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domingo, 15 de maio de 2022

Cinco dicas para comemorar o Dia Internacional da Família

Imagem ilustrativa. Crédito: Sathyatripodi - Pixabay (Domínio público)

REDAÇÃO CENTRAL, 15 mai. 22 / 06:00 am (ACI).- O Dia Internacional das Famílias é celebrado hoje, 15 de maio. A data foi escolhida pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1993, para ressaltar a importância da unidade básica da sociedade.

“O Dia Internacional das Famílias nos dá a oportunidade de reconhecer, identificar e analisar questões sociais, econômicas e demográficas que afetam seu desenvolvimento e evolução”, descreve o site da ONU.

“Por este motivo, para celebrar este dia se organizam atividades, tais como workshops, conferências, programas de rádio e televisão, entre outros, com o objetivo de fomentar e favorecer a manutenção e a melhora da unidade familiar”, acrescenta.

Abaixo apresentamos cinco dicas para que você comemore a data com sua família:

1. Reze e agradeça pela sua família

A plataforma May Feelings destacou uma vez que a família é "a melhor rede social do mundo". Por isso oferece site para que os interessados possam deixar suas orações por familiares e seres queridos. Visite o May Feelings e reze pela sua família.

2. Escreva cartas/postais

Já que em muitos países se vive o confinamento para evitar a propagação da Covid-19, uma boa ideia para celebrar as famílias é escrever uma carta sobre esta data, destacando a importância de seus integrantes ou realizando, com as crianças, um desenho dela.

Em caso de não poder ocupar a tradicional forma de enviá-la por correio postal, tente enviar um correio eletrônico ou um vídeo pelos diversos aplicativos de celulares smartphone.

3. Prepare um momento especial

Reunidos em casa tente destinar um momento especial do dia para recordar o Dia Internacional das Famílias.

Para isso podem preparar uma refeição ou uma partilha sobre lembranças especiais da vida sua família.

4. Fotos ou objetos significativos

Nesse momento também podem escolher fotos ou objetos significativos para recordar os momentos especiais da vida da sua família.

Partilhar histórias e anedotas ou outras lembranças será de muito valor.

5. Árvore genealógico

Em família podem confeccionar uma árvore genealógica para recordar (ou tomar conhecimento) de todos seus integrantes, inclusive os seus antepassados e rezar juntos pelo seu descanso eterno.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Dom Edson Damian, Charles de Foucauld: ser o irmão de todos, o irmão universal

Dom Edson Tasquetto Damian com os índios Yanomami

Entre os 10 novos santos que serão proclamados pelo Papa em cerimônia neste domingo (15) na Praça São Pedro está o francês Charles de Foucauld, que inspirou fraternidades no mundo inteiro. A sua família espiritual do Brasil estará representada no Vaticano com a presença de muitos brasileiros. Entre eles está dom Edson Damian, bispo da diocese de São Gabriel da Cachoeira no Estado do Amazonas. Dom Edson conversou com a Rádio Vaticano – Vatican News.

Silvonei José – Raimundo Lima – Vatican News

Dom Edson Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira é filho espiritual de Charles de Foucauld, originário da Fraternidade Sacerdotal que justamente se inspira nesta espiritualidade de Foucauld. A canonização é um momento muito importante para a Igreja, já que a mesma significa a apresentação ao mundo inteiro daquele novo Santo como modelo a ser seguido. A partir deste domingo Charles de Foucauld e a sua devoção ganha dimensão Universal.

Dom Edson falando à Rádio Vaticano – Vatican News sobre o significado desta canonização para os membros da Fraternidade Sacerdotal evidenciou que a mesma já era esperada há muito tempo, porque não há dúvida que alguém que viveu com tanta radicalidade o Evangelho, o amor apaixonado por Jesus, uma doação sem medida aos pobres, merecia essa canonização.

Dom Edson destaca que “ela chega em boa hora porque a nossa Igreja precisa cada vez mais voltar ao Evangelho aquilo que dizia Charles de Foucauld, precisamos ler, reler continuamente o Evangelho. Porque se nós não lermos o Evangelho, Jesus não vive em nós.  E daí botou também esse princípio que é um dos lemas dos seguidores da Fraternidade Charles de Foucauld, gritar o Evangelho com a vida. Hoje as pessoas escutam mais as testemunhas dos que os mestres; escutar os mestres que são eles os primeiros a testemunhar e a viver, que acreditam. Então Charles de Foucauld é muito atual porque hoje em dia muitas pessoas também se afastam da Igreja ou das suas comunidades cristãs, porque não encontram mais um entusiasmo por Jesus e também a vivência radical do Evangelho. É por isso que a canonização de Charles de Foucauld é muito atual e é um grande presente para a Igreja de todo mundo”.

Charles de Foucauld

Charles de Foucauld é uma figura extraordinária, uma história belíssima e a sua espiritualidade suscita tanto interesse como o senhor acaba de descrever. Como que a Igreja No Brasil – onde existem os movimentos dos seguidores desta espiritualidade - está acompanhando e participando desta canonização?

"Nós somos em seis bispos que pertencemos à Conferência Episcopal, há também mais de cem padres que pertencem à Fraternidade Sacerdotal “Jesus Cáritas” inspirada em Charles de Foucauld. E cresce a cada dia no Brasil também o interesse por esta forma de espiritualidade que no fundo é muito simples, mas muito exigente também. Quando eu fui nomeado para ser bispo de São Gabriel da Cachoeira, eu tive muita dificuldade para aceitar porque ser bispo é muito difícil, mas o que me fez aceitar foi, primeiro é ir à diocese mais pobre mais indígenas do Brasil. Charles de Foucauld viveu a mística do último lugar. Ouvindo o diretor espiritual dele uma afirmação que o marcou profundamente: que Jesus vindo à Terra escolheu de tal modo o último lugar que ninguém lhe poderá tirar. Então ser bispo de São Gabriel da Cachoeira é de certo modo está no último lugar: Mas mais do que isso Charles de Foucauld no seu tempo, ele foi revolucionário na forma de viver o Evangelho no meio do povo tuaregue: todos eram muçulmanos. Ele desde o início percebeu que seria muito difícil converter um muçulmano ao cristianismo. Então ele viveu uma forma de inculturação extraordinária. Disse: no meio desse povo o meu testemunho deve ser o da bondade. Vendo como eu sou bom, que eu me esforço para ser fraterno, acolhedor, as pessoas vão intuir: o Deus em quem ele acredita deve ser muito bom... e se eu pudesse conhecer a bondade e a misericórdia do Senhor Jesus. E houve toda uma reação de amizade e de aproximação. Ele aprendeu a língua tuaregue e prestou um grande serviço à humanidade fazendo um dicionário tuaregue-francês, francês-tuaregue que exigiu dele muito trabalho e muitos esforços".

"Ele prestou esse serviço à humanidade....escrevendo um dicionário em uma língua diferente. Depois disse: no meio desse povo o meu testemunho deve ser, ser irmão de todos. E ele conta que o dia mais feliz dele foi quando aos poucos aqueles pobres nômades tuaregues chamaram a casinha dele de fraternidade, e a ele de irmão todos, irmão universal. Ele tinha no coração esse desejo, mas não explicitava. O testemunho dele é que levou as pessoas a descobrir que ali estava aquele que queria ser o irmão de todos o irmão Universal".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

As três fases para formação de uma boa amizade

Foto Ilustrativa: by Getty Images / monkeybusinessimages
Por Diác. João Carlos e Maria Luiza (Canção Nova)

Reflita sobre as fases da amizade, as quais nos ajudarão a compreender melhor esse relacionamento. A amizade é uma construção, por isso, existem três fases para sua formação:

1. Primeira fase: Iniciação;
2. Segunda fase: Manutenção;
3. Em alguns casos, há uma terceira fase: Dissolução.

A amizade é um processo contínuo e dividido em fases

A amizade tem um início que corresponde aos primeiros encontros, os quais são entendidos como um tempo para o conhecimento do outro. Esse período inicial é de suma importância, pois, é aqui que a confiança se inicia e, aos poucos, o envolvimento se torna mais profundo. Muitas pessoas não conseguem se aproximar de uma outra por dificuldades pessoais, como uma introversão excessiva ou mesmo uma baixa autoestima, que o faz acreditar que nenhuma outra pessoa poderia o escolher como amigo.

Esses comportamentos podem dificultar a fase inicial, uma vez que a pessoa não se aproxima de outra para estabelecer os primeiros laços. Nessa fase, é importante permitir que o outro nos conheça para, então, o relacionamento amadurecer e avançar para a manutenção da amizade, que é a próxima fase.

Cultivar a amizade diariamente

Para manter uma amizade é preciso cultivá-la, cuidar dela diariamente. Esse período é chamado de manutenção. Nessa fase, é importante disponibilizar o mínimo de tempo para conversas, diálogos, trocas de experiências, partilhas, carinhos, demonstrações de amor, ajuda concreta etc., porque quem ama oferece tempo. É fundamental empenho contínuo e cuidados que amadureçam o relacionamento. Esse tempo pode ser muito longo, como anos, décadas ou mesmo toda a vida. Os níveis de atenção ou negligência para o relacionamento são fatores que determinam se a relação se aprofundará ou caminhará em direção à fase de dissolução, ou seja, o fim da amizade.

Como dissemos anteriormente, existem amizades que duram uma vida inteira. Nesses relacionamentos, os amigos são verdadeiros, demonstram afeto e respeito, estão sempre atentos às necessidades do outro e dispostos a ajudá-los, consideram o amigo como alguém importante em sua vida.

Existe ainda a dissolução. Essa fase pode ser o resultado da falta de atenção para com o outro, falta de interesse pela vida do amigo, falta de respeito com as diferenças, quando os amigos traem um acordo de sigilo ou mesmo quando um dos membros morre. No entanto, a morte não tem significado de término da amizade; na maioria dos casos, um amigo normalmente não morre para o outro, pois ele passa a existir vividamente na memória.

A amizade, portanto, é um processo contínuo que depende dos envolvidos para crescer, amadurecer, durar a vida toda ou diminuir até a extinção.

Fonte: https://formacao.cancaonova.com/

V Domingo da Páscoa - Ano C

Dom Paulo Cezar | arqbrasilia

V Domingo da Páscoa

Palavra do Pastor

Dom Paulo Cezar Costa

Arcebispo de Brasília

Nisto conhecerão que sois meus discípulos

Hoje Jesus nos apresenta o imperativo do amor: “Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13, 34). É o dever do amor que existe entre nós. Mais do que dever, é o imperativo do amor. Não há verdadeiro cristianismo sem amor. O grande perigo da nossa vida é irmos criando um cristianismo esquizofrênico, em que se odeia, mata, faz-se guerra e, no dia seguinte, está-se participando das celebrações litúrgicas como se nada tivesse acontecido. A grande denúncia dos profetas no Antigo Testamento e a grande discussão de Jesus com os fariseus, no fundo, está nesta esquizofrenia, neste pregar uma coisa e viver outra, ou seja, nesta dissociação entre fé e vida. A religião é um sentimentalismo desvinculado da vida, das atitudes concretas da vida do dia a dia. A verdadeira fé, ao contrário, ilumina as pequenas e grandes atitudes da vida.

O amor é uma realidade exigente na vida humana, principalmente numa sociedade marcada pela subjetividade acirrada onde é o ‘eu’ que se coloca em primeiro lugar, onde vai se perdendo a dimensão da doação da vida, de se sacrificar pelo outro, pela outra. “Chamo amor aquela experiência intensa, inesquecível e inconfundível que se pode fazer somente no encontro com outra pessoa” (Carlo Maria Martini, Dizionario Spirituale, 12). O amor supõe sempre uma outra pessoa e se atua num encontro concreto. O amor implica sempre a capacidade de sair de si em direção do outro, da outra pessoa, onde se encontram, trocam-se os dons (materiais e espirituais), que são parciais, mas que são símbolos do dom de uma pessoa a outra pessoa.

O amor que Jesus nos propõe é mais exigente, pois é o amor na sua gratuidade, o amor ágape: ama-se gratuitamente, sem esperar nada em troca. É claro que esta gratuidade do amor é precedida pela experiência de primeiro se ser encontrado pelo amor de Deus. Quem foi encontrado pelo amor de Deus fez a experiência de se sentir amado por Deus e se coloca na experiência do amor. O colocar-se na escola do amor é facilitado quando se cresce experimentando o amor na família, no convívio com os amigos, na escola, na Igreja etc., ou seja, no ambiente em que se cresce experimentando e vivenciando o amor. Mas a medida que Jesus coloca para o cristão é exigente: “(…) como eu vos amei”. Este ‘como’ só pode ser percebido quando se contempla a cruz de Jesus. Ali está o extremo do amor. “Não há maior amor do que dar a vida pelos amigos” e Jesus nos amou a ponto de dar a vida por nós. Este é o extremo do amor, é a medida alta do amor cristão. É o amor que toma forma concreta na nossa capacidade de se fazer dom nas pequenas e grandes atitudes do dia a dia diante de pessoas que não conhecemos, mas que são encontradas, acolhidas e amadas por nós.

Esta realidade se faz presente na vida de nossas comunidades onde tanta gente se doa gratuitamente nas pastorais, nos movimentos, visitando os doentes, os encarcerados, ajudando os pobres e necessitados, sendo dom na cozinha em nossas festas, contribuindo com a manutenção da vida da comunidade através do dízimo etc. É o amor de vai construindo história na vida de nossas comunidades e da nossa sociedade.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

sábado, 14 de maio de 2022

EUA: senado não aprova lei abortista

Biden lamenta a decisão. Foto: Gage Skidmore no Flickr
A ‘culpa’ foi de um senador democrata que mudou de posição. Republicanos votaram em bloco contra a chamada Lei de Proteção à Saúde da Mulher.

Redação (12/05/2022 16:00Gaudium PressNa época da sentença Roe vs. Wade, na década de 70 do século passado, quando a Suprema Corte americana abriu as portas do país ao aborto, a divisão entre republicanos e democratas nessa questão não era tão definida quanto hoje. Havia muito republicano abortista, e muito democrata pró-vida. Isso já não é assim, há muito tempo.

Por causa de um único democrata que não seguiu a linha abortista do partido, ontem, no Senado dos EUA, as colunas de todo edifício abortista nos EUA estão rachando.

Foi votada a chamada Lei de Proteção à Saúde da Mulher, nome eufemístico que oculta a legitimação do aborto no âmbito legislativo, ante a perspectiva da possível queda da sentença Roe vs. Wade, que é uma eventualidade muito real após o vazamento da opinião majoritária agora na Suprema Corte coletada pelo juiz Samuel Alito.

A votação final dessa lei foi de 51 contra e 49 a favor, com o senador democrata da Virgínia Ocidental, Joe Manchin, votando contra. Esta é uma derrota que se acumula à sofrida em 28 de fevereiro, quando já se queria fazer avançar esta lei.

Mais do que Roe vs. Wade

Para outra democrata pró-vida, Kristen Day, diretora do Democrats for Life of America, se esse projeto tivesse sido aprovado, teria ido “além de Roe [vs. Wade]”, ou seja, era bem mais radical. Mas não aconteceu assim.

Os senadores republicanos em bloco votaram contra esse projeto, fato que despertou a antipatia do ‘católico’ presidente abortista Biden:

“Os republicanos no Congresso – nenhum deles votou neste projeto de lei – optaram por impedir os direitos dos americanos de tomar as decisões mais pessoais sobre seus próprios corpos, famílias e vidas”, afirmou Biden. Ele também garantiu que “não deixará de lutar para proteger o acesso” ao aborto.

No entanto, a provável decisão da Suprema Corte no caso Dobbs v. Jackson Women’s Health Organization, que reverteria a sentença Roe v. Wade, e que será anunciado em julho próximo, acabaria sendo o rompimento radical da barragem abortista. Essa decisão devolveria aos órgãos legislativos estaduais o poder de definir em matéria de aborto, e espera-se que pelo menos 20 dos 50 estados da União proíbam completamente o aborto, algo que teria repercussões em todo o mundo.

A decisão do Senado americano foi saudada por Mons. William Lori e pelo cardeal Timothy Dolan, presidentes dos comitês pró-vida e liberdade religiosa do episcopado, que declararam que esse projeto de lei teria acrescentado milhões de vidas sacrificadas às mais de 60 milhões de crianças que morreram por causa do aborto nos EUA.

Com informações ReligionEnLibertad.

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Cássia Kis: “A vida católica é linda!”

Youtube / TV Globo
Por Ricardo Sanches

Em entrevista a um programa de TV, a atriz revelou que fez um aborto, mas hoje é defensora da vida. Cássia Kis também valorizou o catolicismo em rede nacional.

Recentemente, a atriz Cássia Kis, de 65 anos, participou do programa “Encontro com Fátima Bernardes” e falou sobre aborto, defesa da vida e fé católica.

A atriz revelou que interrompeu uma gravidez em 1985, mas hoje se tornou uma defensora da vida:

“Eu fiz um aborto, não foi um aborto espontâneo. Isso mudou muito da minha vida. Hoje eu sou uma madrinha que defende a vida, que protege a vida. As mulheres que querem fazer aborto, eu corro atrás para não fazer”.

Cássia Kis falou também sobre filhos: “eu tenho quatro filhos aqui na terra e dois estão lá em cima”.

Para a atriz, o despertar da maternidade aconteceu depois que ela participou de duas novelas: a primeira versão de Pantanal, na Manchete, e Barriga de Aluguel, na Globo.

https://youtu.be/qjtOZEajnko

Cássia Kis e o testemunho da fé católica

Durante a entrevista, Cássia Kis fez questão de valorizar sua experiência como católica. “A vida católica é linda”, disse a atriz. Ela também acrescentou:

“A fé só existe no catolicismo. Não é um encontro, é ver a verdade, é estar dentro da verdade”.

A atriz ainda contou que reza o Rosário todos os dias e que espera ansiosamente pela Missa:

“Eu fico me preparando para, no domingo, estar na Missa, encontrar os católicos, compreender por que uma família católica tem tantos filhos, diante de um mundo que faz tantos abortos.”

Nas redes sociais, as declarações de Cássia Kis geraram muitos comentários. “Cássia Kis, parabéns pela bravura, pela coragem”, escreveu uma fã. “Mulher vai na emissora mais progressista do país e lança uma dessas, foi máximo”, afirmou outra seguidora da atriz.

Getty Images via AFP
Fonte: https://pt.aleteia.org/

O Papa aos jovens: conservar o patrimônio de santidade de Charles de Foucauld e Maria Rivier

Jovens franceses da Diocese de Viviers  (Vatican Media)

Francisco encorajou os jovens a basear sua vida cristã nos três “E”, palavras-chave da espiritualidade de Charles de Foucauld: Evangelho, Eucaristia e Evangelização, que são um verdadeiro programa de vida na escola de Jesus. A propósito da Beata Maria Rivier, o Papa fez votos de que haja outras mulheres desta estatura, humildes e corajosas em fazer conhecer o amor de Deus aos pequeninos, que apenas pedem para aprender.

Manoel Tavares - Vatican News

O Santo Padre recebeu, na manhã deste sábado (14/5), no Vaticano, numerosos jovens da diocese de Viviers, na França, por ocasião da Canonização de dois novos Santos daquela diocese: Charles de Foucauld e Maria Rivier, que serão elevados à gloria dos altares neste domingo (15/5).

Ao saudar a delegação e jovens da diocese francesa, o Papa recordou, inicialmente, outro Beato daquela diocese: Padre Gabriel Longueville, mártir, beatificado em 2019, que ele teve a oportunidade de conhecer, pessoalmente, na Argentina. Falando sobre as virtudes deste Beato, Francisco disse:

A sua abnegação e atenção com os mais pobres da paróquia onde trabalhava são um modelo para os sacerdotes da sua terra natal. Esta série de Beatos e futuros santos demonstra, claramente, a fecundidade da sua diocese. Espero que vocês possam conservar este patrimônio de santidade”.

Viver a fraternidade universal deste eremita do Saara

Depois, referindo à figura de Charles de Foucauld, o Papa fez votos de que os fiéis de Viviers possam fazer a sua mesma experiência de Deus, que o levou a evangelizar. Trata-se de uma forma de evangelização discreta, mas também muito exigente, porque requer o testemunho de uma vida coerente, ou seja, conforme às aspirações de todo homem amado por Deus e chamado a algo diferente do que o prazer passageiro ou de um resultado imediato e visível.

A este respeito, Francisco exortou os presentes a ser fermento na massa, como Charles de Jesus quis ser no Deserto, somente assim as novas gerações poderão colher seus frutos espirituais.

No entanto, o Santo Padre encorajou os jovens a basear sua vida cristã nos três “E”, palavras-chave da espiritualidade de Charles de Foucauld: Evangelho, Eucaristia e Evangelização, que são um verdadeiro programa de vida na escola de Jesus. Depois, sugeriu aos jovens aprender e meditar sempre sobre o magnífica oração de abandono de si mesmo a Deus, extraída de seus escritos:

"Meu Pai, eu me abandono em vós. Fazei de mim o que quiserdes. Tudo o que fizerdes em mim, vos agradeço. Obrigado. Estou pronto a tudo, aceito tudo, desde que a vossa vontade se cumpra em mim e em todas as suas criaturas. Nada mais quero, meu Deus...”. E o Papa os exortou:

Que esta oração se torne a de vocês nos momentos das suas escolhas e cruzes da vida. Somente assim poderão entrar na dinâmica evangélica da Igreja na sua diocese, uma diocese que expressa o desejo de viver a fraternidade universal deste eremita do Saara. Aqui, recordo, de modo particular, todos os grupos escoteiros, que se colocaram sob o patrocínio de Charles de Foucauld”.

Abrir as mentes dos pequeninos às coisas de Deus

A seguir, Francisco falou da Beata Maria Rivier, que, com Charles de Foucauld, será canonizada amanhã: “Seguindo o exemplo desta filha da sua terra, que dedicou a sua vida à educação das crianças, através da Congregação das Irmãs da Apresentação de Maria, por ela fundada, espero que vocês abram as mentes dos pequeninos às coisas de Deus, à atenção ao próximo e à admiração da Criação.“

O Papa faz votos também de que haja muitas outras mulheres desta estatura, humildes e corajosas em fazer conhecer o amor de Deus aos pequeninos, que apenas pedem para aprender. Este é um desejo que está enraizado na Esperança, que não decepciona. Por isso, o Santo Padre as confia à Virgem Maria, Mãe desta Congregação, espalhada pelo mundo, que continua a se dedicar, sem cessar, às crianças, jovens e excluídos.

Enfim, o Papa confiou os presentes à especial intercessão dos "seus" futuros Santos, Madre Maria Rivier e Charles de Foucauld, a fim de que sejam sempre motivo de encorajamento e inspiração a todos.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Miguel Garicoits

S. Miguel Garicoits | arquisp
14 de maio

São Miguel Garicoits

Miguel Garicoits nasceu em 15 de abril de 1797, em Ibarre, França. Seus pais, apesar de humildes, socorriam padres fugitivos do terror da Revolução Francesa.

O pároco da vizinhança se encarregou da educação de Miguel e depois o recomendou ao bispo de Baiona. Dedicado e inteligente, foi estudar no Seminário de Dax, ordenando-se sacerdote em 1823, e dois anos depois se tornou professor de Filosofia no Seminário Maior de Bétharram, nos Baixos Pirineus.

Miguel se tornou formador de novos padres. Preocupava-se com o clero, que se mostrava despreparado e desorientado. Para mudar tal quadro, teve a idéia de fundar um instituto de sacerdotes que atuariam como colaboradores nas paróquias, nos colégios e nos seminários, dando suporte intelectual.

O bispo não ficou muito animado com essa idéia, porém o autorizou a tentar. Assim, Miguel iniciou o seu projeto, procurando padres que estivessem dispostos à missão. Ele os educou e preparou, o que encorajou o novo bispo de Baiona a dar o seu apoio. Em 1841, o instituto, que passou a se chamar Padres do Sagrado Coração de Jesus, recebia a aprovação diocesana.

Porém uma doença seria o novo desafio que Miguel teria de enfrentar. Em 1853, adquiriu uma paralisia que o prenderia à cama. Foram nove anos de sofrimento. Padre Miguel morreu em 14 de maio de 1863.

Treze anos depois, teve inicio o seu processo de canonização, que terminou em 1947, quando foi proclamado santo pelo Papa Pio XII. Hoje, os Padres do Sagrado Coração de Jesus, ou Padres de Bétharram, como também eram chamados, estão presentes na Itália, Espanha, Inglaterra, Argentina, no Uruguai e Brasil.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

sexta-feira, 13 de maio de 2022

ENFERMEIROS E ENFERMEIRAS, ÍCONES VIVOS DO CUIDADO E DA SOLICITUDE

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Dom Roberto Francisco Ferreria Paz 
Bispo de Campos (RJ)

No dia 12 de maio de 1820 nascia, em Florença, Itália, Florence Nightingale, a fundadora da primeira escola de enfermagem em um hospital inglês, em 1860, sendo a inspiradora e modelo dos enfermeiros/as. No Brasil, o presidente Getúlio Vargas, pelo Decreto n. 2956, de 10/08/1938, criou o Dia do Enfermeiro, celebrado no natalício de Florence, 12 de maio.  

O presidente Juscelino Kubitscheck acrescentará, pelo Decreto n. 48.202, de 12/05/1960, a Semana da Enfermagem, realizada de 12 a 20 de maio, de cada ano, pelos Conselhos Regionais de Enfermagem. A pandemia, que estamos deixando de modo lento, e com muitos sofrimentos e perdas, foi vencida devido, em grande parte, a estes profissionais da saúde, que estiveram nos primeiros postos de combate ao coronavirus, sendo amparo, resguardo e servidores de coração nas mãos, como dizia São Camilo, de milhares de doentes afetados pelo vírus.  

Centenas deram a vida, outros também contaminados e, as vezes, sem os equipamentos necessários, em hospitais de campanha improvisados e, em jornadas esgotantes, mostraram profissionalismo, compaixão e entrega, sem medidas. Como Bispo referencial nacional da Pastoral da Saúde, rezo sempre, com gratidão, diante de uma composição holográfica que apresenta num rosto de enfermeira, em forma de pontos, os rostos de todos os profissionais da saúde falecidos na pandemia (médicos, enfermeiros, maqueiros, pessoal auxiliar hospitalar).  

Esta contemplação, diária, me estimula e edifica a buscar e estar mais próximo, sendo presença e sinal do bom samaritano que olha e toca a carne do Cristo sofredor, em cada doente. Trata-se de uma belíssima vocação e missão que, no sorriso acolhedor, em gestos cordiais e sanadores, geram confiança e resgatam do isolamento e da dor os irmãos acamados e oprimidos pela situação angustiante e ameaçadora da vida.  

Que Cristo, o Médico divino e taumaturgo da bondade, e da misericórdia, cuide e acompanhe, com sua benção, a estes cuidadores incansáveis, para que nunca esmoreçam em seu entusiasmo e solicitude que tanto bem comunicam aos irmãos doentes e sofredores. Deus seja louvado! 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Festa de Corpus Christi volta à Esplanada dos Ministérios

Corpus Christi | arqbrasilia

Após 2 anos, Festa de Corpus Christi volta à Esplanada dos Ministérios dia 16 de junho

A tradicional Festa de Corpus Christi da Arquidiocese de Brasília retorna à Esplanada dos Ministérios após 2 anos de celebrações reduzidas por conta da pandemia. No dia 16/06 já é esperado pelos católicos de todo Distrito Federal para a grande manifestação de fé na Eucaristia.

Os festejos que acontecem em Brasília desde 1961 e, na Esplanada dos Ministérios desde 1978, estão sendo organizados, este ano, pela Comissão de Corpus Christi coordenada pelos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE) da Arquidiocese que está preparando toda a estrutura e organização com bastante afinco.

No dia 16/06, pela manhã, a partir das 6h,  alguns grupos formados por jovens da Arquidiocese confeccionarão o tradicional tapete por onde passará o Santíssimo Sacramento na procissão. Durante a tarde, a partir das 15h,  padres atenderão confissões dos fiéis que desejarem, na tradicional tenda das confissões próxima ao palco.

Na parte da tarde, a partir das 16h se iniciará a animação preparatória para a Santa Missa. Às 16h45 a procissão de entrada da Missa com todo o clero de Brasília e o Arcebispo, Dom Paulo Cezar Costa, sairá da Catedral para que às 17h seja iniciada a Missa no Altar montado no gramado da Esplanada dos Ministérios, no quadrante próximo à Catedral.

Ao final da Santa Missa, se iniciará a procissão com o mar de velas para honrar o Santíssimo Sacramento que percorrerá a Esplanada no papamóvel utilizado na visita de São João Paulo II a Brasília. Na procissão, o Arcebispo dará três bençãos com o Santíssimo Sacramento: aos enfermos, aos governantes e às famílias.

Todos os fiéis da Arquidiocese são convidados a participar deste momento em que a fé em Jesus na Eucaristia é manifestada a todo o mundo. Organize sua comunidade, movimento, grupo, serviço, paróquia, família e participe do retorno da grande Festa de Corpus Christi na Esplanada dos Ministérios.

Qual o significado do tapete de Corpus Christi?

Até a grande Festa de Corpus Christi traremos uma série de matérias sobre curiosidades e o significado desta grande manifestação de fé que retorna à Esplanada dos Ministérios depois de dois anos de interrupção por conta da pandemia. O primeiro tema é o tapete confeccionado para a Solenidade de Corpus Christi.

Acervo Mitra 2017

A confecção do tapete para a solenidade de Corpus Christi é uma tradição iniciada, segundo historiadores, em Portugal e difundida no Brasil por seus colonizadores. Consiste na elaboração de cenas e representações bíblicas e da fé católica com uso de materiais como serragem, sal, borra de café, areia e outros mais.

O significado do tapete

Seu sentido é de honrar a devoção à Santíssima Eucaristia, homenageando Nosso Senhor Jesus Cristo com a produção do caminho pelo qual ele passará, conduzido pelo bispo ou sacerdote no ostensório, fazendo memória, também, da multidão que estendia ramos e mantos para que Jesus passasse em sua entrada em Jerusalém na Semana Santa.

O primeiro a passar sobre o tapete é o bispo ou padre que porta Jesus Eucarístico e somente depois outras pessoas podem pisar. Tanto é que, na procissão de entrada da Missa, todos aqueles que a compõe, passam nas laterais do tapete, reservando-o para Jesus que passará na procissão ao final da Celebração.

Acervo Mitra 2017

Na Arquidiocese de Brasília o tapete é confeccionado no gramado central da Esplanada dos Ministérios e, este ano, terá entre 110 e 120 metros de comprimento. Serão produzidos entre 25 e 27 quadros representando diversas passagens bíblicas, temas eucarísticos, e da vida da Igreja como a Campanha da Fraternidade 2022 e o Encontro Mundial das Famílias.

Já há anos a montagem do tapete é realizada por diversas expressões juvenis da Arquidiocese de Brasília e algumas pastorais. Para este ano já estão confirmados 15 grupos que iniciarão os trabalhos as 7h da manhã com a oração de abertura e a bênção dos trabalhos com previsão de conclusão do tapete entre 12h e 14h.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF