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sábado, 6 de novembro de 2021

Igreja e estado nos EUA: cresce o número de americanos que desejam uma identidade cristã mais forte no país, segundo estudo

Crédito: Zenit
Por Jorge Enrique Mújica
Os autores do estudo Pew Reseach Center destacam que talvez o aspecto mais relevante desta pesquisa seja a predominância da categoria “opiniões mistas”.

(ZENIT Notícias, 04.02.2021) .- Embora ainda longe de ser uma esmagadora maioria, cresce entre os americanos o anseio por uma identidade maior que inclua o cristianismo como parte dele. Esse é um dos dados de um novo estudo do Pew Research Center realizado por meio de uma survey aplicada em março de 2021.

3 em cada 10 americanos, por exemplo, anseiam por um país mais aberta e explicitamente cristão. Além disso, 3 em cada 10 cidadãos pensam que os professores das escolas deveriam ser capazes de liderar as orações cristãs nas salas de aula (uma prática declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal).

1 em cada 5 pessoas acha que a separação entre igreja e estado deveria parar de ser imposta e 15% dos americanos são a favor de que os Estados Unidos, um país não confessional, seja declarado uma “nação cristã” (69% são a favor de não declarando qualquer). Embora seja verdade que as percentagens não ultrapassem 50%, não é por isso que são irrelevantes.

Por religião, os cristãos de diferentes denominações são mais propensos do que os judeus e americanos sem afiliação religiosa a expressar apoio à integração Igreja-Estado. No entanto, entre os cristãos altamente religiosos, menos da metade diz que os Estados Unidos devem abandonar a separação Igreja-Estado. Apenas 35% dos protestantes evangélicos brancos e 31% dos cristãos altamente religiosos são a favor de seu país remover a separação entre o estado e a Igreja. Em vez disso, ambos os grupos apoiam a permissão para que as cidades coloquem símbolos religiosos em edifícios governamentais. Finalmente, 1 em cada 5 hispano-americanos (22%) acredita que o governo não deve impor a separação Igreja-Estado. Como porcentagem, os hispânicos falam mais nessa direção do que 19% dos americanos brancos.

Por sexo, o apoio à separação Igreja-Estado é maior entre os homens do que entre as mulheres. Por nível de estudos, os graduados são mais inclinados à separação. Por idade, os jovens entre 18 e 29 anos preferem a separação. Por área geográfica, a separação é mais suportada nos estados do norte do que nos estados do sul do país.

Os autores do estudo Pew Reseach Center destacam que talvez o aspecto mais relevante desta pesquisa seja a predominância da categoria “opiniões mistas”, ou seja: daqueles que pensam que a religião cristã deve ser permitida em edifícios públicos (71%) e são a favor de professores que façam orações cristãs nas salas de aula (60%), mas não concordam que o Estado declare uma religião oficial (62%).

Fonte: https://es.zenit.org/

QUEBRAR VITRAIS? TIRAR ROSAS?

Crédito: Dreamstime

Dom Jacinto Bergmann
Arcebispo de Pelotas (RS) 

Recebi a visita de uma professora, esposa do meu primo e mãe de três filhas. A nossa conversa, num dado momento, girou em torno do educar-se para o bem comum com a questão: o que é público e o que é respeito público? Como professora aposentada, já experiente por tantos anos com crianças, ela lembrou-se das tantas vezes que usava duas estórias para a educação dos seus aprendizandos sobre o que é “bem comum”, o que é “público” e o que é “respeito ao público”. 

A primeira estória: “Havia uma casa abandonada, mas conservava intactas belas janelas com vitrais. Um dia alguém passou e jogou uma pedra quebrando o primeiro vitral. Veio o segundo e concluiu que se o primeiro vitral está quebrado eu posso jogar uma pedra e quebrar o segundo vitral. Assim passou o terceiro, o quarto e sucessivamente outros até que todos os vitrais estavam quebrados”. 

Os aprendizandos ainda não captavam na íntegra a resposta do que significava o bem comum, o público e o respeito ao público. Afinal, vitrais de uma casa abandonada parecem não servir para nada o que é bem comum, o que é público e o que é respeito público. Contava então a segunda estória: “Havia um belo jardim numa praça pública com várias rosas floridas. Passou um cidadão, pensando que as rosas eram “públicas”, levou uma consigo. Veio o segundo e concluiu que se a primeira rosa alguém tirou eu posso tirar uma segunda rosa para mim. Assim passou o terceiro, o quarto e sucessivamente outros até que todas as rosas foram tiradas egoisticamente para cada qual que as tiraram”. 

Pelas estórias contadas, as crianças finalmente entenderam o significado do bem comum, o que é público e o que é respeito ao público. Portanto, o que é bem comum, o que é público e o que é respeito ao público é não apoderar-se para mim o que é de todos. O que é de todos é de todos e não o que é de todos é para mim somente. Público é sinônimo de “todos para todos” e não é sinônimo de “todos para mim”. Por que apoderar-se egoisticamente daquilo que é de todos? Apoderar-se do público para mim é quebrar a lógica do bem comum e, consequentemente, quebrar a natureza da felicidade: o que me faz feliz é o que faz feliz a todos! 

Precisamos nos educar para não quebrar o primeiro vitral! O vitral da sacralidade de minha consciência não quebrado, faz feliz o meu ser “imagem e semelhança de Deus”. O vitral da ordem da casa do nosso lar não quebrado, faz mais feliz a nossa família. O vitral da beleza do aprendizado comunitário de nossa escola não quebrado, faz mais feliz o trabalho vocacional e profissional futuro. O vitral do sentido maior da vida vivido na nossa comunidade de fé não quebrado, faz mais feliz os filhos de Deus. 

Precisamos nos educar para não tirar a primeira rosa! A primeira rosa e as demais rosas, enfeitando o nosso ser, não podem ser tiradas: como fica a sacralidade da nossa consciência presente em nós? A primeira rosa e as demais rosas, perfumando os nossos lares, não podem ser tiradas: como fica a docilidade do convívio familiar na nossa existência? A primeira rosa e as demais rosas, sensibilizando as nossas escolas, não podem ser tiradas: como fica o aprendizado da convivência social na nossa vida? A primeira rosa e as demais rosas, fundamentando a nossa experiência do Deus-Amor vivenciado na comunidade de fé, não podem ser tiradas: como fica a filiação de Deus e a fraternidade com os outros seres humanos e com a “Casa Comum”? A primeira rosa e as demais rosas, humanizando a nossa cidade, não podem ser tiradas: como fica a preciosidade do bem comum, do público e do respeito ao público? 

A educação do “não quebrar vitrais” e do “não tirar rosas” continua sendo urgente e sem tréguas para todos. 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

A noite escura da alma no mundo atual

Marjan Apostolovic - Shutterstock
Por Talita Rodrigues

Noites escuras da alma no mundo atual estão muito presentes em casos de depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos.

Ouvi a seguinte frase de um paciente: “Parece-me injusto que quem me feriu profundamente seja feliz antes que eu”. O fato é que, quando somos feridos profundamente, sentimos um vazio enorme no peito. Sentimos uma pequena mostra da solidão. E arrisco dizer aqui que até experienciamos por algum motivo, um pedacinho da noite escura da alma.

Parece que, independentemente do que estejamos sentindo, não vai passar. Vemos alguém que nos fez tanto mal e que deixou o nosso coração quebrado sendo feliz antes de nós. E quando nos deparamos com isso, temos a tendência de começar a questionar Deus.

Questionamos a Deus o porquê da demora do nosso milagre, e ainda temos a ousadia de questioná-lo sobre o porquê o outro alcançou a felicidade que tanto queríamos antes de nós.

Santa Faustina e a noite escura da alma 

Oramos, suplicamos a Deus pelo nosso pequeno ou grande milagre, e nada. Nada acontece. Deus permanece em silêncio e faz com que provemos a noite escura de alma, assim como Santa Faustina relatou em seu Diário:

“Era estranho como a minha mente estava assim obscurecida; nenhuma verdade me parecia clara: quando me falavam de Deus, o meu coração era como pedra. Não conseguia extrair de mim um só sentimento que fosse, de amor para com Ele. Sempre que procurava, por um ato de vontade, permanecer em Deus, experimentava tormentos enormes e parecia-me que, deste modo, aí estava a Sua maior ira. Não era capaz de meditar, como antigamente. sentia um grande vazio na minha alma e nada havia que o pudesse preencher. Comecei a sofrer uma grande fome e ânsia de Deus; mas reconhecia a minha total incapacidade” (D.77)

E quantas vezes, o nosso coração está como uma pedra e você não consegue sentir um sentimento de amor com Ele em noites escuras? Quantas vezes você O buscou com toda a força que restava em seu coração e experimentou noites de tormentos incessantes?

Quantas vezes você tentou orar e sentiu que sua oração não chegou até o coração de Jesus Cristo? Se pensarmos bem, Jesus guiou a Irmã Faustina pela escuridão da fé, revelando-se desde o principio da sua vida religiosa. Chamava-a à vida mística, e ela, sendo uma Irmã simples, não sabia bem como tornar-se Esposa de Cristo.

Na escuridão da fé a Apóstola da Misericórdia descobria a grandeza de Deus e, ao mesmo tempo, a sua tendência para pecar. E isso é importante lembrar, porque nós somos pecadores.

Oração 

Para a Irmã Faustina, já não bastava uma oração simples. Quando, numa das visões, Jesus lhe disse que, sendo Sua esposa, ia partilhar com Ele o seu destino (cf. D 268), começou a pensar como ela poderia participar na vida do Amado – e então, o sol começou a brilhar novamente.

Para concluir, podemos refletir sobre o mistério da oração feita por Cristo no Horto das Oliveiras, onde Santa Faustina compreendeu que, sofrendo, tinha a oportunidade de se aproximar de Deus, Nosso Salvador. Vendo o Seu suor de sangue, descobriu que, através do seu próprio sofrimento – primeiro a doença, depois passando pelo sofrimento espiritual da noite escura de alma que a destruía interiormente – poderia sim, estar e se sentir perto de Jesus. Afinal, Jesus Cristo era seu único refúgio.

Noites escuras da alma no mundo atual 

Noites escuras da alma no mundo atual estão muito presentes em casos de depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos. E é por isso que sempre salientarei aqui a importância de acreditar em Deus. De acreditar que mesmo quando passamos por noites escuras, Ele sempre estará ao nosso lado – mesmo permitindo a noite escura de alma.

Se você se sente assim, busque ajuda. Busque a Deus acima de todas as coisas. E se isso não for suficiente, busque ajuda com um bom profissional cristão, que te aproxime de Deus e que te ajude a enxergar luz na sua alma.

Quando a noite escura passar, e a luz aparecer novamente, você estará curado(a).

Quer ler mais conteúdos como esse? Clique aqui e comece a seguir a psicóloga cristã Talita Rodrigues no Instagram 

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Filme sobre frei Damião estreia nos cinemas do Brasil

Crédito: informaparaiba.com

REDAÇÃO CENTRAL, 05 nov. 21 / 02:23 pm (ACI).- Estreou na quinta-feira, 4 de novembro, nos cinemas do Brasil o filme “Frei Damião – O Santo do Nordeste”. O documentário em longa-metragem conta a história do capuchinho que evangelizou o Nordeste brasileiro e teve suas virtudes heroicas reconhecidas pelo papa Francisco em 2019, sendo agora chamado de venerável. Para o postulador da causa de beatificação, frei Jociel Gomes, a obra busca “salvaguardar a memória de frei Damião” e também “transmiti-la às novas gerações”.

O filme é produzido pela Fábrica Estúdios, com roteiro de Nadezhda Bezerra e direção de Deby Brennand. A produção contou com a consultoria do postulador da causa de beatificação, frei Jociel Gomes, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. A obra traz imagens inéditas das peregrinações de frei Damião pelo Nordeste, gravadas entre as décadas de 1970 e 1990 por frei Fernando Rossi, que costumava acompanhá-lo. Além disso, conta com depoimentos e dramatizações de alguns episódios da vida do capuchinho.

“Frei Damião – O Santo do Nordeste” fez sua pré-estreia no Festival Cine PE, em 2019. A estreia no circuito comercial estava prevista para março do ano passado, mas foi adiada por causa das medidas de combate à pandemia de covid-19 impostas. “Estou muito feliz, principalmente porque o lançamento ocorre na véspera do aniversário de Frei Damião”, disse ao site ‘Folha PE’ a diretora Deby Brennand. Hoje, 5 de novembro, o capuchinho completaria 123 anos.

Em entrevista a ‘Vatican News’, frei Jociel Gomes disse que “quem for ao cinema terá a oportunidade de ver a história de um homem que deixou tudo para trás, inclusive sua própria pátria, em busca de um ideal, neste caso, a causa do Reino de Deus, a evangelização”.

Frei Damião nasceu em Bozzano, na Itália, em 5 de novembro de 1898, tendo recebido o nome de Pio Gianotti. Aos 13 anos, ingressou no Seminário Seráfico de Camigliano, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Em julho de 1915, emitiu os primeiros votos e recebeu o nome de frei Damião de Bozzano. Mas, precisou interromper os seus estudos de Filosofia após ser convocado, em setembro de 1918, para o serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Retornou ao convento ao fim da guerra e emitiu sua profissão perpétua. Foi ordenado sacerdote em 25 de agosto de 1923, em Roma.

Em 1931, foi enviado ao Brasil e se estabeleceu no convento Nossa Senhora da Penha, em Recife (PE). Depois, foram 66 anos dedicados às santas missões, que eram uma semana missionária, em que ele se dedicava a proclamar a Palavra de Deus em uma cidade. Frei Damião fazia sermões, catequeses, visita aos doentes, aos presos. Além disso, atendia confissões por mais de 12 horas por dia.

Com os anos, adquiriu uma deformação na coluna que o deixou encurvado, provocando dificuldades na fala e na respiração. Frei Damião morreu em 31 de maio de 1997, aos 98 anos. Seu corpo foi enterrado na capela de Nossa Senhora das Graças, de quem era devoto, no convento São Félix, em Recife.

“Foi um homem de Deus, um homem de virtudes e um frade do povo”, disse frei Jociel Gomes. “Nós carecemos hoje de referenciais e frei Damião é um grande referencial da nossa fé cristã, da prática das virtudes cristãs. Ver o filme é conhecer ainda mais a história desse homem e poder renovar a nossa fé e a nossa esperança”, acrescentou.

Para conferir as cidades onde o filme “Frei Damião – O Santo do Nordeste” está em exibição, basta acessar AQUI.

Fonte: https://www.acidigital.com/

O Papa aos bispos franceses: carregar o fardo da vergonha com fé

Os bispos franceses na plenária em Lourdes  (AFP or licensors)

Nas páginas do L'Osservatore Romano a carta que Francisco escreve aos prelados reunidos, em Lourdes, na plenária com um programa que deixa amplo espaço para a questão dos abusos um mês após a publicação do Relatório da Comissão Independente.

por Charles de Pechpeyrou

"Enquanto vocês passam pela tempestade causada pela vergonha e pelo drama dos abusos de menores cometidos na Igreja, eu os encorajo a carregar o fardo com fé e esperança, e eu o carrego com vocês." Estas são as palavras dirigidas pelo Papa Francisco aos bispos da França, que desde a última segunda-feira e durante oito dias reunidos em assembleia plenária em Lourdes. Um encontro que se realiza um mês após a publicação do relatório sobre abusos elaborado pela comissão especial independente guiada por Jean-Marc Sauvé, cujos dados causaram um verdadeiro choque, começando pelo número de pessoas agredidas por clérigos de 1950 a 2020, ou seja, mais de 216 mil.

Em sua mensagem, dirigida ao presidente da Conferência Episcopal Francesa (CEF), dom Éric de Moulins-Beaufort, o Pontífice diz estar "convencido de que juntos, e sob a orientação do Espírito Santo, eles encontrarão os meios para prestar homenagem às vítimas e consolá-las, para exortar todos os fiéis à penitência e à conversão do coração, para tomar todas as medidas necessárias para que a Igreja seja uma casas segura para todos, para cuidar do povo santo de Deus ferido e profundamente perturbado, e para retomar a missão com alegria, resolutamente voltada para o futuro".

"Nas provações e contradições que vocês são obrigados a viver", continuou o Papa, que recentemente recebeu alguns bispos franceses em visita ad limina, "estejam certos do apoio e da comunhão da Sé Apostólica. Não duvidem que o povo francês está esperando a Boa Nova de Cristo, ele precisa dela mais do que nunca. Por esta razão, confio com particular ternura à sua paternal solicitude a imensa maioria de seus sacerdotes que exercem seu ministério com generosidade e devoção, e cuja bela vocação, infelizmente, está manchada. Eles precisam ser fortalecidos e apoiados neste momento difícil".

No primeiro dia da assembleia plenária, a fim de demonstrar a grande importância que pretendem dar à escuta da palavra das vítimas, os bispos convidaram cinco delas a ocuparem os lugares normalmente reservados à presidência do episcopado na grande sala do santuário, para testemunhar sua terrível experiência.

Diante do episcopado, as vítimas expressaram irritação, tristeza, desilusão, mas também suas expectativas e esperanças. Palavras "fortes, difíceis, mas necessárias", admitiu dom Luc Crépy, bispo de Versalhes e presidente do Grupo Permanente de luta contra a pedofilia na CEF. "As mudanças devem ser implementadas e isto é assunto de todos", disse o prelado à imprensa. Recordando as expectativas das vítimas, François Touvet, bispo de Châlons, disse que era urgente passar das palavras aos atos, não mais "contentar-se a produzir discursos e textos", mas "agir com força". "Devemos estar à altura desta expectativa", insistiu o prelado, "e não temos o direito ou a possibilidade de perder este chamado".

Na sala, onde estavam presentes as vítimas que participaram da elaboração do relatório sobre os abusos, muitos bispos leram alguns trechos do relatório. A questão da indenização das vítimas também foi discutida durante a reunião: "A Igreja deve reconhecer essas pessoas mesmo quando os fatos já caducaram", insistiu Crépy. A tarde de hoje e de amanhã também será dedicada à questão dos abusos, enquanto um momento penitencial está previsto para sábado, no adro da Basílica de Nossa Senhora do Rosário. As decisões finais serão votadas no último dia da sessão plenária.

A proteção da Criação é o outro tema principal desta assembleia de outono, que se realiza exatamente quando os líderes mundiais estão reunidos, em Glasgow, na Escócia, na Conferência Climática da ONU. Uma escolha parabenizada pelo Papa Francisco em sua carta. A metade de cada dia durante três dias será dedicada à leitura da Encíclica "Laudato si' e sua implementação nas dioceses francesas. O tema escolhido pela Conferência Episcopal, "Clamor da terra, clamor dos pobres", extraído do documento papal, foi escolhido pelos bispos para dar a palavra às pessoas que vivem em condições precárias. Esta iniciativa faz lembrar aquela organizada há dois anos pela CEF durante sua assembleia plenária de outono, quando duzentos leigos foram convidados a apresentar suas reflexões sobre a encíclica do Papa Francisco.

Fonte: https://www.vaticannews.va/

São Leonardo de Noblac

S. Leonardo | arquisp

São Leonardo de Noblac, eremita

06 de novembro

As notícias sobre a vida deste santo, popularíssimo na Europa centro-setentrional, chegaram até nós por meio de uma biografia escrita cinco séculos depois de sua morte, com os inevitáveis embelezamentos legendários.

Leonardo, de nobre estirpe franca, teve o rei Clóvis como padrinho. Com tal apoio teria facilitada qualquer carreira, mas Leonardo preferiu militar sob o estandarte do santo bispo Remígio.

Valeu-se de qualquer modo da amizade do rei para ter um privilégio, do qual fez amplo uso porque inspirado na caridade — qual seja, o de poder conceder a liberdade a todos os prisioneiros que encontrasse pelo caminho. É lastimável que Leonardo tenha escolhido viver como eremita no meio de um denso bosque, no qual poucos prisioneiros teriam transitado...

Mas a santidade tem muitos outros recursos. Assim, espalhado o rumor sobre este santo eremita e sobre suas capacidades taumatúrgicas, bastava aos prisioneiros invocar seu nome para que as correntes caíssem de seus pulsos e tornozelos.

Bem no meio da floresta de Pavum, perto de Limoges, onde o eremita havia fixado a sua morada, passou, em vez dos prisioneiros, o casal real com todo o seu séquito de cortesãos para uma partida de caça. Inútil perguntar o que foi fazer aí a rainha no último mês de gravidez. Para lá foi ela, narra o autor da Vita sancti Leonardi, por um desígnio providencial. Com efeito, a nobre soberana, colhida pelas dores do parto, teve a assistência do santo e, graças sobretudo as suas orações, o evento foi verdadeiramente alegre.

O rei mostrou-se reconhecido e prometeu doar-lhe o terreno para que construísse um mosteiro. Que área? Toda aquela que ele conseguisse delimitar percorrendo-a no dorso de um asno, em um só dia, obviamente. Leonardo, já rodeado de muito discípulos, alguns dos quais tinham sido libertados das cadeias por sua intercessão, construiu um primeiro oratório e aí escavou um poço; depois os devotos estabeleceram-se ao lado do mosteiro com suas famílias, dando origem à aldeia que leva seu nome: Saint-Leonard-de-Noblac. E o santuário continua ainda hoje a ser lugar de peregrinações.

O santo é invocado como padroeiro dos prisioneiros, mas também dos fabricantes de cadeias, de cepos, de fechos e afins. É invocado contra os bandidos, os quais, por sua vez, postos sob cadeias, poderiam recorrer a seu generoso patrocínio. Mas o invocam sobretudo as parturientes para ter um parto indolor.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Jovem argentino deixa tudo para ser missionário no Malaui

Jeremías Villalba no Malaui / Arquivo pessoa
Por Harumi Suzuki

REDAÇÃO CENTRAL, 04 nov. 21 / 01:28 pm (ACI).- O missionário argentino ad gentes Jeremías Villalba sempre sentiu que Deus o chamava para algo especial. Ao terminar seu curso de direito, em vez de se tornar advogado, foi evangelizar no Malaui, um dos países mais pobres da África.

“O contato com as pessoas é muito acolhedor, e é um alívio ver que estão despojadas de qualquer ideologia ou maus costumes como os que sofremos no Ocidente. Em muitas partes remotas deste país, não se conhece o uso da Internet e daquelas ideologias que visam destruir as famílias ou a cultura cristã”, disse Villalba disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI.

O desejo de ser missionário “não surgiu por iniciativa própria, mas foi Deus quem o iniciou, quase me pegando de surpresa”, diz o missionáio. “Desde cedo, por volta dos quinze anos, eu sabia que Deus estava me chamando para algo especial, mas não tinha certeza de como ou onde. Foi assim que comecei minha graduação em direito na Universidade de Buenos Aires, que terminei em março deste ano”.

Durante os seus anos de estudo Villalba rezou muito para conhecer a vontade de Deus. Ele achava que era chamado à vocação matrimonial, mas pouco a pouco o seu desejo de se dedicar totalmente ao Senhor “para a salvação das almas, foi ficando cada vez mais forte”.

“Embora eu tivesse claro que Deus não me pedia para entrar no seminário diocesano, fui tendo cada vez mais clareza que Deus me chamava para o sacerdócio. Desta forma, buscando o lugar que Deus tinha preparado para mim, conheci o padre Federico Highton, da Ordem São Elias, que me convidou a fazer um período de discernimento na África”, acrescentou.

Villalba decidiu ir ao Malaui “para discernir a minha vocação e levar o Evangelho àqueles lugares onde a Igreja Católica nunca tinha chegado antes”.

“Eu entendi que Deus tinha preparado isso para mim há muito tempo, pois meu gosto pelos idiomas, pela geografia, e pelo direito internacional não foram por acaso. Deus suscitou isso em mim por um motivo em particular, e foi porque finalmente Ele me chamou a ir a um país desconhecido, com idiomas diferentes, nas periferias do mapa, para plantar a Igreja Católica”, ressaltou.

O missionário diz ter descoberto que “não podia ser indiferente ao chamado de Deus que me pedia me entregar a Ele deixando as coisas do meu país, e ir de missões sem ter nenhum tipo de medo humano”.

https://twitter.com/i/status/1452719468866572307

“Sempre tive dentro de mim a inclinação de que possivelmente Deus me chamasse para deixar minha família e meus amigos, para realizar um plano ainda melhor”, acrescentou.

Chegando ao Malaui como missionário, Villalba encontrou um país extremamente pobre. O PIB per capita do país é de US$ 1,4 mil, segundo o Banco Mundial. Paa comparação, o do Brasil é de US$ 15 mil e o dos EUA US$ 65 mil.

Villalba disse que o avião em que viajou era o único em todo o aeroporto, "embora estivéssemos na capital, Lilongwe".

“Não é incomum entrar em uma farmácia e ver que faltam suprimentos ou em um restaurante onde não tenham nem cardápio ou refrigerante para oferecer. Além disso, a nossa missão está localizada no distrito de Chitipa, no extremo norte do país, no limite da fronteira com a Zâmbia, com isso nos encontramos vivendo a horas de um pequeno centro comercial ou cidade”, acrescentou.

O missionário disse que “apesar de toda a pobreza e falta de recursos”, o Malaui é conhecido como o “coração caloroso da África”, pela amabilidade e bondade dos seus cidadãos.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Mudança climática afeta decisão de jovens brasileiros sobre ter filho, diz pesquisa internacional

Mudanças climáticas | Crédito: Conecção Planeta

Uma pesquisa internacional feita com jovens de dez países mostra que os brasileiros entre 16 e 25 anos são os que mais hesitam em ter filhos por causa das mudanças climáticas.

GETTY IMAGES
Alagamento em São Paulo; mudanças climáticas aumentam probabilidade de
chuvas extremas


Quase metade (48%) dos brasileiros entrevistados disseram que as mudanças climáticas os fazem ficar hesitantes em relação a ter filhos. Essa proporção ficou bem acima da média mundial (39%) e foi o maior percentual registrado nos dez países pesquisados - Austrália, Estados Unidos, Reino Unido, Índia, Nigéria, Filipinas, Finlândia, Portugal, Brasil e França.

No Reino Unido, por exemplo, a porcentagem de jovens que pensam com hesitação em ter filhos por causa das mudanças climáticas é de 38%. Nos EUA, é de 36% e, na Austrália, de 42%.

Pesquisa global com jovens revela medos sobre clima e política

Jovens de Brasil, Austrália, EUA, Reino Unido, Índia, Nigéria, Filipinas, Finlândia, Portugal e França participaram da pesquisa e...

75%disseram que o futuro é assustador

65%disseram que seus governos estão fracassando junto aos jovens no combate ao aquecimento global

83%disseram que as pessoas não cuidam bem do planeta

55%disseram que terão menos oportunidades do que seus pais tiveram

39%disseram não ter certeza de que querem ter filhos

Fonte: Lancet, Young People’s Voices on Climate Anxiety, Government Betrayal and Moral Injury

O estudo, que ouviu 10 mil pessoas entre 16 e 25 anos e fez perguntas sobre o nível de ansiedade dos jovens em relação às mudanças climáticas, foi feito por pesquisadores de diversas instituições - como o Centro de Inovação em Saúde Global da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford e a Universidade de Helsinque - e foi financiado pela plataforma Avaaz.

REUTERS
Fumaça em Brasília, em meio à baixa umidade, em foto de junho;
eventos extremos aumentam com as mudanças climáticas

Os dados coletados no Brasil mostram que os jovens brasileiros têm um nível de ansiedade em relação ao futuro do clima no planeta acima do nível mundial - que já é bastante alto.


A maioria dos jovens entrevistados no Brasil sentem que o governo está falhando com eles (79%), enquanto o índice é de 65% entre jovens britânicos e de 67% entre os australianos.

A maior parte dos jovens brasileiros ouvidos (92%) também acredita que a humanidade falhou em tomar conta do planeta e acham que o futuro é assustador (86%).

REUTERS
Incêndio no Cerrado, em foto de 2020; futuro parece preocupante para maioria
dos jovens brasileiros, diz pesquisa


Essas preocupações não estão desconectadas da realidade.

último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) mostrou que as mudanças climáticas estão se intensificando e confirmou novamente que elas são resultado das ações humanas. Com elas, eventos climáticos extremos tendem a aumentar.

O relatório mostra que o Brasil será fortemente impactado - a América do Sul terá mais aumento de temperatura que a média global. No país e em outros da América do Sul e América Central, as "temperaturas médias provavelmente aumentaram e continuarão a aumentar em taxas maiores do que a média global", diz um resumo do relatório do IPCC.

O sudeste do continente terá aumento de chuvas - que inclui a região sul do Brasil e parte do sudeste, com São Paulo e Rio de Janeiro.

As consequências para o Brasil são graves, e podem fazer com que o país deixe de ser uma potência agrícola global, na avaliação do cientista Carlos Nobre, que já foi pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e coordena o Instituto Nacional de Tecnologia para Mudanças Climáticas.

Ele aponta que o país terá nos próximos anos secas cada vez mais prolongadas, temperaturas mais altas e extremos climáticos que terão um profundo impacto na forma como sobrevivemos e produzimos energia e comida.

MARIZILDA CRUPPE/REDE AMAZÔNIA SUSTENTÁVEL
Queimada de floresta amazônica ao lado da BR 163 no Pará deixou grande
número de árvores mortas (na imagem, sem folhas e esbranquiçadas)

Ansiedade generalizada

Os dados mundiais mostram um cenário generalizado de ansiedade sobre as mudanças climáticas, de acordo com a pesquisadora Caroline Hickman, da Universidade de Bath, no Reino Unido, uma das co-autoras do estudo. Segundo ela, os "níveis elevados de estresse psicológico nos jovens estão relacionados à falta de atitude governamental".

Entre os 10 países estudados, os índices de ansiedade e preocupação tendem a ser maiores entre aqueles em desenvolvimento - como Brasil, Nigéria e Filipinas - ou que ficam no hemisfério sul, como a Austrália.

REUTERS/RICARDO MORAES
Emissão de gases do efeito estufa aqueceram o planeta; Brasil também sentiu
e sentirá consequências

Mais da metade dos jovens nos países estudados estão muito preocupados com as mudanças climáticas e acham que terão menos oportunidades que seus pais por conta delas.

O índice de confiança na ação dos governos também é baixo - cerca de 60% dos jovens ao redor do mundo acreditam que os governos ignoram as preocupações das pessoas.

E somente 31% dos jovens acreditam que os governos são confiáveis e 36% acham que eles estão agindo de acordo com a ciência. No Brasil, esses índices são de ambos de 22%.

E apenas 18% dos jovens brasileiros entrevistados acreditam que o governo está protegendo eles, o planeta e as futuras gerações - um índice ainda mais baixo que a média global para esse critério, que é de 33%.

Fonte: https://www.bbc.com/

“Deus nos acompanha sobretudo em nossas dores”, assegura o Papa Francisco

Guadium Press | Vatican Media
A dor permanece um mistério, mas neste mistério podemos descobrir de uma nova maneira a paternidade de Deus que nos visita nas provações.

Cidade do Vaticano (04/11/2021 14:28, Gaudium Press) Na manhã desta quinta-feira, o Papa Francisco celebrou a missa em sufrágio pelos Cardeais e Bispos falecidos nos últimos doze meses. O tema central de sua homilia foi baseado no seguinte trecho bíblico: “É bom esperar em silêncio a salvação do Senhor” (Lam 3,26).

O Pontífice iniciou ressaltando a necessidade de se aprender a arte de esperar o Senhor. “Esperando-o mansamente, com confiança, banindo fantasmas, fanatismos e clamores; preservando, especialmente em tempos de provações, um silêncio cheio de esperança. É assim que nos preparamos para a última e maior prova da vida, a morte”, afirmou.

https://youtu.be/clE8n2ilvy4

A aflição leva a mente a se deter em momentos difíceis

Francisco explicou que antes existem as provações, a cruz, para a qual pedimos ao Senhor a graça de saber esperar por sua salvação. Devemos primeiro amadurecer neste aspecto pois “diante das dificuldades e problemas da vida, é difícil ser paciente e permanecer serenos”.

“Muitas vezes somos tomados pela irritação e desconforto, e levados ao pessimismo e resignação. Na provação, nem mesmo boas lembranças do passado podem consolar, porque a aflição leva a mente a se deter em momentos difíceis”, alertou.

Guadium Press | Vatican Media

Deus se aproxima para nos salvar

No exato momento em que parece que estamos no fundo do poço, no abismo, na angústia da nossa desorientação, Deus se aproxima para nos salvar e nos apresenta uma mudança de rota. “No auge da dor, os que estão unidos ao Senhor veem que Ele derruba o sofrimento, transforma-o em uma porta através da qual entra a esperança”, assegurou.

O Santo Padre esclarece que “esta reviravolta não é porque os problemas desapareceram, mas porque a crise se tornou uma misteriosa oportunidade de purificação interior. A prosperidade, de fato, muitas vezes nos torna cegos, superficiais e orgulhosos. Por outro lado, a passagem pela provação, se ela for vivida no calor da Fé, apesar de sua dureza e lágrimas, faz com que renasçamos e nos encontremos diferentes do passado”.

Guadium Press | Vatican Media

Na dor encontramos a esperança

Recordando as palavras de São Gregório de Nazianzo, “nada mais do que sofrimento leva à descoberta de coisas novas”, Francisco destacou que “Deus nos acompanha sobretudo em nossas dores, como um pai que ajuda seu filho a crescer bem estando ao seu lado nas dificuldades sem tomar o seu lugar. E, antes de chorarmos, a emoção já tomou conta dos olhos de Deus Pai. A dor permanece um mistério, mas neste mistério podemos descobrir de uma nova maneira a paternidade de Deus que nos visita nas provações, e vem dizer, com o autor das Lamentações: ‘O Senhor é bom para aqueles que esperam n’Ele, para aqueles que O buscam’ (v. 5)”. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Papa na COP26: o que fazemos hoje com o planeta é o que nossos filhos vão herdar

HANDOUT / VATICAN MEDIA / AFP

"Agora é o momento de tomar decisões para dar-lhes motivos de esperança e confiança no futuro. Devemos agir com urgência."

A presença do Papa na COP26 não está sendo presencial, mas tem o potencial de exercer impacto relevante na cúpula da ONU sobre as mudanças climáticas. Em sua mensagem, Francisco enfatizou que o que fazemos hoje com o planeta é o que nossos filhos vão herdar:

“Agora é o momento de tomar decisões para que possamos dar-lhes motivos de esperança e confiança no futuro. Devemos agir com urgência, coragem e responsabilidade”.

mensagem de Francisco foi lida pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado da Santa Sé, que viajou a Glasgow, na Escócia, para o evento que reúne representantes de países de todo o globo.

A incisiva participação do Papa na COP26 pede atenção especial “às populações mais vulneráveis” e fala de uma “dívida ecológica” para com elas, relacionada com os “desequilíbrios comerciais com consequências ambientais”, assim como com o “uso desproporcional dos recursos naturais do próprio país e de outros países”. Segundo Francisco, essa dívida “impede o desenvolvimento dos povos”.

Mais destaques da mensagem do Papa na COP26:

“O mundo pós-pandêmico pode e deve recomeçar levando em conta todos esses aspectos, ligados também ao início de cuidadosos procedimentos negociados para o perdão da dívida externa associada a uma estrutura econômica mais sustentável e justa, visando apoiar a emergência climática. Os países desenvolvidos devem ajudar a pagar a sua dívida ecológica, limitando o consumo de energia não renovável e contribuir com recursos para os países mais necessitados a fim de promover políticas e programas de desenvolvimento sustentável”.

“Todos podem participar desse desenvolvimento. Infelizmente, precisamos notar, amargamente, o quanto estamos longe de alcançar os objetivos desejados para combater as mudanças climáticas. Precisamos ser honestos: isso não pode continuar! Em diversos momentos ficou claro que não há mais tempo para esperar. São muitos os rostos humanos que estão sofrendo com esta crise climática. Essa crise se tornou também uma crise de direitos das crianças e, num futuro próximo, os refugiados ambientais serão mais numerosos que os refugiados dos conflitos”.

O Papa mencionou o Acordo de Paris, cujas metas são “não podem mais ser adiadas”. E exortou os governos: “Hoje cabe a vocês tomar as decisões necessárias”.

As metas do Acordo de Paris incluem, por exemplo, atingir a chamada “neutralidade climática” até 2050, o que implica limitar as emissões de dióxido de carbono (CO2) à mesma quantidade que pode ser absorvida naturalmente pelo planeta. Em termos de aquecimento global especificamente, o objetivo é limitar o aumento médio da temperatura global a 2 graus Celsius em relação aos níveis pré-industriais. O Vaticano é um dos países que se comprometeram a zerar suas emissões até 2050.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF