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terça-feira, 23 de agosto de 2022

Nova tradução do Missal Romano

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NOVA TRADUÇÃO DO MISSAL ROMANO ASSEGURA FIDELIDADE À TRADIÇÃO DA IGREJA.

O arcebispo emérito de Mariana (MG), dom Geraldo Lyrio Rocha fala sobre o processo de tradução e revisão da terceira edição do Missal Romano para o português. Trabalho, coordenado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que reuniu um grupo de religiosos e peritos, e levou 13 anos para ser concluído.

A forma em que se celebra a Santa Missa segue a liturgia do “Ordo Missae” – O Rito Romano publicado pelo Papa Pio V, em 1570, que foi reformado e publicado três anos após o término do Concílio Vaticano II, em 3 de abril de 1969, pelo Papa Paulo VI, quando o Pontífice promulgou a Constituição Apostólica Missale Romanum que entrou em vigor em 30 de novembro daquele ano, início do novo Ano Litúrgico.

Com esta publicação, o Papa Paulo VI trouxe a renovação, conservando a tradição, destacou o padre Gerson Schmidt, missionário itinerante do Caminho Neocatecumenal e colaborador do programa Brasileiro da Rádio Vaticano – Memória Histórica – Concílio Vaticano II, em entrevista ao programa em 12 junho 2019.

De acordo com resgate histórico feito pelo monsenhor Klaus Gamber, a Reforma da Liturgia Romana, publicada em 1996, a primeira edição impressa de um livro com o título de Missale Romanum, foi impressa em Milão, em 1874. Desde a primeira edição oficial do Missal Romano, publicada em 1969 pela Santa Sé, se passou quase um século.

A tradução brasileira da Terceira Edição do Missal Romano levou 13 anos de trabalho da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que recebeu a primeira versão impressa da tradução brasileira.

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O documento já foi analisado pelos integrantes da comissão, peritos e usado pelos sacerdotes que fazem parte do processo na CNBB. Além dos bispos da comissão, o material também foi revisado pelos assessores que trabalharam durante o período da tradução, além de especialistas em áreas específicas como Doutrina da Fé indicados pelos bispos.

Após um caminho longo, o documento seguiu para uma revisão final com especialistas, e aprovação na 58ª Assembleia Geral da CNBB, em abril, em Aparecida (SP). Em seguida, o texto seguirá para a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos do Vaticano que vai analisar o material e autorizar a publicação. Somente aí que o novo missal estará disponível para as comunidades brasileiras.

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Sobre todo esse processo de tradução e revisão da terceira edição do Missal Romano, que levou 13 anos na CNBB, a Revista Bote Fé conversou com o arcebispo emérito de Mariana (m, dom Geraldo Lyrio Rocha, que foi membro da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel), por oito anos. Acompanhe a entrevista na íntegra.

De onde vem a terceira edição do Missal Romano?

A terceira edição típica do novo Missal foi promulgada em 2002, pelo Papa São João Paulo II. Além de alguns novos “formulários”, foram introduzidas várias alterações na Instrução Geral que foi imediatamente traduzida pela CNBB e submetida à Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, de acordo com o que determinava a legislação em vigor. Entretanto, a 20 de março de 2001, a referida Congregação havia publicado a “Instrução para a reta Aplicação da Constituição sobre a Sagrada Liturgia do Concílio Vaticano II”, intitulada Liturgiam authenticam. Essa Instrução, aprovada pelo Papa São João Paulo II, estabelece os princípios que devem orientar as traduções dos textos da Liturgia romana nas várias línguas.

Como a CNBB se organizou para fazer o trabalho de tradução?

Seguindo as determinações da referida instrução, a presidência da CNBB nomeou uma comissão de peritos para fazer a revisão do Missal Romano, a fim de aproximar ao máximo a nossa tradução aos textos em Latim. A seguir, o trabalho dos peritos foi submetido à apreciação da Comissão Episcopal para os Textos Litúrgicos (Cetel). À medida que o trabalho ia se concluindo, os textos eram submetidos à aprovação da Assembleia Geral da CNBB que é composta por todos os Bispos do Brasil (hoje em 317) que se encontram no pleno exercício do ministério episcopal. Para tal aprovação, é exigido o quórum qualificado, isto é, faz-se necessário o voto favorável de pelo menos dois terços dos que têm direito a voto.

Quais foram os marcos desses treze anos de trabalho?

“Foi fielmente realizada a revisão da tradução. Não se trata, portanto de um novo Missal Romano e sim de uma revisão a fim de ajustar bem a tradução ao texto latino”.

Essa nova tradução vai ajudar a celebrar melhor a Eucaristia? Os textos estão mais próximos da linguagem popular?

“A linguagem para uma tradução litúrgica deve ser de fácil compreensão para as pessoas comuns e, ao mesmo tempo, expressar a dignidade do culto divino”.

Além disso, o texto deve levar em conta o ritmo próprio da proclamação e ser apto para o canto. Acima de tudo, a linguagem desses textos deve estar de acordo com a Palavra de Deus revelada e os ensinamentos da Igreja.

Quais as dificuldades encontradas na tradução para a linguagem brasileira?

Dada a extensão territorial e a variedade cultural do Brasil, é sempre um desafio encontrar uma linguagem que expresse essa grande riqueza, sem prejuízo para seu conteúdo de acordo com as formulações da fé católica.

Essa nova tradução do Missal Romano recebeu críticas de conservadores de que o material seria usado como viés ideológico na Igreja. O que o senhor tem a dizer sobre isso?

Quem faz tal afirmação vaga e genérica demonstra que não conhece o texto. Isso é um prejulgamento fundado apenas em preconceitos. A resposta a essa crítica será dada pelo próprio Missal Romano, assim que for publicado, revisto à luz da Instrução Liturgiam Authenticam.

Qual a estratégia para que o novo Missal Romano chegue às comunidades?

Assim como as duas primeiras edições foram bem recebidas por toda a Igreja no Brasil, certamente acontecerá o mesmo com a terceira edição, pois não há nenhuma ruptura entre as várias edições do Missal Romano.

“A meu ver, não há necessidade de se pensar em nenhuma estratégia especial para que o Missal chegue às nossas comunidades. Mas, como a revisão de uma tradução é obra humana, também estará sujeita a novos aperfeiçoamentos. Entretanto, dado o processo adotado, seguramente a revisão da tradução do Missal será bem acolhida”.

O que o senhor pode destacar de ponto alto dessa nova tradução?

O ponto alto é ter alcançado o objetivo proposto, isto é, a maior adequação do nosso missal ao texto latino da terceira edição típica do Missal Romano.

FOTOS:

IMG_0745 – foto aberta do missal
https://www.flickr.com/photos/cnbbnacional/49018361853/in/album-72157711653087406/

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Virgem Maria: a Arca de Deus

Guadium Press
Ainda sob o calor da celebração da solenidade da Assunção de Nossa Senhora, Deus nos recorda que o seu tesouro mais precioso nos foi entregue. Ora, incalculável dádiva não pode ser desdenhada por nós.

Redação (22/08/2022 16:24Gaudium Press) Imaginemos que, em certa cidade, reside um abastado proprietário de terras, o maior de sua época. Este honesto senhor quer beneficiar aqueles que trabalharem em seu campo, dando-lhes benesses muito mais opulentos do que mereceriam. Para tal, envia emissários convidando os transeuntes a virem para o seu campo, a fim de cultivarem suas terras, concedendo, em paga, a posse delas e parte dos tesouros contidos em sua valiosa arca de ouro.

Entretanto, apesar de pouquíssimos convidados darem ouvidos ao convite feito, a bondade daquele proprietário não se contenta com o número de trabalhadores aos quais beneficiará; e decide então distribuir pelas ruas os objetos valiosos de sua arca, para convencer os habitantes daquela cidade a virem aos seus campos.

Para surpresa sua, muitos rejeitam aqueles tesouros, outros insultam os mensageiros que carregavam a arca, e, lamentavelmente, não poucos procuram atirá-la ao chão, com o intuito de destruí-la, pois afirmam que seu burgo lhes atrai mais dos que os tesouros oferecidos, visto que são mais sedutores. Contudo, uns poucos, vendo a generosa dádiva daquele senhor, partem para as suas searas, com o intuito de servir a tão bondoso proprietário.

Qual não é a surpresa deles quando, em troca, recebem não apenas terras e parte do tesouro, mas, toda a arca de ouro!

“Mas esta é uma cidade de loucos!” – pensarão alguns leitores.

Sim! Esta história ocorre em nosso século [de loucos!?]. Esta cidade e seus habitantes somos nós; o proprietário, Deus; a arca rejeitada, Maria Santíssima, e os trabalhadores, os fiéis filhos da Igreja.

A Arca de Deus

Por esses dias, ao ouvirmos a primeira leitura da Missa da vigília da Assunção de Nossa Senhora, constatamos que Davi convocou todo Israel em Jerusalém, com o intuito de transportar a arca do Senhor para o lugar que ele havia preparado para seu abrigo (Cf. 1 Cr 15,3). Com efeito, Deus quis convocar toda a Terra em Jerusalém, o seio da Santa Igreja, a fim de transportar em seus corações a Arca do Senhor, a Virgem Imaculada, para o lugar que lhes havia preparado: o Reino de Maria. [1]

Deus quis dar aos homens um tesouro preciosíssimo, a sua própria Mãe Santíssima, riquíssima de insondáveis virtudes e graças, mas foi assaz rejeitada e esquecida nestes últimos tempos. Nem mesmo com suas inúmeras aparições, como em Lourdes ou em Fátima, os homens foram capazes de dar ouvidos às suas palavras e profecias, pois o mundo os fascinou com as suas fantasias e prazeres sedutores.

Ora, em Fátima, Deus prometeu o estabelecimento de seu Reino mediante o triunfo do Sapiencial e Imaculado Coração de Maria; mas, os homens, o que vêm escolhendo? O reino de satanás?

Loucos! Isso sim, são aqueles que optam pelos males do mundo e do pecado, em lugar do tesouro mais precioso de Deus: Maria!

Com efeito, onde estão as promessas de paz e tranquilidade que o mundo anunciou? Guerras, mortes, desentendimentos, injustiças, escândalos e toda sorte de maldades, foi o que semeou este século, conforme já predissera Nossa Senhora em Fátima. Pelo contrário, aqueles que se decidiram pelo serviço ao Senhor são beneficiados com os tesouros das graças e virtudes de Nossa Senhora. São revestidos com os trajes daquele Reino que se aproxima, isto é, da vestimenta de integridade, de ortodoxia e de fé. E por isso, recebem também em troca a perseguição e a incompreensão, pois levam ao mundo a presença deste Divino Proprietário, o próprio Deus, rejeitado por aqueles que pertencem ao mundo.

Assunção gloriosa

Atualmente, tem-se a impressão de que estamos como que à maneira dos Apóstolos, quando viram a partida de Nossa Senhora deste mundo. Certamente a Assunção causou neles certa constrição e dor pela ausência d’Aquela que alongava a presença de nosso Senhor. Apesar disso, eles estavam com as almas alegres, pois criam que ela e Ele continuavam presentes em seus corações.

Porém, neste mundo, onde está Nossa Senhora? Onde podemos encontrar seus tesouros, sentir sua presença? Tem-se a impressão de que nos dias atuais Nossa Senhora passa por uma “dormição” em relação ao mundo, visto que tentam, em vão, jogar esta Arca ao solo; desprezam-na e até insultam-na, como fazem com a Santa Igreja.

Entretanto, devemos recordar que ela permanece nos corações daqueles que a servem com integridade de vida, quaisquer que sejam esses fiéis batizados.

Esta ausência que sentiram os Apóstolos, entrementes, preparava o triunfo e a maior glória de Deus através da pessoa de Nossa Senhora. Por isso, de certo modo, a vingança de Deus contra a obra de Satanás chegou ao seu cume com a Assunção de Maria – precedida por sua “dormição” –, sendo mais humilhante para os infernos a subida aos Céus d’Aquela cujo calcanhar esmaga eternamente a cabeça da serpente, do que a própria Ressurreição e Ascensão de nosso Senhor Jesus Cristo.

Assim, em nossos dias, tais acontecimentos parecem ser revividos sobrenaturalmente, pois quanto mais a presença de Nossa Senhora semelha se afastar deste mundo, a sua presença tanto mais próxima está, bem como sua intervenção misericordiosa.

Carregar esta Arca do Altíssimo – a devoção a Nossa Senhora – com fé altiva e altaneira é a súplica que Deus faz presentemente aos seus filhos, ainda sob o calor da solenidade da Assunção.

Sejamos, pois, daqueles que seguem com coragem este “Divino Proprietário”, em meio a um mundo que desprezou sua bondade e suas graças, certos de que receberemos em troca a posse da bem aventurança, e o seu mais precioso tesouro: Maria Santíssima!

Por Guilherme Motta


[1] Paráfrase ao livro das Crônicas, (1Cr 15,3).

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Santa Rosa de Lima

Santa Rosa de Lima | arquisp
23 de agosto

Santa Rosa de Lima

Terciária dominicana, padroeira da América Latina (1586-1617)

Isabel Flores y de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, no dia 20 de abril de 1586. A décima dos treze filhos de Gaspar Flores e Maria de Oliva. À medida que crescia com o rosto rosado e belo, recebeu dos familiares o apelido de Rosa, como ficou conhecida. Seus pais eram ricos espanhóis que se haviam mudado para a próspera colônia do Peru, mas os negócios declinaram e eles ficaram na miséria.

Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação, sendo dotada de dons especiais de profecia. Já adolescente, enquanto rezava diante da imagem da Virgem Maria, decidiu entregar sua vida somente a Cristo. Apesar dos apelos da família, que contava com sua ajuda para o sustento, ela ingressou na Ordem Terceira Dominicana, tomando como exemplo de vida santa Catarina de Sena. Dedicou-se, então, ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa, aumentando seus dons de profecia e prodígios. E, para perder a vaidade, cortou os cabelos e engrossou as mãos, trabalhando na lavoura com os pais.

Aos vinte anos, pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa e não no convento, como terciária dominicana. Quando vestiu o hábito e se consagrou, mudou o nome para Rosa e acrescentou Santa Maria, por causa de sua grande devoção à Virgem Maria, passando a ser chamada Rosa de Santa Maria.

Construiu uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais, levando uma vida de austeridade, de mortificação e de abandono à vontade de Deus. A partir do hábito, ela imprimiu ainda mais rigor às penitências. Começou a usar, na cabeça, uma coroa de metal espinhento, disfarçada com botões de rosas. Aumentou os dias de jejum e dormia sobre uma tábua com pregos. Passou a sustentar a família com as rendas e bordados que fazia, pois seu confessor consentiu que ela não saísse mais de sua cela, exceto para receber a eucaristia. Vivendo em contínuo contato com Deus, atingiu um alto grau de vida contemplativa e experiência mística, compreendendo em profundidade o mistério da Paixão e Morte de Jesus.

Rosa cumpriu sua vocação, devotando-se à eucaristia e à Virgem Maria, cuidando para afastar o pecado do seu coração, conforme a espiritualidade da época. Aos trinta e um anos de idade, foi acometida por uma grave doença, que lhe causou sofrimentos e danos físicos. Assim, retirou-se para a casa de sua benfeitora, Maria de Uzátegui, agora Mosteiro de Santa Rosa, para cumprir a profecia de sua morte. Todo ano, ela passava o Dia de São Bartolomeu em oração, pois, dizia: "este é o dia das minhas núpcias eternas". E assim foi, até morrer no dia 24 de agosto de 1617. O seu sepultamento parou toda a cidade de Lima.

Muitos milagres aconteceram por sua intercessão após sua morte. Rosa foi beatificada em 1667 e tornou-se a primeira santa da América Latina ao ser canonizada, em 1671, pelo papa Clemente X. Dois anos depois, foi proclamada Padroeira da América Latina, das Filipinas e das Índias Orientais, com a festa litúrgica marcada para o dia 23 de agosto. A devoção a santa Rosa de Lima propagou-se rapidamente nos países latino-americanos, sendo venerada pelos fiéis como Padroeira dos Jardineiros e dos Floristas.

Fonte: Os santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente, Mario Sgarbossa, Paulinas.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

Brasil: a Igreja escolhe as energias renováveis

Energias renováveis | Vatican News

Um sonho que se tornou realidade hoje: é assim que o pároco de Natal, padre Valdir Cândido de Morais, fala sobre o projeto de eficiência energética que envolve 115 paróquias. Painéis solares, mas não só, em benefício do ser humano e de uma natureza muitas vezes brutalmente maltratada nesta terra.

https://youtu.be/LVgXA23qAsg

Bianca Fraccalvieri – Vatican News

A cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, é conhecida como “cidade do Sol” e não é à toa: a luz solar brilha na capital potiguar 300 dias por ano, 15 horas de sol por dia no verão.

Com tanta luz à disposição, a Arquidiocese desenvolveu um projeto de energia solar fotovoltaica para suprir a demanda de energia de todas as paróquias do território, 115 no total.

Um projeto ambicioso que teve início em 2019, quando foi implantada de forma pioneira em cinco paróquias. A proposta se expandiu no final de abril, com a instalação das placas solares em mais 13 paróquias, em pontos estratégicos, que atuarão como distribuidoras para as demais localidades, atendendo toda a Arquidiocese.

“É claro que é um projeto que custa bastante, complexo de ser realizado, mas nós na época ousamos em escolher cinco paróquias, entre elas a matriz, a Arquidiocese de Natal, para ser o projeto-piloto. Nós concluímos isso como um projeto-piloto. Foi um sonho que hoje é uma realidade”, afirmou o pároco da Catedral de Natal, Pe. Valdir Cândido de Morais.

A conclusão estava prevista para 30 de junho, quando entraram em operação. Com mais 30 dias, a energia passou a ser distribuída para todas as 115 paróquias do território arquidiocesano e “as usinas gerarão um total de 150 mil quilowatts por mês”, informa Ítalo Nogueira, gerente administrativo da Arquidiocese.  

O projeto

O projeto de instalação da energia solar está sendo desenvolvido por uma empresa especializada, será financiado e vai permitir o retorno financeiro do investimento em 80 meses. Além disso, também participou da equipe de trabalho uma arquiteta que mapeou as Igrejas com maior viabilidade arquitetônica para receber as placas solares. Hoje, a Arquidiocese gasta com energia elétrica cerca de 140 mil reais por mês. Com o projeto, economia de mais de um milhão de reais por ano.

De acordo com Vital Bezerra, diretor administrativo da Arquidiocese, os recursos que antes eram destinados a este fim passarão a subsidiar outras necessidades das comunidades paroquiais. “Quando for concluído o pagamento do financiamento, vai sobrar um recurso bem mais vantajoso, para que cada Paróquia aplique na sua missão e evangelização. Esse é o principal resultado que esperamos alcançar com esse projeto”, destaca. 

Cuidado com a Casa Comum

As 115 paróquias da Arquidiocese estão distribuídas em 88 municípios, englobando, além da capital, Natal, várias regiões do estado do Rio Grande do Norte, que recebem a luz do sol na maior parte dos dias do ano. Isso significa uma fonte permanente de energia limpa.

“Estamos em sintonia com a carta encíclica Laudato Si, do Papa Francisco, que trata do cuidado com a casa comum, ou seja, com o meio ambiente”, destaca o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha.  “Nesse documento, publicado em 2015, o Santo Padre chama a nossa atenção para que usemos energias renováveis, isto é, a energia limpa. Então, se nós estamos situados em uma região privilegiada, que recebe a incidência da luz do sol quase todos os dias do ano, e se a tecnologia nos favorece transformar essa luz solar em energia limpa, vamos dar o exemplo. Ficamos muito felizes com a adesão dos párocos nesse projeto”, diz Dom Jaime.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Hipersensibilidade: sinais que não enganam

Shutterstock I tommaso79
Por Marzena Devoud

Você decifra perfeitamente o humor dos outros? Presta atenção em cada detalhe? Quer sempre entender tudo? Pensa nos outros mais do que em si mesmo(a)? Tudo isso pode ser sinal de hipersensibilidade - e pessoas hipersensíveis podem sofrer muito.

“Complicado(a)”, “tímido(A)”, “hiperativo(a)”, “irritado(a)”, “ansioso(a)” ou mesmo “depressivo(a)”… É assim que alguns entes queridos costumam rotular você? E se tudo isso fosse sinal de hipersensibilidade, essa “alta sensibilidade” que afeta muita gente e que, psicologicamente falando, não é uma doença? 

De fato, a hipersensibilidade pode aparecer por algum tempo ou após um trauma, como um esgotamento. Embora muitos livros tenham sido publicados sobre o assunto nos últimos anos, o primeiro livro falando sobre hipersensibilidade surgiu na década de 1990. O assunto foi abordado por Elaine Aron, uma psicóloga americana. Enquanto trabalhava na área clínica, ela observou que havia pessoas que percebiam o mundo de forma um pouco diferente. Elas eram particularmente empáticas e menos resistentes que os outros a estímulos externos. A psicóloga notou, então, que essas pessoas sentiam tudo com mais força, e que não conseguiam se desprender do que sentiam.

Mas a hipersensibilidade pode esconder um sofrimento real. Foi o caso de Clara, 35 anos. “Quando descobri que minha hipersensibilidade tinha um nome e que eu poderia colocar palavras específicas para o que sentia, foi um alívio enorme para mim”, confidencia à Aleteia. 

Abaixo estão os sinais mais importantes comuns a todas as pessoas hipersensíveis, de acordo com Elaine Aron:

1HIPEREMPATIA

Elisabeth Serra

Diz respeito à capacidade extraordinária de se colocar no lugar do outro. A pessoa hipersensível sempre presta mais atenção ao outro do que a si mesma. Resultados? Ela pode se sentir sobrecarregada por emoções que vêm das pessoas ao seu redor, a ponto de sentir um desconforto real. Portanto, ela não consegue desfrutar da própria vida. A empatia, muitas vezes, impede a aceitação de que alguém tem más intenções. A pessoa hipersensível, portanto, procurará desculpas para seu comportamento.

2CÉREBRO SEM DESCANSO

Graças às suas habilidades analíticas, a pessoa hipersensível pensa incansavelmente, questiona-se constantemente. De certa forma, ela “enxerga” além – às vezes até demais. Em situações novas, em vez de se deixar levar pela onda, ela prefere dar um passo atrás e “processar” todos os dados disponíveis. Sua mente está programada para registrar e analisar todos os detalhes até as mínimas nuances. Todo o seu corpo parece um receptor extremamente sensível. Com isso, o hipersensível tem problemas para fazer escolhas, pois hesita muito antes de decidir. Como a pessoa hipersensível sente as coisas de forma mais aguda e vê além ou mais profundamente, ela é capaz de expor verdades desconfortáveis ​​ao identificar facilmente erros ou imperfeições;

3HIPERSENSIBILIDADE AO MUNDO EXTERIOR

Aleteia

A pessoa hipersensível é muito sensível a cada detalhe que vem do mundo exterior. Alguns sons, de outra forma neutros, podem causar uma forte irritação. Luzes piscando ou cheiros fortes podem gerar desconforto. A pessoa hipersensível também sente qualquer tensão em seu ambiente, como uma atmosfera pesada após uma discussão. Mesmo que esta não lhe diga respeito, ela se sobrecarrega completamente.

4PERFECCIONISMO

No trabalho, o hipersensível está apenas interessados nas atividades que lhe são demandadas. Ele não está interessado em intrigas ou estratégias destinadas a esmagar oponentes. Muito exigente, gosta de se desafiar, mas não tem senso de competição. É a ideia de se superar que o motiva, não o desejo de superar os outros. No entanto, por ser discreto, o hipersensível pode facilmente passar despercebido. Além disso, por geralmente ser o primeiro a chamar a atenção para uma situação negativa no trabalho, é quase sempre visto como a fonte do problema.

5CULTIVAR RELACIONAMENTOS PROFUNDOS

A pessoa hipersensível pensa primeiro nos outros. Ela quer cuidar do bem-estar deles, evita conflitos a todo custo e tende a assumir a responsabilidade pelo mundo inteiro. Resultados? Às vezes, ela pode cair na armadilha de amizades tóxicas ou se deixar manipular por pessoas que a usarão. Mas o seu grande talento é certamente o de saber cultivar relacionamentos profundos e intensos com os outros. Quando ela tem que escolher entre qualidade e quantidade, ela sempre optará pela primeira. Ouvir os outros é sua grande força.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Francisco, a serviço da paz

Papa Francisco em oração   (Vatican Media)

Seis meses de guerra na Ucrânia, seis meses de apelos constantes em que Francisco, em um momento em que a "lógica diabólica e perversa" das armas parece prevalecer, implorou para evitar a catástrofe e promover a fraternidade humana.

Paolo Ondarza - Cidade do Vaticano

Quem faz a guerra esquece a humanidade. Em seis meses de conflito na Ucrânia, foram incessantes os apelos do Papa Francisco pela paz e para esconjurar o risco de uma catástrofe global.

Uma derrota para todos

O Pontífice não perdeu a oportunidade de recordar ao mundo, com um olhar que ultrapassa a contingência das fronteiras geográficas onde se combate, que "toda guerra representa uma derrota para todos" (Angelus, 27 de março de 2022), exortando a inverter a perspectiva e, portanto, "derrotar a guerra" (Audiência Geral 23 de março de 2022).

“A nossa fantasia - disse ele - parece cada vez mais focada em retratar uma catástrofe final que nos extinguirá. O que acontece com uma possível guerra atômica” (Audiência Geral 16 de março de 2022).

"Que diante do perigo de autodestruição, a humanidade compreenda que chegou a hora de aboli-la", repudiá-la, "apagá-la da história humana antes que seja ela quem apague o homem da história". "Que vitória será - perguntou - a que fincará uma bandeira num monte de escombros?" (Angelus 10 de abril de 2022). "Que o Espírito do Senhor nos liberta dessa necessidade de autodestruição".

Um ato sacrílego

A guerra é, de fato, um insensato "lugar de morte onde pais e mães enterram os seus filhos, onde os homens matam os seus irmãos sem sequer os terem visto, onde os poderosos decidem e os pobres morrem". É uma loucura que não tem justificativa - observou pensando nas muitas crianças deslocadas desde o início do conflito - “devasta não só o presente, mas também o futuro de uma sociedade. Significa destruir o futuro, provocar traumas dramáticos nos menores e mais inocentes entre nós”. Um ato bárbaro, bestial, repugnante e sacrílego: isto é, contrário à "sacralidade da vida humana, especialmente a vida humana indefesa, que deve ser respeitada e protegida, não eliminada, e que vem antes de qualquer estratégia!" (Angelus 20 de março de 2022)

O sonho e o pesadelo

“De fato, Deus é apenas o Deus da paz, não da guerra” e “fica com os artífices de paz” (Angelus 27 de fevereiro de 2022), continua a reiterar Francisco: “quem apoia a violência profana seu nome” (Angelus 13 de março de 2022) ), nega o “sonho de Deus para a humanidade que se realizou no Pentecostes, dia em que povos de diferentes línguas se encontram e se entendem. Pelo contrário, a guerra é “um pesadelo” em que “os povos se chocam, se matam e as pessoas”, em vez de se aproximarem, são expulsas de suas casas” (Regina Coeli - 5 de junho de 2022).

Nunca se acostumar com a guerra

Com seus pensamentos voltados para além da Europa, aos conflitos esquecidos na Síria, Iêmen ou Mianmar, para mencionar apenas alguns elementos desta “terceira guerra mundial em pedaços”, o Pontífice nos lembrou repetidamente a nunca considerar nenhum conflito armado como inevitável. Na verdade, é preciso se opor com toda força ao risco de se acostumar, ou mesmo esquecer a “trágica realidade” do que está acontecendo na Ucrânia, ou em outros lugares, como se fosse uma coisa distante e “esfriar o coração”: "a indignação de hoje - foi a exortação -, deve ser convertida "no compromisso de amanhã. Porque, se sairmos dessa história como antes, todos seremos culpados de alguma forma”.

Filhos de um mesmo Pai

"O Pai de todos, não só de alguém", de fato, "quer-nos irmãos e não inimigos". A guerra, em vez disso, lembra "o espírito de Caim" que matou seu irmão Abel. "A humanidade é teimosa", repete os erros e horrores do passado, observou o Pontífice: "Somos apaixonados pelas guerras, pelo espírito de Caim, pela matança, em vez do espírito de paz". (Coletiva de imprensa no retorno de Malta - 3 de abril de 2022).

“Quem persegue seus próprios propósitos em detrimento dos outros - disse o Bispo de Roma algumas semanas antes do início do conflito, convidando-os para um dia de oração pela paz em 26 de janeiro de 2022 - despreza sua própria vocação de homem, porque todos fomos criados irmãos” (Angelus 23 de janeiro de 2022).

Oração incessante

Mesmo antes do recrudescimento da violência, quando as forças armadas da Federação Russa invadiram o território ucraniano, Francisco pediu incessantemente uma inversão de rota, indicando no ensinamento de Jesus a resposta à insensatez diabólica da violência (Audiência Geral 23 de fevereiro de 2022): Na Quarta-feira de Cinzas, 2 de março, abriu a Quaresma com o jejum e a oração pela paz na Ucrânia, convidando todos a não desviar o olhar e esperar do Deus da reconciliação com a intercessão de Maria, Rainha da Paz: "Não deixemos de rezar, ou melhor, rezemos com mais intensidade!" para que "o Senhor abra caminhos de diálogo que os homens não querem ou não conseguem encontrar", admoestou na convicção de que "a paz no mundo começa sempre com a nossa conversão pessoal, no seguimento de Cristo" (Audiência Geral 2 de março de 2022 ).

Consagrados à Rainha da Paz

Ao Imaculado Coração de Maria, no dia 25 de março, dia da Anunciação, Francisco consagrou toda a humanidade, especialmente a Rússia e a Ucrânia, implorando a harmonia duradoura entre as nações sob o manto da Mãe comum: "Livra-nos da guerra, preserva o mundo da ameaça nuclear”. “Por favor, continuem a rezar o Rosário pela paz todos os dias. E rezemos pelos líderes das nações, para que não percam 'o faro das pessoas', que querem a paz e sabem bem que as armas nunca a trazem” (Regina Coeli - 8 de maio de 2022).

O risco de uma ruína

Com dor no coração diante de cenários cada vez mais alarmantes, o Pontífice exortou os líderes políticos a um "sério exame de consciência diante de Deus": "Peço a todas as partes envolvidas que se abstenham de qualquer ação que cause ainda mais sofrimento aos as populações, desestabilizando a convivência entre as nações e desacreditando o direito internacional”.

Constatando a impotência da Organização das Nações Unidas (Audiência Geral de 6 de abril de 2022) e na convicção de que "cada dia de guerra piora a situação para todos", pediu que "aos interesses de parte sejam antepostas iniciativas políticas e ações a serviço da fraternidade humana, com um premente apelo: "Não levem a humanidade à ruína, por favor!"

"Um "diálogo sério" é de fato, segundo o Bispo de Roma, a única solução e "as armas não são o caminho". Nunca! (Angelus 12 de dezembro de 2021): "Caso se olhar para a realidade com objetividade, considerando os danos que cada dia de guerra traz para aquela população, mas também para o mundo inteiro, a única coisa razoável seria parar e negociar" (Angelus 31 de julho de 2021). , 2022).

A lógica diabólica das armas

Daí o alerta: “Negociações reais e concretas sejam postas em prática para um cessar-fogo e uma solução sustentável. Seja ouvido o grito desesperado do povo sofredor, pare a destruição macabra de cidades e povoados”.

De fato, a guerra nunca está do lado do homem: "não olha para a vida concreta das pessoas, mas coloca na frente de tudo interesses de parte e poder. Confia-se à lógica diabólica e perversa das armas, que é a mais distante da vontade de Deus. E distancia-se das pessoas comuns, que querem a paz; e que em cada conflito são a verdadeira vítima, que paga na própria pele as loucuras da guerra”.

Negociação e bem comum

Toda crise pode se tornar uma oportunidade antes que seja tarde demais e a ucraniana, segundo o Pontífice, “ainda pode se tornar um desafio para sábios estadistas, capazes de construir um mundo melhor no diálogo para as novas gerações. Com a ajuda de Deus, isso é sempre possível! Mas é preciso passar das estratégias de poder político, econômico e militar para um projeto de paz global: não a um mundo dividido entre potências em conflito; sim a um mundo unido entre povos e civilizações que se respeitem" (Angelus 3 de julho de 2022).

Ao lado das vítimas

Constante o apelo para favorecer a abertura de corredores humanitários seguros e implementar ações de ajuda à população martirizada pelas bombas, daqueles que, a apenas três mil quilômetros de Roma, estão "no martírio" e fogem da violência, especialmente crianças e idosos, vítimas indefesas da soberba e do egoísmo.

Com a mesma preocupação, Francisco nunca deixou de agradecer a tantos homens e mulheres de boa vontade que desde o primeiro momento abriram as portas aos refugiados nos quais, recordou, Cristo está presente: "Não nos cansemos de acolher generosamente, como se está fazendo: não só agora, na emergência, mas também nas próximas semanas e meses”. “Pensemos nessas mulheres, nessas crianças que com o tempo, sem trabalho, separadas de seus maridos, serão procuradas pelos “abutres” da sociedade. Vamos protegê-las, por favor”.

A serviço da paz

Esperança, angústia e preocupação são os sentimentos que o Pontífice confidenciou para compartilhar com cada pessoa desde fevereiro passado. Nunca foi apenas o olhar solidário e solidário de um espectador: desde o primeiro momento ele se aproximou daqueles que todos os dias correm o risco de ser vítimas da ferocidade da guerra e tentou de todas as maneiras chegar ao coração daqueles que ainda podem inverter a rota.

Logo no início visitou o embaixador na Embaixada russa junto à Santa Sé russo; teve conversas telefônicas com o presidente ucraniano Zelensky; agradeceu reiteradamente aos jornalistas que, enviados a campo para garantir a informação, colocaram suas vidas em risco; encorajou e congratulou-se com a recente saída dos portos ucranianos dos primeiros navios carregados de grãos como um sinal de esperança.

Uma solicitude que se expressou no compromisso ativo da Santa Sé de trabalhar sem reservas para se colocar ao serviço da paz, com o envio à Ucrânia em março passado dos cardeais Krajewski e Czerny, respectivamente Esmoler e Prefeito do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, e em maio do arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário para as Relações com os Estados.

O bispo de Roma nunca o escondeu: no fundo cultiva o forte desejo de "abrir uma porta", de ir às áreas afetadas pelo conflito, primeiro em Moscou e depois em Kiev: "está na mesa", "eu gostaria de ir lá". “Para servir a causa da paz”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Nossa Senhora Rainha da Paz

Nossa Senhora Rainha | arquisp
22 de agosto

Nossa Senhora Rainha da Paz

"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" Lc. 1,37-38.

Ainda Lucas, nos Atos dos Apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho.

Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante na Divina Comédia.

Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos vêem em Maria a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.

A Virgem Maria Rainha resplandece em todos os tempos, no horizonte da Igreja e do mundo, como sinal de consolação e de esperança segura para todos os cristãos, já cobertos pela dignidade real do Senhor através do Batismo.

O Papa Pio XII instituiu em 1955 a festa da Virgem Maria Rainha, como consequência daquela de Cristo Rei. Inicialmente era celebrada no dia 31 de maio, mês de Maria, encerrando as comemorações com o coroamento desta singular devoção. O dia 22 de agosto era reservado à homenagem ao Coração Imaculado de Maria. Mas, a Igreja desejando aproximar a festa da realeza de Maria à da sua gloriosa assunção ao céu, inverteu estas datas a partir da última reforma do seu calendário litúrgico em 1969.

Catedral Militar Rainha da Paz - Brasília/DF | TripAdvisor

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF