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sábado, 26 de março de 2022

Santa Lúcia Filippini

Sta. Lúcia Filippini | arquisp
26 de março

Santa Lúcia Filippini

Lúcia nasceu no dia 13 de janeiro de 1672, em Corneto Tarquínia, proximidades de Roma, numa família honrada e abastada. Quando ainda tinha um ano de idade, Lúcia perdeu a mãe e alguns anos mais tarde, o pai. Ela foi entregue, para ser formada e educada, às Irmãs beneditinas e junto delas a menina descobriu o dom que tinha para ensinar.

Muito dedicada aos estudos da Sagrada Escritura, e com a alma cheia de caridade, tomou para si, ainda no início da adolescência a função de ensinar o catecismo às crianças. Tantos eram os pequenos que a procuravam e tão cativante era sua forma de transmitir a Palavra do Senhor, que logo o padre do local a nomeou oficialmente a catequista paroquial. Certo dia, passou pela sua cidade o cardeal Marcantonio Barbarigo, que conheceu Lúcia, reconheceu sua vocação e levou-a para acabar seus estudos com as Irmãs clarissas.

Preparada, foi colocada na liderança de uma missão que ele julgava essencial para corrigir os costumes cristãos de sua diocese: fundar escolas católicas em diversas cidades. Lúcia, em sua humildade, a princípio relutou, achando que a função estava acima de suas possibilidades. Mas o cardeal insistiu e ela iniciou seu trabalho que duraria quarenta anos.

A missão exigiu imensos esforços, tantos foram os sacrifícios a que teve de se submeter. Contudo, nada a afastou da tarefa recebida. Nessas quatro décadas preparou professoras, catequistas, fundou escolas e organizou-as em muitas cidades e dioceses. Quando o cardeal Barbarigo faleceu, as dificuldades aumentaram. Lúcia uniu-se então a outras professoras e catequistas, juntando todas numa congregação, fundou em 1692, o Instituto das Professoras Pias. A fama do seu trabalho chegou ao Vaticano e em 1707, o Papa Clemente XI pediu para que Lúcia criasse uma de suas escolas em Roma.

Lúcia Filippini faleceu aos sessenta anos, no dia 25 de março de 1732, de câncer, mas docemente e feliz pela sua vida entregue à Deus e às crianças, sementes das novas famílias que são a seiva da sociedade. Seu corpo descansa na catedral de Montefiascone, onde começaram as escolas católicas do Instituto das Professoras Pias Filippinas, como são chamadas atualmente.

A festa litúrgica à Santa Lúcia Filippini foi marcada para o dia 26 de março, pelo Papa Pio XI, na solenidade de sua canonização, em 1930. Hoje, as escolas das professoras pias filippinas além de atuarem em toda a Itália, estão espalhadas por todo território norte americano, num trabalho muito frutífero junto à comunidade católica.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

sexta-feira, 25 de março de 2022

Emocionante: jovens ortodoxos cantam o ‘Kyrie’ ucraniano do século XV

ALETEIA
Por J-P Mauro

Esta tocante apresentação foi gravada em março, enquanto a guerra consterna a Ucrânia.

https://youtu.be/TtrB-8nz1o0

Enquanto a guerra assola a Ucrânia, dois jovens cristãos ortodoxos da Letônia gravaram um comovente hino ucraniano. A peça é o “Kyrie Eleison” (“Senhor, tende piedade”), uma das mais belas orações latinas cristãs.

A canção está impregnada da tradição musical ucraniana, que se desenvolveu a partir da cultura bizantina. Embora não se saiba quem compôs esta doce melodia, sabemos que ela remonta ao século XV.

Mistura cultural

De acordo com Aleksandra Sichicberga, a solista que postou o vídeo, este é um hino que veio da tradição monástica ucraniana primitiva. Kievan Rus (o território hoje conhecido como Ucrânia) foi cristianizado no século X, quando a cultura bizantina se espalhou por toda a região.

Junto com a ortodoxia, eles também trouxeram sua tradição musical milenar, que logo seria misturada com os traços “do folclore e melodias ucranianas”. De fato, esta interpretação de “Kyrie” é o resultado desta mistura cultural.

A Igreja

Em um post no Facebook, Aleksandra explicou que a gravação foi feita dentro da igreja ortodoxa da Transfiguração, em Jersika, na Letônia. A bela estrutura também é conhecida como “A Igreja de Ferro”, pois as paredes, armações de janelas, vigas de teto, teto, parte inferior da cúpula e a própria cúpula são todas de ferro e ferro fundido.

O revestimento de ferro que permeia o santuário pode ser parte da razão pela qual ele tem uma acústica tão boa. Além disso, o excelente estilo vocal de Aleksandra realmente brilha nas notas altas, que reverberam bem no espaço sagrado.

É também conhecida como a “Igreja Viajante”, devido à sua história. Foi construída no início do século XIX, na Ucrânia, mas acabou sendo transferida para Daugavpils, na Letônia, e mais tarde mudou de lugar novamente para a cidade que agora se chama Jersika. Caiu em ruínas durante a época da Guerra Fria, mas foi totalmente restaurada em 2005.

Inspiração

Aleksandra destacou também que foi inspirada a gravar este hino por outra gravação da mesma peça, executada pelo Coral de Câmara de Kiev. Ouça este fantástico hino e emocione-se!

https://youtu.be/7B5PDtWSGYk

Fonte: https://pt.aleteia.org/

“A reconciliação é o sacramento da alegria”, ressalta o Cardeal Mauro Piacenza

Confissão | Guadium Press
O penitenciário-mor da Igreja advertiu que “um sacerdote que passa uma semana inteira sem confessar a ninguém perde algo de seu sacerdócio”.

Cidade do Vaticano (24/03/2022 12:37, Gaudium Press) Na última segunda-feira, 21, foi iniciada a 32ª edição do curso sobre o Foro Interno promovido pela Penitenciária Apostólica no Palácio da Chancelaria do Vaticano. O evento foi inaugurado pelo penitenciário-mor da Igreja, Cardeal Mauro Piacenza.

Uma experiência do poder de Cristo Salvador

Em seu discurso de abertura, o purpurado afirmou que “toda a absolvição sacramental vivida na Fé é, tanto para o penitente como para o confessor, uma experiência do poder de Cristo Salvador, que toca a humanidade ferida, doente, moribunda ou morta, e a cura e a traz de volta à vida”.

O penitenciário-mor da Igreja definiu a direção espiritual como “uma dimensão essencial do sacerdócio ministerial, através da qual se concretiza o exercício do ‘munus profético’, no qual a palavra e a vontade de Deus são indicadas ao indivíduo, e o exercício do ‘munus regale’, capaz de indicar com a força do Espírito o caminho a seguir conforme a vontade de Deus”.

Guadium Press

Sacramento da alegria

O Cardeal destacou ainda que “se a reconciliação é o sacramento da alegria em que o penitente ressuscita e o confessor se alegra na obra maravilhosa de Deus; se floresce na direção espiritual, capaz de edificar as almas, a Igreja e o mundo; então pode-se afirmar com segurança que a nova evangelização começa no confessionário!”

Ele acrescentou que a nova evangelização “começa na redescoberta do significado do pecado, do reconhecimento humilde e realista da própria limitação e da consequente disponibilidade de pedir humildemente o perdão, para ser reconstruído em Cristo”.

Guadium Press

Prioridade de todo sacerdote

Segundo o purpurado, o sacramento da reconciliação “deve ser a prioridade de todo sacerdote, de todo planejamento da vida paroquial e pastoral, prioridade também de todo projeto pastoral diocesano”.

Para ele, “um sacerdote que passa uma semana inteira sem confessar a ninguém perde algo de seu sacerdócio e corre o risco de falhar na extraordinária tarefa que lhe foi confiada com a imposição de mãos e configuração a Cristo”.

Guadium Press

O sacramento da reconciliação é “um produto inalcançável”

Por fim, o Cardeal Piacenza ressaltou que o sacramento da reconciliação é “um produto inalcançável” que a Igreja oferece em nosso tempo e exortou aos presentes para que o conheçam e o ofereçam com convicção, sem complexo de inferioridade.

“Devemos humildemente buscar que, também através da celebração do sacramento da reconciliação e do acompanhamento espiritual, possamos realmente oferecer uma visão alternativa do mundo, mais humana porque é mais verdadeira, mais humana porque é divina”, concluiu. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Em um dia como hoje, são João Paulo II publicou sua encíclica sobre a Virgem Maria

ACI Digital

REDAÇÃO CENTRAL, 25 mar. 22 / 06:00 am (ACI).- Em 25 de março de 1987, são João Paulo II publicou sua encíclica Redemptoris Mater (A Mãe do Redentor), sobre a "Bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho".

Ao iniciar a encíclica, o papa peregrino afirma que "a Mãe do Redentor tem um lugar bem preciso no plano da salvação, porque, ‘ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido duma mulher, nascido sob a Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que nós recebêssemos a adoção de filhos. E porque vós sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: ‘Abbá! Pai!’’".

O papa explica que escreveu a encíclica motivado pela "perspectiva do Ano Dois Mil”, no qual "o Jubileu bimilenário do nascimento de Jesus Cristo nos leva a volver o olhar simultaneamente para a sua Mãe "

O documento pontifício está dividido em três partes: Maria no Mistério de Cristo, A Mãe de Deus no Centro da Igreja que está a Caminho e Mediação Materna.

Entre outros pontos, são João Paulo II destaca o papel crucial da Virgem Maria na vida da Igreja e do mundo, a partir das reflexões feitas sobre ela no Concílio Vaticano II, o evento mais importante da história eclesial do século XX.

Na encíclica, o papa se referiu à celebração especial do Ano Mariano que proclamou de 7 de junho de 1987 a 15 de agosto de 1988, em preparação para os dois mil anos do nascimento de Cristo.

João Paulo II foi um grande amante da Virgem Maria, dedicando a ela seu lema papal: Totus Tuus (Todo teu).

O papa peregrino sempre agradeceu à Virgem Maria, em sua devoção de Fátima, por ter sobrevivido ao atentado que sofreu em 13 de maio de 1981 na Praça São Pedro.

A encíclica Redemptoris Mater pode ser lida AQUI.

Fonte: https://www.acidigital.com/

E o verbo se fez carne

Nossa Senhora | Vatican News

Celebramos neste dia 25 de março, a Solenidade da Anunciação do Senhor. Essa celebração festiva acontece justamente nove meses antes do Natal, e recorda o anúncio do anjo Gabriel a Maria.

Orani João, Cardeal Tempesta, O. Cist. - Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Celebramos neste dia 25 de março, a Solenidade da Anunciação do Senhor. Essa celebração festiva acontece justamente nove meses antes do Natal, e recorda o anúncio do anjo Gabriel a Maria. Sempre celebrada no dia 25 de março, exceto quando esse dia ocorre na Semana Santa ou na Oitava da Páscoa, sendo assim, a celebração acontece na semana após a oitava da Páscoa. Neste ano é o início das “24 horas para o Senhor” criado pelo Papa Francisco na sexta-feira que antecede ao Domingo Laetare, e também o dia em que o Papa e todos os bispos irão consagrar a Ucrânia e a Rússia ao Coração Imaculado de Maria pedindo pela paz.

Por meio dessa celebração, somos chamados a dar o nosso sim a Deus, do mesmo modo que Maria deu. Temos que nos despojar das coisas mundanas e daquilo que nos afasta de Deus. E, ainda, nos conformar e aceitar os planos de Deus para a nossa vida. Quando aceitamos os planos de Deus em nossa vida, tudo muda e se transforma.

O anúncio do anjo Gabriel a Maria está descrito no Evangelho de Lucas dessa forma: “Disse-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível. Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela” (Lc 1,35-38).

Maria foi escolhida por Deus, dentre tantas jovens de seu tempo, Ela foi agraciada por Deus. O próprio anjo a saúda como a “Ave cheia de graça”. A graça de Deus também adveio sobre a sua prima Santa Isabel, que já em idade avançada concebeu João Batista. Para Deus, nada é impossível, por isso, permitamos que Ele faça o impossível em nossa vida. Coloquemo-nos à disposição de Deus e permitamos que a Palavra de Deus se faça verdade em nossa vida.

Essa celebração surgiu no século VI, na época do Imperador Justiniano, e foi introduzida na liturgia da Igreja Católica no fim do século VII, pelo Papa Sérgio I. A primeira celebração iniciou-se com uma procissão na Basílica de Santa Maria Maior. A Basílica de Santa Maria Maior tem um arco triunfal dedicado a maternidade de Maria.

O tema central dessa festa é o Verbo Divino que assume a nossa natureza humana. A Palavra de Deus se faz carne e habita entre nós. A partir do Sim de Maria, uma nova história se inicia e Deus faz uma nova aliança com o seu povo. Uma nova e eterna aliança que não termina com a morte na cruz, mas que se perpetuaria a partir do Espírito Santo.

Nesse dia, com grande alegria, contemplamos o mistério do Deus todo poderoso, no início do mundo criou todas as coisas e no tempo oportuno envia o seu filho nascido de uma mulher para governar todas as nações. Jesus Cristo com a paixão, morte e ressurreição e com a vinda do Espírito Santo, sela uma nova e eterna aliança e dessa forma surge uma nova criação, livre da sombra do pecado.

Assim, hoje é o dia de proclamarmos: “E o verbo se fez carne” (Jo 1, 14a). Isso nós proclamamos diariamente na oração do angelus, que rezamos sempre, exceto no tempo Pascal. Nesse dia 25 de março, em que fazemos uma pausa na introspeção penitencial da Quaresma, mais do que nunca proclamamos esse versículo bíblico. O verbo se fez carne e habitou entre nós. Maria com o seu sim histórico muda a história da salvação e um novo tempo é instaurado. O tempo da redenção, do amor e da misericórdia.

Através do sim de Maria, se cumpre a profecia de Isaías: “Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7,14). Deus assume a natureza humana e através do seio de Maria, vem ensinar a humanidade o caminho do respeito e do amor ao próximo.

Nos dias de hoje, aguardamos a segunda vinda de Cristo. Mas é claro, tudo isso é no tempo de Deus, enquanto essa segunda vinda não acontece, temos que nos unir pela oração e esperar que o coração das pessoas mude.

Segue a oração para esse dia da solenidade: Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.

Celebremos com alegria essa solenidade da Anunciação do Senhor, renovando a nossa fé e o nosso sim a Deus. E que possamos estar sempre cheios do Espírito Santo, para que por meio d’Ele possamos trilhar os caminhos do amor e da fé.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Anunciação do Anjo à Virgem Maria

Anunciação | arquisp
25 de março

Anunciação do Anjo à Virgem Maria

A visita do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria, quando esta se encontrava em Nazaré, cidade da Galiléia, marca o início de toda uma trajetória que cumpriria as profecias do Velho Testamento e daria ao mundo um novo caminho, trazendo à luz a Boa Nova. Ali nasceu também a oração que a partir daquele instante estaria para sempre na boca e no coração de todos os católicos: a Ave Maria.

Maria era uma jovem simples, noiva de José, um carpinteiro descendente direto da linhagem da casa de Davi. A cerimônia do matrimônio daquele tempo, entretanto, estabelecia que os noivos só teriam o contato carnal da consumação depois de um ano das núpcias. Maria, portanto, era virgem.

Maria perturbou-se ao receber do anjo o aviso que fora escolhida para dar a luz ao Filho de Deus, a quem deveria dar o nome de Jesus, e que Ele era enviado para salvar a Humanidade e cujo Reino seria eterno. Sim porque Deus, que na origem do Mundo Criou todas as coisas com sua Palavra, desta vez escolheu depender da palavra de um frágil ser humana, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Redentor da Humanidade.

Ela aceitou sua parte na missão que lhe fora solicitada, demonstrando toda confiança em Deus e em Seus desígnios, para o cumprimento dessa profecia e mostrou porque foi ela a escolhida para ser Instrumento Divino nos acontecimentos que iriam mudar o destino da Humanidade.

Ao perguntar como poderia ficar grávida, se não conhecia homem algum e receber de Gabriel a explicação de que seria fecundada pelo Espírito Santo, por graças do Criador, sua resposta foi tão simples como sua vida e sua fé: "Sou a serva do Senhor. Faça-se segundo a Sua vontade".

Com esta resposta, pelo seu consentimento, Maria aceitou a dignidade e a honra da maternidade divina, mas ao mesmo tempo também os sofrimentos, os sacrifícios que a ela estavam ligados. Declarou-se pronta a cumprir a vontade de Deus em tudo como sua serva. Era como um voto de vítima e de abandono. Esta disposição é a mais perfeita, é a fonte dos maiores méritos e das melhores graças. O momento da Anunciação, onde se dá a criação, na pessoa de Maria como a Mãe de Deus, que acolhe a divindade em si mesma, contém em si toda a eternidade e, nesta, toda a plenitude dos tempos.

Por isso a data de hoje marca e festeja este evento que se trata de um dos mistérios mais sublimes e importantes da História do homem na Terra: a chegada do Messias, profetizada séculos antes no Antigo Testamento. Episódio que está narrado em várias passagens importantes do Novo Testamento.

A festa da Anunciação do Anjo à Virgem Maria, Lc 1,26-38, é comemorada desde o Século V, no Oriente e a partir do Século VI, no Ocidente, nove meses antes do Natal, só é transferida quando coincide com a Semana Santa.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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quinta-feira, 24 de março de 2022

Dia mundial da tuberculose: Santos e beatos que morreram da doença

São Gabriel das Dores, santa Rosa de Lima, santa Teresa de Lisieux e
santa Faustina Kowalska

REDAÇÃO CENTRAL, 24 mar. 22 / 08:52 am (ACI).- Hoje, 24 de março, é celebrado o Dia Mundial da Tuberculose (TB), para aumentar a conscientização sobre as consequências individuais, sociais e econômicas da doença e intensificar os esforços para combatê-la.

Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estabeleceu o tema "Invista no fim da TB. Salve vidas", alegando "a necessidade urgente de investir recursos para intensificar o combate à doença e cumprir os compromissos assumidos pelos líderes mundiais".

Vários santos da Igreja sofreram de tuberculose. Abaixo, apresentamos alguns deles.

1. São Gabriel de Nossa Senhora das Dores

Francesco Possenti foi o décimo primeiro de treze filhos, perdeu a mãe aos quatro anos e teve que ser criado por seu pai e irmãos mais velhos.

Apesar de ser um jovem frívolo e vaidoso, ia fielmente à missa e tinha uma grande devoção a Nossa Senhora das Dores. Depois de ouvir a Virgem chamá-lo para a vida religiosa, Francisco ingressou no noviciado da Ordem Passionista, onde recebeu o hábito e tomou o nome de "Gabriel de Nossa Senhora das Dores".

Aos 23 anos contraiu tuberculose e morreu em 27 de fevereiro de 1862. São Gabriel deixou um grande exemplo de renúncia às vaidades do mundo e total confiança na Santíssima Virgem Maria.

2. Santa Rosa de Lima

Isabel Flores de Oliva nasceu em Lima, Peru, era mais conhecida como Rosa, devido à sua beleza, e era terciária da Ordem de Santo Domingo. Usava a túnica branca e o manto preto, e levava uma vida consagrada a Deus, mas em casa.

Ao longo da vida procurou imitar a mais famosa terciária dominicana, santa Catarina de Sena, a quem considerava sua mãe espiritual. Dedicou-se à oração, à penitência e ao cuidado dos doentes.

Santa Rosa morreu aos 31 anos de tuberculose. Ela foi canonizada pelo papa Clemente X em 1671 e se tornou a primeira santa das Américas. Ela é a padroeira da América e das Filipinas, e é a padroeira da tuberculose.

3. Santa Teresinha do Menino Jesus

Teresa era a última de cinco irmãs. Quando tinha apenas cinco anos, perdeu a mãe e ela foi criada por suas irmãs e seu pai. Entrou para o convento com apenas 15 anos, levando uma vida simples e santa, fazendo tudo com amor e com filial confiança em Deus.

A santa se comprometeu a esforçar-se para praticar a caridade com todos, especialmente com aqueles de quem não gostava, fazia diariamente pequenas obras de caridade e fazia pequenos sacrifícios, mesmo que alguns parecessem sem importância. Esses atos a ajudaram a compreender profundamente sua vocação.

Morreu de tuberculose aos 24 anos e foi proclamada Doutora da Igreja por são João Paulo II em 1997, no centenário de sua morte. Assim, ela se tornou a terceira mulher a receber esse título, depois de santa Catalina de Siena e santa Teresa de Ávila.

4. Santa Faustina Kowalska

Aos 15 anos, Faustina começou a sentir o chamado à vida religiosa. Seus pais se opuseram ao desejo de consagrar sua vida a Deus, o que a desanimou por um tempo, até que, enquanto rezava, sentiu que Jesus lhe pedia para deixar tudo e ir para Varsóvia, Polônia, para entrar no convento.

Faustina entrou na congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia e, a partir de 1931, recebeu uma série de mensagens de Jesus sobre a devoção à Divina Misericórdia, que depois escreveu em um diário de mais de 600 páginas para divulgá-las a um mundo necessitado do amor de Deus.

Em 5 de outubro de 1938, Faustina morreu de tuberculose. No ano 2000, foi canonizada por são João Paulo II, que estabeleceu o segundo domingo da Páscoa como "Domingo da Divina Misericórdia" e o dia de sua morte como sua festa.

5. São Geraldo Majella

Geraldo perdeu o pai aos 12 anos, o que levou sua família à pobreza e ao abandono. Trabalhou como alfaiate para sustentar a família, mas logo decidiu que sua vocação era a consagrada.

Ele tentou entrar na ordem capuchinha, mas foi rejeitado por causa de sua saúde. Finalmente, ele foi aceito como um irmão leigo nos redentoristas servindo sua ordem como sacristão, jardineiro, porteiro e alfaiate, o ofício de seu pai.

Geraldo suportou com mansidão e paciência exemplares as calúnias de uma mulher, e foi reconhecido entre os fiéis por seus valores sólidos e moral reta, além de sua caridade e generosidade entre os mais necessitados.

Morreu em 1755 com apenas 29 anos de tuberculose, e é considerado o santo padroeiro das mulheres grávidas.

6. Beato Karl Leisner

Karl Leisner nasceu na Alemanha, desde cedo sentiu o chamado ao sacerdócio e entrou no seminário de Munique aos 19 anos. Em 1939 foi ordenado diácono, mas adoeceu com tuberculose e teve de ser internado num hospital.

Leisner foi preso pela Gestapo, a polícia secreta nazista, e enviado para o campo de concentração de Dachau, onde as duras condições de vida pioraram sua saúde, mas ele nunca perdeu a alegria.

Graças à ajuda do bispo da diocese francesa de Clermont-Ferrand, dom Gabriel Piguet, e de uma jovem chamada Josefa Imma Mack, conseguiu ser ordenado sacerdote dentro do campo de concentração.

Leisner celebrou sua única missa em 26 de dezembro de 1944, quando sua saúde piorou. Ele foi libertado do campo de concentração em 4 de maio de 1945, mas sua doença estava na fase final e ele passou as últimas semanas de sua vida em um hospital em Munique, onde morreu em 12 de agosto do mesmo ano.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Papa aos Maristas: educação espiritual é a base do crescimento integral

O Papa com os participantes da Conferência Geral dos Irmãos Maristas

“A educação espiritual é a base para o crescimento integral. Jesus Cristo é o Mestre de vida e de verdade, o caminho a ser seguido para se tornar homens e mulheres em sua plenitude, e o Espírito Santo é o Mestre interior que forma Cristo em nós”. Palavras do Papa Francisco no encontro com os Irmãos Maristas por ocasião da Conferência Geral da Ordem nesta quinta-feira (24) no Vaticano.

Jane Nogara - Vatican News

Na manhã desta quinta-feira (24) o Papa Francisco recebeu os Irmãos Maristas que participam da Conferência Geral da Ordem, na ocasião recordou aos presentes que nestes momentos de reflexões e verificações todos devem se recordar de sempre olhar em frente “com as indicações dos Capítulos”. Referindo-se a tais indicações o Papa salientou algumas delas tendo como base, “a Palavra de Deus”. “É fácil de dizer, mas não é fácil fazer! – continuou Francisco - Especialmente quando a Palavra nos pede para ‘olhar além’, ‘olhar para o além’, como diz o título de sua Conferência”. E completa: “Além da mentalidade mundana, além de interesses míopes, além de uma perspectiva parcial, a fim de abrir-se para o horizonte de uma fraternidade universal”.

Família dos Irmãos Maristas

Descrevendo os Irmãos Maristas como uma família multicultura e multiétnica, Francisco exortou os presentes a “superar fronteiras, não tanto geográficas, mas de mentalidade. Isso não significa abandonar suas próprias raízes, absolutamente não!”.

Afirmando em seguida:

“Não há contradição entre a fidelidade às próprias raízes e a abertura universal. Pelo contrário, segundo o modelo de Cristo Senhor, é precisamente permanecendo fiéis até o fim ao pacto de amor com o povo a nós confiado, que nosso serviço se torna fecundo para todos, através do poder da graça de Deus”

Marcelino Champagnat

“Para os Irmãos Maristas – continuou - isto significa permanecer fiéis ao serviço de educação e de evangelização dos jovens, de acordo com o carisma de São Marcelino Champagnat. Ele sabia como ‘olhar além’, e como ensinar os jovens a ‘olhar além’, a abrir-se a Deus, aos horizontes do amor segundo o Evangelho”. Francisco recordou também que os ensinamentos de Champagnat eram guiados pelo exemplo da Virgem Maria, a “boa Mãe”, a mulher simples que olhava “além”, para o “horizonte do Reino de Deus” e isso transparece no Magnificat. E o Papa sugeriu:

“O que poderia ser mais belo, mais eficaz do que o Magnificat para educar uma jovem ou um jovem a se abrir a Deus e a seu plano de amor? O Magnificat contém uma visão da vida e da história; é uma escola de fé e de oração, que liberta do fechamento de si mesmo e de todo espiritualismo, e mostra a alegria de crer, esperar e amar de acordo com o Evangelho de Cristo”

Educação Integral

Em seguida o Papa falou sobre a educação e ensinamentos dos maristas, que deve ser conjugado com a realidade que muda, sugerindo ainda: “Os jovens estão demonstrando sensibilidade e interesse pela ecologia. Aqui existe um grande campo para a educação, porque infelizmente a mentalidade mundana - permitam-me o trocadilho - também polui a ecologia, a reduz, torna-a ideológica e superficial. Em vez disso – advertiu - o horizonte de Deus é o de uma ecologia integral, que mantém sempre unidas as dimensões ambiental e social, o grito da Terra e o grito dos pobres....

Recordando em seguida aos Irmãos Maristas que as crianças e jovens estão “predispostos a se tornarem guardiões da criação, mas precisam aprender que isto não é apenas um slogan, não apenas uma denúncia, mas um modo de vida, exigindo paciência, fortaleza, temperança, justiça. Em resumo, não se nasce um guardião da criação, mas se torna um através de um caminho educacional”.

Por fim, Francisco disse aos presentes que o exemplo da ecologia “pode ser aplicado a outros campos, tais como o compromisso social e político, como o campo da comunicação, ou mesmo antes do campo do estudo e do trabalho, visto sob a perspectiva da promoção integral da pessoa".

“Mas acima de tudo, cabe a vocês como religiosos, a educação espiritual, que é a base para o crescimento integral. Jesus Cristo é o Mestre de vida e de verdade, o caminho a ser seguido para se tornar homens e mulheres em sua plenitude, e o Espírito Santo é o Mestre interior que forma Cristo em nós”

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Os sacramentos no Catecismo da Igreja

Crédito: Editora Cléofas
Por Prof. Felipe Aquino

O Catecismo da Igreja ensina o que é essencial sobre os Sacramentos, com muita clareza e autoridade, por isso vamos transcrever aqui os parágrafos mais importantes sobre o assunto. Estude-os com dedicação. É a voz da Igreja, a Esposa de Cristo.

O que são os Sacramentos?

§1131 – Os Sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Jesus Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os Sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as disposições exigidas.

§1123 – Os Sacramentos destinam-se à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e ainda ao culto a ser prestado a Deus. Sendo sinais, destinam-se também à instrução. Não só supõem a fé, mas por palavras e coisas também a alimentam, a fortalecem e a exprimem. Por esta razão são chamados Sacramentos da fé (SC, 59).

§1127 – Celebrados dignamente na fé, os sacramentos conferem a graça que significam (Conc. Trento, DS 1605 – 1606). São eficazes porque neles age o próprio Cristo; é ele quem batiza, é ele quem atua em seus sacramentos, a fim de comunicar a graça significada pelo sacramento.

Assim como o fogo transforma nele mesmo tudo o que toca, o Espírito Santo transforma em vida divina o que é submetido ao seu poder.

Este é o sentido da afirmação da Igreja (Conc. Trento, DS 1609): os sacramentos atuam ex opere operato (literalmente: “pelo próprio fato de a ação ser realizada”), isto é, em virtude da obra salvífica de Cristo, realizada uma vez por todas. Daí segue-se que “o sacramento não é realizado pela justiça do homem que o confere ou o recebe, mas pelo poder de Deus” (S. Tomas de Aquino, S.Th. III,68,8).

§1128 – A partir do momento em que um sacramento é celebrado em conformidade com a intenção da Igreja, o poder de Cristo e de seu Espírito agem nele e por ele, independentemente da santidade pessoal do ministro. Contudo, os frutos dos sacramentos dependem também das disposições de quem o recebe.

§1128 – Nos Sacramentos de Cristo, a Igreja já recebe o penhor da herança dele, já participa da Vida Eterna, embora ainda “aguarde a bendita esperança, a manifestação da glória de nosso grande Deus e Salvador, Cristo Jesus (Tt 2,13)”.

Os Sacramentos são necessários para a salvação

§1129 – A Igreja afirma que para os crentes os sacramentos da nova aliança são necessários para a salvação (Conc. Trento, DS 1604). A “graça sacramental” é a graça do Espírito Santo dada por Cristo e peculiar a cada Sacramento. O Espírito cura e transforma os que o recebem, conformando-os com o Filho de Deus. O fruto da vida sacramental é que o Espírito de adoção deifica (2Pe 1,4) os fiéis unindo-os vitalmente ao Filho único, o Salvador.

Assistida pelo Espírito Santo, em todos os tempos (cf. Jo 16,12-13), a Igreja foi entendendo aos poucos toda a realidade dos Sacramentos.

§1117 – Graças ao Espírito Santo que a conduz à “verdade plena” (Jo 16,13), a Igreja recebeu pouco a pouco este tesouro recebido de Jesus e precisou sua “dispensação”, tal como o fez com o Cânon das Sagradas Escrituras e com a doutrina da fé, qual fiel dispensadora dos mistérios de Deus (cf. Mt 13,52; 1Cor 4,1). Assim ao longo dos séculos, a Igreja foi discernindo que entre suas celebrações litúrgicas existem sete que são, no sentido próprio da palavra, Sacramentos instituídos pelo Senhor.

Os Sacramentos são da Igreja e para a Igreja

§1118 – Os Sacramentos são “da Igreja” no duplo sentido de que “existem por meio dela” e “para ela”. São “por meio da Igreja”, pois esta é o Sacramento da ação de Cristo operando em seu seio graças a ação do Espírito Santo. E são “para a Igreja”, pois são esses “Sacramentos que fazem a Igreja” (S. Agostinho, De Civita Dei, 22,17; cf. S. Tomás de Aquino, S. Th. III, 64,2 ad3.), com efeito, manifestam e comunicam aos homens, sobretudo na Eucaristia, o mistério da comunhão do Deus amor, uno em três Pessoas.

§1119 – “Formando com Cristo-cabeça como que uma única pessoa mística” (Pio XII, Mystici Corporis), a Igreja age nos Sacramentos como “comunidade sacerdotal”, “organicamente estruturada” (LG, 11).

A vida da Igreja se realiza nos Sacramentos

Todos os sete Sacramentos foram instituídos por Jesus; e não por um Papa ou um Bispo:

§1114 – “Fiéis à doutrina das Sagradas Escrituras, às tradições apostólicas (…) e ao sentimento unânime dos Padres” (Conc. Trento, 7a. S), professamos que “os Sacramentos da nova lei foram todos instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo” (idem).

§1115 – “As palavras e as ações de Jesus durante sua vida oculta e durante seu ministério público já eram salvíficas. Antecipavam o poder de seu mistério pascal; anunciavam e preparavam o que iria dar à sua Igreja quando tudo fosse realizado. Os mistérios da vida de Cristo são os fundamentos daquilo que agora, por meio dos ministros de sua Igreja, Cristo dispensa nos Sacramentos, pois aquilo que era visível em nosso Salvador passou para seus mistérios” (S. Leão Magno, Serm. 74,2).

Cristo age na Igreja pelos Sacramentos

§1116 – Os Sacramentos são “forças que saem” do corpo de Cristo (Lc 5, 17; 6,19; 8,46) sempre vivo e vivificante; são as ações do Espírito Santo operante no corpo de Cristo, que é a Igreja; são “as obras- primas de Deus” na Nova e Eterna Aliança.

Alguns Sacramentos não podem ser repetidos

§1121 – Os Sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Ordem imprimem na pessoa, além da graça, uma marca que não se apaga, um caráter sacramental ou “selo” pelo qual o cristão participa do sacerdócio de Cristo e faz parte da Igreja, pelo Espírito Santo, segundo estados e funções diversas. Este “selo” permanece para sempre no cristão como disposição positiva: 1- para a graça; 2 – como promessa e garantia da proteção divina; e 3 – como vocação ao culto divino e ao serviço da Igreja. Por isso estes Sacramentos nunca podem ser repetidos.

A Igreja recebeu a fé e a liturgia de Cristo através dos Apóstolos

§1124 – A fé da Igreja é anterior à fé do fiel, que é convidado a aderir a ela. Quando a Igreja celebra os Sacramentos, confessa a fé recebida dos Apóstolos. Daí o adágio antigo: lex orandi, lex credendi (“a lei da oração é a lei da fé”).

§1125 – É por isso que nenhum rito sacramental pode ser modificado ou manipulado ao arbítrio do ministro ou da comunidade. Nem mesmo a Suprema autoridade da Igreja pode alterar a Liturgia a seu arbítrio, mas somente na obediência da fé e no religioso respeito do Mistério da Liturgia.

Toda a Igreja se beneficia com os Sacramentos

§1134 – O fruto da vida sacramental é ao mesmo tempo pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é para cada fiel uma vida para Deus em Cristo Jesus; por outro, é para a Igreja crescimento na caridade e em sua missão de testemunho.

Os Sete Sacramentos da Igreja

§1210 – Os Sacramentos da nova lei foram instituídos por Cristo e são sete, a saber: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, A Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Os sete sacramentos atingem todas as etapas e todos os momentos importantes da vida do cristão: dão à vida de fé do cristão origem e crescimento, cura e missão. Nisto existe certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual.

Os Sacramentos da Iniciação Cristã

§1212 – Pelos sacramentos da iniciação cristã – Batismo, Confirmação e Eucaristia – são lançados os fundamentos de toda vida cristã. A participação na natureza divina, que os homens recebem como dom mediante a graça de Cristo, apresenta certa analogia com a origem, o desenvolvimento e a sustentação da vida natural. Os fiéis, de fato, renascidos no Batismo, são fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Assim, por efeito destes sacramentos da iniciação cristã, estão em condições de saborear cada vez os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade.

Fonte: https://cleofas.com.br/

Dom Paulo Cezar preside momento de oração pela paz com autoridades e fiéis em comunhão com o Papa Francisco

Dom Paulo Cezar | arqbrasilia

Autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário Federal e Distrital, além de várias delegações diplomáticas participarão do Momento de Oração pela paz e Consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria presidido pelo Arcebispo de Brasília Dom Paulo Cezar Costa na próxima sexta-feira (25 de março) às 13 horas, na Catedral Metropolitana de Brasília.

Segundo a organização, ao receber o comunicado da Santa Sé, o Arcebispo se propôs imediatamente a realizar este momento de oração: “Desde algum tempo, nosso Arcebispo tem feito referência em suas homilias e discursos sobre a necessidade de rezar pela paz e pela concórdia. Ao visitar a Paróquia do Imaculado Coração de Maria, em Taguatinga, Dom Paulo lembrou que Nossa Senhora sempre pediu a que rezássemos pela paz. Na formação da Campanha da Fraternidade, Dom Paulo lembrou que a educação é um meio muito eficaz para pensar a concórdia e as boas relações, citando o conflito entre Rússia e Ucrânia.”

Em vídeo em que convida os fiéis da Arquidiocese a participarem deste momento, Dom Paulo lembra da necessidade urgente de que todos rezemos pela paz no mundo. “O Papa Francisco tem falado que temos vivenciado, no mundo, uma Guerra mundial fragmentada em vários conflitos. São mais de 25 conflitos que acontecem ao redor de todo o planeta e, hoje, o maior deles é o que ocorre na Ucrânia que sofre uma invasão da Rússia. Unido ao Santo Padre, queremos rezar pedindo o dom da paz.”, afirmou o Arcebispo.

https://youtu.be/YLPTLivmGwU

Todos os fiéis são convidados a unirem-se a este momento que acontecerá na Catedral de Brasília de forma presencial e, para aqueles que não puderem estar, às 13 horas começará a transmissão no canal do Youtube da Arquidiocese. Participe e reze junto pedindo a Deus o dom da paz.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF