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domingo, 22 de outubro de 2023

Apelo no Sínodo: traficantes de armas redescubram o sentido de humanidade

Apelo no Sínodo (Vatican Media)

Na coletiva de imprensa desta sexta-feira, de 20 de outubro, sobre o andamento do Sínodo, foi tratado o papel dos bispos e a corresponsabilidade dos leigos na Igreja, da autoridade vivida como serviço: "o bispo tem a última palavra, não a única palavra". A sinodalidade "pode ajudar a prevenir o abuso porque tem a ver com a escuta e o diálogo".

L'Osservatore Romano

A autoridade - que na Igreja é "serviço" que se "exerce descalço" - e a questão dos abusos foram alguns dos temas abordados nas intervenções da Décima Terceira (341 presentes) e da Décima Quarta (343 presentes) Congregação Geral, realizadas na tarde desta quinta (19) e na manhã desta sexta (20), sempre com a modalidade das intervenções dos Círculos Menores seguidas das intervenções livres. O anúncio foi feito por Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para a Comunicação e presidente da Comissão de Informação, na coletiva de imprensa que contou com a apresentação da vice-diretora da Sala de Imprensa da Santa Sé, Cristiane Murray.

Referindo-se aos discursos da tarde desta quinta (19) e da manhã desta sexta (20) sobre a seção B3 do Instrumentum laboris - cujo título é "Participação, responsabilidade e autoridade" - Ruffini explicou que o compromisso de "evitar o autoritarismo" foi reafirmado e que "autoridade não é dominação, mas serviço". Referindo-se em particular a uma das expressões mais significativas usadas na Sala, o prefeito disse precisamente que a autoridade é "exercida com os pés descalços". Aquele que "tem autoridade", foi dito na Sala, "não deve controlar tudo, mas ter a capacidade de delegar"; e o bispo, foi dito, "tem a última palavra, mas não a única".

Entre os tópicos discutidos estavam "o papel dos pastores no serviço aos pobres", justamente no estilo da oração presidida na noite desta quinta (19) pelo Papa na Praça de São Pedro em favor dos migrantes e refugiados. Deve-se prestar atenção - foi observado nas intervenções - "ao grito daqueles que sofrem nas ruas". Além disso, "os bispos devem pedir a conversão do coração para que os sentimentos de humanidade sejam reavivados naqueles que, com o tráfico de armas, contribuem para a 'terceira guerra mundial' que causa sofrimento a milhões de pessoas".

A corresponsabilidade na Igreja

"Corresponsabilidade" é uma das palavras que mais se repete nos discursos, e é entendida "como o envolvimento e a coordenação dos carismas", relatou Ruffini. Nesse sentido, a importância de valorizar as figuras, as competências e, em particular, o compromisso dos leigos foi enfatizada nos trabalhos.

Em seguida, o prefeito quis esclarecer a questão do número de participantes no Sínodo: são 365 com o Papa. Lembrando as diferentes formas de participação, Ruffini destacou que, no total, outras dezenas de pessoas estão envolvidas - o que eleva o número para 464 - mas é uma presença que obviamente não é contada nas comunicações oficiais. Ele também informou que a Secretaria Geral dá precedência ao uso da palavra àqueles que não falaram até o momento.

Sheila Pires, secretária da Comissão de Informação, continuou a coletiva anunciando que havia na Sala quem alertasse sobre o clericalismo, mesmo entre os leigos, porque "tem levado a abusos de poder, de consciência, econômicos e sexuais". E os abusos, insistiu Pires, fizeram com que a Igreja "perdesse credibilidade", tanto de se fazer necessário um "mecanismo de controle". A sinodalidade, informou Pires, "pode ajudar a evitar abusos porque é um processo que tem a ver com a escuta e o diálogo".

As reformas necessárias na Igreja

No que diz respeito às reformas, falou-se sobre as mudanças necessárias para alcançar maior transparência nas estruturas financeiras e econômicas; da revisão do direito canônico e também de alguns "títulos" que se tornaram anacrônicos. Voltando à sinodalidade, foi observada a urgência de reforçar as estruturas já existentes, como os conselhos pastorais, tomando cuidado para não ceder aos desvios parlamentaristas. Por fim, Pires relatou sobre a questão de estar presente ao lado dos jovens no ambiente digital, um verdadeiro lugar de missão para aproximar os que estão nas periferias. Na realidade, concluiu, trata-se de encontrar esses jovens onde eles já estão, ou seja, nas diversas redes sociais.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

O sábio conselho de um bispo: “amasse uma folha de papel”

PIXABAY

Por Francisco Vêneto - publicado em 17/10/23

"Agora, tente desamassá-la", desafia dom Amilton Manoel da Silva.

O bispo de Guarapuava, PR, dom Amilton Manoel da Silva, publicou em sua rede social uma brevíssima reflexão, mas muito efetiva para se visualizar como lição de vida.

Ele propôs uma interessante comparação para ilustrar o estrago que causamos no coração das pessoas a quem machucamos com o nosso comportamento, exortando-nos em seguida a pensar bem antes de agir de modo insensível e desconsiderado:

“Antes de machucar uma pessoa, amasse uma folha de papel. Agora, tente desamassá-la. O coração de uma pessoa é como uma folha de papel: uma vez machucado, é difícil voltar a ser como você o conheceu. Por isso, pense bem antes de machucar alguém… Deus te abençoe”.

É um conselho muito fácil de visualizar. Quando você estiver irritado com alguém, respire fundo, dê um tempo, segure seus ímpetos e pense nas consequências de uma reação impensada. Você tem a oportunidade não só de evitar estragos maiores, mas, principalmente, de optar de modo consciente por um gesto de compaixão, empatia, carinho e reconciliação.

Qual será a sua escolha?

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Quanto você sabe sobre são João Paulo II? Dez dados essenciais sobre a sua vida

São João Paulo II | Vatican Media

Por Redação central

21 de out de 2023

Quem foi são João Paulo II? Esse artigo apresenta dez dados sobre a vida do papa peregrino, que é lembrado como um dos líderes mais influentes do século XX.

1. Nasceu na Polônia

Nasceu em Wadowice, em 18 de maio de 1920, em uma pequena cidade a 50 quilômetros de Cracóvia. Era o mais novo dos três filhos de Karol Wojtyla e Emília Kaczorowska. Sua mãe morreu em 1929. Seu irmão mais velho, Edmundo, que era médico, morreu em 1932 e seu pai, suboficial do exército, em 1941. Sua irmã Olga morreu antes de ele nascer.

2. Seu santo onomástico era são Carlos Borromeu

Embora tenham vivido em épocas diferentes, os dois estão unidos por ter histórias parecidas que o próprio são João Paulo II disse em sua audiência de 4 de novembro de 1981.

Karol é o equivalente polonês a Carlos. Ambos sofreram tentativas de assassinato, participaram de Concílios e compartilharam o amor pelos pobres e doentes.

3. Bateu recordes e obteve importantes conquistas

O papa são João Paulo II foi o primeiro papa não italiano desde Adriano VI (1522-1523). Foi o papa que fez mais viagens, somando 129 países; e quem mais fez beatificações e canonizações – 1.340 beatos e 483 santos. Também foi o primeiro a visitar uma sinagoga, a Casa Branca (EUA) e Cuba.

4. Foi um grande diplomata

Durante seu pontificado, são João Paulo II aumentou o número de nações que contam com relações diplomáticas com a Santa Sé. Passou de 85 países em 1978 para 174 em 2003.

Os EUA, que antes tinham status de delegação junto à Santa Sé, a União Europeia, a Ordem Militar Soberana de Malta e a maioria das nações do antigo bloco comunista estabeleceram relações diplomáticas durante o pontificado de são João Paulo II. Ele também estabeleceu “relações de natureza especial” com a Federação russa e a Organização para a Libertação da Palestina.

5. Criou a Jornada Mundial da Juventude

Seu amor pelos jovens o impulsionou a iniciar em 1985 as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ). Nas 19 edições da JMJ celebradas ao longo de seu pontificado, foram reunidos milhões de jovens de todo o mundo.

A sua atenção para com a família se manifestou com os encontros mundiais das famílias, inaugurados por ele em 1994.

6. Tinha dois doutorados

Em 1948, obteve o doutorado em teologia pela Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino, com uma tese sobre o tema da fé nas obras de são João da Cruz.

Em 1953, obteve o doutorado em filosofia pela Universidade Católica de Lublin, cm uma tese intitulada “Avaliação da possibilidade de fundar uma ética católica sobre a base do sistema ético de Max Scheler”.

7. Sobreviveu a mais de um atentado

Em 13 de maio de 1981, recebeu um tiro na praça de São Pedro por parte do turco Mehmet Al Agca.

Em 12 de maio de 1982, em Fátima, Portugal, aonde o papa havia chegado para agradecer por sua vida depois do atentado do ano anterior, um padre cismático tentou apunhalá-lo com uma faca, mas foi preso a poucos metros.

É conhecido pelo menos mais um atentado, o de terroristas muçulmanos que tentaram explodir o avião no qual o papa viajava durante sua visita a Filipinas. Autoridades filipinas frustraram o plano elaborado.

8. Pediu perdão em nome da Igreja

Em 12 de março de 2000, pediu perdão pelas faltas cometidas por membros da Igreja Católica em toda a sua história. Fazendo referência à discriminação para com as mulheres, os pobres e etnias.

Em 15 de junho de 2004, pediu perdão pela inquisição, “por erros cometidos no serviço da verdade por meio do uso de métodos que não tinham nada a ver com o evangelho”.

9. Promulgou o Catecismo da Igreja Católica

Promulgou o Catecismo Universal da Igreja Católica, fruto do sínodo especial de bispos de 1985 dedicado ao Concílio Vaticano II. Também reformou o Código de Direito Canônico, o Código de Cânones das Igrejas Orientais e reorganizou a Cúria Romana.

Entre os documentos de seu Magistério estão incluídos 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas.

10. Sua beatificação foi a mais rápida dos tempos modernos

São João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005. No dia 28 do mesmo mês, o papa Bento XVI dispensou o tempo de cinco anos de espera após sua morte para iniciar a causa de beatificação e canonização.

A causa foi aberta oficialmente pelo cardeal Camillo Ruini, vigário-geral para a diocese de Roma, em 28 de junho de 2005. O papa Bento XVI o beatificou em 1º de maio de 2011 e o papa Francisco o canonizou, junto com João XXIII, em 27 de abril de 2014.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Reflexão para o XXIX Domingo do Tempo Comum (A)

Evangelho do domingo (Vatican Media)

Deus é o Senhor da História, por isso pode tocar no coração de quem não O conhece, para que exerça a missão confiada por Ele, na História da Salvação.

Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News

A primeira leitura nos fala de como um rei estrangeiro, não pertencente ao povo judeu, recebe de Deus a missão de salvá-lo.

Ciro, o rei persa, sente-se imbuído de justiça e realiza a missão messiânica de libertar os judeus. Isso, à luz do Evangelho que veremos em seguida, significou dar a Deus o que é de Deus, ou seja a seu Povo. Os judeus, sendo libertados, poderão voltar para casa, para o Templo e, com mais facilidade prestarão culto a Javé.

Deus é o Senhor da História, por isso pode tocar no coração de quem não O conhece, para que exerça a missão confiada por Ele, na História da Salvação.

No Evangelho, os judeus para apanharem Jesus em algum erro desastroso, preparam-lhe uma armadilha. Seja qual for a resposta do Senhor, ele se dará mal. Mas Jesus, conhecendo os corações das pessoas, intuiu a malícia e devolveu a pergunta com outra, altamente inteligente, que eles poderão, caindo na própria armadilha, só o perceberão depois.

Para os judeus, por causa da proibição de fazer imagem de criatura alguma, a moeda com o retrato do imperador era uma transgressão, no entanto, certamente por causa das necessidades econômicas, se esqueciam disso e a utilizavam normalmente.

Jesus lhes pergunta de quem é a efígie, ou seja, quem está retratado na moeda. Ingenuamente colocam a mão no bolso, tiram uma moeda e dizem que o retrato é de César, do imperador. Ora, só o fato de trazerem consigo um objeto, no caso a moeda, com o retrato de alguém, demonstra a conivência deles em relação ao preceito de não fazer imagens ou outros objetos que retratam criaturas. Jesus nada fala a esse respeito, pois o constrangimento é geral.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

sábado, 21 de outubro de 2023

História da beata brasileira Isabel Cristina vira filme

Lumine

Por Reportagem local - publicado em 20/10/23

Docudrama apresenta detalhes ainda desconhecidos da vida de Isabel Cristina e poderá ser visto de graça no YouTube.

O docudrama “Isabel Cristina: uma história de martírio”, será lançado neste domingo, 22 de outubro de 2023, às 20h.

A produção original da Lumine resgata a trajetória de Isabel Cristina Mrad Campos, assassinada aos 20 anos, após resistir a uma tentativa de estupro. Ela era de Barbacena, interior de Minas Gerais. Mesclando o formato de documentário, com cenas de ficção, o longa será exibido gratuitamente no canal do YouTube do serviço de vídeo sob demanda.

Iniciativa da própria comunidade

A ideia do filme começou pouco antes de Isabel Cristina ser declarada beata, em dezembro de 2022. O pároco, Monsenhor Danival Milagres, conversava com Gustavo Grossi, atuante na Pastoral da Comunicação. O empresário de 32 anos ficou impressionado com o engajamento da comunidade local e quis contar a história da beata para todo o mundo. Foi quando surgiu o propósito de documentar, em vídeo e em tempo real, tudo que estava acontecendo. E ele decidiu fazer contato com a Lumine, maior plataforma católica de streaming do Brasil, que aceitou o desafio de produzir um material sobre a mais nova beata brasileira.  

“Vi na produção cinematográfica uma oportunidade de não apenas documentar, mas também trazer um toque artístico, além de contribuir para dar continuidade no processo de canonização da beata. Foi como se Deus me chamasse para essa missão”, lembra Gustavo Grossi. 

A plataforma aceitou o convite e, logo em seguida, iniciou a produção — processo que demorou menos de um ano. O envolvimento dos fiéis foi tão grande que o financiamento da obra veio, em grande parte, da própria paróquia.

“É uma gratificação muito grande saber que as comunidades das paróquias confiam em nós para contar essas histórias. Esse é o nosso maior troféu”, afirma Matheus Bazzo, fundador da Lumine.

A produção

É a primeira vez que a vida da mártir brasileira é contada através de um filme. “Isabel Cristina: uma história de martírio” reúne filmagens da cerimônia de beatificação e depoimentos de pessoas que conviveram com ela, compartilhando detalhes até então desconhecidos sobre sua trajetória. 

Foram ouvidos parentes próximos, amigos e o bispo Dom Geraldo Lyrio, que acabou falecendo meses depois da entrevista.

A produção foi até a paróquia e a escola onde Isabel Cristina estudou, captando relatos de quem conviveu de perto com a jovem. “Geralmente, quando se contam as histórias dos santos, é um processo de fora para dentro. Mas, nesta obra, fomos de dentro para fora. Entramos na intimidade e alcançamos algo exclusivo”, destaca Gustavo Leite, que dirigiu e roteirizou o longa-metragem ao lado de Julia Sondermann. 

Exemplo de santidade

Ao lado dos depoimentos, o filme conta com recursos de ficção. E, nessas cenas, Isabel Cristina ganha vida com a atriz Cris Eifler, que interpreta a beata. A semelhança entre as duas chama a atenção. A partir dos testemunhos, são reconstituídas passagens de sua vida — encerrada abrupta e brutalmente em 1982, quando um homem invadiu sua casa para violentá-la.  

Há uma característica estética diferenciada no docudrama: as cenas são metade coloridas, metade em preto e branco. E, ao contrário do que o senso comum pode indicar, não são as captações atuais dos relatos que vêm em cores.

O idealizador da obra pontua que a grande mensagem da beatificação de Isabel Cristina é sobre encontrar santidade nas pequenas coisas da vida. “É viver em comunidade, amar a Deus, a família, os doentes e necessitados”, defende Grossi. E complementa: “A parceria entre a Paróquia de Nossa Senhora da Piedade e a Lumine para esse projeto foi uma decisão de Deus. E, após um ano de trabalho, trazemos mais vida à história de Isabel Cristina”.

Trailer Oficial: https://youtu.be/75ph5dlnPZE

Fonte: https://pt.aleteia.org/

A Paz esteja com você!

A Paz esteja com você| (cebi)

A PAZ ESTEJA COM VOCÊ!

Dom Darley José Kummer
Bispo auxiliar de Porto Alegre (RS)

Nas considerações e desafios do cotidiano, há uma expressão de Jesus mestre que nos faz pensar:  “Eu disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo. ( João 16,33). 

Quem tem medo não é mais livre. Entra o medo do fracasso (mico). Mas, apesar das provocações e dificuldades, confie, a sua mensagem e testemunho se difundirá e transformará o mundo. 

Existe o medo da morte: maus tratos, ou a própria morte em si, causa desconforto e desalento. Mas, nas situações de mundo vemos absurdos irracionais no tirar a vida de nossos irmãos.  Pensemos no valor da vida, como a considero de fato. Como estou em relação ao cuidado; como tenho  aperfeiçoado o dom que está em mim, em você, em nós seres humanos. Percebemos a necessidade de nos estimularmos para o crescimento pessoal e coletivo. Sem grupo não dá mais. Sem projeto de vida, sem planejamento familiar, comunitário e social, as coisas travam e provocam, um atraso no bem viver. 

Percebemos um medo pela sobrevivência:  perseguições, invejas, ciúmes , falta de opções que nos fazem ser  pessoas boas e realizadas no que são e fazem. O desafio maior é as pessoas se aceitarem como são, com qualidades e talentos que por natureza, nos desafiam para a criatividade e inovação nas atitudes de sermos corresponsáveis em nossas ações. 

O Criador é solícito com suas criaturas. Cuida dos pássaros, provê pelos animais, a natureza destruída por mãos humanas, intempéries; vai se recompondo  em medida com o passar do tempo e com a força da união das pessoas na vontade de fazer o bem uns aos outros.  Basta confiar e ter um coração bom! 

Contudo o medo, sempre nos acompanha e pode nos trancar dentro do nosso pequeno mundo, nos isolando das relações e compromissos do cotidiano. Se não o controlarmos ele pode levantar muros protetores cada vez mais altos, onde somos capazes de criar moradias fechadas e seguras, como se resolvesse o problema do medo, que tem gerado insegurança física, mental e até espiritual. 

Será que vale a pena continuar remando contra a maré? Basta de isolamento, individualismo, fechamento, desconfianças e intolerâncias. 

Vamos reagir! Reencontrar a esperança que está em todos nós. Ânimo para dissolver nossa falta de iniciativas e valores como a amizade, a pertença comunitária, atitude espiritual e a necessidade do coletivo, em vista de um maior amadurecimento na fé e na construção de um mundo cada vez melhor. Mas sem nos olharmos “olho no olho”, não haverá confiança, diálogo e compromisso. Não busque o que é fácil. Reconquiste a liberdade de amar, ajudar, caminhar juntos, pensar juntos não como perda de tempo, mas como disposição em gerar valores que,  solidifiquem a raça humana sob qualquer circunstância. 

Que esta palavra do Mestre, nos ajude a não ter medo, mas a termos coragem nas nossas ideias, força na fé e testemunhar através do nosso jeito de ser as coisas boas que estão a nossa disposição pelo Dom da Vida.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Aumenta no mundo o número de católicos, mas diminuem as vocações

Religiosos dominicanos nos EUA / Courtesy of George Goss | Provided

Por Francisco Vêneto - publicado em 20/10/23

Houve queda no total de bispos, padres, freiras, seminaristas, vocações masculinas e femininas, missionários leigos e catequistas; porém, aumentaram os diáconos permanentes e seguem numerosas as obras da Igreja em todo o mundo.

Neste domingo, 22, quando se celebra o 97º Dia Mundial das Missões, a agência Fides apresentará oficialmente o seu mais recente relatório de estatísticas da Igreja Católica no mundo, com base nos dados consolidados até 31 de dezembro de 2021.

Os números gerais, porém, já foram antecipados. A Fides, que é o serviço noticioso das Pontifícias Obras Missionárias, constata que houve aumento na quantidade absoluta de católicos no mundo em relação ao levantamento anterior: há hoje 1,37 bilhão de católicos, ou mais precisamente, 1.375.852.000, o que significa 16,24 milhões de católicos a mais. Já em números relativos, os católicos são 17,67% da população mundial, com ligeira diminuição (-0,06) em relação ao levantamento anterior.

Menos bispos

Houve diminuição de 23 bispos no total do episcopado mundial, sendo 22 religiosos e um diocesano a menos. Há hoje 4.155 bispos diocesanos e 1.185 bispos religiosos, totalizando 5.340 prelados. Por outro lado, houve um aumento de 3 unidades nas circunscrições eclesiásticas, que somam 3.030.

Menos padres

A notável diminuição do número de padres e religiosos é mais acentuada na Europa, repetindo-se a tendência observada no levantamento anterior. São 2.347 sacerdotes a menos no mundo, com redução de 911 padres no total dos diocesanos e de 1.436 entre os pertencentes a ordens ou congregações religiosas. Com essa redução, o número médio de católicos por sacerdote aumentou em 59 indivíduos: são cerca de 3.373 fiéis por sacerdote.

Menos vocações religiosas

O total de vocações religiosas masculinas somou 49.774, ou seja, 795 a menos. A queda ocorre nas Américas, na Europa e na Oceania, mas verifica-se aumento na África e na Ásia.

A mesma tendência acontece com as vocações religiosas femininas: o total atual de 608.958 significa 10.588 a menos que no último levantamento.

Por outro lado, houve ligeiro aumento no total dos membros de institutos seculares masculinos, que somaram 593. A queda foi de 6 na Europa, 3 nas Américas e 2 na Ásia, mas houve aumento de 21 na África. No caso feminino, o saldo foi negativo: a soma atual é de 19.688 membros, mas com perda de 306 na Europa, 53 na América e 3 na Ásia, contra um crescimento de 59 na África e 25 na Oceania.

Menos seminaristas

O total atual de 109.895 seminaristas maiores é a soma dos diocesanos (66.553) e dos religiosos (43.342) e representa 1.960 seminaristas a menos que no levantamento anterior. Só houve aumento na África (187). A maior queda foi na Europa (-888), seguida pelas Américas (-744), Ásia (-514) e Oceania (-1).

Já os seminaristas menores aumentaram em 316, chegando a 95.714 (dos quais 72.801 são diocesanos e 22.913 são religiosos).

Menos missionários leigos

Há 410.449 missionários leigos no mundo, uma queda de 3.112. No entanto, aumentaram 113 na Europa e 668 na Ásia. Houve diminuição nas Américas, África e Oceania.

Menos catequistas

O total é de 2.877.652, ou 5.397 catequistas a menos. As maiores quedas ocorreram nas Américas (-9.469), Europa (-2.394) e Oceania (-793), contrastando com aumento na África (4.574) e na Ásia (2.685).

Mais diáconos permanentes

Em contraste com as quedas em todos os grupos anteriores, houve aumento no total de diáconos permanentes: eles são hoje 49.176 no mundo, ou 541 a mais que no relatório anterior. Dentre eles, são 48.575 diocesanos (aumento de 316) e 601 religiosos (aumento de 225).

Seguem numerosas as obras da Igreja

Apesar de sofrer as reduções mencionadas acima, a Igreja Católica segue administrando atualmente uma vasta gama de obras sociais, educacionais e de caridade cristã cujo impacto no mundo é incalculável:

  • 74.368 escolas infantis, que atendem 7.565.095 de alunos;
  • 5.405 hospitais;
  • 567 hospitais de hanseníase, principalmente na Ásia (290) e na África (215);
  • 14.205 ambulatórios, a grande maioria na África (5.061) e nas Américas (3.523);
  • 15.276 lares para idosos, doentes crônicos e pessoas deficientes, a maioria na Europa (8.149);
  • 9.703 orfanatos, principalmente na Ásia (3.230);
  • 10.567 creches;
  • 10.604 centros de aconselhamento matrimonial, sobretudo na Europa (5.390) e Américas (2.609);
  • 3.287 centros de educação ou reeducação social, a maioria nas Américas (1.421);
  • 35.529 instituições de outros tipos, em especial nas Américas (13.697) e na Europa (16.841).
Fonte: https://pt.aleteia.org/

As estatísticas da Igreja Católica em 2023

O rito de batismo de algumas crianças na Capela Sistina (Vatican Media)

Por ocasião do 97º Dia Mundial das Missões, que será celebrado no domingo, 22 de outubro, a Agência Fides apresenta algumas estatísticas para oferecer uma visão geral da Igreja no mundo.

Vatican News 

As informações foram extraídas do último "Anuário Estatístico da Igreja" publicado (e atualizado até o dia 31 de dezembro de 2021) e dizem respeito aos membros da Igreja, às estruturas pastorais, às atividades no campo da saúde, do bem-estar e da educação.

A porcentagem mundial de católicos

Em 31 de dezembro de 2021, a população mundial era de 7.785.769.000, um aumento de 118.633.000 em relação ao ano anterior. O aumento global também afetou todos os continentes, exceto a Europa. Na mesma data o número de católicos era de 1.375.852.000, um aumento global de 16.240.000 em relação ao ano anterior. O aumento afeta todos os continentes, exceto a Europa (-244.000). Como no passado, é mais acentuado na África (+8.312.000) e na América (+6.629.000), seguido pela Ásia (+1.488.000) e Oceania (+55.000). A porcentagem mundial de católicos diminuiu ligeiramente (-0,06) em relação ao ano anterior, e é de 17,67%. Com relação aos continentes, as variações são mínimas.

Os dados sobre os bispos, sacerdotes, diáconos permanentes e seminaristas

O número total de bispos em todo o mundo diminuiu em 23, chegando a 5.340. O número de bispos diocesanos (-1) e de bispos religiosos (-22) diminuiu. Atualmente, há 4.155 bispos diocesanos e 1.185 bispos religiosos.

Já o número de sacerdotes diminuiu para 407.872 (-2.347). Mais uma vez, a Europa (-3.632) e a América (-963) registraram uma redução consistente. Aumentos foram registrados na África (+1.518), Ásia (+719) e Oceania (+11). Os padres diocesanos em todo o mundo diminuíram em 911, totalizando 279.610. Os sacerdotes religiosos diminuíram em um total de 1.436, registrando 128.262.

Os diáconos permanentes em todo o mundo continuam a crescer, 541 foram ordenados, atingindo o total de 49.176. Os aumentos ocorreram em todos os continentes: África (+59), América (+147), Ásia (+58), Europa (+268) e Oceania (+9).

O número de seminaristas maiores, diocesanos e religiosos, diminuiu em 1.960 este ano, para 109.895. Houve aumentos apenas na África (+187) e diminuições na América (-744), Ásia (-514), Europa (-888) e Oceania (-1). O total de seminaristas menores, diocesanos e religiosos, aumentou em 316, chegando a 95.714. As reduções foram registradas na América (-372), Ásia (-1.216), Europa (-144) e Oceania (-5), enquanto o único aumento consistente foi na África (+2.053).

Os percentuais de religiosos e religiosas no mundo

A contagem de religiosos que não são sacerdotes diminuiu em 795, chegando a 49.774. As reduções foram registradas na América (-311), Europa (-599) e Oceania (-115). Houve aumento na África (+205) e na Ásia (+25).

A tendência de longa data, de uma diminuição global no número de religiosas foi confirmada, dessa vez atingindo um número de 10.588 em comparação com a pesquisa anual anterior. O número total de religiosas é de 608.958. Os aumentos são novamente registrados na África (+2.275) e na Ásia (+366), e as diminuições na Europa (-7.804), América (-5.185) e Oceania (-240).

A atuação da Igreja nas áreas da educação e assistência social

No campo da educação e da formação, a Igreja administra 74.368 jardins de infância em todo o mundo, frequentados por 7.565.095 alunos; 100.939 escolas primárias para 34.699.835 alunos; 49.868 escolas secundárias para 19.485.023 alunos. Além disso, acompanha 2.483.406 alunos de ensino médio e 3.925.325 estudantes universitários.

As instituições de saúde, caridade e assistência administradas pela Igreja Católica no mundo incluem: 5.405 hospitais, 14.205 ambulatórios, 567 hospitais de hanseníase, 15.276 lares para idosos, doentes crônicos e deficientes, 9.703 orfanatos, 10.567 creches, 10.604 centros de aconselhamento matrimonial, 3.287 centros de educação ou reeducação social e totalizam 35.529 outros tipos de institutos sociais.

Fonte: Agência Fides

https://www.vaticannews.va/pt

Santa Úrsula

Santa Úrsula (santaursulajakarta)

21 de outubro

Santa Úrsula

Virgem e mártir, viveu por volta de 362. Liderou um grupo de moças diante da violência de bárbaros.

Origens

Úrsula era filha dos reis da região chamada Cornúbia, Inglaterra. Recebeu formação cristã desde a infância. Ainda criança, buscava a oração e o contado com as coisas de Deus. Chegando à adolescência, fez um voto de castidade em seu coração, fazendo deste voto um segredo entre ela e Deus. Tornou-se, depois, uma jovem de grande beleza, sendo desejada por muitos pretendentes da nobreza. Em seu íntimo, porém, queria dedicar-se totalmente a Deus.

Jovem desejada

Como era costume na época, o pai de Úrsula, sem saber de seu voto secreto, aceitou o pedido de casamento feito por um duque chamado Conanus. O duque era um militar, general de exército e não cristão. Porém, era aliado do rei, pai de Úrsula. Úrsula, por sua vez, lamentou o fato, mas devia obediência a seu pai, que já tinha dado a palavra. Ela lamentou mais ainda ao saber que seu futuro marido não era cristão. Por isso, ela pediu um tempo de 3 anos para poder se preparar. Seu objetivo, na verdade, era conseguir uma maneira de evitar esse casamento, ou, pelo menos, tentar a conversão de seu futuro marido. Infelizmente, porém, não conseguiu nenhum de seus objetivos.

Reviravolta

Chegando, então, o tempo do casamento, Úrsula partiu, de barco, em viagem para a Bretanha Francesa, onde o Duque Conanuns estava com seu exército. Úrsula foi acompanhada de mais onze moças que, como ela, iriam se casar com soldados do Duque. No meio da viagem, porém, uma forte tempestade mudou radicalmente o rumo da embarcação. Esta se perdeu, navegou pelo rio Reno durante vários dias e aportou na cidade alemã chamada Colônia.

Martírio

A região estava dominada por Átila, rei dos Hunos. Toda a comitiva que estava no barco foi morta pelos bárbaros, ficando apenas Úrsula e suas companheiras. As companheiras de Úrsula, recusando-se a se entregar aos bárbaros, foram todas mortas. A beleza de Úrsula encantou ao próprio Átila, que quis fazer dela uma de suas mulheres. Úrsula, porém, recusou-se afirmando que já tinha se desposado com o Rei mais poderoso de toda a terra, seu Senhor Jesus Cristo. Átila ficou furioso e, ele mesmo, assassinou Úrsula, degolando-a diante de vários soldados. Foi no dia 21 de outubro de 383. Na cidade de Colônia, uma linda igreja abriga o túmulo de Santa Úrsula e suas onze companheiras.

Legado

A história de Santa Úrsula, com o passar dos anos, comoveu os alemães e toda a Europa. Tanto que, na Idade Média, uma italiana chamada Ângela de Mérici (que mais tarde tornou-se santa) teve uma visão de Santa Úrsula e fundou uma Congregação de freiras chamada Companhia de Santa Úrsula. O objetivo da congregação era o de dar formação cristã às meninas. P projeto foi um grande avanço numa época em que somente os meninos recebiam educação. O objetivo de Ângela de Mérici era transmitir a fé às futuras esposas e mães, para que elas, mais tarde, transmitissem também a fé a seus filhos. Hoje, as irmãs Ursulinas estão espalhadas por todos os continentes, mantende acesa a chama que brilhou em Santa Úrsula.

Oração a Santa Úrsula

“Ó Deus, que destes a Santa Úrsula a fortaleza da graça para ir ao encontro do martírio com toda a coragem: concedei que, apoiada em suas preces e instruída pelo seu exemplo, possa avançar no caminho do vosso amor, por entre as dificuldades da vida, e chegar à contemplação de vossa beleza. Amém! Santa Úrsula, rogai por nós!”

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

O futuro possível da América Latina

Guzman Carriquiry Lecour, Globalisation et humanisme chrétien – Perspectives sur l’Amérique Latine, Ed. Anne Sigier, Quebec, Canadá , 2007

Arquivo 30Dias 06/07 - 2007

O futuro possível da América Latina

O cardeal Marc Ouellet, Arcebispo de Quebec, Primaz do Canadá apresenta o livro de Guzmán Carriquiry Globalisation et humanisme chrétien.

do cardeal Marc Ouellet

Diante do fenômeno complexo e inevitável da globalização, alguns pensadores vêem apenas vantagens na liberalização total dos mercados mundiais. Outros resistem de modo extenuante a este otimismo que consideram marcado pelo imperialismo e colocam-se com força a favor de um altermundialismo corajoso, mas utópico. Dou meu elogio a Guzmán Carriquiry que introduz uma nova abordagem a este fenômeno prometedor e, ao mesmo tempo, ameaçador. O autor deste apaixonante ensaio faz-nos entender muito bem a importância do atual processo de unificação do planeta a partir do ponto de vista original da América Latina. Ele não faz parte da dominante ideologia neoliberal, mas antes, corrige e completa as análises parciais e principalmente materiais de um fenômeno ambíguo que nem sempre leva a uma melhoria na vida cotidiana de milhões de seres humanos.

Globalisation et humanisme chrétien – Perspectives sur l’Amérique Latine é um ensaio extraordinário e até mesmo visionário sobre o papel atual e sobre o possível futuro da América Latina no cenário mundial. A originalidade do ensaio está em três aspectos que me parece importante sublinhar e, destes, o primeiro é o ponto de vista dos pobres da América Latina, vítimas de uma mundialização galopante. Esta última multiplica os bens de um exíguo número de ricos aprofundando a distância das misérias das massas.

Em segundo lugar o autor faz uma abordagem multidisciplinar fornecendo uma notável quantidade de informações e considerações que constituem um dossiê extremamente esclarecedor não apenas para um renovado debate Norte-Sul, mas também para uma reflexão mais ampla com relação à vocação da América Latina no cenário mundial.

Em terceiro lugar, tendo vivido dez anos na Colômbia, compartilho profundamente as aspirações e os desafios da América Latina, assim como são apresentadas aqui, com uma visão ampla e uma considerável competência técnica. Poucos livros me ofereceram chaves de leitura como este, assim como perspectivas profundas e inovadoras. Propondo uma interpretação cristã e racional da história do continente latino-americano e de suas múltiplas ligações com a Europa e a América do Norte, o autor compromete-se profundamente em uma reflexão libertadora que certamente contribuirá à autonomia intelectual do continente, assim como ao desenvolvimento de um espírito de solidariedade, de subsidiariedade e de justiça. Os povos latino-americanos são chamados a superar seus regionalismos para construírem juntos as alianças necessárias e realistas com seus vizinhos do Norte e seus parceiros do Terceiro Mundo.

Muitos apreciam a liberdade intelectual deste leigo católico que não hesita em denunciar sem ambigüidades as ideologias redutivas do ser humano, sejam estas de esquerda ou de direita, em nome de uma visão integral da pessoa humana e em vista de uma nova ordem ética mundial fundamentada no respeito das culturas, da paz, da justiça e da solidariedade entre as nações.

Raramente encontra-se uma abordagem crítica ao desafio da globalização para a América Latina tão variada e completa, pois a dimensão ética, a histórica e a cultural são analisadas corretamente, ou seja, ao lado de fatores econômicos, sociais e políticos. A rica experiência do autor no plano internacional consente-lhe oferecer uma visão “católica” da mundialização, sem barreiras confessionais. Ele não hesita em atingir abundantemente aos princípios de base e aos critérios indiscutíveis da doutrina social da Igreja. Vemos esta última retomar, finalmente, todos os seus direitos e reencontrar a sua atualidade depois de ter sido submetida a um eclipse parcial devido à influência marxista sobre certas teologias da libertação. Sobre este ponto, o autor evita as simplificações excessivas e repõe as coisas em sua própria perspectiva. Considera os anos 1989-1992 como uma virada decisiva para a América Latina, pois a queda do bloco comunista libertou o continente de um peso ideológico que obstava o desenvolvimento de uma verdadeira solidariedade continental. Na sua crítica não falta perspicácia e mostra que, depois da tragédia do 11 de setembro 2001, é necessário construir uma nova estratégia mundial de paz e de desenvolvimento. Agradeço as Edições Anne Sigier por proporcionarem ao público francófono um livro muito estimulador tanto pelo sopro profético que o permeia quanto pelo seu rigor racional. Espero que o espírito cristão que este testemunha promova de modo eficaz uma verdadeira mundialização da caridade em favor dos mais pobres da terra.

Fonte: https://www.30giorni.it/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF