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quinta-feira, 17 de março de 2022

Ucrânia, celeiro do mundo: há risco de escassez de alimentos?

Dobra Kobra | Shutterstock
Por Karol Wojteczek

Até a invasão russa, a Ucrânia era responsável por cerca de 9-11% da produção mundial de cereais. A situação atual na Ucrânia deve ter um impacto sobre o fornecimento e o preço dos alimentos nos mercados internacionais.

No domingo, 6 de Março, o governo ucraniano impôs restrições à exportação de produtos agrícolas essenciais, incluindo trigo, milho, aves, ovos, e óleo de girassol. Em reação a esta decisão, no dia seguinte, o preço do trigo no mercado mundial atingiu a máxima histórica de 1.294 dólares por bushel (em comparação com 824 dólares antes da invasão russa). Do mesmo modo, no final de Fevereiro, o Índice de Preços de Alimentos da FAO atingiu o seu nível mais elevado (140,7 pontos).

Em pouco tempo, a 9 de Março, o embargo ucraniano foi consideravelmente apertado. O governo de Kiev impôs uma proibição rigorosa às exportações de centeio, cevada, trigo mourisco, painço, açúcar, sal, e carne. A 12 de Março, a lista de produtos excluídos da exportação foi alargada para incluir fertilizantes, dos quais a Ucrânia é um dos principais produtores.

A que países é que a Ucrânia fornece alimentos?

As restrições acima mencionadas são especialmente pesadas para os países do Norte de África e do Médio Oriente, que em grande medida dependem das importações de produtos ucranianos. Por exemplo, o Líbano importa até 90% de cereais da Ucrânia (e da Rússia); o valor para o Egito é de cerca de 86% e cerca de 50-60% para a Tunísia. A Síria, Líbia e Somália, devastadas por uma crise humanitária, encontram-se numa situação semelhante.

No entanto, mesmo antes do anúncio de um embargo oficial por parte de Kiev, a marinha russa abriria fogo sobre navios mercantes civis que tentassem zarpar dos portos do Mar Negro. Por exemplo, a 25 de Fevereiro, um foguete atingiu uma grande embarcação. Esse navio com bandeira do Panamá era utilizado para transportar cereais para a Turquia. Por sua vez, muitos países fecharam os seus portos a navios mercantes russos, também cheios de cereais, como parte das sanções.

De acordo com os últimos dados da Bloomberg, o Egito tem estoques de cereais para cerca de quatro meses. Com o tempo, a população deste país de mais de 100 milhões de habitantes irá enfrentar aumentos acentuados nos preços dos alimentos e possivelmente fome. Na Líbia, em conflito, que não tem um abastecimento adequado de cereais, o preço da farinha subiu 30% durante a última semana.

Será que vamos ter outra Primavera árabe?

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) estima que nos próximos meses, cerca de 8-13 milhões de pessoas no Norte da África poderão ser atingidas pela fome. Substituir tais fornecimentos imensos de cereais por fornecimentos de outras fontes é simplesmente inviável num período de tempo tão curto.

Os peritos da Bloomberg salientam que em 2010 uma crise alimentar semelhante causada por uma seca catastrófica levou ao surgimento de protestos sociais conhecidos como a Primavera Árabe. O rescaldo desses acontecimentos é uma crise migratória que tem continuado até hoje e as prolongadas guerras civis na Síria, Iémen e Líbia.

Não surpreendentemente, alguns comentadores começaram a ver os acontecimentos acima mencionados como parte do plano de Vladimir Putin para desestabilizar a Europa através de sempre novas ondas de refugiados desesperados. O constante bombardeamento de edifícios civis na Ucrânia serviria um propósito semelhante.

O que é que está reservado para a Europa?

A situação no mercado alimentar global será agravada pelo aumento do preço do gás, essencial na produção de fertilizantes, e por uma diminuição da oferta de ração animal, da qual a Ucrânia é também um grande exportador. Os custos de transporte em geral aumentarão em várias dezenas de por cento devido à escalada dos preços do petróleo. Como resultado, o custo da produção alimentar aumentará significativamente mesmo em países com um nível relativamente elevado da sua própria produção agrícola.

Além disso, a seca catastrófica na América do Norte e noutras regiões do mundo também afetou a produção global. Os armazéns de cereais do mundo têm um nível de estoques extremamente baixo devido a uma queda significativa no consumo durante a pandemia da COVID-19. A China e a Índia continuam a ser os únicos países com estoques capazes de mitigar os efeitos da crise. A questão, no entanto, é se decidem liberá-los para os mercados mundiais face à queda da produção e das suas próprias enormes populações.

Numa análise divulgada antes do ataque russo, os especialistas do Credit Agricole previram este ano um crescimento do preço dos alimentos de cerca de 6,7%. As estimativas conservadoras dos mesmos autores de 28 de Fevereiro indicam aumentos de mais de 12%. No entanto, na atual situação internacional volátil, mesmo estimativas aproximadas podem revelar-se muito fora do comum.

Zelensky e os russos podem falar em uníssono?

Curiosamente, se encontrarmos um assunto em que Volodymyr Zelensky fale a uma só voz com as autoridades de ocupação russas, é a questão do plantio das culturas. O início de Março é quando os agricultores ucranianos tradicionalmente começam a trabalhar nos campos. Tanto o governo de Kiev como os comandantes temporários das autoridades de ocupação estão a encorajá-los a prosseguir com o cultivo dos campos.

No entanto, as motivações de cada lado são diferentes. Zelensky está empenhado em fornecer alimentos aos habitantes do país invadido. Os russos, por outro lado, assumem que os ucranianos, ocupados a trabalhar na terra, não se darão ao trabalho de resistir (ou de se apropriar do equipamento militar russo). Os invasores chegaram ao ponto de prometer aos agricultores de Kherson a abertura do mercado russo aos seus produtos.

Seria impensável que os agricultores ucranianos voltassem a trabalhar em tempo integral nas regiões afetadas pela guerra. Além disso, em alguns locais, o cultivo dos campos é impossível, uma vez que grandes áreas em redor das cidades foram minadas e os próprios campos foram destruídos pelos combates. De acordo com estimativas da ONU, as terras aráveis na Ucrânia serão cerca de 30% menores do que no ano passado. Há também relatórios cada vez mais frequentes das forças ocupantes que apreendem ou destroem maquinaria e veículos agrícolas.

A situação na Ucrânia mudou completamente em relação às previsões anteriores à guerra de uma colheita abundante. No entanto, no dia-a-dia, o maior problema alimentar continua a ser a impossibilidade de abastecer as cidades sitiadas pelos russos, sobretudo Mariupol.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Em 25 de março, o Papa consagrará a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria

Papa Francisco reza na capela das aparições em Fátima, Portugal,
em 13 de maio de 2017, no centenário da primeira aparição da Virgem Maria
aos três pastores

O ato se realizará durante a Celebração da Penitência que o Papa Francisco presidirá às 17h na Basílica de São Pedro. O mesmo ato será realizado, no mesmo dia, em Fátima pelo cardeal Krajewski, esmoleiro pontifício, enviado do Papa.

VATICAN NEWS

"Na sexta-feira, 25 de março, durante a Celebração da Penitência que presidirá às 17h na Basílica de São Pedro, o Papa Francisco consagrará a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria. O mesmo ato será realizado, no mesmo dia, em Fátima pelo esmoleiro do Papa, cardeal Konrad Krajewski, enviado do Santo Padre."

A notícia foi dada, numa nota, pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni. O dia da Festa da Anunciação do Senhor foi escolhido para a consagração.

Nossa Senhora, na aparição de 13 de julho de 1917, em Fátima, pediu a consagração da Rússia ao Seu Imaculado Coração, afirmando que, se este pedido não fosse atendido, a Rússia espalharia "seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja". "Os bons", acrescentou, "serão martirizados, o Santo Padre sofrerá muito, várias nações serão destruídas". Depois das aparições de Fátima houve vários atos de consagração ao Imaculado Coração de Maria: Pio XII, em 31 de outubro de 1942, consagrou o mundo inteiro, e em 7 de julho de 1952, consagrou os povos da Rússia ao Imaculado Coração de Maria na Carta Apostólica Sacro vergente anno:

Assim como há alguns anos atrás consagramos o mundo ao Imaculado Coração da Virgem Mãe de Deus, agora, de forma muito especial, consagramos todos os povos da Rússia ao mesmo Imaculado Coração.

Paulo VI, em 21 de novembro de 1964, renovou a consagração da Rússia ao Imaculado Coração na presença dos Padres do Concílio Vaticano II. O Papa João Paulo II compôs uma oração para o que definiu de "Ato de entrega" a ser celebrado na Basílica de Santa Maria Maior em 7 de junho de 1981, Solenidade de Pentecostes. Este é o texto:

Ó Mãe dos homens e dos povos, Tu conheces todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, Tu sentes maternalmente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas que abalam o mundo, acolhe o nosso clamor no Espírito Santo diretamente ao teu coração e abraça com o amor de Mãe e de Serva do Senhor aqueles que esperam mais este abraço, junto com aqueles que cuja entrega Tu também esperas de modo particular. Tomai sob a tua proteção materna toda a família humana que, com carinho afetuoso, a Ti, ó mãe, nós confiamos. Que se aproxime para todos o tempo da paz e da liberdade, o tempo da verdade, da justiça e da esperança.

Depois, para responder mais plenamente aos pedidos de Nossa Senhora, quis explicitar durante o Ano Santo da Redenção o ato de entrega de 7 de Junho de 1981, repetido em Fátima a 13 de maio de 1982. Em memória do Fiat pronunciado por Maria no momento da Anunciação, em 25 de março de 1984, na Praça São Pedro, em união espiritual com todos os bispos do mundo, previamente "convocados", João Paulo II confiou todos os povos ao Imaculado Coração de Maria:

E por isso, ó Mãe dos homens e dos povos, Tu que conheces todos os seus sofrimentos e todas as suas esperanças, Tu que sentes maternalmente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, que abalam o mundo contemporâneo, acolhe o nosso grito que, movido pelo Espírito Santo, dirigimos diretamente ao teu Coração: abraça com amor de Mãe e Serva do Senhor, este nosso mundo humano, que Te confiamos e consagramos, cheio de inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos. De modo especial Te confiamos e consagramos aqueles homens e nações que têm necessidade particular desta entrega e consagração.

Em junho do ano 2000, a Santa Sé revelou a terceira parte do segredo de Fátima e o então arcebispo Tarcisio Bertone, secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, sublinhou que irmã Lúcia, numa carta de 1989, tinha confirmado pessoalmente que este ato de consagração solene e universal correspondia ao que Nossa Senhora queria: "Sim, foi feito", escreveu a vidente, "como Nossa Senhora havia pedido, em 25 de março de 1984".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Família missionária do Caminho Neocatecumenal retorna da Ucrânia

Família em Missão e Equipe - Com Dom Paulo Cezar | arqbrasilia

Onde hoje há tantas perdas, Deus não nos abandona. Com essa certeza nos corações, o casal Emanuel Cícera e Patrícia Cícera retorna para o Brasil após serem enviados em missão à Ucrânia e são recebidos com grande carinho pelo Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar, acompanhados do Pe. José Folqué, também missionário, e de Raúl Viana, da Equipe responsável pelo Caminho Neocatecumenal, na Cúria Metropolitana de Brasília, na manhã desta terça-feira (15/03).

A família pertence a uma comunidade do Neocatecumenato e em comunhão, no matrimônio, com a comunidade e com os catequistas, foram enviados em missão em julho de 2019 para evangelizarem em um país onde a fé católica está desaparecendo. Eles são da paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Águas Claras/DF.

Para Emanuel Cícera e Patrícia Cícera, pais de cinco filhos: Ana, 5 anos, Israel, 4 anos, Carmem, 3 anos, Olivia, 2 anos e Maria, com 5 meses, e da Maria Goreth que faleceu; “o maior desafio que enfrentamos quando chegamos à Ucrânia foi com a língua. Mas em todas as situações, vimos a providência divina. Deus foi tão misericordioso que quando nossos filhos foram nascer, encontramos uma médica que falava inglês e nos deu toda assistência humanizada à minha esposa em um hospital onde tudo é muito precário.”, explica Emanuel.

“Nesse momento de conflito causado pela guerra,” fala Emanuel, “as pessoas buscaram realmente escutar o anúncio da boa notícia. Jesus Cristo venceu a morte! O combustível que sustenta essa comunidade é a oração. Mesmo cientes de tudo que está acontecendo, buscamos permanecer firmes na nossa missão de levar a Cristo.”

O casal explica que foram grandiosos os frutos em sua missão na Ucrânia, mas, que, infelizmente, foi interrompida devido à guerra.

“Após 15 anos em uma comunidade do Neocatecumenal, surge essa vocação: a vocação de família missionária. Somos expectadores do que Deus fez e faz a essa família. A vocação nasceu em uma comunidade e esta mesma comunidade esteve com eles o tempo todo, sustentando-os em orações e, quando necessário, no apoio financeiro. Quando retornaram, não ‘retornarão à casa somente’, mas retornamos à comunidade”, explica Raúl Viana.

O Caminho Neocatecumenal nasceu na Espanha, em 1964, por iniciativa do pintor e músico Kiko Argüello e da missionária Carmen Hernández, já falecida, e chegou a Portugal por volta de 1969.

As primeiras Comunidades Neocatecumenais no Brasil se formaram em 1974, na diocese de Umuarama, PR. Rapidamente, passou ao estado de São Paulo bispos e presbíteros de outras dioceses passaram a pedir o Caminho Neocatecumenal.

Hoje está presente em mais de 100 dioceses, com mais de 1.800 comunidades espalhadas em quase todos os estados. (Com informações https://cn.org.br/)

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

São Patrício

S. Patrício | arquisp
17 de março

São Patrício

Há poucos dados sobre a origem de Patrício, mas os que temos foram tirados do seu livro autobiográfico "Confissão". Nele, Patrício diz ter nascido numa vila de seu pai, situada na Inglaterra ou Escócia, no ano 377. Era filho de Calpurnius. Apesar de ter nascido cristão, só na adolescência passou a professar a fé.

Aos dezesseis anos, foi raptado por piratas irlandeses e vendido como escravo. Levado para a Irlanda foi obrigado a executar duros trabalhos em meio a um povo rude e pagão. Por duas vezes Patrício tentou a fuga, até que na terceira vez conseguiu se libertar. Embarcou para a Grã-Bretanha e depois para a Gália, atual França, onde frequentou vários mosteiros e se habilitou para a vida monástica e missionária.

A princípio, acompanhou São Germano do mosteiro de Auxerre, numa missão apostólica na Grã-Bretanha. Mas seu destino parecia mesmo ligado à Irlanda, mesmo porque sua alma piedosa desejava evangelizar aquela nação pagã, que o escravizara. Quando faleceu o Bispo Paládio, responsável pela missão no país, o Papa Celestino I o convocou para dar seguimento à missão. Foi consagrado bispo e viajou para a "Ilha Verde", no ano 432.

Sua obra naquelas terras ficará eternamente gravada na História da Igreja Católica e da própria Humanidade, pois mudou o destino de todo um povo. Em quase três décadas, o bispo Patrício converteu praticamente todo o país. Não contava com apoio político e muito menos usou de violência contra os pagãos. Com isso, não houve repressão também contra os cristãos. O próprio rei Leogário deu o exemplo maior, possibilitando a conversão de toda sua corte. O trabalho desse fantástico e singelo bispo foi tão eficiente que o catolicismo se enraizou na Irlanda, vendo nos anos seguintes florescer um grande número de Santos e evangelizadores missionários.

O método de Patrício para conseguir tanta conversão foi a fundação de incontáveis mosteiros. Esse método foi imitado pela Igreja também na Inglaterra e na evangelização dos alemães do norte da Europa. Promovendo por toda parte a construção e povoação de mosteiros, o bispo Patrício fez da Ilha um centro de irradiação de fé e cultura. Dali partiram centenas de monges missionários que peregrinaram por terras estrangeiras levando o Evangelho. Temos, como exemplo, a atuação dos célebres apóstolos Columbano, Galo, Willibrordo, Tarásio, Donato e tantos outros.

A obra do bispo Patrício interferiu tanto na cultura dos irlandeses, que as lendas heróicas desse povo falam sempre de monges simples com suas aventuras, prodígios e graças, enquanto outras nações têm como protagonistas seus reis e suas façanhas bélicas.

Patrício morreu no dia 17 de março de 461, na cidade de Down, atualmente Downpatrick. Até hoje, no dia de sua festa os irlandeses fixam à roupa um trevo, cuja folha se divide em três, numa homenagem ao venerado São Patrício que o usava para exemplificar melhor o sentido do mistério da Santíssima Trindade: "um só Deus em três pessoas".

A data de 17 de março há séculos marca a festa de São Patrício, a glória da Irlanda. Os irlandeses sempre sentiram um enorme orgulho de sua pátria, tanto, por ter ela nascido na chamada Ilha dos Santos, quanto, por ter sido convertida pelo venerado bispo. Só na Irlanda existem duzentos santuários erguidos em honra a São Patrício, seu padroeiro.

Rezo com São Patrício:

Cristo guarde-me hoje,
Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim,
Cristo em mim, Cristo embaixo de mim, Cristo acima de mim,
Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda,
Cristo ao me deitar,
Cristo ao me sentar,
Cristo ao me levantar,
Cristo no coração de todos os que pensarem em mim,
Cristo na boca de todos que falarem em mim,
Cristo em todos os olhos que me virem,
Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem.
Levanto-me, neste dia que amanhece,
Por uma grande força, pela invocação da Trindade,
Pela fé na Trindade,
Pela afirmação da Unidade,
Pelo Criador da Criação.
Amém.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

quarta-feira, 16 de março de 2022

Conversão pela educação

CF2022 | CNBB

Dom José Gislon
Bispo de Caxias do Sul (RS)

Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Este tempo da Quaresma que estamos celebrando tem um forte apelo de conversão para a nossa vida pessoal. Precisamos acreditar que a conversão sempre é possível, lembrando que os tribunais humanos julgam sempre um homem que não existe mais: não consideram aquilo que ele pode tornar-se, mas o fixam no momento do seu crime. Deus pai misericordioso deixa sempre uma possibilidade de salvação àqueles que são considerados culpados. Ele é vida e amor, e quer que nós vivamos no amor. A todos ele dá a oportunidade da conversão pessoal; o pecador pode converter-se enquanto estiver vivo, e obter de Deus, pela sua misericórdia a justificação. Da mesma forma, o justo também pode pecar.  

Deus respeita a liberdade de cada um, desde a criação do mundo. Mas com seu amor de Pai misericordioso, ele constantemente nos convida à conversão. Deus não nos julga por aquilo que fomos, mas por aquilo que somos. No seu tribunal é sempre possível libertar-se do peso do passado e salvar a vida, porque Deus quer que o homem viva. Por isso é importante a conversão. “Se o ímpio se arrepender de todos os pecados cometidos, e guardar todas as minhas leis, e praticar o direito e a justiça, viverá com certeza e não morrerá” (Ez 18,21).  

Quando Jesus começou a anunciar o Reino de Deus, revelando o rosto da misericórdia do Pai, muitos se sentiram incomodados. O passar da antiga à nova aliança faz crescer a liberdade do homem, mas somente em função de um amor maior. Por isso, as exigências da caridade se tornam mais fortes. Sem ela o culto a Deus não pode ser autentico. “Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta” (Mt 2,24). Jesus afirma que por se tratar de uma nova justiça é necessário transcender ou superar aquela dos escribas e fariseus. 

A Campanha da Fraternidade, com o tema: Fraternidade e Educação e o lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (cf. Pr 31,26), nos convida a refletirmos sobre a realidade da educação. Mas não somente sobre a educação “instrução”, embora essa seja fundamental para a pessoa e a sociedade, mas também sobre a educação básica para um bom convívio social na família e na comunidade. O processo de educação, que prepara a pessoa para o convívio na comunidade, com direitos, deveres e responsabilidades, também precisa passar por um profundo processo de conversão. Todo processo de conversão e de reconciliação exige despojamento das vaidades, do orgulho e, ao mesmo tempo, atitude para dar o primeiro passo. “Quem dá o primeiro passo é sempre aquele que é bastante rico de espírito, de poder ser superior às ações dos homens, e é capaz de encontrar as palavras que possibilitam reatar uma relação, sem perder a própria dignidade” (Jean Baptiste Perrin). O cristão não é chamado a moldar-se à lei de Deus apenas com sua vida exterior, mas principalmente com o seu interior. Ele é um peregrino a caminho da casa do Pai. Um peregrino que no caminhar semeia vida e esperança. Deve proteger a vida e a criação, ao invés de deixar atrás de si um rastro de destruição e morte, que agride os irmãos e o próprio Criador. 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Francisco com Kirill: Igreja deve usar a linguagem de Jesus, não da política

Líderes das Igrejas Católica e Ortodoxa da Ucrânia conversaram por
videoconferência na tarde desta quarta-feira 

"A Igreja não deve usar a linguagem da política, mas a linguagem de Jesus", concordou o Papa Francisco com o Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa. “Somos pastores do mesmo Povo Santo que crê em Deus, na Santíssima Trindade, na Santa Mãe de Deus: para isso devemos unir-nos no esforço de ajudar a paz, de ajudar os que sofrem, de buscar caminhos de paz, para deter o fogo".

Vatican News

Respondendo às perguntas dos jornalistas, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, afirmou o que segue:

“Posso confirmar que hoje, no início da tarde, ocorreu uma videoconferência entre o Papa Francisco e Sua Santidade Kirill, Patriarca de Moscou e de toda a Rússia. O encontro também contou com a presença de Sua Eminência o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e do metropolita Hilarion de Volokolamsk, chefe do Departamento de Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou”.

A conversa - explicou Bruni - centrou-se na guerra na Ucrânia e no papel dos cristãos e seus pastores em fazer todo o possível para que a paz prevalecesse. O Papa Francisco agradeceu ao Patriarca por este encontro, motivado pelo desejo de indicar, como pastores de seu povo, um caminho para a paz, para rezar pelo dom da paz, para que o fogo cesse.

"A Igreja - o Papa concordou com o Patriarca - não deve usar a linguagem da política, mas a linguagem de Jesus". “Somos pastores do mesmo Povo Santo que crê em Deus, na Santíssima Trindade, na Santa Mãe de Deus: para isso devemos unir-nos no esforço de ajudar a paz, de ajudar os que sofrem, de buscar caminhos de paz, para deter o fogo".

Ambos sublinharam a excepcional importância do processo de negociação em curso porque, disse o Papa: "Quem paga a conta da guerra é o povo, são os soldados russos e é o povo que é bombardeado e morre".

“Como pastores – continuou o Santo Padre – temos o dever de estar próximos e ajudar todas as pessoas que sofrem com a guerra. Um tempo se falava também nas nossas Igrejas de guerra santa ou guerra justa, Hoje não se pode falar assim. Desenvolve-se a consciência cristã da importância da paz".

E, concordando com o Patriarca sobre o quanto "as Igrejas são chamadas a contribuir para o fortalecimento da paz e da justiça - o Papa Francisco concluiu afirmando que "as guerras são sempre injustas. Porque quem paga é o povo de Deus, nosso coração não pode deixar de chorar diante das crianças, das mulheres mortas, de todas as vítimas da guerra. A guerra nunca é o caminho. O Espírito que nos une nos pede como pastores de ajudar os povos que sofrem com a guerra”.

Papa no Angelus: Deus é o Deus da paz e não da guerra

No Angelus do último domingo, o Papa Francisco fez um forte apelo pelo fim do conflito, afirmando que “Deus é apenas o Deus da paz, ele não é o Deus da guerra, e aqueles que apoiam a violência profanam o seu nome”:

Irmãos e irmãs, acabámos de rezar à Virgem Maria. Esta semana, a cidade que tem o seu nome, Mariupol, tornou-se uma cidade mártir da guerra devastadora que assola a Ucrânia. Perante a barbárie do assassínio de crianças, de inocentes e de civis indefesos, não há razões estratégicas que justifiquem: a única coisa a fazer é pôr fim à inaceitável agressão armada, antes que ela reduza as cidades a cemitérios. Com pesar no coração uno a minha voz à do povo que implora o fim da guerra. Em nome de Deus, que se ouçam os gritos de sofrimento e que cessem os bombardeamentos e ataques! Que se vise verdadeira e decididamente a negociação, e que os corredores humanitários sejam eficazes e seguros. Em nome de Deus, peço-vos: parai este massacre! Gostaria, uma vez mais, de exortar ao acolhimento dos muitos refugiados, nos quais Cristo está presente, e agradecer pela grande rede de solidariedade que se formou. Peço a todas as comunidades diocesanas e religiosas que aumentem os momentos de oração pela paz. Deus é apenas o Deus da paz, ele não é o Deus da guerra, e aqueles que apoiam a violência profanam o seu nome. Agora oremos em silêncio por quantos sofrem e para que Deus converta os corações a uma firme vontade de paz.

No encontro em Havana, a condenação do conflito

Em 12 de fevereiro de 2016, antes da chegada no México, o Papa Francisco teve um histórico encontro com o Patriarca Kirill no Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, oportunidade em que foi assinada uma declaração conjunta. Um dos tópicos fazia referência justamente ao conflito em andamento na Ucrânia:

Deploramos o conflito na Ucrânia que já causou muitas vítimas, provocou inúmeras tribulações a gente pacífica e lançou a sociedade numa grave crise económica e humanitária. Convidamos todas as partes do conflito à prudência, à solidariedade social e à atividade de construir a paz. Convidamos as nossas Igrejas na Ucrânia a trabalhar por se chegar à harmonia social, abster-se de participar no conflito e não apoiar ulteriores desenvolvimentos do mesmo. Esperamos que o cisma entre os fiéis ortodoxos na Ucrânia possa ser superado com base nas normas canônicas existentes, que todos os cristãos ortodoxos da Ucrânia vivam em paz e harmonia, e que as comunidades católicas do país contribuam para isso de modo que seja visível cada vez mais a nossa fraternidade cristã.

A declaração também faz uma exortação:

Exortamos todos os cristãos e todos os crentes em Deus a suplicarem, fervorosamente, ao Criador providente do mundo que proteja a sua criação da destruição e não permita uma nova guerra mundial. Para que a paz seja duradoura e esperançosa, são necessários esforços específicos tendentes a redescobrir os valores comuns que nos unem, fundados no Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

Fonte:https://www.vaticannews.va/pt

Ex-bispo anglicano é ordenado padre católico

Catherine Williams, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

O pe. Jonathan Goodall, que se converteu em 2021, recebeu a ordenação católica neste sábado, 12 de março.

Ex-bispo anglicano, o agora padre católico Jonathan Goodall, convertido em 2021, recebeu a ordenação sacerdotal neste sábado, 12 de março, em ceromônia celebrada pelo cardeal Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, na Inglaterra.

Ele agora será pároco da igreja de São Guilherme de York (Saint William), em Londres.

Ex-bispo anglicano convertido à Igreja Católica

Jonathan Goodall foi bispo anglicano de Ebbsfleet, na Inglaterra, e anunciou em 3 de setembro de 2021 que renunciará ao ministério anglicano:

“Tomei a decisão de renunciar como bispo de Ebbsfleet para ser recebido na plena comunhão com a Igreja Católica Romana, após um longo período de oração, que foi um dos períodos mais difíceis da minha vida. A vida na comunhão da Igreja da Inglaterra modelou e alimentou o meu discipulado como cristão católico ao longo de muitas décadas. Foi aqui que recebi, pela primeira vez e durante metade da minha vida como sacerdote e bispo, a graça sacramental da vida e da fé cristãs. Sempre conservarei e serei grato por isso”.

Goodall, de 60 anos de idade, era bispo de Ebbsfleet desde 2013. Ele prosseguiu:

“Tenho a confiança de que todos vocês acreditarão que eu tomei a minha decisão como uma forma de dizer sim ao novo chamado e convite de Deus, e não como uma forma de dizer não ao que conheci e experimentei na Igreja da Inglaterra, com a qual tenho uma grande dívida”.

Jonathan Goodall prestou apoio às comunidades anglicanas que não reconhecem a ordenação presbiteral e episcopal de mulheres, aprovada faz alguns anos na Igreja da Inglaterra. Ele mantém ainda vínculos muito importantes com a abadia de Westminster, já que ali foi capelão desde 1992 e vigário desde 2004.

O atual arcebispo anglicano de Canterbury, Justin Welby, emitiu um comunicado de imprensa, naquele mesmo dia 3 de setembro, declarando aceitar a decisão de Goodall e ser-lhe grato pelos anos de “ministério e fiel serviço” à sua comunidade.

Outros bispos anglicanos convertidos ao catolicismo

Jonathan Goodall é o segundo bispo de Ebbsfleet que decide aderir plenamente à Igreja Católica. Em 2010, Andrew Burnham renunciou ao bispado anglicano e, após formalizar a sua comunhão com a Igreja, foi ordenado sacerdote católico e passou a exercer o ministério no Ordinariato Pessoal de Nossa Senhora de Walsingham. Ele hoje é pároco católico.

Na mesma época, também renunciaram ao episcopado anglicano para se converterem oficialmente ao catolicismo os reverendos Keith Newton, ex-bispo de Richborough, e John Broadhurst, de Fulham.

Antes ainda, o reverendo Graham Leonard, que havia sido bispo de Londres de 1981 até 1991, havia decidido aderir plenamente à Igreja Católica em 1993.

Os bispos anglicanos que mais recentemente aderiram à fé católica foram o reverendo Peter Forster, de Chester, se converteu ao catolicismo em uma cerimônia privada realizada na Escócia ao final de 2021, e o reverendo Michael Nazir-Ali, de Rochester, que também já foi ordenado sacerdote católico em outubro de 2021.

Um dos mais célebres casos de clérigo anglicano convertido ao catolicismo é do cardeal Newman, canonizado pelo Papa Francisco em 2019 como São John Henry Newman. Conheça a sua história acessando o artigo recomendado logo abaixo desta matéria.

Quanto a Jonathan Goodall, ele finalizou a notícia da sua conversão declarando:

“Estou profundamente grato a todos os que generosamente apoiaram a Sarah e a mim ao longo destes anos, em especial aos leigos e ao clero de Ebbsfleet, que foi o centro e a alegria do meu ministério e devoção desde que me tornei bispo em 2013. Foi um privilégio imenso. Espero poder servir à Igreja no futuro, da forma como eu venha a ser chamado a servir”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Senhor, perdoai-nos a guerra

Papa Francisco durante audiência geral | Vatican Media

Na dor pela guerra, o Papa Francisco convidou os presentes na audiência geral desta quarta-feira, realizada na Sala Paulo VI, no Vaticano, a rezar todos juntos a Deus, Pai de Misericórdia, num veemente pedido de perdão ao Senhor pela guerra em curso na Ucrânia.

Vatican News

Ao término da audiência geral desta quarta-feira, 16 de março, na Sala Paulo VI, no Vaticano, na qual o Papa prosseguiu sua série de catequeses dedicada aos anciãos, Francisco leu uma oração escrita pelo arcebispo de Nápoles, sul da Itália, dom Mimmo Battaglia, intitulada “Senhor, perdoai-nos a guerra”, à qual o Pontífice fez alguns acréscimos.

“Queridos irmãos e irmãs, na dor por esta guerra, façamos uma oração juntos, pedindo ao Senhor o perdão e pedindo a paz”, disse Francisco.

A seguir, na íntegra, a oração:

Senhor, perdoai-nos a guerra.

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de nós, pecadores.

Senhor Jesus, nascido sob as bombas de Kiev, tende piedade de nós.

Senhor Jesus, que morrestes nos braços da mãe num bunker em Kharkiv, tende piedade de nós.

Senhor Jesus, que vedes ainda as mãos armadas à sombra de vossa cruz, tende piedade de nós.

Perdoai-nos, Senhor,

perdoai-nos se, não contentes com os pregos com os quais transpassamos vossa mão, continuamos a beber do sangue dos mortos dilacerados pelas armas.

Perdoai-nos se estas mãos, que criastes para cuidar, se tornaram instrumentos de morte.

Perdoai-nos, Senhor, se continuamos a matar nosso irmão, perdoai-nos se continuamos como Caim a remover pedras de nosso campo para matar Abel. Perdoai-nos, Senhor, se continuamos a justificar a crueldade com nosso cansaço, se com nossa dor legitimamos a crueldade de nossas ações.

Senhor, perdoai-nos a guerra. Senhor, perdoai-nos a guerra.

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, nós vos imploramos! Detenhais a mão de Caim!

Iluminai a nossa consciência,

que não seja feita a nossa vontade,

não nos abandoneis às nossas próprias ações!

Detenhais-nos, Senhor, detenhais-nos!

E quando tiverdes detido a mão de Caim, tende conta dele também. Ele é nosso irmão.

Ó Senhor, colocai um freio à violência!

Detenhais-nos, Senhor!

Amém.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santo Heriberto

S. Heriberto | arquisp
16 de março

Santo Heriberto

Heriberto foi arcebispo de Colônia, na Alemanha, ainda muito moço, pois sua religiosidade brotara ainda na infância. Conta a história que, no dia em que nasceu, em 970, filho de descendentes dos condes de Worms, notou-se uma extraordinária luz pairando sobre a casa de seus pais. O fenômeno teria durado várias horas e marcado para sempre a vida de Heriberto, que caminhou reto para o caminho da santidade.

Como desde pequeno mostrava vocação para a religião e os estudos, seus pais o entregaram ao convento de Gorze. Ali, Heriberto descobriu para si e para o mundo que era extremamente talentoso, mas decidiu-se pela ordenação sacerdotal, que ocorreu em 995. Com o decorrer do tempo cursou diversas escolas, chegando a ser considerado o homem mais sábio de seu tempo. E foi nesta condição que o imperador Oton III o nomeou chanceler, seu assessor de maior confiança. Sua fama e popularidade cresceram, não só devido à sabedoria, mas também pela humildade e a caridade que praticava com todos. Assim, foi eleito bispo de Colônia, em 999.

Quando Oton III morreu, o imperador que o sucedeu, Henrique II, também acabou tornando-se admirador de Heriberto, apesar da oposição que lhe fez no início. Uma vez que o bispo Heriberto o consagrou rei sem nenhuma contestação. E por fim o novo rei Henrique II o chamou para ser seu conselheiro.

Então, a obra caridosa do bispo pôde então continuar. Os registros mostraram que, depois de fundar um hospital para os pobres, Heriberto visitava os doentes todos os dias, cuidando deles pessoalmente. Diz a tradição que, certa vez, houve na cidade uma grande seca, ficando sem chover por meses. O bispo comandou um jejum de três dias e, finalmente, uma procissão de penitência pedindo chuva aos céus. Como nem assim choveu, Heriberto comovido começou a chorar na frente do povo, culpando-se pela seca. Dizia que seus pecados é que impediam Deus de fazer misericórdia. Mas, um fato prodigioso aconteceu nesse momento, imediatamente o céu escureceu e uma forte chuva caiu sobre a cidade, durando alguns dias e pondo fim à estiagem.

Com fama de santidade ainda em vida, o bispo Heriberto morreu no dia 16 de março de 1021, numa viagem de visita pastoral à cidade de Deutz, onde contraiu uma febre maligna que assolava a população. Suas relíquias estão na catedral dessa cidade, na Colônia, Alemanha. Na igreja que ele mesmo fundou junto com o mosteiro ao lado, que foi entregue aos beneditinos.

Amado pelos fiéis a peregrinação à sua sepultura difundiu seu culto que se tornou vigoroso em toda a Europa, especialmente na Itália e na Alemanha, país de sua origem. Foi canonizado em 1227, pelo Papa Gregório IX que autorizou o culto à Santo Heriberto, já tradicionalmente festejado pelos devotos no dia 16 de março.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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terça-feira, 15 de março de 2022

Igreja em Brasília é furtada em R$ 15 mil

Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição | Vatican News
BRASILIA, 14 mar. 22 / 03:10 pm (ACI).- Na madrugada da última quinta-feira, 10 de março, a igreja paroquial Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Sobradinho (DF), a 20 km de Brasília, foi roubada. Segundo a polícia, os ladrões levaram três freezers, copos, talheres e roupas usadas pelos padres nas celebrações. O prejuízo é de R$ 15 mil.

A ocorrência foi registrada na 13a DP da cidade. Ao chegar para o trabalho, logo pela manhã, o zelador da paróquia encontrou os cadeados de dois portões arrombados. Como a Igreja não tem câmeras de segurança, a polícia vai trabalhar com outras câmeras da região para investigar o furto.

Até o momento um suspeito foi identificado. Não é a primeira vez que a igreja sofre um furto.

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF