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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Relíquias de Santa Teresinha visitam a Cúria Metropolitana de Brasília

Recepção das Relíquias de Santa Teresinha na Cúria Metropolitana de Brasília (arqbrasilia)

As Relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus visitaram a Cúria Metropolitana de Brasília, na tarde de segunda-feira (05/02), e foram recebidas com grande devoção pelos colaboradores.

O Cardeal Dom Paulo Cezar participou da recepção às Relíquias na Cúria e fez uma bonita reflexão sobre a importância das Relíquias de Santa Teresinha, destacando que elas relembram a santidade da religiosa, uma pessoa que viveu com heroísmo os desejos de Deus.

“Santa Teresinha é a Santa de uma delicadeza sem igual, da caridade. Uma mulher que vivendo as pequenas coisas foi se santificando e, quando nós recebemos as suas Relíquias, recebemos a parte do corpo de alguém que na sua corporeidade se identificou com Cristo. Por isso, as Relíquias para nós têm um sentido muito importante e bonito. Na Igreja Primitiva, os padres celebravam a Eucaristia sobre as Relíquias dos mártires, porque foram pessoas que identificaram a própria vida com Cristo. Os Santos são sinais e exemplos para nós que também buscamos identificar a nossa vida com Cristo”, frisou o Cardeal.

Na ocasião, Dom Fernando Guimarães, Bispo Emérito do Ordinariado Militar do Brasil, Vigário Judicial e Presidente do Tribunal Eclesiástico de Brasília, compartilhou detalhes sobre a vida de Santa Teresinha e seu exemplo de fiel seguidora de Jesus Cristo, ainda que estivesse passando por dificuldades, com sua saúde muito debilitada.

“Santa Teresinha disse que queria percorrer o mundo para anunciar o amor de Cristo. Então, hoje ela faz isso através de suas Relíquias que atraem tantas pessoas, de diferentes religiões, que a admiram e veneram. A vida de Santa Teresinha, que sofreu tanto com a tuberculose, nos convida a entregar a nossa vida de forma plena a Deus. As dificuldades fazem parte da vida do ser humano, mas em tudo temos que dar graças a Deus e nos entregarmos aos planos do Senhor”, explicou o Bispo.

As Relíquias de Santa Teresinha continuarão peregrinando na Arquidiocese de Brasília até o dia 09 de fevereiro. Acompanhe a programação:

06/02

10h – Dom Ricardo Hoepers (CNBB)

19H30 – Missa e vigília (Seminário Redemptoris Mater)

07/02

08h – Mosteiro das Carmelitas Descalças

19h – Missa (Catedral Militar)

08/02

08h – Seminário Arquidiocesano de Brasília

14h30 – Paróquia Santa Teresinha (Taguatinga)

19h – Missa (Carmelo das Carmelitas Descalças)

09/02

19h – Missa (Carmelo das Carmelitas Descalças)

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Cardeal You Heung-sik: queremos formar sacerdotes que levem luz ao mundo secularizado

Cardeal Lazzaro You Heung-sik (Vatican Media)

De 6 a 10 de fevereiro, terá lugar no Vaticano o Simpósio Internacional sobre a Formação Permanente dos Sacerdotes. Cerca de 1.000 participantes de 60 países estão presentes. O programa inclui momentos de oração, conferências, além de diálogos em pequenos grupos no estilo sinodal. O prefeito do Dicastério para o Clero destaca a intenção de enfrentar as dificuldades concretas da vida sacerdotal e, ao mesmo tempo, evidenciar sua beleza, graças aos numerosos "testemunhos maravilhosos" existentes.

Renato Martinez e Adriana Masotti - Cidade do Vaticano

"Reaviva o dom de Deus que recebeste" (2 Tm 1,6) é o tema do "Simpósio Internacional para a formação permanente dos sacerdotes", que se inicia hoje, terça-feira, 6 de fevereiro, no Vaticano, encerrando-se no dia 10. A iniciativa é promovida pelo Dicastério para o Clero, em colaboração com o Dicastério para a Evangelização, a seção para a primeira evangelização e as novas igrejas particulares, e com o Dicastério para as Igrejas Orientais. O objetivo é iniciar um processo compartilhado com todas as Igrejas locais para fortalecer o acompanhamento dos sacerdotes.

Um encontro no estilo sinodal

O congresso conta com a participação ativa de todos os inscritos, especialistas e responsáveis pela formação. Cada sessão de trabalho prevê, além das conferências, a divisão em grupos linguísticos para o intercâmbio, no estilo sinodal, de experiências e reflexões sobre os temas propostos. As conclusões do encontro serão apresentadas no sábado, 10 de fevereiro, pelos prefeitos dos três Dicastérios envolvidos, seguidas pela celebração eucarística presidida pelo cardeal Lazzaro You Heung-sik, prefeito do Dicastério para o Clero, na Basílica de São Pedro. Em uma entrevista à Rádio Vaticano - Vatican News-, o cardeal fala sobre o congresso e a necessidade de responder às demandas dos sacerdotes em um contexto desafiador no âmbito sócio-cultural e da fé.

Sacerdotes presentes na missa do Dia Mundial da Vida Consagrada, 2 de fevereiro de 2024 (Vatican Media)

Eminência, pode nos contar como surgiu a iniciativa deste congresso e qual é o seu propósito?

Observando os sacerdotes no mundo de hoje, fica claro que eles precisam de apoio. Até São Paulo, em sua Carta, escreve que, naquele momento, Timóteo estava um pouco desanimado, então ele sente a necessidade de reavivar o dom de Deus nele e diz: "Reaviva o dom de Deus que recebeste". A beleza de ser discípulo hoje não surge repentinamente, mas sempre requer desenvolvimento, educação, formação integral, comunitária e missionária. E os sacerdotes constantemente buscam formação e acompanhamento, para que possam viver sempre alegres e felizes. E isso é o que nós queremos.

Eminência, este congresso tem como ponto de partida a pesquisa enviada a todas as Conferências Episcopais nos últimos meses sobre a Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis, o documento sobre a formação dos sacerdotes de 2016. Quais foram os resultados desta pesquisa? Qual é a realidade da formação permanente dos sacerdotes que emergiu desta consulta?

Recebemos cerca de 800 respostas de todo o mundo. Através delas, podemos ver não apenas a beleza, as boas práticas e os bons testemunhos existentes, mas também o que está faltando: é necessária uma melhor formação, e portanto, este é um passo muito importante para nós, e nossos Dicastérios, juntamente com consultores e especialistas, estamos trabalhando concretamente nisso. Preparamos o programa destes dias para não ficarmos vagos, mas para irmos direto ao ponto, através de muitas boas práticas, ou seja, testemunhos maravilhosos, que são muito úteis. E então, inauguraremos um site do Dicastério para o Clero para estabelecer uma rede global, para que possamos nos ajudar mutuamente e seguir em frente juntos.

Certamente será muito importante para os sacerdotes do mundo poderem acessar este site para compartilhar sua experiência pastoral e também suas dificuldades. E falando sobre dificuldades, quais são os desafios para a formação e acompanhamento dos sacerdotes no mundo de hoje?

Vejo que muitos sacerdotes lamentam a solidão e também que o mundo de hoje está muito secularizado. Neste contexto, para seguirmos em frente, é necessário um cuidado mútuo, tanto para os mais velhos quanto para os mais jovens, e assim nos tornamos presentes uns para os outros. Portanto, viver uma realidade de lar, de família entre os sacerdotes, ajudará no cuidado mútuo e também dará bom testemunho. Isso significa para nós uma Igreja sinodal: ir todos juntos, trabalhar juntos, servir juntos.

Membros do clero durante a missa do Dia Mundial da Vida Consagrada, 2 de fevereiro de 2024 (Vatican Media)

Este estilo sinodal também será vivido durante o Congresso. Pode nos explicar qual metodologia será utilizada para envolver todos os sacerdotes?

No programa, temos momentos de oração e uma introdução com uma mensagem inspiradora do Santo Padre. Também teremos momentos de reflexão com bons palestrantes, então formaremos pequenos grupos de sete, oito pessoas para compartilhar nossas experiências, será um simpósio muito participativo, porque no mundo somos tão diversos. Também os especialistas a nível nacional e diocesano compartilharão suas experiências, e tudo isso será posteriormente publicado em nosso site e será muito útil para o futuro, para caminharmos juntos. Temos muitas expectativas em relação a isso.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

CATEQUESE: O que temos feito como batizados na fé católica?

Batizado (Crédito: Cléofas)

O que temos feito como batizados na fé católica?

 POR PROF. FELIPE AQUINO

“Tudo o que aconteceu com Cristo dá-nos a conhecer que, depois da imersão na água, o Espírito Santo voa sobre nós do alto do Céu e que, adotados pela Voz do Pai, nos tornamos filhos de Deus” S. Hilário de Poitiers.

Antes de tudo, é necessário compreendermos com profundidade qual é o verdadeiro sentido do Batismo…

Bem, primeiro, recordemos o batismo de Jesus. Qual o significado do batismo de Jesus no Rio Jordão com João Batista?

Não foi o Batismo sacramental que Jesus recebeu, pois Ele não tinha o pecado original. João Batista foi o escolhido pelo pai para preparar o caminho do Redentor, anunciar a Israel a chegada do Messias. Ele é a “Voz que clama no deserto. Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para Ele” (Mt 3,3). João deixou claro: “Eu vos batizo com água… Ele vos batizará com o Espírito santo e com fogo” (Mt 3,11).

Por que, então, Jesus entrou na fila dos pecadores?

Ensina a Igreja que foi para “ser solidário com os pecadores”, e aceitar ser o “Servo de Javé”, que Jesus, por Sua Paixão e morte de cruz, salvaria o Mundo, pagaria à Justiça Divina a culpa de toda a humanidade.

Ali começou a vida pública de Jesus; o Espírito Santo desce sobre Sua humanidade e o Pai confirma a predileção por Seu Filho. É a Epifania de Jesus a Israel como o Seu messias.

Diz a Liturgia das Horas que ele entrou nas águas do Jordão para “lavar todas as águas, até às fontes”, para a purificação dos cristãos pelo Batismo.

Foi um gesto de obediência à vontade do Pai e de profunda humildade, pelo qual Jesus dissolveu a desobediência e a soberba de Adão. Ele é o Novo Adão. Ali no Jordão “Ele aceitou, por amor a nós, este batismo de morte para a remissão dos nossos pecados” (CIC, §536). E ali Ele recebeu o Espírito Santo em plenitude para ser a fonte do Espírito para toda a humanidade. No batismo de Jesus, “abriram-se os Céus” (Mt 3,16) que o pecado de Adão havia fechado e as águas são santificadas, que é o prelúdio de uma nova criação.

Nós, que também fomos batizados, voltamos a ser filhos de Deus no Filho de Deus, membros da Igreja, novamente, herdeiros do Céu. Pelo Batismo fomos sacramentalmente assimilados a Jesus, devendo repetir este mistério de rebaixamento humildade e de arrependimento, desceu à água com Jesus para subir novamente com Ele “renasceu da água e do Espírito” (Jo 3) “para tornar-se, no Filho, filho bem amado do Pai” (CIC,§ 537) e viver Nele uma vida nova.

No Batismo, somos sepultados com Cristo para ressuscitar com Ele. São Paulo disse: “Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto… Pois morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus” (Col 3,1-3).

O Batismo, portanto, nos chama a uma vida nova; é a “entrada sacramental na vida da fé” (CIC, §1236). Nele o batizado recebe “a semente da fé” que deve fazer crescer, pois “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11,6), e o “justo vive pela fé” (Rom 1,17). Ao catecúmeno ou ao seu padrinho é feita a pergunta: “Que pedis à Igreja de Deus?”. E este deve responder: “A fé”.

Então, o cristão deve viver pela fé; fazê-la crescer na luta contra as fraquezas da natureza e os pecados. O batismo nos faz “cristãos”, isto é, “imitadores de Cristo”. São leão Magno dizia: “De que vale carregarmos o nome de cristãos, se não imitamos a Jesus Cristo?”

Em nosso Batismo, nossos pais e padrinhos, na fé da Igreja, assumiram por nós as promessas do Batismo, renunciaram o pecado, a satanás e a todos as suas obras e professaram a Fé da Santa Igreja. Rezaram o Credo!

E nós? Será que estamos cumprindo essa promessa?

Será que lutamos todos os dias, sem cessar, para renunciar as obras do demônio?

Combatemos os pecados como: soberba, ganância, impurezas, gula, ódio, inveja, preguiça, maledicência, respeito humano, mentira, egoísmo?…

Será que obedecemos a Jesus que nos manda “vigiar e orar” porque o espírito é forte, mas a carne é fraca?

Sem a oração, “sem cessar”; sem vigilância; sem vida sacramental, com confissão e comunhão permanente; não podemos cumprir as promessas de nosso Batismo. E São Paulo exorta-nos: “Mortificai os vossos membros: imoralidade sexual, paixão, maus desejos, especialmente a ganância, que também é uma idolatria… Rejeitai a tudo isto: ira, furor, malvadeza, ultrajes, e não saia de vossa boca nenhuma palavra indecente… pois já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir, e vos revestistes do homem novo” (Col 3,5-10). Jesus disse com todas as letras: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Então, busquemos o Senhor e a Sua força, sobretudo na oração de intimidade com Ele e na Eucaristia.

E Jesus nos deu a Sua Mãe para ser nossa Mãe espiritual: guia, consolo, conforto, apoio e segurança nos caminhos da vida.

Com Jesus e Maria, com a intercessão dos santos por nós, sem cessar, cumpramos as promessas do nosso Batismo; nossa salvação!

Prof. Felipe Aquino

Fonte: https://cleofas.com.br/

Relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus

Relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus (CNBB)

DURANTE REUNIÃO DO CONSEP, SEDE DA CNBB RECEBE AS RELÍQUIAS DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS

A sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebe, nesta terça-feira, 6 de fevereiro, as relíquias de Santa Teresinha do Menino Jesus. Durante todo o dia, os bispos que participam da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) e os colaboradores da Conferência realizam momentos de oração diante da urna com os restos mortais da Santa de Lisieux.

A visita acontece no contexto do aniversário de 150 anos de nascimento de Santa Teresinha, celebrado em 2023. Na programação, as relíquias serão levadas a 70 cidades brasileiras. Em Brasília, a urna foi acolhida em missa presidida pelo arcebispo emérito do Ordinariado Militar no Brasil, dom Fernando José Monteiro Guimarães. O bispo, inclusive, acompanhou a chegada na sede da CNBB.

Foto: Luiz Lopes Jr/CNBB
Foto: Pe. Arnaldo Rodrigues/CNBB
Foto: Luiz Lopes Jr/CNBB

Relicário do Brasil

Dom Fernando contou que Santa Teresinha tem uma ligação muito grande com o Brasil, uma vez que na época da beatificação foi feita uma campanha para doar a Lisieux a urna dourada que contém os ossos de Santa Teresinha, chamada de “urna do Brasil”. A caixa que faz a peregrinação internacional é uma cópia em madeira da original.

“Na urna original, quando abrimos, descobrimos que tem uma placa com o nome de todas as dioceses do Brasil naquela época da beatificação, pois foram todas que doaram e estão em contato direto com as relíquias de Santa Teresinha. Para as viagens intercontinentais, o Carmelo preferiu escolher um fac-símile de madeira com prata dourada e colocar dentro uma relíquia insigne de Santa Teresinha. E eu tive a graça, pelo Vaticano, de ser encarregado de preparar esse relicário em 1997, e ver que agora, como bispo para mim também é uma grande emoção”, disse dom Fernando Guimarães.

Relíquias insignes

De acordo com a Santa Sé, são consideradas “relíquias insignes” o corpo dos Beatos e dos Santos ou as partes notáveis dos corpos ou todo o volume das cinzas decorrentes da cremação. Elas devem ser conservadas “em urnas especiais seladas” em lugares onde se possa “garantir a segurança, respeitar a sacralidade e favorecer o culto”.

Relíquias insignes (CNBB)

Igreja no Brasil reunida

O arcebispo de Olinda e Recife (PE) e segundo vice-presidente da CNBB, dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, manifestou alegria pela relação do relicário de Santa Teresinha com o Brasil e destacou a representação da unidade da Igreja com o encontro dos bispos na Conferência Episcopal.

“Nós nos alegramos imensamente por essa placa simbolizando toda a Igreja no Brasil. E aqui na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil temos simbolicamente e teologicamente essa representação, essa pluralidade de igrejas na única unidade do amor e da missão. Bênçãos de Deus, chuvas de rosas e de graças por intercessão de Santa Teresinha para você e sua família!”, disse dirigindo-se aos internautas.

CNBB
Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Papa: atenção à tristeza, é como um verme que corrói o coração

Audiência Geral 07/02/2024 - Papa Francisco (Vatican News)

Há uma tristeza "que nos leva à salvação", mas há também aquela que pode se transformar "em um estado de espírito maligno". Francisco ao refletir na Audiência Geral desta quarta-feira, 07/02, sobre o vício da tristeza, advertiu: "é preciso combater esse demônio perverso e isso pode ser feito pensando em Jesus, que nos traz sempre a alegria da ressurreição".

Thulio Fonseca - Vatican News

"Entendida como um abatimento da alma, uma aflição constante que impede o homem de sentir alegria em sua própria existência." Com estas palavras, o Papa Francisco introduziu o tema de sua reflexão dedicada à tristeza nesta quarta-feira, 7 de fevereiro. Esta é a sétima catequese do itinerário sobre os vícios e as virtudes.

O Santo Padre recordou logo no início que, em relação à tristeza, os Padres do deserto desenvolveram uma distinção importante: "existe uma tristeza que é própria da vida cristã e que com a graça de Deus se transforma em alegria: esta, obviamente, não deve ser rejeitada e faz parte do caminho de conversão. Mas há também um segundo tipo de tristeza que se infiltra na alma e a prostra em um estado de desânimo; este segundo deve ser combatido.

Uma tristeza amiga

Ao sublinhar que existe "uma tristeza amiga, que nos leva à salvação" o Santo Padre trouxe como exemplo o filho pródigo da parábola, quando chega ao fundo da sua degeneração, sente uma grande amargura, e isso o leva a voltar a si mesmo e a decidir voltar para a casa do pai (cf. Lc 15, 11-20).

"É uma graça sentir dor pelos nossos pecados, lembrar o estado de graça do qual caímos, chorar porque perdemos a pureza na qual Deus nos sonhou."

A tristeza está ligada à vivência da perda e da frustração

"Mas há uma segunda tristeza, que é antes uma doença da alma", continuou o Papa, "este vício nasce no coração do homem quando desaparece um desejo ou uma esperança". Ao se referir à história dos discípulos de Emaús, presente no Evangelho de Lucas, Francisco recorda que "aqueles dois discípulos saem de Jerusalém com o coração desiludido" e, a certa altura, confidenciam ao "desconhecido" que se junta a eles a experiência triste que estavam sentindo com a morte daquele que era o Salvador: 

"A dinâmica da tristeza está ligada à vivência da perda. No coração do homem surgem esperanças que às vezes são frustradas. Pode ser o desejo de possuir algo que não pode ser obtido; mas também algo importante, como uma perda emocional. Quando isso acontece, é como se o coração do homem caísse num precipício, e os sentimentos que ele experimenta são desânimo, fraqueza de espírito, depressão, angústia".

O sentimento de melancolia adoece o coração

O Papa enfatizou que "todos nós passamos por provações que nos geram tristeza, pois a vida nos faz conceber sonhos que depois desmoronam". Nesta situação, alguns, depois de um período de turbulência, confiam na esperança, mas outros se afundam na melancolia, permitindo que ela gangrene os seus corações, e assim ficam felizes por um fato que não aconteceu, é como comer uma bala amarga, sem açúcar: "a tristeza é um prazer do não prazer", disse o Pontífice.

"Certos lutos prolongados, em que uma pessoa continua a ampliar o vazio daqueles que já não estão mais lá, não são próprios da vida no Espírito. Certas amarguras rancorosas, pelas quais uma pessoa sempre tem em mente uma reivindicação que a faz assumir as roupas da vítima, não produzem em nós uma vida saudável, e muito menos cristã. Há algo no passado de todos que precisa ser curado".

“A tristeza pode transformar-se de uma emoção natural num estado de humor maligno. É um demônio sorrateiro, o da tristeza. Os Padres do deserto o descreviam como um verme do coração, que corrói e esvazia aquele que o hospedou.”

Por fim, o Papa convidou os fiéis a estarem atentos ao vício da tristeza e a recordarem sempre que Jesus traz a alegria da Ressurreição. E de modo concreto, com algumas perguntas, falou o que pode-se fazer quando vem o sentimento de tristeza:

"Pare e reflita: essa tristeza é boa? Essa tristeza não é boa? E reaja de acordo com a natureza da tristeza. Não se esqueça de que a tristeza pode ser uma coisa muito ruim que nos leva ao pessimismo, que nos leva a um egoísmo que dificilmente pode ser curado", concluiu Francisco.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Eugênia Smet

Eugênia Smet (arquisp)
07 de fevereiro
Eugênia Smet

Eugênia Maria Josefina Smet, nasceu na cidade de Loos Lez Lille, na França, no dia 25 de março de 1825. Sua infância foi tranquila, no seio de uma família burguesa de origem flamenga, recebendo uma educação com sérios princípios morais e cristãos.

Aos dezessete anos, terminou os estudos e queria seguir a vida religiosa como as irmãs do colégio do Sagrado Coração, onde ficou interna por dez anos. Mas, regressou para a família. Pela inclinação religiosa e com sua sólida formação, caracterizada pela total confiança na Providência Divina, pelo amor dedicado as almas benditas do Purgatório, ela ingressou no apostolado leigo da paróquia. Primeiro comunicou ao seu confessor que havia feito o voto privado de castidade e depois começou a trabalhar nas obras de caridade.

Nestas obras, ninguém da paróquia, tinha tanta dedicação quanto Eugênia. Distribuía diariamente alimentos aos carentes e para os enfermos. Sua participação ativa e objetiva aumentava cada vez mais os donativos para as obras Missionárias, deixando os padres admirados com seu senso de organização e carisma. "É necessário ajudar bem a Providência", dizia ela, justificando os crescentes donativos e pacotes de alimentos que conseguia.

Eugenia, aos vinte e oito anos resolveu criar uma associação leiga de fiéis para interceder com orações, pelas almas do Purgatório. Apesar das adesões, tantas foram as dificuldades que decidiu fundar uma congregação de religiosa. Durante três anos, Eugênia pediu conselhos a muitas pessoas influentes da Igreja, inclusive ao papa Pio IX e ao padre Cura d'Arns, que a apoiaram. Mais tarde ambos foram canonizados.

Em 1856, Eugênia foi para Paris, onde com a orientação espiritual de um padre jesuíta e com mais cinco religiosas, iniciou a congregação das madres Auxiliadoras das Almas do Purgatório. Mas, como ela conheceu o duríssimo "purgatório" que muitos passavam ainda em vida, concluiu que deveriam interceder nas duas frentes: as almas receberiam as orações e os vivos carentes, alimentação, alfabetização e tratamento quando enfermos. Assim, sempre confiante na Providência, seguiu avante serena e decidida.

Em 1859, o padre jesuíta elaborou o Regulamento da congregação, submetido às Regras da Companhia de Jesus, que foi aceito e adotado. No mesmo ano, as religiosas fizeram o juramento de cumprir as Regras. A fundadora recebeu o nome de madre Maria da Providência. Depois ela fundou novas casas na França e enviou religiosas para a China.

Madre Maria da Providência, faleceu em paz no dia 7 de fevereiro de 1871 consumida por um câncer. Após a morte seu rosto, crispado pelas dores, voltou a ficar sereno e tranqüilo. O papa Pio XII declarou Eugênia Smet, madre Maria da Providência, Beata, em 1957, com sua celebração litúrgica no dia 7 de fevereiro.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

SAÚDE: Conheça as 5 frutas diuréticas que ajudam a acabar com a retenção de líquidos

Tanto a melancia quanto o melão têm componentes antioxidantes que auxiliam positivamente nas funções renais — Foto: Freepik

Comum no verão, o distúrbio afeta principalmente as mulheres causando aumento de peso.

Por O GLOBO

 — São Paulo

05/02/2024

Incômodo que atinge principalmente as mulheres, a retenção de líquidos é um distúrbio comum que causa acúmulo excessivo de líquidos nos tecidos do corpo. Ela se manifesta em diversas regiões, incluindo pernas, tornozelos, mãos e abdômen. O verão é o período do ano que eles mais aparecem causando inchaço e mal-estar.

Alguns fatores que contribuem para seu surgimento são oscilações hormonais (associadas ao ciclo menstrual, gravidez ou menopausa, em mulheres), ingestão excessiva de industrializados ricos em açúcares e sódio, baixa ingestão hídrica, ingestão de bebidas alcoólicas e calor excessivo.

Alguns medicamentos (corticosteróides, antidepressivos e alguns medicamentos para pressão arterial) também podem causar retenção como efeito colateral. Para diminuir os riscos de ter retenção de líquidos, ou tratar o incomodo, é preciso seguir uma dieta equilibrada e balanceada, com menos ingestão de sal e comidas salgadas ou industrializadas e manter-se bem hidratado.

Há cinco frutas que são diuréticas e são conhecidas por ajudar na ingestão de água, além de ajudar o trabalho dos rins, a produção de urina e a eliminação de sódio ajuda a reduzir o inchaço. Confira:

Melancia

Conhecida como uma das frutas mais hidratantes, a melancia é constituída por 90% de água, com alta concentração de líquidos e minerais com ação diurética. Os antioxidantes presentes na fruta ainda influenciam positivamente a função renal.

Pera

A Pera tem baixo teor de sódio associado ao alto teor de potássio que ajuda a manter o equilíbrio da água dentro e fora da célula. Além disso, a fruta é rica em arbutina, substância encontrada na casca da fruta.

Mirtilos

Essas frutas são ricas em antioxidantes e são utilizadas, por exemplo, para prevenir infecção urinária e outros distúrbios da bexiga. Assim como a Pêra, possui alto teor de potássio e água, o que ajuda na hidratação do corpo.

Abacaxi

Além da grande concentração de água que ajuda na hidratação, a fruta também é rica em potássio que ajuda a manter o equilíbrio da água no corpo, fazendo o alimento ser um excelente diurético e ajudar a manter uma boa função dos rins. O abacaxi também auxilia a eliminar as toxinas graças às suas enzimas digestivas, como a bromelina, que também ajuda no funcionamento do fígado.

Melão

Além de ter baixas calorias, o melão possui bioflavonóides, que são antioxidantes e anti-inflamatórios e pode ser consumido em boas quantidades, ofertando, principalmente, a água ao organismo.

Sintomas da retenção de líquidos

  • Inchaço: geralmente ocorre nas extremidades, pés, tornozelos e pernas. Também em outras áreas, como mãos, abdômen e rosto. Você pode sentir que suas pernas estão mais pesadas do que o normal e também alguma tensão na parte afetada do corpo.
  • Peso: Em um curto período e sem mudanças na alimentação ou no estilo de vida, uma mudança repentina de peso pode estar relacionada à retenção de líquidos.
  • Pele esticada: A pele pode parecer esticada, brilhante ou se você pressionar áreas (assim como nos tornozelos ou coxas) com o polegar, o retorno da cor do sangue é retardado mais do que o normal (permanece mais branco por mais tempo).
Fonte: https://oglobo.globo.com/

Todas as religiões são iguais? Um padre responde

Foto ilustrativa (Shutterstock)

O padre Eduardo Hayen Cuarón, diretor do jornal Presencia da diocese de Ciudad Juárez, no México, responde à pergunta sobre se todas as religiões são iguais, boas e verdadeiras.

Na sua conta na rede social X, o padre respondeu à seguinte pergunta: “Sou uma pessoa de mente aberta e acredito que todas as religiões são iguais; todas são como rios que correm para o mar de um lado ou de outro. Desde que as religiões levem o homem a fazer o bem, qualquer religião é boa e verdadeira, não é mesmo?”

Na sua resposta de domingo (4), o padre Hayen comenta que “é bom ter a mente aberta para tentar perceber tudo de bom que existe nas religiões. Sem dúvida, os muçulmanos são muito dedicados na oração e no jejum; os budistas também mortificam o corpo e as testemunhas de Jeová são tenazes em vender suas revistas batendo de porta em porta.”

“Mas julgar uma religião por alguns elementos bons que ela possa ter não é um critério válido para dizer que é a verdadeira religião. Nem todas as religiões são verdadeiras. Não”, disse o padre.

Segundo Cuarón, “se afirmamos que só existe um Deus, então a verdade divina é uma só e, portanto, uma religião é a verdadeira. Portanto, tome cuidado para não ter a mente tão aberta, tão aberta que acabe ficando em uma confusão espiritual assustadora. Chesterton dizia que “ter a mente aberta é como ter a boca aberta: não é um fim, mas um meio. E o fim – dizia ele – é fechar a boca sobre algo sólido'”.

O padre também disse que em algum momento da sua vida também acreditou “na história de que qualquer religião leva a Deus e que, portanto, não devemos preocupar-nos em encontrar a verdadeira”.

“Muitas religiões ensinam coisas contrárias às de outras religiões, por isso nem todas são verdadeiras. Não se confunda. Se existe apenas um Deus, apenas uma religião é a verdadeira”, continuou ele.

Concluindo, o padre Hayen disse que “viver sempre com a mente aberta pode ser um problema para encontrar algo sólido sobre o qual basear a sua vida. Espero que sua busca seja sincera, pois quando se trata de discernir qual é a verdadeira religião, é preciso ir o mais fundo possível. Se você a encontrar, sua vida terá acertado em cheio”.

Qual é a verdadeira religião?

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) reconhece o direito de cada pessoa à liberdade religiosa e diz que é dever dos cristãos despertar em cada pessoa o amor à verdade e ao bem.

número 2.105 do catecismo diz que “o dever de prestar a Deus um culto autêntico diz respeito ao homem individual e socialmente. Esta é ‘a doutrina católica tradicional sobre o dever moral que os homens e as sociedades têm para com a verdadeira religião e a única Igreja de Cristo’".

“É dever social dos cristãos respeitar e despertar em cada homem o amor da verdade e do bem. Esse dever exige que tornem conhecido o culto da única verdadeira religião que subsiste na Igreja católica e apostólica”, continua o CIC.

“Os cristãos são chamados a ser a luz do mundo (28). A Igreja manifesta assim a realeza de Cristo sobre toda a criação, e em particular sobre as sociedades humanas”, diz.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Cultivar uma vida de discípulos de Jesus

Os discípulos de Jesus (CNBB Norte 2)

CULTIVAR UMA VIDA DE DISCÍPULOS DE JESUS

Dom José Gislon
Bispo de Caxias do Sul 

Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Na vida, todos nós temos compromissos, projetos, amigos e sonhos; e gostaríamos de vê-los realizados. Mas a vida também é feita de um dia após o outro, e é nessa pequena fração do dia, que se renova a cada manhã, que a vida vai acontecendo com todas as conquistas, dissabores e glórias. Mas nenhuma vida será completa sem a presença dos outros, porque é no encontro com os outros que nós aprendemos a valorizar as nossas atitudes, que expressam o nosso eu interior, mas também nos apontam as fragilidades que precisamos corrigir, para que a vida não seja marcada mais por desencontros e intrigas, que nos ferem e nos isolam, na família e na comunidade. 

Como cristãos, devemos renovar a nossa adesão ao Evangelho e no seguimento do Mestre Jesus a cada manhã, como os primeiros discípulos às margens do mar da Galiléia. Esse compromisso interior nos ajuda a entender que seguir Jesus é descobrir ou perceber também nos outros a presença do amor de Deus. Tendo presente que na vida de fé, se não anunciarmos e buscarmos o Deus anunciado por Jesus Cristo, será impossível anunciarmos um Deus “Pai” misericordioso e fiel às pessoas que encontramos no peregrinar da vida.  

Viver o discipulado é ser um peregrino, que está sempre em busca da estrada que leva ao encontro do Mestre, e. quando o encontra, não deixa de caminhar com ele, porque sabe que Ele é: o caminho, a verdade e a vida que conduz ao Pai. Por isso, é importante esse começar ou recomeçar a cada dia, contando com a graça de Deus. Quando fecho o meu coração à ação do Espírito Santo e à graça de Deus, começo a percorrer o caminho da autossuficiência, como cristão e discípulo perfeito, que não precisa mais ouvir a palavra de Deus nem participar dos sacramentos ou da vida da comunidade. Essa atitude é um sinal de que não me sinto mais discípulo do Mestre Jesus, e preciso vencer as resistências interiores, para colocar-me novamente a caminho, para encontrá-lo e acolhê-lo, como Senhor da minha vida. 

Muitas vezes encontramos pessoas feridas interiormente e amarguradas por situações que envolvem a família ou a comunidade. Por sentirem-se feridas, acabam se afastando da família e às vezes também da comunidade. A falta de compreensão, de perdão e reconciliação conosco mesmo, com os irmãos e com Deus, acaba consumindo grande parte das energias da nossa vida, nos enfraquecendo fisicamente e nos destruindo espiritualmente. Por isso, o homem reconciliado é um homem renovado, porque tocado pela graça do perdão e da misericórdia de Deus. Ele sente no seu interior que a vida renasce e ganha um novo sentido, nas suas relações com o Senhor, com os familiares e na comunidade. Porque de certa forma ele deixa de ser prisioneiro do rancor e do ódio, para integrar-se na família dos discípulos de Jesus, para viver em paz e promover a paz, que dá um novo sentido à vida, dom de Deus.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Tempo da Criação 2024: "Esperar e agir com a Criação"

O Tempo da Criação de 2024 (Vatican Media)

Uma reflexão teológica inspirada na Carta aos Romanos será o ponto de partida para a celebração anual organizada pelo Movimento Laudato Si’ para rezar e responder ao clamor da Criação. A abertura será em 1º de setembro com um encontro ecumênico, seguido por uma reflexão sobre a eliminação dos combustíveis fósseis.

Vatican News

"Esperar e agir com a Criação". Este é o tema para o Tempo da Criação de 2024, a celebração cristã convocada a cada ano para rezar e responder ao clamor do planeta, que ocorre entre 1º de setembro, dia da Criação, e 4 de outubro, dia de São Francisco de Assis. O tema que guiará o evento de  2024 é "As primícias da esperança", inspirado na Carta aos Romanos (8,19-25). "Os tempos em que vivemos mostram que não nos relacionamos com a Terra como um presente do nosso Criador, mas como um recurso a ser utilizado", afirma um comunicado do Movimento Laudato Si’, organizador da iniciativa. "A Criação sofre" devido ao nosso egoísmo e ações insustentáveis que a prejudicam, mas "nos ensina que a esperança está presente na espera, na expectativa de um futuro melhor".

Trabalhar por um futuro de esperança

No contexto bíblico, "esperar" não significa ficar parado e em silêncio, mas suplicar, clamar e lutar ativamente por uma nova vida em meio às dificuldades. A Criação e todos os seres humanos são chamados a adorar o Criador, trabalhando por um futuro dinâmico de onde possam surgir as primícias da esperança.

Calendário de eventos

Este mês marca o início da fase de "preparação" para o evento ecumênico, uma fase em que os líderes das diversas denominações religiosas se reúnem e convocam suas comunidades para discernir como ouvir e responder ao clamor da Criação juntos. Eis o calendário dos eventos: em junho, um webinar para lançar o "Guia para a Celebração do Tempo da Criação". Em 1º de setembro, haverá o encontro de oração de abertura do Tempo da Criação com líderes religiosos mundiais, enquanto em 21 de setembro será celebrado um dia de mobilização para apoiar o ‘Tratado de não proliferação de combustíveis fósseis’ (FFNPT) e um webinar online para explicar e refletir sobre como eliminá-los. O evento de encerramento está marcado para 4 de outubro e contará com a participação de jovens de todo o mundo.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF