Translate

segunda-feira, 18 de março de 2024

NAZARENO: Perdoar sempre (a ovelha desgarrada) - (34)

Nazareno (Vatican News)

Cap. 34 - Perdoar sempre (a ovelha desgarrada)

O verão já terminou e a Festa dos Tabernáculos está se aproximando. De volta a Cafarnaum, Jesus alterna entre encontrar as multidões e conversar com seus amigos. Certa tarde, Jesus os faz entender o poder da oração, assegurando-lhes que sempre estaria presente entre os que se reunissem em seu nome: " Em verdade ainda vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que queiram pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles”. Ele repete as razões profundas de sua vinda: "Se alguém tiver cem ovelhas e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove nos montes e irá procurar a que se extraviou? Se um homem possui cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa ele as noventa e nove nos montes e vai à procura da extraviada? Se consegue achá-la, em verdade vos digo, terá maior alegria com ela do que com as noventa e nove que não se extraviaram. Assim também, não é da vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um desses pequeninos se perca". Os apóstolos olham uns para os outros com ar de interrogação. Pedro se aproxima do Mestre e lhe diz: "Senhor, se meu irmão cometer ofensas contra mim, quantas vezes devo perdoá-lo? Até sete vezes?" Ele lhe responde: "Não lhe digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete". Ou seja, sempre. Assim como Deus faz. E aquele que é agraciado com misericórdia é solicitado a olhar para seu irmão ou irmã da mesma forma. Não se pode pedir perdão a Deus e depois fechar o coração para o irmão que pede perdão.

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2024/03/15/11/137783004_F137783004.mp3

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

domingo, 17 de março de 2024

Momento histórico: um Bispo para a Ilha de Chipre depois de 340 anos

Cardeal Pierbattista Pizzaballa durante a Consagração Episcopal do brasileiro frei Bruno Varriano (Foto: GPO)

“Um momento histórico” foi a definição do Patriarca Latino de Jerusalém, cardeal Pierbattista Pizzaballa durante a Consagração Episcopal do brasileiro frei Bruno Varriano, neste sábado 16 de março no Centro Filoxenia de Nicósia, em Chipre.

Lurdinha Nunes e Silvia Giuliano

Presidiu a celebração S.B cardeal Pizzaballa junto com os consagrantes:  o cardeal Fortunato Frezza, o arcebispo Maronita de Chipre, dom Selim Jean, o cardeal Américo Aguiar de Lisboa e o cardeal Odillo Scherrer de São Paulo. Presentes em grande número para concelebrar autoridades eclesiásticas da Igreja Latina e Oriental de todo o mundo, S.B. Fouad Twal, patriarca emérito de Jerusalém dos Latinos, dom Giovanni Pietro Dal Toso, núncio apostólico na Jordânia e Chipre, dom  Adolfo Tito Ylana, núncio apostólico em Israel e Chipre, o exarca maronita  dom Edgar Madi, de São Paulo, frei Francesco Patton, custódio da Terra Santa com um grande número de frades de todo o território da Custódia franciscana. Participaram também muitas autoridades políticas da Ilha.

Consagração Episcopal do brasileiro frei Bruno Varriano (Foto: GPO)

S.B CARDEAL CARDEAL PIERBATTISTA PIZZABALLA - Patriarca de Jerusalém dos Latinos

É um acontecimento que podemos chamar de histórico, ele é o primeiro bispo latino a residir em Chipre depois de 340 anos. E é um sinal de mudança importante. Os fiéis cristãos e católicos de todo o mundo estão dando uma nova face à ilha de Chipre e, por isso, necessita também de uma presença eclesial mais sólida. O novo bispo trará esta solidez à presença católica e cristã latina dentro de uma história muito bonita.

Mas sem dúvida a presença mais participativa foi a comunidade de fiéis que quis acompanhar o pastor neste momento importante: uma comunidade heterogênea, composta em grande parte por imigrantes das Filipinas, Sri Lanka, Índia, África e sobretudo de países de língua francesa.

Consagração Episcopal do brasileiro frei Bruno Varriano (Foto: GPO)

O cardeal Pizzaballa recordou os desafios pastorais que afetaram a vida de Chipre e que «exigem uma presença eclesial cada vez mais sólida, um serviço pastoral diferente e mais corajoso, estendido aos fiéis espalhados por todo o território da ilha, e muitas vezes  em situações sociais muito frágeis."

O rito da ordenação episcopal inclui uma apresentação que foi  feita por Fr. Francesco Patton, Custódio da Terra Santa, que mostrou a Bula Papal expressando o cuidado pastoral e o olhar benevolente do Papa Francisco para com a Igreja de Chipre nomeando o Padre Bruno como bispo auxiliar do Patriarcato Latino de Jerusalém para Chipre.

Fr. FRANCESCO PATTON - Custódio da Terra Santa

“O que eu desejo ao frei Bruno, num contexto como este de Chipre, é precisamente o de poder construir fraternidade. E espero também que ele  consiga viver o desafio do  Papa Francisco: “Um pastor que tem cheiro de ovelha”, ou seja, que saiba sempre estar junto ás pessoas e perceber quais são suas necessidades mais profundas. A presença franciscana em Chipre remonta às origens, da presença franciscana na Terra Santa. No final de 1200, quando os frades foram temporariamente expulsos dos lugares santos eles se refugiaram em Chipre. Ao longo dos séculos, os frades tiveram na ilha um lugar muito querido, um lugar de refúgio. Depois houve um período um pouco difícil,  quando os turcos conquistaram Chipre, mas  os frades regressaram e a partir de 1600 a nossa presença cresceu na ilha.

Consagração Episcopal do brasileiro frei Bruno Varriano (Foto: GPO)

De origem brasileira, frei Bruno Varriano nasceu em São Paulo em 1971. Ingressou na Custódia da Terra Santa em 1996. Entre as muitas especializações, frei Bruno obteve a licenciatura em Teologia Espiritual e o doutorado em psicologia clínica.

Exerceu vários cargos na Custódia da Terra Santa. Foi Guardião do Convento de Nazaré e da Basílica da Natividade. Ficou conhecido entre os peregrinos através da Fiacollata, a procissão das Velas, aos sábados e o Programa  “Na escola da Sagrada Família”, que apresentou, com inspiração na Sagrada Família, como também o programa atual, “Na escola dos apóstolos " que está sendo gravado em Chipre e apresentado na TV Canção Nova. Também os co-fundadores da Comunidade Canção Nova Luzia Santiago e Welington Silva Jardim, participaram da celebração.

Consagração Episcopal do brasileiro frei Bruno Varriano (Foto: GPO)

No final da celebração, dom Bruno Varriano, quis agradecer a todos aqueles que tornaram possível a celebração: "Obrigado a todos pelo incentivo. Lembro-me da minha missão em Nazaré, onde vivi durante 9 anos: foi na proximidade de Maria de Nazaré e de São José que pude amadurecer o meu “sim” a esta nova missão. Gostaria de agradecer ao Patriarcado e a todos os sacerdotes e seminaristas pela proximidade e carinho: obrigado a todos os frades da Custódia da Terra Santa. Obrigado ao Padre Custódio que me acompanhou neste momento e me trouxe de volta ao essencial. Um agradecimento particular e especial à minha família e a Igreja".

Fotos: GPO.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São José - Patris Cordis

Patris Cordis: com coração de Pai (comshalom)

SÃO JOSÉ – PATRIS CORDIS

Dom Leomar Antônio Brustolin  
Arcebispo de Santa Maria (RS)

Dia 19 de março a Igreja celebra o dia de José de Nazaré, esposo de Maria e pai de coração (Patris Cordis) de Jesus. Sobre José não há uma única palavra de sua boca que tenha sido registrada nos Evangelhos.  Ele não é lembrado por seus méritos, mas por causa de Jesus e de sua esposa. A Sagrada Escritura menciona o anúncio do anjo sobre a gravidez de Maria somente depois das núpcias de Maria e José. José, não sabendo que Maria havia concebido pelo Espírito Santo, tinha direito de repudiá-la, considerando-a culpada de adultério. Por ser justo, porém, tenta abandoná-la em segredo, pois percebe que, mesmo num eventual divórcio privado na presença de apenas algumas testemunhas, poderia lançar sobre Maria a suspeita popular de adultério. 

Trabalhar como carpinteiro foi uma profissão que possivelmente José herdou do pai, uma vez que era costume da época o pai transmitir a profissão ao filho. Portanto, desde a adolescência José pertencia à categoria dos artesãos.  

Sendo que a profissão é transmitida de pai para filho, provavelmente Jesus também foi carpinteiro em virtude da herança recebida de seu pai. Jesus deve ser compreendido no contexto cultural da época, portanto, em perfeita sintonia com a realidade familiar na qual vivia até mesmo no quesito “profissão”. Defendemos, em sintonia com a Tradição, que Jesus foi carpinteiro porque seu pai era um carpinteiro.  

O fato de Maria ter um noivo foi importante dentro do contexto da cultura judaica para poder ser a mãe do salvador. Nesse sentido, para ser mãe, Maria deveria estar legalmente casada para ser acolhida sem repreensão por seu povo.  

A questão do matrimônio entre José e Maria estava tão certa, por isso fora de discussão aos olhos de todos, que José era considerado por todos como o pai de Jesus e Jesus como sendo seu filho legítimo (cf. Lc 2,27) 

A paternidade de José, foi um dom de Deus, por isso dotada do que é essencial para qualquer paternidade dando-lhe plenamente a consciência de seus direitos e deveres,  tanto é verdade que embora nem fosse necessário a presença de Maria para o recenseamento em Belém, pois não era de descendência e nem da família de Davi, tampouco proprietária de qualquer imóvel em Belém. José e Maria foram até lá para não se encontrarem separados naquele momento importante do nascimento de Jesus. José foi, depois de Maria, o primeiro adorador de Jesus, Filho de Deus; ele o circuncidou, apresentou-o no Templo, conduziu-o com cuidado e carinho juntamente com Maria para o Egito e depois os trouxe de volta para Nazaré. Ele depois providenciará laboriosamente com seu trabalho o sustento de Jesus e Maria. 

Para ser justo com José temos que retornar ao Evangelho para continuar chamando José simplesmente de “pai de Jesus” sem acrescentar qualquer adjetivo a esse título. A paternidade não está vinculada à questão biológica na geração da prole, mas ao vínculo matrimonial. O caso de José e Maria é único na história.


Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Reflexão para o V Domingo da Quaresma (B)

Evangelho do domingo (Vatican News)

“Quem se apega à sua vida, perde-a; Se alguém me quer servir, siga-me.”

Padre Cesar Augusto, SJ - Vatican News

“QUEREMOS VER JESUS.” Este é o desejo dos discípulos gregos de João Batista ao se dirigirem a Filipe e, certamente também nosso. Quando Filipe e André levaram esse desejo ao Senhor, escutaram a seguinte declaração: “Quem se apega à sua vida, perde-a; Se alguém me quer servir, siga-me.”

Nada de euforia, pelo contrário. Muita lucidez e autêntica seleção. Jesus veio para todos nós e deseja ser acolhido por todos, mas seu seguimento está no abandono, na entrega, na doação como vimos no domingo passado.    Por outro lado, o Senhor diz: “Quem faz pouco de sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna.

Nossa natureza rejeita tudo aquilo que é dor, que é desagradável, que é morte. Mas por que essa fuga? Vamos ficar fugindo a vida toda sabendo que a morte terá a última palavra? Chegará um momento em que nada adiantará e morreremos. É isso que Deus quer? Foi isso que Ele planejou para nós?

Certamente não. Se fosse assim seríamos pessoas conformadas com a morte, com o destino de caminhar neste vale de lágrimas e morrer dolorosamente.

Mas não é assim. Queremos a vida e a queremos plenamente, com saúde, carinho, amor, eternamente feliz. Tudo isso porque essa é a nossa marca registrada. Fomos feitos pela vida e para a vida. Deus, Vida, nos fez para Ele, a VIDA. Por isso, tudo aquilo que traz sinais de morte, nós rejeitamos.

Contudo, frequentemente, nos enganamos. Quantas e quantas vezes escolhemos o caminho da morte como se fosse o da vida! O egoísmo, o “não” dito ao apelo da caridade, ao gesto de amor e de perdão, o “sim” ao pecado, tudo isso são enganos e envenenamento para nossa vida feliz e para o encontro com o sofrimento e a morte.

Quando os gregos pediram para ver Jesus, estavam pedindo para ver a Vida e a Vida se apresentou a eles como serviço, entrega, doação.

A vida diz que ela não se coaduna com a morte e nem com seus sinais, ou seja, egocentrismo, personalismo, e seus familiares.

E nós, queridos irmãos, ouvintes da Rádio Vaticano? Também nós queremos ver Jesus, mas como analgésico para nossos males, ou como saúde, como Vida?

Aceitamos suportar sofrimentos por causa de nossa fé em Jesus? Aceitamos renúncias, abnegações para que a vida do outro seja mais saudável e feliz?

Como é nossa relação conjugal, familiar e de amizade? É relação libertadora, de doação, de crescimento ou nós a privatizamos e subordinamos o outro às nossas necessidades e caprichos, ou nós aos dele?

Ver Jesus, encontrar Jesus são atos libertadores, atos de vida.

Do mesmo modo que Moisés foi convidado a tirar suas sandálias porque estava em terra sagrada, o que devo tirar de meu coração para que, de fato, possa ver Jesus e permanecer com ele?

A 1ª leitura fala da lei da Aliança impressa pelo Pai em nossas entranhas, e a 2ª, da obediência de Jesus que se tornou salvação para todos nós. Aliança e obediência são provocadoras de vida, aliás, já são a própria Vida.

Que cada dia, o desejo de ver Jesus, renove em nós a obediência que nos une ao Pai e nos torna produtores generosos de bons frutos. Só produz frutos quem está com Jesus.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

A batalha pró-vida e pró-família é político-cultural, diz secretário da Federação Portuguesa pela Vida

José Seabra Dutra | Arquivo pessoal (ACI Digital)

“As circunstâncias são muito melhores. Mas, não tenho dúvida de que essa batalha é político-cultural”, disse o secretário da direção da Federação Portuguesa pela Vida (FPV), José Seabra Duque, sobre o significado para a causa pró-vida e pró-família do resultado eleitoral em Portugal, que levou à derrota da esquerda e ao crescimento da direita na Assembleia da República.

Nas eleições legislativas de domingo (10) em Portugal, a Aliança Democrática (AD), coalizão de centro, elegeu 79 deputados, dois a mais do que tinha na legislatura anterior. O Partido Socialista (PS), que tinha 120 parlamentares, foi o grande derrotado e elegeu apenas 77. A grande novidade, no entanto, foi o Chega, de direita, que passou de 12 para 48 deputados eleitos.

“Nós, em Portugal, tivemos nos últimos oito anos uma maioria que é favorável a mudanças desde eutanásia até questões de ideologia de gênero nas escolas e promoveu agressivamente essa cultura”, disse Duque. Nesse período, o Partido Socialista esteve à frente do governo.

Para o secretário da FPV, “as pessoas rejeitam ser criadas à imagem e semelhança de Deus e, portanto, acham que são criadas por si mesmas – podem ser homem, mulher, ou um dos 53 mil gêneros conforme uma pertença –, a família é o que eu digo que é a família, a vida é o que eu digo que é a vida”.

“Essa cultura individualista é o que o papa Francisco, Bento XVI e João Paulo II falaram tantas vezes. São João Paulo II falava da cultura da morte, o papa Francisco fala em cultura do descarte. Esta cultura está fortemente embrenhada em Portugal”, disse.

Duque considerou que, com o resultado eleitoral de domingo, “felizmente, essa maioria [de esquerda] desapareceu”. Mas, ele acredita que “a situação atual não é uma situação estável”, porque “o Chega e o PSD (Partido Social Democrata, que lidera a AD), que formam juntos maioria, não se parecem entender sobre a forma de governar”.

“Não sabemos se estão reunidas as condições para reverter algo, esperamos que sim. É uma luta que iremos travar e veremos quais serão os resultados”, disse, destacando que uma das questões a serem revertidas é a eutanásia.

A lei da eutanásia foi promulgada pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, em 16 de maio de 2023, depois de ser confirmada pelo parlamento quatro dias antes. “Neste momento está aprovada, mas não está regulamentada”, destacou Duque. Ele lembrou que anteriormente, a Assembleia da República portuguesa já havia tentando aprovar a eutanásia, sem sucesso.

A eutanásia foi aprovada na quinta vez que o tema foi colocado no parlamento. Nas ocasiões anteriores, os projetos receberam dois vetos políticos do presidente Marcelo Rebelo de Sousa e dois vetos após serem considerados inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional.

No que diz respeito ao aborto, Duque disse que “a situação e muito dramática”. O aborto é legalizado em Portugal até a décima semana de gestação, desde 2007, quando um referendo com 56,39% de abstenção teve como resultado 59,25% de votos favoráveis à legalização do aborto e 40,75% contra. Um estudo de outubro de 2023 da Federação Portuguesa pela Vida revela que foram feitos 256.070 abortos oficiais “por opção da mulher” em Portugal desde 2007.

“O aborto é uma batalha político-cultural muito complicada. Neste momento, em Portugal, o aborto já é visto por um grupo considerável de pessoas como um direito e qualquer mexida na lei do aborto é considerada retrocesso”, disse. Segundo ele, neste tema, “uma das grandes batalhas travadas nos últimos anos” é contra tentativas de “tornar muito difícil o direito à objeção de consciência”. “É catastrófico”, ressaltou.

Para Duque, mesmo com uma maioria de direita da Assembleia da República, “essa batalha não será fácil no poder”.

Entretanto, afirmou acreditar “nos próximos tempos”. “Nós, o movimento pró-vida, continuamos fortes nessa certeza de que o que defendemos é mais verdade do que a cultura da morte, este amor à vida, a família como célula base da sociedade, a família baseada no amor entre homem e mulher que gera filhos, isso é o futuro. No tempo, a verdade acaba por triunfar”, destacou.

Por isso, disse que a Federação Portuguesa pela Vida, formada associações de apoio a grávidas e a famílias, vai continuar fazendo seu trabalho em defesa da vida. “Temos agora pela frente a tarefa de tentar reverter a lei da eutanásia; continuar a alertar para os perigos e o drama do aborto, para salvar as duas vidas, do bebê e da mulher; também o apoio à liberdade de expressão e à liberdade de consciência”, disse.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Papa: dom e perdão são a essência da glória de Deus

Papa Francisco no Angelus de 17/03/2024 (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

"A glória, para Deus, não corresponde ao sucesso humano, à fama ou à popularidade: não tem nada de autorreferencial, não é uma manifestação grandiosa de poder seguida de aplausos do público. Para Deus, a glória é amar até dar a vida (...). E isto aconteceu de forma culminante na Cruz, onde Jesus manifestou ao máximo o amor de Deus, revelando plenamente o seu rosto de misericórdia, dando-nos vida e perdoando".

Jackson Erpen - Cidade do Vaticano

"Para Deus, a glória é amar até dar a vida. Glorificar-se, para Ele, significa doar-se, tornar-se acessível, oferecer o seu amor (...). Dom e perdão são a essência da glória de Deus."

Chegamos ao V Domingo da Quaresma. E ao nos aproximarmos da Semana Santa, o Papa nos recorda que Jesus diz-nos algo importante no Evangelho: que na Cruz veremos a sua glória e a do Pai.

Para Deus, a glória é amar até dar a vida

Dirigindo-se aos milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro para o Angelus dominical, Francisco pergunta "como é possível que a glória de Deus se manifeste precisamente ali, na Cruz?". "Poder-se-ia pensar que isto acontece na Ressurreição, não na Cruz, o que é uma derrota, um fracasso", observa, mas ao invés disso, hoje Jesus, falando da sua Paixão, diz que "chegou a hora em que o Filho do Homem vai ser glorificado". Mas, que exatamente Ele quer nos dizer ao afirmar isso?

Ele quer dizer-nos que a glória, para Deus, não corresponde ao sucesso humano, à fama ou à popularidade: não tem nada de autorreferencial, não é uma manifestação grandiosa de poder seguida de aplausos do público. Para Deus, a glória é amar até dar a vida. Glorificar-se, para Ele, significa doar-se, tornar-se acessível, oferecer o seu amor. E isto aconteceu de forma culminante na Cruz, onde Jesus manifestou ao máximo o amor de Deus, revelando plenamente o seu rosto de misericórdia, dando-nos vida e perdoando os seus crucificadores.

Verdadeira glória de Deus feita de dom e perdão

Da Cruz, “cátedra de Deus” - disse o Santo Padre - "o Senhor ensina-nos que a verdadeira glória, aquela que nunca se apaga e nos faz felizes, é feita de dom e perdão":

Dom e perdão são a essência da glória de Deus. E são para nós o caminho da vida. Dom e perdão: critérios muito diferentes do que vemos ao nosso redor, e também em nós, quando pensamos na glória como algo a ser recebido mais do que dado; como algo a ser possuído em vez de oferecido. Mas a glória mundana passa e não deixa alegria no coração; nem mesmo leva ao bem de todos, mas à divisão, à discórdia, à inveja.

Quando damos e perdoamos, resplandece em nós a glória de Deus

E então, o Papa propõe que nos perguntemos:

Qual é a glória que desejo para mim, para a minha vida, que sonho para o meu futuro? A de impressionar os outros pelo meu valor, pelas minhas capacidades ou pelas coisas que possuo? Ou o caminho do dom e do perdão, o de Jesus Crucificado, o caminho de quem não se cansa de amar, confiante de que isto testemunha Deus no mundo e faz brilhar a beleza da vida? Recordemo-nos, de fato, que quando damos e perdoamos, resplandece em nós a glória de Deus.

Que a Virgem Maria, que seguiu com fé Jesus na hora da Paixão - disse ao concluir - nos ajude a ser reflexos vivos do amor de Jesus.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São José de Arimateia

São José de Arimateia (A12)
17 de março
São José de Arimateia

José foi contemporâneo de Jesus no século I, e sua origem é Arimateia (Armathahim, em Hebreu), um povoado no alto do Monte Efraim, na Judéia (região sul do atual Israel, então Reino de Judá). É mencionado nos quatro Evangelhos, na ocasião do recolhimento e sepultamento do corpo de Jesus (Mt 27,57-60, Mc 15,42-46, Lc 23,50-54, Jo 19,38-42).

Destas breves menções, podemos saber que José era rico, membro importante do Sinédrio, o Tribunal Superior dos judeus. Sendo reto e justo, discípulo de Jesus (mas em segredo, por medo dos judeus), esperava o Reino de Deus, e opôs-se à decisão do Sinédrio de condenar o Cristo. Depois da morte do Senhor, teve a coragem de, ao cair da tarde, apresentar-se a Pilatos e lhe pedir o corpo do Crucificado. Pilatos, surpreso de que a morte já tivesse ocorrido, primeiro informou-se do fato com um oficial romano, mas depois concedeu a José a autorização.

José retirou o corpo de Jesus da Cruz, tenho antes providenciado um lençol de linho para envolvê-lo, como era o costume judaico. Presente estava também Nicodemos, igualmente judeu e discípulo escondido de Jesus, que levou grande quantidade de mirra com aloés, substâncias utilizadas para ungir o cadáver. Em seguida, o depositaram num túmulo novo, isto é, ainda não utilizado por ninguém, que José mandara cavar na rocha para si mesmo; este sepulcro estava num jardim próximo ao local da crucifixão. Por fim, José rolou uma grande pedra para fechar a entrada do sepulcro e se retirou.

Todos estes passos do tradicional sepultamento judaico – manto, mirra e aloés, túmulo escavado na rocha com uma pedra para fechá-lo – foram feitos com carinho, mas às pressas, pois também era do costume judaico não executar qualquer tarefa ao cair do sábado, o seu dia sagrado, particularmente naquele, que era a véspera da festa da Páscoa, que devia ser preparada. De fato, a ordem de Pilatos para quebrar as pernas dos outros dois condenados com Jesus, para lhes apressar a morte, foi pedida pelos judeus, de modo a poderem retirar os corpos das cruzes antes do sábado (Jo 19,31-32). À hora do sepultamento, “já cintilavam as luzes do início do sábado” (Lc ,23,54) indicando talvez a luz das primeiras estrelas no céu e / ou as luzes acesas pelos judeus para a noite.

Outras dados sobre José de Arimateia são fornecidos por escritos apócrifos. Assim, o “Evangelho de Pedro”, do século II, diz que o pedido a Pilatos para a retirada do corpo de Jesus foi feito antes da Crucifixão, e o “Evangelho de Nicodemus” indica que José teria participado da fundação da comunidade cristã da Lídia. Estas informações não são confiáveis, mas também têm pouca importância. O que pode ser muito provável é que José se tenha unido aos discípulos de Jesus de forma mais clara posteriormente à Sua Ressurreição. E certamente faleceu no primeiro século. Também é certo que o manto que levou para envolver Jesus é hoje conhecido como Santo Sudário, uma das evidências mais marcantes da Ressurreição, estudado cada vez mais profundamente pela Ciência, que cada vez mais corrobora os relatos bíblicos a respeito.

O que é completamente fantasioso e sem nenhum fundamento histórico é o conjunto de lendas que surgiram sobre sobre José de Arimateia a partir do século IV. Elas apenas refletem a importância que os fiéis davam aos primeiros discípulos de Cristo. Entre estas histórias, José teria ficado com o cálice da última Ceia, o famoso Santo Graal das lendas do Rei Arthur e Cavaleiros da Távola Redonda na Inglaterra; neste país, o seu cajado teria sido fincado na terra, em Gastonbury, e ali se transformado numa árvore de espinhos de onde nasciam uvas no Natal; ou teria sido parente distante de Jesus, sendo dono de minas de zinco em Cornwall, aonde teria levado o Cristo (argumento de base do poema “Jerusalém”, de Willian Blake); e muitas outras.

São José de Arimateia é padroeiro dos mineiros, dos coveiros e diretores de funerais.

Colaboração: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

Imensas foram a caridade e a coragem de José de Arimateia ao, expondo-se publicamente, num momento de extremo ódio religioso, revelar-se como seguidor de Cristo e atrever-se a pedir o Seu corpo a Pilatos. Não apenas a sua situação e reputação diante dos judeus, mas também a sua própria vida ficou em risco. Se por justificada prudência mantinha-se antes discreto na sua Fé, neste momento de necessidade não pensou mais em si mesmo mas no dever que tinha como cristão, colocando o amor a Deus acima de qualquer outra consideração. O seu cuidado, o melhor possível nas circunstâncias, com o Santíssimo Corpo do Senhor, é um gesto de profundo amor do qual a Igreja será sempre devedora: o que teria acontecido ao corpo de Jesus, e como ocorreria a Sua Ressurreição? Talvez em condições indignas? Certamente Deus, na Sua Providência, levou José a agir, mas ele infinitamente terá o mérito de ter acedido. Esta mesma coragem e caridade devemos nós, os católicos de todos os séculos, ter e praticar. O cuidado com o que é sagrado deve nos mover a ser intrépidos na defesa da nossa Fé, seja nas atenções com os aspectos materiais, Igrejas, objetos de culto como cálices, sacrários; seja, ainda mais, nos aspectos imateriais e espirituais, como ritos litúrgicos, comportamento respeitoso nas cerimônias, vestes ideais (não apenas nas Igrejas), e vivência dos Mandamentos. Será que temos coragem, ao menos, de ajoelhar no momento da Comunhão, e receber a Eucaristia na boca, já que nossas mãos não são ungidas como as dos sacerdotes para tocar em Jesus? Ou, mesmo então, diante do próprio Cristo, vivo e não morto, temos vergonha ou preguiça, mais preocupados com o que os outros pensam do que com o devido respeito a Jesus e à Doutrina da Igreja? Teremos coragem de não ver algo de conteúdo pornográfico, por temer a reação debochada dos mundanos? A Paixão de Jesus deu a São José de Arimateia a força para enfrentar o ridículo, a incompreensão, a exposição, possíveis retaliações na sociedade e no trabalho, e o possível risco de morte. É para viver tal caridade que participamos da Igreja e dos Sacramentos, especialmente da Eucaristia.

Oração:

Senhor Deus, que desejais mais do que nós mesmos, no Vosso infinito amor, a nossa ressurreição para o Céu, concedei-nos por intercessão e exemplo de São José de Arimateia a graça de nos envolver no Seu manto de misericórdia e ungir-nos com o bom odor das Vossas bênçãos, para que tenhamos a coragem de viver corretamente o Evangelho, auxiliando a despregar da cruz dos pecados os membros da Vossa Igreja, a começar por nós mesmos, e merecer assim o santo e infinito repouso do Paraíso. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.


Fonte: https://www.a12.com/

sábado, 16 de março de 2024

Semeadores do Reino

O semeador do Reino de Deus (pspedrosorriso)

SEMEADORES DO REINO

Dom José Gislon
Bispo de Caxias do Sul (RS)

Estimados irmãos e irmas em Cristo Jesus! O ato de semear é sempre marcado pela esperança de uma farta colheita, não importa qual o método usado para lançar a semente na terra. E toda semente tem um ciclo para produzir seus frutos, durante o qual precisa ser cultivada pelo semeador e pela ação favorável da mãe natureza. Sem isso, por melhor que seja a semente, ela corre o risco de não produzir os frutos esperados. 

Na seara do Senhor, todos os batizados deveriam ser semeadores do Reino, independente do estado de vida que abraçaram, pelos ministérios ordenados ou como consagrados. Mas também como leigos e leigas, tendo presente que todos os batizados têm o sacerdócio comum dos fiéis, pela graça do batismo. Todos nós podemos semear a semente da Palavra de Deus, a semente do bem, da esperança, da caridade, da solidariedade, independente do lugar em que habitamos ou da classe social a que pertencemos, na fé, somos todos povo de Deus a caminho da casa do Pai. 

Às vezes, podemos cair na tentação de querer lançar sementes do bem para o ar e querer que logo elas deem frutos, sem ter a paciência, a sabedoria e a humildade do semeador, que lança a semente na terra e espera que ela faça a sua parte. Quando estivermos convictos de que as sementes do bem, para produzirem frutos, precisam ser lançadas não ao vento, mas no coração das pessoas, mesmo diante de realidades socialmente e humanamente fragilizadas, então poderemos alimentar no coração a esperança do semeador, de que a colheita será abundante. 

O semeador do bem sabe ser solidário e pratica a caridade na gratuidade, em virtude da sua fé, da sua consciência de que o necessitado é seu irmão e sua irmã, aos olhos de Deus. Através da solidariedade e da caridade, podemos olhar o próximo com os olhos de Deus, isto é, não como mais um ser humano, com seus direitos e deveres, vivendo numa sociedade marcada pela indiferença e pelo mercado de consumo, mas alguém que é uma “viva imagem de Deus Pai, resgatada pelo sangue de Jesus Cristo e colocada sob a ação do Espírito Santo”.

No tempo da Quaresma, ouvimos constantemente falar de conversão. Mas a conversão espiritual do cristão deve ter como meta uma mais intensa comunhão com os irmãos e com o Senhor Jesus. Sem isso, nossa conversão torna-se sem rumo, corremos o risco de vagar pelo deserto e não encontrarmos aquilo que deveríamos encontrar, a fonte do amor, onde jorra a água viva, que nasce da misericórdia do Pai e reaviva a nossa esperança, sacia a nossa sede de justiça e nos aponta o caminho do Reino de Deus.

São Tomás de Aquino, em uma de suas obras, nos recorda que a nossa pobreza e a nossa miséria, objetos da misericórdia de Deus, não consistem somente na pobreza e miséria físicas. A nossa verdadeira pobreza consiste no nosso afastamento de Deus, provocado pelo pecado. Deus quer nos doar, desde a eternidade, a sua aproximação e a sua comunhão; ele quer que nós estejamos próximos dele. Deus, pai misericordioso, quer estar próximo de seus filhos e filhas, curar suas misérias, que ferem o corpo e a alma, para que a vida floresça com toda a sua dignidade.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

As condolências do Papa pelo falecimento do cardeal Cordes

Cardeal alemão Paul Josef Cordes faleceu aos 89 anos (Vatican Media)

O cardeal, diz o telegrama de Francisco, serviu “o Senhor e a Igreja com fidelidade e generosidade, atento às necessidades do mundo juvenil e às necessidades das pessoas frágeis”. O funeral do cardeal será realizado na Basílica de São Pedro, celebrado pelo decano do Colégio Cardinalício, cardeal Re. O Papa Francisco presidirá o rito da Última Commendatio e da Valedictio.

Vatican News

Em uma mensagem de condolências, o Papa Francisco expressa a sua proximidade aos familiares do cardeal Paul Josef Cordes, falecido ontem, sexta-feira, em Roma aos 89 anos, bem como à Arquidiocese de Paderborn, na qual o cardeal “foi estimado presbítero e depois zeloso bispo auxiliar”.

No telegrama, o Pontífice recorda com carinho este irmão “que serviu o Senhor e a Igreja com fidelidade e generosidade, atento às necessidades do mundo juvenil e às necessidades das pessoas frágeis, às quais comunicou o amor e a ternura de Cristo”.

O Papa recorda depois “com gratidão, a diligente colaboração” prestada durante muitos anos pelo cardeal Cordes à Santa Sé, “primeiro como vice-presidente do Pontifício Conselho para os Leigos e depois como presidente do Pontifício Conselho Cor Unum, onde não poupou energia para testemunhar a a paterna solicitude do Papa pelos mais pobres".

Exéquias na Basílica de São Pedro

O funeral do cardeal Cordes terá lugar na segunda-feira, 18 de março, às 15h00 (horário italiano), no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro. A liturgia fúnebre será celebrada pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, juntamente com os cardeais, arcebispos e bispos. Ao final, o Papa Francisco presidirá ao rito da Ultima Commendatio e da Valedictio.

O funeral do cardeal Paul Josef Cordes, presidente emérito do Pontifício Conselho Cor Unum, falecido ontem aos 89 anos, terá lugar na próxima segunda-feira, 18 de março, às 15h00 (horário italiano) no Altar da Cátedra da Basílica de São Pedro.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Por que são José é representado mais velho que Maria e com uma vara?

São José | Domínio Público - Broonklin Museum - Jusepe de Ribera - Wikipédia

Na iconografia cristã há muitas imagens que representam são José já idoso e segurando uma vara com flores. Isso se deve a uma antiga história sobre sua escolha para ser o santo esposo da Virgem Maria.

As histórias sobre a escolha de são José como esposo para Maria são lidas em alguns textos conhecidos como apócrifos. São escritos dos primeiros séculos do cristianismo que, embora não sejam verdades de fé e, portanto, não façam parte do cânon bíblico, oferecem alguns piedosos detalhes e dados que a tradição da Igreja recolheu.

No “Protoevangelho de São Tiago” (apócrifo do século II), que a Santa Sé toma como referência, conta-se que quando a Virgem fez 12 anos, um anjo apareceu ao “Grande Sacerdote” Zacarias no lugar mais sagrado do templo e disse:

"Saiam e reúnam todos os viúvos da cidade, e venham cada um com uma vara, e a quem o Senhor enviar um prodígio, dele Maria será a esposa".

Todos os viúvos, inclusive José, atenderam ao chamado. Zacarias lhes pediu suas varas e entrou no templo para rezar. Depois, saiu e as devolveu.

Conta-se que quando são José recebeu a sua, dela saiu uma pomba que pousou sobre a sua cabeça. O sacerdote imediatamente lhe disse que havia sido escolhido para levar a Virgem do Senhor sob sua proteção.

José não se sentiu digno disso e recusou dizendo que já era velho, que Maria era uma menina e que ele não queria ser motivo de zombaria. Mas o "Grande Sacerdote" o repreendeu para temer mais a Deus. Foi assim que são José a tomou sob sua proteção.

No "Evangelho da Natividade de Maria" (apócrifo do século V) esta história é descrita de forma semelhante. Na história, os solteiros são convocados a deixar um galho seco no altar. Quando o velho e viúvo são José colocou sua vara, ela imediatamente floresceu e todos souberam que ele era o escolhido para Maria.

Graças a essas histórias, são José é pintado ou representado como alguém mais velho que Maria, inclusive com barba branca e cabelos grisalhos. A vara com flores é outra das características da iconografia do pai adotivo de Jesus.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF