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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

A catequese sobre a eucaristia é uma prioridade, afirma bispo dos EUA

Imagem ilustrativa / Thays Orrico (Unsplash)

DENVER, 17 fev. 22 / 01:11 pm (ACI).- Ensinar a verdade sobre a presença real de Cristo na Eucaristia será uma prioridade para a diocese de Cleveland nos próximos anos, disse o bispo, dom Edward Malesic.

“Precisamos ensinar com mais clareza ou ser mais persuasivos sobre o que acreditamos. Talvez devêssemos fazer as duas coisas”, disse dom Malesic em seu discurso de 10 de fevereiro no First Friday Club de Cleveland, evento mensal que apresenta palestrantes católicos. Cerca de 300 pessoas compareceram no dia 10 de fevereiro para ouvir o discurso de dom Malesic.

"Quando Jesus disse aos seus apóstolos: 'Este é o meu corpo' e 'Este é o meu sangue', ele quis dizer isso", continuou ele.

Um estudo do centro de pesquisas Pew Research de 2019 revelou que apenas 31% dos católicos americanos pesquisados ​​acreditam na Presença Real de Jesus na Eucaristia, isto é, que o pão e o vinho consagrados durante a missa tornam-se o corpo e o sangue de Cristo por transubstanciação, doutrina fundamental do catolicismo.

Entre os católicos entrevistados pela Pew, 69% disseram acreditar que o pão e o vinho consagrados "são símbolos do corpo e do sangue de Jesus Cristo". O erro é mantido pela maioria dos católicos em todas as faixas etárias pesquisadas.

Em novembro, a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA aprovou um documento de ensino sobre a Eucaristia, em resposta à pesquisa e aos políticos católicos pró-aborto que querem continuar comungando.

Os bispos também votaram a favor de uma iniciativa de renascimento eucarístico de três anos, que terminará em um Congresso Eucarístico Nacional em Indianápolis em 2024.

Dom Malesic disse que a diocese de Cleveland sediará seu próprio renascimento eucarístico antes do Congresso Eucarístico Nacional.

“Meu ministério, e o papel de cada bispo, é ensinar de forma clara e autêntica o que a Igreja ensina, incluindo como se administra, se reza, se entende, se reverencia o sacramento da Eucaristia e como este sacramento transforma os fiéis”, disse dom Malesic. “Também devemos ensinar de uma forma que mude corações e mentes e não só informe”, acrescentou.

O bispo de Cleveland também falou sobre um esforço contínuo para renovar a educação católica na diocese.

Uma força-tarefa está atualmente revisando as práticas educativas nas escolas primárias diocesanas e apresentará um plano estratégico a dom Malesic nos próximos meses. A diocese planeja começar a implementar o plano estratégico no ano letivo 2022-2023.

“Temos uma oportunidade única para estabelecer um curso para os próximos cinco a dez anos e realmente trabalhar para estabilizar as escolas primárias católicas e ajudar a equilibrar os recursos de uma maneira mais equitativa, focando nas necessidades de nossas crianças que só uma educação católica pode oferecer, mesmo para aqueles que não são da fé católica”, disse dom Malesic.

“Aqui temos a oportunidade de ser ousados ​​e criativos e de ajudar a reformar o sistema para que se convertam em comunidades de fé vibrantes que busquem educar e formar esses jovens na tradição e nos caminhos da Igreja Católica”, continuou.

O plano será apenas para escolas primárias, mas dom Malesic espera que sirva de modelo para escolas secundárias, ministério juvenil e programas de formação de fé de adultos na diocese.

Dom Malesic também encorajou os católicos de sua diocese a participar das sessões de escuta do Sínodo sobre a Sinodalidade convocado pelo papa Francisco.

O processo sinodal na diocese de Cleveland culminará em junho com uma reunião de um dia dos representantes diocesanos. A diocese compilará as informações das sessões de escuta para o relatório nacional a ser apresentado em Roma.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Francisco reza pelas vítimas das fortes chuvas em Petrópolis

Deslizamentos de terra causados pelas fortes chuvas em Petrópolis (RJ) | Vatican News

No telegrama, o Santo Padre pede ao bispo de Petrópolis, dom Gregório Paixão Neto, para "transmitir às famílias das vítimas as suas condolências e a sua participação na dor de todos os enlutados ou despojados de seus haveres".

Vatican News

O Papa Francisco enviou um telegrama de pesar ao bispo de Petrópolis, dom Gregório Paixão Neto, pelas vítimas do temporal, na última terça-feira (15/02), que causou até agora 120 mortos. Segundo a Polícia Civil, foram feitos 116 registros de desaparecimentos, mas não se sabe quantos desses já foram encontrados.

O texto, assinado pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, afirma que "ao tomar conhecimento com profundo pesar das trágicas consequências do deslizamento de terras nessa cidade", o Santo Padre "confia ao senhor bispo transmitir às famílias das vítimas as suas condolências e a sua participação na dor de todos os enlutados ou despojados de seus haveres. Pedindo a Deus Pai de misericórdia eterno repouso para os falecidos, conforto para os sinistrados aos quais deseja pronto restabelecimento e serenidade e consolação da esperança cristã para todos os atingidos pela dolorosa provação, envia a quantos estão em sofrimento e a quantos procuram aliviá-lo propiciadora bênção apostólica".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Simeão

S. Simeão | Catholicus
18 de fevereiro
São Simeão

Origens          

Simeão nasceu no ano 390, na região de Cilícia, onde hoje é a Síria. Era filho de uma família humilde e cristã. Até chegar à adolescência, Simeão ajudou seu pai no trabalho com o gado. Desenvolveu o hábito de ler o Novo Testamento, especialmente os Evangelhos, durante o tempo livre em que estava com o rebanho. Depois, sempre pedia que um velho sacerdote lhe explicasse as Escrituras. Este padre percebeu logo que Simeão tinha a vocação para a vida monástica.

O chamado de Deus

Desde jovem Simeão revelou ser muito perspicaz e inteligente. Por outro lado, tinha um jeito de ser dramático e exagerado. Certo dia, durante uma missa, o padre falou, no sermão, sobre a vida de alguns santos. O padre falou que a oração contínua, o jejum, as vigílias, os sofrimentos e as humilhações formavam o caminho para a felicidade verdadeira, no céu. Ouvindo isso, Simeão sentiu que sua vocação era entregar-se totalmente a Deus.

Austeridade

Simeão foi, então, para um mosteiro perto de sua cidade. Passou alguns dias em jejum na porta. Depois, foi recebido pelos monges. Ele ficou nesse mosteiro durante dois anos. Porém, queria uma vida mais austera e sacrificada. Por isso, ao término de dois anos os monges acharam por bem dispensá-lo da comunidade.

Severidade

Simeão foi, então, para o mosteiro de Heliodoro, conhecido por sua severidade. Lá, ele intensificou suas penitências. Simeão ficou por dez anos nesse Mosteiro. Suas penitências preocupavam o superior do mosteiro. Simeão, por sua vez, intensificava mais ainda seus sacrifícios. Chegou a amarrar uma corda bastante áspera em seu corpo, para se sacrificar ainda mais. Isso perturbou os outros religiosos. Por isso, o superior pediu para que ele deixasse o mosteiro.

Sacrifício extremo

Por tudo isso, Simeão optou por viver uma vida solitária, como eremita. Para isso, foi para o topo do Monte Tesalissa. Lá, havia uma comunidade de cristãos que buscavam o isolamento e a oração. Simeão passou três anos ali, fazendo jejuns e sacrifícios em quase todos os tempos litúrgicos, não só na Quaresma. Depois disso, decidiu ir para o ponto mais alto do monte. Lá,  construiu uma cela de pedras, sem teto e sem o mínimo conforto. Chegou a fazer sacrifícios extremos. Um padre, ao saber disso, aconselhou Simeão a exercitar sua força de vontade sem se entregar aos exageros. Simeão percebeu que esta era a vontade de Deus e obedeceu.

O estilista

A partir desse momento, São Simeão deixou o exagero nos sacrifícios e começou a pregar para as pessoas que o procuravam. Chegara o tempo de ele passar os conhecimentos que alcançara para todos os que precisavam. E o povo começou a procura-lo. Ele acolhia, ouvia as pessoas, aconselhava e pregava o Evangelho a todos. Por isso, passou a ser chamado de estilista. Essa expressão vem do grego “sytilos”, cujo significado é “coluna”. São Simeão, de fato, passou a ser uma coluna de fé e força espiritual para todo o povo da região. Pelo tempo de sete anos ele pregou ali, evangelizou, ouviu, aconselhou e converteu uma multidão de pagãos, que o procuravam para ver os milagres que eram operados por sua intercessão.

Solidão nas alturas

São Simeão, porém, tinha uma vocação para a solidão. Por isso, optou por construir uma torre alta, como uma coluna, tendo uma base na parte superior para ele morar. Sempre que possível, aumentava a altura da torre. São Simeão viveu ali durante vinte e sete anos. Por isso, a torre chegou a atingir vinte e oito metros de altura. Lá do alto ele pregava o Evangelho para o povo que o procurava. Com essas pregações, converteu a muitos e vários prodígios aconteceram ali por sua intercessão.

Morte

São Simeão faleceu sobre a torre que construiu, estando em posição de oração. Era o dia 5 de janeiro do ano 453. Sua festa passou a ser celebrada nesse dia, a partir do ano em que ele faleceu. Em pouco tempo, a festa se propagou pelo mundo católico. Quando ele foi canonizado, a Igreja manteve a data da sua celebração.

Oração a São Simeão, o estilista

“Ó Deus, que destes a São Simeão a graça de ser chamado “sytilos”, coluna, dai-nos, por sua intercessão, a graça da perseverança e de suportar os sacrifícios desta vida com paciência e fé, na certeza de que eles nos ajudam no caminho da santidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, amém. São Simeão, rogai por nós.”

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

O Papa: quatro "proximidades", os pilares para uma vida sacerdotal no estilo de Deus

Papa Francisco com os participantes no Simpósio "Por uma teologia
fundamental do sacerdócio", promovido pela Congregação para os Bispos.
(Vatican Media)

A proximidade a Deus, ao bispo, entre os presbíteros e ao povo: estas são as quatro atitudes "que dão solidez à pessoa" do sacerdote, apresentadas por Francisco em seu articulado discurso, na Sala Paulo VI, no Simpósio "Por uma teologia fundamental do sacerdócio", promovido pela Congregação para os Bispos.

Silvonei José, Alessandro Di Bussolo – Vatican News

Não "discursos intermináveis" e teorias "sobre o que deve ser a teologia do sacerdócio", mas quatro "proximidades", a Deus, ao bispo, entre os presbíteros e ao povo, que "podem ajudar de forma prática, concreta e esperançosa a reavivar o dom e a fecundidade que um dia nos foram prometidos" como presbíteros. O discurso do Papa Francisco na manhã desta quinta-feira no Simpósio "Por uma teologia fundamental do sacerdócio", promovido pela Congregação para os Bispos, na Sala Paulo VI, visa "compartilhar as atitudes que dão solidez à pessoa do sacerdote, os quatro pilares constitutivos de nossa vida sacerdotal" e que chama "as quatro proximidades", "porque seguem o estilo de Deus, que é fundamentalmente um estilo de proximidade".

Instrumentos concretos para os sacerdotes

Num articulado discurso, o Papa Francisco se refere a conceitos já expressos, especialmente na Evangelii Gaudium, sua primeira exortação apostólica, mas nos quais ele se detém "mais amplamente", pois o sacerdote "mais do que receitas ou teorias, precisa de instrumentos concretos para enfrentar seu ministério, sua missão e sua vida cotidiana". Suas palavras, esclarece, são "fruto do exercício de reflexão" sobre o testemunho "que recebi de tantos sacerdotes ao longo dos anos", contemplando "quais eram as características que os distinguiam e lhes davam uma força, uma alegria e uma esperança singulares em sua missão pastoral".

Proximidade que impede ao padre de levar uma vida de "solteiro"

A lógica da proximidade, esclarece Francisco, permite ao sacerdote "quebrar todas as tentações de fechamento, de autojustificação e de fazer uma vida de 'solteiro'", porque o convida a apelar para os outros "para encontrar o caminho que leva à verdade e à vida". São quatro dimensões que nos permitem, conclui, "administrar as tensões e desequilíbrios com que temos que lidar todos os dias", uma "boa escola para 'jogar em campo aberto', onde o sacerdote é chamado, sem medo, sem rigidez, sem reduzir ou empobrecer a missão". Não são "uma tarefa a mais", mas "um dom" que o Senhor nos dá "para manter viva e frutífera a vocação".

Papa Francisco | Vaatican News

Para permanecer em paz nos momentos de provação e desolação

O Pontífice começa enfatizando que a "pequena coleta" que ele quer compartilhar, o Senhor lhe fez conhecer pouco a pouco, "durante estes mais de 50 anos de sacerdócio". Ao encontrar sacerdotes que "me mostraram o que dá forma ao rosto do Bom Pastor", mas também ao acompanhar irmãos sacerdotes que "haviam perdido o fogo do primeiro amor e seu ministério tinha se tornado estéril, repetitivo e sem sentido". Ele confessa que em algumas situações, "incluindo momentos de provação, dificuldade e desolação, quando eu vivia e compartilhava a vida de uma certa maneira tinha paz".

A atitude correta para acolher a mudança

A premissa do Papa Francisco é dedicada à atitude correta para acolher a mudança de época que a Covid "tornou mais do que evidente". Não a fuga "em direção ao passado", buscando "formas codificadas" que "nos garantam" "uma espécie de proteção contra riscos", mas nem "em direção ao futuro" com "um otimismo exasperado" que "consagra" a última novidade "como o que é verdadeiramente real, desprezando assim a sabedoria dos anos".

Em vez disso, eu gosto da atitude que vem de assumir com confiança o controle da realidade, ancorada na sábia e viva Tradição da Igreja, que pode se permitir de sair mar adentro, sem medo. Sinto que Jesus, neste momento da história, está nos convidando mais uma vez a "sair mar adentro" com a confiança de que Ele é o Senhor da história e que, guiados por Ele, seremos capazes de discernir o horizonte a ser percorrido.

Papa Francisco e o cardeal Ouellet | Vatican News

As vocações genuínas em comunidades vivas e fraternas

"Discernir a vontade de Deus", explica o Papa, "significa aprender a interpretar a realidade com os olhos do Senhor, sem a necessidade de fugir do que acontece com nosso povo onde ele vive, sem a ansiedade que nos leva a buscar uma saída rápida e tranquilizadora, guiada pela ideologia do momento ou por uma resposta pré-fabricada". Um desafio a ser enfrentado também na vida sacerdotal. A crise vocacional, segundo Francisco, deve-se muitas vezes "à ausência nas comunidades de um fervor apostólico contagiante, por isso não entusiasmam e não despertam atração". Onde há vida, "o desejo de levar Cristo aos outros", surgem vocações genuínas.

Mesmo em paróquias onde os sacerdotes não são muito comprometidos e alegres, é a vida fraterna e fervorosa da comunidade que suscita o desejo de consagrar-se inteiramente a Deus e à evangelização, especialmente se esta comunidade vivaz reza insistentemente pelas vocações e tem a coragem de propor aos seus jovens um caminho de especial consagração.

O Senhor nos encontrou como éramos

O Pontífice convida então a ter cuidado com a tentação de "viver um sacerdócio sem Batismo, sem a memória de que o nosso primeiro chamado é à santidade". A fonte da esperança é Deus que sempre nos ama primeiro, e que "mesmo em meio à crise", não cessa de amar "e, portanto, de chamar". E disso, continua, dirigindo-se aos irmãos no sacerdócio presentes na Sala Paulo VI, "cada um de nós é testemunha: um dia o Senhor nos encontrou onde estávamos e como estávamos; em ambientes contraditórios ou com situações familiares complexas; mas isso não o distraiu de querer escrever, através de cada um de nós, a história da salvação".

Cada um, olhando para sua própria humanidade, sua própria história, seu próprio caráter, não deve se perguntar se uma escolha vocacional é conveniente ou não, mas se em consciência essa vocação revela nele aquele potencial de Amor que recebemos no dia de nosso Batismo.

A proximidade a Deus

Por esta razão, o Papa Francisco mergulha nas quatro "proximidades", que ele chama de "fundamentos sólidos" para a vida de um sacerdote hoje, começando com a proximidade de Deus, "proximidade ao Senhor das proximidades". Sem "um relacionamento significativo com o Senhor", reitera, "nosso ministério está destinado a se tornar estéril".

A proximidade com Jesus, o contato com sua Palavra, nos permite confrontar a nossa vida com a sua e aprender a não nos escandalizarmos de nada do que nos acontece, a nos defendermos dos "escândalos".

Papa Francisco e o cardeal Ouellet | Vatican News

Sem a oração, um padre está sozinho um "trabalhador cansado"

Muitas crises sacerdotais, continua o Papa, "têm sua origem precisamente em uma vida pobre de oração, uma falta de intimidade com o Senhor, uma redução da vida espiritual à mera prática religiosa". Em momentos importantes "de minha vida", confessa, "esta proximidade com o Senhor foi decisiva para me sustentar". Sem a proximidade concreta "na escuta da Palavra, na celebração eucarística, no silêncio da adoração, na entrega a Maria, no acompanhamento sábio de um guia, no sacramento da Reconciliação", um sacerdote é "somente um trabalhador cansado que não desfruta dos benefícios dos amigos do Senhor".

Renunciar ao ativismo, crescer na oração

Francisco lamenta que "demasiadas vezes, na vida sacerdotal, a oração é praticada apenas como um dever", enquanto "um padre que reza é um filho que se faz próximo do Senhor". É necessário, entretanto, acostumar-se a "ter espaços de silêncio durante o dia". Devemos conseguir "renunciar ao ativismo", aceitando "a desolação que vem do silêncio, do jejum das atividades e das palavras, da coragem de nos examinarmos com sinceridade". Perseverar na oração, para o Pontífice, significa "não fugir quando a própria oração nos conduz ao deserto". “O caminho do deserto é o caminho que leva à intimidade com Deus, com a condição, porém, de não fugirmos, de não encontrarmos meios para escapar deste encontro".

Um sacerdote deve ter um coração "largo" o suficiente para dar lugar à dor do povo a ele confiado e, ao mesmo tempo, como sentinela, anunciar a aurora da graça de Deus que se manifesta precisamente nessa dor.

Aceitar a própria miséria para abrir espaço a dos fiéis

De fato, explica o Papa Francisco, "abraçar, aceitar e apresentar a própria miséria na proximidade ao Senhor" para o sacerdote "será a melhor escola para poder, pouco a pouco, dar lugar a toda a miséria e dor que encontrará diariamente em seu ministério, a ponto de tornar-se ele mesmo como o coração de Cristo".

Proximidade ao bispo

Falando então da proximidade ao bispo, o Papa lamenta que "durante muito tempo foi lida apenas de forma unilateral", dando à obediência "uma interpretação longe do sentimento do Evangelho". De fato, obediência significa "aprender a ouvir e lembrar que ninguém pode afirmar ser detentor da vontade de Deus, e que ela deve ser entendida somente através do discernimento". E a relação de bondade com o bispo, como as outras três "proximidades", torna possível quebrar toda tentação de fechar-se em si mesmo e ajuda todo sacerdote e toda Igreja particular "a discernir a vontade de Deus".

Mas não devemos esquecer que o próprio bispo só pode ser um instrumento deste discernimento se ele também escutar a realidade de seus presbíteros e do povo santo de Deus a ele confiado.

A oração dos sacerdotes, a escuta dos bispos

Francisco lembra que na Evangelii gaudium recomendava de "praticar a arte de escutar, que é mais do que ouvir". “A primeira coisa, na comunicação com o outro, é a capacidade do coração que torna possível a proximidade, sem a qual não há um verdadeiro encontro espiritual". Portanto, a obediência "também pode ser confronto, escuta e, em alguns casos, tensão".

Isto exige necessariamente que os sacerdotes rezem pelos bispos e saibam expressar sua opinião com respeito e sinceridade. Requer também humildade por parte dos bispos, a capacidade de ouvir, de ser autocrítico e de se deixar ajudar. Se defendermos este elo, prosseguiremos com segurança em nosso caminho.

A proximidade entre os sacerdotes

A terceira proximidade, aquela entre os sacerdotes, para o Pontífice é expressa na fraternidade, que é "escolher deliberadamente procurar ser santo com os outros e não em solidão". Para explicar suas características "que são as do amor", pede ajuda ao "mapa" do capítulo 13 da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios. Fraternidade, portanto, significa paciência, "a capacidade de sentir-se responsável pelos outros, de carregar seus fardos", “longe da inveja, a incapacidade de alegrar-se "quando vejo o bem na vida dos outros", que " tanto atormenta os nossos ambientes e que é uma fadiga na pedagogia do amor, e não simplesmente um pecado a ser confessado". Na fraternidade, "não precisamos nos vangloriar", nem faltar "respeito para com aqueles que nos circundam". O amor fraterno, lembra o Papa Francisco, "não busca seu próprio interesse, não deixa espaço para a raiva, para o ressentimento", não se lembra "para sempre do mal recebido" a ponto de talvez "gozar da injustiça quando se trata da pessoa que me fez sofrer", e "considera um pecado grave atacar a verdade e a dignidade dos irmãos através de calúnias, maledicências, fofocas".

A fraternidade não é utopia, mas um campo de treinamento para o espírito

Não é uma utopia, assegura Francisco, mesmo que "todos saibamos como pode ser difícil viver em comunidade, compartilhar a vida cotidiana com aqueles que quisemos reconhecer como irmãos".

O amor fraterno, se não queremos adoçá-lo, acomodá-lo ou menosprezá-lo, é a "grande profecia" de que, nesta sociedade de desperdício, somos chamados a viver. Eu gosto de pensar no amor fraterno como uma academia do espírito, onde dia após dia nos confrontamos e temos o termômetro de nossa vida espiritual.

Fraternidade que ajuda a viver serenamente o celibato

Somente "quem procura amar está seguro", resume o Pontífice, porque "quem vive com a síndrome de Caim", convencido "de que não pode amar porque sente sempre de não ter sido amado", justamente por causa disso "é mais expostos ao mal: a se machucar e a fazer o mal".

Eu diria até mesmo que onde a fraternidade sacerdotal funciona e existem laços de verdadeira amizade, também é possível viver a escolha celibatária com maior serenidade.

O celibato, de fato, "é um dom que, para ser vivido como santificação, requer relações saudáveis, relações de verdadeira estima e verdadeira bondade que encontram sua raiz em Cristo". Sem amigos e sem oração, recorda o Papa Francisco, "pode tornar-se um fardo insuportável e um contra-testemunho da própria beleza do sacerdócio".

Proximidade ao povo

A quarta proximidade, "o relacionamento com o Povo Santo de Deus", sublinha o Papa, "não é para cada um de nós um dever, mas uma graça", o que favorece "o encontro em plenitude com Deus", como já está escrito na Evangelii gaudium. O lugar de todo sacerdote "é no meio do povo", para descobrir que Jesus crucificado "quer nos usar para nos aproximar cada vez mais de seu amado povo". Ele "quer que toquemos a miséria humana", e que conheçamos "o poder da ternura". Esta proximidade, como os outros, convida o Papa, de fato "exige, continuar o estilo do Senhor", feito "de compaixão e ternura, porque ele é capaz de caminhar não como um juiz, mas como o Bom Samaritano". Como aquele que "reconhece as feridas de seu povo", os sacrifícios "de tantos pais e mães para manter suas famílias, e também as consequências da violência, corrupção e indiferença".

É decisivo lembrar que o Povo de Deus espera encontrar pastores no estilo de Jesus - e não "clérigos de estado" ou "profissionais do sagrado" -; pastores que conhecem a compaixão e a oportunidade; homens corajosos, capazes de parar diante dos feridos e estender a mão; homens contemplativos que, em sua proximidade ao seu povo, podem proclamar a força operante da Ressurreição sobre as feridas do mundo.

A proximidade do pastor encoraja a pertença

Em uma sociedade onde estamos "conectados a tudo e a todos, nos falta a experiência de pertencer, que é muito mais do que uma conexão". Mas, lembra Francisco, "com a proximidade de pastor podemos convocar a comunidade e fomentar o crescimento de um sentimento de pertença". Um antídoto "contra uma deformação da vocação", esquecer "que a vida sacerdotal é para os outros, para o Senhor e para o povo por Ele confiado". Um esquecimento que "está na raiz do clericalismo e de suas consequências".

O clericalismo é uma perversão porque é construído sobre o "distanciamento". Quando penso no clericalismo, penso também na clericalização dos leigos: a promoção de uma pequena elite em torno do padre que também acaba distorcendo sua missão fundamental.

Como é minha proximidade?

Em conclusão, o Pontífice relaciona "esta proximidade com o Povo de Deus com a proximidade de Deus", pois quando reza "o pastor traz as marcas das feridas e alegrias de seu povo, que ele apresenta em silêncio ao Senhor para ungi-las com o dom do Espírito Santo".

Bispos e padres fariam bem em se perguntar "como vão as minhas proximidades", como estou vivendo estas quatro dimensões que moldam meu ser sacerdotal de forma transversal e me permitem administrar as tensões e desequilíbrios com os quais temos que lidar todos os dias. Estas quatro proximidades são uma boa escola para "jogar em campo aberto", onde o sacerdote é chamado, sem medo, sem rigidez, sem reduzir ou empobrecer a missão.

Proximidade com o estilo de Deus: compaixão e ternura

Estas proximidades do Senhor, resume novamente o Papa Francisco, "não são uma tarefa a mais: são um dom que Ele dá para manter viva e fecunda a vocação". Para evitar a tentação de "fechar-nos em discursos e discussões intermináveis sobre a teologia do sacerdócio ou sobre teorias do que deveria ser", o Senhor, com ternura e compaixão, "oferece aos sacerdotes as coordenadas para reconhecer e manter vivo o ardor pela missão: proximidade, proximidade a Deus, ao bispo, aos irmãos sacerdotes e ao povo a eles confiado". “A proximidade no estilo de Deus, que está próximo com compaixão e ternura".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

CNBB pede aos católicos para ajudar as vítimas das chuvas em Petrópolis

CNBB manifesta solidariedade ao povo de Petrópolis 

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Regional Leste 1 da CNBB divulgaram mensagem nesta quarta-feira, 16 de fevereiro, devido às fortes chuvas que caíram em Petrópolis, causando 104 mortos.

Vatican News

As fortes chuvas que atingiram a cidade de Petrópolis (RJ), Região Serrana do Rio de Janeiro, na última terça-feira (15/02), causaram 104 mortos, dentre os quais oito crianças. Trinta e cinco pessoas estão desaparecidas e 24 pessoas foram resgatadas com vida. Este foi o pior temporal registrado em Petrópolis desde 1932, segundo a Defesa Civil. Pelo menos 54 casas foram destruídas pelas chuvas que atingiram a região e mais de 370 pessoas foram acolhidas em abrigos improvisados.

presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem nesta quarta-feira, 16 de fevereiro, devido às fortes chuvas que caíram em Petrópolis.

A presidência afirma que a tragédia nos envolve em profunda tristeza. “Essa consternação toca a nossa fé cristã, impelindo-nos a agir solidariamente. Unamo-nos, em comunhão, a dom Gregório Paixão e ao amado povo de Deus na Diocese de Petrópolis. As nossas preces levam o nome de cada irmão e irmã, vítimas dessa tragédia, ao coração de Jesus”, afirma a nota.

A presidência convoca todos a testemunhar a fé, exercendo a solidariedade:

Pedimos a cada cristão católico, aos homens e mulheres de boa vontade, que se compadeçam daqueles que perderam o pouco que possuíam, vítimas da tragédia climática. Especialmente, levemos amparo às famílias enlutadas e desabrigadas. A nossa Igreja já se mobiliza para ajudar. Sigamos todos juntos.

O texto diz, ainda, que este clamor por iniciativas de amparo às vítimas precisa ser acolhido especialmente pelos governantes. “Trata-se de compromisso cristão e irrenunciável tarefa daqueles que ocupam cargos nas instâncias do poder. Petrópolis pede ajuda urgentemente!”, exorta.

Convictos de que somos corresponsáveis uns pelos outros, possamos exercer a amizade social, conforme sempre nos orienta o amado Papa Francisco. Assim, ainda mais firmemente, seguiremos os passos de nosso Mestre Jesus.

presidência do Regional Leste 1 da CNBB manifesta também sua solidariedade ao povo de Petrópolis que vem sofrendo nas últimas horas os impactos do forte temporal que assolou a cidade, deixando um rastro de destruição e morte.

O organismo convoca "Igreja Católica presente no Estado do Rio de Janeiro a se unir em oração, para que esses irmãos e irmãs afetados encontrem o conforto em meio à dor da perda dos seus parentes, familiares e amigos".

O Regional Leste 1 da CNBB pede uma grande corrente de solidariedade e para enviar doações à Diocese de Petrópolis por meio de depósito, transferência bancária ou PIX para Banco Bradesco, Agência: 0401; Conta Corrente: 114.134-1; CNPJ (CHAVE PIX): 28.805.190/0001-33.

Todos os recursos arrecadados serão destinados às ações emergenciais e o socorro das famílias. Maiores informações sobre outras formas e tipos de doações, bem como ajuda com serviço voluntário, poderão ser obtidas em (24) 98828-0215 ou (24) 98819-1455.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Nossa Senhora do Desterro

Nossa Senhora do Desterro | arquisp
17 de fevereiro

Nossa Senhora do Desterro

Nossa Senhora do Desterro tem origem na Bíblia como nos narra São Mateus em seu Evangelho (Mt 2, 13-23), quando a Sagrada Família teve que fugir com o Menino Jesus para o Egito, por causa da perseguição do Rei Herodes. Nossa Senhora permaneceu cerca de quatro anos fugitiva, desterrada no Egito.

História de Nossa Senhora do Desterro, padroeira dos exilados

A devoção dos refugiados, os que não tem Pátria, os que não tem esperança no futuro. Como os milhões de brasileiros que saem do país em busca de uma vida melhor. Ou os milhões de refugiados da guerra ao redor do mundo. Nossa Senhora do Desterro é a padroeira dos que tiveram que deixar sua Pátria para procurar trabalho em outro lugar ou se refugiaram em outras terras. Na Itália, ela é a Madona degli Emigrati, a Mãe dos imigrantes.

É a Mãe à qual todos rezam para serem bem recebidos em terras estrangeiras, para conseguirem novas amizades e trabalho.

Milagres de Nossa Senhora do Desterro

Maria nos ensina a espiritualidade do desterro, o saber acolher qualquer irmão de qualquer lugar. Como sempre dizia São Bento a seus monges: Chegou o visitante, chegou o migrante, chegou Cristo.

Os que rezam a Nossa Senhora do desterro, por sua promessa, serão protegidos contra a fome, a peste, a guerra e das doenças contagiosas. Os seus inimigos não terão poder de ofendê-los, nem roubá-los. Resistirão às tentações do demônio.

Todos os que tiverem confiança nas misericórdias da Mãe do Desterro, serão felizes em seus negócios e viagens. Não morrerão sem a confissão e ficarão livres de uma morte repentina.

Jesus Cristo foi desterrado

Como vimos, José e Maria tiveram que fugir de sua pátria com seu pequeno filho Jesus e ficaram lá por 4 anos. Jesus passou pela experiência do desterro, junto com sua família. E o  próprio Jesus nos diz no Evangelho de São Mateus: Eu era forasteiro e me acolheste.

Devoção a Nossa Senhora do Desterro

No ano de 1673, o fundador de Florianópolis, cidade que se chamava Desterro, hoje capital de Santa Catarina, Francisco Dias Velho, trouxe uma imagem de Nossa Senhora do Desterro para a ilha e ali construiu uma pequena capela em honra de Maria do Desterro, iniciando sua devoção no Brasil.

O Papa Pio X, quando da construção da Catedral de Florianópolis, dedicou Nossa Senhora do Desterro como Padroeira da cidade. Existem no Brasil muitas cidades que mantém a devoção a Nossa Senhora do Desterro, com capelas e igrejas em sua homenagem.

Oração a Nossa Senhora do desterro

Ó Bem Aventurada Virgem Maria, Mãe do Nosso Senhor Jesus Cristo, Salvador do Mundo, Rainha do Céu e da terra, advogada dos pecadores, auxiliadora dos cristãos, protetora dos pobres, consoladora dos tristes, amparo dos órfãos e viúvas, alivio das almas que penam, socorro dos aflitos, desterradora das indigências, das calamidades, dos inimigos corporais e espirituais, da morte cruel, dos tormentos eternos, de todo bicho e animal peçonhento, dos maus pensamentos, dos sonhos pavorosos, das cenas terríveis e visões espantosas, do rigor do dia do juízo final, das pragas, dos incêndios, desastres, bruxarias e maldições, dos malfeitores, ladrões, assaltantes e assassinos.

Minha amada Mãe, eu prostrado agora aos vossos pés, com piedosíssimas lágrimas, cheio de arrependimento das minhas pesadas culpas, por vosso intermédio imploro perdão a Deus infinitamente Bom.

Rogai a vosso Divino Filho Jesus, por nossas famílias, para que ele desterre de nossas vidas todos estes males, nos dê o perdão de nossos pecados, e nos enriqueça com sua divina graça e misericórdia.

Cobri-nos com vosso Manto maternal, ó divina estrela dos montes.

Desterrai de nós todos ao males e maldições. Afugentai de nós a peste e os desassossegos.

Possamos, por vosso intermédio, obter de Deus a cura de todas as doenças, encontrar as portas do Céu abertas, e convosco ser felizes por toda a eternidade. Amém.

Nossa Senhora do Desterro, rogai por nós que recorremos a Vós.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Os sete fundadores da Ordem dos Servitas

Os sete fundadores da Ordem dos Servitas | arquisp
17 de fevereiro

Os sete fundadores da Ordem dos Servitas

Na Europa dos séculos XII e XIII houve uma grande ruptura dos valores cristãos, tanto por parte da sociedade civil e dos religiosos. Com isso surgiram várias confrarias de penitências onde os leigos buscavam viver a plenitude do evangelho, em oposição à ganância, luxo, prazeres fúteis e o gosto pelo poder que imperava. Algumas ordens são bem conhecidas, mas uma estendeu suas raízes por quase todo o mundo, foi a "Ordem dos Servidores de Nossa Senhora", ou Servitas.

Conta a tradição que, no dia 15 de agosto de 1233 os sete jovens estavam reunidos para as orações, onde também cantavam "laudas" de poemas religiosos dedicados à Virgem Maria e a imagem da Santa se mexeu. Mais tarde, quando atravessavam a ponte para voltar para casa, Nossa Senhora apareceu vestida de luto e chorando. Falou que a causa de sua tristeza era a guerra civil que ocorria em Florença, há dezoito anos.

Naquele momento, os setes nobres, abandonaram os bens e as famílias, e se dedicaram às orações e à assistência aos pobres, para "vivenciar o compromisso cristão da pobreza, humildade e caridade". Eram eles: Bonfiglio Monardi, Bonaiuto Manetti, Amadio de Amadei, Ugoccio de Ugoccioni, Sostenio de Sosteni, Maneto d'Antela e Aleixo Falconieri.

O bispo de Florença que era monge e nutria pelo grupo grande estima, soube do projeto que tinham de fundar uma comunidade religiosa de vida eremita. Resolveu ajudar doando o seu terreno de monte Senário, que ficava a dezoito quilômetros da cidade. Alí os sete irmãos fundaram a Companhia de Nossa Senhora das Dores e passaram a se vestir de preto, em homenagem à Virgem de luto. Viviam reclusos em êxtases de orações e se mantendo em constante vigília penitente. Uma vez por semana iam rezar para Nossa Senhora numa pequena capela, que existia na estrada de Cafagio, próxima da cidade.

O grupo as vezes era visto mendigando pelas ruas para conseguir ajuda para os pobres, doentes e sem recursos. Certo dia, quando distribuíam alimentos aos pobres, um menino passou e perguntou: "Vocês são os servidores de Maria?". Perceberam que era mais um sinal de Nossa Senhora. Fundaram uma ordem religiosa mariana , sob as Regras de Santo Agostinho e mudaram o nome para "Servidores de Maria".

A ordem recebeu apoio tanto das autoridades religiosas quanto sociais. Mais tarde, a capelinha inicial usada pelos sete fundadores foi transformada num santuário dedicado a Nossa Senhora das Dores, um dos mais visitados templos marianos do mundo. Com exceção de Aleixo, todos os outros fundadores foram ordenados padres.

A atuação da Ordem dos Servitas produziu frutos em muitos países, inclusive no Brasil, principalmente em São Paulo, Santa Catarina e Acre onde foram construídos vários conventos. Ainda há uma missão dela em Rio Branco, no Acre. Os "Sete Fundadores" foram canonizados pelo papa Leão XIII, em 1888 e são celebrados juntos no dia 17 de fevereiro, dia da morte do último fundador: Aleixo Falconieri. Ele que na sua humildade se recusou a tomar o hábito de padre, por se considerar indigno de ser representante de Cristo.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF