicana.

“Penso que todos nós estamos conscientes: o mal que estamos fazendo ao planeta não se limita mais aos danos ao clima, à água e ao solo, mas agora ameaça a própria vida na Terra. Diante disso, não basta repetir declarações de princípio que nos fazem sentir bem porque, entre outras coisas, também estamos interessados no meio ambiente. A complexidade da crise ecológica exige responsabilidade, concretude e competência.”

A atividade acadêmica 

O Papa ponderou que estas escolhas recordam a missão original das Universidades onde diversas áreas do saber se encontram, onde estudantes e professores se reúnem para refletir e desenvolver criativamente novos caminhos para o futuro: "A atividade acadêmica - disse ainda o Papa - é chamada a promover uma conversão ecológica integral a fim de preservar o esplendor da natureza, antes de tudo reconstruindo a unidade necessária entre as ciências naturais e sociais com o que é oferecido pela reflexão teológica, filosófica e ética, a fim de inspirar a norma jurídica e uma saudável visão econômica".

Papa Francisco na Universidade Lateranense

Em seguida Francisco falou sobre a presença da mais alta representação da UNESCO no encontro agradecendo “o objetivo pela atenção ativa que prestou a esta iniciativa ao lançar o caminho para uma cátedra sobre o Futuro da Educação à Sustentabilidade”. Ao falar sobre o novo ciclo de estudos em ecologia e meio ambiente lançado na Universidade Francisco recordou: “Deve ser um ponto de encontro para a reflexão sobre ecologia integral, capaz de reunir diferentes experiências e pensamentos, combinando-os através do método de pesquisa científica.

“Desta forma, a Universidade não é apenas uma expressão da unidade do conhecimento, mas também a depositária de um imperativo que não tem fronteiras religiosas, ideológicas ou culturais: salvaguardar nossa casa comum, preservá-la de ações perversas, talvez inspiradas pela política, economia e educação ligadas ao resultado imediato, em benefício de poucos.”

Interesse deve se tornar missão

Para uma ecologia integral, recordou Francisco devemos vincular os objetivos de desenvolvimento sustentável com uma relação de causa e efeito sem esquecer que “não há ecologia sem uma antropologia adequada" (Laudato si', 118). Sem uma verdadeira ecologia integral teremos "um novo desequilíbrio, que não só deixará de resolver problemas, mas acrescentará novos" (ibidem)”

Portanto:

“A ideia de um ciclo especial de estudos, serve para transformar até mesmo entre os crentes o mero interesse pelo meio ambiente em uma missão realizada por pessoas formadas, fruto de uma experiência educacional adequada.”

Por fim o Papa adverte aos presentes: “Esta é a maior responsabilidade diante daqueles que, por causa da degradação ambiental, são excluídos, abandonados e esquecidos. Um trabalho para o qual as Igrejas, por vocação, e toda pessoa de boa vontade são chamadas a dar toda a contribuição necessária, fazendo-se a voz daqueles que não têm voz, que se eleva acima dos interesses partidários e não fica apenas reclamando”.

E concluindo disse: “Abandonemos definitivamente o ‘sempre foi feito assim’, o que não nos torna confiáveis porque gera superficialidade e respostas que só aparentemente são válidas”. Pelo contrário, somos chamados a um trabalho qualificado, que exige generosidade e gratuidade de todos para responder a um contexto cultural cujos desafios exigem concretude, precisão e capacidade de enfrentá-los”.  

Nossa Senhora do Rosário

Terra
07 de outubro
NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Nossa Senhora do Rosário possui um devoção muito antiga. Teve origem com os Monges irlandeses no século VIII, que recitavam os 150 Salmos. Como os leigos não sabiam ler, os monges ensinaram a rezar 150 Pai Nossos, que mais tarde foram substituídos por 150 Ave Marias. Assim, a devoção, começou a se espalhar pelo mundo.

Em muitas aparições de Maria Santíssima, Ela pede, ensina e reza junto, a oração do Rosário, como em Lourdes, em Fátima e tantas outras.

Rosário de Nossa Senhora

A palavra Rosário quer dizer um tanto de rosas, um buquê de rosas que se oferece a Nossa Senhora. Cada Ave Maria é uma rosa que oferecemos à Mãe, com carinho e esperança. Assim, quando rezamos o Santo Rosário completo, oferecemos um buquê de duzentas rosas a Nossa Senhora.

A devoção de Nossa Senhora do Rosário

São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Dominicanos, foi o grande propagador do Rosário no início do século Xlll. A Igreja lhe conferiu o título de Apóstolo do Santo Rosário. Naquela época havia muitos hereges que desviavam os fieis da Igreja Católica. São Domingos, com a prática da oração do Rosário, a pedido de Nossa Senhora, começou a combater as heresias dos albingenses, que crescia vertiginosamente na França.

O Papa mandou vários missionários para combater os hereges, mas nada conseguiram. Somente São Domingos, com a criação de sua ordem e com a insistente oração do Rosário, é que conseguiu acabar com esses hereges. São Domingos dizia que em todas as orações do Rosário pedia a intercessão de Maria Santíssima para converter os hereges e com o passar dos anos conseguiu.

Papa João Paulo II, o Papa de Nossa Senhora do Rosário

João Paulo II dedicou todo o seu Pontificado a Maria Santíssima. Ele declarou logo no primeiro dia de seu pontificado: Totus tuus Mariae (Tudo é de Maria). A devoção a Nossa Senhora do Rosário foi amplamente difundida e divulgada. Ele acrescentou mais um conjunto de Mistérios ao Rosário - os Mistérios Luminosos - em uma Encíclica que escreveu sobre o Santo Rosário.

A Oração que veio do Céu

O que dá verdade e embasamento ao Santo Rosário, é que nos foi ensinado pelo próprio Jesus, por Maria Santíssima e pelo anjo do Senhor. O Pai Nosso foi ensinado por Jesus quando disse aos apóstolos: quando forem rezar, dizei: Pai nosso que estais no Céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a sua vontade, assim na terra como do Céu. O pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, não nos deixeis cair em tentação, e livrai-nos de todo o mal. Amém.

A oração da Ave Maria, foi nos ensinada pelo Anjo Gabriel, que apareceu a Maria dizendo:  Ave Maria Cheia de graça, o Senhor é convosco. Santa Isabel, cheia do Espírito Santo, como nos diz Lucas, disse a Maria: bendita sóis vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre, Jesus.  E a Igreja completou escrevendo: Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte amém.

Contemplação dos Mistérios do Rosário

Atualmente o Santo Rosário é dividido em quatro conjuntos de mistérios, onde contemplamos os momentos da vida de Jesus e de Maria. Os quatro conjuntos de Mistérios são:

Mistérios Gozosos nos quais se contemplam a anunciação do Anjo a Maria; a visita de Maria a sua prima Isabel; o nascimento de Jesus em Belém; a apresentação de Jesus no templo; e Jesus perdido e achado no templo entre os doutores da lei.

Mistérios Dolorosos nos quais se contemplam a agonia de Jesus no Horto das Oliveiras; a flagelação de Jesus; a Coroação de Espinhos; Jesus carrega a Cruz até o Calvário; a Crucificação e morte de Jesus.

Mistérios Gloriosos nos quais se contemplam a Ressurreição de Jesus; a sua Ascensão ao Céu; a vinda do Espírito Santo Sobre os Apóstolos e Maria; a Assunção de Maria ao Céu; a coroação de Maria.

Mistérios Luminosos foram escritos pelo próprio Papa João Paulo II, em sua carta apostólica, Rosarium Virginis Mariae, no ano de 2002. Nestes mistérios contemplam-se toda a Vida pública de Jesus: o Batismo no Rio Jordão; o Milagre nas bodas de Caná; a proclamação do Reino do Céu e o convite a Conversão; a Transfiguração de Jesus no Tabor; a Instituição da Eucaristia.

Milagres de Nossa Senhora do Rosário

A devoção a Nossa Senhora do Rosário atravessa os séculos, trazendo a Igreja para o lado de Maria Santíssima, que a leva para a Salvação de Jesus. O Rosário de Maria une a terra aos Céus. Maria Santíssima, em suas aparições, sempre insiste para que as pessoas rezem o Rosário, que é um dos caminhos para se chegar a Jesus e a Salvação eterna. O Santo Rosário é também uma poderosa arma de intercessão, um meio certo de se obter graças através da Virgem Maria.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

4 conselhos de um ex-protestante convertido para a defesa da fé católica ante os ataques

Fernando Casanova / Crédito: EWTN

REDAÇÃO CENTRAL, 02 ago. 18 / 04:00 pm (ACI).- O ex-pastor protestante convertido ao catolicismo, Dr. Fernando Casanova, deu quatro conselhos para os católicos que buscam defender sua fé ante os insultos e ameaças.

Em diálogo com o Grupo ACI, o reconhecido conferencista internacional, doutor em teologia e apresentador das séries de EWNT “Defenda tua Fé” e “Estou em casa”, quis oferecer estas pautas após revelar que não só recebeu ataques de membros de igrejas protestantes formadas de maneira “raivosamente anticatólica”, mas também de vários católicos que o classificaram de “fanático conservador”, “apóstata liberal” e por não promover ou aceitar uma nova “revelação”.

A seguir, os quatro conselho de Dr. Fernando Casanova:

1. Paciência

“Não se trata de que os católicos estejamos equivocados ou que a Bíblia diga tal coisa; trata-se do preconceito (para com o catolicismo). Deve-se ter paciência para ter a calma, a clareza de mente e análise, para demonstrar a mansidão e a humildade de Jesus Cristo que, ao final das contas, manifesta sua verdade e autoridade”, indicou Dr. Casanova.

2. Formação

O conferencista internacional destacou que a “formação inclui saber” e, portanto, “informação”. Porém, isso não é tudo.

“É claro que é preciso aprender e ter dados, conteúdos; é preciso estudar, pesquisar, consultar. Porém, é algo mais. Formação do caráter cristão; formação e práticas e vivências espirituais. Trata-se de que vejam um pacote completo, que não haja contradição, de convencer com a palavra e com o caráter”, indicou.

Nesse sentido, disse que “a palavra é o que se diz, o que poderia dissuadir, mas o exemplo, o testemunho, a atitude, convencem e arrasam”.

“Primeiro, espiritualidade de verdade: católica, sólida, madura, sinceramente humilde. Depois, os livros, estudos e essas coisas. Permitam-me aqui outra máxima: ‘não se pode dar o que não se tem’”, afirmou o apresentador de séries da EWTN.

3. Testemunho

Dr. Casanova reiterou que uma pessoa bem formada sempre “é de bom testemunho”, porque assim “veriam em nós o melhor cristão possível”.

Do mesmo modo, referiu-se ao testemunho que se relata a outros, por exemplo, “podem ser coisas milagrosas, até mesmo restituições, curas, eventos eloquentes de aprendizagem e crescimento espiritual”.

“Eu uso, como se sabe, acontecimentos de minha vida passada e presente, e testemunho de outras pessoas também, que demonstram a pertinência e a veracidade de nossa fé e do poder que a Igreja dispensa”, destacou Dr. Casanova, acrescentando a importância de validar o que foi dito usando a doutrina correta e a Bíblia.

4. Santo Terço

“Esta é minha arma secreta. Devemos considerar esta oração mariana de forma especialíssima. É uma devoção de muita piedade que desperta o fervor e provê muitos frutos espirituais e apostólicos”, afirmou o doutor em teologia.

Nesse sentido, recordou que “a Virgem entregou pessoalmente o terço a santo Domingo de Gusmão como uma arma poderosíssima para a conversão dos que não estavam em comunhão com a Igreja”.

Por esse motivo, recomendou “a todos, mas em especial aos que estamos em diálogo ou expostos, e a nossos pastores também, que rezem devotamente o terço todos os dias”.

“Que peça, entre outras intenções, pela conversão desses irmãos em questão, e pela nossa santificação, dos fiéis da Igreja”, concluiu.

Fonte: https://www.acidigital.com/

A indústria do aborto

Editora Cléofas

A indústria do aborto

Vale a pena ler esta entrevista…

Há tempos, muitos estão interessados na aprovação do aborto no Brasil, para poderem se enriquecer com as chamadas “clínicas de aborto”, abundantes nos EUA e nos países onde ele é legalizado.

Abaixo você poderá ler uma entrevista um pouco antiga, mas que parece possuir o conteúdo um tanto atual. Continuamos vivendo essa luta contra o aborto. É preciso que conheça o que pode acontecer nessas clínicas abortistas e o quanto isso fere o coração humano e o coração de Deus.

A revista Pergunte e Responderemos (nº 349 – Ano 1991 – p. 277) trouxe o artigo “Tornei-me rica mediante o aborto”. Conta a história da Sra. Carol Everett, que foi proprietária de duas Clínicas de Aborto nos Estados Unidos e Diretora de duas outras desde 1977 até 1983, logo depois que se legalizou tal prática nos Estados Unidos. Deixou este ramo de trabalho, porque se converteu ao Cristianismo. Ela foi entrevistada por Marta Scheiber, e descreveu os procedimentos das Clínicas de Aborto, voltados principalmente para o lucro financeiro, iludindo e manipulando as suas clientes.

Ela conta os bárbaros métodos aplicados para eliminar as crianças, e os artifícios usados para que as mães superem a dor e o trauma do aborto.

Conheça as suas declarações:

Repórter: Qual foi o motivo que a envolveu na indústria do aborto?

Carol Everett: Eu estava procurando uma razão para justificar meu próprio aborto. Finalmente encontrei-me a trabalhar com um homem que se tornou proprietário de quatro Clínicas de Aborto. Rapidamente, mediante habilidade de mercado, os seus negócios se duplicaram. Cada vez que eu vendia a ideia do aborto, eu justificava o meu próprio aborto.

Notei que os rendimentos de meu patrão aumentaram de 25.000 para 125.000 dólares por ano em duas Clínicas. Eu desejava parte desse dinheiro, pois sabia que era resultado de meus esforços. Por isto entrei no escritório do patrão e lhe disse: “Eu dupliquei seus lucros, quero os juros dos negócios”. Ele, porém, muito delicadamente me respondeu: “Não!” Pus um anúncio nas páginas amarelas do catálogo telefônico oferecendo a minha própria Clínica de Abortos, que conseguiria abrir seis meses após a publicação desse anúncio.

R.: Por que você se refere ao aborto como indústria?

C.E.: Porque é a maior indústria não controlada do nosso país. A maioria das Clínicas trabalham em cadeia por causa do seu grande rendimento. Diga-me: em que outro lugar pode alguém como eu ganhar no mínimo 150.000 dólares por ano?

Eu lucrava 25 dólares por cada aborto, de tal modo que eu sabia exatamente quanto dinheiro produzíamos. No último mês em que trabalhei nessa indústria, realizaram-se 545 abortos, que trouxeram para o meu bolso a quantia de 13.625 dólares.

Vi três médicos repartirem entre si 4.500 dólares por três horas de trabalho. Imagino que o lucro é muito maior atualmente, mas tal quantia não ficava mal para três horas de trabalho num sábado de manhã.

R.: Você abria a Clínica nos dias de semana?

C.E.: Sim. Os domingos eram os dias mais rendosos. A maioria das mulheres deseja ser despachada e sair rapidamente.

Sabem que o aborto é algo de mau, principalmente quando praticado num domingo, de tal modo que não fazem perguntas nos domingos. Pode-se trabalhar com uma infraestrutura mínima, porque a mulher que vem para abortar num domingo, está decidida. Nós fazíamos de 15 a 20 abortos nos domingos em duas ou três horas! Enquanto todos estavam participando do culto na igreja, nós estávamos fazendo abortos.

R.: Quanto custava um aborto?

C.E.: Naquela época custava de 185 a 1.250 dólares o aborto no segundo ou no terceiro trimestre da gestação. O preço era calculado segundo o número de semanas da gestação. Quando menos de doze semanas, saía por 185 dólares; quando de treze a quatorze semanas, 250 dólares; e, de quatorze a quinze semanas, ficava por 375 dólares. Os abortos mais especializados, que exigiam anestesia geral, saiam por 1.250 dólares. Tais abortos eram realizados no segundo ou no terceiro trimestre de gestação. Os abortos podem ser provocados por medicamentos orais ou, se a pessoa tem dinheiro, são efetuados com anestesia geral. Nunca se fazem gratuitamente!

R.: Nas Clínicas negava-se o aborto às mulheres que não pudessem pagar o preço completo?

C.E.: Quando eu trabalhava na indústria do aborto, uma jovem de 18 anos queria submeter-se a um aborto, mas só possuía 50 dólares; tinha 18 ou 19 semanas de gestação, o que exigia 450 dólares para cobrir as despesas todas do aborto. Recorreu a várias Clínicas de Aborto em Dallas, mas nenhuma delas quis fazer o aborto gratuitamente, de modo que ela caiu nas mãos de um aborteiro ilegal, que todos supunham estar aposentado. Ele lhe praticou o aborto e ela morreu.

R.: Como você anunciava suas Clínicas?

C.E.: Investíamos 350.000 dólares por ano em anúncios de propaganda: 250.000 dólares nas páginas amarelas, 50.000 em publicidade de periódicos e o restante em propaganda direta pelo Correio, quando mandávamos cupons de desconto.

Nosso lema era: “Sonda o teu mercado, e faça tua propaganda onde o público a possa perceber”. Usávamos o método de cupons para comprovar os efeitos da publicidade…

R.: Que estratégia de mercado utilizavam?

C.E.: A mulher procurava a Clínica de Aborto para ser informada sobre as alternativas que estavam à disposição. Pagávamos a uma conselheira, para que vendesse o produto (a recomendação de aborto); era um processo simples, seguro e legal de “manipular o problema”. Que a mulher simplesmente trouxesse o seu dinheiro e viesse! Aos conselheiros de aborto paga-se melhor do que a outros tipos de conselheiro, e eles creem no produto que transmitem.

R.: Que tipo de conselhos se oferecia nas Clínicas?

C.E.: Nas Clínicas em que trabalhei, não dávamos conselhos. Apenas respondíamos às perguntas que as mulheres nos faziam, e tratávamos de “não revolver a terra”. Não discutíamos as alternativas do aborto senão quando as clientes o exigiam.

Todas as mulheres perguntavam a mesma coisa: “O que trago, é um bebê?” Respondíamos-lhes: “Não; é apenas um produto da concepção (um coágulo sanguíneo ou uma formação de tecidos)”. – “Vai doer?” – “Não; você sentirá apenas uma sensação leve de contrações ou câimbras”.

A maioria das mulheres sofreram dores e as sobrepujaram, de modo que julgam que tal procedimento não é demasiado doloroso. Não obstante, o aborto é extremamente doloroso!

Na entrevista a conselheira tratava de determinar a causa pela qual a mulher queria abortar, não tanto para ajudá-la, mas para justificar a decisão de abortar.

R.: Era proporcionada ajuda psicológica após o aborto?

C.E.: Dizíamos às clientes que tal ajuda estava à sua disposição, caso dela necessitassem; mas na sala de recuperação usávamos técnicas para desalentar todo contato futuro a menos que fosse para outro aborto. Dizíamos às clientes: “Dentro de sete a dez dias, você se sentirá deprimida; isto durará alguns dias. Mas não se preocupe com isso. Quando a mulher dá à luz uma criança, ela também passa por um período de depressão posterior ao parto”.

Em consequência, quando a mulher começa a tomar dolorosamente consciência de que “matou seu bebê”, pensa que esse sentimento é normal em virtude da atividade dos hormônios. Ela é induzida a reprimir esses sentimentos naturais.

Não obstante, uma menina de treze anos, certa vez, veio à Clínica para fazer o exame rotineiro de verificação duas semanas após ter abortado. Tal exame é feito não tanto para se chegar à certeza de que ela está passando bem, mas para averiguar se já não existe gravidez. Ora a menina não saía do quarto da consulta após muito tempo decorrido. Quando lá entramos, descobrimos que estava cortando as suas veias!

R.: Que métodos abortivos eram aplicados na sua Clínica?

C.E.: A maioria de nós que praticávamos a indústria do aborto, deixamos de usar os processos do sal e da prostaglandina, pois deixavam escapar muitas criancinhas ainda vivas. Uma criancinha eliminada ainda com vida implica que esperemos que morra, ou exige que nos desembaracemos dela de maneira muito grosseira.

A maioria dos que realizam abortos no segundo ou terceiro trimestre de gestação, utilizam o método de dilatação e evacuação. O aborteiro se serve de pinças grandes para despedaçar o bebê dentro do útero e retirá-lo em fragmentos.

Evita-se de todo modo o efeito secundário do nascimento da criança viva… Todavia tal processo é horrível, porque o bebê tem que ser reconstruído fora do seio materno para se ter certeza de que todos os seus pedaços foram extraídos.

R.: Como é que você eliminava o bebê abortado?

C.E.: Em nossas Clínicas nós o colocávamos num triturador de dejetos. Usávamos os modelos mais potentes. Algumas das estruturas do bebê no segundo e no terceiro trimestres são tão fortes que não se destruíam no triturador, de modo que tínhamos de jogá-las fora em bolsas de lixo.

R.: Conhece mulheres a quem o abortamento tenha sido aplicado sem que estivessem grávidas?

C.E.: Sim; acontecia que mulheres que não estavam grávidas, consultavam o médico antes de se praticar o aborto. Eram submetidas a uma sonografia, e se fixava o ponteiro do sonógrafo num ponto-chave do útero. Dizia então o médico: “Veja, você está grávida”. A mulher, que geralmente não sabe ler um sonograma, aceitava a opinião do perito e pedia o aborto de que ela não necessitava.

R.: Qual foi a menina mais jovem que você viu entrar na Clínica para abortar?

C.E.: A mais jovem que vi, foi uma menina de onze anos. A mais jovem de que tive notícia, tinha nove anos. Paralelamente, num Centro Clínico para atender a casos de gravidez, trataram de uma menina de dez anos, que depois deu à luz um bebê saudável.

R.: Qual é a última etapa da gestação na qual ainda se pode praticar o aborto?

C.E.: O bebê maior que vi abortado, tinha 32 semanas.

R.: Diz-se que praticar um aborto é experiência sem riscos. Conte alguns dos problemas que você presenciou em mulheres que procuraram a sua Clínica.

C.E.: Estávamos praticando a dilatação traumática de um dia, que tem elevado índice de complicação. Fazíamos 500 abortos por mês, matávamos ou mutilávamos uma mulher sobre quinhentas.

As complicações mais comuns eram as deformações ou os deslocamentos do útero. Muitas terminavam em ablação do útero. Às vezes o médico cortava o canal urinário, que requeria remodelação cirúrgica. Uma complicação que raramente se menciona, mas que ocorre, é a perfuração do intestino por parte da vagina – o que exige finalmente uma colostomia.

Em alguns casos, a colostomia é reversível, mas algumas mulheres têm que viver com ela para o resto da vida.

R.: Como as Clínicas de Aborto encobrem os óbitos que ocorrem durante um aborto?

C.E.: As Clínicas de Aborto nunca aceitam a responsabilidade pelas complicações ocorrentes. Limitam-se a dizer que não foram de sua culpa. A preocupação dos profissionais, no caso, não é a paciente; é, sim, proteger a reputação do médico e manter o nome da Clínica. Para se proteger, eles podem utilizar a família do paciente. Sentem-se culpados e sofrem as emoções decorrentes da situação criada; não querem passar pelo momento amargo de expor a verdade aos meios de comunicação social.

R.: Que motivo afastou você da indústria do aborto?

C.E.: Foi minha conversão religiosa. Viajo e converso com mulheres que cometeram aborto, nunca encontrei alguma que se tenha curado do aborto sem ter tido um encontro pessoal com Nosso Senhor Jesus Cristo. Entrei numa crise muito dolorosa. Mas Deus me enviou uma série de pessoas incrivelmente boas, que me ajudaram e instruíram durante todos estes anos.

R.: Que fez você com as Clínicas?

C.E.: Vendi-as, mas os compradores não me pagaram dentro dos prazos previstos. Denunciei-os à Justiça e entramos em acordo fora do Tribunal. Tudo o que recebi, doei ao Fundo Pró-Vida, a fim de ajudar as mulheres grávidas que têm problemas.

R.: Que conselhos daria você a uma mulher que pense em submeter-se a um aborto?

C.E.: Primeiramente eu a ajudaria a tomar consciência das mudanças que estão ocorrendo em seu corpo durante a gravidez. Ajuda-la-ia a compreender que o seu bebê é realmente uma pessoa.

Numa situação tal, é preciso tratar de equacionar o problema. Geralmente há uma só razão que impede de continuar a gestação no caso mais comum: é o medo de que se descubra o seu tipo de atividade sexual. Devemos apoiar e ajudar tal mulher, qualquer que seja sua necessidade. Temos que ser bons vendedores, como são os abortistas, com a única diferença de que temos a verdade em nosso favor. Estude com tal mulher todas as alternativas para evitar o aborto.

Retirado do livro: “Aborto? Nunca!”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.

Fonte: https://cleofas.com.br/

Papa Francisco: o diabo será derrotado no fim do mundo

Antoine Mekary | ALETEIA
Por Francisco Vêneto

"Talvez alguém diga: mas isto é muito antiquado. Não: é a verdade, e a verdade não é moderna nem antiquada, é a verdade."

O diabo será derrotado no fim do mundo, recordou o Papa Francisco no último sábado, 2 de outubro, festa litúrgica dos santos Anjos da Guarda. Na ocasião, ele presidiu a Santa Missa na Gruta de Lourdes, dentro dos Jardins do Vaticano, para o Corpo da Gendarmaria do Vaticano.

Francisco tratou da luta final narrada no livro do Apocalipse entre o exército dos anjos fiéis a Deus, comandados por São Miguel Arcanjo, e o demônio, eterno inimigo que, porém, será derrotado definitivamente. O Papa reforçou:

“Ocorrerá a vitória definitiva de Deus sobre o mal e Ele estará guiando o exército de anjos nessa luta final”.

O Papa também recordou que essa batalha se deve a escolhas livres dos seres criados por Deus: alguns anjos se rebelaram contra Ele; depois também os homens optaram por caminhos que os afastavam de Deus.

“A destruição da nossa harmonia é obra do diabo”

“[No início da criação] tudo é harmonioso, tudo está em equilíbrio, mas num equilíbrio não matemático: um equilíbrio humano. Após esta harmonia, onde o homem encontra a mulher e eles são uma só carne, algo acontece: a serpente seduz. E essa harmonia entre homem e mulher é destruída. Sempre há uma serpente, ou seja, o diabo. O diabo sempre age contra o homem por inveja. A destruição da nossa harmonia é obra do diabo”.

Francisco deu exemplos:

“Tantas inimizades, tantas guerras que quebram a harmonia. Isso é obra do diabo. Esta é a ‘missão’ do diabo: destruir a harmonia, destruir a beleza que Deus criou para nós. E é por isso que Jesus veio, para dar a sua vida e resolver este problema, vencendo o diabo na cruz”.

O Papa prosseguiu:

“Quantas vezes temos ansiedades, problemas, perdemos o equilíbrio, perdemos a paz, perdemos a harmonia! Quantas vezes as pessoas gritam umas com as outras, nós gritamos e a paz se perde. As pessoas não ouvem as outras e a paz se perde. Quem sempre faz tudo isso? O diabo. As guerras são obra do diabo, não tenho medo de dizer isso. Talvez alguém diga: ‘Mas isto, padre, é muito antiquado’. Não: é a verdade, e a verdade não é moderna nem antiquada, é a verdade”.

O diabo será derrotado no fim do mundo

Francisco recordou que o diabo faz tudo o que faz por inveja. Mas enfatizou que ele não triunfará:

“Para nos defender, Deus nos deu os anjos que nos acompanham. E o chefe dos anjos é São Miguel. Ele combate a última batalha contra o diabo. Não podemos nos esquecer de rezar a ele e também a esse exército de anjos que tem um chefe valente, que é São Miguel. Em nossa luta de cada dia: todos os dias devemos lutar, porque não é fácil viver; a vida cristã não é fácil: sempre há dificuldades”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Polícia italiana recupera bula papal do século XVI desaparecida há mais de cem anos

Guadium Press
O documento, que havia sido emitido pelo Papa Bento XI no ano de 1304, estava em um catálogo de uma casa de leilões, sendo ofertado pelo valor 100 euros.

Itália – Sicília (05/10/2021 17:08, Gaudium Press) Após ficar por um longo período desaparecida, uma bula papal do século XIV dirigida ao Santuário carmelita de Nossa Senhora do Monte Carmelo em Messina, Sicília, foi recuperada pela polícia e devolvida aos frades carmelitas da Antiga Observância.

Bula Papal foi emitida pelo Papa Bento XI no ano de 1304

O documento, que havia sido emitido pelo Papa Bento XI no ano de 1304, estava em um catálogo de uma casa de leilões, sendo ofertado pelo valor 100 euros. Assim que o documento foi identificado, a polícia foi alertada e a divisão especial que lida com artefatos históricos roubados ou perdidos entrou em ação.

A bula papal foi oficialmente devolvida à congregação religiosa através de uma cerimônia solene no Santuário da Basílica Carmelita de Nossa Senhora da Anunciação em Trapani, Sicília. O ato contou com a presença Padre Mario Alfarano O.Carm, arquivista geral da Ordem; do Padre Roberto Toni O.Carm, prior provincial da Província italiana; e de outros religiosos.

Documento pontifício desapareceu após um terremoto em 1908

Atendendo ao pedido das Carmelitas para serem transferidas da Catedral de Messina para a Igreja de San Cataldo, o Papa da época emitiu esse documento. Segundo o Padre Alfarano, o pedido surgiu após os cónegos da catedral se queixarem de que o barulho do convento carmelita interrompia os seus serviços religiosos.

Depois de um terremoto que destruiu a Igreja e o convento das Carmelitas no ano de 1908, o documento foi considerado perdido. Por conta dos danos sofridos, a bula papal será enviada para restauração. Como suas cópias já existem, as partes onde as palavras esmaeceram também podem ser restauradas. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF