UM GRANDE EDUCADOR
Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo de São João Maria Vianney
“Toda a educação se inspira numa
específica concepção do homem. A educação cristã tende a favorecer a realização
do homem através do desenvolvimento de todo o seu ser, espírito incarnado, e
dos dons da natureza e da graça com os quais foi enriquecido por Deus. A
educação cristã está radicada na fé que nos ilumina…” (C. p Educação Católica,
1983).
No século XIX, um menino pobre,
órfão de pai aos dois anos, que recebeu uma forte educação humana e cristã de
sua mãe, Margarida, mulher simples, sem estudos, mas de muita fé, tornou-se o
maior educador daquele século e modelo de todos os educadores. Estamos falando
do grande São João Bosco, cuja festa celebramos hoje, com os seus filhos
salesianos.
Estamos em Turim, Itália, na época
do começo da industrialização, com o problema decorrente da imigração juvenil.
Inundada de jovens procurando emprego, que nem sempre conseguiam, essa cidade
oferecia ocasião para muitas desordens e perigos para essa juventude. É nesse
contexto que entra em ação o Padre João Bosco, Dom Bosco, como se chamam os
padres na Itália, como hábil organizador de iniciativas, implantando um
fantástico sistema educacional que mais tarde se chamaria “sistema preventivo”,
fundado na razão, na religião e na amabilidade. E assim ele conquistou a
juventude.
Seu sistema de educação consistia
em prevenir as quedas, em tirar os jovens das ocasiões de pecado. Vigilância,
palavrinha de conselho ao ouvido de cada um, compreensão, amabilidade e amor no
trato com os jovens, vida pessoal de oração e uso dos sacramentos da Igreja,
eram os seus instrumentos didáticos e pedagógicos. E todos o amavam e
procuravam imitar. Não seria esse o melhor método para educar a nossa juventude
tão desnorteada hoje?!
Enfrentando ataques violentos
dos anticlericais, ele implantou o oratório festivo de Valdocco, enriqueceu-o
de laboratórios artesanais e profissionais, com escolas de artes e ofícios para
jovens trabalhadores e com escolas humanísticas para os jovens encaminhados ao
sacerdócio. Em pouco tempo, já havia oitocentos jovens, provenientes das
camadas populares da Itália. E sua obra se espalhou por todo o mundo.
Para assegurar o futuro de sua
obra, fundou a Pia Sociedade de São Francisco de Sales, os Salesianos, e, com a
ajuda da Irmã Maria Mazzarello, o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora,
das quais temos ilustres representantes em nossa cidade, dedicados à educação
dos jovens. A eles e a elas a nossa homenagem e imensa gratidão.
São João Bosco foi considerado o
novo São Vicente de Paulo, pela sua dedicação aos mais carentes. Foi grande
escritor de livros populares, sobretudo para os jovens.
Esse grande apóstolo da
juventude, exemplo para todos os educadores, faleceu santamente em 31 de
janeiro de 1888. Foi proclamado pelo Papa João Paulo II “pai e mestre dos
jovens”. Que São João Bosco proteja a nossa juventude!
“Toda a educação se inspira numa
específica concepção do homem. A educação cristã tende a favorecer a realização
do homem através do desenvolvimento de todo o seu ser, espírito incarnado, e
dos dons da natureza e da graça com os quais foi enriquecido por Deus. A
educação cristã está radicada na fé que nos ilumina…” (C. p Educação Católica,
1983).
No século XIX, um menino pobre,
órfão de pai aos dois anos, que recebeu uma forte educação humana e cristã de
sua mãe, Margarida, mulher simples, sem estudos, mas de muita fé, tornou-se o
maior educador daquele século e modelo de todos os educadores. Estamos falando
do grande São João Bosco, cuja festa celebramos hoje, com os seus filhos
salesianos.
Estamos em Turim, Itália, na época
do começo da industrialização, com o problema decorrente da imigração juvenil.
Inundada de jovens procurando emprego, que nem sempre conseguiam, essa cidade
oferecia ocasião para muitas desordens e perigos para essa juventude. É nesse
contexto que entra em ação o Padre João Bosco, Dom Bosco, como se chamam os
padres na Itália, como hábil organizador de iniciativas, implantando um
fantástico sistema educacional que mais tarde se chamaria “sistema preventivo”,
fundado na razão, na religião e na amabilidade. E assim ele conquistou a
juventude.
Seu sistema de educação consistia
em prevenir as quedas, em tirar os jovens das ocasiões de pecado. Vigilância,
palavrinha de conselho ao ouvido de cada um, compreensão, amabilidade e amor no
trato com os jovens, vida pessoal de oração e uso dos sacramentos da Igreja,
eram os seus instrumentos didáticos e pedagógicos. E todos o amavam e
procuravam imitar. Não seria esse o melhor método para educar a nossa juventude
tão desnorteada hoje?!
Enfrentando ataques violentos
dos anticlericais, ele implantou o oratório festivo de Valdocco, enriqueceu-o
de laboratórios artesanais e profissionais, com escolas de artes e ofícios para
jovens trabalhadores e com escolas humanísticas para os jovens encaminhados ao
sacerdócio. Em pouco tempo, já havia oitocentos jovens, provenientes das
camadas populares da Itália. E sua obra se espalhou por todo o mundo.
Para assegurar o futuro de sua
obra, fundou a Pia Sociedade de São Francisco de Sales, os Salesianos, e, com a
ajuda da Irmã Maria Mazzarello, o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora,
das quais temos ilustres representantes em nossa cidade, dedicados à educação
dos jovens. A eles e a elas a nossa homenagem e imensa gratidão.