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sexta-feira, 11 de março de 2022

Santo Eulógio

S. Eulógio | arquisp
11 de março

Santo Eulógio

Eulógio talvez seja a vítima mais célebre da invasão da Espanha pelos árabes vindos da África ao longo dos séculos VIII ao XIII. Entretanto, inicialmente todos os cristãos espanhóis não eram candidatos ao martírio ou à escravidão e os Califas não eram tidos como intolerantes e sanguinários. Ao contrário, a Espanha gozava, sob a dominação dos árabes, longos períodos de paz e de benesses, determinantes para o desenvolvimento de um alto padrão de civilização, diferente do concedido pela dominação dos romanos.

Também na religião, eles pareciam tolerantes. Não combatiam o Cristianismo, mas o mantinham na sombra e abafado, sem força para se difundir, para fazer progressos, para que não entrasse em polêmica com a religião do Estado, ou seja, a muçulmana. Desejavam um Cristianismo adormecido.

Mas os católicos da Espanha não se submeteram aos desejos dos árabes. E não por provocação aos muçulmanos, mas porque a sua fé, vivida com coerência , não podia se apagar pela renúncia e pelo silêncio. Também Eulógio, nascido em Córdoba de uma família da nobreza da cidade, foi um desses cristãos íntegros. Ele era sacerdote de Córdoba quando a perseguição aos cristãos começou e já era famoso pela cultura e atuação social audaciosa, ao mesmo tempo em que trabalhava com humildade junto aos pobres e necessitados. Formado na Universidade de Córdoba, muito requisitada na época , ele lecionava numa escola pública e se reciclava visitando dezenas de museus, mosteiros e centros de estudos.

Escrevia muito, como por exemplo os livros: "Memorial" e "Apologia", nos quais fez uma contundente análise da religião muçulmana confrontada com a cristã, pregando a verdade que é a liberdade pela fé em Cristo. Essa defesa da fé e dos fiéis ele apregoava na escola pública onde lecionava bem como nos conventos e igrejas que visitava, aprimorando os preceitos do cristianismo aos fiéis e às pessoas que o escutavam, conseguido milhares de conversões.

Por isso, e por assistir aos cristãos presos, os quais amparava na fé, o valoroso padre espanhol irritou as autoridades árabes que, apesar do respeito que tinham por ele, mandaram prende-lo. Baseado no que ocorria nos calabouços, onde eram jogados os cristãos antes da execução da pena de morte, escreveu a "História dos Mártires da Espanha". Uma obra que registrou para a posteridade o martírio de pessoas cujo único crime era manter sua convicção na fé em Cristo.

Depois, libertado graças à influência de familiares e autoridades locais, voltou a atuar com a mesma força. Falecido o bispo de Córdoba, Eulógio foi nomeado para o cargo. Passou então a ser considerado líder da resistência aos muçulmanos e, quando conseguiu converter a filha de um influente chefe árabe, a paciência dos islâmicos chegou ao fim. Eulógio, foi novamente processado, preso e, desta vez, condenado à morte.

Sua execução se deu no dia 11 de março de 859. Data que a Igreja manteve para sua festa, já muito antiga para os cristãos espanhóis e os da África do Norte, depois estendida para todos os cristãos, pela tradição de sua veneração.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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quinta-feira, 10 de março de 2022

O metaverso e seus possíveis impactos na prática da fé

Shutterstock
Por Ricardo Sanches

De que forma a revolução na maneira como interagimos com o mundo pode influenciar em nossa relação com o sagrado?

Você já deve saber: a Facebook Company (empresa que controla a rede social homônima, além do Instagram e WhatsApp) mudou de nome, passando a se chamar “Meta”. A nova marca é uma clara referência ao metaverso.

O próprio CEO da empresa, Mark Zuckerberg, já havia se referido ao termo e à estratégia em entrevista ao site “The Verge”. Ele também já adquiriu uma empresa de produção de óculos de realidade virtual, uma tecnologia que pode ser primordial para o desenvolvimento do que será o futuro da internet.

O que é metaverso? 

Embora a ideia não seja nova (já esteve presente em filmes e livros de ficção científica dos anos 1990), o conceito de metaverso é um tanto quanto abstrato e ainda está em construção. 

O que se sabe, entretanto, é que será um ambiente virtual marcado por uma nova forma de relacionamento com os mundos real e virtual. Tudo passará a ser “ainda mais real”, embora virtualmente.

Por exemplo: antigamente, para assistir à Missa, as pessoas precisavam ir a uma igreja e permanecer lá fisicamente. Depois, tiveram a oportunidade de acompanhar a celebração pelo rádio. Mais tarde, pela TV. E, agora, podem assistir por streaming. O próximo passo é o metaverso. 

Assim, ao que tudo indica, assistiremos à Missa, nos relacionaremos com as pessoas (próximas ou distantes), faremos compras, estudaremos, jogaremos videogames e veremos filmes não mais através de uma simples tela. O metaverso será uma fusão das telas com outros softwares, aplicativos e devices, como óculos de realidade virtual, realidade aumentada e dispositivos “vestíveis”, como relógios, roupas, avatares. 

E de que forma essa revolução na maneira como interagimos como o mundo vai impactar na nossa relação com o sagrado? Será que o metaverso também vai mudar o modo como praticamos a nossa fé em Deus? 

Metaverso e religião

Para o jornalista Moisés Sbardelotto, que é mestre e doutor em Comunicação, além de professor e pesquisador do Núcleo de Estudos em Comunicação e Teologia da PUC Minas, o espaço religioso já é uma espécie de metaverso. A a prática da fé é capaz de nos levar a um outro espaço, embora permaneçamos fisicamente no nosso. Com as devidas proporções, essa é a promessa do metarvervso. 

Em entrevista ao site do Instituto Humanitas Unisinos, Sbarbdelotto afirma: 

“Poderíamos dizer até que o próprio rito religioso, por exemplo, é um metaverso avant la lettre. Historicamente, os fiéis – independentemente da tradição religiosa – se dirigem a um lugar geolocalizado específico e, por meio de gestos, objetos e palavras ritualizados, fazem a experiência de um universo transcendente, em uma dimensão espaço-temporal sagrada que ressignifica o recinto físico do templo e a duração cronológica do rito. Nessa dimensão ritual e cúltica, comunicam-se com seres divinos ou mesmo pessoas que já se encontram no ‘além da vida’, tudo por meio de técnicas e tecnologias próprias para isso (discursos, sons, músicas, artes, textos, livros, símbolos, objetos cúlticos etc.). Seja no templo ou à beira de um rio sagrado, esse lugar se transforma no ‘centro do mundo’ (Mircea Eliade), um espaço sagrado por excelência, onde os diversos níveis cósmicos se comunicam.”

Sacramentos e liturgia 

O autor ainda alerta que, a exemplo do que acontece hoje no mundo digital, na era do metaverso continuará sendo impossível a vivência efetiva dos sacramentos:

“Do ponto de vista da ‘comunicação sacramental’, o que está em jogo é a ideia do hic et nunc, do ‘aqui e agora’ necessários para a celebração e a vivência de um sacramento. E esse ‘aqui e agora’ é entendido pela teologia tradicional como um mesmo tempo cronológico e um mesmo espaço geográfico.”

Por outro lado, o pesquisador considera que a liturgia é uma experiência condizente com a ideia do metaverso: 

“Como afirma a Sacrosanctum concilium, a liturgia terrena nos permite degustar (praegustando) e participar, aqui e agora, da Liturgia celeste celebrada na cidade santa de Jerusalém, glorificando ao Senhor junto com todos os seres celestiais e os Santos (SC 8). Com nossa corporeidade físico-biológica, comunicamo-nos no e com o universo ‘metaterreno’. Para isso, recorremos a ‘sinais sensíveis’ que significam (signa sensibilia significatur) tais realidades sagradas (SC 7). No metaverso, continuaremos recorrendo a ‘sinais sensíveis audiovisuais e talvez até de outras ordens para significar a realidade, que, por sua vez, nos permitirão fazer experiência de outros universos terrenos e – por que não? – ‘metaterrenos’.”

Evangelização nos novos tempos 

Enfim, o pesquisador ainda relata oportunidades e desafios que a Igreja deverá enfrentar com o advento do metaverso. Além disso, alerta para a necessidade de encontrar formas ainda mais eficazes de evangelização na realidade que está por vir: 

“O metaverso poderá gerar uma realidade ainda mais complexa e heterogênea do ponto de vista social, cultural e religioso, o que demandará de cada cristão e cristã uma coerência de vida ainda maior e um testemunho ainda mais consistente dos valores do Evangelho, independentemente dos ambientes (digitais ou não) em que se encontrar.

E a educação para a fé passa principalmente pelo exemplo, pela atração, e não pelo proselitismo, como o Papa Francisco reitera continuamente. Por isso, onde quer que um cristão esteja – seja neste universo que já conhecemos ou em um possível metaverso – ele será reconhecido pelo amor que tiver ao próximo (cf. Jo 13,35).”

Clique aqui e leia a entrevista na íntegra.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Uma Quaresma pela Paz (II) - Não nos deixeis cair em tentação

“Estejamos atentos a não pôr a esperança no dinheiro, no orgulho, no poder e
na vaidade", adverte o Papa  (Vatican Media)

Na segunda reflexão da Quaresma, Pe. Rafhael Silva Maciel recorda que este é um "tempo privilegiado para fazermos uma revisão de vida, para nos propormos recolocar as coisas e os sentimentos no seu devido lugar, colocando no centro Aquele que é a verdadeira Paz, Jesus Cristo".

No Evangelho do I Domingo de Quaresma meditávamos sobre as tentações que Jesus Cristo sofreu no deserto (Lc 4,10-13), como satanás o tentou de forma fascinante, uma vez que as três tentações que lhe foram propostas diziam respeito a necessidades básicas do ser humano, como a fome, ou a desejos que tocam o profundo do ser humano como o crescimento da vida e de suas circunstâncias, como o sucesso e as posses materiais.

As Escrituras nos relatam que Deus criou homem e mulher, colocou-os no Paraíso, e que a obra da criação foi posta à disposição deles (Gn 1,26-31;2,4b-25); porém, instigados pelo diabo, nossos primeiros pais caíram na maior e mais funesta tentação: “sereis como deuses” (Gn 3,5). Essa tentação sempre esteve às voltas com o ser humano. Ser como deuses, ter todo o poder e tudo poder subjugar a projetos individuais ou de determinados grupos têm sido a grande tentação, que por várias ocasiões têm feito a humanidade cair em um caos assustador, cheio de morte e de dor. O Papa emérito Bento XVI, certa vez ensinou que “quando se falsifica a relação com Deus com uma mentira, pondo-se no seu lugar, todas as demais relações são alteradas (...) o outro torna-se um rival, uma ameaça: depois de ter cedido à tentação, Adão acusa imediatamente Eva (...). Os dois escondem-se da visão daquele Deus com Quem conversavam amistosamente (...); o mundo deixa de ser o jardim no qual viver com harmonia, mas um lugar a explorar e no qual se ocultam insídias (...); a inveja e o ódio pelo outro entram no coração do homem” (Audiência 06/02/2013).

Quando o homem e a mulher se tornam ídolos de si próprios não podem trazer à tona senão morte. Os profetas sempre exortaram o povo de Deus para que voltasse para o seu Deus, deixando para trás as obras do pecado, deixando para trás os ídolos, uma vez que não se encontra paz na adoração de ídolos, de bezerros de ouro que só enganam e fazem sofrer. As guerras que o mundo está presenciando são uma amostra do que a comunhão do ser humano com um ídolo é capaz, porque é preenchida pela soberba e pelo orgulho. 

Para além das guerras bélicas existem muitas outras, movidas por ídolos e propostas ao coração do homem por obra do diabo, daquele espírito decaído que divide, e instigando os corações e as mentes, cria guerras interiores e exteriores naqueles que dialogam com a tentação. O tentador entende quais são as fraquezas de cada um e, com astúcia, propõe a “satisfação” das necessidades pessoais de modo prazeroso, mas, em verdade, são amargas e ilusórias. Por isso mesmo, “estejamos atentos a não pôr a esperança no dinheiro, no orgulho, no poder e na vaidade, pois tudo isto não nos pode prometer nada de bom!” (Francisco, Audiência 11/06/2014).

“Não nos deixes cair na tentação” (Mt 6,13), foi uma das fórmulas que o Senhor mesmo nos ensinou e que compõe a série de pedidos que fazemos na oração do Pai Nosso. Esse pedido diário deve ressoar em nosso entendimento, principalmente nas tomadas de decisões que envolvem as vidas de tantas outras pessoas. Papa Francisco acrescenta que “é com esta última invocação que o nosso diálogo com o Pai celeste entra, por assim dizer, ao cerne do drama, ou seja, ao âmbito do confronto entre a nossa liberdade e as ciladas do maligno” (Audiência 01/05/2019). Devemos pedir ao Senhor, que esse não nos deixar cair na tentação seja vivido na observância dos mandamentos da Lei de Deus e da Igreja, na observância das obras de misericórdia, enfim.

Nesta Quaresma, vivendo ainda as consequências da pandemia e assistindo o desenrolar de uma guerra, façamos cada um de nós, um bom exame de consciência sobre como temos procurado viver aquilo que rezamos no Pai Nosso. Podemos nos perguntar: Há pecados de soberba na minha vida: irritação, resisto a perdoar, quero mais ser servido do que servir, trato com delicadeza e caridade os irmãos? Sou egoísta, guardando tudo só para mim? Procuro rezar por aqueles que me tenham ferido de algum modo? Essas são algumas, dentre tantas outras perguntas que nós podemos fazer.

O exame de consciência deve nos ajudar a perceber as “pequenas guerras” que, por vezes, travamos entre nós, e serve como um bom remédio contra as tentações que o inimigo de Deus nos propõe a cada dia e a cada instante. A Quaresma é tempo privilegiado para fazermos uma revisão de vida, para nos propormos recolocar as coisas e os sentimentos no seu devido lugar, colocando no centro Aquele que é a verdadeira Paz, Jesus Cristo. Fazendo assim, possamos chegar à Páscoa da Ressurreição do Senhor havendo combatido o bom combate da fé com a arma da oração.

Roma, 09 de março de 2022

Pe. Rafhael Silva Maciel

Missionário da Misericórdia

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Os quarenta santos mártires de Sebaste

Os 40 santos mártires de Sebaste | arquisp
10 de março

Os quarenta santos mártires de Sebaste

O martírio dos quarenta legionários ocorreu no ano 320, em Sebaste, na Armênia. Nessa época foi publicada na cidade uma ordem do governador Licínio, grande inimigo dos cristãos, afirmando que todos aqueles que não oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos seriam punidos com a morte. Contudo se apresentou diante da autoridade uma legião inteira de soldados, afirmando serem cristãos e recusando-se a queimar incenso ou sacrificar animais. Para testar até onde ia a coragem dos soldados, o prefeito local mandou que fossem presos e flagelados com correntes e ferros pontudos.

De nada adiantou o castigo, pois os quarenta se mantiveram firmes em sua fé. O comandante os procurou então, dizendo que não queria perder seus mais valorosos soldados, pedindo que renegassem sua fé. Também de nada adiantou e os legionários foram condenados a uma morte lenta e extremamente dolorosa. Foram colocados, nus, num tanque de gelo, sob a guarda de uma sentinela. A região atravessava temperaturas muito baixas, de frio intenso. Ao lado havia uma sala com banhos quentes, roupas e comida para quem decidisse salvar a vida. Mas eles preferiram salvar a alma e ninguém se rendeu durante três dias e três noites.

Foi na terceira e última noite que aconteceram fatos prodigiosos e plenos de graça. No meio da gélida madrugada, o sentinela viu uma multidão de anjos descer dos céus e confortar os soldados. Isto é, confortar trinta e nove deles, pois um único legionário desistira de enfrentar o frio e se dirigira à sala de banhos. Morreu assim que tocou na água quente. Por outro lado, o sentinela que assistira à chegada dos anjos se arrependeu de estar escondendo sua condição religiosa, jogou longe as armas, ajoelhou-se, confessou ser cristão tirando as roupas e se juntou aos demais. Morreram quase todos congelados.

Apenas um deles, bastante jovem, ainda vivia quando os corpos foram recolhidos e levados para cremação. A mãe desse jovem soldado, sabendo do que sentia o filho, apanhou-o no colo e seguiu as carroças com os cadáveres. O legionário morreu em seus braços e teve o corpo cremado junto com os companheiros.

Eles escreveram na prisão uma carta coletiva, que ainda hoje se conserva nos arquivos da Igreja e que cita os nomes de todos. Eis todos os mártires: Acácio, Aécio, Alexandre, Angias, Atanásio, Caio, Cândido, Chúdio, Cláudio, Cirilo, Domiciano, Domno, Edélcion, Euvico, Eutichio, Flávio, Gorgônio, Heliano, Helias, Heráclio, Hesichio, João, Bibiano, Leôncio, Lisimacho, Militão, Nicolau, Filoctimão, Prisco, Quirião, Sacerdão, Severiano, Sisínio, Smaragdo, Teódulo, Teófilo, Valente, Valério, Vibiano e Xanteas.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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quarta-feira, 9 de março de 2022

Você leva a sério os “nunca mais” que você já disse?

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Pot Talita Rodrigues

É hora de começar a cumprir as suas promessas de "nunca mais" fazer ou sentir isso e aquilo.

Estes dias, escrevi um post no meu Instagram que que dizia assim: “A partir de hoje, é a hora de você começar a cumprir os teus nunca mais”. 

Hoje eu escolhi começar a cumprir um dos meus “nunca mais”. Nunca mais eu vou me entregar a alguém que sequer tira os sapatos para entrar dentro do meu coração. Nunca mais farei o meu coração passar pela mesma coisa duas vezes. Não vou mais abrir mão de valores inegociáveis na esperança de que as coisas mudem para melhor. Adianto aqui: nada vai mudar. 

Um caráter já formado, dificilmente é mudado. Caráter é índole, é a maneira como o sujeito se vê diante do mundo e a maneira como trata as pessoas ao seu redor. E, bem, caráter não se muda. 

Na fase da paixão, geralmente não percebemos os detalhes mais importantes que farão toda a diferença depois. Detalhes como: 

– Qual é a estabilidade emocional do outro?

– O outro sai de um relacionamento e pula para outro? 

– Como anda a vida espiritual dele(a)?

– Ele(a) teme a Deus? 

Temer a Deus

Eu considero o último questionamento o mais importante. Pessoas que temem a Deus estão em Deus e agem de acordo com a verdade. E eu não me refiro aqui àqueles que dizem que temem a Deus. Eu me refiro aqui aquele sujeito que diz, mas que também prova com o seu testemunho de vida o seu temor a Deus. 

Eu sempre trabalho com os meus pacientes a lista de valores negociáveis e inegociáveis. 

– Mas Talita, o que são essas listas?

Vamos lá: 

Valores negociáveis e valores inegociáveis

Valores negociáveis são valores os quais você gostaria que uma pessoa tivesse. Mas que se não tiver, está tudo bem. Você consegue lidar com isso.

Já os valores inegociáveis são aqueles dos quais você não abre mão que aquele que você escolher para ser o seu(sua) companheiro(a) de vida tenha. 

Quando nos relacionamentos com alguém, é importantíssimo que consideremos estas duas listas. A possibilidade de se machucar, de entregar o seu coração à pessoa errada é muito menor. Precisamos estar precavidos e sabermos muito bem o que queremos, a fim de evitar que o nosso coração seja quebrado mais uma vez por pessoas sem nenhuma responsabilidade.

O valor do coração

Não podemos negar que mundo atual existem pessoas que não sabem o valor de um coração, e que por isso fazem malabarismo com o seu. Até que uma hora ou outra o seu coração é jogado no chão e quebrado. 

Você precisa e deve ter alguém em quem você confie. Que seja o seu apoio diário, sua fortaleza, o seu descanso em dias difíceis de o seu ombro para chorar. 

Você precisa de alguém que tema a Deus, pois só um homem que teme a Deus saberá te amar da forma mais correta e profunda. 

Eu sei que a espera é difícil. Eu sei o quanto dói esperar. Talvez você veja as pessoas seguindo suas vidas, constituindo e tendo uma linda família. Eu então você se questiona e por vezes fica até bravo(a) com Deus, questionando: “Mas Deus, quando é que chegará a minha vez?”

Esse é um questionamento normal  e comum. Nossas necessidades humanas, muitas vezes, não permitem que sejamos felizes sozinhos. 

Deus basta

Contudo, a partir de o momento em que você entende que SOMENTE DEUS BASTA, você já não terá pressa e seu coração cessará. 

“Mas eu ainda não consigo fazer com que Deus baste para mim de uma forma que eu me sinta completa(a)”, você pode pensar.

Pois bem, trate de fazê-lo bastar. É o seu dever. Mesmo em meio à dor e à espera. 

Para mais conteúdos como este, siga a psicóloga Talita Rodrigues no Instagram

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Reflexões sobre ontem, hoje e amanhã

Guadium Press
O decurso do conflito russo-ucraniano sugere um olhar atento para as mudanças das “cúpulas do mundo”.

Redação (07/03/2022 16:15Gaudium Press) A guerra entre a Rússia e a Ucrânia avança com cada vez mais perigo, para eles e para o mundo. Quando a força bélica nuclear entra na ordem do dia, aventa-se toda espécie de terror.

mise en scène mundial está ficando, dia a dia, mais delineada, embora cause muita perplexidade o silêncio em que, até o momento, tem sido a atitude do outro gigante asiático, a China, cuja ação – talvez capital – poderá fazer a balança dos fatos propender para um ou outro lado.

Em grossos traços, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia tem rascunhado uma situação muito inquietante, moral e civilmente falando: do país comunista, cujas páginas de sua história registram uma das perseguições mais sangrentas e odiosas à Igreja Católica, imerge a tentativa de fazer suplantar aquela imagem pela de um títere, defensor da moral e dos bons princípios; porém, à base de tiros e bombas. O susto causado na opinião pública é grande, e sua personagem passa a ser questionada com mais cautela.

Todavia, este mundo, que vinha olhando e admirando o progresso russo, em grande parte, passa a apoiar a infensa Ucrânia – escolhida para ser o tabuleiro de xadrez entre aliados e inimigos. Surge, pois, inevitavelmente, a necessidade de optar por alguém; e aqui está o perigo civil que pode engrossar o caldo em prol de uma contenda universal.

Com efeito, quando deseja-se mudar as bases do mundo e seus spallas, nada mais eficaz do que uma guerra…

Nesses momentos de tensão, é imperioso olhar para os dirigentes do mundo e fazer o balanço do que foi, e do que está sendo, para se tentar chegar a uma opinião concludente do que será. No último decênio, se os fiéis católicos puderam ouvir um sem-fim de vezes discursos reclamando a paz, é justamente ela que falta.

Ao se pretender um advento da reconciliação – entre as nações e as religiões –, é a divisão que começa a reinar.

Logo, teriam sido os apelos pela ordem mundial, já tão desgastados, os promotores dos confrontos nucleares, apesar dos contatos diplomáticos?

Nesse panorama toldado pela dúvida e pela incerteza, cujo fim – salvo uma intervenção divina – aponta para uma terceira guerra mundial, quem dele será o responsável?

Se um pastor, vendo que lobos vorazes farejam seu rebanho para atacá-lo, preocupa-se em espantar abelhas que o incomoda, em vez de defendê-lo, estaria ele cumprindo seu ofício?

A ocorrência dos fatos direciona-se, pois, para uma mudança de ventos, colocando em realce não mais os Estados Unidos e as potências europeias, mas sim aqueles que teriam alguma capacidade de fazer-lhes páreo: Rússia, China e Brasil.

Ao despontarem estes três países continentais, a convergência dos acontecimentos acarretará, sem dúvida, uma guinada para o campo religioso, visto que os rumores das conhecidas – ou melhor, desconhecidas – profecias de Fátima[1] assinalam algo do protagonismo russo, do mal que seria – e que já está sendo – espalhado pelo mundo em conluio com outras nações, é claro; e do singular e admirável papel do Brasil, terra de promessas e fé católica arraigada.

Seja como for, do terceiro segredo de Fátima e da [presumível] terceira guerra mundial dependerá o futuro da humanidade.

Por hora, crê-se que a Rússia vencerá a refrega; a China procurará aproveitar-se das circunstâncias para conquistar maior ingerência comercial e financeira no mundo – em particular empós da guerra –, e o Brasil, projetado mundialmente.

Bonifácio Silvestre


[1] Em 1917, em uma de suas aparições, Nossa Senhora pediu a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração e a comunhão reparadora nos primeiros sábados. Se atendessem a seus pedidos, a Rússia se converteria, e o mundo teria paz; caso contrário, espalharia seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja.

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Guerra e dor (galeria de fotos)

Prédio de apartamentos destruído após bombardeio em 08/03/2022 em Kharkiv , Ucrânia
(Foto de Sergey BOBOK / AP)

"Toda guerra deixa nosso mundo pior de como o encontrou. A guerra é um fracasso da política e da humanidade, uma rendição vergonhosa, uma derrota diante das forças do mal". (Papa Francisco)

Ucraniana chora ao desperdir de seus pais em Irpin, nordeste de Kiev (Foto: de Sergey Supinsky)
Um policial se despede de seu filho em Irpin, nordeste de Kiev (REUTERS/Thomas Peter)
Uma mulher caminha com sua família diante de Igreja danificada em Irpin
( Foto: Sergey Supinsky/AFP)
Destruição Irpin (Foto de Roman Pilipey/EPA)
Um socorrista empurra um carrinho com uma idosa em Irpin (Foto: Sergey Supinsky/AFP)
Pessoas cruzando o rio Irpin (foto: REUTERS/Thomas Peter)
Pessoas esperam debaixo de uma ponte destruída em Irpin (Foto: REUTERS/Thomas Peter)
Pessoas atravessam uma ponte destruída em Irpin, Kiev (Foto: Sergei SUPINSKY/AFP)
Homem segura uma criança, fugindo da cidade de Irpin, Kiev (Foto: ARIS MESSINIS/AFP)
Homem compra comida em mercado danificado em Kharkiv (Foto: Sergey BOBOK/AFP)
Homem deixa um prédio danificado após bombardeio em Kharkiv (Foto: Sergey BOBOK/AFP)
Sala de Jardim de Infância destruída em Kharkiv após bombardeio (Foto: Sergey BOBOK/AFP)
Uma mulher passa por um prédio danificado após um bombardeio em Kharkiv
(Foto: Sergei BOBOK/AFP)

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santa Catarina de Bolonha

Sta. Catarina de Bolonha | arquisp
09 de março

Santa Catarina (Vegri) da Bolonha

Catarina Vegri nasceu no dia 08 de setembro de 1413, na cidade de Bolonha, Itália. Seu pai era o estimado juiz João de Vegri e trabalhava para a corte local, bem situado socialmente, dispunha de razoável conforto para a família. Quando a menina completou nove anos de idade, a família se transferiu para Ferrara, porque seu pai tinha sido convocado pelo duque Nicolau III, que estava construindo seu ducado, composto pelas cidades de Ferrara, Modena e Reggio. E ela foi nomeada dama de companhia de Margarida, filha de Nicolau.

Dessa forma Catarina vivia na florescente corte, cercada pela nata de artistas e intelectuais. Aprendia música, pintura, dança e as tradicionais matérias acadêmicas, com os renomados da época, mas demonstrava vontade e determinação de se tornar religiosa. E foi o que fez quando toda essa opulência terminou, com a morte prematura de seu pai. Catarina tinha então treze anos e teve de voltar para Bolonha, com sua mãe Benvinda Manolini, que se casara outra vez.

Após um ano de luto ela ingressou na Ordem terceira de São Francisco, em Bolonha, onde permaneceu por cinco anos, vividos sob intensos conflitos interiores e angustias pessoais. Amadurecendo a idéia de se tornar uma clarissa, em 1432, retornou para Ferrara para ingressar na Ordem de Santa Clara, onde trabalhou incessantemente fiel às Regras fazendo todos os tipos de serviços. Lavou pratos, cuidou da horta, da portaria, ensinou catecismo, escreveu novas orações e compôs novos cantos, até finalmente ser eleita abadessa, para administrar o convento que se tornou famoso e muito procurado. Tudo indicava que era necessário fundar mais um, e Catarina, como abadessa que era, o construiu em Bolonha, inaugurando-o em 1456. Nele ela viu ingressar sua mãe, que de novo se encontrava viúva.

Contam os registros e a tradição que Catarina possuía vários dons especiais. Enriquecidos pelo trabalho árduo e sofrimento pessoal, traduziram-se através de visões contemplativas e fatos prodigiosos, inclusive por graças, que operou em vida. De suas contemplações, a mais conhecida foi a primeira, que lhe possibilitou presenciar o juízo final e que a marcou por toda a vida. Outra bastante divulgada foi a que ocorreu na noite de Natal de 1456. Catarina ficou orando a noite toda e, no fim da madrugada, lhe apareceu Nossa Senhora com o Menino Jesus no colo, que depois passou para os seus braços.

Quanto aos prodígios, um foi presenciado por todo o convento. Certo dia uma noviça feriu-se trabalhando na horta, decepando um dedo do próprio pé com a pá que manuseava. Então, Catarina apanhou o dedo amputado, colocou no lugar, rezou com a noviça e o dedo voltou a se unir à pele. São célebres também as graças pelas conversões que ela conseguiu.

A fama de sua santidade se propagou ainda em vida entre os fiéis. Mas logo depois de sua morte no dia 09 de março de 1463, passou a ser chamada de santa por todos, pelos prodígios e graças que logo ocorreram no local de sua sepultura. Tanto que dezoito dias depois, seu corpo foi exumado, para ser transladado e aí se constatou que ele estava incorrupto, maleável e exalando um doce perfume.

Desde então, ela não foi mais sepultada, foi colocada sentada numa cadeira, na capela ao lado do altar mor da igreja do convento Corpus Domini, em Bolonha. E assim permanece até hoje, sem se deteriorar, apesar dos vários séculos transcorridos. O culto à Santa Catarina Vegri ou da Bolonha foi autorizado em 1712 pelo papa Clemente XI e o dia de sua morte escolhido para sua veneração litúrgica.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

terça-feira, 8 de março de 2022

Dom Paulo Cezar homenageia as mulheres em seu dia

Dom Paulo Cezar | arqbrasilia
Ao recordarmos o Dia Internacional da Mulher, nosso Arcebispo, Dom Paulo Cezar Costa, envia uma mensagem a todas as mulheres que têm doado sua vida na família, na Igreja e na sociedade. Com a intercessão de Maria Santíssima, modelo das santas mulheres, que cada uma seja alcançada pelas bênçãos de Deus.

https://youtu.be/LLj4g818AfQ

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Guerra na Ucrânia: OMS alerta para catástrofe sanitária

Um paciente infantil, cujo tratamento de leucemia está em andamento, abraça
seu pai no Hospital Infantil de Okhmadet, em Kiev (Foto: Umit Bektas) 

Cerca de 2 milhões de refugiados deixaram a Ucrânia desde que a Rússia iniciou sua invasão militar em 24 de fevereiro, disse nesta terça-feira o chefe da agência de refugiados da ONU. A OMS, por sua vez, disse que os ataques a hospitais, ambulâncias e outros estabelecimentos de saúde na Ucrânia aumentaram rapidamente nos últimos dias.

Vatican News

No primeiro boletim elaborado para fazer um balanço da situação da saúde nona Ucrânia, a Organização Mundial da Saúde alerta que cuidar dos doentes e feridos no país invadido pela Rússia tornou-se muito difícil.

Em certas áreas, "existe o risco de interrupção dos serviços de saúde", denuncia a OMS. Há relatos, "alguns já verificados", de estabelecimentos de saúde "danificados ou destruídos".

A situação no país é dramaticamente complicada. Pelo menos três grandes usinas de oxigênio foram fechadas e os estoques estão "perigosamente baixos"; isso "impede o tratamento de uma série de condições, incluindo a Covid-19", explica a organização.

Chegar às unidades de saúde é difícil, devido a ataques armados, danos em estradas e meios de transporte, falta de combustível e dificuldades de locomoção em áreas onde há presença militar. Existem "muitos assentamentos isolados, que não possuem farmácias ou centros médicos".

As cadeias de fornecimento de medicamentos, suprimentos médicos e outros bens foram interrompidas e, explica a OMS, estão sendo relatados “problemas relacionados à escassez de medicamentos essenciais e vitais, como oxigênio e insulina, equipamentos de proteção individual, suprimentos cirúrgicos, anestésicos e hemoderivados".

Além disso, estamos nos preparando para uma grave escassez de pessoal de saúde, "quer por razões de segurança como pelos deslocamentos, dentro do país ou em países vizinhos".

Todos os esforços estão agora focados nos feridos. “Já existem alarmes sobre a disponibilidade de leitos”, diz a OMS.

O Ministério da Saúde, segundo a OMS, suspendeu todas as internações programadas e procedimentos eletivos para abrir espaço para emergências. Os call centers criados para a Covid-19 foram adaptados para gerenciar a crise de saúde relacionada ao conflito.

Há também uma grande preocupação com as condições das pessoas deslocadas e refugiadas, com risco aumentado de surtos de doenças infecciosas - não apenas Covid-19, mas também sarampo ou poliomielite - devido às condições precárias e a superlotação em centros e locais considerados seguros.

Militares da equipe especial da polícia armada caminham do lado de fora do hospital infantil
central de Kiev, durante a evacuação de pacientes para a Polônia e a Alemanha.
(Foto de Sergei SUPINSKY/AFP)

Na próxima semana, encontro sobre refugiados

O diretor do escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge, anunciou em um briefing sobre a situação na Ucrânia realizado nesta terça-feira, 8, que na próxima semana será realizada uma reunião “há muito planejada sobre a saúde dos refugiados e migrantes que reunirá ministros da saúde, representantes de grupos de refugiados e migrantes, organizações parceiras e outras regiões da OMS para avaliar as necessidades atuais em um contexto longo prazo. Por meio do compromisso político e da parceria, procuramos estabelecer uma nova visão para a saúde dessas pessoas, em toda a região Europeia e além.

Hans Kluge afirmou que "supervisionou a chegada do primeiro carregamento de suprimentos da OMS" e de ter tido "a oportunidade de encontrar alguns de pessoas que chegaram recentemente da Ucrânia" quando visitou "a zona fronteiriça de Rzeszow na Polônia na quinta-feira passada." "Nos olhos dessas pessoas - disse o diretor regional da OMS Europa - vi mais do que cansaço e alívio: há incerteza e angústia entre as mulheres e crianças." Suas necessidades de saúde "incluem a necessidade de serviços para doenças preveníveis com vacinas, saúde materna, neonatal e infantil, doenças não transmissíveis, HIV e tuberculose e, não menos importante, serviços para a saúde mental psicossocial", listou Kluge, destacando como os acolhimentos recebidos pelos refugiados da "população local e do pessoal de saúde tenha sido fenomenal."

Hospital infantil central de Kiev (Foto de Roman Pilipey/EPA)

União Europeia disponibiliza 10 mil leitos

Os Estados membros da União Europeia disponibilizaram 10.000 leitos hospitalares até o momento para ucranianos doentes que fogem da guerra, afirmou na segunda-feira, 7, a comissária europeia de Saúde Stella Kyriakides.

"Garantiremos a transferência segura de pacientes que precisam de atenção médica específica para hospitais em toda a UE", assegurou a política e médica cipriota em sua conta oficial no Twitter.

Kyriakides fez as declarações durante uma visita à Polônia na segunda-feira, onde visitou um centro de acolhida de refugiados que considerou "comovente". "A visita ao centro de acolhimento de refugiados na Polônia hoje foi de partir o coração. Famílias fugindo de suas casas sem ter para onde ir por causa de uma guerra sem sentido" lamentou.

Mas também, disse ela, "foi comovente ver a acolhida: poloneses abrindo seus corações e lares aos refugiados".

Os leitos hospitalares destinam-se a permitir a transferência de crianças doentes, doentes oncológicos, doentes queimados ou doentes com necessidade de cuidados intensivos que tenham chegado à UE.

Mais de 1,7 milhão de refugiados deixaram a Ucrânia desde que a Rússia iniciou sua invasão militar em 24 de fevereiro.

Mais de um milhão entraram na UE pela fronteira com a Polônia, de acordo com os últimos números do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, enquanto o restante entrou pela Romênia, Hungria e Eslováquia.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF