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sexta-feira, 4 de março de 2022

Conferência de bispos ucranianos pede que papa consagre Rússia e Ucrânia à Virgem

Imaculado Coração de Maria / Zvonimir Atletic (shutterstock)

REDAÇÃO CENTRAL, 03 mar. 22 / 12:00 pm (ACI).- A Conferência dos Bispos Católicos Romanos da Ucrânia pediu ao papa Francisco que consagre a Ucrânia e a Rússia ao Imaculado Coração de Maria.

Em uma carta ao papa, a conferência disse estar escrevendo “nessas horas de dor imensurável e terrível provação para nosso povo” em resposta a muitos pedidos de consagração.

“Em resposta a esta oração, pedimos humildemente a Vossa Santidade que realize publicamente o ato de consagração ao Imaculado Coração de Maria da Ucrânia e da Rússia, conforme solicitado pela Santíssima Virgem em Fátima”, disse a carta, publicada no site dos bispos em Quarta-feira de Cinzas, 2 de março.

“Que a Mãe de Deus, Rainha da Paz, aceite nossa oração: Regina pacis, ora pro nobis (Rainha da Paz, rogai por nós)”.

A conferência também publicou em seu site um texto ucraniano atualizado de um ato de consagração da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, pedindo que seja recitado em particular e após cada missa.

Em 24 de fevereiro, o dia em que a Rússia invadiu a Ucrânia, a conferência dos bispos havia pedido que todos os católicos de rito latino na Ucrânia rezassem à Virgem.

“Agora é o momento de nos unirmos em oração: em nossas famílias, com nossos vizinhos, em nossas comunidades de oração e em todas as paróquias. Encorajamos os sacerdotes, a partir de hoje, após cada Santa Missa, além de cantar a súplica, a rezar o Ato de Consagração da Ucrânia ao Imaculado Coração da Mãe de Deus”, escreveu a conferência dos bispos.

“Rezamos juntos o rosário ou outras orações pela paz, pelos governantes de nosso estado, por nosso exército e todos aqueles que defendem nossa pátria, pelos feridos e mortos, bem como pela lembrança daqueles que começaram a guerra e ficaram cegos. por agressão”, disse.

“Vamos proteger nossos corações do ódio e raiva contra nossos inimigos. Cristo dá uma instrução clara de que devemos orar por eles e abençoá-los”.

Os católicos de rito latino são cerca de 1% da população da Ucrânia. Eles estão concentrados no oeste do país, com seis dioceses sufragâneas à arquidiocese de Lviv dos Latinos.

A maioria dos católicos na Ucrânia pertence à Igreja Greco-Católica Ucraniana, a maior das 23 Igrejas Católicas Orientais em comunhão com Roma. Os católicos gregos representam cerca de 9% da população de 44 milhões da Ucrânia, que é predominantemente cristã ortodoxa.

Antes das revoluções de 1917 que derrubaram o Império Russo e levaram à criação da União Soviética, a Rússia era chamada de “casa de Maria” porque havia mais santuários e igrejas dedicados a Nossa Senhora do que em qualquer outro país da época.

Durante as aparições de Fátima em 1917, a Virgem Maria revelou três segredos.

O segundo segredo era uma declaração de que a Primeira Guerra Mundial terminaria e uma previsão de outra guerra que começaria durante o reinado de Pio XI se as pessoas continuassem a ofender a Deus e a Rússia não fosse consagrada ao Imaculado Coração de Maria.

A Irmã Lúcia, uma das três videntes de Fátima, recordou em suas memórias que Nossa Senhora lhe disse: “Se meus pedidos forem atendidos, a Rússia se converterá e haverá paz. Senão, ela espalhará seus erros pelo mundo, causando guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá que sofrer muito, várias nações serão aniquiladas”.

“No final, meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre me consagrará a Rússia, e ela se converterá, e um período de paz será concedido ao mundo".

Em uma carta escrita em 1989, a Irmã Lúcia disse que o papa são João Paulo II satisfez o pedido de Nossa Senhora para a consagração da Rússia em 1984.

Fonte: https://www.acidigital.com/

O Papa Francisco visitará a República Democrática do Congo e o Sudão do Sul

O Papa Francisco com uma comunidade congolesa na Audiência Geral 
(Vatican Media)

O Pontífice visitará a República Democrática do Congo de 2 a 5 de julho, e o Sudão do Sul de 5 a 7 de julho.

Salvatore Cernuzio/Mariangela Jaguraba - Vatican News

A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou uma nota, nesta quinta-feira (03/03), sobre a viagem apostólica do Papa Francisco à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul.  

"Acolhendo o convite dos respectivos Chefes de Estado e dos Bispos, o Santo Padre Francisco fará uma Viagem Apostólica à República Democrática do Congo de 2 a 5 de julho, visitando as cidades de Kinshasa e Goma, e ao Sudão do Sul de 5 a 7 de julho, indo a Juba. O programa da viagem será publicado posteriormente", ressalta a nota da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Viagens à África

Francisco retorna como peregrino à África, sete anos depois da viagem apostólica de novembro de 2015 ao Quênia, Uganda e República Centro-Africana. Uma etapa complexa, esta última, incerta e arriscada pela violência na capital Bangui. O Papa quis ir até o fim e na catedral local abriu simbolicamente a Porta Santa para dar início ao Jubileu da Misericórdia. O Papa voltou novamente à África em 2019 com a longa viagem de 4 a 10 de setembro a Moçambique, Madagascar e Maurício.

Papa Francisco na celebração com a comunidade congolesa de Roma na Basílica de
São Pedro (2019)

A vigília em São Pedro em 2017

O olhar do Papa nunca se desviou do continente africano e de suas feridas. Em particular, o Pontífice sempre demonstrou uma apreensão particular pela situação no Sudão do Sul e no Congo, países para os quais convocou e celebrou uma vigília de oração na Basílica de São Pedro em 23 de novembro de 2017. Um intenso momento litúrgico, marcado por canções, testemunhos e orações, durante os quais o Papa exortou a Comunidade internacional a fazer os esforços adequados para levar a paz a essas áreas do mundo. "Que o Senhor Ressuscitado derrube os muros da inimizade que hoje dividem os irmãos", disse o Papa, rezando sobretudo pelas "mulheres vítimas de violência em zonas de guerra" e pelas crianças "que sofrem por causa de conflitos que roubam sua infância e às vezes até sua vida”.

A República Democrática do Congo ferida por assassinatos e atentados

Francisco havia falado de uma possível viagem ao território congolês em algumas entrevistas divulgadas no ano passado. Uma vontade ditada sobretudo pelo desejo de causar, como em Bangui, uma trégua de paz numa terra marcada pelo longo e sangrento conflito étnico nas províncias orientais de Kivu, ataques terroristas. O último ocorreu há pouco mais de um mês, em 1º de fevereiro passado, no campo de deslocados "Plaine Savo2" em Ituri, nordeste do país, com mais de 50 mortos e 36 feridos. O Papa Francisco condenou este "ato atroz e bárbaro", garantindo sua proximidade ao presidente Félix Tshisekedi. Com a mesma dor, poucos dias depois, o Papa denunciou a “violência injustificável e deplorável” da qual foi vítima o padre Richard Masivi Kasereka, religioso da Ordem dos Clérigos Regulares Menores, morto em 2 de fevereiro, após a missa do Dia da Vida Consagrada. Perante este novo episódio sangrento, o Bispo de Roma exortou toda a comunidade cristã congolesa a tornar-se anunciadora e testemunha "de bondade e fraternidade, apesar das dificuldades". Incentivo que o Papa levará agora pessoalmente ao Kivu Norte, com passagem pela capital Goma, onde a poucos quilômetros, em 22 de fevereiro do ano passado, na aldeia de Kibumba, foi assassinado o embaixador italiano Luca Attanasio.

Francisco na Igreja Anglicana de Todos os Santos em Roma

O anúncio na Igreja Anglicana de Roma

A viagem ao Sudão do Sul é uma história à parte. Foi o próprio Papa, durante o encontro de 26 de fevereiro de 2017, com a comunidade anglicana de Roma na Igreja de Todos os Santos, quem anunciou que estava sendo estudada uma viagem ao país africano, atormentado por uma sangrenta guerra civil há seis anos. A viagem deveria ser feita junto com o primaz da Igreja Anglicana, Justin Welby, maior confissão religiosa do país (os católicos são quase quatro milhões, cerca de um terço da população total).

“Os meus colaboradores estão estudando a possibilidade de uma viagem ao Sudão do Sul”, foram as palavras do Papa na Igreja de Todos os Santos. "Os bispos anglicano, presbiteriano e católico vieram me dizer: 'Por favor, venha ao Sudão do Sul, talvez apenas um dia. Mas não venha sozinho, venha com Justin Welby'. Deles, jovem Igreja, veio essa ideia, e estamos pensando. Lá a situação é muito ruim, mas eles querem a paz, juntos trabalhamos pela paz”. Nunca anunciada oficialmente, a viagem parecia acontecer no mesmo ano, mas foi bloqueada pela escalada da violência no país. A situação “ruim” tornou-se de fato trágica nos últimos meses com o agravamento do contexto político e a intensificação dos confrontos retomados em várias áreas, após o rompimento do cessar-fogo.

Ajoelhado aos pés dos líderes do Sudão do Sul

O drama da guerra e a consequente emergência humanitária persistiram por anos, tanto que o Papa convocou na Casa Santa Marta, no Vaticano, as mais altas autoridades religiosas e políticas do Sudão do Sul, em abril de 2018, junto com o arcebispo de Cantuária para um retiro espiritual ecumênico. O presidente Salva Kiir e os vice-presidentes designados vieram ao Vaticano, incluindo Rebecca Nyandeng De Mabior, viúva do líder sul-sudanês John Garang, e Riek Machar, líder da oposição. Dias marcados pelo gesto inédito e marcante do Papa de se ajoelhar, no final de um discurso em que implorou o dom da paz para um país desfigurado por mais de 400 mil mortos, e beijar os pés dos líderes Sudão do Sul. “Que o fogo da guerra se extingua de uma vez por todas”, disse o Pontífice, reiterando mais uma vez seu desejo de visitar o país.

O Papa beija os pés dos líderes do Sudão do Sul no final do retiro espiritual no Vaticano

A viagem de Gallagher em dezembro de 2021

Hipótese concretizada em dezembro de 2021 pelo Secretário para as Relações com os Estados, dom Paul Richard Gallagher, ao retornar de uma viagem a Juba planejada há meses e coordenada com o Lambeth Palace (residência oficial do Arcebispo de Cantuária), mas prorrogada devido à emergência sanitária. Dentre os encontros com os líderes políticos e religiosos e realidades locais, o arcebispo disse que houve "grande apoio para uma visita do Santo Padre" ao Sudão do Sul e que ela poderia se realizar em 2022. Nesta quinta-feira, portanto, o anúncio oficial.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

S. CASIMIRO, PADROEIRO DA LITUÂNIA

S. Casimiro | Wikipedia
04 de março
São Casimiro

Casimiro, cujo nome significa “grande no comandar”, foi proclamado padroeiro da juventude. Casimiro era filho do rei da Polônia, nasceu com o título de grão-duque da Lituânia, sua terra natal, em 1458. De família real e católica, Casimiro podia se envolver em confusões politicas, por isso renunciou o direito ao trono. Seus pais, a rainha Isabel de Asburgo e Casimiro IV, rei da Polônia, tiveram treze filhos, dos quais doze foram reis.

Livremente optou pelo celibato e com a ajuda da mãe começou a receber forte educação espiritual. Chegou mesmo a fragilizar a saúde por causa de muitos jejuns e penitência.

São Casimiro, com apenas dezessete anos e debilitado pelo excesso de penitência, começou a ajudar o pai no governo da Lituânia, usando sempre a força da oração, prudência e seu amor profundo ao Santíssimo Sacramento e a Nossa Senhora.

Casimiro foi um servidor diligente de seu Estado, mas não se deixou levar pela ambição do poder. Era um jovem muito admirado pela sua beleza, porém tinha o ideal ascético da pureza. Era devoto de Nossa Senhora e a ela consagrou-se. Estava sempre atento em divulgar as virtudes de Maria e a festejar solenemente as festas marianas.

Admirado pelos súditos e amado pelo povo, Casimiro foi vítima de tuberculose que lhe trouxe a morte em 1484. Casimiro morreu aos 25 anos e todo o povo polonês já o venerava como santo. Em 1521 foi canonizado e declarado padroeiro da Polônia e da Lituânia pelo Papa Leão X.

Ninguém, no entanto, jamais esquecerá a sua caridade, a sua humildade e a sua simplicidade. Nem tampouco a seriedade diante dos sacrifícios da vida. Valeu a pena ter renunciado às coisas imperiais para ser cristão e santo!

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.
Reflexão
São Casimiro soube pedir a Deus a graça da perseverança. Sua saúde frágil e a intensidade de penitências levaram-no cedo para a Casa do Pai, mas o pouco tempo de vida foi suficiente para que ele testemunhasse com convicção o amor de Deus pelo ser humano. Todos nós precisamos da graça de Deus para manter nossa fidelidade ao evangelho. Confiando somente nas nossas forças nós não somos capazes de seguir radicalmente Jesus Cristo. Por isso, imploremos sempre que Deus nos cumule de graças e seja generoso conosco.
Oração
São Casimiro, vós que tivestes tudo para reinar soberanamente e usufruir do que desejásseis, preferistes o caminho da santidade. Quanto vos louvo por essa vossa escolha cheia de sabedoria ante a efemeridade desta vida. Dai aos jovens do mundo inteiro, por vossa intercessão junto a Jesus Cristo e a Santa Mãe dos Céus, o despertar das mais santas vocações sacerdotais. Amém!

Fonte: https://www.a12.com/

quinta-feira, 3 de março de 2022

Guerra na Ucrânia dilacera povos "que emergiram da mesma pia batismal", dizem bispos da Igreja Greco-Ortodoxa de Antioquia

Patriarca da Igreja Greco-Ortodoxa de Antioquia, Iohhanes X Yazigi na Igreja do
profeta Elias, em Aleppo  (AFP or licensors)

Os bispos da Igreja Greco-Ortodoxa de Antioquia acompanham "com profunda dor e grande tristeza os dolorosos acontecimentos na Ucrânia" e elevam orações "pela paz na Ucrânia e no mundo inteiro, para que o Deus Todo-Poderoso inspire aqueles que devem tomar decisões a dar prioridade à lógica da paz e adotar a linguagem do diálogo, para poupar a todos ulteriores destruições e perdas humanas”.

Para ver o fim dos "dolorosos acontecimentos" na Ucrânia, os bispos da Igreja Greco-Ortodoxa de Antioquia suplicam para olhar para os "laços espirituais entre os povos russo e ucraniano, fonte da mesma pia batismal", e imploram que a fraternidade dada pelo batismo comum mostre sua eficácia, permitindo "superar o conflito, alcançar a reconciliação e consolidar a paz".

O apelo foi feito na quarta-feira, 2 de março, em Damasco, onde os bispos do Sínodo da Igreja Greco-Ortodoxa de Antioquia se reuniram em sessão extraordinária, sob a presidência do Patriarca Yohanna X, para discutir e sugerir remédios espirituais diante dos trágicos acontecimentos de opressão que semeiam sofrimento entre nações e povos historicamente marcados pelo vínculo compartilhado com o cristianismo ortodoxo.

No comunicado divulgado no final de sua reunião de emergência, os bispos da Igreja Greco-Ortodoxa de Antioquia afirmaram que estão acompanhando "com profunda dor e grande tristeza os dolorosos acontecimentos na Ucrânia" e de ter elevado orações "pela paz na Ucrânia e no mundo inteiro, e para que o Deus Todo-Poderoso inspire aqueles que devem tomar decisões a dar prioridade à lógica da paz e adotar a linguagem do diálogo, para poupar a todos ulteriores destruições e perdas humanas”.

Em particular, os bispos do Patriarcado com sede em Damasco expressaram sua solidariedade aos Pastores da Igreja Ortodoxa Ucraniana liderada pelo Metropolita Onofry, ainda canonicamente subordinado ao Patriarcado de Moscou. Na mensagem do Sínodo da Igreja Ortodoxa de Antioquia, no entanto, não há menção à Igreja Ortodoxa autocéfala nascida na Ucrânia em 2019, após a concessão do Tomos de autocefalia (Documento de Independência) pelo Patriarca Ecumênico Bartolomeu I.

A invasão russa da nação ucraniana está agravando e ampliando as lacerações que nos últimos anos já haviam ferido as relações entre as Igrejas da Ortodoxia, tendo como epicentro precisamente os contrastes entre o Patriarcado de Moscou e o Patriarcado Ecumênico de Constantinopla quanto ao status canônico das comunidades cristãos ortodoxas na Ucrânia.

A este respeito, no seu encontro, os bispos do Patriarcado Greco-Ortodoxo de Antioquia reafirmaram a necessidade de seguir sempre o "princípio do consenso", que vincula as Igrejas Ortodoxas canonicamente reconhecidas a enfrentar e resolver questões controversas de forma consensual, implementando nelas disposições e mudanças somente quando existir uma convergência substancial de todas as Igrejas Ortodoxas, de modo a garantir sua unidade e não rasgar sua plena comunhão.

Em relação à situação na Síria, onde a Presidência de Bashar al Assad sobreviveu aos anos de guerra graças ao apoio militar russo, os bispos da Igreja Greco-Ortodoxa de Antioquia reiteraram a urgência de encontrar uma "solução política" para o caos e os contínuos focos de guerra no país.

Os bispos do Patriarcado reiteraram a necessidade de pôr fim às sanções econômicas que matam de fome as camadas mais vulneráveis da população e, ao mesmo tempo, reiteraram sua oposição aos desígnios geopolíticos que visam desmembrar a unidade territorial da Síria, reiterando que a desejada “solução política” terá de levar em conta “as aspirações do povo sírio”, visando promover a reconciliação nacional e manter “a unidade do Estado sírio”.

*Com Agência Fides

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santa Cunegundes

Sta. Cunegundes | arquisp
03 de março

Santa Cunegundes

Cunegundes viveu na realeza. Nasceu no ano 988, era filha de Sigfredo, conde de Luxemburgo e Asdvige, que transmitiu pessoalmente à ela os profundos ensinamentos cristãos. Desde pequena a menina desejava se tornar religiosa.

Porém casou-se com Henrique, duque da Baviera, que era católico e em 1002 se tornou rei da Alemanha. Em 1014 o casal real recebeu a coroa imperial das mãos do Papa Bento VIII, em Roma. Para o povo, foi um tempo de paz e prosperidade. O casal ficou famoso pela felicidade que proporcionava aos seus súditos, o que chamou a atenção dos inimigos do reino e do imperador. Mas também porque a população e a corte diziam que eles haviam feito um "matrimonio de São José", o que equivale viver em união apenas como bons irmãos. Verdade ou não, o fato é que Henrique percebeu que a esposa não podia ter filhos e decidiu ficar com ela, sem usar o direito do repúdio público para dissolver o casamento, como era legítimo na Alemanha e cuja situação era tolerada por Roma.

Mais tarde, os inimigos da corte espalharam uma forte calúnia contra a imperatriz, dizendo que ela havia traído seu marido. A princípio os dois não se importaram, mas os boatos começaram a rondar o próprio palácio e Cunegundes resolveu acabar com a maledicência. Numa audiência pública, negou a traição e evocou Deus para comprovar que dizia a verdade. Para isso, mandou que colocassem à sua frente grelhas quentes. Rezou, fechou os olhos e pisou descalça sobre elas várias vezes, sem que seus pés se queimassem. Isso bastou para o imperador, a corte e o povo admirar ainda mais a santidade da imperatriz, que vivia trabalhando para atender os pobres e doentes, crianças e idosos abandonados, com suas obras religiosas assistenciais.

Em 1021 o casal imperial fundou um mosteiro beneditino em Kaufungen, em agradecimento à Deus pela cura completa de uma doença grave que Cunegundes havia contraído. Quatro anos depois, quando Henrique faleceu, ela retirou-se para esse mosteiro, abdicando do trono e da fortuna, onde viveu como religiosa por quinze anos.

Até hoje o mosteiro possui em seu acervo os riquíssimos e belos paramentos que Cunegundes costurava. Contudo, ela própria usava somente um hábito muito simples, também feito com as próprias mãos. Com ele trabalhava diariamente e com ele fez questão de ser enterrada, embora suas companheiras tivessem preparado cobertas ricamente bordadas e enfeitadas com jóias preciosas para seu velório.

Antes de morrer, no dia 03 de março de 1039, pediu que a enterrassem como uma simples monja e ao lado da sepultura do esposo, na Catedral de Bamberg, que eles também haviam construído. O local foi palco de numerosos prodígios e graças, por isso seu culto correu entre os fiéis e se propagou por toda a Europa. O Papa Inocêncio III a canonizou em 1200, autorizando sua festa para o dia de sua morte. Santa Cunegundes é padroeira de Luxemburgo, da Lituânia e da Polônia o que faz com que sua devoção se mantenha ainda muito forte e intensa.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

quarta-feira, 2 de março de 2022

O sentido das Cinzas que recebemos no início da Quaresma

Imposição da Cinzas | Vatican News

Ao impor essa cinza sobre nós, o sacerdote, ou ministro, dirá: “convertei-vos e crede no Evangelho”. Esta é a frase de Jesus, que sintetiza o desejo do Pai Celeste de que voltemos a Ele, nos recorda Padre Paulo de Souza, monge beneditino do Mosteiro de São Geraldo de São Paulo.

Padre Paulo de Souza OSB 

Bem-vindos, irmãos e irmãs. Bem-vindos à Quaresma. Bem vindos a este tempo de graça, de bênção e da Salvação de Deus. Nosso Pai Celeste está com muita saudade de nós. Ele sente falta de seus filhos amados, assim como todo pai e toda mãe anseiam pela volta dos filhos que estavam distantes. Ouçamos o convite que o próprio Deus nos faz, através do Profeta Joel: “voltai para mim com todo o vosso coração”.

A volta é uma ocasião de alegria, de júbilo e de festa.  Mas o profeta acrescenta que devemos voltar a Deus com jejuns, lágrimas e gemidos. Por quê? Ora, porque estamos distantes d'Ele pelo nosso pecado, pela maldade que cometemos, pelo nosso mundo de erros e de iniquidades. Praticamos o mal, cometemos tantas injustiças, ofendemos a Ele e aos irmãos e irmãs que nos rodeiam.

Nossa volta é o abandono sincero e penitente do desamor ao nosso Pai Celeste, fonte de todo amor e bondade. É a reconciliação para a qual somos chamados, a fim de reatar o pacto de amor e fidelidade com Aquele que nos fez por amor, e de quem nos afastamos pela ímpia desobediência. “Ele é benigno e compassivo”, diz o profeta. “É paciente e cheio de misericórdia. É generoso no perdão e na bondade, apesar de nossa indignidade”.

Com certeza seremos bem recebidos, com aquele abraço amoroso e paterno, como nos anunciou seu próprio Filho Jesus, na monumental Parábola do Pai Misericordioso e do Filho Pródigo de Lc 15. Nosso jejum, nossas lágrimas e gemidos são aquela dor, aquele arrependimento e a humildade do filho que voltou. E como esse filho, vamos ao Pai com o coração totalmente despojado das glórias e conquistas deste mundo. Com a cabeça inclinada, diremos a Ele que não somos dignos de ser seus filhos, e merecemos realmente a condição de empregados.

Convertei-vos e crede no Evangelho

Queridos amigos, irmãos e irmãs, este é o sentido das Cinzas que vamos receber. Ao impor essa cinza sobre nós, o sacerdote, ou ministro, dirá: “convertei-vos e crede no Evangelho”. Esta é a frase de Jesus, que sintetiza o desejo do Pai Celeste de que voltemos a Ele.

É uma mensagem de alegria e libertação, o abandono radical de tudo o que é mundano, da hipocrisia e do farisaísmo, da falta de autenticidade que nos faz viver de aparências enganosas, do egoísmo, da luxúria, da soberba e especialmente da falta do amor e da fé. Nossa volta a Deus é o desejo de uma vida totalmente renovada, porque estávamos no lodaçal do pecado e da imundície, como mais uma vez está bem expresso na parábola do Filho Pródigo: estávamos cuidando de porcos e passando fome.

Os animais comiam melhor do que nós. Por isso, ao voltarmos à casa do Pai, nosso impulso fundamental é a penitência, a humildade, o pedido de perdão e o reconhecimento da nossa indignidade. Aliás, ao recebermos as cinzas, a frase alternativa do ministro é: “lembra-te de que és pó, e ao pó voltarás”. É uma mensagem triste e dolorosa, como se não tivéssemos direito a mais nada, a não ser ao castigo, à dor, ao sofrimento e à morte!

Mas é aqui que precisamos voltar ao sentido da festa e da alegria do Pai que nos recebe. Por um lado, voltaremos a ser o pó da terra. Com certeza! Por isso deixamos que se derramem cinzas sobre nós. Por outro lado, a cinza desta Quarta-feira é a cinza da ressurreição.

É necessário que morra e volte ao pó o corpo contaminado pela lepra do pecado, para que, como nos ensina o apóstolo Paulo em 1 Cor 15, o Pai Celeste nos dê um novo corpo, que não mais será sujeito à corrupção deste mundo; será um corpo imortal, totalmente renovado, lavado e purificado no sangue glorioso de Nosso Senhor Jesus. É o sentido profundo deste tempo de Quaresma, que irá desembocar na gloriosa Páscoa.

Redimidos pelo sangue de Jesus

O castigo, a dor, o sofrimento e a morte serão assumidos totalmente por Jesus, que carregará a Cruz que seria destinada a cada um de nós, pecadores. E por este sangue precioso, que mais do que sangue humano é sangue de Deus, o nosso Pai bondoso e Misericordioso nos vestirá com a melhor roupa de sua casa, fará a festa e nos devolverá a dignidade de filhos.

Aqui está o feliz desfecho da parábola do Filho Pródigo: na cinza que éramos, quando estávamos longe da casa do Pai pelo pecado, será derramado o sangue do nosso Redentor. E este Cristo que sofre a morte por nós, vencerá a morte pela ressurreição; e pelo desmedido amor que Deus tem para conosco, desta Ressurreição todos participaremos felizes no Reino dos Céus.

Assim, a Páscoa de Cristo não será somente sua, mas de todos os que Ele faz voltar para Deus. Com Jesus, todos seremos filhos pródigos.

Iniciemos, portanto, nossa preparação para a Páscoa de Jesus, deixando-nos reconciliar com Deus, como pede São Paulo. Este é o tempo favorável. Este é o dia da Salvação. Como o Filho Pródigo, voltemos ao Pai na humildade, na contrição do coração, na força do amor e da fé.

É o que Jesus nos pede no Evangelho. Joguemos fora e libertemo-nos das falsas aparências, da vaidade, da arrogância, da soberba e de todos os males. Esqueçamos as recompensas e os louvores do mundo, que se transformam na podridão e na condição daquele pobre filho, que estava cuidando de porcos; e de tanta fome que tinha, desejava comer a comida dos porcos.

E quantas vezes nós alimentamos nossa mente e o coração com o lixo, com o vitupério da iniquidade e - desculpem a vulgaridade da expressão -, com as porcarias deste mundo! Ao voltarmos à casa do Pai pelo jejum, pela esmola, pela humildade, pela caridade, pela oração, teremos a verdadeira recompensa, que nos proporcionará a verdadeira alegria do Reino dos Céus, que durará para sempre. 

Tenhamos todos uma santa preparação para a Páscoa de Jesus, que é também a nossa Páscoa. Louvado seja Ele, Nosso Senhor Jesus Cristo.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Hoje é Dia de oração e jejum pela paz

Audiência geral  (Vatican Media)

Na Audiência geral desta quarta-feira o Papa Francisco falou da sua tristeza sobre o agravamento da situação na Ucrânia e convocou um Dia de oração e jejum pela paz.

Silvonei José - Vatican News

"Peço a todas as partes envolvidas para que se abstenham de qualquer ação que possa causar ainda mais sofrimento às populações, desestabilizando a convivência entre as nações e desacreditando o direito internacional". Dessa maneira o Papa Francisco no final da Audiência Geral, falou sobre a situação na Ucrânia, apelando "aos que têm responsabilidade política para fazer um sério exame de consciência diante de Deus, que é o Deus da paz e não da guerra" e que "quer que sejamos irmãos e não inimigos". "Mais uma vez, a paz de todos está ameaçada por interesses de parte".

Tenho uma grande tristeza em meu coração com o agravamento da situação na Ucrânia. Apesar dos esforços diplomáticos das últimas semanas, cenários cada vez mais alarmantes estão se abrindo. Como eu, muitas pessoas ao redor do mundo estão experimentando angústia e preocupação. Mais uma vez, a paz de todos está ameaçada por interesses de parte. Gostaria de apelar aos responsáveis políticos para que façam um sério exame de consciência diante de Deus, que é o Deus da paz e não da guerra, o Pai de todos, não apenas de alguns, que quer que sejamos irmãos e não inimigos. Peço a todas as partes envolvidas que se abstenham de qualquer ação que possa causar ainda mais sofrimento às populações, desestabilizando a convivência entre as nações e desacreditando o direito internacional.

E o Papa Francisco fez um apelo a todos, crentes e não crentes:

Jesus nos ensinou que à insistência diabólica, à diabólica insensatez da violência se responde com as armas de Deus: com a oração e o jejum. Convido a todos a fazerem no próximo 2 de março, Quarta-feira de Cinzas, um dia de jejum pela paz. Encorajo, de modo especial os crentes a se dedicarem intensamente à oração e ao jejum naquele dia. Que a Rainha da Paz preserve o mundo da loucura da guerra.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Quaresma: a Igreja tem um convite especial para você

Jeffrey Bruno
Por Mário Scandiuzzi

Aproveitemos a Quaresma para a nossa conversão, para mudarmos a direção de nossa vida e coloca-la no caminho que nos leva à salvação.

“Convertei-vos e crede no Evangelho”. Este é o convite que a Igreja faz a todos nós neste tempo da Quaresma, que começa na Quarta-feira de Cinzas. 

As leituras, dos livros do profeta Joel (2, 12-18), da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (5, 20-6,2) e do Evangelho de São Mateus (6, 1-6.16-18), nos propõem reflexões sobre nosso modo de vida e o convite para seguirmos no caminho do Senhor e, caso tenhamos nos desviado, possamos fazer a conversão. Ou seja: mudar a direção da nossa caminhada. 

O profeta Joel nos lembra que devemos promover a mudança interior, de nossos corações, e não de nossa aparência: “Rasgai vossos corações e não vossas vestes, voltai ao Senhor vosso Deus porque Ele é bom e compassivo”. (Joel , 2, 13). 

Já São Paulo nos aconselha: “Reconciliai-vos com Deus” (2Cor 5, 20). 

E Mateus nos mostra os caminhos que Jesus ensinou para que possamos fazer aquilo que é agradável a Deus: esmola, oração e jejum. Mas não simplesmente atos mecânicos, para mostrar aos outros o que estamos fazendo de bom. Devemos fazer as boas obras para agradar o Pai, nosso Criador. Por isso, nada de “tocar as trombetas diante de ti” (Mateus 6,). 

Quaresma: preparação para a Páscoa

A Quaresma é a preparação para a Páscoa do Senhor, para que possamos renascer em Cristo, como novas criaturas. E para isso, é preciso uma caminhada constante de conversão, em busca do Reino dos Céus. As cinzas nos lembram que somos pó e ao pó voltaremos, mas pela graça de Deus poderemos alcançar a salvação e a vida eterna. Que possamos nos dar conta de que muitas vezes saímos do nosso caminho e que precisamos da misericórdia de Deus.  

Aproveitemos a Quaresma para a nossa conversão, para mudarmos a direção de nossa vida e coloca-la no caminho que nos leva à salvação. 

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Santa Inês de Praga (ou Boemia)

Sta. Inês da Boêmia | iCatolica
02 de março

Santa Inês de Praga (ou Boemia)

Inês, filha de Premislau I, rei da Boemia, atual República Tcheca, e da rainha Constancia da Hungria, nasceu em Praga no ano 1205. Devido a sua condição real, desde a infância sua vontade nunca pode ser considerada, sendo condicionada a projetos de matrimônios, conforme as necessidades políticas ou econômicas do reinado.

Aos três anos foi entregue aos cuidados da abadessa Edwiges, mais tarde Santa, que a acolheu no seu mosteiro cisterciense e lhe ensinou os primeiros fundamentos da fé cristã. Voltou para Praga com seis anos, onde foi para outro mosteiro para receber instrução e ser preparada para as funções da realeza. Em 1220, prometida em casamento a Henrique VII, duque da Áustria e filho do imperador Frederico II, ela foi para esta corte, aonde viveu durante cinco anos, mantendo-se sempre fiel aos deveres da vida cristã.

Inês voltou para Praga, pois os soberanos romperam o pacto do matrimônio, passando a viver mais intensamente para as orações e as obras de caridade; após uma profunda reflexão decidiu consagrar a Deus sua virgindade. Entretanto, outras alianças de casamento foram propostas a ela, sendo constrangida a ter de aceitar uma delas. Mas, o Papa Gregório IX, a quem havia pedido proteção, interveio reconhecendo a intenção de sua virgindade. Desde então, Inês adquiriu para sempre a liberdade e a felicidade se tornar esposa de Jesus Cristo.

Através dos Irmãos Menores de São Francisco, que iam a Praga como evangelizadores itinerantes, conheceu a vida espiritual que levava em Assis a virgem Clara, segundo o espírito de São Francisco. Ficou fascinada e decidiu seguir seu exemplo. Com seus próprios bens, fundou em Praga, o hospital de São Francisco e um mosteiro masculino, para que fossem dirigidos por eles. Em 1236, pode ingressar no Mosteiro das Clarissas de São Salvador de Praga, fundado por ela mesma, juntamente com cinco irmãs enviadas por Clara direto do seu mosteiro, em Assis. Em obediência ao Papa Gregório IX, Inês aceitou ser a abadessa, função que exerceu até morrer.

Inês manteve uma relação epistolar profunda com Clara de Assis, que lhe consagrou singular amizade chamando-a de “metade de minha alma”, tamanha era a afinidade espiritual que possuíam. Da inúmera correspondência trocada, sobre assuntos de perfeição seráfica, ainda se conservam quatro delas.

Dedicou-se de corpo e alma ao serviço dos pobres, fundando para eles um outro hospital, este entregue à direção das Clarissas. Assumiu a mais absoluta pobreza, renunciando às rendas e vivendo de esmolas e doações. Os dons da cura e da profecia lhe foram acrescentados pelo Espírito Santo, em conseqüência de sua evolução e purificação espiritual.

A fama se sua santidade era muito forte, quando faleceu em Praga, no dia 6 de março de 1283. Está sepultada na Capela do seu mosteiro em Praga, hoje dedicado à ela. O culto à Inês de Praga, foi reconhecido em 1874. O Papa João Paulo II a canonizou em 1989 e a declarou Padroeira da cidade de Praga.

Fonte: https://www.psaojose.org.br/

terça-feira, 1 de março de 2022

CNBB CONVIDA PARA JORNADA DE ORAÇÃO E MISSÃO PELA PAZ NA UCRÂNIA NO PRÓXIMO DIA 2 DE MARÇO

CNBB

O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, se manifestou sobre a invasão Russa à Ucrânia, na madrugada desta quinta-feira (24), com ataques aéreos e terrestres em todo o país, incluindo a capital Kiev, e a entrada oficial de forças russas nas regiões de Luhansk e Donetsk.

“A guerra é expressão máxima do ódio, independentemente das dimensões do conflito. A invasão da Rússia à Ucrânia é sinal do fracasso humano na construção da paz”, afirmou dom Walmor.

Dom Walmor Oliveira | Presidente da CNBB

Para o presidente da CNBB trata-se de uma inaceitável ofensiva bélica que somente gera morte e destruição. “A nossa oração e a nossa fé nos mantenham firmes no compromisso com a paz”, exortou.  Dom Walmor disse ser necessário, neste momento, ações conjuntas velozes dos governantes, líderes mundiais e políticos, reparadoras e capazes de levar, urgentemente, à superação de conflitos que vitimam inocentes, desestabilizam o mundo, ameaçam nações e cobrem a história da humanidade com a sombra da morte.

“Que o investimento permanente seja na fraternidade universal, sem demoras ou justificativas”, reafirmou o presidente da CNBB

Dia de Oração pela Paz na Ucrânia

Atendendo ao pedido do Papa Francisco, na Audiência geral desta quarta-feira, 23 de fevereiro, que falou da sua tristeza sobre o agravamento da situação na Ucrânia e convocou um Dia de oração e jejum pela paz e dando continuidade as Jornadas de Oração e Missão pela Paz, a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB e a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que sofre (ACN), realizam conjuntamente na próxima quarta-feira, 2 de março, a Jornada de Oração e Missão pela Paz na Ucrânia.

“Peço a todas as partes envolvidas para que se abstenham de qualquer ação que possa causar ainda mais sofrimento às populações, desestabilizando a convivência entre as nações e desacreditando o direito internacional”, disse Francisco

Dessa maneira o Papa no final da Audiência Geral, falou sobre a situação na Ucrânia, apelando “aos que têm responsabilidade política para fazer um sério exame de consciência diante de Deus, que é o Deus da paz e não da guerra” e que “quer que sejamos irmãos e não inimigos”“Mais uma vez, a paz de todos está ameaçada por interesses de parte”.

De acordo com a Comissão para Ação Missionária da CNBB as jornadas são um convite para contribuir, especialmente, com a oração que é uma das formas mais significativas de colaborar com o trabalho missionário.

A Jornada de Oração e Missão faz parte de uma série que coloca o valor da oração como “agir missionário” e propõe que cada cristão católico dedique um tempo do dia para rezar por determinado país.

Com o agravamento da crise, a ACN se compromete a ajudar emergencialmente os 4.879 sacerdotes e religiosos e 1.350 religiosas na Ucrânia, para permitir assim que continuem seus programas pastorais e de ajuda.

Além disso, a fundação pontifícia fornecerá ajuda emergencial para os quatro exarcados greco-católicos e as duas dioceses latinas no leste da Ucrânia, abrangendo Kharkiv, Zaporizhya, Donetsk, Odesa e Krym.

Assista o vídeo sobre a Jornada da Paz na Ucrânia:

https://youtu.be/gYQ6Vlhi8nE

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF