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domingo, 20 de fevereiro de 2022

Santo Euquério

S. Euquério | arquisp
20 de fevereiro

Santo Euquério

O bispo francês Euquério foi um grande defensor da Igreja em seu tempo. Defensor não só de seus conceitos e dogmas, mas também dos seus bens, que tanto atraíam os poderosos.

Euquério nasceu em Órleans, na França, e recebeu disciplina e educação cristã desde o berço. Assim que a idade o permitiu, entrou para o mosteiro de Lumièges, às margens do rio Sena. Seus sete anos de atuação ali foram marcados pela autopenitência que, de tão severa, chegava a lembrar os monges eremitas do Oriente. Esse período fez dele o candidato natural à sucessão do bispo de sua cidade natal. Humilde, Euquério tentou recusar, mas foram tantos os pedidos de seus irmãos de hábito e do povo em geral, que acabou aceitando.

Seu bispado foi marcado pelo respeito às tradições e à disciplina. Euquério chegou a enfrentar o rei francês Carlos Martel, que pretendia se apossar de bens da Igreja, dirigindo-lhe censuras graves, como faria a qualquer outra ovelha de seu rebanho, se fosse necessário. O rei, apesar de precisar dos bens para aumentar as finanças e continuar a guerra contra os sarracenos muçulmanos, deixou de lado sua intenção. Entretanto, tramou a transferência do bispo, para afastá-lo de sua querida cidade de Órleans.

Euquério foi transferido para Colônia, na Alemanha, aonde também conquistou o respeito e o carinho do povo e do clero. Então o vingativo rei conseguiu que fosse mandado para mais longe, Liège. Ele viveu seis anos no exílio e passou seus últimos dias no convento de São Trondom. O bispo Euquério morreu no dia 20 de fevereiro de 738 e suas relíquias permaneceram guardadas na igreja desse convento, na diocese de Mastrichiti. O seu culto se perpetua pela devoção dos fiéis tanto na França, quanto na Alemanha e em todo o mundo cristão. Sua festa litúrgica se dá no dia de sua morte.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

sábado, 19 de fevereiro de 2022

4º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas será realizado em João Pessoa (PB)

4º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas | CNBB/Vatican News

O congresso terá como tema “Missão ad gentes na formação de seminaristas” e o lema “Sereis minhas testemunhas até os confins da terra” (At 1,8) e pretende reunir 350 participantes.

Vatican News

Em sintonia com a caminhada missionária da Igreja no Brasil, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) e a coordenação nacional dos Conselhos Missionários de Seminaristas (COMISEs), promovem o 4º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas (COMINSE). O evento, uma das iniciativas da programação do Ano Jubilar Missionário, acontecerá nos dias 11 a 17 de julho de 2022, em João Pessoa, Arquidiocese da Paraíba.

O congresso terá como tema “Missão ad gentes na formação de seminaristas” e o lema “Sereis minhas testemunhas até os confins da terra” (At 1,8). Pretende reunir 350 participantes, entre seminaristas, reitores e formadores de seminários, bispos e convidados, sendo um espaço de reflexão, troca de experiências e celebrações. Seu objetivo será animar e aprimorar a formação missionária dos futuros presbíteros no Brasil, de maneira que a missão seja realmente eixo central da formação e os ajude a adquirir um autêntico espírito missionário.

Para garantir êxito na realização do evento, as POM e a coordenação nacional dos COMISEs contam com a parceria e o apoio da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, a Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) e a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).

Inscrições acontecem por regionais

O número de vagas, para cada Regional, foi encaminhado para os coordenadores regionais dos COMISEs. Eles distribuirão as vagas nos Regionais e repassarão informações sobre as inscrições dos participantes tendo como critério a representatividade das etapas de formação (propedêutico, discipulado, configuração e síntese), das dioceses e das casas de formação religiosas, formadores e reitores, bispos e convidados.

Para envolver o maior número de seminaristas e formadores na reflexão sobre a temática do Congresso, será enviada uma Cartilha com roteiros de encontros. É recomendável que o subsídio seja estudado pelos seminaristas, de todas as etapas de formação, durante o 1º semestre de 2022. O COMISE distribuirá a Cartilha pelos seminários no Regional.

Para os COMISEs, em diversos níveis, é recomendado programarem outras iniciativas de formação missionária para os seminaristas em sintonia com o tema do Congresso. Essas iniciativas poderiam servir como pré-Congresso (1º semestre) e pós-Congresso (2º semestre).

Fonte: CNBB

Com informações das Pontifícias Obras Missionárias (POM)

https://www.vaticannews.va/pt

Em Deus a justiça é superada pelo amor

justiça | elielbatista

Dom Rodolfo Luís Weber
Arcebispo de Passo Fundo (RS)


A liturgia dominical, conduzida pelos textos bíblicos – 1 Samuel 26, 2-23, salmo 103, 1 Coríntios 15,45-49 e Lucas 6,27-38 – são um longo e ininterrupto canto de justiça, amor e de perdão que se orienta em direção da fronteira mais difícil de superar, aquela de amar os inimigos. O salmista canta que Deus “não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas”.

O evangelho propõe dois centros sobre os quais gira o ensinamento de Jesus. O primeiro ensina: “O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles”. É um princípio ético comum e racional. É o princípio da Lei Natural de fazer o bem e de evitar o mal. Os direitos sobre os outros são transformados em deveres sobre os outros. Todos são sensíveis aos próprios direitos, mas a sensibilidade aos deveres nem sempre é proporcional. É uma mudança grande. É a passagem do egoísmo ao amor.

Jesus estende este princípio ao limite humano, até aos inimigos. “Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam, e rezai por aqueles que vos caluniam”. Por que Jesus propõe um amor que excede as capacidades humanas? Jesus sabe que o ser humano é capaz de grandes ideais e por isso propõe algo grande. A proposta de Jesus também é realista, pois considera que no mundo existe demasiada violência, demasiado cultivo do ódio, de desejo de vingança, de calúnias. É uma proposta clara de não-violência, de não se entregar ao mal; mas de responder ao mal com o bem, quebrando dessa forma a corrente da violência, das agressões e das maledicências.

O segundo centro apresenta outra medida que somente é compreensível para os discípulos de Jesus. “Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso”. O modelo agora é infinito, é o amor de Deus. “Eu vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (João 13,34). Não é mais o homem que é a medida das ações. Mesmo o ser humano mais correto e ético vacila diante dos inimigos e de quem lhe faz o mal. O parâmetro agora passa a ser o amor misericordioso que supera a justiça.

Agora, o fundamento da ética cristã é “ser como Deus”. São as palavras e atitudes de Jesus que se tornaram a medida, a referência e o princípio máximo. Nesta proposta de amar, fazer o bem, abençoar e rezar está inclusa a parte humana, isto é, “o que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles”. Mas, nem todas as situações humanas são possíveis de resolver com este critério, por isso Jesus propôs: “Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso”.

Jesus cita dois exemplos onde a medida humana e divina é bem distinta: “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados”. É possível um julgamento realmente justo? O justo é o suficiente num julgamento? São questionamentos passíveis de serem feitos. A título de exemplo, podemos citar o Sistema Judiciário com milhões de processos em andamento; inúmeras sentenças com recursos pois se considerou que o julgamento não foi correto. O alerta de Jesus é valido, pois os humanos com frequência julgam pelas aparências. Outra atitude divina é o perdão. É uma expressão de amor. A perdão supera a justiça, não porque aceita a injustiça, mas porque é preciso ligar novamente os que foram divididos pela injustiça.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Missa de Posse – Pe. Daniel Campos Sevillano

PASCOM SPSP | arqbrasilia

Na noite da última terça-feira (15/02/2022), em Missa celebrada por V.Ex.ªRev.ma. Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, os fiéis da Paróquia São Pedro e São Paulo acompanharam com muita alegria e entusiasmo a posse do Padre Daniel Campos Sevillano como novo Administrador Paroquial.

Além da posse do novo administrador paroquial, Dom Paulo Cezar também apresentou o Diácono Dávide Raia para auxiliar o padre em sua missão na Paróquia.

Estiveram presentes diversos padres e diáconos pertencentes à Arquidiocese de Brasília, paroquianos da Paróquia São Pio de Pietrelcina onde o Padre Daniel exercia o serviço de vigário, bem como membros do Caminho Neocatecumenal que são irmãos de Comunidade do Padre que vieram para prestigiá-lo em sua nova missão.

Veja a missa no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=6eah4pU_TEE

texto e Fotos: Pascom SPSP

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Para quem diz que não vai mais à igreja por causa do padre ou de alguns…

Hello Lightbulb/Unsplash | CC0
Por Pe. Luigi Epícoco

Lembre-se que não se vai à igreja nem pela simpatia dos ministros nem pela cordialidade dos paroquianos. E se às vezes um bom padre ou um bom cristão são uma formidável ajuda à fé, também é verdade que o que conta quando se tem sede é a água e não a qualidade do copo.

“A quem compararei os homens desta geração? Com quem se assemelham? (Lc 7, 31).

Poderíamos imediatamente descartar essa passagem do Evangelho dizendo que não nos interessa muito porque certamente não somos da mesma geração de Jesus.

Mas basta continuar lendo para perceber que depois de dois mil anos as coisas não mudaram muito: “são semelhantes a meninos que, sentados na praça, falam uns com os outros, dizendo: tocamos a flauta e não dançastes; entoamos lamentações e não chorastes”.

Indiferença

Como é difícil provocar a liberdade das pessoas. Muitas vezes é mais fácil fechar-se em uma atitude de indiferença, ou criticar até o fim, mas apenas com o objetivo de nunca assumir realmente a responsabilidade pelo que está por vir.

“Pois veio João Batista, que nem comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Ele está possuído do demônio. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e libertinos”.

(Lc 7, 34)

Viver reclamando e culpando os outros

O fato sério da fé é que muda nossa vida. Mas a verdadeira questão é: queremos que alguém mude nossa vida? Se isso realmente acontecesse, não teríamos mais permissão para reclamar, para viver de vitimização, para descontar em alguém.

E desconfio que gostamos muito de viver sendo capazes de reclamar, de fazer o papel de vítima e de culpar alguém.

Assim, por um lado, pedimos a mudança, mas, por outro, encontramos mil desculpas para que isso nunca aconteça.

Portanto, pouco importa se você se encontra diante da austeridade de João, ou da empatia de Jesus: no primeiro caso você dirá que ele é rígido demais, e no segundo, que é um relaxado.

Quem tem sede bebe água

Aos que me dizem que já não vão mais à igreja por causa dos padres ou de alguns cristãos, devo lembrar que as pessoas não vão à igreja nem pela simpatia dos ministros, nem pela cordialidade dos paroquianos.

E se às vezes um bom padre ou um bom cristão são uma formidável ajuda à fé, também é verdade que o que conta quando se tem sede é a água e não a qualidade do copo.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Bispo de Petrópolis convoca dia de oração pelas vítimas das chuvas

Palácio de Cristal, em Petrópolis. Foto: Captura de vídeo | ACI Digital

PETRÓPOLIS, 18 fev. 22 / 10:40 am (ACI).- O bispo de Petrópolis, dom Gregório Paixão, instituiu para o próximo domingo, 20 de fevereiro, um dia de oração pelas vítimas das chuvas que atingiram a cidade da região serrana do Estado do Rio de Janeiro.

“A Igreja, que está em Petrópolis, ao ver as lágrimas nas faces de seus filhos e filhas, tem procurado, com a ajuda de muitos, prestar todo tipo de suporte possível: material, médico, psicológico e sobretudo espiritual, iluminando o vale tenebroso do medo e da morte a com a brilhante luz que emerge de Jesus Ressuscitado. Nunca podemos nos esquecer que, mesmo nesse vale sombrio, podemos contar com a presença misteriosa do Senhor, que nos dá segurança e, por isso, de nenhum mal haveremos de ter medo”, disse dom Gregório.

O bispo também disse que, “com grande confiança em Deus”, continuarão os “trabalhos em favor de todos os que sofrem as consequências dessa tragédia”.

Hoje, às 10h30, dom Gregório Paixão celebra uma Missa na paróquia Santo Antônio, no bairro Alto da Serra, onde centenas de vítimas das chuvas foram acolhidas.

No domingo, “os sacerdotes celebrarão as Santas Missas na intenção dos atingidos e, também, em sufrágio dos falecidos, fazendo especial menção na Oração dos Fiéis”, disse o bispo. Dom Gregório convocou todos os “diocesanos a se unirem em prece e realizarem, nesse mesmo dia, especiais orações nas mesmas intenções”.

Na terça-feira em Petrópolis, choveram 260 milímetros em seis horas, volume maior do que o esperado para todo o mês de fevereiro. A tempestade causou inundações, deslizamentos, morros vieram abaixo levando casas. Um dos bairros mais atingidos foi o Alto da Serra, onde uma barreira caiu na localidade do Morro da Oficina. A prefeitura de Petrópolis estima que havia pelo menos 80 casas a localidade.

Segundo o Corpo de Bombeiros, até a manhã de hoje, 18 de fevereiro, haviam sido registradas 120 mortes. O último levantamento da Polícia Civil lista 116 nomes de pessoas desaparecidas. Os Bombeiros entraram hoje no quarto dia de buscas nas áreas atingidas, sobretudo, no Morro da Oficina. A Secretaria Estadual de Defesa Civil afirmou que 24 pessoas foram resgatadas com vida. Além disso, 705 pessoas foram encaminhadas para os pontos de apoio montados em igrejas e escolas da rede municipal.

Na tarde de quinta-feira, 17 de fevereiro, voltou a chover em Petrópolis, gerando inundações em alguns pontos da cidade que já tinham sido atingidos no início da semana e diversas ruas precisaram ser interditadas pela Defesa Civil. Sirenes de alerta em áreas de risco foram acionadas em algumas localidades e pessoas tiveram que sair de suas casas. Na comunidade 24 de Maio, foi registrado um novo deslizamento.

Em carta enviada aos padres, diáconos, seminaristas, religiosos, consagrados e a todos os diocesanos, o bispo de Petrópolis, dom Gregório Paixão, instituiu o dia de oração pelas vítimas da tragédia das chuvas, que deve ser celebrado no domingo em toda a diocese. Além da cidade de Petrópolis, a diocese inclui também as cidades de Teresópolis (RJ), Magé (RJ), Guapimirim (RJ), São José do Vale do Rio Preto (RJ), Areal (RJ) e os distritos de Bemposta, em Três Rios (RJ), e de Inconfidência, em Paraíba do Sul (RJ).

Fonte: https://www.acidigital.com/

O Papa: a humanidade é campeã em fazer guerra, uma vergonha para todos

Papa Francisco com os participantes da plenária da Congregação para as Igrejas Orientais |
Vatican News

Francisco recordou "os conflitos no Oriente Médio, Síria e Iraque, os da região etíope de Tigrai, e ventos ameaçadores ainda sopram nas estepes da Europa Oriental, acendendo estopins e fogos de armas, gelando os corações dos pobres e inocentes. Enquanto isso, continua o drama do Líbano, que já deixa muitas pessoas sem pão, jovens e adultos perderam a esperança e deixaram aquelas terras".

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta sexta-feira (18/02), na Sala Clementina, no Vaticano, os participantes da plenária da Congregação para as Igrejas Orientais.

Depois de agradecer ao prefeito do organismo vaticano, cardeal Leonardo Sandri, pela saudação e às pessoas que vieram de longe, o Papa recordou o Papa Bento XV, fundador da Congregação para as Igrejas Orientais e do Pontifício Instituto Oriental, no centenário de sua morte, ressaltando que ele afirmou na Encíclica Dei Providentis, que "na Igreja de Jesus Cristo, que não é nem latina, nem grega, nem eslava, mas católica, não há discriminação entre seus filhos e que todos, latinos, gregos , eslavos e outras nacionalidades têm a mesma importância". Francisco disse ainda que Bento XV "denunciou a incivilidade da guerra como 'massacre inútil'. A sua advertência foi ignorada pelos Chefes das Nações envolvidas na Primeira Guerra Mundial. Ignorado foi também o apelo de São João Paulo II para evitar o conflito no Iraque".

A humanidade retrocede ao tecer a paz

Como neste momento, há tantas guerras por toda parte, este apelo tanto dos Papas quanto dos homens e mulheres de boa vontade, não é ouvido. Parece que o maior prêmio da paz deve ser dado às guerras: uma contradição. Estamos apegados às guerras. E isso é trágico. A humanidade, que se orgulha de avançar na ciência, no pensamento, em tantas coisas bonitas, retrocede ao tecer a paz. É campeã em fazer guerra. Isto é uma vergonha para todos: devemos rezar e pedir perdão por este comportamento.

A seguir, Francisco recordou "os conflitos no Oriente Médio, na Síria e no Iraque; os da região etíope de Tigrai; e ventos ameaçadores que ainda sopram nas estepes da Europa Oriental, acendendo estopins e fogos de armas, gelando os corações dos pobres e inocentes. Enquanto isso, continua o drama do Líbano, que já deixa muitas pessoas sem pão; jovens e adultos perderam a esperança e deixaram aquelas terras. No entanto, eles são a pátria-mãe das Igrejas Católicas Orientais: ali se desenvolveram, preservando tradições milenares, e muitos de vocês, membros do Dicastério, são seus filhos e herdeiros".

O Papa lembrou que "os católicos orientais vivem em continentes distantes há décadas, cruzaram mares e oceanos e atravessaram planícies. Eparquias já foram estabelecidas no Canadá, Estados Unidos, América Latina, Europa, Oceania e muitas outras são confiadas, pelo menos por enquanto, aos Bispos latinos que coordenam a ação pastoral através dos sacerdotes enviados segundo os procedimentos dos respectivos Chefes das Igrejas, Patriarcas, Arcebispos Maiores ou Metropolitas sui iuris".

"É por isso que seus trabalhos trataram da evangelização, que constitui a identidade da Igreja em todas as suas partes, aliás, a vocação de cada batizado. E para a missão devemos escutar mais a riqueza das várias tradições", disse ainda o Papa.

O percurso sinodal é caminhar juntos

Ao falar da liturgia, Francisco recordou o percurso sinodal que "não é um parlamento, não é nos dizer opiniões diferentes e depois fazer uma síntese ou uma votação: não".

O percurso sinodal é caminhar juntos sob a orientação do Espírito Santo, e vocês, em suas Igrejas, que têm Sínodos, antigas tradições sinodais, são testemunhas disso. Há o Espírito, na sinodalidade, e quando não há o Espírito na sinodalidade, há apenas um parlamento ou uma pesquisa de opinião, mas não o Sínodo. Esta experiência é o céu na terra, na liturgia acontece isso, como o Oriente gosta especialmente de repetir. Mas a beleza dos ritos orientais está longe de ser um oásis de evasão ou conservação. A assembleia litúrgica se reconhece como tal não porque se convoca, mas porque escuta a voz de um Outro, permanecendo voltada para Ele, e por isso sente a urgência de ir ao irmão e irmã levando o anúncio de Cristo.

O Papa agradeceu aos presentes por seu trabalho nesses dias, "uma oportunidade para se conhecer dentro das comissões litúrgicas das diferentes Igrejas sui iuris" e um convite "para caminhar junto com o Dicastério e seus Consultores, segundo o caminho indicado pelo Concílio Ecumênico Vaticano II". "Podemos nos perguntar", disse ainda o Pontífice, "sobre a possível introdução de edições da liturgia nas línguas dos países onde os fiéis se difundiram, mas na forma da celebração é necessário viver a unidade de acordo com o que foi estabelecido pelo Sínodos e aprovado pela Sé Apostólica, evitando particularismos litúrgicos que, na realidade, manifestam divisões dentro das respectivas Igrejas".

O Papa concluiu, convidando os participantes da plenária a estarem atentos "às experiências que podem prejudicar o caminho rumo à unidade visível de todos os discípulos de Cristo. O mundo precisa do testemunho da comunhão: se escandalizarmos com as disputas litúrgicas, estamos no jogo daquele que é o mestre da divisão".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Conrado de Placência

S. Conrado | maeimaculada
19 de fevereiro

SÃO CONRADO DE PLACÊNCIA

São Conrado era casado e vivia na cidade de Placência, na Itália. Certo dia em que estava caçando lebres e faisões, causou um incêndio acidental que provocou grandes danos. Em seguida, ele fugiu para escapar da justiça. Ao saber que um inocente fora condenado em seu lugar, apresentou-se, confessou sua responsabilidade e ofereceu todos os seus bens para indenizar os prejuízos. Este gesto fez Conrado gastar todo seu dinheiro e ele acabou ficando pobre.

Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de São Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso.

Em 1343, chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado.

Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.

Reflexão

São Conrado foi um homem decidido e profundamente marcado pelas ações radicais. Seu temperamento forte levou-o a abandonar a família, os bens e sua terra natal, para dedicar-se à oração e a contemplação dos mistérios de Deus. Tornou-se um místico. O exemplo de são Conrado convida-nos a buscar Deus de todas as maneiras. O desapego das coisas passageiras facilita o diálogo com o Pai e abre nosso coração para a caridade fraterna com o próximo.

Oração

Meu querido Pai, celebrando hoje a memória de São Conrado, permita-nos seguir seu exemplo e buscar Deus em todos os momentos da vida. Que nossa vida seja cercada de oração e de ações amorosas em favor do próximo, sobretudo os mais abandonados. Isso pedimos por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Benefícios emocionais e cognitivos para quem se permite sentir

Shutterstock
Por Talita Rodrigues

Se você quer ser uma pessoa feliz sinta todas as emoções, pois um cérebro saudável sente. Uma cognição funcional sente tudo!

Feliz de quem sente tudo. Feliz de quem se permite sentir. Sentir é viver. Viver é sentir. Somos seres emocionais, que pensam. Logo, a emoção nos rege – é a nossa primeira reação.

Se você quer ser uma pessoa feliz, sinta. Sinta aflição, raiva, tristeza, dor, angústia, ansiedade, sofrimento, alegria, saudade, gratidão. Sinta todas as emoções porque um cérebro saudável sente. Uma cognição funcional sente tudo.

Quanto mais evitamos sentir, mais adoecemos e prejudicamos a nossa cognição. Evitamos sentimentos pra não lidar com aquilo, é uma estratégia de enfrentamento disfuncional, é quentinho, conhecida, mas causa dor e incômodo. Quanto mais você se permitir sentir, mais gerenciamento das suas emoções você terá. Pode acreditar em mim.

Como se permitir sentir

Permita-se e silencie-se. Todos os dias, tire uns 10 minutinhos em silêncio, num ambiente tranquilo, aconchegante, acolhedor e ouça com carinho e atenção o que está dentro de você e o que sua alma quer falar. Faça esse exercício diariamente. Pratique a comunicação interna, aquela que é “você e você”. Ouça-se verdadeiramente. Simplesmente, faça!

Silenciar é curar. Silenciar é expandir. Silenciar é realmente sentir. E feliz daquele que se dá a oportunidade de sentir, ouvir sua alma, e ser honesto com as suas próprias emoções.

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Fonte: https://pt.aleteia.org/

Primeira Reunião Geral do Clero do ano de 2022

PASCOM | arqbrasilia

Na manhã desta quinta-feira (17/02/2022), aconteceu a primeira reunião geral do Clero do ano, na Arquidiocese de Brasília. A reunião foi no seminário Maior Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima. Na carta enviada aos padres e diáconos, relembrando a convocação, Dom Paulo Cezar, Arcebispo de Brasília, lembrou que “esta oportunidade é um excelente instrumento de comunhão e fraternidade.”

A reunião foi iniciada com a oração da Hora Média da Liturgia das Horas. Em seguida, o Arcebispo refletiu com os padres sobre a centralidade do Cristo e de sua mensagem na missão do padre de anunciar o Reino de Deus. Preocupados com a evangelização em todo o Distrito Federal, discutiu-se a formalização da organização dos territórios paroquiais, bem como a assistência religiosa aos hospitais, cemitérios e escolas.

Além disso, a preparação para a Quaresma e a Semana Santa, a Campanha da Fraternidade e a Etapa Arquidiocesana do Sínodo, bem como a Faculdade de Teologia da Arquidiocese, o Vicariato Social e a Casa do Clero foram pauta do encontro.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF