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domingo, 17 de setembro de 2023

São Roberto Belarmino

São Roberto Belarmino (Guadium Press)

17 de setembro

São Roberto Belarmino

São Roberto se chamava Roberto Francesco Romulo, conhecido também como Roberto Belarmino, por causa do nome de seus pais: Cintia e Vicente Belarmino. Roberto nasceu em Montepulciano, Itália, e era sobrinho de um papa, o Papa Marcelo ll. Por isso, teve grande influência cristã em sua vida. Dotado de inteligência extraordinária, tinha grande aptidão para aprender línguas e foi professor de latim e grego.

Vida religiosa de São Roberto

No ano de 1560 entrou para o seminário dos jesuítas, os mais cultos da Igreja na época. Foi ordenado sacerdote em 1570 e se tornou professor de teologia na universidade de Louvain, na Bélgica. São Roberto, aliás, foi o primeiro jesuíta a dar aulas numa universidade.

Ida para o Vaticano

No ano de 1576, o Papa Gregório XIII pediu ao superior jesuíta do Padre Roberto que o liberasse para ir para Roma. O pedido, claro, foi atendido. Padre Roberto, então, foi ensinar a matéria chamada Controvérsia Teológica no Colégio Romano. O saber do Padre Roberto e seu poder de oratória tornavam suas aulas eram tão interessantes que até protestantes ingleses e holandeses iam assisti-las e discutir com ele. Essas aulas foram a base para a sua grande obra literária para a Igreja, chamada Lições relativas às controvérsias da fé cristã contra os hereges contemporâneos. Ou simplesmente, Controvérsias.

Controvérsias

As famosas Controvérsias de São Roberto, são uma grande obra composta de vários livros, cada um abordando um assunto importante e interessante para a igreja, tanto da época, quanto da atual. São Roberto levou 11 anos para terminar todos os livros. Neles, ele fala sobre Deus, Cristo, o Papa, sobre os concílios da igreja, sobre a Igreja Católica, sobre os sacramentos, sobre o livre arbítrio e sobre a graça de Deus na vida dos homens. Quando os livros foram lançados, a Igreja ficou perplexa com a profundidade, didática e cultura do santo. Até os protestantes reconheceram a importância dessa obra. Chegaram até a falar que a obra não poderia ser de um só homem, mas de uma equipe de estudiosos.

São Roberto, um doutor da Igreja

Papa Clemente VIII fez questão de dar  uma aprovação especial à obra de São Roberto e o nomeou Cardeal, dizendo: A Igreja de Deus não tem outro igual em saber. Em seguidaSão Roberto foi nomeado teólogo oficial do Papa, examinador dos Bispos, consultor do Santo Ofício e em 1602 tornou-se Arcebispo de Cápua, Itália, onde era amado por todos os fiéis. Mais tarde, foi declarado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XI, por causa de toda a sua obra voltada para a verdadeira fé em Cristo Jesus.

Quando foi diretor do Colégio Romano, passou a ser o orientador espiritual de São Luiz Gonzaga, e após o falecimento deste Santo, São Roberto participou dos estudos e da indicação de sua Beatificação.

Na eleição do Papa Paulo V, São Roberto obteve expressiva votação. O Papa eleito o nomeou prefeito da biblioteca do Vaticano e principal conselheiro teológico da Santa Sé.

Devoção e morte de São Roberto

São Roberto foi transferido para casa principal dos jesuítas em Cápua, Itália, porque estava muito doente. Em sua doença, até o Papa Gregório XIII foi visitá-lo. Em seu leito de morte pediu para que os padres escrevessem: O Padre Roberto morre pela misericórdia de Deus, no seio da igreja e na verdadeira fé. Em sua última hora não pensava diferente do que escrevera nas Controvérsias, em defesa da igreja. Rezou o salmo 50, um Pai Nosso, uma Ave Maria e faleceu no dia 17 de setembro de 1621, aos 79 anos.

Em 1930 foi beatificado e canonizado pelo Papa Pio XI e declarado Doutor da igreja.

Seu corpo está enterrado na Capela do Colégio Romano, onde lecionou e foi diretor, ao lado do tumulo de São Luiz Gonzaga.

Oração a São Roberto

Ó Deus nosso Pai, a exemplo de São Roberto, fazei-nos amar a vossa Palavra. Em nossas dificuldades, nos momentos sem esperança de nossa vida, saibamos em vós buscar alento, força, inspiração e luz para nossos passos. São Roberto rogai por nós. Amém.

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

sábado, 16 de setembro de 2023

A beatificação da família Ulma nos lembra do valor de toda vida

EpiskopatNews | Flickr CC

Por Cyprien Viet

Mortos pelos nazistas em 24 de março de 1944 junto com a família judia que abrigavam, os nove membros da família Ulma foram beatificados nesse domingo, em uma missa celebrada em seu vilarejo no nordeste da Polônia pelo cardeal italiano Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos.

Depois de um ano e meio vivendo juntos em uma atmosfera surpreendentemente alegre, apesar dos riscos de tal acolhimento, os membros da família Ulma, juntamente com seus oito anfitriões, a família Goldmann, foram todos massacrados em 24 de março de 1944 pelos nazistas e seus apoiadores, que não pouparam as crianças. Os pais da família Ulma, Jozef (44 anos na época da execução) e Wiktoria (32 anos), e seus filhos: Stanislawa (sete anos), Barbara (seis anos), Wladyslaw (cinco anos), Franciszek (três anos), Antoni (dois anos), Maria (um ano e meio) e um sétimo filho que Wiktoria deu à luz no momento de sua morte, cujo nome e sexo não são conhecidos.

Esse caso muito específico deu origem a uma série de perguntas, com alguns meios de comunicação se referindo à beatificação de uma criança in utero ou não nascida. Na realidade, a exumação do corpo de Wiktoria permitiu identificar a cabeça da criança, que havia saído do útero da mãe: portanto, considera-se que ela nasceu, nasceu e viveu, mesmo que por uma vida muito curta e por um momento trágico. Em 5 de setembro, o Dicastério para as Causas dos Santos reagiu emitindo uma nota afirmando que Wiktoria havia de fato dado à luz essa criança, que havia “recebido o batismo de sangue”.

O padre carmelita polonês Tadeuz Praskiewicz esclareceu a posição desse dicastério, com o qual ele colabora, em uma nota publicada em dezembro de 2022 no site da Conferência dos Superiores Maiores das Ordens Masculinas na Polônia.

“No que diz respeito ao batismo de desejo, podemos ter 100% de certeza de que os Veneráveis Pais certamente queriam que seu filho mais novo fosse batizado, assim como batizaram seus filhos nascidos antes, mas não puderam fazer o que queriam, porque antes de a criança nascer, eles se depararam com o martírio”, disse ele na época. “No que diz respeito ao batismo de sangue, podemos estar convencidos de que o filho mais novo dos Ulmas foi imerso nele”, acrescentou, colocando esse evento na esteira do massacre dos Santos Inocentes, venerado pela tradição da Igreja.

Uma fonte de esperança diante da perda de um filho

As noções de “batismo de sangue” e “batismo de desejo” foram reavivadas nos círculos teológicos desde que o Catecismo da Igreja Católica abandonou o conceito de “limbo”, uma noção definitivamente invalidada por um relatório da Comissão Teológica Internacional aprovado por Bento XVI em 2007.

Por gerações, a tradição do limbo significou que muitas famílias católicas afetadas pela perda de uma criança que nasceu morta ou morreu antes de ser formalmente batizada viviam em angústia pela salvação dessa criança, condenada a permanecer nesse estado intermediário entre o Céu e o Inferno em virtude de não ter recebido o sacramento. Essa visão agora é considerada errônea.

Para a especialista italiana do Vaticano Manuela Tulli, que escreveu um livro sobre a família Ulma, a inclusão dessa criança na lista dos abençoados é uma fonte de esperança para as famílias que perderam um filho.

“Isso nos lembra o valor da vida dos menores, das pessoas que tiveram a vida mais curta, cuja santidade a Igreja pode assim reconhecer”, explicou ela à agência I.MEDIA, lembrando que a data do massacre, 24 de março, na véspera da Festa da Anunciação, é um sinal escolhido pela Positio (o relatório do dicastério para as Causas dos Santos que estabeleceu o martírio da família Ulma, nota do editor). Hoje, na Polônia, 25 de março é o dia dedicado à “nova vida”.

Acolhida aos judeus: uma escolha feita por muitos católicos na Polônia

A história da família Ulma também é representativa da coragem demonstrada por muitas famílias polonesas durante a Segunda Guerra Mundial, que ofereceram hospitalidade aos judeus, às vezes vizinhos, colegas, amigos ou até mesmo estranhos em perigo, cuja acolhida foi muitas vezes motivada pelo desejo de viver as exigências do Evangelho de forma radical.

A Polônia é o país com o maior número de “Justos entre as Nações”, com 7.000 nomes oficialmente listados pelo Centro Yad Vashem em Israel, além de milhares de casos não documentados.

Algumas pesquisas sugerem que entre 160.000 e 360.000 poloneses correram o risco de abrigar judeus. Entre eles estavam 2.500 religiosos e religiosas e 700 padres diocesanos, muitos dos quais também foram deportados e pagaram com a própria vida. Após a beatificação de 108 mártires poloneses da Segunda Guerra Mundial por João Paulo II em 13 de junho de 1999, a beatificação da família Ulma é mais um lembrete do compromisso de muitos católicos poloneses contra o totalitarismo de Hitler.

De acordo com a agência polonesa KAI, cerca de 20.000 fiéis, 700 padres e 60 bispos participaram da celebração, domingo passado, em Markowa, o vilarejo no sudeste da Polônia onde a família Ulma viveu.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Como se tornar uma pessoa produtiva e bem-humorada pela manhã

Ao tentar mudar seu horário de acordar estabeleça uma recompensa para tornar o processo mais fácil - Elbanco/Adobe Stock

Para acordar mais cedo é mais importante estabelecer um horário para se levantar do que para ir dormir.

14.set.2023

Por Catherine Pearson

THE NEW YORK TIMES

Meu filho mais velho sempre foi madrugador. Ele raramente dorme depois das 6h; 6h30 é um milagre. Ele salta da cama enquanto meu marido e eu seguramos nossos cafés, saudando seu entusiasmo pelo dia com grunhidos variados.

Como uma boa coruja, muitas vezes fico maravilhada com a forma como criei essa cotovia matinal, especialmente porque os especialistas em sono dizem que nossos respectivos padrões de sono são, pelo menos parcialmente, programados –embora não imutáveis.

"O 'relógio' de cada pessoa é definido de forma um pouco diferente", diz Leisha Cuddihy, professora assistente de psiquiatria no Centro do Sono da Universidade de Rochester. "Você pode nunca acordar totalmente pronto para sair e querer fazer coisas", acrescenta, observando que ela mesma não é uma pessoa matinal.

Ainda assim, se pessoas como nós querem se sentir mais vivas ao acordar –um objetivo racional, dados os horários de início do trabalho e da escola– não é uma meta impossível, disse Cuddihy. Pedi a ela e a outros especialistas em medicina do sono e mudança de hábitos que compartilhassem estratégias para ajudar as manhãs a serem mais toleráveis e até produtivas.

ESTABELEÇA UM HORÁRIO DE VIGÍLIA

Quando as pessoas tentam mudar seus horários de sono, muitas se concentram em ir para a cama mais cedo, mas essa não é a estratégia mais eficaz, diz Rafael Pelayo, professor clínico de psiquiatria e ciências comportamentais em medicina do sono na Stanford Medicine e autor do livro "How to Sleep" (Como dormir, em português). Em vez disso, ele acredita que o truque é definir um horário fixo para acordar e cumpri-lo todos os dias.

"É biologicamente mais fácil forçar-se a acordar do que forçar-se a adormecer", afirma Pelayo. "Você pode me dizer a que horas foi para a cama ontem à noite, mas não pode me dizer a que horas adormeceu."

Seu corpo tende a levar cerca de uma semana para se ajustar a cada hora que você modifica em sua vigília, acrescenta Pelayo, mas pode levar seis semanas ou mais para se aclimatar totalmente.

RECONHEÇA SUA NATUREZA

Mesmo que você acorde cedo por natureza, pode não acordar pronto para começar o dia –ou de bom humor. O termo clínico para o torpor e o mau humor que muitos sentimos depois de acordar é "inércia do sono". Tende a durar de 30 a 60 minutos, mas a duração e a intensidade dependem da pessoa e das circunstâncias.

"Muitas pessoas, não importa a hora em que acordem, só precisam de um minuto", afirma Cuddihy. "Não gosto de falar com pessoas durante 30 minutos depois que acordo."

Simplesmente reconhecer essa realidade pode ajudar a trazer uma sensação de paz e aceitação pela manhã, diz ela. Encontre maneiras de proteger esse momento de silêncio, talvez se sentando na cama e respirando fundo algumas vezes. Combine isso com uma estratégia conhecida por aumentar a vigília, como absorver um pouco de luz solar (ou luz artificial forte) ou movimentar o corpo, pontua Cuddihy.

RECOMPENSE-SE IMEDIATAMENTE

As pessoas tendem a mudar seus hábitos quando isso parece relativamente fácil e gratificante, diz Wendy Wood, professora de psicologia e negócios na Universidade do Sul da Califórnia e autora de "Good Habits, Bad Habits: The Science of Making Positive Changes That Stick" (Bons hábitos, maus hábitos: a ciência de fazer mudanças positivas que ficam, em português).

Portanto, se o seu objetivo é acordar mais cedo –ou atenuar o mau humor matinal–, é essencial gerar recompensas imediatas, indica Wood. Pense no que seria bom para você logo depois de acordar. Talvez um delicioso café da manhã, diz ela, ou colocar uma música que você adora.

Seja paciente consigo mesmo. "Os hábitos são muito persistentes, e não se deve esperar que mudem imediatamente", pontua Wood. "Se você estabelecer maneiras de reduzir o atrito e aumentar as recompensas, será mais provável que consiga mudar."

TRANSFORME ROTINAS BANAIS EM RITUAIS SIGNIFICATIVOS

"Quando você transforma algo rotineiro em um ritual, isso o torna especial", diz Cassie Mogilner Holmes, professora de marketing da Escola de Administração Anderson da Universidade da Califórnia em Los Angeles e autora de "Happier Hour: How to Beat Distraction, Expand Your Time and Focus on What Matters Most" (Hora mais feliz: como vencer a distração, expandir seu tempo e se concentrar no que mais importa, em português).

Concentre-se em algo que você já faz todos os dias, como tomar seu café da manhã. Em vez de seguir o processo sem pensar muito, rotule-o de "ritual do café", pontua Holmes. Tente observar, com admiração, como é passar cada etapa, como usar uma caneca especial ou saborear uma bebida especialmente deliciosa.

"De repente, isso coloca você num estado de espírito diferente", afirma Holmes. "Uma das razões pelas quais as manhãs podem ser tão estressantes é porque o tempo é tirado de nós e perdemos o senso de agência."

Não tenho ilusões de que posso de alguma forma ser mais esperta que meus genes (e sou cautelosa com nossa fixação cultural por rotinas matinais altamente coreografadas). Mas se encontrar o extraordinário numa xícara de café é suficiente para me ajudar a acordar cantando com minha cotovia matinal, estou disposta a tentar.

Tradução Luiz Roberto M. Gonçalves

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/

O Papa: o futuro não se constrói com a força das armas, mas com a força suave da solidariedade

O presente ao Papa de uma pequena estátua de Santo André Kim Taegon (Vatican Media)

Francisco recebeu, no Vaticano, um grupo de fiéis da Coreia do Sul por ocasião da bênção da estátua de Santo André Kim Taegon. O Pontífice indicou a sua figura como um exemplo a seguir para a Igreja, à qual confia os jovens em vista da JMJ de Seul.

Manoel Tavares - Vatican News

O Santo Padre recebeu, na manhã deste sábado, 16, no Vaticano, um grupo de fiéis, provenientes da Coreia do Sul, para comemorar o dia do martírio de Santo André Kim Taegon, ocorrido há 177 anos, e por ocasião da bênção da sua estátua, colocada em um dos nichos externos da Basílica de São Pedro.

Em agosto de 2014, Francisco esteve na Coréia do Sul, por ocasião da VI Jornada da Juventude Asiática. Além do encontro com os jovens, visitou o Santuário de Solmoe, que se encontra perto da casa onde Santo André Kim nasceu e passou a infância. Ali, rezou em particular pela Coreia e pelos jovens asiáticos.

Chamados a uma fé jovem e ardente

Recordando a vida intensa deste grande santo coreano, o Papa refletiu sobre a frase de Jesus: “Se o grão de trigo, caído na terra, não morre, permanece só; mas se morre, produz muito fruto”. E explicou:

São palavras que nos ajudam a ler, com inteligência espiritual, a linda história da fé de vocês, da qual Santo André Kim é uma semente preciosa. Ele foi o primeiro sacerdote mártir coreano, que morreu ainda jovem, logo depois da sua Ordenação. Sua figura convida todos a descobrir a vocação confiada à Igreja coreana: vocês são chamados a uma fé jovem e ardente que se torna dom, graças ao amor a Deus e ao próximo”.

Neste sentido, disse Francisco, com a profecia do martírio, a Igreja coreana nos recorda que “não se pode seguir a Jesus, sem abraçar a sua Cruz”, e “não se pode ser bom cristão, se não estiver disposto a seguir o caminho do amor até ao fim”. A seguir, o Santo Padre destacou mais um aspecto importante da vida de Santo André Kim: “seu grande ardor pela pregação do Evangelho”.

Cultivar no coração o zelo apostólico

Ele se dedicou ao anúncio da Boa Nova de Jesus com nobreza de espírito, sem recuar diante dos perigos e dos muitos sofrimentos. Sabemos que seu pai e avô também foram martirizados e sua mãe obrigada a viver como mendiga. Diante de tais exemplos, somos convidados a cultivar no coração o zelo apostólico; ser sinais de uma Igreja que vai pelo mundo para pregar, com alegria, a semente do Evangelho, mediante uma vida de dedicação aos outros, na paz e com amor”.

Referindo-se à Igreja coreana, Francisco recordou que “ela nasce dos leigos e é fecundada pelo sangue dos mártires; suas raízes são regeneradas pelo generoso impulso evangélico das testemunhas e pela valorização do papel e dos carismas dos leigos”.

Deste ponto de vista, acrescentou o Papa, é importante ampliar o espaço de colaboração pastoral, para que o anúncio do Evangelho seja difundido pelos sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, e encarnado nas diversas culturas e na história, em espírito de serviço, sem jamais criar conflitos, mas uma plena comunhão. Por fim, Francisco exortou os presentes:

Por isso, desejo convidar-lhes a redescobrir a sua vocação de ‘apóstolos da paz’, em todos os âmbitos da vida. Quando Andrea Kim estudou teologia em Macau, foi testemunha dos horrores das Guerras do Ópio. Naquele contexto de conflito, conseguiu ser semente de paz, levando todos ao encontro e ao diálogo”.

Neste contexto, o Papa constatou: 

“Eis a profecia para a Península Coreana e para o mundo inteiro: ser companheiros de viagem e testemunhas de reconciliação, pois o futuro não se constrói com a força violenta das armas, mas com a força suave da solidariedade.”

O Santo Padre concluiu seu discurso aos fiéis coreanos, pedindo a intercessão de Santo André Kim Taegon para que se realize o sonho da paz na Península Coreana, que está sempre nos seus pensamentos e orações.

Ao se despedir dos presentes, o Papa Francisco recordou seu anúncio: “Seul será sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2027”. Assim, confiou os jovens à Igreja coreana, para que não se deixem arrastar pelos falsos mitos do poder, do consumismo e da ilusão do hedonismo, mas se tornem interiormente livres e alegres testemunhas da verdade e fraternidade.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Os Mártires do Século XX (5/6)

Os Mártires do Século XX (Crédito: Cléofas)

Os Mártires do Século XX

 POR PROF. FELIPE AQUINO

O presente artigo considera o fato do martírio no século XX, paralelo ao dos primeiros séculos. A igreja quer reconhecer e homenagear os heróis da fé, que sofreram em campos do concentração, prisões e outras ocasiões, e dos quais alguns ainda vivem, merecendo toda a estima dos contemporâneos.

6. Outros heróis da fé

Enumeraremos ainda sete vultos dignos do nome de cristãos.

6.1. São Maximiliano Kolbe (+ 1941), franciscano polonês

Era franciscano conventual quando foi levado para o campo de concentração de Auschwitz. O Caso é particularmente interessante, pois Fr. Maximiliano não morreu diretamente por ódio à fé, mas porque se ofereceu para morrer em lugar de um pai de família, terminando assim os seus dias no Bunker (subterrâneo) da fome. O caso foi examinado pelos peritos da Igreja: verificaram que a morte de Frei Maximiliano fora consequência da sua caridade e não da sua fé; por isto Paulo VI o beatificou na qualidade de confessor da fé ou zeloso pastor, não de mártir; havia, sim, praticado a virtude em grau heroico e, em consequência, morrera. A causa continuou a ser examinada sob João Paulo II, de modo a chegar à seguinte conclusão: Frei Maximiliano, se não morreu por causa da fé, morreu por causa de uma virtude (a caridade) associada à fé; por isto seu caso entra na definição de mártir e, como mártir, foi canonizado em 1982. O fato se justificava claramente: sim, o martírio é a suprema prova de amor a Deus,… amor este que Frei Maximiliano vivenciou de maneira perfeita, impelido pela fé, quando quis tomar o lugar de um pai de família condenado à morte; doando sua vida, tornou-se mártir da caridade, ou seja, testemunha do absoluto amor de Cristo.

6.2. Franz Jägerstätter (+ 1943), leigo austríaco

Nascido em 1907 na Áustria, Franz levou uma vida dissipada durante a juventude. Finalmente descobriu a grandeza da mensagem católica. Por ocasião do Anschluss (anexo da Áustria à Alemanha nazista), foi o único de sua aldeia que teve a coragem de votar contra Hitler. Em 1939, quando estourou a Segunda guerra mundial, declarou que não se alistaria no exército de um regime ateu e anticristão. Apesar de tudo, foi recrutado para combate, mas recusou-se ao porte de armas. Foi encarcerado e resistiu denodadamente a toda pressão nacional-socialista. Aos 6 de julho de 1943 foi transferido para uma prisão em Berlim e condenado à morte por Ter rejeitado uma proposta nazista que lhe salvaria a vida. Foi decapitado aos 9 de agosto de 1943.

6.3. Isidoro Bakanga, leigo congolês

No começo do século XX no Congo um jovem aprendiz de pedreiro descobriu o Cristo anunciado pelos missionários. Tornou-se catequista convicto e irradiou a sua fé. A sua conduta de vida incomodava os homens corruptos que se valiam do Evangelho para explorar seus conterrâneos. O gerente de uma firma colonial mandou espancá-lo até que morresse. Isidoro faleceu perdoando aos seus carrascos. João Paulo II declarou-o bem-aventurado em 1994.

6.4. Ghassibé Kayrouz (+ 1985), leigo maronita libanês

Ghassibé Kayrouz nasceu no Líbano na aldeia de Nahba (província de Bekaa), em que cristãos e muçulmanos viviam em boa paz desde muito tempo. Impressionado pela guerra civil no seu país, entrou na Companhia de Jesus e dedicou-se a apaziguar os ânimos dos compatriotas agressivos. Percebeu que esta missão podia custar-lhe a vida e, por isto, ainda jovem, antes do Natal de 1984, escreveu um testamento em que exprimia a sua fé católica e perdoava de antemão a quem o matasse. Assim ofereceu sua vida por todos os libaneses (muçulmanos e cristãos); dizia: “No céu não terei repouso enquanto a situação permanecer tal no Líbano”. Foi assassinado alguns dias mais tarde.

Pouco depois Nicolas Kluiters, um Religioso holandês que seguira Ghassibé em sua caminhada espiritual, foi degolado e lançado num poço de 97m de profundidade.

6.5. John Bradburne, leigo do Zimbabwe (África)

Nascido em 1920, da família anglicana, no Zimbabwe, John tomou parte heroica na Segunda guerra mundial. Resolveu fazer-se católico e consagrar toda a sua vida à procura de Deus. Durante quinze anos levou vida de peregrino pelas estradas da Europa. Chegou assim até Jerusalém. Tocava flauta e compôs dezenas de milhares de versos em honra da Virgem Maria. Queria ir aonde Deus o chamasse.

Em 1962 voltou para a África, onde queria viver solitário, como eremita. Mas deparou-se com colônias de leprosos, que lhe mudaram o curso da vida. Decidiu dedicar-se a eles, apesar dos diversos obstáculos que encontrava. Era, por uns, tido como louco inofensivo; por outros, como um Santo. A guerra civil estourou no Zimbabwe; então John e uma médica italiana resolveram ficar com os leprosos. A presença e o testemunho de fé cristã desses dois mensageiros incomodava a quem os via de modo que foram assassinados.

6.6. Daphrosa e Cipriano Rugamba, leigos de Rwanda, 1994

Durante o genocídio de Rwanda em 1994, o casal católico Daphrosa e Cipriano muito se empenhou pela reconciliação de Hutus e Tutsis. Cipriano era um artista conhecido. O casal, com seus seis filhos, foi indicado como alvo aos atiradores, que os mataram quando estavam em adoração diante do Ssmo. Sacramento.

6.7. Jesus Jiménez, leigo de El Salvador, 1979

Jesus Jiménez nasceu em El Salvador, de família camponesa. Era muito dado à leitura da Palavra de Deus e à adoração da Eucaristia. O seu pároco, o Pe. Rutilio Grande, confiou-lhe a orientação de uma comunidade eclesiástica de base em 1973. Em breve, porém, estourou a guerra civil e o Pe. Rutilio Grande foi assassinado pela Guarda Nacional. Jesus Jiménez procurou então coordenar as comunidades duramente provadas pela guerra civil, a todos levando o reconforto do Evangelho. A 1º de setembro de 1979 foi assassinado quando voltava de uma reunião pastoral. Contava 32 anos e era pai de quatro filhos. O seu cadáver foi pendurado numa haste e lançado no corredor de um presbitério.

D. Estevão Bettencourt, osb
Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”
Nº 456, Ano 2000, Pág. 194.

Fonte: https://cleofas.com.br/

O aborto é ilegítimo em qualquer caso, diz observador da Santa Sé na ONU

Bispo Ettore Balestrero (Crédito: Última Hora)

Por Andrés Henríquez

15 de set de 2023

Dom Ettore Balestrero, observador permanente da Santa Sé no Escritório das Nações Unidas e Instituições Especializadas em Genebra, Suíça, recordou que o aborto não é legítimo em nenhum caso, mesmo que “uma maioria de indivíduos ou Estados o afirme”.

“Os direitos humanos não são simplesmente um privilégio concedido aos indivíduos por consenso da comunidade internacional”, mas representam “aqueles valores objetivos e atemporais que são essenciais para o desenvolvimento da pessoa humana”, disse na quarta-feira (13) durante seu discurso perante o 54º Conselho de Direitos Humanos.

Para Balestrero, se uma maioria decidisse ignorar algum direito da Declaração Universal, isso não diminuiria a validade desse direito, nem seria uma desculpa para que fosse desrespeitado.

Dom Balestrero alertou sobre os supostos “novos direitos”, que não são legítimos “só porque a maioria dos indivíduos ou dos Estados os afirma”. Para ele, o exemplo mais claro “é representado pelos aproximadamente 73 milhões de vidas humanas inocentes que são interrompidas todos os anos no útero materno, sob o pretexto de um suposto 'direito ao aborto'”.

Adotar uma “opção preferencial pelos pobres”

Depois de 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, “muitos de nossos irmãos e irmãs ainda sofrem com guerras, conflitos, fome, preconceito e discriminação”, disse dom Balestrero. Ele acrescentou que hoje “qualquer pessoa percebida como fraca, pobre ou sem 'valor' de acordo com certas normas culturais é ignorada, marginalizada ou até mesmo considerada uma ameaça a ser eliminada".

Segundo Balestrero, “é essencial adotar uma opção preferencial pelos pobres e marginalizados, para defender seus direitos universais e permitir que eles prosperem e contribuam para o bem comum”. Ele também fez eco às palavras do papa Francisco para "combater a cultura do descarte".

Por fim, fez referência à encíclica Fratelli tutti de Francisco, especificamente uma passagem que alude à marginalização dos fracos e vulneráveis, dizendo que é preciso “viver e ensinar o valor do respeito pelos outros, um amor capaz de acolher as diferenças e a prioridade da dignidade de cada ser humano sobre suas ideias, opiniões, práticas e até pecados”.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Santos Cornélio e Cipriano

Santos Cornélio e Cipriano (Aleteia)

16 de setembro

Santos Cornélio e Cipriano

Papa e mártir (†253) e Bispo e mártir (†258)   

Embora os santos Cornélio e Cipriano tenham morrido em anos diferentes, são comemorados pela Igreja no mesmo dia. São Cornélio, era de origem romana e foi eleito no ano 251 em virtude de sua humildade e bondade. Sua eleição ocorreu num período difícil para a Igreja de Roma: grassava uma violenta perseguição contra os cristãos, perpetrada pelo imperador Décio. Além disso, Cornélio teve que lidar com perseguições dentro da própria igreja: um herético, Novaciano, tentou provocar uma divisão, não reconhecendo Cornélio como o papa legítimo. Apesar disso, quase todos os bispos – e, em primeiro lugar, o bispo São Cipriano – reconheceram a legitimidade de São Cornélio papa. Morreu no ano 253, aprisionado na cidade de Civitavecchia, durante a perseguição do imperador Treboniano Galo.
São Cipriano, foi bispo e mártir. Oriundo de Cartago, nasceu em meados de 210. Após ter se convertido ao cristianismo foi eleito bispo de sua cidade. Durante a perseguição de Valeriano, ele se retirou para a clandestinidade, mas sendo descoberto foi condenado a morte – vide relato abaixo. Foi decapitado no ano de 258.

“…[o] procônsul Galério Máximo […] ordenou que lhe trouxessem Cipriano. Chegado este, o procônsul interrogou-o: ‘És tu Táscio Cipriano?’ O bispo Cipriano respondeu: ‘Sou’. […] O procônsul Galério Máximo disse: ‘Os augustíssimos imperadores te ordenaram que te sujeites às cerimônias [pagãs]’. Cipriano respondeu: ‘Não faço’. Galério Máximo disse: ‘Pensa bem!’. O bispo Cipriano respondeu: ‘Cumpre o que te foi mandado…’ […] Galério Máximo […] com muita dificuldade, pronunciou a sentença, com estas palavras: ‘Viveste por muito tempo nesta sacrílega ideia e agregaste muitos homens desta ímpia conspiração [isto é, a religião cristã] […]. Por esta razão, por seres acusado de autor e guia de crimes execráveis, tu te tornarás uma advertência para aqueles que agregaste a ti em teu crime: com teu sangue ficará salva a disciplina’. Dito isto, leu a sentença: ‘Apraz que Táscio Cipriano seja degolado à espada’. O bispo Cipriano respondeu: ‘Graças a Deus’”.
Das Atas Proconsulares sobre o martírio de São Cipriano, bispo.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Os Mártires do Século XX (4/6)

Os Mártires do Século XX (Crédsito: Cléofas)

Os Mártires do Século XX

 POR PROF. FELIPE AQUINO

O presente artigo considera o fato do martírio no século XX, paralelo ao dos primeiros séculos. A igreja quer reconhecer e homenagear os heróis da fé, que sofreram em campos do concentração, prisões e outras ocasiões, e dos quais alguns ainda vivem, merecendo toda a estima dos contemporâneos.

5. O Perdão aos Inimigos

Perdoar ao agressor não é fácil, pois o coração humano tem seus ressentimentos espontâneos. Apesar disto, quem percorre os relatos de martírio do século XX observa que muitas vezes o cristão vítima exprime seu perdão aos carrascos e ora por eles. Eis alguns espécimens significativos:

No Líbano o jovem Ghassibé Kayrouz foi assassinado quando se preparava para entrar no Seminário. Numa gaveta de seu quarto, os seus genitores encontraram um texto escrito na véspera de sua morte, que foi lido por ocasião do seu enterro:

“Tenho um só pedido a fazer-lhes: perdoem àqueles que me matarem. Fazei-o de todo o coração, e rogai comigo que meu sangue, mesmo que seja o sangue de um pecador, seja resgate pelos pecados do Líbano, uma hóstia misturada ao sangue das vítimas que tombaram, de procedências e religiões diversas; seja o preço da paz, do amor e do entendimento que foram perdidos por esta pátria e até pelo mundo inteiro. Queiram ensinar às pessoas o amor através da minha morte, e Deus os consolará, proverá às suas necessidades e os ajudará a viver esta vida. Não tenham medo, não estou pesaroso, nem me sinto triste por deixar este mundo. Só estou triste porque vocês estarão tristes. Rezem, rezem, rezem e amem seus inimigos”.

Na Argélia, o Pe. Christian de Chergé, trapista assassinado, escreveu pouco antes da sua morte:

“Quisera, no momento oportuno, ter o tanto de lucidez que me permitisse solicitar o perdão de Deus e dos meus irmãos, assim como eu perdoaria de todo o coração a quem me tivesse atingido”.

Na África do Sul, Malusi Mpumlwana, torturado e, depois, rechaçado, disse ao sair da prisão:

“Quando eles me torturavam, eu pensava: são filhos de Deus e comportam-se como animais. Precisam de que nós os ajudemos a recuperar a humanidade que eles perderam”.

Em El Salvador, o Pe. Navarro, assassinado aos 11/05/1977 com o jovem Luís (de 14 anos), murmurou antes de morrer:

“Morro porque preguei o Evangelho. Sei quem são meus assassinos. Saibam que lhes perdoo”.

Na Albânia, Mark Çuni foi executado aos 6/03/1946, ao mesmo tempo que o Pe. Dajani e seus companheiros. Eis as suas últimas palavras:

“Perdoo a todos aqueles que me julgaram, condenaram e vão executar-me. Digam a minha mãe que ela pague os quinze napoleões de ouro que eu devo a Ludovik Racha. Viva Cristo Rei! Viva a Albânia!”.

Quanto ao Pe. Daniel Dajani, encerrou seus dias dizendo:

“Perdoo a todos os que me fizeram mal…”.

Na Polônia, quando o Cardeal Wyszynski soube da morte do chefe comunista Bierut, que o tinha traído e mandara lançar na prisão, escreveu em seu Diário:

“Nunca mais terei a ocasião de discutir com Boleslaw Bierut. Ele já sabe que Deus existe e que Ele é amor. Doravante Bierut está do nosso lado. Solicitarei do Senhor a misericórdia para o meu perseguidor. Amanhã celebrarei a Missa em sufrágio por ele; desejo absolvê-lo, na confiança de que Deus encontrará na vida do defunto atos que falarão em seu favor. Muitas vezes no cárcere rezei por Boleslaw Bierut! Talvez esta oração nos tenha ligado um ao outro a ponto de ele chamar-me em seu socorro… Os seus colaboradores talvez em breve reneguem Bierut, como isto se deu com Stalin. Eu não o esquecerei. O meu dever de cristão o exige”.

Em Tirana, na Albânia, o Pe. Zef Piumhi, um dos poucos sacerdotes que sobreviveram à perseguição, contou o seguinte:

“Um dia, após o fim da perseguição, um dos meus carrascos veio a esta casa para pedir-me ajuda. Precisava de submeter-se a uma cirurgia e só o podia fazer na Grécia. Trazia consigo a sua carteira de trabalho, que lhe assegurava o salário de aposentado. Disse-me ele que queria dar-me esse dinheiro, caso eu lhe pudesse pagar a viagem para que fosse tratar-se no estrangeiro. Resolvi levar isso ao meu Conselho Paroquial. Todos sabiam que tal homem havia sido meu carrasco. Mas concordamos em pagar-lhe a viagem até Salônica, sem nada receber do seu salário de aposentado. Quando ele voltou da Grécia e veio visitar-me, eu lhe disse que ele nada nos devia; caiu então em prantos. É necessário perdoar, como pede o Evangelho”.

Na Croácia, o Cardeal Stepinac, vítima dos comunistas, escrevia:

“Que a maldade deles não vos impeça de amar vossos inimigos! Uma coisa é a maldade, outra coisa é o homem”.

Ainda na Albânia o Cardeal Mikel Koliqi, após quarenta anos de campo de concentração, de cárcere ou de residência vigiada, declarava:

“Não sinto mágoa alguma. Eu lhes digo francamente: não experimento ressentimento algum. Ao contrário, peço a Deus que perdoa a eles. Para um cristão, a vingança não tem sentido”.

Ainda se pode citar a Sra. Euguenia Guinzbourg. Narra que os seus companheiros de campo de concentração se sentiam fortemente tentados a odiar seus carrascos. Dizia-lhes então:

“Assim procedendo, cairemos num círculo vicioso. Vejam! Eles contra nós, nós contra eles, e de novo eles contra nós… Até quando há de durar o círculo vicioso do ódio? Vamos Ter que sustentar ainda e sempre o triunfo do ódio?”

Vejamos agora algumas das mais brilhantes figuras de mártires do século XX, além das que examinamos até agora.

D. Estevão Bettencourt, osb
Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”
Nº 456, Ano 2000, Pág. 194.

Fonte: https://cleofas.com.br/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF