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domingo, 3 de dezembro de 2023

NAZARENO: Três dias de angústia (Jesus entre os doutores do Templo) - (8)

Nazareno (Vatican Media)

Cap. 8 - Três dias de angústia (Jesus entre os doutores do Templo)

Aos 12 anos de idade, todas as crianças judias que se preparam para a iniciação religiosa, o bar mitzvah, vão com suas famílias ao Templo de Jerusalém, onde podem se encontrar com os doutores da lei e conversar com eles. Esse é o momento em que o menino lê a Torá, a lei bíblica revelada por Deus por meio de Moisés, pela primeira vez em público. Isso também acontece com Jesus, que permanece em Jerusalém sem que Maria e José percebam. Depois de voltarem para casa, os dois saíram novamente à procura dele e, após três dias, o encontraram no Templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e interrogando-os. E todos que o ouviam ficavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. Maria e José também ficaram encantados e perguntaram a Jesus sobre seu comportamento, e ele respondeu: "Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?" Todos retomam o caminho de volta para casa. O tempo passa, quando Jesus está prestes a completar 30 anos, José adoece e morre cercado pelo amor de Maria e do seu filho.

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2023/08/30/17/137284763_F137284763.mp3

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

O Papa no Angelus: no Advento, encontrar nos necessitados, Jesus que vem

Ângelus de 03/12/2023 (Vatican Media)

É bom nos perguntarmos hoje como podemos preparar um coração acolhedor para o Senhor. Podemos fazer isso nos aproximando de seu Perdão, de sua Palavra, de sua Mesa, encontrando espaço para a oração, acolhendo-o naqueles que precisam. Cultivemos sua espera sem nos distrairmos com tantas coisas inúteis e sem reclamar o tempo todo, mas mantendo nosso coração alerta, ou seja, ansioso por Ele, desperto e pronto, impaciente para encontrá-Lo: disse o Papa no Angelus deste domingo, início do Advento.

https://youtu.be/U9REJgnkEMg

Raimundo de Lima – Vatican News

Eis um belo programa para o Advento: encontrar Jesus que vem em cada irmão e irmã que precisa de nós e compartilhar com eles o que pudermos: escuta, tempo, ajuda concreta. Foi a exortação do Papa no Angelus deste domingo, 3 de dezembro, início do Advento, tempo de preparação para o Natal que se aproxima.

Como no domingo anterior, a oração mariana foi rezada da Casa Santa Marta, para não expor o Santo Padre a mudanças bruscas de temperatura, vez que que está se recuperando de uma inflamação pulmonar que o acometeu há mais de uma semana. O texto foi lido por monsenhor Paolo Braida, chefe de escritório na Secretaria de Estado.

Ângelus de 03/12/2023 (Vatican Media)

Advento, tempo de espera vigilante

Na alocução que precedeu a oração mariana, Francisco destacou que o breve Evangelho que a liturgia nos propõe neste I Domingo do Advento Jesus nos dirige três vezes uma exortação simples e direta. Vigiai. Portanto, o tema é vigilância.

Como devemos entendê-la? – perguntou o Pontífice, acrescentando: às vezes, pensamos nessa virtude como uma atitude motivada pelo medo de um castigo iminente, como se um meteorito estivesse prestes a cair do céu e ameaçasse, se não o evitássemos a tempo, nos esmagar. Mas esse certamente não é o significado da vigilância cristã!

Jesus ilustra isso com uma parábola, falando de um senhor que está voltando e de seus servos que o estão esperando. Na Bíblia, o servo é a "pessoa de confiança" do patrão, com quem muitas vezes há uma relação de cooperação e afeto. Pensemos, por exemplo, que Moisés é definido servo de Deus e que também Maria diz de si mesma: "Eis aqui a serva do Senhor".

Receber Jesus especialmente nos mais necessitados

Portanto, observou, a vigilância dos servos não é de medo, mas de anseio, esperando encontrar seu senhor que vem. Eles se mantêm prontos para seu retorno porque lhe querem bem, porque têm em mente que, quando ele chegar, encontrará uma casa acolhedora e organizada.

É com essa expectativa cheia de afeto que também queremos nos preparar para receber Jesus: no Natal, que celebraremos daqui a algumas semanas; no fim dos tempos, quando voltará em glória; todos os dias, quando Ele vier ao nosso encontro na Eucaristia, em sua Palavra, em nossos irmãos e irmãs, especialmente os mais necessitados.

De modo especial durante essas semanas, exortou Francisco, preparemos cuidadosamente a casa do coração, para que ela seja organizada e hospitaleira. A vigilância, de fato, significa manter o coração preparado. É a atitude do vigia que, durante a noite, não se deixa tentar pelo cansaço, não adormece, mas permanece acordado na expectativa da luz que se aproxima.

Cristo é a nossa luz

O Senhor é a nossa luz e é bom preparar o coração para recebê-lo com a oração e hospedá-lo com a caridade, os dois preparativos que, por assim dizer, o deixam confortável. A esse respeito, diz-se que São Martinho de Tours, um homem de oração, depois de dar metade de seu manto a um pobre, sonhou com Jesus vestido exatamente com aquela parte do manto que ele havia dado.

Queridos, é bom nos perguntarmos hoje como podemos preparar um coração acolhedor para o Senhor. Podemos fazer isso nos aproximando de seu Perdão, de sua Palavra, de sua Mesa, encontrando espaço para a oração, acolhendo-o naqueles que precisam.

Cultivemos sua espera sem nos distrairmos com tantas coisas inúteis e sem reclamar o tempo todo, mas mantendo nosso coração alerta, ou seja, ansioso por Ele, desperto e pronto, impaciente para encontrá-Lo. Que a Virgem Maria, mulher da espera, nos ajude a receber seu Filho que vem, concluiu.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Francisco Xavier nos encoraja a amar a Deus por apenas uma razão

Public Domain

Por Philip Kosloski - publicado em 03/12/19

Pergunte a si mesmo, por que você ama a Deus?

Quando dizemos que “amamos a Deus”, às vezes nem sempre é pelas razões mais puras. Podemos amar a Deus porque ele nos abençoa com muitas graças ou porque curou nosso coração partido.

Embora basear nosso amor a Deus em eventos particulares de nossas vidas ou na promessa futura do Céu não seja ruim em si, São Francisco Xavier nos incentiva a amar a Deus por causa de quem ele é e por como nos amou primeiro.

Da maneira semelhante à qual uma criança ama os pais desde os primeiros momentos de sua vida, também devemos amar a Deus incondicionalmente. Esse tipo de amor pode suportar qualquer tipo de dificuldade e nos ajudará quando nos sentirmos sozinhos e abandonados.

Aqui está uma oração tradicionalmente atribuída a São Francisco Xavier, chamada “Hino do Amor”, que ilustra esse princípio básico, focando em como devemos amar a Deus não por causa de qualquer ganho futuro ou para evitar castigo, mas porque Deus é Deus e já mostrou as profundezas do seu amor por nós na cruz.

Ó Deus, eu te amo por ti mesmo e não que eu possa ganhar o Céu; nem porque aqueles que não Te amam devam sofrer a dor eterna do Inferno. Tu, ó meu Jesus! Por mim abraçaste a Cruz; por mim, suportaste e lança e os espinhos e a desgraça múltipla; E mágoas e tormentos sem número, e suor de agonia; a própria morte – e tudo por alguém que era seu inimigo. Então por que, ó abençoado Jesus Cristo, não te amaria bem, não por ganhar o Céu, ou de escapar do Inferno; não com a esperança de ganhar nada, não buscando recompensa; mas como a mim mesmo me amou, ó Senhor sempre amoroso? Então eu te amo e amarei, e em Teu louvor cantarei, só porque Tu és o meu Deus, E o meu Eterno Rei.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

sábado, 2 de dezembro de 2023

Os perigos da maconha e das drogas “recreativas”, uma advertência a partir da fé

Folhas de maconha. | Armando Olivo Martín del Campo CC BY-SA 4.0 DEED

Por Walter Sánchez Silva

1 de dez de 2023

O arcebispo de Denver (EUA), dom Samuel Aquila, falou sobre os perigos do consumo de maconha e de drogas classificadas como “recreativas”. Ele propôs alguns princípios para enfrentar esta realidade, que ele mesmo testemunhou desde a legalização da cannabis no estado do Colorado em 2012.

Numa entrevista transmitida pelo canal What We Need Now (O que precisamos saber agora) na plataforma Substack no dia 28 de novembro, o arcebispo disse que a legalização e a aceitação cultural das drogas têm sido “devastadoras” para a sociedade. No dia 10 de novembro último ele escreveu uma carta pastoral sobre o tema, publicada no site da arquidiocese.

“Senti a necessidade de falar sobre os efeitos devastadores que vi em primeira mão, especialmente em muitos estados que seguiram o Colorado. A legalização da maconha e a aceitação do uso de drogas foram desastrosas para a nossa sociedade e os recursos católicos são limitados neste sentido”, disse dom Aquila na entrevista.

Sobre a perspectiva atual de que existem drogas “recreativas”, como algumas pessoas defendem, Áquila disse: “Compreendendo que somos pessoas criadas para a comunhão de amor, podemos julgar que as drogas são apenas um bem aparente. São ruins para nós, porque diminuem nossa capacidade de conhecer e amar”.

“As drogas diminuem o nosso domínio de nós mesmos ao danificarem as próprias faculdades que nos tornam humanos: inibem o uso da razão, enfraquecem a orientação da nossa vontade para o bem e treinam as nossas emoções para esperar um alívio rápido com prazer artificial”, disse.

Dois princípios

O arcebispo de Denver disse que as Escrituras ensinam que “fomos feitos à imagem de Deus. E se isso não bastasse, somos convidados à comunhão eterna com Ele”.

Por isso, continuou, “podemos propor dois princípios essenciais que explicam porque as drogas recreativas são imorais: 1.- Já que os seres humanos são muito valiosos, é errado o uso de qualquer substância que seja prejudicial à vida humana. 2.- Qualquer coisa que diminua o uso da razão no homem e atente contra a sua dignidade como pessoa humana é, portanto, prejudicial”.

Segundo Áquila, “as drogas agridem a pessoa humana, afetando-a física, intelectual, psicológica, social e moralmente”.

Quanto à crença de que a maconha não é prejudicial, dom Aquila contou que no Colorado “viu-se um aumento no vício, com o uso desordenado de maconha dobrando em um período de menos de 20 anos. Isso não é surpreendente, uma vez que o uso de cannabis entre os habitantes do Colorado aumentou dramaticamente desde a sua legalização [em 2012].”

“Mais pessoas usando maconha significa inevitavelmente mais dependência”, lamentou.

Uma resposta a partir da fé

O arcebispo de Denver disse que no “coração do uso de drogas” geralmente se encontram dois temas: “Uma crise de valores e uma privação de vínculo relacional que tornam a pessoa aberta e suscetível ao uso de drogas”.

“Diante das drogas que oferecem prazer, Jesus quer nos dar a plenitude do amor, da alegria e da paz, que são uma constante em meio aos altos e baixos da vida. Em vez de procurar produtos químicos quando nos sentimos cansados ​​e tristes, Jesus nos convida a ir até Ele, que nos promete descanso e abundância”, disse o arcebispo.

“A coisa mais importante que podemos fazer como cristãos, em resposta à cultura das drogas, é anunciar o Evangelho”.

“É através do amor, da misericórdia, do significado e da esperança encontrados em Cristo que as pessoas podem ser dissuadidas do uso de drogas ou inspiradas a libertarem-se da sua influência”, concluiu.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Por que se canta o Aleluia no Advento?

Natalia Sem | Shutterstock

Por Philip Kosloski - publicado em 01/12/23

Diferentemente da Quaresma, quando o Aleluia é omitido, o canto está presente no tempo de preparação para o Natal.

Ao longo do ano litúrgico, tanto o Glória como o Aleluia são cantados quase todos os domingos. Eles são uma característica da Missa com a qual muitos de nós estamos familiarizados e que esperamos sempre que assistimos à celebração.

O interessante é que o Aleluia é cantando durante o Advento, enquanto o Glória é omitido no tempo de preparação para o Natal e na Quaresma. Vale lembrar também que não se canta o Aleluia durante a Quaresma. 

Dom Prosper Guéranger explica que, à primeira vista, isso parece uma contradição:

“Aqui está uma característica que distingue mais marcadamente o Advento da Quaresma: a palavra de alegria, o alegre Aleluia, não é interrompido durante o Advento…É cantado nas Missas dos quatro domingos e contrasta vividamente com a cor sombria das Vestimentas”.

No entanto, há uma razão para manter o Aleluia durante o Advento, como explica Guéranger:

“[A Igreja] não esquece que o Emanuel já veio até ela, que está nela e que antes mesmo de ela abrir os lábios para pedir-lhe que a salve, ela já foi redimida e predestinada a uma união eterna com ele. Esta é a razão pela qual o Aleluia acompanha até os seus suspiros e por que ela parece estar ao mesmo tempo alegre e triste, esperando a chegada daquela noite santa, que será mais brilhante que os dias mais ensolarados e na qual a sua alegria expelirá toda a sua tristeza.”

O tempo do Advento é muito diferente da Quaresma. A Quaresma é muito mais um período de penitência e tristeza, relembrando o sacrifício de Jesus na cruz.

O Advento, por outro lado, aguarda com alegria a vinda do nosso Salvador, que já veio e está conosco agora.

É justo, portanto, que o Aleluia seja mantido e nos encha de alegria num período de alegre expectativa.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Histórias e Culturas Indígenas: mais uma turma capacitada no Brasil para atuar em toda América Latina

"Um legado para abrir olhos, ouvidos e coração ao que essas populações têm a dizer", disse Adriana de Souza, de Marabá/PA (Renan Dantas)

O curso, realizado em modalidade on-line desde 2016, desempenhou um papel crucial na capacitação de multiplicadores para abordar a temática indígena em diversos contextos. O aumento expressivo de inscrições neste ano, que ultrapassaram 600 candidatos, sendo mais que o dobro de 2019 quando era presencial, revela a crescente demanda por entendimento sobre a história e a cultura indígena.

Renan Dantas

A oitava turma do curso de Histórias e Culturas Indígenas, fruto da colaboração entre o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), encerrou sua jornada educacional na última quinta-feira (23). O curso, realizado em modalidade on-line desde 2016, desempenhou um papel crucial na capacitação de multiplicadores para abordar a temática indígena em diversos contextos.

"Um curso de excelência", comentou Inês Castilho, de São Paulo/SP (Vatican Media)

As inscrições em ascensão

O aumento expressivo de inscrições neste ano, ultrapassando 600 candidatos, mais que o dobro de 2019 quando era presencial, revela a crescente demanda por entendimento sobre a história e a cultura indígena. Apesar das limitadas 60 vagas oferecidas, a diversidade dos participantes, provenientes de diferentes estados e com formações acadêmicas diversas, enriqueceu os debates.

A presença de renomados professores e educadores, como enfatizado pelos coordenadores do curso, Marline Dassoler e Clóvis Brighenti, conferiu qualidade e reconhecimento à formação. Tornou-se um espaço de aprendizado não apenas para acadêmicos, mas para profissionais de diversas áreas, solidificando sua importância no cenário educacional.

Clóvis, o coordenador do curso, compartilhou a missão de desenvolver ações de formação com pessoas de diversas áreas do conhecimento, destacando a importância de rever conceitos equivocados deixados pelo colonialismo. Ele ressaltou a necessidade de contribuir para a desconstrução de preconceitos e criar relações respeitosas com as sociedades indígenas.

"A conexão direta com as vozes indígenas, histórias e desafios, trouxe uma conscientização profunda", disse Ana Carolina Magnoni, Curitiba/PR (Vatican Media)

Os depoimentos dos alunos

Adriana de Souza, Marabá, Pará: "O curso foi de uma qualidade muito grande. Gostei muito da forma como as aulas eram conduzidas, com incentivo à participação dos alunos. A recomendação do material bibliográfico é de muita qualidade. O curso deu uma noção introdutória ampla, mas incentiva que a gente se aprofunde. O legado importante foi abrir os olhos, ouvidos e o coração para ouvir o que essas populações têm a dizer."
Inês Castilho, São Paulo capital: "O curso de extensão CIMI/UNILA, um curso de excelência, nos presenteou com um amplo espectro de conhecimento. O maior presente foi colocar em contato direto com a voz de cinco mulheres indígenas, com seus corpos-territórios carregados de ancestralidade. Todos choramos diante da beleza que elas nos entregaram do coração, ao contar como escutam a Mãe Terra e resistem à violência há 500 anos."
Ana Carolina Magnoni, Curitiba, Paraná: "O curso CIMI/UNILA foi uma jornada transformadora. A diversidade de perspectivas e a profundidade das discussões proporcionaram uma compreensão mais ampla das riquezas das culturas indígenas. A conexão direta com as vozes indígenas, suas histórias e desafios, trouxe uma conscientização profunda. Sinto-me agora não apenas informada, mas comprometida em contribuir para a preservação dessas culturas e na luta por seus direitos. As trocas entre os alunos foram enriquecedoras, destacando a importância das contribuições de cada um. Recomendo esse curso para todas as pessoas interessadas nessa temática. Espero ter ajudado."

A participação ativa proporcionou uma escuta mais ativa para as vozes indígenas, abrindo olhos, ouvidos e corações para suas reivindicações e lutas. A experiência transcendeu as barreiras acadêmicas, inspirando o desejo de contribuir e reverberar a mensagem indígena. Assim, o encerramento da oitava turma do curso não apenas marca o fim de uma etapa educacional, mas inaugura uma nova fase. Os participantes, munidos de conhecimento, sensibilidade e vivências compartilhadas, agora buscam ativamente promover a compreensão e respeito pelas histórias e culturas indígenas em um cenário nacional e latino-americano em constante transformação.

"Sinto-me agora comprometida em contribuir para a preservação dessas culturas", comentou Ana Carolina Magnoni, Curitiba/PR (Vatican Media)

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

NAZARENO: Retorno a Nazaré (a infância oculta de Jesus) - (7)

Nazareno (Vatican Media)

Cap. 7 - Retorno a Nazaré (a infância oculta de Jesus)

Durante os dois anos no Egito, nos quais José ensina a Jesus a arte de trabalhar a madeira, a criança cresce brincando livremente com outros pequenos judeus, egípcios, persas ou gregos. Em tardes longas e ensolaradas, acontece de vez em quando que José, voltando cedo do trabalho, pare para observar de longe enquanto Jesus brinca com as outras crianças. Olha para ele escondido e se pergunta se aquela criança já sente algo de suas origens e missão. Enquanto isso, chega a notícia da morte de Herodes, a família pode voltar a Nazaré e o anjo, em um sonho, pede a José que vá. A viagem é longa, mas, ao chegarem, a casa está intacta, os vizinhos os recebem com leite e frutas.  A vida recomeça com simplicidade. Quando Jesus completa sete anos, Maria parece perceber um reflexo diferente em seus olhos. Às vezes, ela o vê olhando para o céu. Será que ele estava tomando consciência de quem era?

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2023/08/24/16/137278233_F137278233.mp3

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Marx, o falso Moisés das massas

Estátua de Marx (Presbíteros)

Marx, o falso Moisés das massas  

Por muitos anos, Marx foi visto como um novo Moisés, que libertaria o seu povo escolhido, o proletariado, da escravidão do capital e o conduziria para a Terra Prometida do comunismo. Mas o que se viu na prática é que essa religião sem Deus conduzia os seus adeptos a uma nova escravidão no Egito da mundanidade.

Dentre os muitos opositores da fé cristã, o marxismo certamente não é a filosofia mais importante, imponente ou impressionante da história.

Mas até há pouco tempo era decerto a mais influente. Uma comparação entre os mapas-múndi de 1917, 1947 e 1987 mostra como esse sistema de pensamento fluiu inexoravelmente, a ponto de inundar um terço do mundo em apenas duas gerações, feito apenas emulado duas vezes na história: uma pelo cristianismo e outra pelo islamismo.

Vinte anos atrás, todas as disputas políticas e militares do mundo, da América Central ao Oriente Médio, podiam ser consideradas em termos de comunismo versus anticomunismo.

Em grande medida, o próprio fascismo se tornou popular na Europa – e ainda tem uma força considerável na América Latina – pela sua oposição ao que Marx chama de “espectro do comunismo” na primeira frase do seu Manifesto do Partido Comunista.

O Manifesto foi um dos momentos-chave da história. Publicado em 1848, “o ano das revoluções” pela Europa afora, foi, como a Bíblia, essencialmente uma filosofia da história, passada e futura. Toda a história passada foi reduzida à luta de classes entre opressor e oprimido, mestre e escravo, seja na forma de rei versus povo, pároco versus paroquiano, mestre de guilda versus aprendiz, e mesmo marido versus mulher e pais versus filhos.

Era uma visão da história que consegue ser mais cínica que a de Maquiavel. O amor é totalmente negado ou ignorado; a regra universal é a competição e a exploração.

Mas, para Marx, isso agora pode ser mudado, porque precisamente agora, pela primeira vez na história, não teríamos muitas classes sociais, mas apenas duas: a burguesia (“aqueles que têm”, os proprietários dos meios de produção) e o proletariado (“aqueles que não têm”, que não são proprietários dos meios de produção).

Os proletários deveriam vender-se a si próprios e vender o seu trabalho aos proprietários, até o dia em que a revolução comunista “eliminaria” (eufemismo para “assassinar”) a burguesia, abolindo assim as classes e a luta de classes para sempre e estabelecendo um milênio de paz e igualdade. Ou seja: depois de ter sido cínico com relação ao passado, Marx mostrava-se gritantemente ingênuo com relação ao futuro.

O que fez Marx ser como era? Quais eram as fontes da sua crença?

Marx deliberadamente repudiou (1) a sobrenaturalidade e (2) a peculiaridade das suas raízes judaicas para abraçar (1) o ateísmo e (2) o comunismo. Contudo, o marxismo ainda retinha, de forma secularizada, todos os principais fatores estruturais e emocionais da religião bíblica. Marx, como Moisés, era o profeta que libertava o novo povo escolhido, o proletariado, da escravidão do capital e o conduzia para a Terra Prometida do comunismo, para além do Mar Vermelho da sangrenta revolução mundial e através de um deserto de sofrimento passageiro dedicado ao partido, que era o novo clero.

A revolução era o novo “Dia de Javé”, o Dia do Juízo; os porta-vozes do partido eram os novos profetas; e os expurgos políticos para manter a pureza ideológica dentro do partido eram os novos juízos divinos sobre os descaminhos dos eleitos e dos seus líderes. O tom messiânico do Comunismo tornava-o, tanto na estrutura como no sentimento, mais parecido com uma religião do que qualquer outro sistema político, excetuado o fascismo.

Marx fez à sua herança filosófica hegeliana o mesmo que fez à sua herança religiosa: assumiu as suas formas e o seu espírito sem assumir o seu conteúdo. Transformou o “idealismo dialético” de Hegel no “materialismo dialético”! Por isso, costuma-se dizer que o marxismo inverteu o hegelianismo.

As sete idéias radicais que Marx herdou de Hegel foram:

Monismo: tudo é uma coisa só e a distinção que o senso comum faz entre matéria e espírito é ilusória. Para Hegel, a matéria é apenas uma forma do espírito; para Marx, o espírito é apenas uma forma da matéria.

Panteísmo: a distinção entre Criador e criatura, marca distintiva do judaísmo, é falsa. Na filosofia de Hegel, o mundo transforma-se num aspecto de Deus (Hegel era panteísta); no marxismo, Deus é reduzido ao mundo (Marx era ateu).

Historicismo: tudo muda, mesmo a verdade. Não há nada acima da história e, portanto, o que foi verdade numa época pode ser falso na época seguinte, e vice-versa. Em outras palavras, o Tempo é Deus.

Dialética: a história move-se apenas por conflitos entre forças opostas, a “tese” versus a “antítese” que se unem num patamar superior que é a “síntese”. Isto aplica-se às classes, às nações e às idéias. A valsa da dialética é executada no salão de bailes da história até que finalmente chegue o Reino de Deus – que Hegel identificou com o Estado prussiano. Marx deixou tudo mais internacional e identificou o Reino de Deus com o Estado mundial comunista.

Necessitarismo ou fatalismo: a dialética e os seus resultados não são livres, mas inevitáveis e necessários. O marxismo é uma espécie de predestinação calvinista sem um predestinador divino.

Estatismo: uma vez que não há lei ou verdade eterna e trans-histórica, o Estado é supremo e incriticável. Neste ponto, Marx novamente torna o pensamento de Hegel mais internacional.

Militarismo: uma vez que acima dos Estados não há leis universais, naturais ou eternas para resolver as diferenças entre eles, a guerra é inevitável e necessária enquanto existirem Estados.

Como muitos outros pensadores antirreligiosos desde a Revolução Francesa, Marx adotou o secularismo, o ateísmo e o humanismo do século XVIII, o “século das luzes”, juntamente com o racionalismo e a sua fé na aparente onisciência da ciência e onipotência da tecnologia. Novamente, tratou-se de uma transferência das formas, do sentimento e da função da religião bíblica para um outro deus e uma outra fé. Porque o racionalismo baseia-se numa fé, e não numa evidência. A fé em que a razão humana pode conhecer tudo o que é real não pode ser provada pela razão humana; e a própria crença de que tudo o que é real pode ser provado pelo método científico não pode ser provada pelo método científico.

Além do hegelianismo e do iluminismo, Marx ainda sofreu uma terceira influência: o reducionismo econômico. Como o nome diz, trata-se da redução de todas as questões a questões econômicas. Estivesse Marx lendo este texto agora, diria que a causa real das minhas idéias não é a capacidade da minha mente para conhecer a verdade, mas as estruturas econômicas capitalistas da sociedade que me “produziu”. Marx acreditava que o pensamento é, na sua raiz, totalmente determinado pela matéria; que o homem é totalmente determinado pela sociedade; e que a sociedade é totalmente determinada pela economia. Isso é pôr de cabeça para baixo a idéia tradicional de que a mente comanda o corpo, que os homens comandam as sociedades e as sociedades comandam a economia.

Por fim, dos “socialistas utópicos”, Marx adotou a idéia de posse coletiva da propriedade e dos meios para produzi-la. Diz Marx: “A teoria do comunismo pode ser resumida numa só frase: abolição da propriedade privada”. Na realidade, as únicas sociedades em toda a história a serem bem-sucedidas na prática do comunismo foram os mosteiros, os kibutzim, as tribos e as famílias (instituições que Marx também queria abolir). Todos os governos comunistas (tais como o da União Soviética) transferiram a propriedade privada para as mãos do Estado, não do povo. A crença de Marx de que o Estado “definharia” por conta própria e de bom grado uma vez que eliminasse o capitalismo e pusesse o comunismo no seu lugar provou ser surpreendentemente ingênua. Bem sabemos que, uma vez tomado o poder, apenas a sabedoria e a santidade podem libertá-lo.

O apelo mais profundo do comunismo, especialmente nos países do Terceiro Mundo, não foi a vontade de comunitarismo, mas o que Nietzsche chamou de “a vontade de poder”. Nietzsche viu mais fundo no coração do comunismo que o próprio Marx.

Como Marx lidou com as objeções mais óbvias ao comunismo: que o comunismo suprime a privacidade e a propriedade privada, a individualidade, a liberdade, a motivação para o trabalho, a educação, o casamento, a família, a cultura, as nações, a religião e a filosofia? Marx não negou que o comunismo eliminava essas coisas, mas afirmou que o capitalismo já fizera isso. Argumentava,  por exemplo, que o “burguês vê a esposa como um simples instrumento de produção”. Em assuntos mais importantes e delicados, como a família e a religião, oferece-nos mais retórica do que lógica; exemplo: “A conversa mole da burguesia sobre a família e a educação, sobre a sagrada relação entre pais e filhos, deixa o assunto ainda mais asqueroso…” E eis aqui a sua “resposta” às objeções religiosas e filosóficas à sua teoria: “As acusações contra o comunismo feitas de pontos de vista religioso, filosófico e, em suma, ideológico, não merecem um exame sério”.

A mais simples refutação do marxismo é o fato de o materialismo ser auto-contraditório. Se as idéias não são nada além de produtos das forças materiais e econômicas, tal como os carros e os sapatos, então as idéias comunistas são simplesmente isso também. Se todas as nossas idéias são determinadas, não pela intuição da verdade, mas pelos movimentos necessários da matéria; se não há meios de controlar os movimentos da nossa língua, então o pensamento de Marx não é mais verdadeiro que o de Moisés. Atacar as bases do pensamento é atacar o próprio ataque.

Marx viu isso e até o admitiu. Reinterpretou as palavras como armas, não como verdades. A finalidade das palavras do Manifesto (e também, em última análise, as palavras da sua obra mais longa e ainda mais pseudocientífica: O capital) não foi provar alguma verdade, mas suscitar a revolução: “Até agora os filósofos interpretaram o mundo de diversas formas, cabe a nós transformá-lo”. Marx era basicamente um pragmático.

Mas há contradição mesmo do ponto de vista pragmático. O Manifesto termina com esta famosa exortação: “Os comunistas rejeitam dissimular as suas perspectivas e propósitos. Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda a ordem social até aqui. Podem as classes dominantes tremer ante uma revolução comunista! Nela os proletários nada têm a perder a não ser as suas cadeias. Têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos!” Mas essa exortação é contraditória, porque Marx negava o livre arbítrio. Tudo já estava definido, a revolução era “inevitável”, escolhesse eu participar dela ou não. Não se pode fazer um apelo ao livre arbítrio e negá-lo ao mesmo tempo.

Além dessas duas objeções filosóficas, há também fortes objeções práticas ao comunismo. Uma delas é o fato de nenhuma das suas previsões ter dado certo. A revolução não aconteceu na data nem no lugar previsto pelos marxistas. O capitalismo não desapareceu, nem o Estado, a família e a religião. E o comunismo não produziu contentamento e igualdade em nenhum dos lugares onde ganhou força.

Marx só foi capaz de fazer uma coisa: bancar o Moisés e conduzir os tolos de volta à escravidão no Egito (mundanidade). O verdadeiro Libertador espera na coxia pelo truão “que se empavona e agita por uma hora no palco” para conduzi-lo, juntamente com os seus colegas tolos, à “empoeirada morte”, precisamente o assunto que os filósofos marxistas se negam a tocar.

Por Peter Kreeft

Professor de Filosofia no Boston College e autor de inúmeros livros sobre filosofia, apologética e moral.

Fonte: Peter Kreeft Website

Link: http://www.peterkreeft.com

Tradução: Quadrante

Fonte: https://presbiteros.org.br/

Bispos da Espanha lançam catecismo para “quem perdeu a prática da fé”

Batismo católico de adultos | Corinne SIMON/CIRIC

Por Francisco Vêneto - publicado em 30/11/23

Trata-se de adultos que foram batizados quando crianças, mas depois se afastaram da vivência da fé no cotidiano. Mas adultos não batizados também são contemplados.

Os bispos da Espanha publicaram um catecismo cujo público-alvo são os adultos que “perderam a prática da fé” – ou seja, foram batizados quando crianças, mas depois se afastaram da vivência da fé no cotidiano. A obra se chama “Buscai o Senhor” e foi lançada pela Edice, a editora da Conferência Episcopal Espanhola (CEE).

Não é uma obra isolada: ela faz parte de uma coleção de quatro volumes, dos quais os três primeiros são dedicados, respectivamente, a crianças pequenas (“Meu Encontro com o Senhor”), a crianças um pouco maiores (“Jesus é Senhor”) e aos adolescentes e jovens (“Testemunhas do Senhor”).

A nova obra, além disso, não se restringe necessariamente aos adultos já batizados que se afastaram e querem reaproximar-se de Deus, mas também se volta aos adultos que nunca foram batizados, porém começaram a conhecer o Senhor e agora desejam ser batizados. O processo formativo é o mesmo para ambos os grupos de adultos, mas as celebrações litúrgicas do Ritual de Iniciação Cristã de Adultos foram adaptadas aos diferentes níveis e condições, conforme explicou o pe. Francisco Torres, da diocese espanhola de Plasencia, à agência ACI Prensa.

A CEE considera que os adultos que recebem hoje a catequese não mantêm a mentalidade dos seus antecedentes de décadas atrás, de maneira que os formatos de se apresentar a fé requerem adaptações às realidades sociais e culturais da atualidade.

O novo catecismo para adultos se organiza em quatro etapas:

  • pré-catecumenato: o essencial da fé católica;
  • catecumenato: o conteúdo da fé católica exposto de forma sistemática, integral e orgânica;
  • purificação ou iluminação: catequese doutrinal voltada à preparação para o batismo ou à renovação das promessas batismais;
  • mistagogia: introdução ao mistério dos sacramentos e integração do novo fiel à comunidade cristã.
Fonte: https://pt.aleteia.org/

O Papa aos seminaristas franceses: conhecer o "cheiro das ovelhas" e caminhar com elas

O Papa num encontro com seminaristas no Vaticano  (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Na mensagem assinada pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, por ocasião do encontro nacional de seminaristas, em Paris, Francisco enfatiza a importância da "adoção de um estilo pastoral de proximidade, compaixão, humildade, gratuidade, paciência, gentileza, doação radical de si aos outros, simplicidade e pobreza", numa sociedade em que a figura do sacerdote perdeu para muitos "toda a autoridade natural".

Mariangela Jaguraba – Vatican News

O Papa Francisco enviou, nesta sexta-feira (1°/12), uma mensagem aos seminaristas da França que participam de um encontro em Paris.

No texto, assinado pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, o Papa ressalta que é "motivo de ação de graças, de esperança e de alegria constatar que muitos jovens ainda ousam, com a generosidade e a audácia da fé, e apesar dos tempos difíceis que as nossas Igrejas e as nossas sociedades ocidentais secularizadas enfrentam, comprometer-se a seguir o Senhor no seu serviço e no serviço aos irmãos e irmãs". "É por isso que eu digo a vocês: obrigado! Obrigado porque vocês dão alegria e esperança à Igreja na França, que espera e precisa de vocês", afirma o Papa no texto.

Segundo a mensagem, "ouve-se muitas coisas sobre os sacerdotes, a figura sacerdotal é muitas vezes distorcida em alguns ambientes, relativizada, às vezes considerada subalterna". "Não tenham medo: ninguém tem o poder de mudar a natureza do sacerdócio e ninguém jamais a mudará, mesmo que as modalidades de seu exercício devam necessariamente levar em conta as evoluções da sociedade atual e da situação de graves crises vocacionais crise que estamos vivendo", ressalta.

"Uma dessas evoluções sociais, relativamente nova na França, é que a instituição eclesial, e com ela a figura do sacerdote, não é mais reconhecida; ela perdeu, aos olhos da maioria das pessoas, todo o prestígio, toda a autoridade natural e, infelizmente, está até manchada." Segundo o Papa, "não se deve mais contar com ela para ser ouvido pelas pessoas que encontramos". "A única maneira possível de prosseguir com a nova evangelização solicitada pelo Papa Francisco", segundo a mensagem assinada pelo cardeal Parolin, "para que todos tenham um encontro pessoal com Cristo, é a adoção de um estilo pastoral de proximidade, compaixão, humildade, gratuidade, paciência, gentileza, doação radical de si aos outros, simplicidade e pobreza. Um sacerdote que conhece «o cheiro das ovelhas» e caminha com elas, no ritmo delas. É assim que o sacerdote tocará o coração de seus fiéis, ganhará sua confiança e os fará encontrar Cristo. Isso não é novo, obviamente; inúmeros sacerdotes santos adotaram esse estilo no passado, mas hoje se tornou uma necessidade para evitar que não tenham credibilidade ou não sejam ouvidos".

"Para viver essa perfeição sacerdotal exigente, e às vezes dura, e enfrentar os desafios e as tentações que encontrarão em seu caminho, há, queridos seminaristas, apenas uma solução: cultivar uma relação pessoal, forte, viva e autêntica com Jesus. Amem Jesus mais do que qualquer outra coisa, deixem que o seu amor seja suficiente para vocês, e vocês sairão vitoriosos de todas as crises, de todas as dificuldades", ressalta ainda a mensagem de Francisco.

O Papa recomenda aos seminaristas "como mestra de vida espiritual, Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face, no aniversário de 150 anos de seu nascimento, Doutora in scientia amoris cuja admirável doutrina" eles "têm o privilégio de poder ler na língua de 'origem'". "Ela que "respira" constantemente o Nome de Jesus, o seu "único amor", guie vocês no caminho da confiança que os sustentará todos os dias e os manterá firmes sob o olhar do Senhor quando Ele os chamar a si".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF