Translate

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Papa: rezemos pelo fim da pena de morte no mundo

Vatican News

Na intenção de oração para setembro, no vídeo da Rede Mundial de Oração do Papa, o Pontífice aborda o tema da abolição da pena de morte, uma ação que "não oferece justiça às vítimas, mas encoraja a vingança", afirma ele, ao acrescentar que "a pena de morte é inadmissível". Por isso, conclama todos a rezar pelo fim dessa prática que ainda é aplicada em 55 países.

Andressa Collet - Vatican News

“Cada dia mais pessoas em todo o mundo dizem não à pena de morte. Para a Igreja, isso é um sinal de esperança.”

Assim o Pontífice inicia o Vídeo do Papa de setembro que pede pelo fim da pena de morte no mundo, uma intenção de oração que o Santo Padre confia à Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa. Nesta edição, Francisco então indica que a rejeição a essa prática está aumentando no mundo, o que a Igreja vê como "um sinal de esperança". De fato, de acordo com dados das Nações Unidas, cerca de 170 Estados aboliram a pena de morte, impuseram uma moratória à sua utilização na lei ou na prática, ou suspenderam as execuções durante mais de 10 anos. No entanto, a pena de morte ainda é aplicada em 55 países, em vários continentes. 

A posição da Igreja sobre a pena de morte

De João Paulo II a Bento XVI, os Pontífices pronunciaram-se fortemente contra o uso da pena de morte pelos governos nas últimas décadas. O Papa Francisco foi mais longe ao aprovar em 2018 um novo parágrafo do Catecismo condenando claramente a pena de morte e expressando o compromisso da Igreja na sua total abolição. 

"Do ponto de vista jurídico, a pena de morte já não é necessária. A sociedade pode reprimir eficazmente o crime sem privar definitivamente o infrator da possibilidade de redimir-se. Sempre, em toda condenação, deve haver uma janela de esperança. A pena de morte não oferece justiça às vítimas, mas encoraja a vingança. E impede qualquer possibilidade de se desfazer um possível erro judicial. Por outro lado, moralmente a pena de morte é inadequada; ela destrói o dom mais importante que recebemos: a vida."

No vídeo deste mês, que chega num momento marcado por notícias de sentenças de morte e execuções em várias partes do mundo, o Papa faz o apelo não só aos cristãos, mas a todas as pessoas de boa vontade. 

"Não esqueçamos que, até ao último momento, uma pessoa pode converter-se e pode mudar. E, à luz do Evangelho, a pena de morte é inadmissível. O mandamento 'não matarás' refere-se tanto ao inocente como ao culpado. Apelo, pois, a todas as pessoas de boa vontade para que se mobilizem pelo fim da pena de morte em todo o mundo."

“Rezemos para que a pena de morte, que atenta contra a inviolabilidade e dignidade da pessoa, seja abolida nas leis de todos os países do mundo.”

O padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, comentou sobre esta intenção: "Este mês, o Papa Francisco convida-nos a rezar pelo fim da pena de morte, reiterando o que disse em Fratelli tutti e especificou no Catecismo da Igreja Católica: 'A Igreja está determinada a propor a sua abolição em todo o mundo. Por quê? Porque mesmo no último momento uma pessoa pode converter-se, reconhecer os seus crimes e mudar. A pena de morte, por outro lado, é como colocar-se no lugar de Deus. Com a condenação, determina-se que uma pessoa nunca será capaz de mudar, o que não sabemos'. Neste mês de setembro, o Papa convida-nos a rezar e a nos mobilizarmos para apoiar as associações e organizações que lutam pelo fim da pena de morte".

Desafios para a Pastoral Juvenil

Dom Antonio de Assis | cnbb norte 2

DESAFIOS PARA A PASTORAL JUVENIL

Dom Antônio de Assis
Bispo auxiliar de Belém do Pará (PA)

DESAFIOS PARA A PASTORAL JUVENIL: promoção de uma Pastoral Juvenil Preventiva (Parte 9)

A pastoral juvenil (PJ), por ser um serviço de promoção da formação humana integral e evangelização dos jovens, inseparavelmente, é um eficiente remédio contra muitos males que vitimizam as juventudes. A PJ, com suas múltiplas dimensões e atividades, é uma segura contribuição da Igreja para com a prevenção contra o aumento dos dissabores juvenis.

A sensibilidade para com a preventividade vem cada vez mais se fortalecendo e se expandindo por diversos campos da vida da sociedade. Hoje se fala de preventividade na área da administração, do meio ambiente, da política, da economia, do direito, da medicina, das tecnologias etc. Nenhuma categoria de profissionais fica insensível quando seus males atingem a sociedade a desafia. É natural que haja um esforço conjunto para que certos males sejam evitados ou seus impactos suavizados da melhor forma possível; isso também vale para vida pastoral da Igreja.

Preventividade pastoral

Diante de tantos problemas sociopastorais que perduram, somos chamados a pensar a pastoral numa perspectiva preventiva. Toda ação pastoral tem uma dimensão preventiva porque é sempre resposta a tudo aquilo que se opõe ao Evangelho. Considerando o chão da realidade, com seus problemas, sempre almejaremos bons efeitos pastorais, pois o Evangelho é força transformadora!

Promovendo o Reino do Pai, Jesus foi ao encontro dos pobres, doentes e sofredores e desprezados do seu tempo. Por isso, mandou este recado a João Batista: “Digam a ele que os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e os pobres recebem o evangelho” (Mt 11,5). A ação pastoral da Igreja não visa propagar uma ideia, mas tem como meta a promoção do Reino de Deus; isso significa a transformação da realidade.

Assim com o Messias assumiu uma postura transformadora dos males do seu tempo, da mesma forma deve ser o agir pastoral da Igreja. Com as metáforas sal, luz, fermento, semente… Jesus fez seus discípulos entenderem que a fé tem um inevitável potencial transformação de que não deve ser domesticado. No próprio mandato missionário a dimensão transformadora é explícita: “Vão e anunciem: ‘O Reino do Céu está próximo’. Curem os doentes, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios” (Mt 10,7-8).

Toda pastoral é sempre uma resposta profética à tudo aquilo que atenta contra o dinamismo do Reino de Deus. Uma autêntica atitude preventiva pressupõe uma dupla visão: aquela da realidade concreta, com suas limitações e aquela transformada com seus males superados como sinal do Reino de Deus, vitória do Amor e do Senhor da Vida.

A preventividade é preocupação presente com a promoção daquilo que se almeja assegurar no futuro; isso, para qualquer área se exige investimentos seletivos, processos de acompanhamentos, esforço em vista da obtenção de bons resultados. Essa preocupação foi presente na pregação de Jesus; bem clara aparecem na parábola da casa construída sobre a rocha (cf. Mt 7,24-37), das demandas da construção de uma torre (cf. Lc 14,28) e das condições para o enfrentamento de um exército inimigo (cf. Lc 14,31-32). Nessas parábolas Jesus educa seus discípulos para a necessidade de olharem para frente e se questionarem sobre os possíveis resultados. Tomemos em consideração quatro áreas de problemas: aquela relativa ao sentido da vida, a consciência vocacional, a fidelidade religiosa e o testemunho profético do discípulo missionário na sociedade.

Preventividade pastoral e sentido da vida

A questão do sentido da vida é um dos assuntos mais delicados no mundo juvenil atualmente. Muitos são os dramas nesse campo que geram múltiplas consequências como, por exemplo, a automutilação, a criminalidade, a drogadição, os vícios, a violência, o vazio existencial, do desânimo, o isolamento, a hipocondria, a solidão, a depressão, suicídio, enfim, o adoecimento mental juvenil com suas muitas formas.

A pastoral juvenil preventiva é profundamente sensível a essa dramática realidade promovendo reflexões, atividades, experiências e processos que tenham como finalidade estimular a paixão pela vida, o reconhecimento da beleza dos recursos humanos, o aprofundamento da dignidade humana, a experiência da amizade, a proposta do voluntariado como estratégia do despertar para a filantropia e da solidariedade. O despertar para o sentido da vida dos jovens demanda uma pastoral juvenil profundamente marcada pela dimensão socioafetiva.

Hoje não pode faltar na pastoral juvenil o compromisso de propor aos jovens atividades interativas em vista do desenvolvimento da importância da vivência da caridade e da partilha, por exemplo, através dos esportes, da música, da dança, do teatro, da convivência etc. Para isso a promoção do oratório festivo continua sendo uma experiência fascinante.

Preventividade pastoral e a questão vocacional

Outra questão desafiadora para a pastoral juvenil é a reflexão e propostas de exercícios relativos à dimensão vocacional dos jovens, por causa de males sociais como o presentismo, o imediatismo, o subjetivismo, o voluntarismo, a libertinagem, o tecnicismo, o hedonismo, o empirismo etc. Essas ideologias promovem o enfraquecimento e até o desaparecimento da importância da compreensão de vocação como dom de Deus que precisa de discernimento, acompanhamento e resposta pessoal.

A frustração vocacional por causa da ausência de preocupação para com o discernimento é uma seria realidade. Os dados estatísticos relativos aos problemas e fracassos de matrimônios e da família são assustadores. Muitos problemas existenciais relativos ao sentido da vida brotam das opções de vida sem o devido discernimento. Educar para a cultura do discernimento, projeto de Vida, processo de acompanhamento vocacional continuará sendo uma estrada para poucos.

Preventividade pastoral e discipulado

Outro grande desafio da pastoral juvenil é a promoção da sólida formação do discípulo missionário de Jesus Cristo de modo que os jovens, devidamente catequisados, adquiram profundas convicções religiosas capazes de levá-los à fidelidade dinâmica e criativa na Igreja e se tornem verdadeiros evangelizadores de outros jovens.

Estamos atualmente diante de sérios problemas no que diz respeito à dimensão religiosa dos jovens: o crescente números dos “desigrejados”, dos indiferentes, dos descrentes, dos agnósticos, dos ateus (teóricos e ativistas), dos migrantes religiosos. Soma-se a esses grupos aqueles que vivem a própria fé de modo privado e ocasionalmente sem nenhuma forma de sentido de pertença à Igreja. Por outro lado, a ignorância doutrinal de muitos que já fizeram a primeira comunhão e a crisma é muito inquietante. Como a pastoral juvenil poderá, em seus diversos níveis, contribuir para a diminuição desses problemas?

5.Preventividade pastoral e testemunho profético

Outro obeso bloco de desafios para a pastoral juvenil preventiva diz respeito ao testemunho profético dos jovens católicos na sociedade capaz de estimulá-los à superação do intimismo religioso, do anonimato, da timidez, do tradicionalismo etc.

A pastoral juvenil preventiva pode estimular os jovens à assimilação da Doutrina Social da Igreja para que possam fazer a experiência do exercício da cidadania como sal e luz na sociedade, no serviço de liderança na política, no mundo dos negócios e das comunicações, na vida profissional transparente e honesta, na sensibilidade para com os mais sofredores da sociedade (direitos humanos) e novas fronteiras existenciais, na consciência da responsabilidade social que brota da fé etc. “Enamorados por Cristo, os jovens são chamados a dar testemunho do Evangelho em toda parte, com a sua própria vida” (CV, 175).

PARA REFLEXÃO PESSOAL:

1.    O que você entendeu sobre pastoral preventiva?

2.    É possível que uma ação pastoral de torna irrelevante, quando isso pode acontecer?

O que pastoralmente a frase de Jesus nos inspira: “Vão e anunciem: o Reino do Céu está próximo. Curem os doentes, ressuscitem os mortos, purifiquem os leprosos, expulsem os demônios” (Mt 10,7-8)?

A liturgia deve ser alegre, mas não como uma festa mundana, diz o papa Francisco

Papa Francisco: A liturgia deve ser alegre | ACI Digital

Vaticano, 01 set. 22 / 04:18 pm (ACI).- “A liturgia é obra de Cristo e da Igreja, e como tal é um organismo vivo, como uma planta que não pode ser transcurada ou maltratada. Não é um monumento de mármore ou bronze, não é uma coisa de museu. A liturgia está viva como uma planta, e deve ser cultivada com cuidado”, disse hoje (1º) o papa Francisco ao receber uma associação italiana de professores de liturgia.

Francisco destacou que “a liturgia é alegre, com a alegria do Espírito, não de uma festa mundana, com a alegria do Espírito. É por isso que não se entende, por exemplo, uma teologia fúnebre: não funciona. É alegre, porque canta louvor ao Senhor”.’

O papa Francisco exortou esta associação italiana, que celebra os seus 50 anos, a trabalhar em rede com a sua atividade de estudo e pesquisa porque "a teologia também pode e deve ter um estilo sinodal, envolvendo as diversas disciplinas teológicas e das ciências humanas, ‘criando redes’ com as instituições que, mesmo fora da Itália, cultivam e promovem estudos litúrgicos”.

O papa Francisco exortou a “se manter à escuta das comunidades cristãs” para que seu trabalho não se desvie “das expectativas e necessidades do Povo de Deus”.

“Esse povo, do qual fazemos parte, sempre precisa ser formado, crescer, mas em si mesmo possui esse senso de fé, o sensus fidei, que o ajuda a discernir o que vem de Deus e que realmente o leva a Ele, também na esfera litúrgica”, afirmou o papa, citando a exortação apostólica Evangelii gaudium.

Francisco aconselhou que a dimensão acadêmica não se afaste da dimensão pastoral e espiritual porque “hoje, mais do que nunca, precisamos de uma visão elevada da liturgia, que não se reduza a examinar detalhe de rubrica”.

O papa pediu “uma liturgia que não seja mundana, mas que faça elevar os olhos para o céu, para sentir que o mundo e a vida são habitados pelo Mistério de Cristo; e, ao mesmo tempo, uma liturgia com ‘pés no chão’, propter homines, não distante da vida, não com aquela exclusividade mundana: não. Isso não tem nada a ver, mas séria, próxima das pessoas. Portanto, as duas coisas juntas: voltar o olhar para o Senhor sem virar as costas para o mundo”.

Francisco lembrou que em sua recente carta apostólica Desiderio desideravi "sobre a formação litúrgica, sublinhei a necessidade de encontrar canais adequados para um estudo da liturgia que ultrapasse o âmbito acadêmico e chegue ao povo de Deus".

“O progresso na compreensão e também na celebração litúrgica deve estar sempre arraigado na tradição, que sempre leva a pessoa adiante naquele sentido que o Senhor quer”.

"Há um espírito que não é o da verdadeira tradição: o espírito mundano do retrocesso, agora na moda: pensar que voltar às raízes significa caminhar para trás".

“O ‘indietrismo’ é voltar dois passos porque ‘sempre se fez assim’ é melhor. É uma tentação na vida da Igreja que leva a um restauracionismo mundano, disfarçado de liturgia e teologia, mas é mundano. E o 'indietrismo' é sempre mundano", disse o papa. “Indietrismo” é uma palavra inventada pelo papa Francisco a partir de indietro, que significa “para trás” em italiano. Poderia ser traduzida como “paratrasismo”.

O papa sugeriu que o estudo da liturgia “seja imbuído de oração e experiência viva da Igreja que celebra, de modo que a liturgia "pensada" possa fluir sempre, como de uma linfa vital, da liturgia vivida”.

“A teologia é feita com a mente aberta e ao mesmo tempo de joelhos. Isso vale para todas as disciplinas teológicas, mas ainda mais para a sua, que tem como objeto o ato de celebrar a beleza e a grandeza do mistério de Deus que se doa a nós", concluiu Francisco.

Fonte: https://www.acidigital.com/

59ª Assembleia Geral da CNBB

Dom George Khoury, bispo árabe do rito greco-melquita. | Foto: Ir. Rosa Maria –
Ascom AG CNBB

ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB: UM ROSTO E DIFERENTES RITOS DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL

As Assembleias Gerais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sempre contaram com a presença de rostos diversificados da Igreja Católica. No Brasil, país tão diversificado, também as expressões do cristianismo católico encontram muitas faces. São 6 diferentes ritos: bizantino, armeno, antioqueno, caldeu, alexandrino e latino. Variam são os ritos mas não se altera a fé professada. Ademais, é explicita a obediência e ao Santo Padre, além do reconhecimento do seu primado.

Eparca de rito maronita, dom Edigard Madi. |
Foto: Ir. Rosa Maria – Ascom 59ª AG CNBB

A 59ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil conta com a participação de duas Igrejas de rito bizantino. Estão presentes no encontro dos bispos o arquieparca de rito ucraniano dom Volodemer Koubetch, OSBM, e o eparca dom Meron Mazur, da Eparquia da Imaculada Conceição, Prudentópolis, PR.

A arquieparquia equivale às arquidioceses, no caso do rito latino. Já a eparquia corresponde às dioceses. Mas ainda há outras expressões rituais. Trata-se do rito greco-melquita, cuja eparquia é confiada ao bispo árabe, dom George Khoury.

Não se trata, porém, apenas de formalidade de conteúdo, especialmente se quer dizer da reciprocidade no convívio, na ajuda, na partilha e na solidariedade. Isto significa projetos conjuntos.

“A pedido do bispo de Santo André (SP), dom Pedro Cippolini, liberei um padre, o que fiz com muito gosto e ele foi como missionário da nossa eparquia, em caráter de bi-ritualidade. E se necessário, ele poderá ser incardinado naquela diocese”, conta o eparca de rito maronita, dom Edigard Madi.

Dom George Khoury, bispo árabe do rito greco-melquita. | Foto: Ir. Rosa Maria –
Ascom AG CNBB

Embora haja diferenças nos ritos elas não significam distâncias. Ao contrário, são formas distintas de enfatizar a unidade. Já se falou acima da unidade de fé. “Somos uma única Igreja, não tem como viver sem esta unidade. Somos irmãos, com diferenças unicamente de ritos, vivemos a mesma fé”, explica dom Khoury.

Organização da Igreja Católica no Brasil

A Igreja Católica no Brasil é organizada por 278 circunscrições eclesiásticas, o que quer dizer, divisões territoriais e administrativas cujo objetivo é organizar e tornar mais eficaz a sua administração.  Contém 45 arquidioceses ou sedes metropolitanas, 220 dioceses sendo 217 dioceses de rito latino, três eparquias orientais.

Há 1 arquieparquia de rito oriental, 8 prelazias territoriais, 01 exarcado apostólico de rito oriental, 01 ordinariato para fiéis de rito oriental sem ordinário próprio, 1 ordinariato militar para todo o Brasil e 01 Administração Apostólica pessoal.

No que se refere ao rito, são 272 circunscrições do rito romano, 01de rito oriental armênio, 01 de de rito oriental maronita, 01 de rito oriental greco-melquita. 01 arquieparquia de rito oriental ucraniano, 01 para os fiéis de ritos orientais sem ordinário próprio, 01 pessoal.

Por Ir. Rosa Maria

Setembro: Por que celebrar o mês da Bíblia?

A Bíblia Sagrada | Guadium Press
No mês de setembro a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, através de uma leitura meditada e rezada, aplicando-a em nossa vida cotidiana.

Redação (01/09/2022 09:16, Gaudium Press) Durante o mês de setembro a Igreja Católica no Brasil celebra o mês da Bíblia. Ao longo deste período a Igreja nos convida a conhecer mais a fundo a Palavra de Deus, através de uma leitura meditada e rezada, aplicando-a em nossa vida cotidiana

A origem do mês da Bíblia no Brasil

O mês da Bíblia é um evento específico da Igreja no Brasil. Seu início tem origem com o Domingo da Bíblia, que se deu a partir da 1ª Semana Bíblica Nacional, em 1947. Já no ano de 1971, a Arquidiocese de Belo Horizonte (MG), por ocasião dos cinquenta anos, passou a celebrar o Mês da Bíblia. Cinco anos depois, em 1976, a celebração foi assumida pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB), que a estendeu em âmbito nacional.

A Bíblia Sagrada | Guadium Press

Por que celebramos o mês da Bíblia em setembro?

Setembro foi escolhido como o mês da Bíblia pelo fato de que em 30 de setembro a Igreja Católica celebra a festa de São Jerônimo, conhecido por ter traduzido a Bíblia para o latim, a famosa ‘Vulgata’ (que significa ‘popular’). Seu trabalho se tornou referência nas traduções da Bíblia até os dias de hoje. Os originais das Sagradas Escrituras estão em três idiomas hebraico, grego e aramaico.

S. Jerônimo | Guadium Press

Qual o objetivo do mês da Bíblia?

Dentre os objetivos em dedicar o mês de setembro à Bíblia estão: o de contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença das Sagradas Escrituras na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil; criar subsídios bíblicos em diversas formas de comunicação; além de facilitar o diálogo criativo e transformador entre a Palavra, a pessoa e as comunidades.

O Papa Francisco e a Bíblia

Em diversas ocasiões o Papa Francisco aconselhou os fiéis a levarem consigo o Evangelho de bolso, e lê-lo sempre que possível. “Hoje se pode ler o Evangelho também com muitos instrumentos tecnológicos. Pode-se trazer consigo toda a Bíblia num telefone celular, num tablet. O importante é ler a Palavra de Deus, com todos os meios, e acolhê-la com o coração aberto. E então a boa semente dá fruto!”, explicou o Santo Padre.

Papa Francisco | Guadium Press

O papel da Bíblia na vida de todo católico

Ressaltando o papel da Bíblia na vida de todo católico, o Pontífice afirmou que “a Bíblia não é para ser colocada em um suporte, mas para estar à mão, para lê-la frequentemente, cada dia, seja individualmente ou juntos, marido e mulher, pais e filhos, talvez de noite, especialmente no domingo”. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Meditações sobre a Ressurreição (Parte VI)

Ressuscitou | comshalom

6. AS LÁGRIMAS DE SÃO PEDRO

Pedro se entristeceu           

Uma das cenas mais tocantes do relato evangélico sobre as aparições de Jesus ressuscitado é a do diálogo que Cristo manteve com Pedro, enquanto caminhavam à beira do lago de Tiberíades (João, 21, 15 ss.).

Sete dos discípulos de Jesus – conta São João –, enquanto esperavam na Galileia o encontro que Cristo marcara lá com eles (cf. Mc 16,7), foram pescar no lago, como tantas vezes o haviam feito em anos anteriores.  Naquela noite, porém, nada apanharam. Começavam a voltar para a praia, quando avistaram, na vaga luz do amanhecer, uma figura imprecisa. Não é agora o momento de comentar com detalhe toda essa belíssima passagem do Evangelho, que ocupa todo o capítulo 21 de São João.  Baste-nos lembrar que a “figura” avistada era Jesus, que Cristo se dirigiu logo a eles com afeto, orientou-lhes a pesca e realizou um milagre; depois, tomou com eles, sentados na praia, uma refeição de peixe assado e pão, e lhes inundou o coração de ternura e alegria.

Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes? Respondeu ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo” … Três vezes

repetiu essa pergunta amorosa. Podemos imaginar os sentimentos de Pedro, que por três vezes tinha negado Jesus durante a Paixão. O apóstolo, com certeza, não esperava essas palavras. Talvez aguardasse apenas uma manifestação explícita de que, apesar de seu grave pecado, nosso Senhor já o perdoara. Jesus, porém, lembrou-lhe indiretamente, delicadamente, suas três negações. Se mexeu, porém, de leve na sua ferida, foi apenas para ungi-la com o bálsamo do carinho e da esperança.

Não há dúvida de que a pergunta de Jesus – os três pedidos de amor e a confiança com que o confirmou em sua missão – trouxe à memória de Pedro aqueles momentos amargos da Paixão em que negara uma e outra vez conhecer Cristo e declarara enfaticamente nada querer saber dele. Como lhe doeu logo na alma ter sido tão covarde, tão egoísta, capaz de renegar Jesus e até de falar mal dele, para salvar a sua própria pele.

Naquela noite triste, Cristo estava no pátio da casa do sumo sacerdote, preso, manietado, com as faces roxas de pancadas e sujas de escarros e a alma dilacerada por insultos e calúnias, e muito precisado de carinho, de consolo, de amizade… E foi justamente nessa noite Pedro o rejeitou, negou conhecê-lo e disse não ter nada com ele. Mas, ao mesmo tempo, foi uma noite muito bonita. É comovente lembrar que, depois da terceira negação, quando o galo já havia cantado – como Jesus predissera –, diz são Lucas que, voltando-se o Senhor, olhou para Pedro. Então Pedro lembrou-se da palavra do Senhor:” Hoje, antes que o galo cante, me negarás três vezes”. E, saindo fora, chorou amargamente (Lc 22,62).

Pobre Pedro! Como deve ter sido aquele olhar de Jesus sofredor! Nele não houve nada de recriminação, nada de ressentimento. Apenas estava dizendo a Pedro com os olhos: “Eu te amei com predileção e, apesar de tudo o que acabas de fazer, continuo a amar-te, pobre amigo, pobre filho meu”. Era um olhar de misericórdia, que é a expressão mais bela e profunda do amor que Deus nos tem, “amor mais forte do que a morte –diz João Paulo II -, mais forte do que o pecado”. E ainda acrescenta: “São infinitas a prontidão e a força do perdão de Deus. Nenhum pecado humano prevalece sobre esta força e nem sequer a limita” (Enc. Dives in misericordia, n. 83). Será que percebemos a enorme fonte de confiança, a inesgotável fonte de esperança que é, para o pecador – para todos nós, que somos pecadores -, a misericórdia de Deus? É tão imensa, tão incrível, que nos desarma.

Pois bem. Foi isso o que aconteceu com Pedro depois daquele olhar de Jesus. Lembrou-se então, com certeza, do momento em que Jesus o escolhera para ser seu Apóstolo, o chefe dos Apóstolos, a pedra fundamental da sua Igreja (cf. Jo 1,40-42). Lembrou-se do imenso oceano de cuidados, compreensão, afeto, paciência, ensinamentos e ajudas que Jesus lhe havia dispensado ao longo dos três anos em que tinham andado juntos; compreendeu que tinha sido objeto de um carinho imenso, que, mesmo que quisesse, não teria como pagar… E, naquela noite de dores, Jesus lhe pagava o pecado, não com um castigo, nem sequer com um olhar de censura ou de rejeição, mas com aquele olhar acolhedor e afetuoso. Por isso, Pedro, saindo fora, chorou, chorou transtornado de pena, chorou desfeito perante a misericórdia de Cristo… dizem que, durante anos, ainda se lhe notava na face a vermelhidão causada por tantas lágrimas.

Eram lágrimas de amor ardente. Houve outro Apóstolo, que, nas horas da Paixão, também negou, traiu, e se arrependeu – Judas –, mas chorou só de remorso e de raiva, do horror insuportável que lhe causava perceber o pecado que tinha cometido. Pequei, entregando o sangue de um justo (Mt 27,4) – gritou; mas não lhe adiantou nada. Não soube confiar na misericórdia de Deus, não foi capaz de acreditar na misericórdia divina, “que – como diz o Papa João Paulo II – sabe tirar o bem de todas as formas do mal existente no homem e no mundo” (Enc. Dives in miseriordia, n.44).  Judas Iscariotes desesperou-se, jogou então no templo as moedas de prata, saiu e foi enforcar-se (Mt 27,5). Poderia ter sido um grande santo, se tivesse compreendido o coração de Jesus, se tivesse sido humilde…!

Reflexos da misericórdia de Deus 

Mas voltemos àquela conversa a sós de Jesus ressuscitado com Pedro, à beira do lago, pois ela nos sugere outras coisas belíssimas, além das que já meditamos.

Para isso, será bom recordar a cena completa: Tendo eles comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Respondeu ele: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”. Perguntou-lhe outra vez: “Simão, filho de João, tu me amas?” Respondeu-lhe: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiros”. Perguntou-lhe pela terceira vez: “Tu me amas?” Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: “Tu me amas?”, e respondeu-lhe: “Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo”. Disse-lhe Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas”. 

Que vemos aí? Que verdades sobre Cristo nos mostra esse trecho do Evangelho? São coisas difíceis de expressar, ainda que sejam coisas muito simples. Todas elas são reflexos da misericórdia de Deus:

– Por um lado, Jesus ajuda Pedro a apagar os seus três pecados com três atos de amor.

– Em segundo lugar, Jesus faz ver a Pedro que, apesar do seu pecado, o considera capaz de ser muito santo, de amar mais do que todos estes, mais do que ninguém. Que confiança!

– Terceiro: em vez de depor Pedro do seu cargo de Pastor e chefe da Igreja, por ter caído tão baixo, Jesus faz questão de confirmá-lo na autoridade que lhe havia conferido, para que fosse o primeiro entre todos os Apóstolos (Cf. Mt 16,18-19). Como vemos, Jesus confirma-o na função de pastor dos cordeiros e pastor das ovelhas, ou seja, pastor dos pastores e pastor do povo fiel, de todo o seu rebanho, que é a Igreja.

Todos esses “reflexos da misericórdia” nos falam da esperança que deve animar a nossa vida de filhos de Deus. O primeiro e o segundo “reflexo” falam sobretudo da confiança que Jesus tem em nós, na nossa capacidade de nos recuperarmos, por mais que tenhamos sido e sejamos pecadores; e também da alegria que Deus “experimenta” quando um pecador – por mais “trapo sujo” que seja – se volta para Ele, arrependido e com amor.

Há um poeta católico francês, Charles Péguy, que captou muito bem a beleza deslumbrante da misericórdia e da esperança que ela suscita. Vale a pena lembrar o seguinte trecho de um de seus poemas?

            “Deus pôs a sua esperança em nós. Foi Ele que começou. Ele esperou que o último dos pecadores,

            que o mais ínfimo dos pecadores, fizesse pelo menos algum pequeno esforço pela sua salvação,

            por pouco, por pobremente que se esforçasse,

            que se ocupasse ao menos um pouco disso.

            Ele esperou em nós. Virá a ser dito que nós não esperamos nele?

            Deus depositou a sua esperança, a sua “pobre” esperança em cada um de nós, no mais ínfimo dos pecadores.

            Virá a ser dito que nós, ínfimos, que nós, pecadores, vamos ser nós a não depositar a nossa esperança nele?

É essa riqueza do amor paternal de Deus a que se vê de forma tocante na parábola do filho pródigo. O filho menor abandona a casa paterna, comete pecado atrás de pecado, disparate atrás de disparate, e Jesus mostra-nos o seu pai, que simboliza Deus, encostado ao limiar da porta de casa, perscrutando o caminho, na esperança de ver um dia o filho voltar. E quando enxerga ao longe uma nuvenzinha de pó, o seu coração adivinha o retorno do filho, e quando já se aproxima aquele mendigo empoeirado, o pai já sabe que é ele, e, então, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o cobriu de beijos (Lc 15, 20)Bastou ao filho a boa vontade de arrepender-se, de voltar, de abrir o coração para dizer, com doída sinceridade: Pai, pequei contra o céu e contra ti…, para ser envolvido por todo o amor do pai.

Quem não sabe dizer pequei, esse não sabe dizer Pai! Porque só quem descobriu o amor de Pai que Deus nos tem pode dar-se conta de como lhe pagou mal tanto amor, de como o esqueceu, de como lhe desobedeceu, de como o ofendeu…., e então pode doer-se por amor, que é o verdadeiro arrependimento, a verdadeira contrição. Foi o sentimento que Pedro tinha no seu coração e que Jesus o ajudou a externar com palavras:  Amas-me? –Amo-te… 

Sem esse amor, infelizmente, nem chegamos a reconhecer os nossos pecados. Achamos uma desculpa para todos eles, a começar pela desculpa de dizer que nem sequer são pecados, que “eu não cometo pecados”, e assim fechamos o mal dentro da câmara escura do nosso coração e trancamos a porta à misericórdia de Deus, ao seu perdão.

Mais reflexos da misericórdia

Mas, como víamos, há um segundo ponto. Jesus, na praia, perguntou a Pedro:  Amas-me mais do que estes? É o segundo ato de confiança de Jesus. O pecador que se arrepende de verdade, por amor, recebe a graça de Deus – normalmente mediante a confissão -, e, se corresponde a essa graça, pode chegar a uns cumes de santidade infinitamente maiores do que os abismos aonde se precipitou com o pecado. É o que aconteceu com Pedro, com Paulo, com Santo Agostinho e com tantos outros. E aí temos outro grande motivo de esperança.

Por isso, não tem o espírito cristão a pessoa que diz: “Eu já pequei tanto, caí tão fundo, fiz tantas barbaridades, que o máximo a que posso aspirar é a obter a duras penas o perdão de Deus e entrar no Céu por uma frestinha, como o último da fila, como o “patinho feio”, depois de ter ficado no purgatório até o fim do mundo…”. É uma maneira errada, nada cristã, de ver as coisas.

Isso está claro no caso de Pedro. Mas também fica patente na parábola do filho pródigo. Ao filho pecador que se arrepende, o pai cumula-o de tantos bens e tantas honras, envolve-o em tanta alegria, que provoca a inveja do irmão mais velho, trabalhador, honesto, mas egoísta e mesquinho. Convinha fazermos uma festa – retruca o pai -, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; estava perdido, e foi achado (Lc 15,32) Este é o espírito de Jesus: Digo-vos que haverá mais júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento (Lc 15,7).

Sim. Este é o espírito de Jesus. Será que é o nosso? Nós confiamos assim? Somos capazes de arrepender-nos assim? Somos capazes de fazer penitência, por amor, e de mudar com alegria e de recomeçar com vibração? Cristo deixou-nos um meio fácil e acessível: o Sacramento da Penitência, a confissão. Dele diz o Papa João Paulo II, na encíclica que antes citávamos: “Neste Sacramento, todos podem experimentar, de modo singular, a misericórdia, isto é, aquele amor que é mais forte do que o pecado”.

E é também o Papa João Paulo II quem nos diz, com belas palavras: “A conversão a Deus consiste sempre na descoberta da sua misericórdia, do seu amor fiel até às últimas consequências. O autêntico conhecimento do Deus da misericórdia é a fonte constante e inexaurível de conversão” (Cf. encíclica Dives in misericordia, nn. 44, 57, etc.) 

Um último reflexo 

Mas ainda nos resta dizer alguma coisa sobre o terceiro ponto. Jesus não só perdoa Pedro como o confirma naquela missão da máxima responsabilidade, que é ser o supremo Pastor da Igreja aqui na terra. Também aí a prova de confiança de Jesus é tão grande que dá à nossa esperança vibrações de alegria.

Eu penso que, aplicado a cada um de nós, isto nos diz: “Deus espera muito de você, por mais que a sua vida passada tenha sido um desastre. Não fique apontando baixo. Não coloque metas medíocres na sua vida cristã, na sua vida de intimidade com Deus, na sua oração, no seu apostolado, na sua dedicação ao bem material e espiritual dos seus irmãos. Seja audaz! Aponte muito alto, pois é aí, nas alturas, que Cristo – que o perdoou e voltará sempre a perdoar, se se arrepender – o espera”.

Aquele poeta antes citado contempla a vida dos filhos de Deus como um caminho ascendente, sempre subindo, sempre subindo, até chegar ao Céu. Ele imagina a fé, a esperança e a caridade como três irmãs, e diz que a esperança é a irmã menor, que parece fraquinha, mas que, na realidade, é a que arrasta com força irresistível as outras duas:

            “No caminho ascendente, arenoso, incômodo,

            na caminhada ascendente,

            arrastada, pendurada dos braços das irmãs mais velhas,

            que a levam pela mão,

            a pequena esperança

            avança.

            E, no meio, entre as duas irmãs mais velhas, tem o ar de se deixar arrastar,

            como uma menina que não tivesse forças para caminhar,

            e que fosse arrastada pela estrada contra vontade.

            Quando, na realidade, é ela que faz andar as outras duas,

            E que as arrasta,

            E que faz andar toda a gente,

            E que a arrasta.

Força e grandeza da esperança cristã! É uma chama radiante que a ressurreição de Jesus faz arder no mais fundo do coração. O Papa diz que “Cristo ressuscitado é a encarnação definitiva da misericórdia, o seu sinal vivo”. Peçamos ao Senhor que, mesmo que tenhamos a desgraça de traí-lo muitas vezes, nos conceda a graça de não trairmos nunca a esperança, essa fabulosa esperança que Ele nos ganhou morrendo e ressuscitando, e que a nossa Mãe Maria, Mãe de misericórdia, nos ajude a mantê-la como um farol aceso.

Fonte: https://presbiteros.org.br/



Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF