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segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Papa: Sínodo é um evento de graça, estar aberto às surpresas do Espírito

Missa para o início do caminho sonodal | Vatican News

A Palavra de Deus guia o Sínodo, para que não seja uma "convenção" eclesial, um convênio de estudos ou um congresso político, mas um evento de graça, um processo de cura conduzido pelo Espírito Santo. Palavras do Papa ao inaugurar o caminhos sinodal celebrando a missa na Basílica de São Pedro.

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

“Encontrar, escutar, discernir”: estes foram os verbos indicados pelo Papa Francisco na sua homilia de abertura do processo sinodal.

O Pontífice presidiu à Santa Missa na Basílica Vaticana, com a participação de leigos, religiosos, sacerdotes, bispos e cardeais que participam deste processo que culminará em Roma, daqui dois anos, com o Sínodo dos Bispos sobre a tema da sinodalidade.

Francisco se inspirou no Evangelho deste domingo, que apresenta um homem rico que foi ao encontro de Jesus enquanto o Mestre se punha a caminho. "Jesus não tinha pressa, não olhava o relógio para acabar rápido o encontro. Estava sempre a serviço da pessoa que encontrava, para ouvi-la."

“Deus não habita em lugares assépticos e pacatos, distantes da realidade, mas caminha conosco”, disse o Papa, que então pergunta: “Nós, comunidade cristã, encarnamos o estilo de Deus, que caminha na história e partilha as vicissitudes da humanidade?”

Peritos na arte do encontro

O Evangelho começa narrando um encontro, ao qual Jesus não fica indiferente. “Também nós, que iniciamos este caminho, somos chamados a tornar-nos peritos na arte do encontro; peritos, não na organização de eventos", mas "na reserva de um tempo para encontrar o Senhor e favorecer o encontro entre nós".

Deus muda tudo quando somos capazes de encontros verdadeiros com Ele e entre nós... "sem formalismos nem fingimentos, nem maquiagens".

Escutar com o coração

Depois do encontro, o passo sucessivo é escutar. E mais uma vez Francisco se dirige à assembleia: “Como estamos quanto à escuta? Como está «o ouvido» do nosso coração? Permitimos que as pessoas se expressem?

“Fazer Sínodo é colocar-se no mesmo caminho do Verbo feito homem: é seguir as suas pisadas, escutando a sua Palavra juntamente com as palavras dos outros. É descobrir, maravilhados, que o Espírito Santo sopra de modo sempre surpreendente para sugerir percursos e linguagens novos.”

“Não insonorizemos o coração, não nos blindemos nas nossas certezas. Escutemo-nos.”

Discernir para mudar

Por fim, discernir. O encontro e a escuta recíproca, explicou Francisco, não são um fim em si mesmos, deixando as coisas como estão.

Pelo contrário, quando entramos em diálogo, no fim já não somos os mesmos de antes, mudamos, como indica o Evangelho de hoje. Jesus intui que o homem à sua frente é bom, mas quer conduzi-lo para além da simples observância dos preceitos - uma indicação preciosa também para nós:

“O Sínodo é um caminho de discernimento espiritual, que se faz na adoração, na oração, em contato com a Palavra de Deus.”

A Palavra guia o Sínodo, para que não seja uma "convenção" eclesial, um convênio de estudos ou um congresso político, mas um evento de graça, um processo de cura conduzido pelo Espírito Santo.

Assim como fez com o homem rico do Evangelho, Jesus chama a Igreja a libertar-nos daquilo que é mundano e também dos fechamentos e dos modelos pastorais repetitivos, para interrogar-se a direção para onde Ele quer conduzir.

“Queridos irmãos e irmãs, bom caminho em conjunto! Sejamos peregrinos enamorados do Evangelho, abertos às surpresas do Espírito Santo. Não percamos as ocasiões de graça do encontro, da escuta recíproca, do discernimento. Com a alegria de saber que, enquanto procuramos o Senhor, é Ele quem primeiro vem ao nosso encontro com o seu amor.”

Fonte: https://www.vaticannews.va/

São João XXIII, papa

S. João XXIII | Rede Século 21
11 de outubro

São João XXIII

Terceiro franciscano (1881-1963). Beatificado  em 1º de outubro de 2000, por São  João Paulo II e canonizado por Papa Francisco em 27 de abril de 2014. Sua memória é celebrada no dia 11 de outubro. 

Nasceu no dia 25 de novembro de 1881 em Sotto il Monte, diocese e província de Bérgamo (Itália), e nesse mesmo dia foi batizado com o nome de Ângelo Giuseppe; foi o quarto de treze irmãos, nascidos numa família de camponeses e de tipo patriarcal. Ao seu tio Xavier, ele mesmo atribuirá a sua primeira e fundamental formação religiosa. O clima religioso da família e a fervorosa vida paroquial foram a primeira escola de vida cristã, que marcou a sua fisionomia espiritual.

Ingressou no Seminário de Bérgamo, onde estudou até ao segundo ano de teologia. Ali começou a redigir os seus escritos espirituais, que depois foram recolhidos no “Diário da alma”. No dia 1 de Março de 1896, o seu diretor espiritual admitiu-o na ordem franciscana secular, cuja regra professou a 23 de Maio de 1897.

De 1901 a 1905 foi aluno do Pontifício Seminário Romano, graças a uma bolsa de estudos da diocese de Bérgamo. Neste tempo prestou, além disso, um ano de serviço militar. Recebeu a Ordenação sacerdotal a 10 de Agosto de 1904, em Roma, e no ano seguinte foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo, D. Giacomo Maria R. Tedeschi, acompanhando-o nas várias visitas pastorais e colaborando em múltiplas iniciativas apostólicas: sínodo, redação do boletim diocesano, peregrinações, obras sociais. Às vezes era também professor de história eclesiástica, patrologia e apologética. Foi também Assistente da Ação Católica Feminina, colaborador no diário católico de Bérgamo e pregador muito solicitado, pela sua eloquência elegante, profunda e eficaz.

Naqueles anos aprofundou-se no estudo de três grandes pastores:  São Carlos Borromeu  (de quem publicou as Actas das visitas realizadas na diocese de Bérgamo em 1575), São Francisco de Sales e o então Beato Gregório Barbarigo. Após a morte de D. Giacomo Tedeschi, em 1914, o Pade Roncalli prosseguiu o seu ministério sacerdotal dedicado ao magistério no Seminário e ao apostolado, sobretudo entre os membros das associações católicas.

Em 1915, quando a Itália entrou em guerra, foi chamado como sargento sanitário e nomeado capelão militar dos soldados feridos que regressavam da linha de combate. No fim da guerra abriu a “Casa do estudante” e trabalhou na pastoral dos jovens estudantes. Em 1919 foi nomeado diretor espiritual do Seminário.

Em 1921 teve início a segunda parte da sua vida, dedicada ao serviço da Santa Igreja. Tendo sido chamado a Roma por Bento XV como presidente nacional do Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé, percorreu muitas dioceses da Itália organizando círculos missionários.

Em 1925, Pio XI nomeou-o Visitador Apostólico para a Bulgária e elevou-o à dignidade episcopal da Sede titular de Areopolis.

Tendo recebido a Ordenação episcopal a 19 de Março de 1925, em Roma, iniciou o seu ministério na Bulgária, onde permaneceu até 1935. Visitou as comunidades católicas e cultivou relações respeitosas com as demais comunidades cristãs. Atuou com grande solicitude e caridade, aliviando os sofrimentos causados pelo terremoto de 1928. Suportou em silêncio as incompreensões e dificuldades de um ministério marcado pela táctica pastoral de pequenos passos. Consolidou a sua confiança em Jesus crucificado e a sua entrega a Ele.

Em 1935 foi nomeado Delegado Apostólico na Turquia e Grécia: era um vasto campo de trabalho. A Igreja tinha uma presença ativa em muitos âmbitos da jovem república, que se estava a renovar e a organizar. Mons. Roncalli trabalhou com intensidade ao serviço dos católicos e destacou-se pela sua maneira de dialogar e pelo trato respeitoso com os ortodoxos e os muçulmanos. Quando irrompeu a segunda guerra mundial ele encontrava-se na Grécia, que ficou devastada pelos combates. Procurou dar notícias sobre os prisioneiros de guerra e salvou muitos judeus com a “permissão de trânsito” fornecida pela Delegação Apostólica. Em 1944 Pio XII nomeou-o Núncio Apostólico em Paris.

Durante os últimos meses do conflito mundial, e uma vez restabelecida a paz, ajudou os prisioneiros de guerra e trabalhou pela normalização da vida eclesial na França. Visitou os grandes santuários franceses e participou nas festas populares e nas manifestações religiosas mais significativas. Foi um observador atento, prudente e repleto de confiança nas novas iniciativas pastorais do episcopado e do clero na França. Distinguiu-se sempre pela busca da simplicidade evangélica, inclusive nos assuntos diplomáticos mais complexos. Procurou agir sempre como sacerdote em todas as situações, animado por uma piedade sincera, que se transformava todos os dias em prolongado tempo a orar e a meditar.

Em 1953 foi criado Cardeal e enviado a Veneza como Patriarca, realizando ali um pastoreio sábio e empreendedor e dedicando-se totalmente ao cuidado das almas, seguindo o exemplo dos seus santos predecessores: São Lourenço Giustiniani, primeiro Patriarca de Veneza, e São Pio X.

Depois da morte de Pio XII, foi eleito Sumo Pontífice a 28 de Outubro de 1958 e assumiu o nome de João XXIII. O seu pontificado, que durou menos de cinco anos, apresentou-o ao mundo como uma autêntica imagem de bom Pastor. Manso e atento, empreendedor e corajoso, simples e cordial, praticou cristãmente as obras de misericórdia corporais e espirituais, visitando os encarcerados e os doentes, recebendo homens de todas as nações e crenças e cultivando um extraordinário sentimento de paternidade para com todos. O seu magistério foi muito apreciado, sobretudo com as Encíclicas “Pacem in terris” e “Mater et magistra”.

Convocou o Sínodo romano, instituiu uma Comissão para a revisão do Código de Direito Canônico e convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II. Visitou muitas paróquias da Diocese de Roma, sobretudo as dos bairros mais novos. O povo viu nele um reflexo da bondade de Deus e chamou-o “o Papa da bondade”. Sustentava-o um profundo espírito de oração, e a sua pessoa, iniciadora duma grande renovação na Igreja, irradiava a paz própria de quem confia sempre no Senhor. Faleceu na tarde do dia 3 de junho de 1963.

Foi canonizado pelo Papa Francisco em 27 de abril de 2014, mesma data da canonização de São João Paulo II. Sua memória é celebrada no dia 11 de outubro.

Fonte: https://franciscanos.org.br/

domingo, 10 de outubro de 2021

Carta de sacerdote ignorada pelo NYT

Presbíteros

Carta de um missionário de Angola
Por Nieves San Martín

LUANDA, segunda-feira, 31 de maio de 2010 (ZENIT.org).- “Sou um simples sacerdote católico. Sinto-me feliz e orgulhoso pela minha vocação. Vivo em Angola como missionário há vinte anos.” Assim começa a carta que o missionário salesiano uruguaio Martín Lasarte enviou ao New York Times sem obter resposta. Na carta, explica o trabalho silencioso a favor dos mais desfavorecidos da maioria dos sacerdotes da Igreja Católica que, contudo, “não é notícia”.

Na carta remetida a ZENIT pelo Pe. Martín Lasarte, ele explica que a enviou dia 6 de abril ao jornal nova-iorquino e desde então não obteve resposta. Nela, expressa seus sentimentos diante da onda midiática despertada pelos abusos de alguns sacerdotes, enquanto pouco surpreende o interesse que desperta nos meios o trabalho cotidiano de milhares e milhares de sacerdotes.

“É doloroso muito saber que as pessoas que deveriam ser sinais de amor de Deus tenham sido um punhal na vida de inocentes. Não há palavra que justifique tais atos. Não há dúvida de que a Igreja está do lado dos fracos, dos mais indefesos. Portanto, todas as medidas que forem tomadas para a proteção e prevenção da dignidade das crianças serão sempre uma prioridade absoluta”, afirma em sua carta.

Contudo, destaca, “é curiosa a pouca noticiabilidade e desinteresse por milhares e milhares de sacerdotes que trabalham em prol dos milhões de crianças, adolescentes e demais desfavorecidos nos quatros cantos do mundo”.
“Penso que para seu meio de informação não interessa as muitas crianças desnutridas que tive de carregar por caminhos minados em 2002 desde Cangumbe a Luena (Angola), pois nem o governo se dispunha a fazer isso, e as ONGs não estavam autorizadas; tive de enterrar dezenas de pequenos, falecidos entre os deslocados  pela guerra e os que retornaram; que salvamos a vida de milhares de pessoas no México mediante o único posto médico a 90 mil km de distância, assim como a distribuição de alimentos e sementes; que demos a oportunidade de educação nestes 10 anos e escolas a mais de 110 mil pequenos…”, afirma.

“Não é de interesse – destaca – que ,como outros sacerdotes, tivemos de socorrer a crise humanitária de cerca de 15 mil pessoas nos quartéis da guerrilha, depois de sua rendição, porque não chegavam os alimentos do governo e da ONU.”
E, em seguida, enumera uma série de ações, muitas vezes em situação de risco ou perda de vida, por seus companheiros que são ignoradas pela mídia.

“Não é notícia um sacerdote de 75 anos, Pe. Roberto, que vai até as cidades de Luanda curando os meninos da rua, levando-os a uma casa de recuperação, para que se desintoxiquem; que alfabetiza centenas de presos; e outros sacerdotes, maltratados e até violentados e buscam um refúgio. Menos ainda que o Frei Maiato, com seus 80 anos, passe de casa em casa confortando os doentes e desesperados.”

“Não é notícia que mais de 60 mil, dos 400 mil sacerdotes e religiosos, deixaram sua terra e sua família para servir seus irmãos em leprosários, hospitais, campos de refugiados, orfanatos para crianças acusadas de bruxaria ou órfãos de pais que faleceram com Aids, em escolas para os mais pobres, em centros de formação profissional, em centros de atenção a portadores do HIV… ou sobretudo em paróquias e missões, dando motivações para as pessoas viverem e amarem.”
“Não é notícia que meu amigo, Pe. Marcos Aurélio, por salvar alguns jovens durante a guerra na Angola, transportou-os de Calulo a Dondo e, voltando à sua missão, foi morto no caminho; que o irmão Francisco, com cinco senhoras catequistas, por ir ajudar as áreas rurais mais escondidas, foram mortos em um acidente na estrada; que dezenas de missionários na Angola morreram por falta de socorro sanitário, por uma simples malária; que outros voaram pelo céu, por motivo de minas terrestres, visitando seus povos. No cemitério de Kalulo estão os túmulos dos primeiros sacerdotes que chegaram à região… Nenhum deles passou dos 40 anos.”

“Não é notícia acompanhar a vida de um sacerdote ‘normal’ em seu dia-a-dia, em suas dificuldades e alegrias, consumindo sem barulho sua vida a favor da comunidade à qual serve.”

“A verdade é que não procuramos ser notícia, mas simplesmente levar a Boa Notícia, essa notícia que sem barulho começou na noite de Páscoa. Há mais ruído por uma árvore que cai do que por um bosque que cresce”, destaca.

“Não pretendo fazer uma apologia da Igreja e dos sacerdotes – afirma. O sacerdote não é nenhum herói nem um neurótico. É um simples homem que, com sua humanidade, busca seguir Jesus e servir seus irmãos. Há miséria, pobreza e fragilidade, como em cada ser humano; e também beleza e bondade, como em cada criatura…”

“Insistir na perseguição obsessiva em um tema, perdendo a visão de conjunto, cria verdadeiramente caricaturas ofensivas do sacerdócio católico, nas quais me sinto ofendido”, afirma.
E conclui: “Só lhe peço, amigo jornalista, que busque a Verdade, o Bem e a Beleza. Isso o tornará nobre em sua profissão”.


Fonte: https://www.presbiteros.org.br/

Do Comentário sobre Ageu, de São Cirilo de Alexandria, bispo

MaisFé.org

Do Comentário sobre Ageu, de São Cirilo de Alexandria, bispo

(Cap.14:PG 71,1047-1050)    (Séc.V)

Meu nome é glorificado entre as nações

Por ocasião da vinda de nosso Salvador, o templo se manifestou sem comparação mais glorioso e mais divino, mais ilustre e excelente do que o antigo. Assim o julga quem percebe a diferença entre o culto da religião da lei e o culto evangélico de Cristo, e entre a realidade e sua sombra.  

A este respeito creio poder dizer o seguinte. Existia um só templo, unicamente, em Jerusalém, e um único povo, o israelita, ali oferecia sacrifícios. Todavia, depois que o Unigênito, sendo o Deus e Senhor que resplandeceu para nós (Sl 117,27), conforme a Escritura, se tornou semelhante a nós, o restante do orbe da terra encheu-se de casas santas e de inumeráveis adoradores que honram com incenso e sacrifícios espirituais o Deus do universo. Foi isto que, segundo me parece, predisse Malaquias, falando em nome de Deus: Porque sou eu o grande rei, diz o Senhor, e meu nome é glorificado entre as gentes e em todo lugar se oferece incenso a meu nome e um sacrifício puro (cf. Ml 1,11).  

É, portanto, verdade que a glória do último templo – entenda-se a Igreja – seria maior. Aos dedicados que trabalham em sua edificação será dada pelo Salvador, como recompensa e dom do céu, o Cristo, paz de todos: por quem temos acesso junto ao Pai no único Espírito (cf. Ef 2,18). É o que afirma: Darei a paz a este lugar e paz da alma para aumento de todos quantos houverem trabalhado para levantar este templo (Ag 2,9). Em outro lugar também diz Cristo: Eu vos dou a minha paz (Jo 14,27). Qual seja sua atuação nestes que o amam, Paulo explica: A paz de Cristo, que ultrapassa todo entendimento, guarde vossos corações e inteligências (cf. Fl 4,7). Igualmente o sábio Isaías orava: Senhor, nosso Deus, dá-nos a paz, pois tu nos tratas como nossas ações merecem (Is 26,12). Porque para quem recebeu uma vez a paz de Cristo,torna-se fácil guardar a própria alma e dirigir o esforço para o dom da virtude bem exercida.  

Por isto se declara que será dada a paz a todo aquele que constrói. Seja alguém edificador da Igreja e sacerdote, seja intérprete dos sagrados mistérios, foi estabelecido sobre a casa de Deus. E se cuidar de sua alma, vivendo como pedra viva e espiritual para o templo santo e habitação de Deus no Espírito (cf. Ef 2,22), alcançará por prêmio a salvação sem dificuldade.

Fonte: https://liturgiadashoras.online/

Filme “Fátima – a história de um milagre” chega aos cinemas do Brasil

Cortesia / Diamond Films

Filme tem a atriz brasileira Sônia Braga no elenco e relembra a história dos pastorinhos que viram Nossa Senhora.

O filme “Fátima – a história de um milagre” já estreou nos cinemas de todo o Brasil.

O longa-metragem conta com a direção de Marco Pontecorvo, que também foi diretor de fotografia de episódios das séries “Game of Thrones” e “Roma”.

No elenco, a participação da atriz brasileira consagrada internacionalmente, Sônia Braga. Ela interpreta a Ir. Lúcia na idade adulta. A trilha sonora conta a canção “Gratia Plena”, interpretada pelo tenor católico Andrea Bocelli.

Fátima – a história de um milagre

“Fátima – a história de um milagre” é uma coprodução realizada nos Estados Unidos, Itália e Portugal.

O filme conta a história de Lúcia, Francisco e Jacinta, os três pastorinhos que viram Nossa Senhora em Fátima, Portugal.

O drama narra a saga das crianças para convencer as pessoas sobre a veracidade das aparições. Muitos duvidavam dos testemunhos e das mensagens de Nossa Senhora.

Outros, entretanto, partiram em peregrinação ao local das aparições, na esperança de presenciar um milagre. Vale dizer que, na época, o mundo vivia o pesadelo da Primeira Guerra Mundial e a iminência de uma pandemia (Gripe espanhola).

Inspirado nas memórias da Irmã Lúcia, o filme recebeu uma carta de felicitação pelo projeto assinada pelo reitor do Santuário de Nossa Senhora de Fátima.

A estreia no Brasil estava prevista para 2020, mas foi adiada por causa da pandemia. Já nos Estados Unidos, há mais de um ano, os telespectadores puderam assistir ao filme em cinemas drive-in.

Assista abaixo ao trailer oficial (ou clique aqui, caso não consiga visualizar).

https://youtu.be/hEyhmFedQjc

Serviço

Filme: “Fátima – a história de um milagre”

Direção: Marco Pontecorvo

Roteiro: Marco Pontecorvo

Elenco principal: Harvey Keitel, Goran Visnjic, Sônia Braga

Duração: 1h53min

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Manto oficial do Círio de Nazaré 2021 é apresentado aos fiéis

Manto Oficial Círio de Nazaré | Guadium Press
O tema da festa do Círio de Nazaré deste ano de 2021 é ‘O Evangelho da família na casa de Maria’.

Redação (08/10/2021 09:52, Gaudium Press) Na noite da última quinta-feira, 07, foi apresentado aos fiéis o manto que vestirá a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré durante o Círio 2021. A cerimônia ocorreu após uma Santa Missa presidida na Basílica Santuário, pelo Bispo Auxiliar, Dom Antônio de Assis Ribeiro.

O manto deste ano foi desenhado pela artista plástica Lorena Chady e confeccionado pela estilista e designer Kátia Novelino, que iniciou seus trabalhos ainda no mês de março. Os responsáveis pelo manto, são sempre escolhidos pelo casal coordenador da Festa de Nazaré.

Segundo a Diretoria da Festa de Nazaré, os únicos a acompanhar o processo de criação do manto foram o diretor coordenador do evento, Albano Martins; sua esposa, Ana Paula Martins; e o Arcebispo Dom Alberto Taveira. Todos os recursos financeiros utilizados para a confecção do manto foram frutos de uma doação anônima de um casal de devotos.

Guadium Press

Descrição do manto do Círio de Nazaré 2021

O traje é marcado pela cor verde água, representando a esperança. Destacam-se bordados eclesiásticos compondo a ornamentação em prata e dourado. Na borda estão as cordas e laços de amor com que Maria cerca os fiéis.

Um broche com o ‘Zayn’, número sete em hebraico, aparece na parte da frente do manto simbolizando o fundamento da palavra de Deus, o número da plenitude e da perfeição física e espiritual inerente a toda a obra de Deus sobre a terra.

A Imagem de Nossa Senhora de Nazaré é toda revestida pelo manto, que traz em seu contorno uma figura estilizada da Sagrada Família ao centro, com camafeu em madrepérola, circundado por bordados eclesiásticos e outros elementos que integram a ornamentação do manto. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

XXVIII – DOM TEMPO COMUM - Ano B

Dom Paulo Cezar | arqbrasilia

Dom Paulo Cezar Costa / Arcebispo de Brasília

A sabedoria do discípulo do Reino

A Palavra de Deus, deste domingo, coloca diante de nós a sabedoria do Reino. A primeira leitura mostra que a sabedoria deve ser preferida a tudo: “Preferi a sabedoria aos cetros e tronos e em comparação com ela, julguei sem valor a riqueza; a ela não igualei nenhuma pedra preciosa, pois, a seu lado, todo o ouro do mundo é um punhado de areia e, diante dela, a prata será como a lama” (Sb 7, 8). Quem tem sabedoria tem tudo. A sabedoria, na Bíblia, é busca do homem e é o dom de Deus. O homem sábio é alguém que prescruta, busca conhecer as coisas, mas é também o homem que vive da Palavra de Deus, da Lei de Deus, pois Deus é o autor da sabedoria.

No Evangelho, encontramos um jovem que não consegue viver com sabedoria (Mc 10, 17-30). Ele faz uma pergunta fundamental para Jesus: Bom Mestre, que devo fazer para ter a vida eterna? O desejo da vida eterna está presente no coração de todo homem, de toda mulher. Todos nós desejamos a vida e a vida eterna. A grande crise da filosofia existencialista foi quando se deparou com a realidade de que o homem era um ser para a morte. Ninguém quer morrer, queremos viver. A pergunta deste jovem é também nossa hoje. Também nós queremos a vida eterna. Jesus responde, num primeiro momento, propondo o caminho ordinário dos judeus: os mandamentos. Mas aquele homem já trilhava um caminho de perfeição moral, ele já guardava os mandamentos. Tanto que ele responderá para Jesus: “… tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. Jesus o convida a dar um passo maior, a tornar-se discípulo: “…vai, vende tudo que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me” (Mc 10, 21). Jesus o convida a trocar o tesouro da terra pelo tesouro do céu. Era preciso vender o tesouro da terra, dá-lo aos pobres, para ter o tesouro do céu. Mas este homem não tinha liberdade diante do que possuía, era apegado aos seus bens, às riquezas. Por isso, afasta-se triste, pois era muito rico. Não é capaz de se tornar discípulo de Jesus, não é capaz de deixar tudo por Jesus, de fazer de Jesus a única riqueza da sua vida.

Jesus vai afirmar como é difícil um rico entrar no Reino de Deus. “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus” (Mc 10, 25). A afirmação de Jesus causa admiração até nos discípulos, e talvez escandalize ainda hoje. Mas Jesus quer nos escandalizar mesmo, pois quem não vive com liberdade diante dos bens materiais faz deles o seu deus, o tudo da sua vida. Jesus não diz que é impossível um rico se salvar, mas remete para a onipotência de Deus: “para Deus tudo é possível” (Mc 10, 27). Por fim, Pedro pergunta pela recompensa do discípulo: “… e nós que deixamos tudo e te seguimos?” Jesus mostra que o discípulo terá a sua recompensa aqui neste mundo e, ainda, a vida eterna, mas com perseguições.

Que esta palavra de Deus nos ajude a viver com sabedoria, vivendo bem neste mundo, mas com os olhos fixos no céu. Usemos os bens deste mundo sabendo que só Deus é definitivo em nossa vida.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Nossa Senhora de Nazaré

Nossa Senhora de Nazaré | Guadium Press
2º Domingo de outubro
NOSSA SENHORA DE NAZARÉ

Nossa Senhora de Nazaré surge de uma antiga tradição cristã do primeiro século, que conta que o próprio São José esculpiu uma imagem de Maria em madeira, em Nazaré na Galiléia e que São Lucas Evangelista a pintou.

Mais tarde, a imagem foi levada para o mosteiro de Cauliniana, na Espanha. Depois, já no século VI, no ano de 711, foi levada para Portugal.

Imagem de Nossa Senhora de Nazaré é escondida

Com a invasão dos Mouros em Portugal, o rei Rodrigo, último rei visigodo da Península Ibérica, fugiu levando as relíquias de São Brás, São Bartolomeu e a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, junto com sua família e com Frei Romano que sempre o acompanhou.

Antes de morrer, Frei Romano escondeu a imagem numa gruta. A imagem ficou ali por mais de 400 anos. Ela foi descoberta em 1182, por pastores que andavam pela região. Por causa da sua simplicidade, beleza e diferença dos padrões de imagens, Nossa Senhora de Nazaré voltou a ser venerada.

Milagre de Nossa Senhora de Nazaré

O cavaleiro Diego Fuas Roupinho, que era Alcaide do porto de Mós e Almirante de Dom Afonso, assim foi salvo por milagre de Nossa Senhora de Nazaré: Ele perseguia uma caça num dia de muita neblina. A caça caiu num abismo por causa da cerração. O cavaleiro não sabia que corria para o abismo. Mas, antes caísse, ele vinha rezando a Senhora de Nazaré para que o protegesse.

De repente, então, o cavalo parou. A cerração se dissipou e ele viu que estava à beira de um abismo onde a caça tinha caído. Após esse milagre, a vila onde ocorreu passou a ser chamada de Vila de Nossa Senhora de Nazaré. Lá, foi construída uma pequena capela por Diego Roupinho, o cavaleiro salvo. Hoje existe ali uma grande Igreja em homenagem a Nossa Senhora.

Devoção a Nossa Senhora de Nazaré 

Os Jesuítas foram os primeiros responsáveis em propagar a devoção de Nossa Senhora de Nazaré por toda a região de Portugal e posteriormente para toda a Europa. A principal casa de estudos e noviciado do mosteiro Jesuíta em Portugal é dedicada a Nossa Senhora de Nazaré.

Devoção a Nossa Senhora de Nazaré no Brasil

No dia 8 de setembro do ano de 1630, após uma grande tempestade, um pescador saiu para ver suas redes no mar de Saquarema. Ao passar diante de um morro, onde hoje está erguida a Igreja Matriz dedicada a Nossa senhora de Nazaré, viu uma forte luz e foi verificar o que era. No local do brilho, ele encontrou a imagem de Nossa Senhora de Nazaré.

Levou a imagem para sua casa na vila dos pescadores, reuniu todos os pescadores, fizeram orações e foram dormir. No dia seguinte, a imagem reapareceu no local onde havia sido encontrada. Isso aconteceu por duas vezes.  Todos entenderam que era para construir uma capela naquele local. Muitos milagres aconteceram a partir de então e a capela ficou pequena, sendo necessário construir uma igreja bem maior. Sua festa é celebrada no dia 8 de setembro.

O Círio de Nazaré em Belém do Pará

Círio, cereus, é uma palavra que significa vela grande.  A devoção à Senhora de Nazaré foi levada para Belém do Pará pelos padres Jesuítas há mais de 200 anos e se tornou a maior festa católica do mundo dedicada à Mãe de Jesus.

A festa é celebrada desde 1793, e hoje, mais de 2 milhões de pessoas participam todos os anos.  É celebrada no segundo domingo de outubro.

Uma grande procissão com todos levando velas, sai de uma Igreja e faz o translado da imagem de Nossa Senhora de Nazaré para outra igreja, em um percurso de 5 quilômetros.

Existe também a procissão de carros, motos e a grande procissão de barcos.

Oração a Nossa Senhora de Nazaré

Ó Virgem Imaculada de Nazaré, fostes na terra criatura tão humilde, a ponto de dizer ao Anjo Gabriel: Eis aqui a escrava do Senhor. Mas por Deus fostes exaltada, e preferida entre todas as mulheres, para exercer a sublime missão de Mãe do Verbo Encarnado.

Adoro e louvo a Altíssimo que vos elevou a essa excelsa dignidade e vos preservou da culpa original.

Quanto a mim, soberbo e carregado de pecados, sinto-me confundido e envergonhado perante vos. Entretanto, confiando na bondade e ternura de vosso Coração Imaculado e maternal, peço-vos a força de imitar a vossa humildade, e participar da vossa caridade a fim de viver unido, pela graça, ao vosso divino filho Jesus. Assim como vós viveste no retiro de Nazaré.

Para alcançar essa graça, (fazer o pedido),quero com imenso afeto, e filial devoção, saudar-vos como o arcanjo Gabriel: Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Nossa Senhora de Nazaré, rogai por nós. Amém. 

São Daniel Comboni

S. Daniel Comboni | Missionários Combonianos
10 de outubro

São Daniel Comboni

São Daniel Comboni nasceu em uma vila chamada Teseul, no norte da Itália, próximo ao lago de Garda, em 15 de março de 1831. Era de uma família humilde de agricultores. Seus pais, Luigi e Domenica, tiveram oito filhos, mas só Daniel sobreviveu.

Origem simples de São Daniel Comboni

Seus pais eram jardineiros. Em sua casa só havia os bens essenciais, pouca comida, a roupa indispen­sável para se proteger do inverno. A riqueza era a estrutura familiar bem sólida. Seus pais lhe ensinaram o respeito pelos outros, o valor da honestidade, o amor ao trabalho e, principalmente, a importância da fé em Deus. São Daniel tinha orgulho de sua terra natal e nunca esqueceu suas raízes. Um dia, já crescido e importante, escreveu a um amigo: Grandes e ricos me cumprimentam e reverenciam. Se eles soubessem que nasci em Teseul.

Inteligência e vocação

A professora de Daniel notava que ele era diferente: suas respostas revelavam grande inteligência. Ele também era um menino curioso que questionava tudo. Com apenas dez anos já queria ser padre. Porém, para estudar foi preciso ir para Verona, longe da família, sob os cuidados de Nicola Mazza, um padre que tinha fundado duas escolas.

Quando leu Vitórias dos Mártires, de Santo Afonso Maria de Ligório, aos 15 anos, ficou empolgado e decidiu que seria missionário. Aos 17, fez uma promessa. Ele escreveu assim: Foi em janeiro de 1849, quando era estu­dante de Filosofia. Jurei aos pés de meu venerado superior, o padre Mazza, consa­grar toda a minha vida ao apostolado na África Cent­ral. Nunca faltei, com a graça de Deus e apesar da mudança das circunstâncias, à minha promessa. Des­de aquele momento, não tive outro objetivo senão pre­parar-me para tão santa empresa. Em dezembro de 1854 Daniel Comboni recebeu o Sacramento da Ordem, tonando-se padre aos 23 anos de idade, na cidade de Trento.

São Daniel Comboni parte em missão a África

Ele se preparou para a missão na África estudando francês, inglês, espanhol, árabe, português, alemão e algumas línguas africanas. Em 1857, partiu em sua primeira viagem missionária na África, dedicando-se na luta contra a escravidão. Mas essa viagem não saiu como planejada. Três companheiros morreram de malária. Os outros obstáculos foram a língua e o clima. O calor de 40 graus era demais para os europeus.

Em viagem a Roma, ao visitar o túmulo de São Pedro, Daniel teve uma forte inspiração e no Concílio Vaticano I (dezembro/1869 a dezembro/1870), explicou aos bispos o seu projeto de restauração dos africanos. Sua inspiração era a de salvar a África com os africanos. Para isso, era necessário preparar bem os sacerdotes e os missionários in loco, na própria África, na realidade africana. Sua inspiração foi aclamada no concílio.

Missionário incansável

Mais do que ninguém, São Daniel Comboni amou os homens de pele negra e o continente africano. Por causa desse amor sem medidas, ele viajava bastante e fundou vários colégios, sempre sonhando em fazer a África crescer, melhorar, sair da pobreza. Com a ajuda de algumas mulheres fundou e organizou a Congregação Pias Madres da Nigritia.

O Vaticano reconheceu o esforço e a luta de São Daniel Comboni. Prova disso é que por ordem de um Cardeal do vaticano, responsável pela propagação da fé, Daniel fundou, em 1867, um instituto chamado Filhos do Sagrado Coração de Jesus. Atualmente são conhecidos como Missionários Combonianos do Coração de Jesus (MCCJ). Eles estão presentes no mundo todo e possuem 24 mártires. Em 1877 ele foi consagrado como bispo deste Vicariato, responsável pela África Central.

Falecimento de São Daniel

São Daniel Comboni morreu no dia 10 de outubro de 1881, na cidade de Cartum, Sudão, país paupérrimo da África, vítima de febre alta. Vários companheiros já tinham morrido do mesmo mal. Antes de morrer, exortou aos amigos que não desistissem jamais da missão, mesmo que sobrasse apenas um deles.

Devoção a São Daniel Comboni

No dia 5 de outubro de 2003, Daniel Comboni foi canonizado pelo Papa João Paulo II. A liturgia da Igreja celebra sua festa no dia 10 de outubro. A causa de sua canonização foi a cura de uma menina com problemas no aparelho digestivo, ocorrida na cidade de São Mateus, no Espírito Santo, nos anos de 1970, onde foi erguida uma igreja em sua homenagem.

Carlos Cassiano, o médico que fez a cirurgia no estômago da menina, detectou uma infecção generalizada, sendo que não mais nada podia ser feito para salvar a vida da menina. Parentes e amigos ficaram surpresos e chocados com a notícia. Por isso, passaram toda a noite em orações e súplicas,  implorando a intercessão de São Daniel Comboni, por influência dos missionários combonianos na região. E o milagre aconteceu: a menina levantou curada no dia seguinte. O fato foi estudado por médicos e especialistas que constataram: a cura da menina é um fato que não pode ser explicado pela ciência.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

sábado, 9 de outubro de 2021

Cardeal primaz do Brasil presidirá Peregrinação Internacional ao Santuário de Fátima

Guadium Press
O evento recorda a sexta aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos, ocasião na qual ocorreu o milagre do Sol.

Portugal – Fátima (08/10/2021 17:03, Gaudium Press) A última grande Peregrinação Internacional do ano de 2021 ao Santuário de Fátima, em Portugal, será presidida pelo Arcebispo de Salvador (BA) e primaz do Brasil, Cardeal Sérgio da Rocha.

Maior peregrinação internacional desde o início da pandemia

O evento recorda a sexta aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos, ocasião na qual ocorreu o milagre do Sol, no qual o astro rei chegou a ‘dançar’ diante de uma multidão de portugueses presentes.

Esta será a maior peregrinação internacional, em termos de número de peregrinos, desde o início da pandemia de covid-19. No total, há 37 grupos inscritos, os quais estão compostos por peregrinos da Alemanha, Bélgica, Espanha, Estados Unidos, Itália, Polônia e Suíça.

Guadium Press

Uma oportunidade após tantas privações e sacrifícios

Para o reitor do Santuário de Fátima, Padre Carlos Cabecinhas, esta nova etapa representa uma “oportunidade” após “um ano e meio depois de tantas privações e sacrifícios em nome da nossa saúde e do amor ao próximo”.

“Com um novo horizonte, de olhos postos já na peregrinação de outubro, deixamos um convite renovado para que venham à Cova da Iria, com a mesma responsabilidade com que nos habituaram durante este tempo de pandemia”, afirmou.

Guadium Press

Programação da Peregrinação Internacional

A Peregrinação Internacional será iniciada no dia 12 de outubro, às 21h30 (horário local), com um Rosário Internacional, na Capelinha das Aparições, seguido pela Procissão das Velas e Celebração no Altar do Recinto de Oração.

No dia 13 de outubro, às 9h, será recitado o Rosário Internacional na Capelinha das Aparições e, às 10h, se celebrará uma Santa Missa internacional, com a Palavra ao Doente, e procissão do Adeus no Altar do Recinto. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF