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domingo, 10 de outubro de 2021

Filme “Fátima – a história de um milagre” chega aos cinemas do Brasil

Cortesia / Diamond Films

Filme tem a atriz brasileira Sônia Braga no elenco e relembra a história dos pastorinhos que viram Nossa Senhora.

O filme “Fátima – a história de um milagre” já estreou nos cinemas de todo o Brasil.

O longa-metragem conta com a direção de Marco Pontecorvo, que também foi diretor de fotografia de episódios das séries “Game of Thrones” e “Roma”.

No elenco, a participação da atriz brasileira consagrada internacionalmente, Sônia Braga. Ela interpreta a Ir. Lúcia na idade adulta. A trilha sonora conta a canção “Gratia Plena”, interpretada pelo tenor católico Andrea Bocelli.

Fátima – a história de um milagre

“Fátima – a história de um milagre” é uma coprodução realizada nos Estados Unidos, Itália e Portugal.

O filme conta a história de Lúcia, Francisco e Jacinta, os três pastorinhos que viram Nossa Senhora em Fátima, Portugal.

O drama narra a saga das crianças para convencer as pessoas sobre a veracidade das aparições. Muitos duvidavam dos testemunhos e das mensagens de Nossa Senhora.

Outros, entretanto, partiram em peregrinação ao local das aparições, na esperança de presenciar um milagre. Vale dizer que, na época, o mundo vivia o pesadelo da Primeira Guerra Mundial e a iminência de uma pandemia (Gripe espanhola).

Inspirado nas memórias da Irmã Lúcia, o filme recebeu uma carta de felicitação pelo projeto assinada pelo reitor do Santuário de Nossa Senhora de Fátima.

A estreia no Brasil estava prevista para 2020, mas foi adiada por causa da pandemia. Já nos Estados Unidos, há mais de um ano, os telespectadores puderam assistir ao filme em cinemas drive-in.

Assista abaixo ao trailer oficial (ou clique aqui, caso não consiga visualizar).

https://youtu.be/hEyhmFedQjc

Serviço

Filme: “Fátima – a história de um milagre”

Direção: Marco Pontecorvo

Roteiro: Marco Pontecorvo

Elenco principal: Harvey Keitel, Goran Visnjic, Sônia Braga

Duração: 1h53min

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Manto oficial do Círio de Nazaré 2021 é apresentado aos fiéis

Manto Oficial Círio de Nazaré | Guadium Press
O tema da festa do Círio de Nazaré deste ano de 2021 é ‘O Evangelho da família na casa de Maria’.

Redação (08/10/2021 09:52, Gaudium Press) Na noite da última quinta-feira, 07, foi apresentado aos fiéis o manto que vestirá a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré durante o Círio 2021. A cerimônia ocorreu após uma Santa Missa presidida na Basílica Santuário, pelo Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro.

O manto deste ano foi desenhado pela artista plástica Lorena Chady e confeccionado pela estilista e designer Kátia Novelino, que iniciou seus trabalhos ainda no mês de março. Os responsáveis pelo manto, são sempre escolhidos pelo casal coordenador da Festa de Nazaré.

Segundo a Diretoria da Festa de Nazaré, os únicos a acompanhar o processo de criação do manto foram o diretor coordenador do evento, Albano Martins; sua esposa, Ana Paula Martins; e o Arcebispo Dom Alberto Taveira. Todos os recursos financeiros utilizados para a confecção do manto foram frutos de uma doação anônima de um casal de devotos.

Guadium Press

Descrição do manto do Círio de Nazaré 2021

O traje é marcado pela cor verde água, representando a esperança. Destacam-se bordados eclesiásticos compondo a ornamentação em prata e dourado. Na borda estão as cordas e laços de amor com que Maria cerca os fiéis.

Um broche com o ‘Zayn’, número sete em hebraico, aparece na parte da frente do manto simbolizando o fundamento da palavra de Deus, o número da plenitude e da perfeição física e espiritual inerente a toda a obra de Deus sobre a terra.

A Imagem de Nossa Senhora de Nazaré é toda revestida pelo manto, que traz em seu contorno uma figura estilizada da Sagrada Família ao centro, com camafeu em madrepérola, circundado por bordados eclesiásticos e outros elementos que integram a ornamentação do manto. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

XXVIII – DOM TEMPO COMUM - Ano B

Dom Paulo Cezar | arqbrasilia

Dom Paulo Cezar Costa / Arcebispo de Brasília

A sabedoria do discípulo do Reino

A Palavra de Deus, deste domingo, coloca diante de nós a sabedoria do Reino. A primeira leitura mostra que a sabedoria deve ser preferida a tudo: “Preferi a sabedoria aos cetros e tronos e em comparação com ela, julguei sem valor a riqueza; a ela não igualei nenhuma pedra preciosa, pois, a seu lado, todo o ouro do mundo é um punhado de areia e, diante dela, a prata será como a lama” (Sb 7, 8). Quem tem sabedoria tem tudo. A sabedoria, na Bíblia, é busca do homem e é o dom de Deus. O homem sábio é alguém que prescruta, busca conhecer as coisas, mas é também o homem que vive da Palavra de Deus, da Lei de Deus, pois Deus é o autor da sabedoria.

No Evangelho, encontramos um jovem que não consegue viver com sabedoria (Mc 10, 17-30). Ele faz uma pergunta fundamental para Jesus: Bom Mestre, que devo fazer para ter a vida eterna? O desejo da vida eterna está presente no coração de todo homem, de toda mulher. Todos nós desejamos a vida e a vida eterna. A grande crise da filosofia existencialista foi quando se deparou com a realidade de que o homem era um ser para a morte. Ninguém quer morrer, queremos viver. A pergunta deste jovem é também nossa hoje. Também nós queremos a vida eterna. Jesus responde, num primeiro momento, propondo o caminho ordinário dos judeus: os mandamentos. Mas aquele homem já trilhava um caminho de perfeição moral, ele já guardava os mandamentos. Tanto que ele responderá para Jesus: “… tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. Jesus o convida a dar um passo maior, a tornar-se discípulo: “…vai, vende tudo que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me” (Mc 10, 21). Jesus o convida a trocar o tesouro da terra pelo tesouro do céu. Era preciso vender o tesouro da terra, dá-lo aos pobres, para ter o tesouro do céu. Mas este homem não tinha liberdade diante do que possuía, era apegado aos seus bens, às riquezas. Por isso, afasta-se triste, pois era muito rico. Não é capaz de se tornar discípulo de Jesus, não é capaz de deixar tudo por Jesus, de fazer de Jesus a única riqueza da sua vida.

Jesus vai afirmar como é difícil um rico entrar no Reino de Deus. “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus” (Mc 10, 25). A afirmação de Jesus causa admiração até nos discípulos, e talvez escandalize ainda hoje. Mas Jesus quer nos escandalizar mesmo, pois quem não vive com liberdade diante dos bens materiais faz deles o seu deus, o tudo da sua vida. Jesus não diz que é impossível um rico se salvar, mas remete para a onipotência de Deus: “para Deus tudo é possível” (Mc 10, 27). Por fim, Pedro pergunta pela recompensa do discípulo: “… e nós que deixamos tudo e te seguimos?” Jesus mostra que o discípulo terá a sua recompensa aqui neste mundo e, ainda, a vida eterna, mas com perseguições.

Que esta palavra de Deus nos ajude a viver com sabedoria, vivendo bem neste mundo, mas com os olhos fixos no céu. Usemos os bens deste mundo sabendo que só Deus é definitivo em nossa vida.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Nossa Senhora de Nazaré

Nossa Senhora de Nazaré | Guadium Press
2º Domingo de outubro
NOSSA SENHORA DE NAZARÉ

Nossa Senhora de Nazaré surge de uma antiga tradição cristã do primeiro século, que conta que o próprio São José esculpiu uma imagem de Maria em madeira, em Nazaré na Galiléia e que São Lucas Evangelista a pintou.

Mais tarde, a imagem foi levada para o mosteiro de Cauliniana, na Espanha. Depois, já no século VI, no ano de 711, foi levada para Portugal.

Imagem de Nossa Senhora de Nazaré é escondida

Com a invasão dos Mouros em Portugal, o rei Rodrigo, último rei visigodo da Península Ibérica, fugiu levando as relíquias de São Brás, São Bartolomeu e a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, junto com sua família e com Frei Romano que sempre o acompanhou.

Antes de morrer, Frei Romano escondeu a imagem numa gruta. A imagem ficou ali por mais de 400 anos. Ela foi descoberta em 1182, por pastores que andavam pela região. Por causa da sua simplicidade, beleza e diferença dos padrões de imagens, Nossa Senhora de Nazaré voltou a ser venerada.

Milagre de Nossa Senhora de Nazaré

O cavaleiro Diego Fuas Roupinho, que era Alcaide do porto de Mós e Almirante de Dom Afonso, assim foi salvo por milagre de Nossa Senhora de Nazaré: Ele perseguia uma caça num dia de muita neblina. A caça caiu num abismo por causa da cerração. O cavaleiro não sabia que corria para o abismo. Mas, antes caísse, ele vinha rezando a Senhora de Nazaré para que o protegesse.

De repente, então, o cavalo parou. A cerração se dissipou e ele viu que estava à beira de um abismo onde a caça tinha caído. Após esse milagre, a vila onde ocorreu passou a ser chamada de Vila de Nossa Senhora de Nazaré. Lá, foi construída uma pequena capela por Diego Roupinho, o cavaleiro salvo. Hoje existe ali uma grande Igreja em homenagem a Nossa Senhora.

Devoção a Nossa Senhora de Nazaré 

Os Jesuítas foram os primeiros responsáveis em propagar a devoção de Nossa Senhora de Nazaré por toda a região de Portugal e posteriormente para toda a Europa. A principal casa de estudos e noviciado do mosteiro Jesuíta em Portugal é dedicada a Nossa Senhora de Nazaré.

Devoção a Nossa Senhora de Nazaré no Brasil

No dia 8 de setembro do ano de 1630, após uma grande tempestade, um pescador saiu para ver suas redes no mar de Saquarema. Ao passar diante de um morro, onde hoje está erguida a Igreja Matriz dedicada a Nossa senhora de Nazaré, viu uma forte luz e foi verificar o que era. No local do brilho, ele encontrou a imagem de Nossa Senhora de Nazaré.

Levou a imagem para sua casa na vila dos pescadores, reuniu todos os pescadores, fizeram orações e foram dormir. No dia seguinte, a imagem reapareceu no local onde havia sido encontrada. Isso aconteceu por duas vezes.  Todos entenderam que era para construir uma capela naquele local. Muitos milagres aconteceram a partir de então e a capela ficou pequena, sendo necessário construir uma igreja bem maior. Sua festa é celebrada no dia 8 de setembro.

O Círio de Nazaré em Belém do Pará

Círio, cereus, é uma palavra que significa vela grande.  A devoção à Senhora de Nazaré foi levada para Belém do Pará pelos padres Jesuítas há mais de 200 anos e se tornou a maior festa católica do mundo dedicada à Mãe de Jesus.

A festa é celebrada desde 1793, e hoje, mais de 2 milhões de pessoas participam todos os anos.  É celebrada no segundo domingo de outubro.

Uma grande procissão com todos levando velas, sai de uma Igreja e faz o translado da imagem de Nossa Senhora de Nazaré para outra igreja, em um percurso de 5 quilômetros.

Existe também a procissão de carros, motos e a grande procissão de barcos.

Oração a Nossa Senhora de Nazaré

Ó Virgem Imaculada de Nazaré, fostes na terra criatura tão humilde, a ponto de dizer ao Anjo Gabriel: Eis aqui a escrava do Senhor. Mas por Deus fostes exaltada, e preferida entre todas as mulheres, para exercer a sublime missão de Mãe do Verbo Encarnado.

Adoro e louvo a Altíssimo que vos elevou a essa excelsa dignidade e vos preservou da culpa original.

Quanto a mim, soberbo e carregado de pecados, sinto-me confundido e envergonhado perante vos. Entretanto, confiando na bondade e ternura de vosso Coração Imaculado e maternal, peço-vos a força de imitar a vossa humildade, e participar da vossa caridade a fim de viver unido, pela graça, ao vosso divino filho Jesus. Assim como vós viveste no retiro de Nazaré.

Para alcançar essa graça, (fazer o pedido),quero com imenso afeto, e filial devoção, saudar-vos como o arcanjo Gabriel: Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Nossa Senhora de Nazaré, rogai por nós. Amém. 

São Daniel Comboni

S. Daniel Comboni | Missionários Combonianos
10 de outubro

São Daniel Comboni

São Daniel Comboni nasceu em uma vila chamada Teseul, no norte da Itália, próximo ao lago de Garda, em 15 de março de 1831. Era de uma família humilde de agricultores. Seus pais, Luigi e Domenica, tiveram oito filhos, mas só Daniel sobreviveu.

Origem simples de São Daniel Comboni

Seus pais eram jardineiros. Em sua casa só havia os bens essenciais, pouca comida, a roupa indispen­sável para se proteger do inverno. A riqueza era a estrutura familiar bem sólida. Seus pais lhe ensinaram o respeito pelos outros, o valor da honestidade, o amor ao trabalho e, principalmente, a importância da fé em Deus. São Daniel tinha orgulho de sua terra natal e nunca esqueceu suas raízes. Um dia, já crescido e importante, escreveu a um amigo: Grandes e ricos me cumprimentam e reverenciam. Se eles soubessem que nasci em Teseul.

Inteligência e vocação

A professora de Daniel notava que ele era diferente: suas respostas revelavam grande inteligência. Ele também era um menino curioso que questionava tudo. Com apenas dez anos já queria ser padre. Porém, para estudar foi preciso ir para Verona, longe da família, sob os cuidados de Nicola Mazza, um padre que tinha fundado duas escolas.

Quando leu Vitórias dos Mártires, de Santo Afonso Maria de Ligório, aos 15 anos, ficou empolgado e decidiu que seria missionário. Aos 17, fez uma promessa. Ele escreveu assim: Foi em janeiro de 1849, quando era estu­dante de Filosofia. Jurei aos pés de meu venerado superior, o padre Mazza, consa­grar toda a minha vida ao apostolado na África Cent­ral. Nunca faltei, com a graça de Deus e apesar da mudança das circunstâncias, à minha promessa. Des­de aquele momento, não tive outro objetivo senão pre­parar-me para tão santa empresa. Em dezembro de 1854 Daniel Comboni recebeu o Sacramento da Ordem, tonando-se padre aos 23 anos de idade, na cidade de Trento.

São Daniel Comboni parte em missão a África

Ele se preparou para a missão na África estudando francês, inglês, espanhol, árabe, português, alemão e algumas línguas africanas. Em 1857, partiu em sua primeira viagem missionária na África, dedicando-se na luta contra a escravidão. Mas essa viagem não saiu como planejada. Três companheiros morreram de malária. Os outros obstáculos foram a língua e o clima. O calor de 40 graus era demais para os europeus.

Em viagem a Roma, ao visitar o túmulo de São Pedro, Daniel teve uma forte inspiração e no Concílio Vaticano I (dezembro/1869 a dezembro/1870), explicou aos bispos o seu projeto de restauração dos africanos. Sua inspiração era a de salvar a África com os africanos. Para isso, era necessário preparar bem os sacerdotes e os missionários in loco, na própria África, na realidade africana. Sua inspiração foi aclamada no concílio.

Missionário incansável

Mais do que ninguém, São Daniel Comboni amou os homens de pele negra e o continente africano. Por causa desse amor sem medidas, ele viajava bastante e fundou vários colégios, sempre sonhando em fazer a África crescer, melhorar, sair da pobreza. Com a ajuda de algumas mulheres fundou e organizou a Congregação Pias Madres da Nigritia.

O Vaticano reconheceu o esforço e a luta de São Daniel Comboni. Prova disso é que por ordem de um Cardeal do vaticano, responsável pela propagação da fé, Daniel fundou, em 1867, um instituto chamado Filhos do Sagrado Coração de Jesus. Atualmente são conhecidos como Missionários Combonianos do Coração de Jesus (MCCJ). Eles estão presentes no mundo todo e possuem 24 mártires. Em 1877 ele foi consagrado como bispo deste Vicariato, responsável pela África Central.

Falecimento de São Daniel

São Daniel Comboni morreu no dia 10 de outubro de 1881, na cidade de Cartum, Sudão, país paupérrimo da África, vítima de febre alta. Vários companheiros já tinham morrido do mesmo mal. Antes de morrer, exortou aos amigos que não desistissem jamais da missão, mesmo que sobrasse apenas um deles.

Devoção a São Daniel Comboni

No dia 5 de outubro de 2003, Daniel Comboni foi canonizado pelo Papa João Paulo II. A liturgia da Igreja celebra sua festa no dia 10 de outubro. A causa de sua canonização foi a cura de uma menina com problemas no aparelho digestivo, ocorrida na cidade de São Mateus, no Espírito Santo, nos anos de 1970, onde foi erguida uma igreja em sua homenagem.

Carlos Cassiano, o médico que fez a cirurgia no estômago da menina, detectou uma infecção generalizada, sendo que não mais nada podia ser feito para salvar a vida da menina. Parentes e amigos ficaram surpresos e chocados com a notícia. Por isso, passaram toda a noite em orações e súplicas,  implorando a intercessão de São Daniel Comboni, por influência dos missionários combonianos na região. E o milagre aconteceu: a menina levantou curada no dia seguinte. O fato foi estudado por médicos e especialistas que constataram: a cura da menina é um fato que não pode ser explicado pela ciência.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

sábado, 9 de outubro de 2021

Cardeal primaz do Brasil presidirá Peregrinação Internacional ao Santuário de Fátima

Guadium Press
O evento recorda a sexta aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos, ocasião na qual ocorreu o milagre do Sol.

Portugal – Fátima (08/10/2021 17:03, Gaudium Press) A última grande Peregrinação Internacional do ano de 2021 ao Santuário de Fátima, em Portugal, será presidida pelo Arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil, Cardeal Sérgio da Rocha.

Maior peregrinação internacional desde o início da pandemia

O evento recorda a sexta aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos, ocasião na qual ocorreu o milagre do Sol, no qual o astro rei chegou a ‘dançar’ diante de uma multidão de portugueses presentes.

Esta será a maior peregrinação internacional, em termos de número de peregrinos, desde o início da pandemia de covid-19. No total, há 37 grupos inscritos, os quais estão compostos por peregrinos da Alemanha, Bélgica, Espanha, Estados Unidos, Itália, Polônia e Suíça.

Guadium Press

Uma oportunidade após tantas privações e sacrifícios

Para o reitor do Santuário de Fátima, Padre Carlos Cabecinhas, esta nova etapa representa uma “oportunidade” após “um ano e meio depois de tantas privações e sacrifícios em nome da nossa saúde e do amor ao próximo”.

“Com um novo horizonte, de olhos postos já na peregrinação de outubro, deixamos um convite renovado para que venham à Cova da Iria, com a mesma responsabilidade com que nos habituaram durante este tempo de pandemia”, afirmou.

Guadium Press

Programação da Peregrinação Internacional

A Peregrinação Internacional será iniciada no dia 12 de outubro, às 21h30 (horário local), com um Rosário Internacional, na Capelinha das Aparições, seguido pela Procissão das Velas e Celebração no Altar do Recinto de Oração.

No dia 13 de outubro, às 9h, será recitado o Rosário Internacional na Capelinha das Aparições e, às 10h, se celebrará uma Santa Missa internacional, com a Palavra ao Doente, e procissão do Adeus no Altar do Recinto. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Como Nossa Senhora Aparecida se tornou padroeira de um dos países mais católicos do mundo

Public domain

Foram dois séculos entre a descoberta da imagem pelos pescadores e a proclamação como padroeira. Conheça um pouco desta história de fé e devoção.

Todos conhecem a imensa devoção que os brasileiros têm a Nossa Senhora Aparecida. E essa história de fé começou há mais de 300 anos. Foi quando três pescadores, após frustrada tentativa de pegar peixes no rio Paraíba do Sul, perto de onde fica o Santuário de Aparecida atualmente, colheram em suas redes o corpo de uma estátua de Maria. Depois, também encontraram a cabeça dela.

Os pescadores relataram que, logo após, a pescaria tornou-se farta. Por isso, muitos passaram a considerar a imagem como milagrosa. O fato suscitou o início desta grande devoção.

Um sacerdote, então, dedicou uma capela a ela a Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em 1846, deu-se início à construção de um templo maior, que ainda hoje existe. Já em 1980 foi concluída a monumental basílica, destino de inúmeras peregrinações durante o ano inteiro.

Aparecida, a padroeira do Brasil

Mas como Nossa Senhora Aparecida se tornou a padroeira do Brasil?

No site A12, o Padre Camilo Júnior, C.Ss.R resumiu didaticamente o processo que levou à proclamação da Mãe Aparecida como “Rainha e Padroeira do Brasil”.

De acordo com o sacerdote, tudo começou em 1884, quando a princesa Isabel visitou o Santuário de Aparecida. Ela foi até o local com o esposo, Conde D’Eu para agradecer pela vida dos seus três filhos. Na ocasião, a princesa ofereceu uma coroa de ouro a Nossa Senhora.

Depois, o papa Pio X, permitiu a coroação da imagem de Nossa Senhora Aparecida. A cerimônia aconteceu no dia 08 de setembro de 1904. A Missa solene teve lugar em frente à Basílica Velha, e cerca de 15 mil fiéis acompanharam o momento histórico de devoção.

Diante do fervor da devoção e do crescente número de pedidos, no dia 16 de julho de 1930, o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil. Entretanto, a cerimônia oficial de proclamação da padroeira ocorreu só em 31 de maio de 1931, na cidade do Rio de Janeiro (antiga capital da República Federativa do Brasil). Um milhão de fiéis acompanharam, como você pode ver na galeria de fotos abaixo.

https://pt.aleteia.org/slideshow/aparecida-90-anos/


Vale dizer que, até a data, São Pedro de Alcântara era o padroeiro do Brasil. Em 1826, Dom Pedro I solicitou ao Papa Leão XII que São Pedro de Alcântara obtivesse o título. Ele era muito venerado pela família real portuguesa. Hoje, São Pedro de Alcântara é o co-padroeiro do Brasil.

Festa de Nossa Senhora Aparecida

Em 1980, o então presidente da República, João Batista Figueiredo, decretou o 12 de outubro como feriado Nacional pela celebração da Rainha e Padroeira do Brasil. Antes, porém, em 1954, a CNBB havia pedido à Santa Sé que fixasse a data da Festa de Nossa Senhora Aparecida no dia 12 de outubro. Antes, a festa ocorreu em várias datas: 1º de maio, 08 de setembro, 08 de dezembro, 25 de março, etc.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Igreja lamenta “genocídio” contra cristãos na Nigéria

Guadium Press
Representantes da Igreja na Nigéria expressaram preocupação com o fato de os cristãos em seu país serem vítimas de um processo de limpeza étnica.

Redação (08/10/2021 11:19Gaudium Press) A Nigéria é o país mais populoso da África. Não há números oficiais, mas as estimativas sugerem uma divisão uniforme entre muçulmanos e cristãos, com os primeiros dominando o norte e os últimos, o sul. No entanto, a violência agora se espalhou por todo o país e ameaça a estabilidade da nação.

Durante um webinar (conferência online) organizado pela Ajuda à Igreja que Sofre Internacional (ACN), vários palestrantes, incluindo um bispo e alguns sacerdotes da Nigéria, confirmaram que a violência que assola o país há vários anos não se deve apenas a “confrontos” entre pastores muçulmanos e fazendeiros cristãos.

“Não se trata apenas de problemas de pastoreio. Para mim, é uma guerra religiosa”, declarou Mons. Wilfred Anagbe, da diocese de Makurdi.

“Eles têm uma agenda que é a islamização deste país. E eles fazem isso eliminando cuidadosamente todos os cristãos e ocupando suas terras. Se fosse sobre pastagem, por que as pessoas seriam mortas? E por que suas casas são incendiadas?”, pergunta o bispo.

Patrocinado pelo governo

Johan Viljoen, diretor do Denis Hurley Peace Institute da África do Sul, que promove a paz, a democracia e a justiça, fala de uma “ocupação coordenada e bem planejada”. “Tudo isso está acontecendo com a cobertura da ‘Miyetti Allah’ (Associação de Criadores de Gado da Nigéria), patrocinado pelo presidente Buhari”, disse ele, referindo-se a esta organização que afirma defender os direitos dos pastores Fulani.

A grande participação do governo é uma das razões pelas quais as forças armadas não estão dispostas a intervir e a conter a violência. “Não creio que o exército esteja tentando resolver. No mínimo, estão promovendo-a”, afirmou Viljoen.

Mons. Wilfred enfatizou que todas as forças armadas estão sob o controle direto do presidente e que “todos os chefes da marinha, do exército, da força aérea e da polícia são muçulmanos”.

Os números oficiais apontam 3.000 mortes por essa onda de violência nos últimos anos, mas aqueles que estão no campo dizem que o número de mortos pode chegar a 36.000. Além disso, existem muitas outras pessoas que tiveram que se deslocar, completamente empobrecidas ou profundamente traumatizadas.

Uma vez que muitas organizações não governamentais abandonaram as zonas de perigo, a Igreja Católica e as suas instituições, com as quais a ACN International trabalha em estreita colaboração, são as únicas que conseguem levar ajuda à população local.

Apelo ao Ocidente

Os representantes da Igreja pedem às pessoas do Ocidente que ajudem. “Temos que mudar o discurso, não podemos seguir a narrativa do governo nigeriano”, sublinhou Pe. Remigius Ihyula, também da Diocese de Makurdi. “Eles colocaram seus seguidores nas embaixadas em todo o mundo, para que se mantenha vivo o mito de que nada acontece na Nigéria”, reclamou.

O Pe. Joseph Fidelis, da Diocese de Maiduguri, esclareceu que era inoportuno falar de “confrontos” ou “conflitos” entre grupos opostos. “Não são confrontos, é um genocídio lento. Expulsar pessoas de suas casas, privando-as de seu sustento e massacrando-as é uma forma de genocídio”.

Com informações CNA Deutsch.

Fonte:https://gaudiumpress.org/

Dia do Nascituro

Imagem ilustrativa. Crédito: Pixabay
08 de outubro

REDAÇÃO CENTRAL, 08 out. 21 / 04:00 pm (ACI).- Hoje, 8 de outubro, é celebrado o Dia do Nascituro, encerrando a Semana Nacional da Vida, promovida pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e referencial da Pastoral Familiar no Regional Leste 1 da CNBB, dom Antônio Augusto Dias Duarte, recordou que esta data foi criada “para promover em nosso país, especialmente nas nossas dioceses, a cultura da vida”.

Para o bispo, que também é médico, a vida é o dom recebido de Deus “mais inestimável, o mais sagrado que nós temos”. Dom Antônio Augusto recordou ao site da CNBB que São João Paulo II denominou como cultura da morte as articulações e disseminações ideológicas observadas no mundo, que propõem a falsa solução para “os problemas mais graves e as situações mais limites que a humanidade vive” por meio da morte. “Pensam que o sofrimento ou situações difíceis de solução médica só têm uma solução: a morte. E, na verdade, a Igreja tem o papel de cuidar do ser humano, de criar a cultura da vida. E a forma de combater a cultura da morte é promovendo a cultura da vida”, afirmou.

O bispo disse ainda que o aborto tira a vida de um ser humano “inocente, indefeso e que não tem para onde fugir como uma última tentativa de sua legítima defesa”. “Nós nunca podemos considerar o aborto como um direito ou uma realidade que fique escondida atrás de eufemismos, como ‘interrupção voluntária da gravidez’. É um grave atentado contra a vida humana”, declarou.

O assessor da Comissão para a Vida e a Família da CNBB, padre Crispim Guimarães, afirmou que neste Dia do Nascituro, “somos chamados a visitar nossas consciências sobre o ‘direito de nascer’ da criança, que ainda vive dentro do útero materno e que tem o direito à proteção, à alimentação, a um nascimento sadio, ao respeito de sua vida e saúde e tem também o direito de ser amada”. Segundo o sacerdote, atualmente, as crianças têm suas vidas ameaçadas “por grupos econômicos poderosos e países que, em nome de supostos ‘direitos humanos’, menosprezam a humanidade daqueles que na barriga de suas mães são vidas”.

Em um artigo publicado por ocasião da Semana Nacional da Vida, o bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney, dom Fernando Arêas Rifan, afirmou que “diante da atual banalização da vida e de opiniões favoráveis ao aborto, defendido por inúmeras pessoas influentes, é importante lembrar que a Igreja compreende as situações difíceis que levam mães a abortar, mas, por uma questão de princípios, defende com firmeza a vida do nascituro”. Por isso, recordou as palavras de São João Paulo II na Evangelium Vitae, quando afirma que “o aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre uma desordem moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente”.

Como gesto concreto para esta data, a Comissão para a Vida e a Família da CNBB convida as dioceses, paróquias e comunidades em todo o país a acender uma vela, para “propagar a ‘Luz de Cristo’ para que possa iluminar e proteger as vidas vulneráveis e indefesas”. Propõe ainda uma oração do nascituro:

Nós vos louvamos Senhor, Deus da Vida.
Bendito sejais, porque nos criastes por amor.
Vossas mãos nos modelaram desde o ventre materno.

Nós vos agradecemos pelos nossos pais,
e todas as pessoas que cuidam da vida
desde o seu início, até o fim.
Em vós somos, vivemos e existimos.

Abençoai todos e todas que zelam pela vida humana e a promovem.
Abençoai as gestantes e todos os profissionais da saúde.
Dai às pessoas e às famílias o pão de cada dia,
a luz da fé do amor fraterno.

Nossa Senhora Aparecida, intercedei por nossos nascituros,
nossas crianças, nossos jovens, nossos adultos
e nossos idosos, para que tenham vida plena em Jesus,
que ofereceu sua vida em favor de todos.
Amém!

Fonte:https://www.acidigital.com/

Papa aos jovens de "Economia de Francisco": “o mundo precisa da coragem de vocês, agora"

Papa Francisco | Vatican News

Em sua mensagem em vídeo para o segundo encontro mundial de jovens economistas e empresários, Francisco renova para eles a tarefa de "buscar novas formas de regenerar a economia" após a pandemia, para que ela possa ser "mais justa, sustentável e solidária, ou seja, mais comum".

Alessandro Di Bussolo, Silvonei José – Vatican News

"Renovo a vocês jovens a tarefa de colocar a fraternidade no centro da economia" para demonstrar, "guiados pelo amor do Evangelho", que "uma economia diversa existe", e que ela pode ser "mais justa, sustentável e solidária, ou seja, mais comum". Assim se dirigiu o Papa Francisco aos jovens empresários e economistas que foram os protagonistas do segundo evento mundial da "Economia de Francisco", na tarde deste sábado, ao vivo de Assis e coligados com 40 cidades do mundo inteiro.

A pandemia revelou e amplificou as desigualdades

Em sua mensagem em vídeo no final dos trabalhos, o Papa começou explicando que tinha ouvido falar "das experiências e iniciativas que vocês construíram juntos" e agradeceu aos jovens "pelo entusiasmo com que realizam esta missão de dar uma nova alma à economia". Ele enfatizou que a tragédia da Covid-19 não só "nos revelou as profundas desigualdades que infectam nossas sociedades: ela também as amplificou". E recordou "o grande aumento do desemprego, pobreza, desigualdade, fome" e a exclusão de muitos dos cuidados de saúde necessários.

Não esqueçamos que alguns poucos aproveitaram a pandemia para se enriquecerem e se fecharem na própria realidade. Todo esse sofrimento recai desproporcionalmente sobre nossos irmãos e irmãs mais pobres.

Esquecida a relação de reciprocidade entre nós e a natureza

Francisco falou de numerosas "falhas no cuidado da casa e da família comuns" durante os quase dois anos da pandemia e denunciou que "muitas vezes esquecemos a importância da cooperação humana e da solidariedade global", assim como "a existência de uma relação de reciprocidade responsável entre nós e a natureza".

Não somos proprietários da criação, mas custódios

A Terra nos precede e nos foi dada, lembrou o Pontífice, e "somos administradores dos bens, não proprietários", mas "a economia doente que mata" nasce precisamente "da suposição de que somos proprietários da criação, capazes de explorá-la para nossos próprios interesses e crescimento".

A pandemia nos lembrou este vínculo profundo de reciprocidade; nos recorda que fomos chamados a cuidar dos bens que a criação dá a todos; nos recorda de nosso dever de trabalhar e distribuir esses bens de tal forma que ninguém seja excluído. Finalmente, também nos recorda que, imersos em um mar comum, devemos abraçar a exigência de uma nova fraternidade.

Por uma economia mais justa, sustentável e "comum”

Este, explicou o Papa Francisco aos jovens, é um momento favorável para sentir novamente "que temos uma responsabilidade para com os outros e para com o mundo”, porque "a qualidade do desenvolvimento dos povos e da Terra depende acima de tudo dos bens comuns".

"É por isso que devemos buscar novos caminhos para regenerar a economia na era pós-Covid-19 para que seja mais justa, sustentável e solidária, ou seja, mais comum".

Precisamos de mais processos circulares, para produzir e não desperdiçar os recursos de nossa Terra, formas mais justas de vender e distribuir bens e um comportamento mais responsável quando consumimos.

Vocês são a última geração que pode salvar a Terra

O que também é necessário, continuou Francisco, é "um novo paradigma integral" para formar as novas gerações de economistas e empresários ao "respeito pela nossa interconectividade com a Terra". Isto é o que, reconhece o Papa, está sendo feito na "Economia de Francisco", assim como em muitos outros grupos de jovens. Mas não resta muito tempo: "Hoje nossa Mãe Terra geme e nos adverte que estamos nos aproximando de limiares perigosos". E vocês, disse o Pontífice aos jovens, "sejam talvez a última geração que pode nos salvar: eu não estou exagerando". Precisamos de "sua criatividade e resiliência" para "corrigir os erros do passado e nos conduzir a uma nova economia mais solidária, sustentável e inclusiva".

Esta missão da economia, entretanto, inclui a regeneração de todos os nossos sistemas sociais: inculcando os valores da fraternidade, da solidariedade, do cuidado com nossa Terra e com os bens comuns em todas as nossas estruturas, poderíamos enfrentar os maiores desafios de nosso tempo, da fome e desnutrição à distribuição equitativa das vacinas anti-Covid-19. Devemos trabalhar juntos e sonhar em grande.

Economistas que vivem o Evangelho nas empresas e mercados

A última tarefa do Papa aos jovens economistas e empresários é "lançar-se com criatividade na construção de novos tempos, sensíveis à voz dos pobres" e comprometidos em incluí-los "na construção de nosso futuro comum". Porque hoje existe a necessidade de "uma nova geração de economistas que vivem o Evangelho dentro das empresas, escolas, fábricas, bancos, dentro dos mercados". Novos mercantes "que Jesus não expulsa do templo, porque são seus amigos e aliados de seu Reino". E que levem ao mundo, à Igreja e a outros jovens "a profecia e a beleza" da qual são capazes.

"Vocês não são o futuro, vocês são o presente". Outro presente. O mundo precisa da coragem de vocês. Agora".

Fonte: https://www.vaticannews.va/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF