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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Como orar com a Bíblia?

Crédito: cleofas

Como orar com a Bíblia?

 POR PROF. FELIPE AQUINO

Podemos orar com o auxílio da Bíblia de várias maneiras.

Uma delas é através da Lectio Divina, da qual falaremos a seguir. Outra maneira é usar o bom método de leitura e meditação da Palavra, apresentado pelo mons. Jonas Abib em seu livro A Bíblia no meu dia a dia. Neste opúsculo ele orienta que seja feito um diário espiritual. Ele sugere que o estudo tenha início pelo Novo Testamento, que é um modo mais fácil de compreensão. Em seguida o Antigo Testamento.

Tudo deve ser registrado num caderno, e esse estudo deve ser feito diariamente. A partir da leitura orante e reflexiva da Bíblia, devemos, então, extrair três itens:

1. As promessas de Deus: É muito importante anotar as promessas de Deus. Ele as cumpre. São promessas de Deus e não dos homens. É por isso também que é bom ler e riscar: fica mais fácil encontrar as promessas contidas nos trechos lidos. Exemplo: veja 1João 1,9.

2. As ordens de Deus: As ordens de Deus precisam ser cumpridas. Para isso, temos de conhecê-las. Veja 1João 2,15.

3. Princípio eterno: São princípios que regem o Reino de Deus. Veja por exemplo: 1João 2,9-11.

Agora você vai anotar coisas muito concretas e pessoais:

1. Qual a mensagem de Deus para mim no dia de hoje? No texto que leu, você vai encontrar a mensagem que Deus tem para você no dia de hoje. É só prestar atenção. Em seguida, escreva.

2. Como posso colocar isso em prática na minha vida? Como pôr em prática tudo o que você leu, tudo o que Deus lhe falou. Não tenha medo de dizer isso por escrito.

Esse é o ponto de chegada do Diário Espiritual. É cem por cento prático e concreto. Pegue a Bíblia, leia o trecho indicado e faça em seguida o seu diário (Fonte: A Bíblia no meu dia a dia – Mons. Jonas Abib).

Não se pode deixar também de confrontar o meu discernimento com o que o Magistério da Igreja ensina na doutrina católica, especialmente o Catecismo, para que não haja contradição com a fé católica.

Além disso, há livros muito bons que auxiliam a aprofundar o sentido da Palavra:

Vaticano II. Constituição Dogmática Dei Verbum.
Pontifícia Comissão Bíblica. A interpretação da Bíblia na Igreja. São Paulo: Loyola, 1994.
CNBB. Crescer na Leitura da Bíblia. Coleção Estudos da CNBB n. 86. São Paulo: Paulus, 2003.
ABIB, J. A Bíblia no meu dia a dia. Cachoeira Paulista: Canção Nova, 2009.

Retirado do livro: “Como ler e entender a Bíblia?”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.

Oração é louvor: o caminho para nunca ter um dia ruim

Jeffrey Bruno
Por Peter Cameron

Entenda como, através do louvor, o homem ascende a Deus.

A abertura do célebre hino do século IV, o Te Deum, afirma: “A vós, ó Deus, louvamos”. O louvor, ensina-nos o Catecismo da Igreja Católica, “é a forma de oração que mais imediatamente reconhece que Deus é Deus! Canta-O por Si próprio, glorifica-O, não tanto pelo que Ele faz, mas sobretudo porque ELE É (CIC, 2639). 

Os santos nos lembram que a razão pela qual existimos é: para louvar a Deus. Uma história contada pelo místico dominicano alemão do século XIV, Pe. John Tauler, relata o encontro de um homem com um mendigo que, apesar de sua total pobreza, permanece incansável em seu louvor a Deus. O mendigo compartilha com o homem:

“Quando estou com fome, louvo a Deus. Quando estou com frio, quando chove granizo ou neva, eu louvo a Deus. Se sou favorecido ou desprezado pelos homens, louvo a Deus igualmente. E é por isso que nunca conheci um dia ruim. Pois aprendi a viver com Deus e tenho certeza de que tudo o que ele faz só pode ser bom”. 

Nós também queremos viver com tanta liberdade e convicção! E nosso louvor a Deus pode fazer isso acontecer. Pois o louvor é dinâmico, como explicou o Cardeal Joseph Ratzinger: 

“São Tomás de Aquino diz que, pelo louvor a Deus, o ser humano ascende a Deus. O próprio louvor é um movimento, um caminho; é mais do que entender, saber e fazer – é uma ‘subida’, uma maneira de alcançar aquele que habita entre os louvores dos anjos. Tomás mencionou outro fator: esta ascensão afasta o humano daquilo que se opõe a Deus.”

Em louvor ao Senhor, “o homem se liberta de todas as cãibras e se torna verdadeiramente honesto e perspicaz”, disse o Pe. Alfred Delp, SJ. 

Com efeito, a recusa de louvar a Deus constitui uma forma fundamental de pecado. Mas, como o mendigo, se simplesmente vivermos em lembrança ativa das incontáveis ​​bênçãos que Deus constantemente nos concede, não podemos deixar de louvá-lo. É por isso que na Última Ceia, Jesus nos ordena: “Fazei isso em memória de mim”. Pois a Eucaristia “é o sacrifício de louvor” (CIC, 2643).

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Da História do martírio dos santos Paulo Miki e seus companheiros, escrita por um autor do tempo

Martírio dos santos Paulo Miki e seus companheiros | Canção Nova

Da História do martírio dos santos Paulo Miki e seus companheiros, escrita por um autor do tempo

(Cap.14,109-110:Acta Sanctorum Febr. 1, 769)                 (Séc.XVI)

Sereis minhas testemunhas

Quando as cruzes foram levantadas, foi coisa admirável ver a constância de todos, à qual eram exortados pelo Padre Passos e pelo Padre Rodrigues. O Padre Comissário permaneceu sempre de pé, sem se mexer e com os olhos fixos no céu. O Irmão Martinho cantava salmos de ação de graças à bondade divina, aos quais acrescentava o versículo: Em vossas mãos, Senhor (Sl 30,6). Também o Irmão Francisco Blanco dava graças a Deus com voz clara. O Irmão Gonçalo recitava em voz alta o Pai-nosso e a Ave-Maria.

O nosso Irmão Paulo Miki, vendo-se colocado diante de todos no mais honroso púlpito que nunca tivera, começou por declarar aos presentes que era japonês e pertencia à Companhia de Jesus, que ia morrer por haver anunciado o Evangelho e que dava graças a Deus por lhe conceder tão imenso benefício. E por fim disse estas palavras: “Agora que cheguei a este momento de minha vida, nenhum de vós duvidará que eu queira esconder a verdade. Declaro-vos, portanto, que não há outro caminho para a salvação fora daquele seguido pelos cristãos. E como este caminho me ensina a perdoar os inimigos e os que me ofenderam, de todo o coração perdoo o Imperador e os responsáveis pela minha morte, e lhes peço que recebam o batismo cristão.

Em seguida, voltando os olhos para os companheiros, começou a encorajá-los neste momento extremo. No rosto de todos transparecia uma grande alegria, mas era no de Luís que isto se percebia de modo mais nítido. Quando um cristão gritou que em breve estaria no paraíso, ele fez com as mãos e o corpo um gesto tão cheio de contentamento que os olhares dos presentes se fixaram nele. Antônio estava ao lado de Luís, com os olhos voltados para o céu. Depois de invocar os santíssimos nomes de Jesus e de Maria, entoou o salmo Louvai, louvai, ó servos do Senhor (Sl 112,1), que tinha aprendido na escola de catequese em Nagasaki; de fato, durante o catecismo, costumavam ensinar alguns salmos às crianças.

Alguns repetiam com o rosto sereno: “Jesus, Maria”; outros exortavam os presentes a levarem uma vida digna de cristãos; e por estas e outras ações semelhantes demonstravam estar prontos para a morte.

Finalmente os quatro carrascos começaram a tirar as espadas daquelas bainhas que os japoneses costumam usar. Vendo cena tão horrível, os fiéis gritavam: “Jesus! Maria!” Seguiram-se lamentos tão sentidos de tocar os próprios céus. Ferindo-os com um primeiro e um segundo golpe, em pouco tempo os carrascos mataram a todos.

Discípulos do Senhor e peregrinos no mundo

Discípulos do Senhor e peregrinos no mundo | catedraldecaxias

DISCÍPULOS DO SENHOR E PEREGRINOS NO MUNDO

Dom José Gislon
Bispo de Caxias do Sul (RS)

Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Na vida, todos nós temos compromissos, projetos e sonhos que gostaríamos de ver realizados. Mas a vida também é feita de um dia após o outro, e é nessa pequena fração do dia, que se renova a cada manhã, que a vida vai acontecendo com todas as conquistas, dissabores e glórias. Mas nenhuma vida será completa sem a presença dos outros, porque é no encontro com os outros que nós aprendemos a valorizar o que há de melhor e a corrigir o que de pior temos em nós mesmos.

Como cristãos, devemos renovar a nossa adesão ao Evangelho, no seguimento do Mestre Jesus a cada manhã, a cada momento, como os primeiros discípulos, às margens do mar da Galileia. Precisamos entender e pensar a cada dia, que seguir o Mestre é descobrir ou encontrar nos outros a imagem do amor de Deus; tendo presente que, se na vida não buscamos o Deus de Jesus Cristo, será impossível anunciar um amor verdadeiro, misericordioso e fiel a todas as pessoas que encontramos.

Viver o discipulado é ser um peregrino, que está sempre em busca da estrada que leva ao encontro do Mestre, e quando o encontra, não deixa de caminhar com ele, porque sabe que Ele é o caminho, a verdade e a vida que conduz ao Pai. Por isso, é importante esse começar a cada dia, contando com a graça de Deus. Quando fecho o meu coração, numa vida de autossuficiência, como cristão perfeito, que não precisa mais nem ouvir a palavra de Deus, nem participar dos sacramentos ou da vida da comunidade, é um sinal que não sou mais discípulo do Senhor Jesus, e preciso colocar-me novamente a caminho, para encontrá-lo e acolhê-lo, como Senhor da minha vida.

Precisamos entender que o batismo é um ponto de partida na vida do cristão. É importante não fecharmos o coração, para que a graça de Deus possa agir nossa vida. Ela continua transformando o batizado, durante toda a sua existência, para torná-lo um outro “Cristo”, capaz de sentir aquilo que ele sente, de escolher aquilo que ele escolhe, de amar aquilo que ele ama, de ter compaixão pelo próximo e viver a vida com esperança.

O cristão, que acolheu o Senhor Jesus em sua vida e tornou-se discípulo do Mestre, é uma pessoa comprometida com os valores do Evangelho. Ele trabalhará para fazer desaparecer as guerras, a injustiça e a pobreza, que desprezam a vida e tiram a paz e a dignidade do ser humano, e da sociedade como um todo. Ele tem presente, na sua peregrinação, que Jesus está no meio de nós, ele nos abre à esperança, a partir do nosso interior, nos ensina o caminho da salvação, nos convida a renascer pela misericórdia do Pai.

40ª Viagem Apostólica - vídeos e textos

Santa Missa no Aeroporto de N'dolo | Vatican News

"No Sudão do Sul, chegarei junto com o arcebispo de Cantuária e o moderador da Assembleia Geral da Igreja da Escócia: assim faremos juntos, como irmãos, uma peregrinação ecumênica de paz, para invocar de Deus e do homem o fim das hostilidades e a reconciliação”, disse o Papa no Angelus, às vésperas de sua Viagem Apostólica, pedindo que todos rezassem por esta sua peregrinação ao continente africano.

Vatican News

"Todos reconciliados em Jesus Cristo" e "Eu rezo para que todos sejam um" (João 17): estes os lemas da Viagem Apostólica do Papa Francisco, respectivamente à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul. A mídia vaticana acompanha os passos do Santo Padre nesta sua 40ª Viagem Apostólica.

Terça-feira, 31 de janeiro

ROMA-KINSHASA

Partida do Aeroporto Internacional de Roma/Fiumicino - Textohttps://bit.ly/3Higsq9

Recepção oficial no Aeroporto Internacional N'djili, Kinshasa - Texto: https://bit.ly/3HHNkdi  Vídeohttps://youtu.be/itnGe3LWyxU

Cerimônia de boas-vindas no "Palais de la Nation" e visita de cortesia ao Presidente da República na "Salle Présidentielle" e encontro com as Autoridades, a Sociedade Civil e o Corpo Diplomático no jardim do "Palais de la Nation" - Textohttps://bit.ly/3XSae7b  Vídeohttps://youtu.be/HND2Y0JHETA

Vídeo resumo do primeiro dia: https://youtu.be/q0KHL6g6pZE

Quarta-feira, 1° de fevereiro

KINSHASA

Santa Missa no Aeroporto "Ndolo" - Texto:  https://bit.ly/3YaGSAS  Vídeohttps://youtu.be/U0BhVDs5Z2Q

Encontro com as vítimas do leste do país na Nunciatura Apostólica - Textohttps://bit.ly/3kTDDzj  Vídeohttps://youtu.be/yfOpgXUE-tQ

Encontro com os representantes de algumas obras de caridade na Nunciatura Apostólica - Textohttps://bit.ly/40nkx4O   Vídeohttps://youtu.be/JxHBvtvQ2p4

Vídeo resumo do segundo dia: https://youtu.be/KkCsJsCOUzU

Quinta-feira, 2 de fevereiro

KINSHASA

Encontro com os jovens e os catequistas no "Estádio dos Mártires" - Textohttps://bit.ly/40owCa3  Vídeohttps://youtu.be/_yKvztjNb_E

Encontro de oração com os Sacerdotes, os Diáconos, os Consagrados, as Consagradas e os Seminaristas na Catedral de Nossa Senhora do Congo - Texto:  https://bit.ly/3XXmkMp  Vídeohttps://youtu.be/d9c1RhLoISU

Encontro privado com os Membros da Companhia de Jesus na Nunciatura Apostólica

Vídeo resumo do terceiro dia: https://youtu.be/3GAX5Q05sMs

Sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

KINSHASA - JUBA

Encontro com os Bispos na sede da CENCO - Textohttps://bit.ly/3l16MZz  Vídeohttps://youtu.be/CgLVdx-29Eo

Cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional "Ndjili" de Kinshasa - Textohttps://bit.ly/3DFf5Rf  Vídeohttps://youtu.be/6BhGgeryejo

Cerimônia de boas-vindas no Aeroporto Internacional de Juba - Textohttps://bit.ly/3wPF8Bw Vídeohttps://youtu.be/iQM8lmCdgD8

Visita de cortesia ao Presidente da República no Palácio Presidencial e Encontro com os Vice-Presidentes da República 

Encontro com as Autoridades, com a Sociedade Civil e com o Corpo Diplomático no Jardim do Palácio Presidencial -  Texto: https://bit.ly/3juloQJ    Vídeohttps://youtu.be/ObNtfTcD45I

Vídeo com melhores imagens da visita à RDC: https://youtu.be/0VFdyxcQoDs

Sábado, 4 de fevereiro de 2023

JUBA

Encontro com os Bispos, os Sacerdotes, os Diáconos, os Consagrados, as Consagradas e os Seminaristas na Catedral de Santa Teresa - Textohttps://bit.ly/3l2mLq9.  Vídeohttps://youtu.be/EPzea7V6NzA

Encontro privado com os Membros da Companhia de Jesus na Nunciatura Apostólica 

Encontro com os deslocados internos na “Freedom Hall” - Textohttps://bit.ly/3Yjeexs

Oração Ecumênica junto ao Mausoléu "John Garang" - Textohttps://bit.ly/3jwKzlLVideohttps://youtu.be/urTHi6khXmg

Vídeo resumo do dia: https://youtu.be/YUu77tScHYo

Domingo, 5 de fevereiro de 2023

JUBA - ROMA

Santa Missa no Mausoléu "John Garang"  - Texto:  https://bit.ly/3HBkGJv  Videohttps://youtu.be/OZ1vsKh3Vr4

Cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional de Juba - Texto:  https://bit.ly/3wY1MI0 Videohttps://www.youtube.com/watch?v=P27hXG32tHY

Coletiva de imprensa durante o voo - Textohttps://bit.ly/3HCSpCd

Chegada ao Aeroporto Internacional de Roma/Fiumicino - Textohttps://bit.ly/40vdIyp

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Existe açúcar saudável?

Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Nutricionista revela 14 tipos diferentes do produto

Veja abaixo quais são as principais variações disponíveis no mercado e o que esperar de cada uma delas.

  • Redação - 5 fev 2023

Se você gosta de um docinho, mas quer iniciar ou manter uma alimentação mais saudável, fatalmente já deve ter se perguntado sobre isso. Afinal, existe algum tipo de açúcar saudável ou não? E a resposta não é tão simples assim, já que tudo depende de um contexto geral.

Isso significa que, caso a sua alimentação esteja bem planejada, tem espaço para tudo. Mas, é fato que, para incluir na dieta, existem opções mais interessantes do que o açúcar refinado tradicional. Por isso, com a ajuda da nutricionista funcional esportiva e vegetariana, Cintia Pettinati, detalhamos 14 tipos diferentes do produto. Confira:

14 tipos de açúcar e o que esperar de cada um

1. Açúcar mascavo: ele é o açúcar bruto, escuro e úmido, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como esse tipo não passa pela etapa de refinamento, ele conserva o cálcio, o ferro e os sais minerais. Dessa forma, acaba sendo uma opção mais saudável do que o tradicional. Mas, vale lembrar que, ainda assim, ele é calórico. Sem falar que o seu gosto, bem parecido com o do caldo de cana, não é unânime.

2. Açúcar demerara: conhecido por ser uma das formas mais caras dos açúcares extraídos da cana, o demerara é também um dos tipos mais utilizados para fazer doces sofisticados. De sabor mais ameno que o mascavo, os ingredientes passam pelo processo de purificação e refinamento, porém, sem aditivos químicos. Portanto, ele mantém os teores minerais da cana-de-açúcar.

3. Açúcar orgânico: muito parecido com o mascavo, o açúcar orgânico não utiliza produtos agrotóxicos em seu plantio e cultivo, nem componentes químicos artificiais no processo de industrialização. Além disso, não é refinado, o que lhe confere grãos mais grossos e cor mais escura. Portanto, seus benefícios estão relacionados à ausência de aditivos químicos e preservação dos sais minerais e não aos valores calóricos e nutricionais.

4. Açúcar light: a versão mais indicada para aquelas que estão querendo emagrecer com dietas naturais, o açúcar light é a mistura de açúcar refinado com adoçantes artificiais, como o aspartame, que adoça quatro vezes mais que as versões naturais. Portanto, embora não seja isento de gorduras e calorias, o açúcar light adoça mais e é utilizado em menor quantidade, ação que resulta em ingestão de menos calorias.

Os mais diferentes

5. Açúcar de coco: uma das melhores opções para programas alimentares com restrições. Ele é mais leve, menos calórico e muito mais nutritivo que os adoçantes comuns do mercado. Sem falar que um dos benefícios é o seu baixo nível glicêmico. Ou seja, isso impede que ele se transforme em glicose no sangue muito rápido, sendo bom tanto para quem está seguindo uma dieta específica, como para os portadores de diabetes.

6. Melado de cana: é a forma líquida extraída direto da cana-de açúcar, que também tem o poder de adoçar muito forte. Sendo assim, conserva todos nutrientes, como ferro, cálcio, selênio, manganês e o cobre, e é indicado para quem tem imunidade baixa, anemia, para evitar o excesso de coagulação e dar muita energia para os músculos.

7. Maltodextrina: é o resultado da hidrólise do amido ou da fécula, normalmente se apresentando comercialmente na forma de pó branco, composto por uma mistura de vários oligômeros da glicose, compostos por 5 a 10 unidades. Estas moléculas são metabolizadas de forma rápida no organismo humano. Ou seja, contribuem para um aumento exponencial de insulina (pico de insulina) na corrente sanguínea.

8. Frutose: ela também é um tipo de adoçante natural, é extraído de frutas ou do milho. De sabor muito mais doce, o ingrediente carrega menores valores nutricionais e é utilizado na produção de doces industrializados.

Os tradicionais

9. Açúcar cristal: entre os tipos de açúcar existentes, este tem como característica os cristais grandes, transparentes ou levemente amarelados. E possui praticamente as mesmas propriedades do açúcar refinado. Existe também o açúcar cristal colorido, que contém corantes alimentícios. É perfeito para preparar receitas e adoçar líquidos e para uso decorativo em pães, docinhos e biscoitos.

10. Açúcar de confeiteiro: também conhecido como o glaçúcar, o ele é ideal para o preparo de chantilly, coberturas e glacês mais homogêneos, pois possui grãos superfinos que permitem uma mistura mais eficaz, mesmo a frio. No processo de fabricação, o refinamento é sofisticado e inclui a adição de amido para evitar que os microcristais se juntem novamente. Por ser um açúcar muito fino (parece um talco para bebês), é o tipo ideal para decorar tortas, bolos e biscoitos.

11. Açúcar refinado: o tradicional, que encontramos facilmente em qualquer supermercado. Como seu nome já diz, os grãos são finos e, portanto, de fácil solução. Mas, vale lembrar que, no processo de fabricação, são adicionados produtos químicos. Isso faz com que ocorra uma perda de vitaminas e sais minerais.

A indústria também usa açúcar

12. Açúcar invertido: a aparência é igual a de um xarope, que é exatamente o que ele é. Em uma reação da sacarose, o açúcar tradicional, com água e calor, a molécula se quebra e se divide em glicose e frutose. É usado comumente para fazer balas e biscoitos, pois ele impede a cristalização e funciona como um "conservante". Está à venda em lojas de confeitaria e especializadas.

13. Açúcar líquido: esse tipo é bastante usado em indústrias alimentícias para o preparo de bebidas gasosas, doces, balas e é difícil ser encontrado em supermercados. Para preparar em casa, basta dissolver o refinado em água. É bom para preparar caldas e coberturas de sobremesas.

14. Xarope de glicose: o principal uso da glicose na culinária é impedir que o açúcar forme aquela crosta cristalizada em volta do doce. Isso porque ela tem um ponto de congelamento baixo, o que ajuda a não deixar brigadeiros duros, por exemplo. Fácil de achar, também aparece como xarope de milho.

Fonte: https://www.terra.com.br/

Reflexão para o 5º Domingo do Tempo Comum (A)

Evangelho de Domingo | Vatican News

"A luz brilha e Jesus nos chamou de luz do mundo. Deveremos brilhar no mundo, iluminá-lo para levá-lo ao Senhor."

Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News

“Reparte o pão com o faminto, acolhe em casa os pobres e peregrinos. Quando encontrardes um nu, cobre-o, e não desprezes a tua carne. Então, brilhará tua luz como a aurora e tua saúde há de recuperar-se mais depressa; à frente caminhará tua justiça e a glória do Senhor te seguirá.”

Compreendemos desse texto do Profeta Isaías que o jejum é solidariedade com os famintos, é partilhar o próprio pão e o próprio teto. Não existe culto a Deus separado da justiça social. Experimentamos Deus a partir dos sofrimentos humanos. Deus não nos pede que provoquemos dor e desconforto em nosso corpo. Ele nos pede misericórdia, compaixão com aquele que sofre, solidariedade, partilha de dons. A privação que Deus nos pede não é um gesto de ascese, de autodisciplina, mas de acolhida do outro na situação em que se encontra, é compaixão. O crescimento espiritual não pode ser voltado para si mesmo, seria estéril, mas quando me privo para ir em socorro do outro, por causa do outro, por causa de Deus e não de mim mesmo, aí cresço. Não podemos confundir o jejum cristão, os exercícios de abnegação com mera privação em que eu saio melhor porque dominei meu corpo, dominei meus desejos. Para isso não precisamos amar o próximo e nem a Deus.

O atleta, a pessoa que cultiva sua elegância física, o e a modelo também se privam de alimentos, fazem bastantes exercícios físicos, vão passar fome em um spa não por amor ao próximo ou a Deus, mas por beleza, por saúde, por vaidade. O dinheiro economizado com esse jejum, se é que economizou e não gastou mais ainda, certamente não será dado aos pobres, mas gasto em produtos que realcem o sacrifício realizado: a beleza física! Do mesmo modo, certos caminhos espirituais que propõem uma vida ascética, difícil até, mas com o único objetivo de crescimento e auto domínio, se tornam estéreis - dentro de uma visão judaico-cristã - porque se esquecem da verdadeira dimensão espiritual que direciona o culto religioso a Deus concretizando-se no serviço ao próximo. Segundo Isaías, a partilha é a transfiguração da pessoa, quando ele diz: “Então, brilhará tua luz como a aurora”!

No Evangelho Jesus diz que os seus discípulos são sal da terra e luz do mundo. Como entender isso?

No passado, como por exemplo no livro dos Números 18,19 está escrito “aliança de sal”, uma aliança que se pereniza. Ora, o Senhor ao falar que somos “sal da terra” quer nos dizer que somos aqueles em que Ele confia para perenizar entre os homens o seu amor, sua aliança, para construir o Reino de Justiça. E o sal não perde o sabor, nos alerta o Mestre, nos dizendo da necessidade de nos mantermos fiéis à nossa missão, caso contrário, se perdermos o sabor, seremos jogados por terra para sermos pisados, desprezados, pois perdemos nossa sublime missão.

A luz brilha e Jesus nos chamou de luz do mundo. Deveremos brilhar no mundo, iluminá-lo para levá-lo ao Senhor. “A luz de vocês brilhe diante das pessoas, para que elas vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai que está no céu”.

Concluindo a mensagem deste domingo poderemos levar a seguinte mensagem: Meu relacionamento com Deus me leva a abrir meu coração e meus bens aos pobres e ser misericordioso. Com essa atitude estarei colaborando com o Senhor na construção do Reino de Justiça. Estarei sendo sal, conservando sua aliança de Amor com o ser humano e também estarei sendo farol, luz para aqueles que são de boa vontade e desejam chegar até Deus.

“Tu és Deus que me vê.”

Palavra de vida fevereiro 2023 | cidadenova

“Tu és Deus que me vê.” (Gn 16,13) | Palavra de Vida Fevereiro 2023

por Web Master   em 30/01/2023

O VERSÍCULO da Palavra da Vida deste mês é tirado do livro do Gênesis. As palavras são ditas por Agar, escrava de Sarai. Uma vez que Sarai não podia ter filhos, ela fez seu esposo Abraão se unir a Agar para garantir uma descendência. Mas, quando Agar descobriu que estava grávida, sentiu-se superior à sua senhora. Então Sarai humilhou-a tanto que ela se viu obrigada a fugir para o deserto. E é precisamente aí que se dá um encontro único entre Deus e essa mulher, que recebe uma promessa de descendência semelhante àquela que Deus fez a Abraão. O filho que dela nascerá será chamado Ismael, que significa “Deus ouviu”, porque Ele acolheu a angústia de Agar e lhe deu uma estirpe.

“Tu és Deus que me vê.”

A reação de Agar reflete a ideia, muito comum no mundo antigo, de que os seres humanos não podem resistir a um encontro próximo demais com o divino. Agar fica surpresa e grata por ter sobrevivido. Ela experimenta o amor de Deus justamente no deserto, o lugar privilegiado onde se pode experimentar um encontro pessoal com Ele. Agar sente a Sua presença e se sente amada por um Deus que a “viu” nessa sua situação dolorosa, um Deus que se preocupa e envolve de amor as suas criaturas. “Ele não é um Deus ausente, distante, indiferente aos destinos da humanidade, ao destino de cada um de nós. Muitas vezes nós constatamos isso. [...] Ele está aqui comigo, está sempre comigo, conhece tudo de mim e compartilha cada pensamento meu, cada alegria, cada desejo; carrega comigo cada preocupação, cada provação da minha vida”.1

“Tu és Deus que me vê.”

Esta Palavra de Vida reaviva uma certeza e nos conforta: nunca estamos sozinhos em nosso caminho, Deus está aí e nos ama. Às vezes, como Agar, nos sentimos “estrangeiros” nesta terra, ou procuramos maneiras de escapar de situações pesadas e dolorosas. Mas devemos ter a certeza da presença de Deus e da nossa relação com Ele que nos torna livres, nos tranquiliza e nos permite sempre recomeçar.

Essa foi a experiência de Paula [nome fictício] que viveu sozinha o período da pandemia. Ela diz: “Desde o início do fechamento total de todas as atividades em nosso país, estou sozinha em casa. Não tenho fisicamente ao meu lado ninguém com quem possa partilhar essa experiência e procuro ocupar o dia do jeito que posso. Com o passar dos dias, porém, fico cada vez mais desanimada. À noite, tenho muita dificuldade em adormecer. Fico com a impressão de que não consigo mais sair desse pesadelo. No entanto, também sinto fortemente que devo confiar-me completamente a Deus e acreditar em seu amor. Não duvido de sua presença que me acompanha e me conforta nesses meses de solidão. Pequenos sinais que me chegam dos irmãos me dão a entender que não estou sozinha. Como aquela vez em que, comemorando online o aniversário de uma amiga, recebi logo em seguida uma fatia de bolo da minha vizinha de casa”. 

“Tu és Deus que me vê.” 

Então, protegidos pela presença de Deus, também nós podemos ser mensageiros do seu amor. De fato, somos chamados a ver as necessidades dos outros, a socorrer nossos irmãos nos seus desertos, a compartilhar suas alegrias e suas tristezas. O esforço é manter os olhos abertos para a humanidade na qual também nós estamos imersos.

Podemos nos deter um momento e marcar presença junto àqueles que procuram um sentido e uma resposta aos muitos porquês da vida: amigos, familiares, conhecidos, vizinhos de casa, colegas de trabalho, pessoas em dificuldades econômicas e, quem sabe, socialmente marginalizadas. 

Podemos recordar e partilhar aqueles momentos preciosos em que encontramos o amor de Deus e redescobrimos o sentido da nossa vida.

Podemos enfrentar juntos as dificuldades e, nos desertos que atravessamos, descobrir em nossa história a presença de Deus, que nos ajuda a seguir confiantes em nosso caminho.

Por Patrizia Mazzola com a comissão da Palavra de Vida 

1) LUBICH, C., Palavra de Vida, julho de 2006.

Fonte: https://www.cidadenova.org.br/

A doença que provavelmente cegou São Francisco de Assis

Fred de Noyelle I Godong / "Saint François priant", Le Greco
Por Igor Precinoti - Vanderlei de Lima

Francisco foi ao Oriente pregar o Evangelho e, nessa viagem, adquiriu uma doença nos olhos que o levou à cegueira.

Nascido em uma rica família de comerciantes, durante um momento de oração, Francisco de Assis teve uma experiência mística: “Francisco, restaura a minha Igreja”. A ordem divina que o jovem rico ouviu, na igreja de São Damião, foi atendida, e, mesmo sob protestos de seu pai, Francisco optou pela vida religiosa. 

O santo, atendendo à ordem divina, percebeu que a vida opulenta na qual viviam alguns religiosos poderia afastar a Igreja dos ensinamentos de Cristo. Optou, então, por uma vida simples, fez voto de pobreza e, nos anos de 1200, e recebeu autorização do Papa para erigir oficialmente sua Ordem dos Frades Menores.

O trabalho de São Francisco foi exitoso, suas sementes germinaram no mundo todo e os seus frutos são até hoje colhidos. Porém, a vida de São Francisco não foi fácil. Em toda a sua biografia, são descritos relatos de doenças que o acometiam. Desde uma malária adquirida na juventude até uma cegueira que o impedia de vislumbrar a beleza da criação.

Sim, na história deste santo, se relata que, em 1219, em meio às Cruzadas, Francisco foi ao Oriente pregar o Evangelho e, nessa viagem, adquiriu uma doença nos olhos que o levou à cegueira. Fazendo um estudo das possíveis causas dessa cegueira de São Francisco de Assis, pensamos ser muito provável que ela tenha sido causada pelo tracoma, enfermidade muito presente na época e no local de peregrinação do santo.

O tracoma é uma moléstia infecciosa muito antiga, com relatos encontrados em achados arqueológicos que remontam há 1500 a.C.  Tal doença é causada por uma bactéria chamada Chlamydia trachomatis e se manifesta com uma inflamação ocular. Esta inflamação crônica é percebida inicialmente com uma leve irritação nos olhos e nas pálpebras, mas que evolui com dor nos olhos e turvação visual. Se não for adequadamente tratada, leva à cegueira.

Essa doença ainda está presente em áreas pobres e rurais do Oriente Médio, da África, das Américas Central e do Sul e sua transmissão se dá por meios do contato com pessoas doentes ou objetos que foram utilizados pelas pessoas contaminadas tais como toalhas de rosto, produtos de maquiagem, lenços etc. Daí o principal motivo para se evitar o compartilhamento de produtos de uso pessoal como pincéis e lápis de olho usados em maquiagem e evitar o uso de toalhas de pano em ambientes públicos, dando preferência sempre a toalhas descartáveis. No caso de contaminação, o tratamento deve ser feito com antibióticos. 

Até hoje, o tracoma é a maior causa de cegueira evitável no mundo e dados da Organização Mundial da Saúde de 2022 relatam que 1,9 milhões de pessoas sofrem de cegueira ou deficiência visual devido a essa doença. Apesar de a prevenção ser relativamente simples, como o acesso a água limpa para uma higiene pessoal adequada e evitar o compartilhamento de alguns produtos potencialmente contaminados (toalhas de rosto e pincéis de maquiagem, por exemplo), o tracoma ainda se apresenta como um problema de saúde pública que, infelizmente, é negligenciado por não poucas autoridades governamentais. 

Ao meditarmos, ainda que muito brevemente, à luz da fé, sobre os sofrimentos na vida dos santos em geral e no modo como eles os aceitaram, devemos recordar que o mal é, por definição, a ausência de um bem necessário (no caso da cegueira, a falta de luz) e – seja ele físico ou moral – decorre da própria finitude das criaturas. Nunca de Deus. Ele não quer, de modo algum, o mal, mas o permite. Não o permitiria, porém, segundo Santo Agostinho de Hipona, se não pudesse tirar dele bens ainda maiores (cf. Enchridion, XXVIII), mesmo que, por ora, desconheçamos tais bens. Mais: o sacrifício não provocado, mas aceito por amor a Deus e ao próximo (cf. Mt 22,37-39), reveste-se do caráter de ascese (= exercício) passiva e muito ajuda na santificação do sofredor que, sem deixar de buscar a cura, se possível for, não se revolta ante as agruras da vida (cf. Dom Estêvão Bettencourt, OSB. Curso de Espiritualidade. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, 2006, p. 37-42).

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF