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sábado, 2 de março de 2024

Do Tratado sobre a fuga do mundo, de Santo Ambrósio, bispo

Busquemos a Deus (iCatólica)

Do Tratado sobre a fuga do mundo, de Santo Ambrósio, bispo
(Cap.6,36; 7,44: 8,45;9,52:CSEL32,192.198-199.204)            (Séc.IV)

Busquemos a Deus, único bem verdadeiro

Onde está o coração do homem está também o seu tesouro; pois Deus não costuma negar o bem aos que lhe pedem.

Porque o Senhor é bom, e é bom sobretudo para os que nele esperam, unamo-nos a ele, permaneçamos com ele de toda a nossa alma, de todo o coração e de todas as forças, para vivermos na sua luz, vermos a sua glória e gozarmos da graça da felicidade eterna. Elevemos nossos corações para esse bem, permaneçamos e vivamos unidos a ele, que está acima de tudo quanto possamos pensar ou imaginar; e concede a paz e a tranquilidade perpétuas, uma paz que ultrapassa toda a nossa compreensão e sentimento.

É esse o bem que tudo penetra; todos vivemos nele e dele dependemos; nada lhe é superior, porque é divino. Só Deus é bom e, portanto, o que é bom é divino e o que é divino é bom; por isso se diz no salmo: Vós abris a mão e todos se fartam de bens (Sl 103,28). É, com efeito, da bondade de Deus que nos vêm todos os bens, sem nenhuma mistura de mal.

Esses bens são os que a Escritura promete aos fiéis, dizendo: Comereis dos bens da terra (Is 1,19).

Nós morremos com Cristo e trazemos em nosso corpo a morte de Cristo, para que também a vida de Cristo se manifeste em nós. Portanto, já não é a nossa própria vida que vivemos, mas a vida de Cristo: vida de inocência, vida de castidade, vida de sinceridade e de todas as virtudes. Também ressuscitamos com Cristo; vivamos, pois, unidos a ele, subamos com ele, a fim de que a serpente não possa encontrar na terra o nosso calcanhar e feri-lo.

Fujamos daqui. Podes fugir com o espírito, embora permaneças com o corpo; podes ficar aqui e estar ao mesmo tempo junto do Senhor, se teu coração estiver unido a ele, se teus pensamentos se fixarem nele, se percorreres seus caminhos, guiado pela fé e não pelas aparências, se te refugiares junto dele – que é nosso refúgio e nossa força, como disse Davi: Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor, que eu não seja envergonhado para sempre (Sl 70,1).

Já que Deus é o nosso refúgio, e Deus está nos céus e no mais alto dos céus, é preciso fugir daqui para as alturas onde reina a paz, onde repousaremos de nossas fadigas, onde celebraremos o banquete do grande sábado, como disse Moisés: O repouso sabático da terra será para vós ocasião de festim (Lv 25,6). Descansar em Deus e contemplar as suas delícias é, na verdade, um banquete, cheio de alegria e felicidade.

Fujamos, como os cervos, para as fontes das águas. Que a nossa alma sinta a mesma sede de Davi. Qual é esta fonte? Escuta o que ele diz: Em vós está a fonte da vida (Sl 35,10). Diga minha alma a esta fonte: Quando terei a alegria de ver a face de Deus? (Sl 41,3). Porque a fonte é o próprio Deus.

Fonte: https://liturgiadashoras.online/

Seminário de Iniciação à Vida Cristã para seminaristas

Seminário de Iniciação à Vida Cristã (CNBB)

SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ PARA SEMINARISTAS ACONTECE DE 15 A 17 DE JULHO, EM BRASÍLIA

A Iniciação à Vida Cristã no Brasil é um itinerário que tem ajudado as comunidades no processo de formação dos novos discípulos missionários de Jesus Cristo. É um caminho que envolve a todos, inclusive os ministros ordenados. Pensando nisso, a Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética e a Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, com o apoio das Pontifícias Obras Missionárias (POM), oferecerão um Seminário de Iniciação à Vida Cristã para Seminaristas.

O Seminário terá como temática principal “A importância da Catequese na formação do futuro presbítero” e será realizado na Casa Dom Luciano, em Brasília (DF), de 15 a 17 de julho. Seu objetivo é o de reforçar o espaço que a Iniciação à Vida Cristã e a dimensão catequética ocupam na formação dos candidatos ao presbiterato.

Segundo o assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, padre Wagner Carvalho, o dia a dia tem mostrado que a qualidade da catequese nas comunidades depende também do envolvimento do presbítero no processo da educação da fé. “Germinar essa mentalidade na formação inicial nos seminários e casas de formação é fundamental para alargar a compressão e a missão com a qual o futuro presbítero é chamado a realizar essa tarefa indispensável”, afirma.

Padre Wagner salienta, ainda, que o Seminário deseja reforçar o espaço que essa prática possui na vida do ministro ordenado e como a catequese enquanto disciplina pode auxiliar no itinerário de compreensão e vivência.

“Na solicitude da Igreja pela catequese, há uma esponsabilidade que compete a todos os que, pelo sacramento da Ordem, são constituídos ministros da Palavra de Deus. De facto, a qualidade da catequese de uma comunidade depende também dos ministros ordenados que cuidam dela. Por este motivo, ao longo do processo formativo dos candidatos às sagradas Ordens, não pode faltar uma instrução específica sobre o anúncio e a catequese (cf. OT 19). Uma adequada formação dos futuros presbíteros e dos diáconos permanentes neste âmbito poderá verificar-se depois em sinais concretos: paixão pelo anúncio do Evangelho; capacidade para catequizar os fiéis; capacidade de diálogo com a cultura; espírito de discernimento; disponibilidade para formar os catequistas leigos e para colaborar com eles; capacidade de conceber com criatividade percursos de educação para a fé. Para os candidatos às sagradas Ordens são válidos os mesmos critérios formativos já enunciados em geral (DC n. 151)”.

Inscrições

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas (aqui).

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

A Segunda Pregação da Quaresma 2024 do cardeal Cantalamessa - Parte 2

2ª Pregação da Quaresma - Cardeal Cantalamessa (VATICAN NEWS)

A Segunda Pregação da Quaresma do cardeal Cantalamessa

"O espírito do mundo age de modo análogo. Penetra em nós por mil e um canais, como o ar que respiramos, e, uma vez dentro, muda os nossos modelos operacionais: ao modelo “Cristo”, entra no lugar o modelo “mundo”. O mundo também tem a sua “trindade”, os seus três deuses, ou ídolos para se adorar: prazer, poder, dinheiro. Todos depreciamos os desastres que eles provocam na sociedade, mas estamos certos de que, em nossa pequenez, nós mesmos não somos completamente imunes a eles?"

Fr. Raniero Card. Cantalamessa, OFMCap
“EU SOU A LUZ DO MUNDO”
Segunda Pregação da Quaresma de 2024

Razão e fé

Deste ponto de vista, a luz que é Cristo tem desde sempre um concorrente aguerrido: a razão humana. Falamos disso não com intuito polêmico ou apologético, ou seja, para saber o que responder aos adversários da fé (eu faltaria com meu propósito inicial), mas para nós mesmos nos confirmarmos na fé.

Os debates sobre fé e razão – mais exatamente, seria dizer sobre razão e revelação – são anulados, a meu ver, por uma radical assimetria. O fiel compartilha com o ateu a razão; o ateu não compartilha com fiel a fé na revelação. O fiel fala a língua do interlocutor ateu; este não fala a língua do homólogo fiel.

Justamente por isso, o debate mais convincente sobre o tema “fé e razão” é aquele que acontece na mesma pessoa, entre a sua fé e a sua razão. Temos exemplo célebres na história do pensamento humano, em homens nos quais não se pode pôr em dúvida uma idêntica paixão tanto pela fé quanto pela razão: Agostinho de Hipona, Tomás de Aquino, Blaise Pascal, Søren Kierkegaard, John Newman, aos quais poderíamos acrescentar, com plena razão, João Paulo II, Bento XVI... A conclusão a que chegou cada um deles é que o ato supremo da razão é reconhecer que há algo que a supera. Este é também o ato que mais honra a razão porque indica a sua capacidade de transcender a si mesma. A fé não se opõe à razão, mas supõe a razão, exatamente como “a graça supõe a natureza”[2].

Há também um outro equívoco a ser esclarecido a respeito do diálogo entre fé e razão. A crítica de fundo dirigida ao fiel é que ele não pode ser objetivo, a partir do momento em que a sua fé lhe impõe, em princípio, a conclusão à qual chegar, e constitui, por isso, uma pré-compreensão e um pré-juízo. Não se leva em conta que o mesmo “pré-juízo” age, em sentido oposto, também no cientista ou filósofo não crente, e de modo bem mais radical. Se ele dá por certo que Deus não existe, que não o sobrenatural e que não é possível o milagre, também a sua conclusão não poderá ser senão uma, e já dada em princípio.

Eis um exemplo entre muitos. Em base à visão que tinha da realidade, poderia Freud admitir que o “amor universal” de Francisco de Assis tivesse um componente sobrenatural, chamado graça? Certamente não, e, de fato, ele faz disso uma “derivação do amor genital”. Francisco de Assis, escreve ele, “é aquele que foi mais longe ao utilizar o amor em vantagem do seu sentimento interior de felicidade”[3]. Em outras palavras, amava Deus, os homens, toda a criação e, de modo especialíssimo, Jesus Crucificado, porque isto o gratificava, o fazia estar bem!

O homem moderno, no lugar da verdade, põe como valor supremo a busca da verdade. Lessing escreveu: “Se Deus tivesse segurado toda a verdade na sua direita, e na sua esquerda apenas a aspiração sempre viva à verdade, ainda que na condição de estar eternamente no erro, e me dissesse: ‘Escolhe!’, inclinar-me-ia humildemente à esquerda dizendo: ‘Esta, Pai! A pura verdade pertence só a ti’”[4].

O motivo disso é simples. Enquanto se está em fase de busca, é ele, o homem, aquele quem conduz o jogo, o protagonista, enquanto que ao lado da Verdade reconhecida como tal, não tem mais escape e deve prestar “a obediência da fé”. A fé põe o absoluto, enquanto a razão gostaria de prosseguir indefinidamente a discussão. Como a bela Sherazade de As mil e uma noites, a razão humana tem sempre uma nova história para contar, para retardar a própria rendição.

Há somente duas possíveis resoluções para a tensão entre fé e razão: ou restringir a fé “dentro dos limites da pura razão”, como se propunha o filósofo Kant, ou infringir os limites da pura razão para vagar por um horizonte sem limites. Um pouco como o Ulisses dantesco que, tendo chegado às colunas de Hércules, consideradas então o limite terra, decide não se deter, mas fazer “dos remos asas na empresa ousada”[5].

Devo, contudo, ser coerente com a promessa feita no início. O discurso sobre fé e razão, antes de ser um debate entre “nós e eles”, entre fiéis e não fiéis, deve ser um debate “entre nós e nós”, isto é, entre os próprios fiéis. A pior espécie de racionalismo, de fato, não é aquele externo, mas o interno. São Paulo escrevia aos Coríntios:

Também a minha palavra e a minha pregação não se apoiavam na persuasão da sabedoria, mas na manifestação do Espírito e do poder, para que a vossa fé se fundamentasse não na sabedoria humana mas no poder de Deus (1Cor 2,4-5).

E ainda:

Pois as armas do nosso combate não são carnais. São armas poderosas aos olhos de Deus, capazes de derrubar fortalezas, destruir sofismas e todo orgulho intelectual que se levanta contra o conhecimento de Deus e capazes de subjugar todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo (2Cor 10,3-5).

Frequentemente se tem verificado, infelizmente, o que o Apóstolo temia. A teologia, especialmente no Ocidente, tem sempre mais se afastado do poder do Espírito, para favorecer a sabedoria humana. O racionalismo moderno tem pretendido que o cristianismo apresentasse a sua mensagem de modo dialético, submetendo-o, ou seja, em tudo e por tudo, à busca e à discussão, de modo que ele pudesse se colocar no quadro geral – aceitável também filosoficamente – de um esforço comum e sempre provisório de autocompreensão do homem e do universo. Assim fazendo, porém, o anúncio de salvação sobre Cristo morto e ressuscitado era subjugado a uma diversa e suposta instância superior. Não era mais um querigma, mas somente uma hipótese.

O perigo inerente neste modo de fazer teologia é que Deus se torna objetivado. Torna-se um objeto do qual se fala, não um sujeito com o qual – ou na presença do qual – se fala. Um “ele” – ou, pior, um isso –, jamais um “tu”. É o contragolpe de se ter feito da teologia uma “ciência”. O primeiro dever de quem faz ciência é ser neutral diante do objeto da própria pesquisa; mas podemos ser neutrais quando se trata de Deus? Foi este o motivo principal que me induziu, a uma certa altura da vida, a abandonar o ensinamento acadêmico da teologia, para me dedicar, em tempo integral, à pregação. A consequência daquele modo de fazer teologia, de fato, é que ela se torna sempre mais um diálogo com a elite acadêmica do momento, e sempre menos um nutrimento para a fé do povo de Deus.

Desta situação, só se sai acompanhando o estudo com a oração, falando Deus, não falando sempre e só de Deus. Santo Agostinho realizou a sua teologia mais duradoura falando com Deus nas Confissões. “Se és teólogo, rezarás realmente, e se rezas realmente, serás teólogo”, dizia um antigo Padre do deserto[6]. Ajuda também a contemplação e a imitação da Mãe de Deus. Em sua vida terrena, ela não teve nada a ver com ideias abstratas sobre Deus e sobre seu filho Jesus, mas só com suas vivas realidades.

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Tradução Frei Ricardo Farias, OFMCap

Notas:
[2] Cf. Tomás de Aquino, S.Th. I, q.2, a.2, ad 1.
[3] Cf. Sigmund Freud, Il disagio della civiltà, IV.
[4] Cf. Gotthold Lessing, Eine Duplik, I, in Werke 3, Zrich 1974, p.149.
[5] Cf. Dante Alighieri, Inferno, XXVI,125.  
[6] Cf. Evágrio do Ponto, De oratione, 60 (PG 79,1180).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Toda sexta-feira do ano é dia de abstinência

Carne | José Ignácio Pompe/Unsplash

Muitos sabem que todas as sextas-feiras do tempo da Quaresma, assim como na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa, os católicos praticam a abstinência, por isso não comem carne. No entanto, talvez seja pouco conhecido que este costume penitencial se estende a todas as sextas-feiras do ano.

O Código de Direito Canônico, lei que orienta a vida e o ministério da Igreja Católica, estabelece em seu cânon 1250 que “os dias e tempos de penitência na Igreja universal são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma”.

No cânon 1251, o código diz: “Guarde-se a abstinência de carne ou de outro alimento segundo as determinações da conferência episcopal, todas as sextas-feiras do ano, a não ser que coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades; a abstinência e o jejum na quarta-feira de Cinzas e na sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Falando à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, o padre Juan Manuel Góngora, da diocese espanhola de Almería e que conta com mais de 71 mil seguidores na rede social X, recordou que “em todas as sextas-feiras do ano lembramos os sofrimentos do Senhor por meio dos mistérios dolorosos do santo rosário e da contemplação da via-sacra”.

“Especialmente na Quaresma, a nossa Mãe Igreja obrigatoriamente nos oferece outra forma virtuosa de abordar a Paixão de Cristo”, disse.

Segundo o padre Góngora, embora esta prática penitencial “possa ser substituída por outras práticas piedosas como a leitura das Sagradas Escrituras ou a esmola, a abstinência de carne todas as sextas-feiras é uma tradição louvável que nos ajuda a exteriorizar a nossa união com o mistério da salvação realizado no Calvário”.

Isto, disse, é especialmente importante “no contexto desta sociedade materialista”.

O padre espanhol disse que “algo tão simples” como a abstinência “é um bom lembrete para saber discernir o que é verdadeiramente importante e não se deixar levar pelas nossas próprias escravidões”.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Jornada Mundial das Crianças em maio: sinal de esperança ao mundo a partir de Roma

Papa encontra crianças no Vaticano em 2023 (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

"Levaremos ao mundo a nossa canção de paz, um sorriso para quem já não tem. E seremos um sinal de esperança", assim canta o hino oficial do evento internacional que acontece nos dias 25 e 26 de maio, na capital italiana. Neste sábado (2) uma coletiva de imprensa vai apresentar o número de inscritos e suas nacionalidades, além de dados da organização desse evento histórico em Roma. As inscrições podem ser feitas pelo site oficial da JMC.

Jornada Mundial das Crianças (VATICAN NEWS)

Andressa Collet - Vatican News

Mais um passo será dado neste sábado (2) para a realização da I Jornada Mundial das Crianças, programada para os dias 25 e 26 de maio, em Roma. A Sala de Imprensa do Estádio Olímpico da capital italiana será sede da apresentação do evento internacional, promovido pelo Dicastério para a Cultura e a Educação. Sabe-se que a JMC vai contar com a participação do Papa Francisco e de crianças de todo o mundo, num máximo de cerca de 100 mil com acompanhantes junto. Mas a confirmação de números e nacionalidades, assim como dados da organização, só serão conhecidos durante a coletiva de imprensa que começa às 17h na Itália, 13h no horário de Brasília.

As informações devem ser repassadas pelo coordenador da JMC, Padre Enzo Fortunato, que estará acompanhado de Marco Impagliazzo, presidente da Comunidade de Sant'Egidio; Aldo Cagnoli, vice-coordenador da JMC; Stella Cervogni, chefe das delegações estrangeiras da JMC; Marco Mezzaroma, presidente de Esporte e Saúde; e Gianluigi Buffon, chefe da delegação da Seleção de Futebol da Itália.

Mas, por que o Papa quer conhecer essas crianças, questiona-se o cardeal José Tolentino de Mendonça, prefeito do Dicastério, em carta aberta sobre a primeira edição da JMC: para "lhes anunciar a alegria do Evangelho. Os meninos e as meninas têm o direito de encontrar Cristo! O Cristo por inteiro".

As inscrições com fins solidários

A JMC é destinada a crianças entre os 5 e 12 anos de idade e seus acompanhantes adultos. Como critério indicativo, a organização fala de 3 adultos para cada 7 crianças. As inscrições para o evento de Roma podem ser feitas em modalidade on-line através das dioceses, paróquias, movimentos, escolas e associações. O site www.giornatamondialedeibambini.org está disponível em três línguas: italiano, inglês e espanhol, e o e-mail para contato é o direzione@gmb24.org.

A inscrição prevê o pagamento de uma taxa de 5 euros por pessoa (pouco mais de R$ 25,00). Além de garantir a confirmação da inscrição, o valor será destinado a um fundo de solidariedade para ajudar a realidade dos mais pobres que também irão participar. Tanto que a organização tem encorajado as dioceses dos países mais desfavorecidos para acolher a vontade de participação dessas crianças. Para facilitar e ajudar nessa assistência, basta enviar uma mensagem para o endereço eletrônico gemellaggi@gmb24.org.

A força da esperança que vem das crianças

Assim como canta o hino da Jornada Mundial das Crianças, com texto e música de monsenhor Marco Frisina, os pequenos são "a alegria e a esperança", "a novidade do mundo", "o futuro", "a vida, "o sinal do amor", especialmente para o mundo de hoje, obscurecido pela violência, necessitado da sua inocência. As crianças são esperança aos adultos e trazem amor onde o egoísmo é galopante e onde a dor extingue o sorriso e cria tristeza. O refrão do hino, alegre e solene, é mais meditativo, mas sublinha o papel fundamental das crianças no mundo: serem sinais de esperança.

Somos nós a alegria e a esperança,

somos nós a novidade do mundo.

Somos nós o futuro, somos nós a vida,

somos nós o sinal do amor.

Levaremos ao mundo a nossa canção de paz,

um sorriso para quem já não tem.

E seremos um sinal de esperança.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Henrique Suso

Henrique Suso (arquisp)
02 de março

Henrique Suso

Nascido na ilha de Constança, na Alemanha, no dia 21 de março de 1295, foi um dos principais representantes do movimento religioso, que floresceu na região do rio Reno, no início do século XIV. Religioso dominicano, escritor e místico, se tornou um dos teólogos alemães mais conhecidos, pela característica da singular doçura de sua espiritualidade e pela clareza do conceito transmitido de que a vida interior é acessível a todas as almas seguidoras da Paixão de Jesus Cristo.

Seu pai era um rico comerciante, não muito religioso, da nobre dinastia dos Berg, e sua mãe, uma senhora muito pia, era da tradicional família cristã dos Suese ou Suso, forma latina do nome. Henrique preferiu manter o sobrenome da mãe. Desde a infância foi educado pelos dominicanos, demonstrando sua vocação religiosa já nesta época. Aos treze anos, ingressou como noviço no convento de São Nicolau, desta Ordem, em Constança, período em que desenvolveu muito, sua espiritualidade.

Aos dezesseis anos, viveu um período de fé incerta, o qual superou através da somatória das penitências rigorosas com as orações contemplativas. Dois anos depois, coroou sua completa conversão, marcando com ferro em brasa o nome de Jesus, no lado esquerdo do peito. Isto ocorreu, após uma experiência mística, na qual, viu um anjo unindo o seu coração ao do Cristo. A partir de então, seu zelo se traduziu numa entrega espiritual mais prudente; Deus o fez compreender que a melhor mortificação consistia em aceitar com resignação as provas enviadas por Ele.

No convento dominicano em Constança, fez os estudos preparatórios, filosóficos e teológicos. Depois foi enviado para o Colégio Geral de Estrasburgo e finalmente para a universidade de Colônia, diplomando-se com destaque. Ao invés de uma carreira brilhante eclesiástica, preferiu retornar para Constança, em 1329, como professor de Teologia no colégio dos dominicanos. Alí, durante os sete anos seguintes, escreveu suas obras mais importantes: o Livro da Sabedoria Eterna e o Livro da Verdade. Narrou com simplicidade e clareza os mistérios da alma, que desvendava através dos seus colóquios íntimos com Cristo, veiculados pelas orações silenciosas e experiências contemplativas.

Em 1336, Henrique sentiu que era hora de partir para o apostolado peregrino. Viajou por toda Alemanha, passando pela Suíça e Países Baixos, tornando-se um incansável pregador itinerante do nome de Cristo. Durante quatro anos, até 1943 foi o diretor geral do convento alemão de Turgovia. Depois foi transferido para o de Ulm, no qual permaneceu até morrer, em 25 de fevereiro de 1366.

Ele não foi sepultado no cemitério comum aos padres dominicanos, mas na cripta da igreja daquele convento. Até o final de 1531, sobre a sua lápide ardia uma chama atestando o seu culto. Depois seus restos mortais foram destruídos pelos protestantes, mas a sua lembrança se manteve e foram muitos os Santos que se inspiraram no seu exemplo para a busca da espiritualidade eleita. O Papa Gregório XVI, beatificou Henrique Suso em 1831, determinando a sua festa litúrgica para o dia 2 de março.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

https://arquisp.org.br/

sexta-feira, 1 de março de 2024

A Segunda Pregação da Quaresma 2024 do cardeal Cantalamessa - Parte 1

2ª Pregação da Quaresma 2024 - Cardeal Cantalamessa

A Segunda Pregação da Quaresma do cardeal Cantalamessa

"O espírito do mundo age de modo análogo. Penetra em nós por mil e um canais, como o ar que respiramos, e, uma vez dentro, muda os nossos modelos operacionais: ao modelo “Cristo”, entra no lugar o modelo “mundo”. O mundo também tem a sua “trindade”, os seus três deuses, ou ídolos para se adorar: prazer, poder, dinheiro. Todos depreciamos os desastres que eles provocam na sociedade, mas estamos certos de que, em nossa pequenez, nós mesmos não somos completamente imunes a eles?"

Fr. Raniero Card. Cantalamessa, OFMCap
“EU SOU A LUZ DO MUNDO”
Segunda Pregação da Quaresma de 2024

Nestas pregações de Quaresma, propomo-nos a meditar sobre os grandes “Eu Sou” (Ego eimi) pronunciados por Jesus no Evangelho de João. Há, porém, uma pergunta que se põe, a propósito deles: foram realmente pronunciados por Jesus, ou são devidos à reflexão posterior do Evangelista, como tantas partes do Quarto Evangelho? A resposta que hoje praticamente todos os exegetas dariam a esta pergunta é a segunda. Estou convencido, porém, de que tais afirmações são “de Jesus”, e procuro explicar porque.

Há uma verdade histórica e uma verdade que podemos chamar de real ou ontológica. Tomemos um desses “Eu Sou” de Jesus, por exemplo, o que diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). Se, por alguma improvável nova descoberta, se viesse a conhecer que a frase foi, de fato e historicamente, pronunciada pelo Jesus terreno, não é isto que a tornaria “verdadeira”. Pode-se sempre pensar, de fato, que quem a pronuncia seja um iludido e se engane! (Muitos acreditaram ser a luz do mundo antes e depois dele!). O que a torna “verdadeira” é o fato de que – na realidade e acima de toda contingência histórica – ele é o caminho, a verdade e a vida.

Neste sentido mais profundo e mais importante, todas e cada uma das afirmações que Jesus faz no Evangelho de João são “verdadeiras”, também aquela em que diz: “Antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8,58). A definição clássica de verdade é “correspondência entre a coisa e a ideia que se tem dela” (adaequatio rei et intellectus); a verdade revelada é correspondência entre a realidade e a palavra inspirada que a proclama. As grandes palavras que meditaremos são, portanto, de Jesus: não do Jesus histórico, mas do Jesus que – como tinha prometido aos discípulos (Jo 16,12-15) – nos fala com a autoridade do Ressuscitado, mediante o seu Espírito.

*    *    *

Da sinagoga de Cafarnaum na Galileia, passemos hoje ao templo de Jerusalém, na Judeia, onde Jesus se dirigiu por ocasião da festa das Tendas. Aqui se desenvolve o debate com “os judeus”, no qual está inserida a autoproclamação de Jesus, que, nesta meditação, queremos acolher:

Eu sou a luz do mundo.
Quem me segue, não caminha na escuridão,
mas terá a luz da vida 
(Jo 8,12).

Esta palavra é tão impregnante e tão bela, que os cristãos, de imediato, escolheram-na como uma das designações preferidas de Cristo. em muitas basílicas antigas – como nas catedrais de Cefalù e de Monreale, na Sicília – no mosaico da ábside, Jesus é representado como o Pantocrator, ou Senhor do universo. Segura um livro aberto diante de si e mostra a página onde estão escritas, em grego e latim, justamente aquelas palavras: “Egô eimi to phôs tou cosmou – Ego sum lux mundi”.

Para nós, hoje, Jesus “luz do mundo” se tornou uma verdade acreditada e proclamada, mas houve um tempo em que ela não era somente isso; era uma experiência vivida, como nos acontece às vezes, quando, após um blackout, a luz volta improvisamente, ou quando, pela manhã, ao abrir a janela, somos inundados da luz do dia. A Primeira Carta de Pedro o define um passar “das trevas para a sua luz maravilhosa” (1Pd 2,9; Col 1,12ss). Evocando o momento da sua conversão e do seu batismo, Tertuliano o descreve com a imagem da criança que sai do útero escuro da mãe e se assusta ao contato com o ar e com a luz. “Saindo – escreve – do ventre comum de uma mesma ignorância, [nós, cristãos,] sobressaltamos à luz da verdade”: ad lucem expa­vescentes véritatis”[1].

*    *    *

Pomo-nos imediatamente a pergunta: o que significa para nós, aqui e agora, aquela palavra de Jesus: “Eu sou a luz do mundo”? A expressão “luz do mundo” tem dois significados fundamentais. O primeiro significado é que Jesus é a luz do mundo, pois a sua é a suprema e definitiva revelação de Deus à humanidade. Afirma-o de modo mais claro e em tom solene o início da Carta aos Hebreus:

Muitas vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo (Hb 1,1-2).

A novidade consiste no fato único e irrepetível que o revelador é, ele próprio, a revelação! “Eu sou a luz”, não eu trago a luz ao mundo. Os profetas falavam em terceira pessoa: “Assis diz o Senhor!”, Jesus fala em primeira pessoa: “Eu vos digo!”. Em 1964, Marshall McLuhan lançou o famoso slogan: “O meio é a mensagem”, significando com isto que o meio pelo qual uma mensagem é difundida condiciona a própria mensagem. Este ditado se aplica única e transcendentemente a Cristo. Nele o meio de transmissão é verdadeiramente a mensagem; o próprio mensageiro é a mensagem!

Este, eu dizia, é o primeiro significado da expressão “luz do mundo”. O segundo significado é que Jesus é a luz do mundo dado que lança luz sobre o mundo, isto é, revela o mundo a si mesmo; faz ver cada coisa na sua verdade, pelo que é diante de Deus. Reflitamos sobre cada um dos dois significados, partindo do primeiro, isto é, de Jesus como suprema revelação da verdade de Deus.

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Tradução Frei Ricardo Farias, OFMCap

[1] Cf. Tertuliano, Apologeticum, 39,9.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

A Liturgia no mistério da Igreja

Liturgia (Paróquia São Miguel)

A LITURGIA NO MISTÉRIO DA IGREJA

Cardeal Orani João Tempesta
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
 

Cadernos do Concílio – Volume 6 

Dando continuidade à reflexão sobre a Coleção “Cadernos do Concílio” em preparação ao jubileu do próximo ano, hoje nos debruçaremos no volume seis (6) dessa coleção que traz como tema: “A liturgia no mistério da Igreja”. O autor é Arturo Elberti da coleção realizada pelo Dicastério para a Evangelização, Seção para as questões fundamentais da Evangelização no mundo, traduzida e publicada pelas Edições CNBB. A liturgia sempre foi uma preocupação da Igreja logo no alvorecer do Concílio Ecumênico Vaticano II (um dos primeiros documentos aprovado e publicado), possibilitando uma maneira com que os fiéis participassem melhor da liturgia e do mistério pascal de Cristo.  

A liturgia é o centro da Igreja, com uma liturgia bem participada e bem-preparada é possível chegar ao ápice do mistério pascal de Cristo. Antes do Concilio Vaticano II os fiéis não entendiam muito bem o que acontecia durante a missa e com isso não chegavam ao ápice do mistério Pascal. Inclusive a sineta que toca até hoje na celebração Eucarística na hora da consagração, era tocada no momento da consagração para que os fiéis voltassem a atenção ao altar naquele momento.  

Por isso, os padres conciliares resolvem atualizar a forma de celebrar a Santa Missa e a liturgia passa a ser possível ser celebrada na língua vernácula. A missa passou a contar com uma maior participação dos fiéis. Houve o que o Concílio chama de “uma celebração Eucarística renovada”.  

Com a reforma litúrgica mudou-se apenas a maneira de celebrar, mas não se perdeu a essência do mistério celebrado. Desde o início da Igreja primitiva, com os apóstolos nos primeiros séculos já se celebrava a Eucaristia, que consistia no essencial que conhecemos até hoje que é: Anúncio da Palavra e Partilha do Pão. Até hoje, quando vamos à missa, participamos de duas grandes mesas: a da Palavra e a da Eucaristia. Isso não mudou, o que ocorreu é que desde os primeiros séculos da Igreja a celebração da Missa foi se adaptando às novas realidades.  

Santo Agostinho fala o seguinte sobre a Santa Missa: “Sendo Deus onipotente, não pôde dar mais; sendo sapientíssimo, não soube dar mais; e sendo riquíssimo, não teve mais o que dar”. A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para a nossa fraqueza de cada dia”. (Santo Agostinho 354 -430). Essa frase de Santo Agostinho nos ajuda a compreender que não importa a maneira que a missa é celebrada, não devemos nos distanciar do essencial. 

Houve uma mudança também na celebração dos rituais de alguns sacramentos, pois além de atualizar a maneira de celebrar a Santa Missa, foi necessário repassar também todos os sacramentos, colocando em destaque o rito e o conteúdo teológico de cada um deles. Também foram revistos os ritos de ordenação, a benção dos óleos, a benção do Abade e das Abadessas, a consagração das virgens, a profissão religiosa, a dedicação de uma Igreja e a bênção do altar e o ritual de Exéquias.  

Ainda em 1970, o Papa Paulo VI no mês de novembro, introduziu na Igreja a nova edição da liturgia das horas. Ela tornou-se uma oração pública da Igreja, povo de Deus, não apenas reservada ao clero somente ou a algumas ordens religiosas, mas podendo ser rezada também pelos fiéis leigos.  

Podemos observar que a liturgia como um todo não é somente a celebração Eucarística, mas engloba todos os sacramentos e todas as orações da Igreja. Muitas vezes limitamos a liturgia à celebração da missa, mas até mesmo para celebrar os sacramentos, ou a liturgia das horas, é necessário ter uma preparação litúrgica. A liturgia ajuda a reger o rito celebrado, para que tudo saia dentro dos conformes.  

A liturgia tem uma ligação estreita com a história da salvação, pois remete aos textos sagrados do Antigo Testamento, até chegar aos textos que falam da paixão, morte e ressurreição do Senhor e ao ápice do mistério pascal de Cristo. A palavra “mistério” sempre esteve presente, desde o Antigo Testamento, mistério é aquilo que não conseguimos ver aqui, mas contemplaremos de maneira definitiva na vida eterna. Por isso, ao final da consagração o sacerdote diz: Mistério da fé, pois aquilo que aconteceu ali naquele momento só contemplaremos verdadeiramente no céu.  

Um documento que retrata toda essa riqueza litúrgica, e que foi publicado ao longo do Concílio Vaticano II, é a Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium: recomendo que todos façam a leitura desse documento. Essa mesma Constituição Conciliar diz que Cristo continua presente na Igreja por meio da Liturgia. Uma liturgia bem celebrada e bem-organizada nos conduz para o mistério de Cristo. É claro que além de bem celebrada e organizada para que que cheguemos ao ápice do mistério de Cristo é preciso que todos participem atentamente.  

A presença de Cristo na liturgia se dá nas seguintes formas: a) no sacrifício e precisamente no presbítero; b) nos “Sacramentos”, porque Cristo está presente neles; c) na Palavra proclamada na assembleia. Temos a presença real de Cristo na Eucaristia, que é uma presença perpétua, pois mesmo após a consagração Ele permanece presente e real no sacrário. Nos demais sacramentos Ele está presente enquanto acontece aquele sacramento. Bem sabemos que Jesus instituiu todos os sacramentos, por isso, de maneira evidente Ele está presente em todos.  

Em tudo isso, celebramos aqui na terra aquilo vivenciaremos de maneira definitiva no céu. Como dizemos após a oração do Pai Nosso no rito da comunhão: “Enquanto vivendo a esperança, aguardamos a vinda gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Somos a Igreja peregrina a caminho da Igreja celeste, caminhamos ao encontro do Senhor.  

Como já dissemos a celebração do mistério acontece desde o tempo apostólico, pois os discípulos já anunciavam a paixão, morte e ressurreição do Senhor. A cada celebração da missa é atualizado o mistério Pascal de Cristo, na hora da consagração não é apenas uma repetição de palavras, mas é como se acontecesse novamente ali a última ceia.  

Ao longo do tempo a Igreja foi personificando a maneira de celebrar a liturgia, mas não perdendo a essência do mistério e da liturgia que é Cristo. Durante a missa devemos nos esquecer de tudo o que acontece do lado de fora e deixar para trás os nossos problemas, e nos concentrar em tudo o que acontece ao longo da celebração. Para que o mistério aconteça verdadeiramente em nossas vidas devemos estar concentrados.  

Todas as ações litúrgicas são para todo o povo, como já reportamos acima, a liturgia não é do bispo ou do padre, ela é da Igreja, e toda a ação litúrgica é direcionada a todo o corpo da Igreja. “As ações litúrgicas não são pessoais, mas celebrações da Igreja que é sacramento da unidade, isto é, povo santo reunido e orientado pelos Bispos” (SC, n.26).  

Recomendo que para uma melhor compreensão da liturgia e para que possamos nos aprofundar no tema leiamos a “Sacrosanctum Concilium”. Ao ler o documento que possamos entender que a reforma litúrgica foi necessária, e ainda compreender o mistério que é celebrado. Lembremos sempre que a liturgia está no coração da Igreja.


Fonte: https://www.cnbb.org

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF