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quinta-feira, 7 de abril de 2022

Conheça as Obras Sociais da Arquidiocese de Brasília

oassab | arqbrasilia

Conheça as Obras Sociais da Arquidiocese de Brasília

Fundada em 22/12/1960, se constituiu na entidade mãe de todas as atividades de assistência e de serviço social da Igreja Católica em Brasília. São 61 anos em Brasília, inclusive tendo a mesma idade da cidade. A entidade existe para levar mais esperança para as pessoas por meio das paróquias associadas e entidades parceiras em todo o DF. A equipe trabalha em prol de projetos sociais que beneficiam pessoas em situação de vulnerabilidade social, promovendo e defendendo seus direitos sociais.

A entidade deseja chegar mais perto das pessoas e fazer mais trabalhos sociais. “Queremos levar mais esperança para essas vidas”, afirma a direção das Obras Sociais

Para abraçar e fazer parte da colaboração com a causa: Doe: Pix: CNPJ nº 00.507.277/0001-05 Depósito: Banco do Brasil/ Ag.: 3599-8, C/C: 200-3.

A Arquidiocese de Brasília faz opção pelos mais pobres todos os dias.

Veja o vídeo e conheça a equipe e trabalho das Obras Sociais da Arquidiocese de Brasília, acessando também o site, clicando aqui

https://arqbrasilia.com.br/wp-content/uploads/2022/04/WhatsApp-Video-2022-04-06-at-14.54.09.mp4?_=1

Com texto e informações da equipe das Obras Sociais da Arquidiocese de Brasília

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Semana Santa: como a Igreja determina as datas das celebrações?

Imagem ilustrativa. Foto: Wikipedia / Steve Evans (CC-BY-2.0)

REDAÇÃO CENTRAL, 07 abr. 22 / 07:00 am (ACI).- A cada ano, as datas do Tríduo Pascal variam: existe uma razão histórica para isso. São as fases da Lua que guiam o calendário da Igreja para as celebrações dos mistérios da Morte e Ressurreição de Cristo.

Durante a Semana Santa, os cristãos celebram a ressurreição de Cristo, a festa mais importante do calendário litúrgico. De fato, durante os três primeiros séculos da fé, esta era a única festa que se celebrava. Não havia outros tempos litúrgicos nem outras solenidades.

A origem da data se deve ao fato de que a morte de Cristo ocorreu ao redor da festa da Páscoa judaica. Os Evangelhos se referem a esta celebração na passagem bíblica da última ceia, em que Jesus se reúne com seus discípulos para celebrar esta festa na que os judeus recordavam a saída do Egito.

Os judeus, de acordo às suas normas, devem renovar cada ano esta celebração no dia 15 do mês de Nisan, que começa com a primeira lua nova da primavera.

Lua cheia

Com o passar do tempo, e embora algumas regiões no mundo não aderissem, a Igreja começou a unificar a data da Páscoa. Desde o I Concílio Ecumênico da Niceia no ano 325, a Semana Santa se celebra no primeiro domingo de lua cheia depois do equinócio primaveril (por volta do dia 21 de março).

Assim, o domingo de Páscoa acontece em um parêntese de 35 dias, entre em 22 de março e em 25 de abril.

As datas de Páscoa se repetem em um período de 5.700.000 anos e nesse intervalo de tempo a data mais frequente é 19 de abril. Na maioria das vezes, a Semana Santa cai durante a primeira ou segunda semana de abril.

Acompanhe também nosso recurso sobre a Semana Santa: http://www.acidigital.com/fiestas/semanasanta/.

Fonte: https://www.acidigital.com/

O Papa aos sacerdotes: sejam misericordiosos, grandes perdoadores

O Papa em encontro no Vaticano | Vatican News

Quinhentos anos após a eleição do Papa Adriano VI, Francisco recordou seu exemplo de vida, falando à comunidade do Pontifício Instituto Teutônico de Nossa Senhora da Alma, em Roma. Recordando o trabalho de seu predecessor exortou: o sacerdote deve ser misericordioso e homem de paz.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco recebeu em audiência, no Vaticano, nesta quinta-feira (07/04), a comunidade do Pontifício Instituto Teutônico de Nossa Senhora da Alma, em Roma, por ocasião dos 500 anos da eleição de Adriano VI, penúltimo Papa proveniente do mundo germânico, sepultado na igreja do Pontifício Instituto Teutônico de Nossa Senhora da Alma.

Adriano Florensz nasceu em Utrecht, Países Baixos, que fazia parte do Sacro Império da Nação Alemã. Recebeu uma excelente educação na Universidade de Leuven. Foi tutor do futuro Imperador Carlos V e depois de realizar importantes tarefas eclesiásticas e políticas, foi elevado aos mais altos cargos e criado cardeal em 1517. Quando a notícia de sua eleição como Bispo de Roma chegou até ele, primeiramente hesitou, mas por um senso de dever por fim aceitou.

Segundo o Papa Francisco, "em seu breve pontificado, que durou pouco mais de um ano", Adriano VI "procurou sobretudo a reconciliação na Igreja e no mundo, pondo em prática as palavras de São Paulo segundo as quais Deus confiou aos Apóstolos o ministério da reconciliação". O Papa Adriano "enviou o Núncio Chieregati à Dieta de Nuremberg para reconciliar Lutero e seus seguidores com a Igreja, pedindo expressamente perdão pelos pecados dos prelados da Cúria Romana".

Crescer na vocação de servos de Cristo

Francisco disse ainda em seu discurso que "na esfera política, superando muita resistência, ele se esforçou para chegar a um entendimento entre as duas potências vizinhas, o rei Francisco I da França e o imperador Carlos V de Habsburgo, também para que juntos pudessem deter os projetos cada vez mais ameaçadores de conquista pelo exército otomano. Infelizmente, o Papa Adriano, devido à sua morte prematura, não conseguiu concluir nenhum desses projetos. No entanto, seu testemunho de trabalhador destemido e incansável pela fé, justiça e paz permanece vivo na memória da Igreja".

Queridos irmãos e irmãs, que o exemplo da vida e do trabalho do Papa Adriano os estimule a crescer em sua vocação de servos de Cristo. Que o Senhor os sustente em seu ministério e os leve a uma fé cada vez mais enraizada em seu amor, vivida com alegria e dedicação.

O trabalho do confessor é perdoar, não torturar

Pensando na preocupação do Papa Adriano VI com a promoção da concórdia e da reconciliação, Francisco exortou os membros do Pontifício Instituto Teutônico de Nossa Senhora da Alma a seguirem seus passos, especialmente no serem ministros do Sacramento da Penitência.

Isto é importante: o trabalho do confessor é perdoar, não torturar. Sejam misericordiosos, grandes perdoadores, a Igreja quer vocês assim. Isto significa dedicar tempo para ouvir as confissões, e fazê-lo bem, com amor, com sabedoria, com muita misericórdia. Mas não apenas isso. Este ministério também envolve pregação, catequese, acompanhamento espiritual; e requer, antes de tudo - como sempre - testemunho. Para ser um bom servo do perdão de Cristo, um sacerdote deve saber perdoar os outros, deve ser misericordioso em seus relacionamentos, ser um homem de paz, de comunhão. Que Nossa Senhora os ajude nisso.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São João Batista de La Salle

S. João Batista de La Salle | arquisp
07 de abril

São João Batista de La Salle

A tradição da família de La Salle, na França, é muito antiga. No século XVII, descendente de Carlos Magno, Louis de La Salle era conselheiro do Supremo Tribunal quando sua esposa, também de família fidalga, deu à luz a João Batista de La Salle, em 30 de abril de 1651, na casa da rua de L'Arbatete, que ainda existe, na cidade de Reims.

O casal não era nobre só por descendência, ambos tinham também nobreza de espírito e seguiam os ensinamentos católicos, que repassaram aos sete filhos. João Batista era o mais velho deles. Dos demais, uma das filhas tornou-se religiosa, entrando para o convento de Santo Estevão, em Reims. Dois outros filhos ocuparam cargos elevados no clero secular, mas João Batista revelou-se o mais privilegiado em termos espirituais.

Desde pequeno a vocação se apresentava no garoto, que gostava de improvisar um pequeno altar para brincar de realizar os atos litúrgicos que assistia com a mãe. Paralelamente, teve no pai o primeiro professor. Apaixonado por música clássica, sacra e profana, toda semana havia, na casa dos de La Salle, uma "tarde musical", onde se apresentavam os melhores e mais importantes artistas da cidade, assistidos pelas famílias mais prestigiadas de Reims. João Batista fazia parte da apresentação, executando as músicas de caráter religioso, o que fez com que o pai o estimulasse a ingressar no coral dos cônegos da catedral. Entretanto, no íntimo, o desejo dos seus pais era que ele seguisse uma carreira política.

Mas esse desejo durou pouco tempo, pois, na hora de definir sua profissão, João Batista confessou que queria ser padre. Seu pai entendeu que não poderia disputar o filho com Deus e ordenou que ele seguisse a voz do Criador, para onde fosse chamado. Ainda jovem, tornou-se coroinha e, com dezesseis anos, era nomeado cônego da catedral de Reims. Como tinha muita cultura e apreciava os estudos, com dezoito anos recebeu o título de mestre das Artes Livres, entrou para a Universidade de Sorbonne e passou a morar no seminário Santo Sulpício, em Paris. Ali se tornou catequista, chegando a ensinar um total de quatro mil crianças, preparando-as para a primeira comunhão.

Ao sair do seminário, João Batista, com vinte e um anos, tinha já perdido o pai e a mãe. Cuidou dos irmãos e depois pôde vestir a batina, em 1678, quando, finalmente, se ordenou sacerdote. Fundou uma escola para a formação de professores leigos e, mesmo em meio a todo esse trabalho, continuou estudando teologia, até receber o título de doutor, em 1681.

Fundou, ainda, a Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que em pouco tempo necessitou da implantação de muitas casas. Tão rápido cresceu a Ordem, que já em 1700 foi possível inaugurar um seminário, onde se lecionava pedagogia, leitura, gramática, física, matemática, catolicismo e canto litúrgico. Ele teve a grata felicidade de ver a congregação comportando setecentos e cinqüenta irmãos, possuindo cento e quatorze escolas e sendo freqüentadas por trinta e um mil alunos, todos pobres.

Aqui no Brasil, os Irmãos das Escolas Cristãs se estabeleceram em 1907, espalhando-se pelos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ele morreu numa Sexta-Feira Santa, no dia 7 abril de 1719, em Rouen, e foi canonizado, em 1900, pelo papa Pio X. São João Batista de La Salle foi proclamado "padroeiro celeste, junto a Deus, de todos os educadores", pelo papa Pio XII.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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quarta-feira, 6 de abril de 2022

As «Sete Igrejas do Apocalipse»

Ecclesia

As «Sete Igrejas do Apocalipse»

1.    Éfeso

Ecclesia

Éfeso era a maior cidade da costa oeste da Ásia Menor. Como um centro de comércio marítimo e rodoviário da região, Éfeso era uma próspera comunidade urbana. No final do primeiro século D.C. era a quarta maior cidade do Império Romano.

Os romanos fizeram de Éfeso o centro administrativo da província da Ásia. O governador e outros oficiais de Roma entravam na província através do porto e conduziam muitos dos seus negócios na cidade. Renomados santuários religiosos, como o espaçoso teatro, e elegantes prédios públicos deram a Éfeso uma lugar integral na vida cultural de toda região. Na metade do primeiro século D.C., Paulo trabalhou em Éfeso por diversos anos.

2.    Esmirna

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Esmirna era a principal cidade que disputava com Éfeso e Pérgamo a fama de ser chamada de maior cidade da Ásia. Ruas e edifícios se estendiam através do litoral que circundava as montanhas. Fontes emanavam com águas do aqueduto da cidade. Um teatro ficava numa das áreas mais altas da cidade e de lá se contemplava a parte mais baixa da cidade. Esmirna reivindica o título de berço do poeta Homero e construiu um relicário em sua honra. Uma biblioteca, ginásios, termas e um estádio contribuíam para a vida cultural de Esmirna. A cidade atraiu oradores, como Apolônio de Tyana no primeiro século, e outros renomados, no segundo século.

3.    Pérgamo

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Pérgamo foi a maior cidade no oeste da Ásia Menor nos tempos do Novo Testamento. Está situada em um espaçoso vale, a 26 quilômetros do mar Egeu, naquilo que é hoje a Turquia. Séculos antes de Cristo, Pérgamo foi uma capital independente do império. Seus templos impressionantes, biblioteca e recursos médicos fizeram de Pérgamo um renomado centro cultural e político. No tempo em que o Apocalipse estava sendo escrito, Pérgamo tornou-se parte do império Romano, mas por causa da localização e importância, os Romanos usaram-na como centro administrativo da província da Ásia.

4.    Tiatira

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Tiatira era um centro comercial na Ásia Menor (moderna Turquia). Estava localizada num fértil vale no qual passavam rotas de comércio. Embora destruída por um terremoto durante o reino de César Augusto (27 a.C.-d.C. 14), Tiatira foi reconstruída com a ajuda Romana. Produtos têxteis eram os mais importantes em Tiatira . Uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como Filipos.

5.    Sardes

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Sardes foi uma das cidades legendárias da Ásia Menor, onde hoje é a Turquia. No sétimo século a.C., Sardes foi a capital da Lídia. Ouro foi encontrado no rio próximo de Sardes e reis que moravam lá foram renomados por sua riqueza. Os persas capturaram Sardes no sexto século e fizeram dela um centro administrativo para a parte oeste do seu império. A famosa "estrada real" conectava Sardes com outras cidades do leste. Nos tempos do Novo Testamento, Sardes foi parte da província Romana da Ásia.

6.    Filadélfia

Ecclesia

Filadélfia fica num vale aos pés de um platô montanhoso. A parte de baixo e escura, no centro da imagem, mostra a área da antiga cidade. Os reis de Pérgamo fundaram Filadélfia como um posto avançado do seu Reino no segundo século a.C. A cidade estava localizada ao longo de uma importante estrada de viagem que ligava Pérgamo ao norte com Laodicéia ao sul. Nos tempos do novo testamento, Filadélfia fazia parte da província Romana da Ásia. A cidade foi devastada por um terremoto em 17 d.C. e por um tempo as pessoas viveram com medo de tremores. Filadélfia foi reconstruída com ajuda do imperador Tibério

7.    Laodicéia

Ecclesia

Laodicéia fica no principal cruzamento de estradas dos vales da Ásia Menor, no que é hoje a Turquia. A cidade estava situada numa montanha que dava para um vale fértil e majestosas montanhas. Nos tempos romanos, a cidade era um importante centro de administração e comércio. As questões de justiça da região eram ouvidas em Laodicéia e fundos eram depositados nos bancos da cidade para segurança. Embora danificada por terremotos durante o reino de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e novamente em 60 d.C, a cidade continuou reconstruindo e prosperando.

Fonte: https://www.ecclesia.org.br/

Papa Francisco reconhece problemas pessoais de saúde ao voltar de Malta

© Vatican Media
Por Francisco Vêneto

"A minha saúde é um pouco caprichosa (…) Duas semanas atrás, eu não conseguia fazer nada."

Durante o voo de retorno de Malta para Roma, neste domingo, o Papa Francisco reconheceu alguns problemas pessoais de saúde que sofreu ao longo dos últimos meses. O pontífice, de 85 anos, comentou:

“A minha saúde é um pouco caprichosa. Tenho este problema com meu joelho, que traz problemas na caminhada. É um pouco chato, mas está melhorando; pelo menos posso andar. Duas semanas atrás, eu não conseguia fazer nada”.

O Papa tocou no assunto da própria saúde em resposta a um jornalista que indagou sobre como ele tinha se sentido durante a rápida viagem apostólica a Malta, realizada nos dias 2 e 3 de abril.

Francisco acrescentou que, na sua idade, “não se sabe como isso vai terminar… Vamos esperar que tudo corra bem”.

A organização da viagem a Malta tomou providências para minimizar o esforço de Francisco. Por exemplo, evitou-se que ele subisse escadas: mesmo na chegada ao aeroporto, para a cerimônia de boas-vindas, ele desceu do avião por um elevador especial. O mesmo recurso foi usado na Basílica de São Paulo em Rabat, onde o Papa visitou a famosa gruta em que o Apóstolo passou três meses quando chegou a Malta após sofrer um naufrágio.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Conselhos para uma boa confissão na Semana Santa

Confessionário / Foto: Flickr Hernan Pinera CC-BY-SA-2.0_230316

REDAÇÃO CENTRAL, 06 abr. 22 / 06:00 am (ACI).- Em uma palestra sobre o sacramento da penitência, em 2016, o bispo de San Sebastián (Espanha), dom José Ignacio Munilla, ofereceu alguns conselhos práticos para aproximar-se da confissão.

A seguir, confira esses 5 passos para uma boa confissão:

1. Exame de consciência

“Preparar-se para a confissão não tem que ser diferente de fazer um tempo de oração, colocando-se na presença de Deus, e isso é fazer oração”, assegurou o Prelado, que incentivou a “pedir luz ao Espírito Santo, para nos vermos com os olhos de Deus”.

Nesse sentido, explicou que pode ser útil repassar os mandamentos da lei de Deus ou os da Santa Mãe Igreja para ver em que se pecou. “Ou através das bem-aventuranças, repassar os pecados capitais, ou com as virtudes teologais e morais”, afirmou.

2. Dor no coração

“O segundo conselho é que a confissão seja precedida por um ato de amor de Deus, que é o ato de contrição. O amor e a dor são a cara e cruz de uma mesma moeda, uma grande alegria porque Deus me perdoa e uma grande pena porque não soube amá-lo como merecia”.

O Bispo de San Sebastián destacou que é “essencial o ato de contrição” que segue unido ao “desejo de confessar nossos pecados”.

3. Propósito de emenda

“Está muito ligado à contrição e se trata de ver quais passos tenho que dar para que meu arrependimento seja proativo e sincero”, explicou.

Além disso, falou sobre fazer um “exercício de discernimento” para ver o que se poderia fazer para vencer quando formos tentados.

“É um juízo de prudência para ver como nos situarmos frente à tentação. É preciso vencer a tentação respondendo-lhe desde o primeiro segundo, que não cresça, que não se torne mais forte”, insistiu.

Além disso, destacou que “com o demônio não se dialoga, porque sempre se sai perdendo”.

4. Confessar os pecados ao sacerdote

O Bispo de San Sebastián recordou a importância de se confessar diante de um sacerdote, porque durante o sacramento, este atua ‘in persona Christi’, “mas também representa a Igreja e os meus irmãos, aos quais tenha ofendido e que também te perdoam”.

Nesse sentido, sublinhou que “a aplicação comunitária da absolvição nos fez um grande mal”, já que se tratava de algo para casos extremos e cujo uso se generalizou.

5. Cumprir a penitência

Dom Munilla, recordando São Francisco Xavier e outros santos, sublinhou a importância de que as penitências sejam pedagógicas e “sirvam para que o pecador seja consciente do processo de santificação que sua vida seve levar”.

Também incentivou a viver a penitência “a partir do seu sentido medicinal, de cura”.

Incentivou ainda a que a confissão “seja um encontro transformador, de graça que nos faz homens novos” e recordou que, “para um sacerdote, este sacramento é exigente, mas compartilha com o coração de Cristo uma imensa alegria quando é testemunho de um novo nascimento”.

Fonte: https://www.acidigital.com/

O Papa: ONU impotente na guerra na Ucrânia, prevalece a lógica dos poderosos

Papa Francisco | Vatican News

A catequese de Francisco foi dedicada à sua recente viagem apostólica a Malta. Durante o encontro com os fiéis na Sala Paulo VI, o Papa disse que "hoje, fala-se frequentemente de “geopolítica”, mas infelizmente a lógica dominante é a das estratégias dos Estados mais poderosos para afirmar os seus interesses alargando a própria área de influência econômica, ideológica e militar".

Mariangela Jaguraba - Vatican News

A recente viagem apostólica do Papa Francisco a Malta foi o tema da catequese do Pontífice na Audiência Geral desta quarta-feira (06/04), realizada na Sala Paulo VI.

A viagem apostólica do Papa a Malta estava planejada para se realizar em 2020, mas foi adiada por causa da pandemia da Covid-19. Segundo o Papa, "poucas pessoas sabem que Malta, embora sendo uma ilha no meio do Mediterrâneo, recebeu o Evangelho muito cedo, porque o Apóstolo Paulo naufragou perto do seu litoral e milagrosamente salvou-se a si mesmo e a todos os que estavam no barco, mais de duzentas e setenta pessoas. Os Atos dos Apóstolos relatam que os malteses acolheram todos «com rara humanidade»."

Um mundo mais fraterno, mais habitável

Escolhi precisamente estas palavras: com rara humanidade, como lema da minha Viagem, pois indicam o caminho a seguir não só para enfrentar o fenômeno dos migrantes, mas em geral para que o mundo se torne mais fraterno, mais habitável, e se salve de um “naufrágio” que ameaça a todos nós que estamos, como aprendemos, no mesmo barco, todos. Malta é um lugar-chave neste horizonte".

Primeiramente, Malta é um lugar-chave "geograficamente, devido à sua posição no centro do mar entre a Europa e a África, mas que também banha a Ásia. Malta é uma espécie de “rosa dos ventos”, onde povos e culturas se encontram; é um ponto privilegiado a partir do qual se pode observar a área mediterrânea numa perspectiva de 360°. Hoje, fala-se frequentemente de “geopolítica”, mas infelizmente a lógica dominante é a das estratégias dos Estados mais poderosos para afirmar os seus interesses alargando a própria área de influência econômica, ideológica e militar. Estamos vendo isso com a guerra", disse o Papa, acrescentando:

Malta representa, neste quadro, o direito e a força dos “pequenos”, das nações pequenas, mas ricas em história e civilização, que deveriam levar a cabo outra lógica: a do respeito, mas também a lógica da liberdade, da convivência das diferenças, oposta à colonização dos mais poderosos. Estamos vendo isso agora e não somente de uma parte, mas também da outra.

“Depois da Segunda Guerra Mundial, foram feitas tentativas para lançar as bases de uma nova história de paz, mas infelizmente, não aprendemos, a velha história de grandes potências concorrentes continuou. E, na atual guerra na Ucrânia, estamos vendo a impotência da Organização das Nações Unidas.”

Europa foi formada por migrações

O segundo aspecto é que "Malta é um lugar-chave no que diz respeito ao fenômeno das migrações". "No Centro de acolhimento João XXIII, encontrei-me com muitos migrantes que chegaram à ilha após terríveis viagens", frisou o Papa, convidando a "ouvir os seus testemunhos, porque esta é a única forma de fugir da visão distorcida que frequentemente circula nos meios de comunicação e reconhecer os seus rostos, histórias, feridas, sonhos e esperanças desses migrantes".

Cada migrante é único, não é um número, é uma pessoa, é único como cada um de nós. Cada migrante é uma pessoa com a própria dignidade, raízes e cultura. Cada um deles é portador de uma riqueza infinitamente maior do que os problemas que podem surgir. Não nos esqueçamos de que a Europa foi formada por migrações.

Malta é um "laboratório de paz"

Obviamente, "o acolhimento deve ser organizado, deve ser planejado juntos, no âmbito internacional", frisou o Papa, pois "o fenômeno migratório não pode ser reduzido a uma emergência, é um sinal dos nossos tempos. Deve ser lido e interpretado como tal. Pode tornar-se um sinal de conflito ou um sinal de paz".

A seguir, Francisco disse que o Centro de acolhimento de migrantes João XXIII, em Malta, é um "laboratório de paz", e que "Malta no seu conjunto é um laboratório de paz! Toda nação com o seu comportamento é um laboratório de paz" e "pode cumprir esta missão se buscar nas suas raízes a seiva da fraternidade, da compaixão e da solidariedade. O povo maltês recebeu estes valores junto com o Evangelho, e graças ao Evangelho eles serão capazes de os manter vivos".

Testemunho cristão em todo o mundo

O terceiro aspecto é que "Malta é um lugar-chave também do ponto de vista da evangelização. De Malta e Gozo, as duas dioceses do país, muitos sacerdotes e religiosos, bem como fiéis leigos, partiram, dando testemunho cristão em todo o mundo. Como se a passagem de São Paulo tivesse deixado a missão no DNA dos malteses! Por isso, a minha visita foi, primeiramente, um ato de gratidão, gratidão a Deus e ao seu santo povo fiel que está em Malta e Gozo".

O Papa recordou que em Malta "também sopra o vento do secularismo e a pseudocultura globalizada do consumismo, do neocapitalismo e do relativismo". "Também lá, portanto, é tempo de nova evangelização", frisou ele, recordando a visita à Gruta de São Paulo, ao Santuário Nacional Mariano de Ta' Pinu, na ilha de Gozo. "Lá senti palpitar o coração do povo maltês, que tem tanta confiança na sua Santa Mãe. Maria nos traz sempre de volta ao essencial, a Cristo crucificado e ressuscitado por nós, ao seu amor misericordioso. Maria nos ajuda a reavivar a chama da fé, atraindo o fogo do Espírito Santo, que anima o jubiloso anúncio do Evangelho de geração em geração, pois a alegria da Igreja é evangelizar!", disse ainda o Papa, recordando as palavras de São Paulo VI: "A vocação da Igreja é evangelizar. A alegria da Igreja é evangelizar. É a definição mais bonita da Igreja".

Francisco recordou o frade franciscano pe. Dionísio Mintoff de 91 anos que continua trabalhando no Centro de Acolhimento de Migrantes João XXIII, em Malta, com a ajuda de colaboradores da Diocese. "É um exemplo de zelo apostólico e amor pelos migrantes, muito necessário hoje", concluiu o Papa, agradecendo ao povo maltês pelo acolhimento humano e cristão.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Marcelino

S. Marcelino | arquisp
06 de abril

São Marcelino

Marcelino foi um sábio e dedicado religioso, amigo e discípulo de Agostinho, bispo de Hipona, depois canonizado e declarado doutor da Igreja. Entretanto Marcelino acabou sendo vítima de um dos lamentáveis cismas que dividiram o cristianismo. Foram influências políticas, como o donatismo, que levaram esse honrado cristão à condenação e ao martírio.

Tudo teve início muitos anos antes, em 310. O imperador Diocleciano ordenara ao povo a entrega e queima de todos os livros sagrados. Quem obedeceu, passou a ser considerado traidor da Igreja. Naquele ano, Ceciliano foi eleito bispo de Cartago, mas teve sua eleição contestada por ter sido referendada por um grupo de bispos traidores, os mesmos que entregaram os livros sagrados.

O bispo Donato era um desses e, além disso, tinha uma posição totalmente contrária ao catolicismo ortodoxo. Ele defendia que os sacramentos só podiam ser ministrados por santos, não por pecadores, isto é, gente comum. Os seguidores do bispo Donato, portanto, tornaram-se os donatistas, e a Igreja dividiu-se.

Em Cartago, Marcelino ocupava dois cargos de grande importância: era tabelião e tribuno, funcionando, assim, como um porta-voz da população diante das autoridades do Império Romano. Era muito religioso, ligado ao bispo Agostinho, de Hipona, reconhecido realmente como homem de muita fé e dedicação à Igreja. Algumas obras escritas pelo grande teólogo bispo Agostinho partiram de consultas feitas por Marcelino. Foram os tratados "sobre a remissão dos pecados", "sobre o Espírito", e o mais importante, "sobre a Trindade", porém nenhum deles pôde ser lido por Marcelino.

Quando Marcelino se opôs ao movimento donatista, em 411, foi denunciado como cúmplice do usurpador Heracliano e condenado à morte. Apenas um ano depois da execução da pena é que o erro da justiça romana foi reconhecido pelo próprio imperador Honório. Assim, a acusação foi anulada e a Igreja passou a reverenciar são Marcelino como mártir. Sua festa litúrgica foi marcada para o dia 6 de abril, data de sua errônea execução.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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terça-feira, 5 de abril de 2022

Por que dar esmolas?

Esmola | Ed. Cléofas

Entre os “remédios contra o pecado”, a Igreja coloca além do jejum e da oração, a esmola. Há ervas daninhas que crescem no jardim de nossa alma e que têm raízes profundas e por isso, são difíceis de serem arrancadas. A esmola é uma das formas de eliminá-las.

Um dos piores pecados é a ganância ou avareza; é o apego desordenado ao dinheiro e aos bens desse mundo. O avarento está pronto a deixar até a própria vida, mas não os seus bens. São Paulo classifica a avareza como idolatria: “Mortificai, pois, os vossos membros terrenos: fornicação, impureza, paixões, desejos maus, cupidez e a avareza, que é idolatria” (Cl 3,5). “Porque sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento – verdadeiros idólatras! – terão herança no reino de Cristo e de Deus” (Ef 5,5).4

A razão do Apóstolo ver como idolatria o apego aos bens materiais, sobretudo ao dinheiro, é que isto faz a pessoa amá-lo como a um deus. Torna-se escrava da riqueza, e no seu altar queima um incenso perigoso.

Desde o princípio Jesus alertou, os discípulos para este perigo, já no Sermão da Montanha: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedica-se a um e desprezará o outro. Não podeis servi a Deus e a riqueza” (Mt 6,24).

O que importa é que a pessoa não seja escrava do dinheiro e dos bens. É claro que todos nós precisamos do dinheiro; o próprio Jesus tinha um “tesoureiro” no grupo dos Apóstolos.

São Paulo afirma que “a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro” (1Tm 6,10). Veja que, portanto, o mal, não é o dinheiro em si, mas o “amor” ao dinheiro; isto é, o apego desordenado que faz a pessoa buscar o dinheiro como um fim, e não como um meio. Por causa do dinheiro muitos aceitam a mentira, a falsidade e a fraude. Quantos produtos falsificados! quantos quilos que só possuem 900 gramas! quanta enganação e trapaças nos negócios!

Não é verdade que mesmo entre os cristãos, tantas vezes um engana o outro, o “passa para traz”, em algum negócio, compra e venda, etc.? Se formos mais alto, poderemos constatar que toda a corrupção, tráfico de drogas e de armas, crimes, etc., tem atrás a sede do dinheiro. Basta ligar o TV o ler o jornal para ver isso.

O próprio domingo, dia do Senhor, está se transformando, para muitos, em o dia de ganhar dinheiro. Por amor ao dinheiro muitos pais perdem os próprios filhos, irmãos brigam e se separam, e muitos casamentos acabam. No casamento dá mais problema o dinheiro que sobra do que o dinheiro que falta.

Por causa da ganância vemos o mundo numa situação de grande injustiça e miséria para muitos.

Jesus recomendou ao povo: “Guardai-vos escrupulosamente de toda avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas” (Lc 12,15). “Filhinhos, quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que põem a sua confiança nas riquezas” (Mc 10,24).

O apego aos bens desse mundo é algo muito forte em nós, quase que uma “segunda natureza”, e portanto, só com o auxílio da graça de Deus poderemos vencer esta tentação forte. Como?

O remédio contra a avareza é o “abrir as mãos”, não para receber, mas para dar. Quanto mais apegado você for ao dinheiro, mais faça o exercício de “dar” boas e generosas esmolas… até que as suas mãos aprendam a se abrir sem que o seu coração chore.

Exaustivamente a Bíblia fala da importância da esmola:

“Quem se apieda do pobre, empresta ao Senhor, que lhe restituirá o benefício” (Prov. 19,17).

São Leão Magno dizia que “a mão do pobre é o banco de Deus”.

“Dá esmola de teus bens, e não te desvies de nenhum pobre, pois, assim fazendo, Deus tampouco se desviará de ti” (Tob 6,8).

“A esmola será para todos os que a praticam um motivo de grande confiança diante de Deus altíssimo” (Tob 4,12).

“Encerra a esmola no coração do pobre, e ela rogará por ti a fim de te preservar de todo mal. Para combater o teu inimigo, ela será uma arma mais poderosa do que o escudo e a lança de um homem valente” (Eclo 29,15-16).

O importante é que se dê com alegria e liberdade, certo de se estar ajudando o irmão e agradando ao Pai: “Dê cada um conforme o impulso do seu coração sem tristeza, nem constrangimento. Deus ama a quem dá com alegria” (2 Cor 9,7).

Mas, só terá mérito diante de Deus a esmola dada em silêncio. “Quando, pois, dás esmolas, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas… já receberam a sua recompensa” (Mt 6,2-4).

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São Leão Magno (400-461) valorizava muito a esmola. Dizia que “deposita no céu o seu tesouro quem alimenta a Cristo no pobre”, e que elas “apagam qualquer culpa contraída nesta morada terrena”, já que a “caridade encobre uma multidão de pecados” (1 Pe 4,8).

A melhor maneira de vencer este medo é confiar na Providência divina que cuida de todos. Jesus disse: “Não vos preocupeis por vossa vida” (Mt 6,25). “Qual de vós por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?” (27). “Não vos aflijais…” (31). “Vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso” (32). Importa “buscar em primeiro lugar o reino de Deus” (33), isto é, viver conforme a vontade de Deus, e o mais “nos será dado por acréscimo” (33).

São Pedro exortava os fiéis dizendo: “Confiai a Deus todas as vossas preocupações, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5,7).

Isto tudo não quer dizer que não devemos ser previdentes tendo em vista as necessidades da vida. É pelo nosso trabalho que o Senhor traz o pão de cada dia à nossa mesa. Que ninguém fique esperando, na fé, e de braços cruzados, o socorro do céu.

Prof. Felipe Aquino

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF