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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Ladainha de Jesus, Sacerdote e Vítima

Ladainha de Jesus, Sacerdote e Vítima | Obra dos Santos Anjos

Ladainha de Jesus, Sacerdote e Vítima

Senhor, tende piedade de nós                                 Senhor, tende piedade de nós
Cristo, tende piedade de nós                                   Cristo, tende piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós                                  Senhor, tende piedade de nós

Cristo, ouvi-nos                                                               Cristo, ouvi-nos
Cristo, atendei-nos                                                          Cristo, atendei-nos

Deus, Pai celestial,                                                         tende piedade de nós
Deus Filho, Redentor do mundo,
Espírito Santo que sois Deus,
Santíssima Trindade que sois um só Deus,

Jesus, Sacerdote e Vítima,                                              tende piedade de nós
Jesus, Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedec,
Jesus, Sacerdote a quem o Pai enviou a evangelizar os pobres,
Jesus, Sacerdote que na última Ceia instituístes o memorial do Vosso sacrifício,
Jesus, Sacerdote sempre vivo para interceder por nós,

Jesus, Pontífice a quem o Pai ungiu com a força do Espírito Santo,
Jesus, Pontífice tomado de entre os homens,
Jesus, Pontífice constituído em favor dos homens,
Jesus, Pontífice do nosso testemunho,
Jesus, Pontífice de maior glória que Moisés,
Jesus, Pontífice do autêntico Templo,
Jesus, Pontífice dos bens futuros,
Jesus, Pontífice inocente, imaculado e santo,
Jesus, Pontífice misericordioso e fiel,
Jesus, Pontífice consumido pelo zelo do Pai e das almas,
Jesus, Pontífice perfeito para sempre,
Jesus, Pontífice que entrastes nos céus derramando o Vosso próprio sangue,
Jesus, Pontífice que iniciaste um novo caminho em nosso favor,
Jesus, Pontífice que nos amastes e nos purificastes do pecado pelo Vosso sangue,
Jesus, Pontífice que Vos entregastes a Deus como oblação e vítima,
Jesus, Vítima dos Homens,
Jesus, Vítima santa e imaculada,

Jesus, Vítima indulgente,
Jesus, Vítima pacífica,

Jesus, Vítima de propiciação e digna de louvor,
Jesus, Vitima da reconciliação e da paz,
Jesus, Vítima na qual temos a fé e o acesso para Deus,
Jesus, Vítima que vive pelos séculos dos séculos,

Sede-nos propício,                                                        atendei-nos, Senhor
Sede-nos propício,                                                        livrai-nos, Senhor

Da busca temerária do ministério,                                  livrai-nos, Senhor
Do pecado do sacrilégio,
Do espírito de incontinência,
De desejos desonestos,

De toda ignominiosa simonia,
Do abuso dos bens da Igreja,
Do amor do mundo e das suas vaidades,
Da indigna celebração dos Vossos Mistérios,

Pelo Vosso sacerdócio eterno,
Pela Vossa santa unção, pela qual o Pai Vos constituiu como Sumo Sacerdote,
Pelo Vosso espírito sacerdotal,
Por aquele ministério pelo qual glorificastes na terra a Deus Pai,
Pela cruenta imolação do Vosso corpo na cruz, realizada de uma vez para sempre,
Por aquele mesmo Sacrifício que se renova cada dia no altar,
Por aquele poder divino, que exerceis de maneira invisível por meio dos sacerdotes,

Para que Vos digneis conservar na santidade toda a Ordem Sacerdotal,
                                                                    Nós Vos rogamos, Senhor, ouvi-nos
Para que concedas ao teu povo pastores segundo o Vosso coração,
Para que os enchas de espírito sacerdotal,
Para que os lábios dos sacerdotes guardem a Vossa sabedoria,
Para que envieis operários para a Vossa messe,
Para que aumenteis o número de fiéis dispensadores dos Vossos mistérios,

Para que lhes façais perseverantes no ministério que lhes haveis confiado,
Para que lhes concedeis paciência no ministério, eficácia na ação e perseverança na oração,
Para que, por seu intermédio, se promova em toda a parte o culto do Santíssimo Sacramento,
Para que recebais no gozo eterno os que desempenharam o ministério,

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,          perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,          ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo,          tende piedade de nós, Senhor.

Cristo, Sacerdote eterno, ouvi-nos.
Cristo, Sumo e eterno Sacerdote, atendei-nos.

Oremos
Ó Deus, Vós que cuidais e santificais a Vossa Igreja, por meio do Vosso Espírito, suscitai nela dispensadores fiéis e idôneos para os Santos Mistérios, para que por seu ministério e exemplo, o povo cristão, protegido por Vós, progrida no caminho da Salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Ó Deus, que ordenastes aos Vossos discípulos, enquanto celebravam o culto e depois de terem jejuado, de separar Saulo e Barnabé para a obra a que os tinha destinado, assisti a vossa Igreja em oração, Vós que conheceis os nossos corações, e mostrai-nos aqueles que escolhestes para o ministério. Por Cristo Nosso Senhor,

 R/. Amém

Somente a fé ilumina nossas mentes

Adam Jan Figel | Shutterstock
Por Aleteia

Uma breve meditação para hoje: não confundamos “esperança” com sentimento de “bem estar”. Leia aqui:

Muitos de nós, desde nossa infância, fomos nos familiarizando com temas da fé: Deus, a Trindade, Jesus, Eucaristia, perdão, penitência. Até que ponto realmente toda a Boa Nova foi nos transformando? Até que ponto cremos de verdade? Vejamos como se situa nossa fé diante do silêncio de Deus na morte de Jesus, ou talvez o que ali viveu Jesus, ou como iluminar nossas noites a partir daquele silêncio do Pai no momento final da trajetória humana do Filho.

Por que aquele silêncio do Pai? Todo o cenário da morte de Cristo, em São Marcos, se constrói sobre o tema: “Descerá? Descerá ou não descerá?” As pessoas passam e dizem: “Se tu és o Cristo, desce da cruz (Mc 15,30); o soldado romano dá de beber ao Cristo e diz: “Esperemos para ver se Elias faça com que ele desça da cruz!”(v. 36). Jesus continua suspenso, nada diz, não sente nada que liberasse seus braços e suas pernas, ele que anteriormente havia sentido uma força sair dele ao curar uma mulher. A escuridão que tinha descido sobre a terra corresponde à obscuridade que reina em seu coração. É a noite e ele morre. Desde o momento em que ele morreu o centurião exclama: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (v.39). A divindade de Jesus se revela, não no fato de que ele pudesse ter descido da cruz, mas no fato de que ele foi até o fim no silêncio de Deus, até a morte e é nesse momento que a mensagem passa. Quando Deus se cala, é o momento da coragem, porque é nesse momento que o Reino se estende sobre a terra. Certamente, Cristo no íntimo não estava “processando” o Pai. Procurava, perguntava: “Por que me abandonaste?”(v.34).

Vivendo nossas noites existenciais e nem sempre temos satisfatórias explicações para o sofrimento e a morte de inocentes, ou simplesmente de tantos humanos que sofrem, pestes, pandemias, dores. O sofrimento e a morte não podem ser um caminho de desespero. Se o Filho de Deus tomou esse caminho não se trata realmente de um caminho de desespero: a Paixão e a Morte de Cristo me impedem de me deixar esmagar pelo sofrimento do mundo. Se o Filho de Deus vindo ao mundo passou por isto, se os homens também passam por isso, é que o sofrimento e a morte são caminhos de divinização.

“Os leitores me dirão: ‘Isso é resposta fácil’. Direi: ‘Encontrem uma melhor’. Trata-se de uma resposta de esperança: nada do que sofrem os homens, aparentemente com um total “não sentido”, não é um total “não sentido”. Não temos o direito de desesperar, mesmo quando a situação possa parecer, desesperadora: seria não acreditar no que fez Jesus., no que Jesus fez” (Ghislain)

Não confundamos “esperança” com sentimento de “bem estar”. Esperança significa que posso confrontar qualquer sofrimento com o sofrimento de Cristo e sei que o sofrimento de Jesus Cristo dá sentido a este sofrimento. Para nós, cristãos, é importante crer nisto. Somente se acreditarmos poderemos viver ao lado de pessoas que sofrem e aparecer como fermento de esperança.

“Antes de morrer, o Cardeal Veillot pedia que os padres não prodigalizassem consolações intempestivas e inoperantes sobre o tema a morte. Penso que não se trata de falar, mas de crer e de “estar com”. Quem crê, diante do homem que sofre, que Jesus Cristo sofre neste homem, esse por sua fé, libera interiormente o outro, ou os outros; não tem necessidade de ver como e em por que: ele sabe que o liberta”


Fonte: “Jusqu’au bout du silence de Dieu”, Ghislain Lafont, in Et la vie jaillira, Lectures Chrétiennes – Éditions Abbaye d’Orval, p.88-89

Por Frei Almir Ribeiro Guimarães, inspirado em texto de Ghislain Lafont

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Santa Luzia

Santa Luzia | Canão Nova
13 de dezembro
Santa Luzia

Santa Luzia nasceu no ano de 280, na cidade litorânea de Siracusa, Itália. Seus pais eram nobres e cristãos. O pai, Lucio, faleceu quando Luzia era muito pequena. Sua mãe, Eutíquia, a educou. E, como cristã, sua mãe lhe passou a fé, o conhecimento de Jesus Cristo, ao amor ao próximo e a Deus.

Milagre de Santa Luzia

A mãe de Luzia era muito doente e sofria de uma forte hemorragia. Eutíquia procurou vários médicos. Nenhum, porém, conseguiu curá-la. Luzia, então, teve a idéia de levar sua mãe a Catania, cidade onde está o túmulo de Santa Agata. O dia da festa da Santa estava próximo e Luzia sentia que se sua mãe colocasse a mão no tumulo de Santa Agata, ficaria curada.

Muito fraca e doente, mas vendo a convicção da filha, a mãe aceitou. As duas, então, partiram para a cidade da Santa. No dia da festa, 5 de fevereiro de 301, após ler o evangelho, mais precisamente o milagre da mulher que tinha hemorragia há 12 anos e fora curada por Jesus quando tocou em seu manto Luzia, emocionada, propôs a sua mãe tocar no tumulo de Santa Ágata e ela concordou.

Quando sua mãe foi para o tumulo, Santa Ágata apareceu para Luzia e lhe disse:

Luzia minha irmã, porque pedes a mim o que você mesma pode conseguir para sua mãe? Tua mãe já foi curada pela tua fé. E assim como a cidade de Catanha foi beatificada por mim, assim também por seu meio, será salva a cidade de Siracusa. EntãoLuzia disse à mãe: Pela intercessão de S. Ágata, Jesus te curou. Nesse momento sua mãe sentiu que as forças lhe voltavam ao corpo e ficou curada.

Vida de Santa Luzia

A jovem Luzia, tocada pela graça de Deus disse que queria consagrar sua vida a Deus e fazer voto de castidade e fidelidade a Jesus. Além disso, ela iria entregar seu dote de casamento (uma pequena fortuna) e seus bens para os pobres. Sua mãe concordou.

Aconteceu, porém, que Luzia tinha um pretendente para casamento. E este não se conformou com a decisão de sua amada e a denunciou ao Governador Pascásio, acusando-a de ser cristã. O imperador Diocleciano tinha emitido um decreto autorizando punição exemplar para os cristãos. 

Santa Luzia foi julgada e condenada, e como dava total importância a virgindade e ao amor a Jesus Cristo, o governador mandou que a levassem a um prostíbulo, Santa Luzia rezou: quem vive casta e santamente, é templo do Espírito Santo, sem a minha vontade, a virtude nada sofrerá. Assim, nem dez homens juntos não conseguiram levantar Santa Luzia do chão.

O martírio de Santa Luzia

O governador, furioso, mandou matá-la ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre ela resina e azeite fervendo, mas nada aconteceu à jovem. Os carrascos continuaram com o seu martírio e lhe arrancaram os olhos. Daí vem a devoção a Santa Luzia como protetora dos olhos.

Santa Luzia vai ao céu

Antes de sua morte, Santa Luzia, ajoelhada em oração, disse:

Senhor, eis que suplico paz para a Igreja de Cristo. Diocleciano e Maximiniano decairão do império, e como a cidade de Catania venera a Santa Águeda, também serei venerada por graça do Senhor Jesus Cristo, observando de coração os preceitos do Senhor.

Santa Luzia morreu no dia 13 de dezembro do ano de 304. Os cristãos de Siracusa a elegeram Padroeira da cidade e construíram um templo em seu nome.

Todo aquele que dá sua vida por causa de Jesus Cristo, ou que sofre castigos e morte por não renegar a fé em Cristo, é considerado mártir pela Igreja. Ela deu sua vida por Jesus Cristo e não renegou sua fé nem mesmo sabendo que morreria violentamente por causa disso. A palavra mártir vem do grego e quer dizer Testemunha. Os mártires testemunham Jesus com a própria vida.

Devoção a Santa Luzia

No ano de 1040 o General grego Jorge Mariace levou o corpo de Santa Luzia para Constantinopla a pedido da imperatriz Teodora. No ano de 1204 os cruzados venezianos reconquistaram o corpo de Santa Luzia e o levaram para Veneza, lugar em que esta até hoje na igreja de São Jeremias, onde é venerado.

Oração a Santa Luzia

Ó santa Luzia, que não perdestes a fé e a confiança em Deus, mesmo passando pelo grande sofrimento de lhe vazarem e arrancarem os olhos, ajudai-me a não duvidar da proteção divina, defendei-me da cegueira não somente física, mas principalmente da cegueira espiritual.

Atendei a este meu pedido.(fazer o pedido).

Conservai a luz dos meus olhos para que eu tenha a coragem de tê-los sempre abertos para a verdade e a justiça, possa contemplar as maravilhas da criação, o brilho do sol e o sorriso das crianças. Ó minha querida Santa Luzia, eu vos agradeço por terdes ouvido a minha súplica.

Por Jesus Cristo, nosso amigo e irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Santa Luzia, rogai por nós. 

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

Faleceu aos 85 anos monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova

Monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova | Vatican News

Monsenhor Jonas Abib foi o fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação e da Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova.

Silvonei José – Vatican News

A Comunidade Canção Nova, informou, através de um comunicado, sobre o falecimento do seu fundador, monsenhor Jonas Abib, 85 anos, ocorrido na noite desta segunda-feira, 12 de dezembro de 2022, às 22h14, em sua residência em Cachoeira Paulista (SP).

A causa da morte do sacerdote foi insuficiência respiratória por bronco-aspiração e disfagia motora. Desde maio de 2021, monsenhor Jonas estava em tratamento quimioterápico de um mieloma múltiplo.

O velório será realizado nesta terça-feira, 13 de dezembro, e seguirá até quinta-feira, 15 de dezembro,  na Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP).

Natural de Elias Fausto (SP), monsenhor Jonas Abib é um dos religiosos que se destacou na ação evangelizadora da Igreja Católica na América Latina, utilizando os meios de comunicação social e na realização de grandes eventos de evangelização.

Na conclusão do comunicado a frase: “Felizes os que morrem no Senhor; doravante, diz o Espírito, descansem de suas fadigas, porque suas obras os acompanham” (Ap 14,13).

Monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova | Vatican News

Monsenhor Jonas Abib, junto com a Canção Nova, sempre foi um grande amigo da Rádio Vaticano. Os sentimentos e orações de toda a redação da Rádio Vaticano – Vatican News pelo falecimento de um irmão de fé.

A história de Jonas Abib

Monsenhor Jonas Abib foi o fundador da Comunidade Canção Nova e presidente da Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação e da Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova.

Foi um dos religiosos que mais se destacou na ação evangelizadora da Igreja Católica, na América Latina, utilizando os meios de comunicação, e com a realização de grandes encontros de evangelização.

Foi pregador, músico, escritor e articulista do Portal e da Revista Canção Nova. Ocupou o cargo de vice-presidente da Diretoria Executiva da Fraternidade Católica Internacional, órgão ligado ao Pontifício Conselho para Leigos da Santa Sé, em Roma, e foi um dos membros do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica no Brasil (RCC).

Nasceu no dia 21 de dezembro de 1936, na cidade de Elias Fausto (SP). É filho de Sérgio Abib, de ascendência sírio-libanesa, e de Josepha Pacheco Abib, de ascendência italiana.

Aos 12 anos, mudou-se para o município de Lavrinhas (SP) para iniciar os estudos na Congregação Salesiana. Estudou Filosofia no Instituto Salesiano de Filosofia e Pedagogia, em Lorena (SP), e Teologia no Instituto Teológico Salesiano Pio XI, em São Paulo (SP). Foi ordenado sacerdote em 1964 e adotou o lema “Feito tudo para todos”.

Monsenhor Jonas iniciou seus trabalhos com os jovens promovendo encontros e retiros para a juventude de São Paulo (SP). Depois de ingressar na Renovação Carismática Católica (RCC), em 1971, empenhou-se ainda mais no trabalho com a juventude.

Monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova | Vatican News

No dia 2 de fevereiro de 1978, fundou a Comunidade Canção Nova, que tem a missão de evangelizar comunicando Jesus e a vida nova que Ele veio trazer, por meio de encontros e meios de comunicação social. Dois anos depois, inaugurou a Rádio Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), e em 1989, a TV Canção Nova.

Em 2002, Monsenhor Jonas Abib encontrou-se com o Papa João Paulo II, o que foi, para ele, a confirmação de sua missão. Em 2006, recebeu o prêmio Santa Clara, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pelo documentário Concílio Vaticano II, produzido pela TV Canção Nova.

Aos 70 anos, gravou o DVD “Como é linda a nossa família”. O show foi realizado no teatro da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ) e lançado no dia 2 de fevereiro de 2008, quando a Comunidade completou 30 anos. O trabalho apresenta algumas músicas consagradas em sua caminhada na música católica, que se iniciou na década de 1970, com seu primeiro LP “O Amor Vencerá” .

Monsenhor Jonas Abib, fundador
da Canção Nova | Vatican News

No dia 17 de outubro de 2007, recebeu do Vaticano o título de Monsenhor, a pedido de Dom Benedito Beni dos Santos, então bispo da Diocese de Lorena (SP), da qual a Canção Nova faz parte. Um reconhecimento pelos relevantes serviços prestados à Igreja e ao povo de Deus.

Em janeiro de 2010, ele pôde celebrar a admissão da Canção Nova, oficialmente, na Família Salesiana, aprovada pelo Conselho Geral dos Salesianos, em Roma. O Reconhecimento Pontifício Definitivo da Comunidade Católica aconteceu em 29 de junho de 2014, dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo. No mesmo ano, foi realizada a Cerimônia de Dedicação do Santuário do Pai das Misericórdias, na sede da Canção Nova e também celebrados os 50 anos de sacerdócio de Monsenhor Jonas Abib.

Outro título recebido por ele foi o de Doutor Honoris Causa em Comunicação Pastoral, outorgado pelo Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UniSalesiano, em 31 de março de 2017.

Monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova | Vatican News

NOTA DE PESAR
O Regional da Sul 1 da CNBB emitiu uma nota:

“Fiz-me tudo para todos!” (1Cor 9,22)
​Momento de dor e consternação ao comunicarmos o falecimento do Monsenhor Jonas Abib. O Monsenhor Jonas, pai e fundador da Comunidade Canção Nova, sacerdote ordenado no dia 8 dezembro de 1964, que a partir de uma experiência de oração, já no início de sua Vida Religiosa, encontra nas palavras de Dom Antonio Afonso de Miranda, à época Bispo Diocesano de Lorena, o desafio para a tarefa – colocar em prática a Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi: “é hora de evangelizar, comece no seu trabalho com os jovens. Faça alguma coisa!”. Muitos empreendimentos... os encontros no período do carnaval - os rebanhões - a evangelização pelos meios de comunicação, o Rádio, a TV e hoje o Sistema Canção Nova de Comunicação.
​Em Cachoeira Paulista, a Comunidade Canção Nova, "pedacinho do céu", se firma como grande trabalho e polo irradiador do Evangelho, obtendo o Reconhecimento Pontifício em 2008: Associação Internacional Privada de Fiéis.
​A Igreja Particular de Lorena, enlutada, mas grandemente agradecida pelo contributo do Monsenhor Jonas Abib, reza pelo seu descanso junto daqueles que estão "de pé diante do Trono do Cordeiro", e suplica ao Pai das Misericórdias que conforte e dê serenidade aos familiares, aos filhos espirituais, aos amigos, nessa hora de dor e separação, sustentados pela fé na certeza da Ressurreição!
Como se canta no hino de Compromisso: “Não dá mais pra voltar..., o barco está em alto mar!”
​O legado deixado pelo Monsenhor Jonas seja corajosamente levado adiante por aqueles que de modo mais próximo o acompanharam, bem como o número grandioso de colaboradores que mantém esta obra que tanto bem tem feito à Igreja, inspirados no seu lema para a vida sacerdotal.
​A Mãe da Piedade, que traz o Filho sem vida nos braços, nos aconchegue a todos no seu colo materno!

Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias
Bispo Diocesano de Lorena

Monsenhor Jonas Abib, fundador da Canção Nova | Vatican News

O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Azevedo de Oliveira, expressou suas condolências: “O monsenhor Jonas Abib é uma referência imorredoura de homem de Deus apaixonado por Jesus Cristo. Constituiu pela força de sua fé testemunhada uma rica herança no caminho missionário da Igreja, fonte de inspiração. Em comunhão de preces e amizade, nos unimos aos membros todos de  sua obra, iluminados pela certeza que ouviu de seu Redentor: “Servo bom e fiel, entra na alegria de teu Senhor”’.

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, expressou seus sentimentos. “Em monsenhor Jonas sempre vi a garra, a coragem, a firmeza em anunciar o Evangelho, buscando testemunhar e transmitir a alegria de poder entoar um canto novo, uma canção nova ao Deus da vida. Que o monsenhor Jonas seja recebido nas alegrias eternas”, manifestou.

Uma recordação do Padre Zezinho, scj, de monsenhor Abib nas redes sociais:

Quando ter ou não ter
Já não faz diferença
Quando amar e servir
Dá sentido ao nosso viver

Quando ser ou não ser
Se transforma num grande porquê
Talvez estejamos prontos pro céu
Talvez estejamos prontos
enfim para entender

E  para  sermos quem somos
Foi pra isso que Deus nos criou

O justo brilhará
O justo brilhará
O justo brilhará como sol

E a luz de Deus  no seu rosto resplenderá
E a luz de Deus no seu rosto resplenderá!

Minha primeira homenagem ao nosso irmão Padre Jonas Abib nesta madrugada em que ele nos abençoa ao chegar  ao seu destino final! 

Pe Zezinho scj

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Monogenismo ou poligenismo na origem humana?

Printexstar | Shutterstock
Por Vanderlei de Lima

Saiba por que a Igreja, de modo oficial, defende o monogenismo.

Há tempos, se debate se houve, na origem humana, um só casal (Adão e Eva) – o monogenismo – ou vários casais – o poligenismo. Bons teólogos dizem que o poligenismo não contradiz a fé, mas a Igreja, de modo oficial, defende até hoje o monogenismo. Eis a razão de, neste artigo, estudarmos a questão.

Logo de início, importa notar que a ciência não conseguiu até agora tocar o instante zero da vida humana; por isso, a defesa da existência de um ou de mais casais na origem da humanidade permanecem como meras teorias científicas. Desenvolvendo o tema, vemos duas grandes hipóteses sobre a origem humana na terra: a do polifiletismo (poly: muitos; phylon: tronco) a defender o surgimento do homem e da mulher em vários lugares (África, Ásia, Europa…) e a do monofiletismo (mono: um; phylon: tronco) a afirmar que o ser humano teve origem num só lugar. Esta última teoria se subdivide em poligenismo (muitos casais do mesmo tronco na origem humana) e monogenismo (um só casal desse único tronco no princípio de tudo). 

Ante o exposto, devemos dizer que o polifiletismo contraria a fé, pois dá a ideia de um tipo de surgimento espontâneo ou casual do ser humano. Já o monofiletismo é assaz plausível com o dogma do Deus criador, seja por criação direta, seja por evolução. Resta saber se houve um ou mais casais na origem humana. Ora, como dito, o poligenismo foi (e é) defendido por grandes teólogos (Karl Rahner, Crusafont, Estêvão Bettencourt etc.). Julgam eles que esta sentença teológica não contraria a fé. Para isso interpretam de modo um tanto forçado o texto de Rm 5,12-20, as declarações do Concílio de Trento e as da encíclica Humani generis sobre o assunto. Segundo esses teólogos, o importante, em suma, é que o ser humano – um ou mais, não lhes importa –, pecou. O dogma do pecado original, mesmo no poligenismo, permaneceria, portanto, intocável (cf. Dom Estêvão Tavares Bettencourt, OSB. Curso de Antropologia Teológica. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, 2017, p. 148-153).

Pois bem, entre dois ensinamentos contraditórios – o de bons teólogos e do o Magistério da Igreja – não é difícil aceitar o do Magistério: o monogenismo. Afinal, o Magistério da Igreja, é ainda que em graus diferentes – exercido de modo ordinário ou extraordinário – a instância segura e apta para interpretar autenticamente a Palavra de Deus, que é uma só, mas chega até nós por dois canais: a Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição (cf. Catecismo da Igreja Católica n. 84-87; Lumen Gentium, 25). 

 Pois bem, a encíclica Humani Generis, do Papa Pio XII, depois de dar liberdade aos católicos cultos para debaterem a evolução da matéria como origem do corpo material (não da alma espiritual, pois esta é criada e infundida diretamente por Deus em cada ser humano), faz reservas ao poligenismo com as seguintes palavras: “Mas, tratando-se de outra hipótese, isto é, a do poligenismo, os filhos da Igreja não gozam da mesma liberdade, pois os fiéis cristãos não podem abraçar a teoria de que depois de Adão tenha havido na terra verdadeiros homens não procedentes do mesmo protoparente por geração natural, ou, ainda, que Adão signifique o conjunto dos primeiros pais; já que não se vê claro de que modo tal afirmação pode harmonizar-se com o que as fontes da verdade revelada e os documentos do magistério da Igreja ensinam acerca do pecado original, que procede do pecado verdadeiramente cometido por um só Adão e que, transmitindo-se a todos os homens pela geração, é próprio de cada um deles” (n. 37).

Tenha, por fim, a palavra o padre Leo Trese, destacado sacerdote norte-americano que se tornou referência na catequese sólida também entre nós, ao escrever que “todos os homens descendem de um homem e de uma mulher. Adão e Eva foram os primeiros pais de toda a humanidade. Não há na Sagrada Escritura verdade mais claramente ensinada do que esta. O livro do Gênesis estabelece conclusivamente a nossa comum descendência desse único casal” (A Fé explicada. 15ª ed. São Paulo: Quadrante, 2021, p. 51-52; cf. também Rm 5,12-20 que se funda, de modo literal, no monogenismo).

Eis o que caberia dizer sobre o poligenismo e o monogenismo.

Vanderlei de Lima é eremita de Charles de Foucauld

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Do “Nicán Mopohua”, relato do escritor indígena do século dezesseis Dom Antônio Valeriano

liturgiadashoras.online

Do “Nicán Mopohua”, relato do escritor indígena do século dezesseis Dom Antônio Valeriano
(“Nican Mopohua”, 12ª edición, Buena Prensa, México, D.F., 1971, p. 3-19.21) (Séc. XVI)

A voz da rola se escuta em nossa terra

Num sábado de mil e quinhentos e trinta e um, perto do mês de dezembro, um índio de nome Juan Diego, mal raiava a madrugada, ia do seu povoado a Tlatelolco, para participar do culto divino e escutar os mandamentos de Deus. Já amanhecia, quando chegou ao cerrito chamado Tepeyac e escutou que do alto o chamavam:

– Juanito! Juan Dieguito!

Subiu até o cimo e viu uma senhora de sobre-humana grandeza, cujo vestido brilhava como o sol, e que, com voz muito branda e suave, lhe disse:

– Juanito, menor dos meus filhos, fica sabendo que sou Maria sempre Virgem, Mãe do verdadeiro Deus, por quem vivemos. Desejo muito que se erga aqui um templo para mim, onde mostrarei e prodigalizarei todo o meu amor, compaixão, auxílio e proteção a todos os moradores desta terra e também a outros devotos que me invoquem confiantes. Vai ao Bispo do México e manifesta-lhe o que tanto desejo. Vai e põe nisto todo o teu empenho.

Chegando Juan Diego à presença do Bispo Dom Frei Juan de Zumárraga, frade de São Francisco, este pareceu não dar crédito e respondeu:

– Vem outro dia, e te ouvirei com mais calma.

Juan Diego voltou ao cimo do cerro, onde a Senhora do céu o esperava, e lhe disse:

– Senhora, menorzinha de minhas filhas, minha menina, expus a tua mensagem ao Bispo, mas parece que não acreditou. Assim, rogo-te que encarregues alguém mais importante de levar tua mensagem com mais crédito, porque não passo de um joão-ninguém.

Ela respondeu-lhe:

– Menor dos meus filhos, rogo-te encarecidamente que tornes a procurar o Bispo Amanhã dizendo-lhe que eu própria, Maria sempre Virgem, Mãe de Deus, é que te envio.

Porém no dia seguinte, domingo, o Bispo de novo não lhe deu crédito e disse ser Indispensável algum sinal para poder-se acreditar que era Nossa Senhora mesma que o enviara. E o despediu sem mais aquela.

Segunda-feira, Juan Diego não voltou. Seu tio Juan Bernardino adoecera gravemente e à noite pediu-lhe que fosse a Tlatelolco de madrugada, para chamar um sacerdote que o ouvisse em confissão.

Juan Diego saiu na terça-feira, contornando o cerro e passando pelo outro lado, em direção ao Oriente, para chegar logo à Cidade do México, a fim de que Nossa Senhora não o detivesse. Porém ela veio a seu encontro e lhe disse:

– Ouve e entende bem uma coisa, tu que és o menorzinho dos meus filhos: o que agora te assusta e aflige não é nada. Não se perturbe o teu coração nem te inquiete coisa alguma. Não estou aqui, eu, tua mãe? Não estás sob a minha sombra? Não estás porventura sob a minha proteção? Não te aflija a doença do teu tio. Fica sabendo que ele já sarou. Sobe agora, meu filho, ao cimo do cerro, onde acharás um punhado de flores que deves colher e trazer-mo.

Quando Juan Diego chegou ao cimo, ficou assombrado com a quantidade de belas rosas de Castela que ali haviam brotado em pleno inverno; envolvendo-as em sua manta, levou-as para Nossa Senhora. Ela lhe disse:

– Meu filho, eis a prova, o sinal que apresentarás ao Bispo, para que nele veja a minha vontade. Tu é o meu embaixador, digno de toda a confiança.

Juan Diego pôs-se a caminho, agora contente e confiante em sair-se bem de sua missão. Ao chegar à presença do Bispo, lhe disse:

– Senhor, fiz o que me ordenaste. Nossa senhora consentiu em atender o teu pedido. Despachou-me ao cimo do cerro, para colher ali várias rosas de Castela, trazê-las a ti, entregando-as pessoalmente. Assim o faço, para que reconheças o sinal que pediste e assim cumpras a sua vontade. Ei-las aqui: recebe-as.

Desdobrou em seguida a sua branca manta. À medida em que as várias rosas de Castela espalhavam-se pelo chão desenhava-se no pano e aparecia de repente a preciosa imagem de Maria sempre Virgem, Mãe de Deus, como até hoje se conserva no seu templo de Tepeyac.

A cidade inteira, em tumulto, vinha ver e admirar a sua santa imagem e dirigir-lhe suas preces. Obedecendo à ordem que a própria Nossa Senhora dera ao tio Juan Bernardino, quando devolveu-lhe a saúde, ficou sendo chamada como ela queria: “Santa Maria sempre Virgem de Guadalupe”.

Figuras do Advento

Os Magos e a Estrela de Belém | Cléofas

Figuras do Advento

 POR PROF. FELIPE AQUINO

Isaías

É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 a 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim, os exilados.

As principais passagens desse livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.

João Batista

É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, “mais que um profeta”, “o maior entre os que nasceram de mulher”, o mensageiro que veio antes d’Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (conf. Lc 7, 26-28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).

A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e apontá-Lo como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento; por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.

João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a serem profetas e as próprias profecias do reino, bem como as vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a se despertarem do torpor do pecado.

Maria

Não há melhor maneira de se viver o Advento do que se unindo à Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento.

Assim como Deus precisou do sim de Maria, hoje, Ele também quer precisar do nosso sim- para poder nascer em nós e se manifestar no mundo; assim como Maria se “preparou” para o nascimento de Jesus, a começar pela renúncia e mudança de seus planos pessoais para sua vida inteira, nós precisamos nos preparar para vivenciar o nascimento d’Ele em nós mesmos e no mundo, em uma mesma disposição mariana: “Faça-se em mim segundo a sua Palavra” (Lc 1, 38). Permitindo-nos, assim, uma conversão do nosso modo de pensar, da nossa mentalidade, do nosso modo de viver, agir, etc. Em Maria encontramos a realização e a expectativa messiânica de todo o Antigo Testamento.

José

Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Sendo da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, colaborando para que se cumpra em Jesus o título messiânico de “Filho de Davi”. José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e em comunhão com Deus.

E como celebrar o Advento?

O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nós nos juntemos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós.

Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus. As vestes litúrgicas (casula, estola etc) são de cor roxa, bem como o pano que recobre o ambão, como sinal de conversão em preparação para a festa do Natal- com exceção do terceiro domingo do Advento, ‘Domingo da Alegria’ ou ‘Domingo Gaudete’, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do libertador que está bem próxima, referindo-se à segunda leitura que diz:

“Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto” (Fl 4, 4).

Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e vivenciar melhor esse tempo.

Entre eles, há a coroa ou grinalda do Advento.

Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento.

A coroa pode ser pendurada no presbitério, colocada no canto do altar ou em qualquer outro lugar visível.

A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem.

O círculo sem começo e sem fim simboliza a eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de esperança e da vida nova que Cristo trará e que não passa.

A fita vermelha que enfeita a coroa representa o amor de Deus que nos envolve e a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.

A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem.

A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo.

Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.

Podemos também, em nossas casas, com as nossas famílias, mergulhar no espírito do Advento – celebrando-o com a ajuda da coroa do Advento que pode ser colocada ao lado da mesa de refeição.

Mônica Furtado

Bibliografia:

BERGAMINI, Augusto. Cristo, festa da Igreja: história, teologia e pastoral do ano litúrgico. Paulinas, São Paulo, p. 177-194, 1994. CNBB, Diretório Litúrgico 2002.

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF