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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

É lançada nova versão do aplicativo “Click to Pray”

Guadium Press
O aplicativo “Click to Pray”, uma comunidade digital de oração, está disponível em uma nova versão, onde é proposto compartilhamento de intenções e orações.

Vaticano (19/10/2021 14:33, Gaudium Press) Lançado pela Rede Mundial de oração do Papa, o aplicativo “Click to Pray” está disponível em uma nova versão para os sistemas iOS e Android. O app foi apresentado ao público nesta terça-feira, 19 de outubro, na Sala de Imprensa do Vaticano.

O aplicativo oferece ao usuário uma variedade diária de interações para rezar junto com o Papa. A nova versão traz orações inéditas e permite ainda acompanhar e contribuir para o processo sinodal em curso.

O Padre Frederic Fornos, SJ, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa utilizou as palavras de Francisco para decir que “o coração da Missão da Igreja é a oração”.

Por isso a intenção é transformar o “Click to Pray” em uma comunidade digital de oração e em um lugar de encontro pessoal com o Deus.

Com efeito, o aplicativo dispõe uma área pessoal, onde as pessoas podem partilham suas intenções e orações com os amigos. Uma outra parte, apresenta algo mais profundo e teológico sobre o papel da oração.

Em Click to Pray é possível receber notificações ao longo de todo o dia, as quais propõe orações e intenções do Papa em relação a  necessidades específicas do mundo. (FM)

Papa Francisco: “A fofoca não é obra do Espírito Santo”

Antoine Mekary | ALETEIA | I.Media

O pontífice voltou a falar desta "praga" e fez um pedido especial aos católicos.

A paz que recebemos do Espírito é para dar aos outros, não devemos destruí-la com as fofocas! Na Audiência Geral desta quarta-feira (06/06/18) o Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre o Sacramento da Crisma, falando dos efeitos que o dom do Espírito Santo faz amadurecer na vida dos crismados.

O Pontífice reforçou que o Espírito Santo é um dom e as graças que recebemos devemos dar aos outros, e não para armazená-las. “As graças são recebidas para dar aos demais. Isso faz o cristão.”

A Igreja somos nós

O Espírito nos descentraliza do nosso “eu” para nos abrir ao “nós” da comunidade cristã, como também ao bem da sociedade em que vivemos.

“Algumas pessoas pensam que a Igreja tem dono: o papa, os bispos, os sacerdotes e os operários, que são os demais. Não! A Igreja somos todos nós e todos temos a responsabilidade de santificar uns aos outros, cuidar dos outros. A Igreja somos nós. Cada um tem o seu trabalho, mas a Igreja somos todos nós.”

Assim, a Confirmação une mais fortemente como membro vivo ao corpo místico da Igreja, vinculando à Igreja universal e fortalecendo o compromisso com a vida da Igreja particular, em união com o Bispo. Este, enquanto sucessor dos Apóstolos, é o ministro originário deste sacramento.

Na conclusão do rito da Crisma, explicou ainda o Papa, o Bispo diz a cada crismando: “A paz esteja contigo”, recordando a saudação de Cristo aos discípulos.

A fofoca não é obra do Espírito

Improvisando, o Papa pediu que pensemos na nossa própria comunidade paroquial. O Bispo dá a paz ao crismando e depois a damos entre nós. “Isso significa paz”, disse o Papa. O problema é o que acontece depois ao sairmos da Igreja.

“Começam as fofocas e as fofocas são guerras. Isso não está bem. Se recebemos o sinal da paz do Espírito Santo, devemos ser homens e mulheres de paz e não destruir a paz do Espírito. Pobre do Espírito Santo com o trabalho que ele tem conosco, com o hábito de fofocar. Pensem bem, a fofoca não é obra do Espírito Santo, não é obra de unidade da Igreja. A fofoca destrói aquilo que Deus faz. Por favor, vamos parar de fofocar!”

Outra característica da Crisma é que este sacramento se recebe uma só vez, mas o seu dinamismo espiritual perdura ao longo do tempo. Além do mais, ninguém recebe a Confirmação somente para si mesmo, mas para cooperar para o crescimento espiritual dos outros.

Aquilo que recebemos de Deus como dom deve ser de fato doado para que seja fecundo e não, ao invés, sepultado por temores egoístas.

“ Quando temos a semente em mãos não é para colocá-la no armário, é para semear. Toda a vida deve ser semente para que dê fruto. ”

O Papa então concluiu:

“Exorto os crismandos a não ‘enjaular’ o Espírito Santo, a não opor resistência ao Vento que sopra para impulsioná-los em liberdade, a não sufocar o fogo ardente da caridade, que leva a viver a vida por Deus e pelos irmãos. Que o Espírito Santo conceda a todos nós a coragem apostólica de comunicar o Evangelho com as obras e as palavras aos que se encontram no nosso caminho. Mas as palavras boas, aquelas que edificam, não as palavras de fofocas. Por favor, quando saírem da Igreja, pensem que a paz recebida é para dar aos outros e não para destruí-la com a fofoca. Não se esqueçam.”

Rezar pelos sacerdotes

Ao final da catequese, o Papa recordou que na próxima sexta-feira celebra-se a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Francisco então convidou a rezar durante todo o mês de junho ao Coração de Jesus e a apoiar com a proximidade e o afeto os sacerdotes, para que sejam imagem daquele Coração repleto de amor misericordioso.

(Vatican News)

Fonte: https://pt.aleteia.org/

10 princípios para renovar a música e o canto litúrgicos, segundo São João Paulo II

Foto: Vatican Media

REDAÇÃO CENTRAL, 20 out. 21 / 06:00 am (ACI).- Em 2003, por ocasião do centenário do Motu Proprio Tra le sollecitudini, sobre a renovação da música sagrada, São João Paulo II deixou 10 princípios para renovar o canto litúrgico e a música na Missa, entre outros.

1. Centralidade da Santidade

São João Paulo observou que “é preciso sublinhar acima de tudo que a música destinada aos sagrados ritos deve ter como ponto de referência a santidade”. Por este motivo, citou as sábias palavras do Beato Papa Paulo VI, que afirmou que, “se não se possui ao mesmo tempo o sentido da oração, da dignidade e da beleza, a música instrumental e vocal impede por si o ingresso na esfera do sagrado e do religioso”.

2. Nem todas as músicas são aptas

“A mesma categoria de ‘música sacra’ – advertiu São João Paulo II – recebeu hoje um alargamento de significado, a ponto de incluir repertórios que não podem entrar na celebração sem violar o espírito e as normas da mesma Liturgia”.

“A reforma realizada por São Pio X visava especificamente purificar a música de igreja da contaminação da música profana teatral, que em muitos países tinha poluído o repertório e a prática musical litúrgica”, recordou o Pontífice e assinalou que “nem todas as formas musicais podem ser consideradas aptas para as celebrações litúrgicas”.

3. Cuidar da singeleza das formas

Outro princípio é “o da singeleza das formas”, ou seja, “pode existir uma música destinada à celebração dos sagrados ritos que não seja, antes, ‘verdadeira arte’, capaz de ter a eficácia ‘que a Igreja deseja obter, acolhendo na sua liturgia a arte dos sons’”.

4. Respeitar os tempos

Entretanto, “esta qualidade por si só não é suficiente”, advertiu o Papa peregrino. “Os vários momentos litúrgicos exigem, de fato, uma expressão musical própria, sempre apta a fazer emergir a natureza própria de um determinado rito, ora proclamando as maravilhas de Deus, ora manifestando sentimentos de louvor, de súplica ou ainda de melancolia pela experiência da dor humana, uma experiência, porém, que a fé abre à perspectiva da esperança cristã”, manifestou São João Paulo II.

5. Inculturação sem superficialidade

O Pontífice destacou também o valor da inculturação na música litúrgica; mas assinalou que “cada inovação nesta delicada matéria deve respeitar os critérios peculiares, como a investigação de expressões musicais, que correspondam à participação necessária de toda a assembleia na celebração e que evitem, ao mesmo tempo, qualquer concessão à leviandade e à superficialidade”.

6. Não fazer experimentos

“O espaço sagrado da celebração litúrgica jamais deve tornar-se um laboratório de experiências ou de práticas de composição e de execução, introduzidas sem uma verificação atenta”, afirmou o Papa.

7. Elemento de unidade

O canto gregoriano, expressou São João Paulo II, “ocupa um lugar particular”; porque “continua a ser também hoje, um elemento de unidade na liturgia romana”.

“São Pio X ressaltava que a Igreja ‘o herdou dos antigos Padres’, ‘guardando-o ciosamente durante os séculos nos seus códigos litúrgicos’ e ainda hoje o ‘propõe aos fiéis’ como seu, considerando-o ‘como supremo modelo de música sacra’”, destacou.

8. Evitar a improvisação

Em geral, assinalou São João Paulo II, o aspecto musical das celebrações litúrgicas “não pode ser relegado nem à improvisação nem ao arbítrio de pessoas individualmente, mas há de ser confiado a uma direção harmoniosa, no respeito pelas normas e as competências, como significativo fruto de uma formação litúrgica adequada”.

9. Formação sólida

Portanto, no campo litúrgico, o Papa enfatizou “a urgência de promover uma formação sólida, quer dos pastores quer dos fiéis leigos”.

“São Pio X insistia particularmente sobre a formação musical do clero. Uma insistência neste sentido foi reforçada também pelo Vaticano II: ‘Dê-se-lhes grande importância nos Seminários, nos Noviciados dos religiosos e das religiosas e nas casas de estudo, assim como noutros institutos e escolas católicas’”, recordou o Papa polonês.

10. Seguir o supremo modelo

O Pontífice reconheceu o valor da música litúrgica popular, mas a respeito disso destacou: “Faço minha a ‘regra geral’ que são Pio X formulava com estes termos: ‘Uma composição para a Igreja é tanto sacra e litúrgica quanto mais se aproximar, no andamento, na inspiração e no sabor, da melodia gregoriana, e tanto menos é digna do templo, quanto mais se reconhece disforme daquele modelo supremo’”.

São João Paulo II destacou que “também hoje não faltam compositores capazes de oferecer, neste espírito, a sua contribuição indispensável e a sua colaboração competente para incrementar o patrimônio da música, ao serviço da Liturgia cada vez mais intensamente vivida”.

Recordou que São Pio X, dirigindo-se aos Bispos, “prescrevia que instituíssem nas suas dioceses ‘uma comissão especial de pessoas verdadeiramente competentes em matéria de música sacra’”.

“Onde a disposição pontifícia foi posta em prática, não faltaram os frutos”, destacou São João Paulo II. Por isso, desejou que “os Bispos continuem a secundar o esforço destas Comissões, favorecendo-lhes a eficácia no âmbito pastoral”.

“Também as Conferências episcopais hão de realizar cuidadosamente o exame dos textos destinados ao canto litúrgico, e prestar uma atenção especial à avaliação e promoção de melodias que sejam verdadeiramente aptas para o uso sacro”, concluiu.

Para ler a Carta completa de São João Paulo II com data de 22 de novembro de 2003, memória de Santa Cecília, visite: https://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/letters/2003/documents/hf_jp-ii_let_20031203_musica-sacra.html#_ftn19

Fonte: https://www.acidigital.com/

Francisco: a verdadeira liberdade é plenamente expressa na caridade

Um menino e o Papa Francisco | Vatican News

"Este menino teve a liberdade de se aproximar e se mover como se estivesse em casa", disse o Papa, agradecendo ao "menino pela lição que nos deu a todos. Que o Senhor o ajude em sua limitação, em seu crescimento, porque ele deu este testemunho que veio de seu coração".

Mariangela Jaguraba - Vatican News

"A liberdade se realiza na caridade" foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira (20/10). O pontífice deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a Carta de São Paulo aos Gálatas.

Uma criança se aproximou do Papa e o Pontífice aproveitou a ocasião para recordar o que Jesus diz a propósito da espontaneidade e da liberdade das crianças. "Este menino teve a liberdade de se aproximar e se mover como se estivesse em casa", disse o Papa, lembrando as palavras de Jesus: "Se vocês não se tornarem como crianças, vocês não entrarão no Reino do Céu." Ter a "coragem de aproximar-se do Senhor, de estar aberto ao Senhor, de não ter medo do Senhor.

https://youtu.be/5geGeHe_LAE

Testemunho que vem do coração

Agradeço a este menino pela lição que nos deu a todos. Que o Senhor o ajude em sua limitação, em seu crescimento, porque ele deu este testemunho que veio de seu coração. As crianças não têm um tradutor automático do coração para a vida: o coração continua.

São Paulo, na sua Carta aos Gálatas, "nos introduz gradualmente na grande novidade da fé. Renascidos em Cristo, passamos de uma religiosidade feita de preceitos para uma fé viva, que tem o seu centro na comunhão com Deus e com os irmãos, ou seja, na caridade. Passamos da escravidão do medo e do pecado para a liberdade dos filhos de Deus".

"A liberdade não é uma forma libertina de viver, segundo a carne, ou segundo o instinto, desejos individuais e impulsos egoístas; pelo contrário, a liberdade de Jesus nos leva a estar – escreve o Apóstolo – «ao serviço uns dos outros». A liberdade em Cristo tem alguma dimensão de escravidão, que nos leva ao serviço, a viver para os outros. Em outras palavras, a verdadeira liberdade é plenamente expressa na caridade. Mais uma vez encontramo-nos perante o paradoxo do Evangelho: somos livres para servir; e não em fazer o que queremos. Encontramo-nos plenamente na medida em que nos doamos; possuímos a vida se a perdemos. Isto é Evangelho puro", sublinhou Francisco.

Não existe liberdade sem amor

"Mas como se pode explicar este paradoxo?", perguntou o Papa. A resposta do Apóstolo é simples e exigente: «mediante o amor».

Não existe liberdade sem amor. A liberdade egoísta de fazer o que eu quero não é liberdade, porque ela volta para si mesma. Não é fecunda. Foi o amor de Cristo que nos libertou e é ainda o amor que nos liberta da pior escravidão, a do nosso ego; por conseguinte, a liberdade cresce com o amor. Mas, atenção: não com o amor intimista, das novelas, não com a paixão que simplesmente procura o que nos convém e o que gostamos, mas com o amor que vemos em Cristo, a caridade: este é o amor verdadeiramente livre e libertador. 

O Papa frisou que "para Paulo a liberdade não significa “fazer o que lhe apetece”. Este tipo de liberdade, sem um fim e sem referências, seria uma liberdade vazia. Uma liberdade de circo. E de fato deixa um vazio interior: quantas vezes, depois de termos seguido apenas o nosso instinto, nos damos conta de que ficamos com um grande vazio interior e que abusamos do tesouro da nossa liberdade, da beleza de poder escolher o verdadeiro bem para nós mesmos e para os demais. Só esta liberdade é plena, concreta, e nos insere na vida real de cada dia".

Recordar-se dos pobres

Na primeira Carta aos Coríntios, o Apóstolo responde àqueles que têm uma ideia errada de liberdade. «Tudo é lícito!», dizem eles. «Sim, mas nem tudo é benéfico», responde Paulo. «Tudo é lícito!» – «Sim, mas nem tudo edifica», objetou o Apóstolo. E acrescenta: «Ninguém procure o próprio interesse, senão os dos outros».

Esta é uma regra para desmascarar qualquer liberdade egoísta. Aqueles que são tentados a reduzir a liberdade apenas aos próprios gostos, Paulo apresenta a exigência de amor. A liberdade guiada pelo amor é a única que liberta os outros e a nós mesmos, que sabe ouvir sem impor, que sabe amar sem forçar, que constrói e não destrói, que não explora os demais para a sua conveniência e que pratica o bem sem procurar o próprio benefício. Em suma, se a liberdade não estiver a serviço do bem, corre o risco de ser estéril e de não dar frutos. Por outro lado, a liberdade animada pelo amor conduz aos pobres, reconhecendo no seu rosto o de Cristo.

"Recordar-se dos pobres." Depois da luta ideológica entre Paulo e os apóstolos eles concordaram que o importante é seguir adiante e "não se esquecer dos pobres, ou seja, que a sua liberdade como pregador deve ser uma liberdade a serviço dos outros, não para si mesmo, para fazer o que quer".

A pandemia nos ensinou que precisamos uns dos outros

Francisco recordou uma das mais difundidas concepções modernas de liberdade: "A minha liberdade acaba onde começa a sua". "Mas aqui falta a relação! Trata-se de uma visão individualista. A dimensão social é fundamental para os cristãos", recordou Francisco, permite-lhes "olhar para o bem comum e não para o interesse particular".

O Papa sublinhou que "neste momento histórico, precisamos redescobrir a dimensão comunitária, não individualista, da liberdade.  

A pandemia nos ensinou que precisamos uns dos outros, mas não é suficiente sabê-lo, precisamos de o escolher concretamente todos os dias. Decidir sobre aquela estrada. Os outros não são um obstáculo à minha liberdade, mas a possibilidade de a realizar plenamente. A nossa liberdade nasce do amor de Deus e cresce na caridade.

Fonte: https://www.vaticannews.va/

Santa Maria Bertilla Boscardin

Sta. Maria Bertilla Boscardin | Vatican News
20 de outubro

Santa Bertilla (Santa Maria Bertilla Boscardin)

Camponesa, empregada doméstica e religiosa, dedicou sua vida ao cuidado dos doentes. Vítima de um câncer, é também invocada como protetora contra o câncer.

Origens

Seu nome de batismo era Anna Francesca Boscardin. Nasceu na periferia de Brendola, Itália, no dia 6 de outubro de 1888. Filha de pobres camponeses, passou sua infância e adolescência trabalhando nas lavouras, ajudando seus pais. Além disso, trabalhava também como empregada doméstica para ajudar a família. Filha de família católica, desde pequena desenvolveu um grande amor por Nossa Senhora. Sempre que podia, dedicava-se à oração.

Vida religiosa

Ainda adolescente, sentiu-se chamada para a vida religiosa. Por isso, ao completar 16 anos, ingressou na Congregação das Mestras de  Santa Dorothea, Filhas do Sagrado Coração, na capital de sua região, cidade chamada Vicenza. Trabalhou por um bom período como cozinheira do convento, ao mesmo tempo em que estudava enfermagem. Assim, viveu uma vida simples, dedicada à oração e ao trabalho. Quando fez seus votos religiosos, assumiu o nome de Irmã Maria Bertilla.

Enfermeira

Terminada sua formação, foi enviada para trabalhar como enfermeira no hospital de Treviso, Itália. Ali, descobriu sua vocação e realizou-se como pessoa dedicando-se a cuidar dos doentes. Cuidou, especialmente, de crianças e de vítimas da primeira guerra mundial, que afetou profundamente a Itália. Cuidando de seus amados doentes, nunca deixava de levar a mensagem de Jesus Cristo.

Frutos da missão

No hospital, logo ficou conhecida como um exemplo de amor cristão, conquistando a simpatia de todos. Sempre tinha uma palavra de conforto e esperança para aqueles que sofriam em seu leito de dor. Sua caridade no trato com os doentes levou muitos à conversão.

Câncer

No ano de 1910, quando tinha apenas 22 anos, foi diagnosticada com um câncer. Submetida a uma cirurgia, passou um bom tempo de se recuperando. A partir desse momento, viveu em sua própria pele os sofrimentos de uma enfermidade e compreendeu mais ainda os enfermos. Por isso, tão logo melhorou, voltou a cuidar de “seus” doentes, dedicando-se a eles com todo amor possível. Assim, trabalhou em Treviso e no hospital de Viggiú. Sua caridade conseguia cada vez mais conversões. Amparava os desenganados e ajudava-os a morrer, proporcionando-lhes a assistência espiritual de um padre. Assim, muitos faleceram em paz, reconciliados com Deus, sob seus cuidados. O hospital era seu grande campo de missão.

Morte

Dedicando-se aos doentes, ela descobriu-se novamente doente. Metástases originárias do câncer anterior apareceram em seu corpo depois de algum tempo. Por causa disso, teve que suportar inúmeros sofrimentos, tornando-se cada vez mais fraca. Seu maior sofrimento, porém, foi quando não pôde mais cuidar dos doentes. Foi submetida a uma segunda cirurgia, mas não obteve sucesso. Assim, no dia 20 de outubro de 1922, Santa Maria Bertilla Boscardin entregou sua alma a Deus, tendo apenas 34 anos de idade.

Santidade

Embora tendo falecido jovem, Santa Maria Bertilla Boscardin deixou um grande legado de caridade cristã e de dedicação aos enfermos. Aqueles que se converteram à fé graças à sua caridade, nunca se esqueceram dela. Por causa de sua fama de santidade, muitos foram – e ainda vão – rezar em seu túmulo e grandes graças aconteceram por sua intercessão. Por causa disso, ela foi beatificada pelo Papa Pio XII no dia 8 de junho de 1952 e canonizada pelo Papa João XXIII no dia 11 de maio de 1861. Sua festa passou a ser celebrada no dia 20 de outubro, dia de sua morte.

Oração a Santa Bertilla

“Ó Pai, Vós que inspirastes Santa Bertila a se dedicar aos doentes e, depois, para que ela fizesse da dor e do sofrimento, um motivo de louvor a Vós, dai-nos, paciência e sabedoria, para que também nós possamos fazer, de nossas dores, um instrumento de redenção. Por intercessão de Santa Bertilla, que enfrentou o cêncer, pedimos a graça (...) Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo, amém! Santa Bertilla, rogai por nós.”

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

terça-feira, 19 de outubro de 2021

São Pedro de Alcântara

S. Pedro de Alcântara | arquisp
19 de outubro

São Pedro de Alcântara

Aos 16 anos foi acolhido entre os franciscanos observantes. Eleito ministro (superior), empreendeu logo uma severa reforma, chamada reforma alcantarina. Diretor espiritual de Teresa de Ávila, encorajou-a e colaborou com ela na reforma carmelitana. Pelas duras penitências que se impunha, “incompreensíveis para a mente humana”, como escreve Teresa, “seu corpo parecia feito de raízes de árvore”. Canonizado em 1669

“Aqueles que são de Cristo crucificaram a própria carne com os seus vícios e concupiscências” (Gal 5,24)

Esta Palavra do Senhor se aplica muito bem a São Pedro de Alcântara, o qual lembramos hoje, pois soube vencer o corpo do pecado através de muita oração e mortificações. Pedro nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499.

Menino simples, orante e de bom comportamento, estudou na universidade ainda novo, mas soube, igualmente, destacar-se no cultivo das virtudes cristãs, até que, obediente ao Mestre, o casto e caridoso jovem entrou para a Ordem de São Francisco, embora seu pai quisesse para ele o Direito. Pedro foi ordenado sacerdote e tornou-se modelo de perfeição monástica e ocupante de altos cargos, o qual administrou até chegar, com vinte anos, a superior do convento e, mais tarde, eleito provincial da Ordem.

Franciscano de espírito e convicção, era sempre de oração e jejum, poucas horas de sono, hábito surrado, grande pregador e companheiro das viagens. Como provincial, visitou todos os conventos da sua jurisdição, promovendo uma reforma de acordo com a regra primeira de São Francisco, da qual era testemunho vivo. Conhecido, sem desejar, em toda a Europa, foi conselheiro do imperador Carlos V e do rei João III, além de amigo dos santos e diretor espiritual de Santa Teresa de Ávila; esta, sobre ele, atestou depois da morte do santo: “Pedro viveu e morreu como um santo e, por sua intercessão, conseguiu muitas graças de Deus”.

Considerado um dos grandes místicos espanhóis do séc. XVI e dos que levaram a austeridade até um grau sobre-humano, entrou no Céu com 63 anos, em 1562, após sofrer muito e receber os últimos Sinais do Amor (Sacramentos), que o preparou para um lindo encontro com Cristo.

São Pedro de Alcântara, rogai por nós!

Igreja dedicada a São Pedro de Alcântara em Brasília (DF):

Paróquia São Pedro de Alcântara - Brasília (DF)

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

Médicos obrigados a praticar aborto: não pode, afirma o Papa Francisco

Zoriana Zaitseva | Shutterstock
Por Francisco Vêneto

O pontífice defendeu o direito dos profissionais de saúde à objeção de consciência: "Vocês estão sempre a serviço da vida humana".

Médicos obrigados a praticar aborto contra a própria consciência e liberdade? Isto é absolutamente inaceitável em qualquer democracia – e é vergonhoso, escandaloso e profundamente preocupante que algumas pseudodemocracias, como a da atual Argentina de Alberto Fernández, estejam condenando médicos à cadeia por se recusarem a exterminar vidas humanas no ventre materno quando podem muito bem salvar tanto a gestante quanto o nascituro.

O Papa Francisco se manifestou com clareza e firmeza sobre o aberrante panorama de abuso de poder estatal contra a inviolável liberdade de consciência dos profissionais de saúde.

Defendendo o direito à objeção de consciência como um direito que “nunca deve ser negociável”, o Papa discursou na última quinta-feira, 14 de outubro, aos participantes do Congresso da Sociedade Italiana de Farmacêuticos Hospitalares.

Enquanto países supostamente “democráticos” atacam o direito dos médicos e profissionais de saúde à objeção de consciência em casos como aborto e eutanásia, Francisco recordou a esses profissionais:

“Vocês estão sempre a serviço da vida humana”.

O Papa explicou:

“O farmacêutico, cada um de vocês, usa substâncias medicinais que, no entanto, podem se transformar em venenos. Trata-se de exercer uma vigilância constante, para que o objetivo seja sempre a vida do paciente (…) A objeção de consciência não é deslealdade: pelo contrário, é fidelidade à sua profissão, se validamente motivada”.

Médicos obrigados a praticar aborto? Absurdo ditatorial

Francisco denunciou:

“Hoje está um pouco ‘na moda’ pensar se não seria bom eliminar a objeção de consciência. Mas pensem que esta é a intimidade ética de todo profissional de saúde. Isso nunca deve ser negociado. É justamente a responsabilidade suprema dos profissionais de saúde”.

O Papa destacou que a objeção de consciência é uma forma de “denúncia das injustiças cometidas contra a vida inocente e indefesa”. Especificamente no tocante ao aborto, ele foi explícito:

“Vocês sabem que eu sou muito claro sobre isto: é um assassinato e não é lícito tornar-se cúmplice”.

Francisco finalizou:

“O nosso dever é a proximidade: estar próximo das situações, especialmente das mulheres, para que nem se chegue a pensar na ‘solução’ do aborto, porque, na realidade, ele não é solução. A vida, depois de dez, vinte ou trinta anos, cobra o seu preço. E é preciso estar em um confessionário para entender o preço tão alto disso”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

O depósito da Fé

Guadium Press
Que tesouro é a fé! E, como todo tesouro, também ela se encontra guardada e depositada em um lugar que lhe é próprio. Ali, ela se mantém alheia ao depauperamento dos séculos, protegida das tempestades do mundo, e segura contra as investidas dos ladrões.

Redação (18/10/2021 11:05Gaudium Press) Há mais de dois mil anos que a Igreja Católica subsiste em meio aos vagalhões do mundo e avança intrépida rumo ao seu destino: o Reino de Deus. Ora, por incrível que pareça, em todo este tempo ela não contou senão com um único depósito, do qual extrai continuamente a fé, a qual é indispensável para sua sobrevivência. Este depósito, embora seja apenas um, é constituído por dois elementos distintos, mas inseparáveis: A Sagrada Escritura e a Tradição.[1]

Com efeito, após a Encarnação do Verbo, foram reveladas todas as verdades necessárias para economia salvífica cristã.[2] E essas verdades, qual preciso tesouro, encontram-se tanto na Escritura quanto na Tradição.

Como afirma a constituição Dei Verbum do Concílio Vaticano II: “A Sagrada Escritura é a fala de Deus enquanto consignada por escrito sob a moção do Espírito Santo; a sagrada Tradição, por sua vez, transmite integralmente aos sucessores dos Apóstolos a palavra de Deus, confiada pelo Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, para que, sob a luz do Espírito de verdade, eles em sua pregação fielmente a conservem, exponham e difundam.”[3]

Assim, qualquer explicitação teológica, qualquer arroubo místico, qualquer planejamento para o futuro da religião, etc. só é válido na medida em que coincide com estas verdades contidas tanto na Escritura, quanto na Tradição.

Em sua imensa sabedoria, quis a Igreja que seus filhos, ao forjarem o futuro, não deixassem de consultar o passado.

Guadium Press

O guardião deste depósito

Contudo, há muitas maneiras de o interpretar…

Por isso mesmo, ou há uma autoridade que defina qual a verdadeira interpretação, ou neste fertilíssimo campo da fé, o joio sufocará o trigo.

Neste sentido, afirma a referida constituição: “O ofício de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igrejacuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo”.[4]

É, portanto, mediante as definições Magisteriais que o fiel pode ter um acesso seguro e inequívoco às palavras e exemplos deste depósito.

Mas, isso não significa que o Magistério seja independente da Tradição ou da Escritura, pois assim continua a Dei Verbum: “Tal Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas a seu serviço, não ensinando senão o que foi transmitido, no sentido de que, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo, religiosamente a ausculta, santamente a guarda e fielmente a expõe, haurindo deste único depósito da fé tudo quanto propõe à fé como divinamente revelado”.[5]

Por esta razão, seria absurdo, por exemplo, que um pronunciamento magisterial se apoiasse na Escritura, mas em detrimento da Tradição, ou vice-versa. Pois, como afirma Pio IX: “o Espírito Santo não foi prometido aos sucessores de Pedro para que, por revelação sua, manifestassem uma nova doutrina, mas para que, com sua assistência, conservassem santamente e expusessem fielmente a revelação transmitida pelos Apóstolos, ou seja, o depósito da fé”.[6]

O Magistério é o guardião da fé, não seu criador.

Fica claro, portanto, que a “Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja, segundo o sapientíssimo desígnio de Deus, se unem e se associam de tal maneira que um sem os outros não se mantém, e todos juntos, cada um a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas”.[7]

Por Thiago Resende Barbosa


[1] Cf. PAULO VI. Constituição Dei Verbum. II, 10. In.: DH 4213.

[2] Op. Cit. I, 4In.: DH 4204.

[3] Op. Cit. II, 9In.: DH 4212.

[4] Op. Cit. In.: II, 10. In.: DH 4214.

[5] Idem.

[6] PIO IX. Constituição Pastor Aeternus. IV. In.: DH 3070.

[7] PAULO VI. Op. Cit. In.: II, 10. In.: DH 4214.

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Parlamentar assassinado em igreja do Reino Unido era católico pró-vida

Tolga Akmen / AFP
Por Francisco Vêneto

Assassinato covarde gerou debates sobre o ódio promovido por radicais de esquerda contra conservadores.

Chocou o mundo, na semana passada, o caso de um parlamentar assassinado dentro de uma igreja metodista no Reino Unido: David Amess, pai de 5 filhos, era católico e se caracterizava pela postura pró-vida, tendo votado reiteradamente em defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural: coerente com a doutrina da Igreja, ele se posicionava contra o suicídio assistido e a favor do aconselhamento objetivo para as mulheres que solicitavam o aborto.

Amess, que tinha 69 anos, foi esfaqueado durante um encontro com eleitores. O assassino tem 25 anos e desferiu seis facadas contra o parlamentar, por motivos que ainda estão sob investigação.

David Amess, que era parlamentar desde 1983, declarava explicitamente a sua fé: “Nasci católico e morrerei católico”. Seu website também registrava declaradamente que os “principais interesses e áreas de especialização” do político britânico eram “as questões pró-vida e o bem-estar animal”.

O ódio da esquerda radical contra os conservadores

O covarde caso do parlamentar assassinado em plena igreja provocou necessários e urgentes debates sobre o ódio promovido por radicais de esquerda contra conservadores, grupo este de que David Amess fazia parte.

De fato, representantes da esquerda autodeclarada “progressista” têm perpetrado ataques contínuos contra quem discorda do seu impositivo pensamento único – não só no Reino Unido, mas na prática totalidade das assim chamadas “democracias” do Ocidente.

Um exemplo recente e aberrante desse ódio contra os conservadores, ainda no contexto britânico, foi dado pela parlamentar trabalhista Angela Rayner, que se referiu aos conservadores em geral como “escória, homofóbicos, racistas, misóginos, perversos”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Estudo revela que os cristãos são o grupo religioso mais perseguido no mundo

Guadium Press

O estudo analisou a perseguição contra os principais grupos religiosos, além de outras religiões menos conhecidas e pessoas que não possuem nenhuma crença.

Redação (18/10/2021 15:50, Gaudium Press) O Pew Research Center (PRC) divulgou os resultados da sua mais recente pesquisa sobre a situação religiosa em 198 países e territórios do mundo. Apesar da publicação ter ocorrido este ano, as estatísticas apresentam dados com base em políticas e eventos ocorridos em 2019, antes da pandemia da Covid-19.

O documento, o 12º produzido pelo PRC, revela que os cristãos continuam sendo o grupo religioso mais perseguido ou assediado na maioria dos países do mundo, sendo que nos últimos doze anos, 2019 foi quando se atingiu o maior nível de perseguição religiosa por parte dos governos ou de grupos sociais.

Guadium Press

Cristãos sofrem assédio em 153 países

O estudo analisou a perseguição contra os principais grupos religiosos (cristãos, muçulmanos, judeus, hindus e budistas) além de outras religiões menos conhecidas e pessoas que não possuem nenhuma crença.

No geral, os cristãos se mantiveram sendo o grupo religioso mais perseguido do mundo desde 2007, quando foi publicada a primeira edição deste estudo, sofrendo assédio em 153 países. Houve um considerável aumento na perseguição contra os cristãos, comparados aos números de 15 anos atrás, quando eram perseguidos em apenas 107 países.

Em várias partes do mundo, nega-se liberdade aos cristãos por não renunciarem sua fé. Muitos vivem com medo e sofrem calados.
Guadium Press

Restrições religiosas e hostilidades contra grupos religiosos

De acordo com o relatório, apesar de ter havido uma diminuição nas hostilidades sociais, que incluem assédio por identidade religiosa de uma pessoa até a violência perpetrada por grupos religiosos ou conflitos sectários e terrorismo, se constatou que restrições em matéria de religião realizadas pelos governos alcançaram o seu ponto mais alto.

Egito, Índia, Paquistão, Nigéria e Rússia apresentam os maiores níveis de restrições religiosas entre os 25 países mais populosos do mundo. Ainda dentro desse grupo, China, Egito, Rússia, Irã e Indonésia alcançaram os níveis mais altos de restrições induzidas pelo governo; enquanto Índia, Paquistão, Bangladesh e Egito chegaram aos níveis mais altos de hostilidades causadas por grupos sociais. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF