Translate

sábado, 23 de abril de 2022

O SUPÉRFLUO E A PARTILHA DAS COISAS EM VISTA DA VIDA ETERNA

CNBB

Dom Vital Corbellini
Bispo de Marabá (PA)

            A Doutrina Social da Igreja possui uma palavra muito importante a respeito do supérfluo no sentido de que é preciso repartir o excedente para com os pobres e necessitados. O supérfluo refere-se às coisas que as pessoas possuem a mais, de modo que adquirirá um valor eterno, quando elas ajudam os pobres, porque apontam para a eternidade. Neste mundo as coisas evoluem de uma forma rápida. Uma roupa que tem valor hoje, será desconsiderada amanhã, havendo outra de maior valor. No entanto a prática da caridade permanece para sempre (1 Cor 13,8).

A palavra supérfluo vem do latim superfluus, cujo significado refere-se a tudo aquilo que transborda, excede, que é a mais, não é necessário, nem indispensável[1]. O que se poderia fazer com tantas coisas supérfluas nas quais as pessoas não fazem mais uso ou pouco de suas coisas?! Veremos a seguir esta doutrina nos padres da Igreja a respeito do supérfluo, os seus pensamentos que nos ajudam na caminhada de fé, de esperança e de caridade.

            Herança da Patrologia, Patrística.

            A doutrina do supérfluo é uma das grandes heranças que a tradição da Patrologia e da Patrística deixou para todas as pessoas, uma forte especificação da mensagem evangélica de Jesus Cristo e do Novo Testamento. Esta é sempre lembrada, constituindo-se um dos imperativos do momento. Num tempo do consumismo muito forte, uma volta às à Tradição dos primeiros séculos do cristianismo, parece mais que necessário. O supérfluo é objeto primário da partilha em relação à caridade[2].

            É supérfluo o que supera a necessidade.

            São João Crisóstomo, bispo de Constantinopla, séculos IV e V afirmou que aquilo que supera a necessidade é supérfluo e inútil. Se a pessoa caminha com um sapato maior do que o pé de modo que a pessoa não a suportará porque impede a pessoa de caminhar. O bispo disse que se a pessoa desejar construir uma casa, não só com a intenção de dedicá-la sobre a terra, mas é fundamental edificar habitações no céu, para assim acolher também outras pessoas, habitações que nunca faltarão a ninguém[3].

            A vivência de uma forma normal.

            Ainda São João Crisóstomo afirmou que é supérfluo tudo aquilo que está além do que é necessário. Desta forma o bispo insistia junto aos seus fiéis que quando a pessoa vive de uma forma saudável e honesta sem algo a mais esta vai ser colocada entre as coisas supérfluas. Nas coisas cotidianas como à roupa, à comida e à cama, procura-se somente o necessário, pois aquilo que é supérfluo é inútil[4].

            Não se pode perder o necessário.

            São João Crisóstomo disse também que a preocupação da pessoa em acumular coisas naquilo que ultrapassa as necessidades humanas, corre-se o perigo de perder também o necessário. É claro que a coisa mais necessária é a salvação, que São João tanto frisou pela superação do seu egoísmo, e não negando aos necessitados quanto a eles sobra[5].

            Dar aos pobres.

            Santo Agostinho, bispo de Hipona, séculos IV e V afirmou que os ricos usem do próprio supérfluo para dar o necessário aos pobres. Quando a pessoa tem algo para comer e vestir-se já é suficiente para ser uma pessoa contente e feliz. A pessoa não poderia ter mais daquilo que é essencial, pois todos os outros bens que vão além são supérfluos, pois o que a pessoa tem como supérfluo, é o necessário para o pobre[6].

            O supérfluo em vista da caridade.

            Santo Agostinho dizia também que a caridade é dada em vista do supérfluo, porque realiza a palavra de Jesus de que ninguém tem maior amor do que dar vida pelos seus amigos (Jo 15,13). O bispo disse que é possível dar ao irmão um pouco dos bens que a pessoa possui. A caridade brota no coração com a abundância da misericórdia. Desta forma é possível dar o supérfluo ao irmão, como forma de unidade ao amor total que é dar a vida pelos amigos, assim como fez Jesus Cristo com toda a humanidade. O supérfluo faz ver a necessidade da misericórdia para com a pessoa que não tem nada para ajudá-la. O amor segue referência não pelas palavras mas ao fato, à realidade como São João fala, com as obras e com a verdade (1 Jo 3,18)[7].

            Enxugar os pés de Jesus.

            Santo Agostinho teve presentes ainda que a doutrina do supérfluo, pela doação das coisas para as pessoas necessitadas, vem do seguimento a Jesus Cristo. Ele disse que não era supérfluo a unção de Maria aos pés do Senhor e que ela enxugou os pés dele com os seus cabelos, mas aquilo era doação do melhor perfume ao corpo de Jesus em vista de sua sepultura. Se a pessoa tem algumas coisas supérfluas, será bom fazer a partilha com os pobres e assim a pessoa enxugará os pés de Jesus, porque os cabelos parecem ser o supérfluo do nosso corpo. Desta forma a pessoa tem como empregar os bens supérfluos que são importantes aos pés de Jesus[8]

            As coisas que avançam são dos outros.

            São Basílio de Cesaréia, bispo, século IV afirmou que as coisas a mais das pessoas são dos outros. O pão que a pessoa retém pertence ao faminto, o manto que a pessoa guarda no armário é de quem está nu; os sapatos que apodrecem na casa da gente, pertencem ao descalço; o dinheiro que a pessoa tem enterrado é do necessitado. O fato é que a pessoa faz muita injustiça e em muito poderia socorrer os outros, os pobres e não é feito para o seguidor e seguidora de Jesus Cristo[9].

            A criação foi dada para todas as pessoas.

            São Gregório de Nazianzo, bispo de Constantinopla, século IV disse que Deus criou as coisas para todas as pessoas. Deste ponto deriva a necessidade do supérfluo. Ele afirmou a importância da imitação com Deus, porque ele fez as coisas para todas as pessoas, a terra, as fontes, os rios, os bosques. Aos pássaros deu o ar; a água aos necessitados para beber e a todos deu os elementos necessários para a vida. O Senhor colocou a igualdade do dom, a igualdade da natureza e mostrando junto a riqueza da sua bondade. Mas quando os seres humanos começaram a acumular as coisas, o ouro, as roupas esplêndidas, pedras preciosas, as quais também foram motivos de guerras, houve o fechamento dos corações a quem era mais necessitado, e as pessoas que possuíam mais não queriam ir ao encontro às necessidades dos outros, nem até com o seu supérfluo[10]. É preciso voltar à originalidade das coisas na forma como Deus criou para que todos usufruam dos bens de todos, superando o egoísmo e a falta de fraternidade.

            Partilhar com aqueles que não tem nada.

            São Jerônimo, padre da Igreja, séculos IV e V, teve presentes a partilha das coisas com as pessoas que nada possuem. Se a pessoa recebeu mais daquilo que necessita pela roupa, e alimento, será fundamental distribuir àqueles que não possuem nada[11].

            A doutrina do supérfluo é bem ligada ao evangelho de Jesus Cristo, pois ela reforça a todos os seguidores do Senhor, a partilha, a distribuição para com as pessoas necessitadas. Os padres da Igreja colocam muito bem esta doutrina em vista do seguimento de Jesus para que este seja frutuoso e assim a pessoa busca a prática da caridade, através do supérfluo.

[1] Cfr. Supèrfluo. In: Il vocabolario treccani, Il Conciso. Milano, Trento, 1998, pg. 1726.

[2] Cfr. Giordano Frosini. Il Pensiero Sociale dei Padri. Brescia, Queriniana, 1996, pg. 80.

[3] Cfr. San Giovanni Crisostomo. PG 49,41. In: Giordano Frosini. Il Pensiero Sociale dei Padri, pg 80.

[4] Cfr. Idem.

[5] Cfr. Giovanni Crisostomo. PG 52, 416. In: Idem, pg. 82.

[6] Cfr. Santo Agostino. Sermone 61. In: Idem, pg. 81.

[7] Cfr. Santo Agostino. In epistolam ad Partos, PL 35, 2018. In: Idem, pgs. 88-89.

[8] Cfr. Santo Agostino. PL 35, 1760. In: Idem, pg 82.

[9] Cfr. Basílio de Cesareia. Homilia sobre Lucas 12, 7. São Paulo, Paulus, 2015, pg. 36.

[10] Cfr. San Gregorio Nazianzeno. L´amore per i poveri, PG 35, 890s. In: Idem, pg. 90.

[11] Cfr. San Girolamo. PL 22,985. In: Idem, pg 81.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

PARÓQUIA SANTA MARIA DOS POBRES ADOTA EPVM POR ACOLHIDA NA PREPARAÇÃO DOS NOIVOS PARA A VIDA MATRIMONIAL

Paróquia Santa Maria dos Pobres - Curso de Noivos | arqbrasilia
PARÓQUIA SANTA MARIA DOS POBRES ADOTA EPVM POR ACOLHIDA NA PREPARAÇÃO DOS NOIVOS PARA A VIDA MATRIMONIAL E COMEMORA SUCESSO NA ADESÃO DOS NOIVOS.

A Pastoral Familiar da paróquia Santa Maria dos Pobres, localizada no Paranoá, promoveu, no dia 7 de abril, o encerramento da Preparação para a Vida Matrimonial de 35 casais de noivos. O modelo adotado foi o EPVM (Encontros de Preparação para a Vida Matrimonial) por Acolhida, proposto pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), elaborado pelo casal André e Karina Parreira no livro ‘MATRIMÔNIO – Encontros de Preparação’, que consiste em 11 encontros semanais em que os noivos são acolhidos por agentes da Pastoral Familiar. O evento iniciou com a celebração da missa celebrada pelo pároco, Pe. Miguel Porres Prieto. Em seguida, os noivos deram depoimentos sobre essa experiência e foram unânimes em afirmar que participar do EPVM por acolhida foi uma oportunidade única e maravilhosa que serviu muito para enriquecer o entendimento sobre o Sacramento do Matrimônio. Para eles, todos aqueles que vão se casar deveriam passar por essa vivência para entenderem que o Sacramento do Matrimônio é uma Aliança com Jesus e, portanto, inviolável. Por fim, houve uma recepção na qual os noivos puderam, junto com seus familiares, saborear deliciosos lanches. Além disso, os nubentes também foram presenteados com lindas e singelas lembranças. Foi uma noite muito especial e era visível a emoção estampada no rosto de todos os presentes.

De fato, este modelo propicia uma preparação efetiva e contínua de noivos para a vida matrimonial pois, além de abordar temas do cotidiano conjugal, também possibilita uma reflexão mais profunda e participativa, bem como desperta nos casais a consciência do verdadeiro sentido do matrimônio, atendendo aquilo que o Santo Papa João Paulo II e o Papa Francisco orientaram. O Papa João Paulo II, na exortação apostólica ‘Familiaris Consortio’, disse: “A Igreja deve promover melhores e mais intensos programas de preparação para o matrimônio, a fim de eliminar, o mais possível, as dificuldades com que se debatem tantos casais, e sobretudo para favorecer positivamente o aparecimento e o amadurecimento de matrimônios com êxito” (FC,66). O Papa Francisco, na Amoris Laetitia, ressaltou: “A preparação dos que já formalizaram o noivado, quando a comunidade paroquial consegue acompanhá-los com bom período de antecipação, deve dar-lhes também a possibilidade de individuar incompatibilidades e riscos.
Assim, é possível chegarem a dar-se conta de que não é razoável apostar naquela relação, para não se expor a um previsível fracasso que terá consequências muito dolorosas” (AL, 209).

Paróquia Santa Maria dos Pobres - Curso de Noivos | arqbrasilia

O casal coordenador da Pastoral Familiar daquela paróquia, Glaidson e Carmen, declararam que “foi uma graça de Deus preparar tantos casais e que a convivência com eles nesse período propiciou apresentar na sua essência aquilo que a Igreja ensina sobre o Sacramento do Matrimônio, além de possibilitar um aprendizado mútuo”. Para eles, tudo isso só foi possível por causa da dedicação dos agentes da Pastoral Familiar que não mediram esforços para cumprir tão sublime missão de conduzir os noivos a constituir famílias santas e igrejas domésticas.

A paróquia Santa Maria dos Pobres adota o EPVM por acolhida há dois anos e, nesta edição, a quantidade de noivos inscritos superou todas as expectativas.
O Pe. Miguel disse que, em princípio, eles ficaram um pouco apreensivos porque a Pastoral Familiar conta com poucos agentes, o que foi prontamente superado com o trabalho integrado com outras pastorais. Ademais, no início, os noivos ficaram meio relutantes porque acharam que a duração da preparação seria demorada. Mas, como foi possível constatar nos depoimentos deles, o estranhamento inicial, ao longo das semanas, se transformou em gratidão ‘com gostinho de quero mais’. Para ele o resultado foi muito positivo porque criou um ambiente de comunidade, de confiança e de fortalecimento de um laço de amizade entre eles. Além do mais, padre Miguel afirma também que uma das inúmeras vantagens deste modelo é que os casais se sentem acolhidos e decidem incorporar-se em algum serviço pastoral, bem como adotar uma vida paroquial mais intensa que não se limita somente na busca dos sacramentos. Na opinião dele, é muito gratificante constatar que, a cada EPVM por acolhida, a paróquia Santa Maria dos Pobres passa a ser “comunidade das comunidades”, já que acolhe também casais de outras paróquias. Com muita firmeza, ele diz que é “uma experiência que está dando muito certo, graças ao empenho de todos os envolvidos”.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Um milhão de fiéis são aguardados para festa de são Jorge no Rio de Janeiro

Festa de são Jorge na paróquia de Quintino, no Rio de Janeiro.
Foto: Captura de vídeo

RIO DE JANEIRO, 22 abr. 22 / 04:18 pm (ACI).- Após dois anos de paralisação por causa das medidas restritivas impostas contra a pandemia de covid-19, a festa de são Jorge volta a acontecer na igreja dedicada ao santo em Quintino, no subúrbio do Rio de Janeiro (RJ). A expectativa é de que um milhão de fiéis passe pelo local no sábado, 23 de abril, para celebrar o santo padroeiro do Estado do Rio.

São Jorge foi proclamado oficialmente padroeiro do Estado do Rio de Janeiro juntamente com são Sebastião pela lei 8.393/2019. A lei determina ainda que, anualmente, o governo estadual deve prestar “as honras de Estado aos padroeiros fluminenses”. Mas, a grande devoção ao santo no Estado é anterior, tanto que desde 2008, o Dia de São Jorge é considerado feriado estadual pela lei 5.198.

Na arquidiocese do Rio de Janeiro, que compreende todo o município da capital fluminense, a igreja de Quintino é a única das 280 paróquias que tem são Jorge como padroeiro. A celebração do santo já se tornou tradição e faz parte do calendário oficial da cidade.

Um dos momentos mais aguardados da comemoração é a alvorada, que acontece às 5h com o toque do clarim, queima de fogos e missa que dá início os festejos que vão até às 22h. O arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, celebrará a missa das 9h, com a presença de autoridades civis, militares e religiosas.

Além das celebrações, que vão acontecer de hora em hora, a programação também vai contar com a procissão que carrega a imagem de são Jorge pelas ruas do bairro da zona norte, momentos de oração e evangelização e apresentação teatral.

Padroeiros dos Estados

Todos os Estados brasileiros têm um santo padroeiro. Mas, nem todos são reconhecidos oficialmente por lei, como aconteceu com são Jorge e são Sebastião no Rio de Janeiro. Em muitos casos, os santos são tidos como padroeiros devido à grande devoção dos fiéis. Por esta razão, alguns Estados decretam por lei feriados estaduais nos dias de seus santos padroeiros.

Confira a seguir os santos padroeiros de cada Estado do Brasil:

Acre – Nossa Senhora da Seringueira do Acre
Alagoas – Nossa Senhora dos Prazeres
Amapá – São José
Amazonas – Nossa Senhora da Conceição
Bahia – Nossa Senhora da Conceição
Ceará – São José
Distrito Federal – São João Bosco
Espírito Santo – Nossa Senhora da Penha
Goiás – Nossa Senhora de Sant’Ana
Maranhão – São José de Ribamar
Mato Grosso – Senhor Bom Jesus
Mato Grosso do Sul – Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Minas Gerais – Nossa Senhora da Piedade
Pará – Nossa Senhora de Nazaré
Paraíba – Nossa Senhora das Neves
Paraná – Nossa Senhora do Rosário do Rocio
Pernambuco – Santo Antônio
Piauí – Nossa Senhora da Vitória
Rio de Janeiro – São Jorge e São Sebastião
Rio Grande do Norte – Santos Protomártires de Cunhaú e Uruaçu
Rio Grande do Sul – Nossa Senhora Medianeira
Rondônia – Nossa Senhora de Nazaré
Roraima – Nossa Senhora do Carmo
Santa Catarina – Santa Catarina de Alexandria
São Paulo – São Paulo Apóstolo
Sergipe – Nossa Senhora Divina Pastora
Tocantins – Nossa Senhora da Natividade

Fonte: https://www.acidigital.com/

O Papa: Deus chora pelas vítimas da guerra na Ucrânia

O Papa com a Peregrinação da Comunidade Pastoral Nossa Senhora das Lágrimas de Treviglio |
Vatican Media

Encontrando-se este sábado (23/04) na Sala Paulo VI, no Vaticano, com quase três mil fiéis da comunidade pastoral do Santuário de Nossa Senhora das Lágrimas em Treviglio, Francisco lembrou que o conflito entre Moscou e Kiev está destruindo a todos, "o povo vitorioso", assim como "o povo derrotado" e também "aqueles que o observam".

Alessandro Di Bussolo – Vatican News

Maria nos ensina a não ter vergonha de nossas lágrimas, porque chorar significa "abrir-se ao Pai e aos irmãos", deixar-se comover, "comover pelas feridas daqueles que encontramos pelo caminho; saber compartilhar, saber acolher, saber alegrar-se". E as lágrimas de Maria "são também um sinal do pranto de Deus pelas vítimas da guerra que está destruindo não só a Ucrânia", mas todos os povos envolvidos, "o povo vitorioso", assim como "o povo derrotado" e também "aqueles que a observam". Assim o Papa Francisco saudou os quase três mil representantes da comunidade pastoral do Santuário de Nossa Senhora das Lágrimas de Treviglio, no norte da Itália, reunidos este sábado (23/04) na Sala Paulo VI, e lhes confiou a certeza de que a Mãe aceitou a súplica confiada ao seu Imaculado Coração "e intercede pela paz, Ela que é a Rainha da Paz".

500 anos do milagre das lágrimas no quadro da Virgem

A comunidade pediu para se encontrar com o Papa como parte das celebrações dos 500 anos do milagre da lacrimação de uma imagem da Virgem com o Menino, conservada no convento das agostinianas em Treviglio, dia 28 de fevereiro de 1522, enquanto as tropas francesas do General Lautrec estavam prestes a atacar o vilarejo. O general, devoto de Nossa Senhora, depôs seu capacete e sua espada, seguido por seus soldados, e levantou o cerco à cidade, que foi salva da destruição.

As lágrimas de dor e de alegria de Jesus

Aos fiéis presentes na Sala Paulo VI, acompanhados pelo pároco padre Norberto Donghi e pelo arcebispo de Milão dom Mario Delpini, Francisco recordou os outros santuários dedicados à Virgem Maria que chora, de Siracusa, sul da Itália, a La Salette, na França. "Mas o de vocês - enfatizou - é muito mais antigo". E explicou, oferecendo a todos uma intensa meditação sobre as lágrimas de Maria, que as lágrimas da Mãe "são um reflexo das lágrimas de Jesus". Ele chorou, como nos diz o Evangelho, no túmulo de seu amigo Lázaro e diante de Jerusalém. Em ambos os casos, lembrou o Pontífice, "eram lágrimas de dor. Mas podemos imaginar que Jesus também chorou de alegria, por exemplo, quando viu os pequenos, as pessoas humildes aceitando entusiasticamente o Evangelho".

O choro de Maria, sinal da compaixão de Deus

E Maria, "a primeira discípula", seguiu seu Filho "também na santidade de seus sentimentos, de suas emoções, até mesmo em suas risadas e no pranto". Assim, continuou o Papa Francisco, "certamente lágrimas de alegria brotaram de seus olhos quando ela deu à luz a Jesus" e "viu os pastores e os Magos prostrarem-se diante d’Ele". E ela chorou lágrimas amargas, no final, seguindo-o no caminho doloroso "e enquanto aos pés da cruz". As lágrimas de Maria, esclareceu o Papa, "foram transformadas pela graça de Cristo, como toda a sua vida". Portanto, "quando Maria chora, suas lágrimas são um sinal da compaixão de Deus".

Deus tem compaixão por nós, sempre; e Deus quer nos perdoar. E lembro-lhes de uma coisa: Deus sempre perdoa! Sempre! Somos nós que nos cansamos de pedir perdão. E é por isso que as lágrimas de Nossa Senhora são um sinal da compaixão de Deus, e esta compaixão sempre nos perdoa; são um sinal da dor de Cristo por nossos pecados, pelo mal que aflige a humanidade, especialmente os pequenos, e os inocentes, que são os que sofrem.

Ucrânia: uma guerra que está destruindo a todos

Francisco recordou em seguida a referência à guerra na Ucrânia feita em sua saudação pelo pároco padre Norberto:

As lágrimas de Maria são também um sinal do pranto de Deus pelas vítimas da guerra que está destruindo não apenas a Ucrânia; sejamos corajosos e digamos a verdade: ela está destruindo todos os povos envolvidos na guerra. Todos eles. Porque a guerra não destrói apenas o povo derrotado. Não. Também destrói o vencedor; também destrói aqueles que a assistem com notícias superficiais para ver quem é o vencedor, quem é o derrotado. A guerra destrói a todos. Estejamos atentos com isso.

Maria, Rainha da Paz, acolheu nossa súplica

Ao seu Imaculado Coração, recordou o Pontífice, "confiamos nossa súplica e estamos certos de que a Mãe a aceitou e intercede pela paz, porque ela é a Rainha da Paz". E amanhã, frisou Francisco, "será o Domingo da Misericórdia". E ela é a Mãe da Misericórdia. Ela sabe o que significa misericórdia, porque a 'hauriu' de Deus".

Chorar, pedir perdão e abrir-se ao Pai e aos irmãos

Para o povo de Treviso, o Papa Francisco lembrou que "durante cinco séculos sua terra foi regada pelas lágrimas de Maria; de geração em geração seu povo tem sido acompanhado por sua ternura materna". Ela "os ensina a não ter vergonha das lágrimas": "não devemos ter vergonha de chorar" porque os santos "nos ensinam que as lágrimas são um dom, às vezes uma graça, um arrependimento, uma libertação do coração".

Chorar significa abrir-se, romper a carapaça de um eu fechado em si mesmo e abrir-se para o Amor que nos abraça, que está sempre esperando para nos perdoar. Tal é o coração de Deus. Deus está esperando; esperando pelo quê? Pelo perdão, para nos perdoar. Ele está inquieto, é incorrigível: quer perdoar, perdoar... Ele só pede que nós lhe peçamos perdão. Abrir-se ao bom Pai e também abrir-se aos nossos irmãos.

Aprender a chorar também diante dos dramas do descarte

Chorar, continuou o Papa, é "deixar-se comover pelas feridas daqueles que encontramos pelo caminho; saber compartilhar, saber acolher, saber alegrar-se com aqueles que se alegram e chorar com aqueles que choram". E confesso que acredita que em nosso tempo "perdemos o hábito de chorar 'bem'". Perdemos "o choro que vem do coração, o verdadeiro choro como o de Pedro quando ele se arrependeu, como o de Nossa Senhora".

Nossa civilização, nosso tempo, perdeu o sentido do choro. E devemos pedir a graça de chorar diante das coisas que vemos, diante do uso que se faz da humanidade, não só guerras - falei delas - mas o descarte, anciãos descartados, crianças descartadas mesmo antes de nascerem... Tantos dramas de descarte; aquele que é um homem pobre ali e não tem do que viver é descartado, descartado. As praças, as ruas cheias de sem-teto, as misérias de nosso tempo deveriam nos fazer chorar e precisamos chorar.

Peçamos a graça de chorar. Todos

Há uma missa, recordou Francisco, na Liturgia católica para pedir o dom das lágrimas. "Mas vocês, que têm Nossa Senhora 'tão próxima'", peçam este presente.

E a oração daquela missa diz assim: "Ó Senhor, Tu que tiraste água da rocha, deixa que as lágrimas fluam da rocha do meu coração". O coração da rocha que esqueceu como chorar. Por favor, peçamos a graça de chorar. Todos.

Ternura, compaixão, proximidade. O estilo de Deus

Em conclusão, o Pontífice sublinhou que em nome da comunidade "Nossa Senhora das Lágrimas", existe toda uma pastoral: uma pastoral de ternura, compaixão, proximidade.

Ternura, compaixão e proximidade. Este é o estilo de Deus. O estilo de Deus é proximidade, compaixão e ternura. Este é o estilo de Deus. Há um estilo pastoral que diz respeito a todos: sacerdotes, diáconos, fiéis leigos, consagrados... Todos próximos, compassivos e ternos. E todas as idades, todas as estações da vida.

Todos "devemos sempre aprender de Maria a seguir Jesus, a deixar seu Espírito moldar nossos sentimentos, nossos desejos, nossos planos e nossas ações de acordo com o coração de Deus", exortou por fim o Pontífice.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Jorge

S. Jorge | Piterest
23 de abril
São Jorge

São Jorge nasceu em 275, na antiga região chamada Capadócia. Hoje, esta região é parte da Turquia. O pai de Jorge era militar e faleceu numa batalha. Após a morte do pai, Jorge e sua mãe, chamada Lida, mudaram-se para a Terra Santa.Lida era originária da Palestina. Era uma mulher que possuía instrução e muitos bens. Ela conseguiu dar ao filho Jorge uma educação esmerada.

Ao atingir a adolescência, Jorge seguiu a carreira de muitos jovens da época e entrou para a carreira das armas, pois tinha um temperamento naturalmente combativo. Tanto que logo ele se tornou capitão do exército romano. Jorge tinha grandes habilidades com as armas e muita dedicação.Por causa dessas qualidades o imperador Diocleciano deu a ele o título nobre de conde da Capadócia. Assim, com apenas 23 anos, Jorge passou a morar na alta corte de Nicomédia. Nesse tempo, ele exerceu o cargo de Tribuno Militar.

Conversão e morte de São Jorge

Quando sua mãe faleceu, Jorge recebeu a herança que lhe cabia e foi enviado para um nível mais alto ainda: a corte do imperador. Lá, porém, quando começou a ver a crueldade com que os cristãos eram tratados pelo império romano que ele servia, mudou seu pensamento. Ele já conhecia o cristianismo por causa da influência de sua mãe e da Igreja de Israel. Então, ele deu um primeiro passo de fé: distribuiu todos os seus bens aos pobres.Mesmo sendo membro do alto escalão do exército, ele quis a verdadeira salvação prometida pelo Evangelho que ele já conhecia.

Porém, o imperador Diocleciano tinha outros planos. Sua intenção era eliminar os cristãos. Assim, no dia em que o senado confirmaria o decreto do imperador que autorizaria a eliminação dos cristãos, Jorge levantou-se na tribunae se declarou espantado com esta decisão, que julgava absurda. Ele ainda disse diante de todos que os romanos é que deveriam assumir o cristianismo em suas vidas. Todos ficaram muito surpresos quando ouviram palavras como essas vindas da boca de um membro da suprema corte de Roma.

Questionado por um cônsul sobre o porque dessas palavras, Jorge respondeu-lhe que estava dizendo aquilo porque acreditava na verdade e, por ser esta a verdade, a defenderia a todo custo. Mas, “o que é a verdade?”, perguntou o cônsul. Jorge respondeu: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade".

O Imperador, furioso ao ver o cristianismo infiltrado no império, tentou obrigá-lo a desistir da fé cristã. Por isso, enviou-o a sessões de torturas violentas e terríveis. Assim, depois de cada tortura, Jorge era levado de volta ao imperador. Este lhe perguntava se, depois da tortura,abandonaria a fé cristã.Jorge, Porém, reafirmava sua fé, cada vez com mais coragem. Muitos romanos ao presenciarem estes fatos, tomaram as dores de Jorge, até mesmo a própria esposa do imperador. Aliás, mais tarde, ela se converteu à fé em Jesus Cristo.Por fim, Diocleciano, vendo que não conseguiria dissuadir Jorge de sua fé, mandou que ele fosse degolado. Era o dia 23 de abril do ano 303. Aconteceu na cidade de Nicomédia, na Ásia Menor.

Devoção a São Jorge

Os cristãos recolheram o corpo de São Jorge e veneraram seus restos mortais como relíquias. Isso porque, todo mártir, ou seja, aquele que é morto por causa da fé em Jesus Cristo, se torna santo. Mais tarde, os cristãos levaram as relíquias de São Jorge para a antiga cidade de Dióspolis, onde ele crescera. Lá, seu corpo foi sepultado. Anos mais tarde o primeiro imperador cristão chamado Constantino,conhecendo a bela história de São Jorge, mandou que fosse construído um oratório. Sua intenção era que a devoção a São Jorge se espalhasse por todo o império.

Por volta do século V, já se contavam cinco igrejas dedicadas a São Jorge na capital do império no Oriente, chamada Constantinopla. Mais tarde, no vizinho país do Egito, foram construídas quatro igrejas e mais quarenta conventos dedicados a São Jorge. São Jorge passou a ser venerado como sendo dos maiores santos da Igreja Católica em várias regiões como na Armênia, em Bizâncio e no Estreito de Bósforo, na Grécia.

São Jorge e o Dragão

De acordo com uma lenda, São Jorge fez acampamento com sua legião romana numa região próxima a Salone, Líbia, no norte da África. Lá, diziam haver um enorme dragão com azas. O animal devorava pessoas da cidade como cordeirinhos.Diziam que o hálito daterrivel criatura era tão venenoso que qualquer um que se aproximasse poderia morrer por envenenamento. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, eles ofereciam ovelhas como alimento. Ao acabarem, começaram a oferecer crianças.

O sacrifício caiu então sobre a filha do Rei de 14 anos, Sabra. A menina foi em direção à seu cruel destino e deixou a muralha da cidade, ficou ali à espera da criatura. São Jorge, ao ficar sabendo da história, decidiu por fim a tudo isso. Montou seu cavalo branco e partiu para a batalha. Antes, porém,exigiu que o rei desse sua palavra: se trouxesse sua filha de volta, o rei e todo o reino se converteria ao cristianismo.

O rei aceitou e deu sua palavra. Jorge, então, partiu para a luta com tal "dragão". Depois de muita luta e oração, Jorge acertou a cabeça do dragão com sua poderosa espada que era chamada deAscalon. Depois, São Jorge cravou sua espada debaixo da asa do dragão, num local que tinha escamas. Assim, o dragão foi ferido mortalmente e caiu sem vida. São Jorgeamarrou a fera e a levou arrastadaaté a cidade, levandoconsigo a princesa. Lá, São Jorge, sendo observado pela multidão, cortou a cabeça do fez com todas as pessoas da cidade se tornassem cristãs.

Simbolismo

O dragão simboliza a idolatria que mata inocentes e causa destruição. A idolatria é destruída pelas armas da Fé. A jovem que São Jorge salvou representaria a região da qual ele combateu heresias e instalou a fé cristã.

Oração a São Jorge

“Eu  andarei  vestido  e  armado, com as armas  de  São Jorge. Para  que  meus  inimigos tendo  pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o  meu corpo não alcançarão, facas  e  lanças  se  quebrem  sem  ao  meu corpo chegar, cordas  e correntes se quebrem sem ao meu corpo,  amarrar.       

      São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor;  abre os meus caminhos.  ajuda-me a  conseguir  um  bom emprego;   fazei com  que   eu  seja  bem  visto  por  todos:   superiores,  colegas  e subordinados. Que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes  no  meu  coração ,  no  meu lar e  no meu serviço;  vela por mim e pelos meus , protegendo-nos sempre ,  abrindo e iluminando os nossos caminhos ,  ajudando-nos também a  transmitirmos  paz, amor e harmonia a todos que nos cercam. Amém.”

 ( Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai.)

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

sexta-feira, 22 de abril de 2022

O que é melhor, sorrir ou resmungar?

Crédito: Editora Cléofas
Por Prof. Felipe Aquino

Vocês já entraram em uma sala onde têm muitos espelhos?

O que acontece quando você entra nela? Uma menininha logo respondeu:

– A gente vê a cara da gente muitas vezes em todos os espelhos.

– É isso mesmo, disse o vovô. Então, agora eu vou contar uma estória para vocês:

Em uma pequena cidade havia um lugar conhecido como a “Casa dos Mil Espelhos”. Um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar esta Casa para ver como era. Chegando lá, subiu rápido e feliz a escada acima até a entrada da casa. Olhou através da porta de entrada da casa com suas orelhinhas bem levantadas e o rabinho balançando rapidamente. Para sua grande surpresa, viu outros mil pequenos e felizes cãezinhos, todos com seus rabinhos balançando rapidamente igualzinho o dele. Abriu um enorme sorriso, e viu seu rosto sorridente com mil enormes sorrisos.

Quando saiu da casa, pensou:

– Que lugar maravilhoso; voltarei sempre aqui, um montão de vezes!

Nesta mesma cidade, um outro cãozinho, que não era tão feliz como o primeiro, foi também visitar a Casa dos Mil Espelhos. Subiu as escadas e olhou através da porta com um rosto meio triste e bravo para dentro da casa, pois não sabia o que iria acontecer. Quando viu mil olhares tristes e bravos de cães que lhe olhavam, igual a ele, rosnou e mostrou os dentes e ficou horrorizado ao ver mil cães rosnando e mostrando os dentes para ele. Não quis mais ficar ali, ficou com medo e horrorizado. Quando saiu, ele pensou:

– Que lugar horrível, nunca mais volto aqui…

Meus netos, é assim a vida, todos os rostos no mundo são espelhos. Que tipo de reflexo você vê nos rostos das pessoas que você encontra? Se você sorri para os outros, elas sorriem para você, mas se você se zanga com elas, elas também se zangam com você. Então veja que tudo depende de você.

Será que não estamos precisando de mais “sorrisos”?

Retirado do livro: “Histórias que o Vovô Conta”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.

Fonte: https://cleofas.com.br/

"Mariupol é o inferno na terra", diz militar ucraniano em carta ao papa Francisco

Edifício demolido na Ucrânia / Oleksandr Ratushniak (PNUD Ucrânia)

KIEV, 20 abr. 22 / 11:52 am (ACI).- O embaixador ucraniano junto à Santa Sé, Andrii Yurash, comunicou através de seu perfil no Twitter que um soldado ucraniano escreveu uma carta ao papa Francisco pedindo-lhe que "salve a população exausta" da cidade de Mariupol.

A carta foi enviada pelo comandante da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais da Ucrânia, Sergiy Volyna, que está em Mariupol, um dos lugares mais devastados pela guerra.

Segundo a agência de notícias espanhola Efe, o soldado pediu ajuda ao papa Francisco e disse na carta que “somente as orações não são suficientes”.

“Não sou católico, sou ortodoxo. Acredito em Deus e sei que a luz sempre vence as trevas. Lutei por mais de 50 dias em um cerco completo, e só tenho tempo para uma batalha feroz por cada metro da cidade sitiada”, explicou o soldado em sua carta.

“Você provavelmente já viu muitas coisas em sua vida, mas tenho certeza de que nunca viu o que está acontecendo em Mariupol, porque isso é o inferno na terra”, disse o soldado.

Volyna também contou ao papa "os horrores" que vê todos os dias, como, por exemplo, "mulheres com crianças e bebês que vivem em bunkers sob o alvo de aviões inimigos" ou como "os feridos morrem todos os dias porque não há remédios, comida ou água.

Em 13 de março, depois de terminar a oração do Ângelus, o papa lamentou a situação das vítimas da guerra na Ucrânia e exigiu o fim do conflito antes que as cidades "se transformem em cemitério".

Francisco manifestou seu profundo pesar pela situação na Ucrânia e citou expressamente Mariupol, "a cidade de Maria".

Por sua vez, o arcebispo-mor da Igreja greco-católica ucraniana, sua beatitude Sviatoslav Shevchuk, acusou as forças russas de cometerem "genocídio" nesta cidade.

Em uma mensagem de vídeo transmitida em 21 de março, o arcebispo lamentou que “as pessoas estão morrendo não apenas por causa das armas inimigas, mas também por causa do ódio. Centenas de pessoas estão passando fome, não apenas na cidade, mas também em seus arredores.”

Fonte: https://www.acidigital.com/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF