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quarta-feira, 17 de abril de 2024

Cardeal Steiner: “os povos indígenas não são levados em consideração pelo Congresso Nacional”

Cardeal Steiner: "os povos indígenas não são levados em consideração pelo Congresso Nacional (CNBB)

CARDEAL LEONARDO STEINER DESTACA QUE OS POVOS INDÍGENAS NÃO SÃO LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO PELO CONGRESSO NACIONAL

A Amazônia é uma realidade sempre presente na vida da Igreja do Brasil, algo que se expressa de modo preferente na Comissão Especial para a Amazônia (CEA), criada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 2003. Temáticas relacionadas com a Amazônia foram abordadas na coletiva de imprensa da terça-feira: a Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o papel da Comissão Especial para a Amazônia e a COP30. 

CEAMA, um espaço de diálogo e sinodalidade

Cardeal Leonardo Steiner (CNBB)

A CEAMA é uma Conferência Eclesial a pedido do Papa Francisco, a quem o Sínodo para a Amazônia tinha pedido a criação de uma Conferência Episcopal da Amazônia. Os membros que formam a CEAMA são as Igrejas particulares que estão na Pan-Amazônia, segundo explicitou o arcebispo de Manaus (AM) e presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), cardeal Leonardo Steiner. Na presidência tem representantes dos bispos, dos padres, da Vida Religiosa, do laicato e dos povos indígenas.

Segundo o cardeal, “a CEAMA ainda precisa achar o seu caminho, o seu espaço, para que realmente seja um espaço de diálogo, um espaço de sinodalidade”. Entre os elementos que estão caminhando mais, destacou o Rito Pan-Amazônico, que “não se trata apenas de um rito litúrgico, mas pensar como a Igreja que está na Amazônia pode se expressar e organizar”.

Com relação ao CIMI, seu presidente destacou os 52 anos de existência de “um dos elementos talvez da Igreja do Brasil junto aos povos indígenas, não apenas defendendo seus direitos, mas ajudando também os povos a se organizarem”, que fez com que hoje existam muitas organizações indígenas. O trabalho do CIMI hoje está mais voltado para os povos com pequeno número, destacando o acompanhamento que o CIMI está fazendo do Marco Temporal, “uma questão vital para os povos indígenas”. 

Dom Gilberto Pastana de Oliveira (CNBB)

CEA compromisso dos bispos do Brasil com a Amazônia

A Comissão Especial para a Amazônia, constituída pelos seis presidentes dos regionais da Amazônia, que representam 58 Igrejas particulares, ela é, segundo o arcebispo de São Luís e presidente da CEA, dom Gilberto Pastana de Oliveira, “a expressão do compromisso de todos os bispos do Brasil para com a Amazônia”, e ela tem por objetivo, “visibilizar a ação evangelizadora da Igreja nessa região, olhando sobretudo as principais dificuldades que a Igreja passa”. A Comissão ajuda a estabelecer pontes entre as Igrejas irmãs e traz para o Brasil o conhecimento da Amazônia, “muitas igrejas, muitos regionais não conhecem a realidade dos povos indígenas, dos ribeirinhos, dos quilombolas, dos que habitam essa região’, enfatizou dom Gilberto. 

COP30 e a incidência da Igreja na conversão ecológica

Dom Paulo Andreolli (CNBB)

Belém (PA) acolhe entre 10 e 21 de novembro de 2025 a COP30 e em vista desse grande evento, a Presidência da CNBB constituiu uma comissão em vista da COP30, da qual fazem parte o bispo auxiliar de Belém (PA), dom Paulo Andreolli, o bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), dom Vicente de Paula Ferreira, e o bispo de Vacaria (RS), dom Sílvio Guterres Dutra, junto com outras entidades e comissões.  

O objetivo dessa comissão é “coordenar ações de formação, de articulação, de incidência política e comunicação”, que será “um canal oficial da Igreja do Brasil para articulação e diálogo”, segundo o bispo auxiliar de Belém (PA). Ele destacou a proposta de uma construção coletiva, com eventos antes, durante e depois da COOP, buscando “aproveitar a celebração da COP30 no Brasil para fortalecer o grau de incidência da Igreja em vista da conversão ecológica e da transformação socioambiental do Planeta à luz d Doutrina Social da Igreja”. 

Catequistas indígenas

Os jornalistas perguntaram sobre o fato de dona Deolinda Melchior da Silva, indígena do povo macuxi ter recebido o ministério de catequista. Respondendo à pergunta, o cardeal Steiner disse que “os povos indígenas são profundamente religiosos”, destacando a grande presença da Igreja entre os povos indígenas da Amazônia, colocando a dona Deolinda como “um exemplo de uma grande catequista, ela vai visitando aldeias e vai levando o Evangelho”. Os bispos do regional Norte1 fizeram questão que “fosse uma indígena, pelo modo dela ser catequista”, destacando a tentativa dos catequistas indígenas de fazer o encontro do Evangelho com a própria religiosidade dos povos. O cardeal destacou que na cultura indígena catequista e liderança são as mesmas pessoas, e que eles fazem caminhar a comunidade eclesial muito bem. 

Uma dinâmica inspirada no Documento de Santarém 1972, onde aparece como prioridade a encarnação na realidade e a formação de lideranças, destacou o presidente da CEA, falando sobre a vivência do sacramento do batismo através do exercício desses ministérios. Segundo o arcebispo de São Luís, “o papel do leigo na Amazônia é fundamental, porque são eles que animam a comunidade”, dada a pouca presença dos ministros ordenados. São os catequistas, homens e mulheres que “fazem acontecer a vida eclesial nesses lugares”.  

Ele encara a presidência da CEA como uma missão numa Comissão que pretende resgatar todas as decisões que foram assumidas nos encontros dos bispos da região amazônica, visitando os regionais para fazer uma síntese dos regionais, onde estão presentes realidades diversificadas. Um caminho que pretende avançar no V Encontro da Igreja Católica na Amazônia programado de 19 a 22 de agosto de 2024 em Manaus, e escutar os maiores gritos e demandas que exigem respostas dos bispos. 

Em preparação à COP30, existem várias iniciativas em vista da conscientização do povo com relação à ecologia integral, segundo dom Paulo Andreolli, querendo envolver a juventude, a Igreja do território, o Círio de Nazaré, querendo organizar uma Vigília ecumênica. Tudo isso em vista da conversão ecológica, uma realidade presente na Campanha da Fraternidade 2025, que tem como tema a ecologia integral. 

O futuro da Igreja será sinodal 

A CEA fez um caminho depois de Santarém 72, que foi dar no Sínodo para a Amazônia, que o cardeal Steiner definiu como “um laboratório de participação extraordinária de todos os segmentos da Igreja”. Segundo o arcebispo de Manaus, “o futuro da Igreja será sinodal, no sentido de cada vez mais nós como Igreja, todos os batizados estarmos sendo cada vez mais ativos assumindo a missão do Evangelho”. Dom Leonardo colocou a Igreja do Norte do Brasil como exemplo de tomada de decisões, onde nas assembleias todos votam as linhas pastorais, as linhas de evangelização, uma participação que considera necessária. Como membro do Sínodo, ele lembrou da consciência que está se criando devagarinho da “necessidade de participação de todos os batizados”, esperando elementos mais práticos na segunda sessão da Assembleia Sinodal. 

Com relação aos povos indígenas, o cardeal destacou sua sensibilidade religiosa e fraterna como uma das suas grandes contribuições à Igreja. O espírito de pertença dos povos indígenas, “nos faz muito bem, nos ajuda, nos sentimos pertencentes à Igreja”, enfatizou. Um ensinamento dos povos indígenas que ele destacou em relação à casa comum, o respeito e cuidado que tem em relação à natureza.  

O presidente do CIMI denunciou que “não têm sido valorizados na sociedade brasileira, não são levados em consideração pelo Congresso Nacional”. Ele ressaltou o trabalho do CIMI para que os povos indígenas sejam valorizados, “porque eles fazem parte da nossa sociedade, e tem muito a nos ensinar, também como Igreja”, relatando experiências belíssimas de como ir resgatando a cultura indígena, demandando paciência para “escutar e ter a sensibilidade de perceber onde que está a profundidade da religiosidade ou das relações e não ficarmos com nosso olhar ocidental”, e saber ouvir, seguindo o pedido do Papa Francisco.

Com colaboração do Pe. Luiz Miguel Modino - Regional Norte 1


Fonte: https://www.cnbb.org.br/

terça-feira, 16 de abril de 2024

Dilemas e desafios do homem na era da tecnociência

Tecnociência (FAU-UnB)

DILEMAS E DESAFIOS DA REDEFINIÇÃO DA HUMANIDADE DO HOMEM NA ERA DA TECNOCIÊNCIA

Dom João Santos Cardoso 
Arcebispo de Natal (RN)

Nesse novo milênio, a humanidade encontra-se em um ponto de inflexão, confrontada com avanços tecnológicos e científicos que desafiam nossas concepções mais fundamentais sobre o significado de ser humano. Este dilema, profundamente explorado por Jean-Claude Guillebaud em “O Princípio da Humanidade”, ressalta a desconstrução do conceito de humanidade do homem em meio ao avanço da tecnociência, recolocando o desafio de definir o que caracteriza o humano e redefinir os conceitos de humanidade e dignidade humana em uma época de incertezas. 

O nazismo, ao desumanizar pessoas, transformando-as em objetos ou animais, e outras atrocidades semelhantes ocorridas no século passado e neste milênio reacenderam a luta contra as tiranias e fortaleceram a consciência sobre a importância dos direitos humanos, incitando um compromisso de não aceitar crimes que violam a dignidade humana. No entanto, a ciência contemporânea, por meio da genética, das ciências cognitivas e da física molecular, levanta questionamentos profundos sobre as fronteiras entre humanos, animais e máquinas, desafiando as definições tradicionais de “humanidade”. Será que ainda sabemos definir o homem, distingui-lo do animal, da máquina, da coisa? Desde a biologia até as neurociências e as pesquisas cognitivas, o homem está sendo questionado! Esse cenário evidencia como o progresso científico põe em dúvida convicções longamente sustentadas, questionando a distinção fundamental entre o humano e o não humano. 

Apesar de o período pós-guerra ter contribuído para o reconhecimento da dignidade humana e para a implementação dos direitos humanos, a definição de “humanidade” do homem está se tornando cada vez mais obscura. A tecnociência, ao mesmo tempo em que promete liberdade e bem-estar, questiona a distinção entre humanos, animais e máquinas, colocando em risco o conceito de dignidade humana. As lembranças dos horrores do século XX, especialmente do Holocausto, servem como lembretes sombrios do que acontece quando a humanidade de um indivíduo é negada ou reduzida. 

Guillebaud identifica três principais revoluções — econômica, informática e genética — que estão redefinindo profundamente a sociedade e, por extensão, o próprio conceito de “humanidade” do homem. A globalização, o avanço da computação e os progressos na genética não apenas remodelam o mundo exterior, mas também desafiam nossas noções internas de identidade e autoconsciência. Essas revoluções, ao convergirem, criam um cenário em que o indivíduo pode ser visto mais como uma entidade biogenética ou uma extensão da tecnologia do que como um ser humano com dignidade intrínseca. 

A pesquisa e a inovação na fronteira da ciência sugerem um futuro em que a linha entre humano e máquina, humano e animal, está cada vez mais borrada. Desde a clonagem de Dolly até o desenvolvimento da inteligência artificial, a tecnociência indica um futuro em que a identidade humana pode ser replicada, modificada ou mesmo superada. Esse panorama não só desafia a singularidade da experiência humana, mas também questiona a base sobre a qual os direitos humanos e a dignidade da pessoa humana são atribuídos e protegidos. 

A resposta a este desafio não é simples. A dignidade humana, tradicionalmente baseada na noção de uma qualidade intrínseca, inalienável e universal atribuída a todos os seres humanos, independentemente de suas capacidades, posição social ou outras características, necessita ser reavaliada em um mundo em constante evolução. Isso pode envolver um reconhecimento mais amplo da interconexão entre humanos, tecnologia e natureza, e um compromisso renovado com os valores fundamentais que promovem respeito, compaixão e solidariedade. 

Redefinir a humanidade do homem e sua dignidade diante dos avanços tecno-científicos exige um diálogo profundo entre ciência, filosofia, ética, teologia e política, reconhecendo que, apesar dos desafios, a dignidade humana continua sendo a bússola moral essencial para o nosso futuro coletivo. A reavaliação do conceito de humanidade do homem é uma necessidade urgente para garantir a dignidade da pessoa humana, os direitos e a sobrevivência da espécie humana em um futuro incerto. Reconhecer a complexidade e a singularidade da condição humana, mesmo diante das ameaças de desumanização, é o primeiro passo para assegurar que a tecnologia sirva à humanidade, e não o contrário. À medida que navegamos por essas águas inexploradas, devemos ancorar nossos esforços na promoção dos direitos humanos e na proteção da dignidade de cada pessoa.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Ex-estrela da indústria pornográfica foi batizada como católica na Páscoa de 2024

Foto De Bree Solstad: O Sinal Diário | ZENIT

A figura da Virgem Maria, omnipresente nas ruas e nos locais de culto que visitou em Itália, impactou-a profundamente e guiou-a num caminho de redenção e renovação espiritual. Ao regressar a casa, enfrentou o vazio da sua existência anterior e procurou orientação espiritual, o que a levou a abraçar a fé católica de todo o coração.

09 DE ABRIL DE 2024

TIM DANIELS

(ZENIT News / Los Angeles, 09/04/2024).- Bree Solstad, anteriormente conhecida como estrela e “criadora” da indústria pornográfica, passou por uma transformação radical ao se tornar católica. O batismo ocorreu na véspera do Domingo de Páscoa de 2024, marcando um marco significativo em sua jornada espiritual.

Solstad, que costumava ser reconhecido na plataforma “Chorei de muita alegria depois de receber pela primeira vez o corpo e o sangue de Jesus”, Solstad compartilhou com o The Daily Signal, expressando o profundo impacto que este momento teve em sua vida.

Depois de uma década na indústria pornográfica, tanto como atriz quanto como produtora, Solstad decidiu deixar para trás seu passado de pecado, riqueza e autodestruição. Sua decisão não foi fácil e, como ela previu, ela enfrentou críticas e ridículo de alguns membros da comunidade online. Contudo, sua determinação de seguir a Cristo e abandonar sua antiga vida permaneceu firme.

Em entrevista exclusiva ao The Daily Signal, Solstad compartilhou os detalhes de sua jornada e jornada de fé. Depois de uma infância em que atuou na igreja luterana, ela se afastou da fé durante os anos de faculdade, mergulhando em um estilo de vida de excessos e libertinagem. No entanto, uma série de experiências transformadoras, incluindo uma visita à Itália e o encontro com a arte sacra, levaram-na a questionar o seu caminho e a procurar um sentido para a sua vida.

A figura da Virgem Maria, omnipresente nas ruas e nos locais de culto que visitou em Itália, impactou-a profundamente e guiou-a num caminho de redenção e renovação espiritual. Ao regressar a casa, enfrentou o vazio da sua existência anterior e procurou orientação espiritual, o que a levou a abraçar a fé católica de todo o coração.

A reação à sua conversão foi mista, mas Solstad encontra conforto e força em seu novo relacionamento com Deus. Agora, em vez de produzir conteúdo adulto, ela se dedica a criar rosários e joias cristãs exclusivas, simbolizando seu renascimento espiritual e compromisso com uma vida de virtude e serviço.

Sua história ressoou profundamente em outras pessoas, com vários ex-colegas da indústria do entretenimento adulto procurando-a em busca de orientação e apoio. Solstad espera que o seu testemunho inspire outros a procurar a luz no meio das trevas e a encontrar paz e redenção na fé.

Num mundo que muitas vezes parece ser dominado pela superficialidade e pelo hedonismo, a história de Bree Solstad é um lembrete poderoso da capacidade do amor divino de transformar até mesmo as vidas mais perdidas e desesperadas numa história de esperança e redenção.

Fonte: https://es.zenit.org/

Aceita um cafezinho? Veja como a bebida está presente na vida dos brasileiros (1)

O café é uma das bebidas mais querida e consumidas pelos brasileiros. Cada vez mais, diferentes modos de preparo vem ganhando o coração dos amantes do grão, como o café turco. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Em comemoração ao Dia Mundial do Café, a Revista traça um panorama sobre a bebida, bastante apreciada no Brasil, segundo maior consumidor mundial.

REVISTA DO CORREIO

Ailim Cabral

Tainá Hurtado*

postado em 13/04/2024 / atualizado em 14/04/2024

Arriscamos dizer que não há quase nenhum brasileiro, ou mesmo turista visitando o país, que nunca tenha ouvido a gentil oferta. Ele está nas casas, lojas, locais de trabalho, oficinas, hospitais, hotéis, bancos. É difícil pensar em algum lugar ou estabelecimento que não tenha pelo menos uma garrafa térmica com os típicos copinhos de plástico ao lado. Nem sempre ele será gostoso, pode ser fraco ou forte demais, muito doce ou amargo, mas o fato é que o café é quase onipresente.

Neste domingo, é celebrado o Dia Mundial do Café. Presente em 98% dos lares brasileiros, a bebida, além de ser uma das preferidas no país, tem importante papel na nossa história, economia e vida diária.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), a tradição de “tomar um cafezinho” teve início em 1450, quando os filósofos tomavam a bebida na intenção de ficarem acordados para práticas de exercícios espirituais. Com os anos, o hábito se popularizou e se tornou um ritual social, praticado mundialmente.

Na história do Brasil, o café teve grande importância para a economia do país, principalmente durante a Primeira República, época em que os lucros das lavouras permitiram grandes mudanças e avanços para o território brasileiro. Hoje, o Brasil é o maior exportador de café no mercado mundial e o segundo entre os consumidores da bebida.

Aline Marotti, coordenadora de qualidade da ABIC, brinca que o Brasil só fica em segundo lugar porque nos Estados Unidos, o maior consumidor de café, também se considera o consumo da bebida gelada. “Eu aposto que se fôssemos contabilizar apenas o café quentinho, nós ganhávamos. Nossos dados mostram que cada brasileiro consome, em média, 1.430 xícaras de café por ano ”, conta.

Variedade brasiliense

Os métodos de preparo do café são diversos, e Brasília oferece aos apreciadores uma grande pluralidade. Segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhobar-DF), no ano passado, o Distrito Federal tinha mais de 300 unidades de cafeterias, além das inúmeras microtorrefadoras e fazendas produtoras instaladas nas regiões rurais da capital.

Devido às condições climáticas favoráveis ao cultivo de café, a capital do país vem comemorando o aumento da produção do grão. Conforme dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), existem 83 agricultores no DF especializados em café e, em 2022, foram registrados um total de 1.204 toneladas do fruto em 48 hectares de área plantada em 11 regiões administrativas.

Além da grande quantidade de estabelecimentos, o Sindhobar ressalta que Brasília se destaca pela variedade e inovação. A barista Petra Moreira Cruz, técnica júnior na oficina do Espresso/BH, esteve à frente de um dos cafés mais descolados do DF durante alguns anos, o Objeto Encontrado, e afirma que o brasiliense tem à sua disposição baristas qualificados e cafés para todos os gostos.

Ela destaca que o café coado é subestimado e que as cafeterias que conseguem oferecê-lo com qualidade estão entre as preferidas. Além dele, o expresso está entre os queridinhos do público, com suas variações como mocha, latte e cappuccino. Entre os mais diferentes, Petra ressalta que a prensa francesa e o cold brew são alguns que se destacam e têm um público crescente na capital.

O nitrogênio café tem como missão difundir outras formas de beber café, como os drinks feitos com o Cold Brew, Coconutbrew, Pinkbrew e o especial da casa, Nitrocoffee.(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Nitrogênio

Poder tirar um momento do dia para sentar em uma cafeteria aconchegante e tomar um café saboroso e diferente é uma experiência proporcionada pelo Nitrogênio Café. Localizado na 704/705 Norte e inaugurado em 2019, a cafeteria é especializada em cold brew, um método de infusão em que a água quente não é utilizada para extração, resultando em um café refrescante e autêntico.

A maior diferença desse método é o tempo em que os grãos ficam imersos na água, natural ou fria. “Uma extração que você faz no coador, em casa, leva, no máximo, cinco ou oito minutos. O cold fica de 22 a 24 horas imerso na água, para extrair tudo que você quer”, explica o barista do Nitrogênio Café, Filipe Alcantara.

Depois do tempo de imersão, o café passa por uma dupla filtragem para eliminar qualquer tipo de borra ou resquícios, deixando o café o mais límpido possível. O cold brew é armazenado em temperaturas baixas e pode durar dias.

Filipe Alcântara, barista do Nitrogênio Café, explica que o café fica imerso durante 24 horas na água, garantindo um sabor único e refrescante.(foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

“A empresa tem como missão difundir o nitro coffee e o cold brew. Nossa cultura é mostrar que não existe só uma forma de beber café”, afirma um dos sócios do empreendimento, Joaquim Faria. O outro protagonista da cafeteria, o nitro coffee, é uma versão do cold brew pressurizado com nitrogênio, evitando a oxidação do café e aumentando a durabilidade.

A cafeteria também conta com diferentes opções de drinques e bebidas com o cold crew, doces e salgados de receita e produção próprias, espaço para crianças e, sobretudo, um ambiente acolhedor e funcional para dar aquele empurrão na produtividade, junto com um bom café.

Turco

À frente das duas franquias brasilienses do Asmars Café, Paul Sapountzakis e Rita Mendes contam que a empresa foi criada por uma família libanesa. Ao conhecer o estabelecimento em Fortaleza, no Ceará, o casal de apaixonados por café resolveu trazer a experiência para Brasília. “Somos muito consumidores de café. Quando morávamos nos EUA, tínhamos uma máquina de cada tipo dentro de casa, para ter o café do nosso jeito. E adoramos experimentar cafés diferentes”, conta Rita.

O café turco chama atenção pela areia aquecida, na qual o café passa por três ebulições antes de ser servido, sem ser coado. Paul explica que o pó tem a moagem bem mais fina que a tradicional, e é misturado com água pré-aquecida antes das ebulições.

A tradição de esquentar na areia vem do Oriente Médio e remonta à época dos beduínos árabes, que acampavam no deserto e usavam fogueiras para se aquecer durante a noite. “De manhã, a areia ao redor ainda estava quente e eles aproveitavam para fazer o café ali”, conta.

Por um lado da família, Paul tem ascendência grega e do outro libanesa, tradições muito aparentes em seus cafés. No Asmars, os entusiastas podem experimentar cinco sabores da bebida, que vão desde o tradicional até os cafés com especiarias, como pimenta, anis e cardamomo.

*Estagiária sob a supervisão de Sibele Negromonte

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/

Amazônia: num barco, a esperança e a consolação de Cristo

A Ir. Márcia Lopes Assis em frente ao "Barco-Hospital Papa Francisco", com frei Afonso Lambert (Vatican Media)

A Irmã Márcia Lopes Assis, em missão na região de Juruti-Pará, na Amazônia brasileira, participou como voluntária de algumas expedições do Barco-Hospital Papa Francisco. A religiosa conheceu uma Igreja Samaritana que oferecia a cura do amor: "há um propósito que dá sentido a estar onde você está e a fazer o que você faz. Que nada nos impeça de ser missão onde a Providência nos colocar e que o amor seja o motor de tudo".

Débora Evangelina Vargas

A Irmã Márcia Lopes Assis, da Congregação das Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, desempenha a sua atividade pastoral na paróquia de Nossa Senhora da Saúde, em Juruti-Pará do Amazonas, pertencente à diocese de Óbidos, no Brasil. Ela afirma que a sua "vocação é missionária desde o início" e, ao longo do seu caminho, o bom Deus sempre a surpreendeu em cada experiência de missão que lhe permitiu viver:

"Todas foram experiências extraordinárias e intensas, e estou muito grata por elas. Juruti não é diferente, representa uma experiência maravilhosa que me permitiu redescobrir a essência da minha vocação e do carisma da nossa fundadora, que trago dentro de mim. Aqui, a casa não assume as conotações que tem em outros lugares, onde a imaginamos como algo estático, que satisfaz todas as nossas necessidades e onde estamos ao abrigo dos perigos externos. Aqui, a casa pode estar num barco a remo ou numa rede amarrada a uma mangueira, na rua, debaixo de um toldo aberto ou até dentro da própria sacristia".

As crianças, as melhores mestras

A religiosa com as crianças da Ilha de Santa Rita, na Amazônia brasileira (Vatican Media)

A consagrada desempenha várias atividades, entre as quais, a de consultora do Conselho Missionário Paroquial (Comipa) - pastoral que abrange a exortação do Papa Francisco a ser “Igreja em saída”, Igreja missionária. O objetivo do Comipa é atender as 78 comunidades que compõem o setor paroquial, especialmente as mais distantes, frágeis e carentes, que ficam a mais de 60 km de distância.

Atravessar o rio Amazonas, comenta a Irmã Márcia, "não é uma tarefa fácil. Durante a visita missionária, quando chegamos à comunidade de Santa Rita, fui recebida pelas crianças, muito tímidas e assustadas com a chegada de um estranho, mas rapidamente fizemos amizade. Algumas têm medo porque pensam que sou enfermeira ou dentista; outras dizem que sou professora, mas quase todas ficam encantadas, permanecem perto de mim, dizem que também elas serão religiosas quando crescerem".

Em sinal de agradecimento, as crianças propuseram à religiosa ensinar-lhe a remar. "Nas crianças, encontrei as melhores mestras", acrescenta.

Desafiar a natureza

Um dos numerosos desafios apresentados pela região onde a Irmã Márcia desempenha a sua missão é o problema da “terra caída”, ou seja, ilhas que desapareceram devido à força constante das águas. Isto faz com que algumas casas fiquem submersas e muitas famílias devem transferir-se até que o nível da água volte a diminuir. Esses eventos fazem com que a educação não siga o calendário civil, mas o calendário das águas. As crianças vão à escola de barco.

Dormir numa rede ao som da água do rio, não dispor sequer de um telemóvel, entre outras experiências, ajudaram a consagrada a experimentar a compaixão e a aprender uma grande lição: "aceitar as coisas tal como elas são", e dar graças pelo testemunho de força, esperança e resiliência das famílias.

Um barco portador de esperança

A consagrada participou das 52ª e 74ª expedições do "Barco-Hospital Papa Francisco". Naquela ocasião, junto com um grupo de 35 colaboradores, incluindo 10 médicos, 2 dentistas e um sacerdote, Pe. Alfonso Lambert, eles realizaram a tarefa pastoral de assistência humanitária, defendendo a vida e evangelizando com simplicidade e amor.

O dia no barco começa muito cedo, com a celebração da missa. Depois, os especialistas visitam as pessoas com base nos vários problemas de saúde. "Dedico-me ao acolhimento das famílias, à evangelização das crianças, ao acompanhamento dos doentes após uma intervenção cirúrgica ou às visitas, quando não se podem deslocar. Distribuo a Eucaristia aos enfermos", conta a Irmã Márcia.

Nas expedições, realizaram cirurgias simples: alguns pacientes estavam esperando há 8 anos. Ao longo do caminho, visitaram a região de Aritapera e a região indígena de Mamuru. "Podemos fazer uma analogia entre o Barco-Hospital e Jesus: assim como levavam todos os doentes até ele para serem curados, o mesmo acontecia com o Barco-Hospital", diz Ir. Márcia.

Naqueles dias, a religiosa conheceu uma Igreja Samaritana que oferecia a cura do amor: "há um propósito que dá sentido a estar onde você está e a fazer o que você faz. Que nada nos impeça de ser missão onde a Providência nos colocar e que o amor seja o motor de tudo", conclui ela.

A Ir. Márcia leva a comunhão aos doentes na Ilha de São Sebastião (Vatican Media)

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santa Maria Bernadette Soubirous

Santa Maria Bernadette Soubirous (A12)
16 de abril
Santa Maria Bernadette Soubirous
Bernadette nasceu em 7 de janeiro de 1844, na cidade de Lourdes na França. Filha de Francisco Soubirous e de Luísa Castèrot, ela foi a primeira de nove filhos. Na infância, ela trabalhou como pastora e criada doméstica.

Desde pequena, Bernadette teve a saúde debilitada devido à extrema pobreza de sua habitação. Nos primeiros anos de vida foi acometida pela cólera. Por causa do frio no inverno, adquiriu asma, aos 10 anos. Tinha dificuldades de aprendizagem e não pôde frequentar a escola, mantendo-se analfabeta até os 14 anos.

No dia 11 de fevereiro de 1858, em Lourdes, Bernadette foi com a irmãzinha e uma amiga para pegar gravetos, quando ouviu um barulho nos arbustos, ergueu os olhos e viu uma luz, dentro da gruta de Massabielle, era uma “Senhora” vestida de branco, faixa azul na cintura, terço entre as mãos, que a chamou para rezar. Esta foi a primeira das 18 aparições que Bernadette presenciou.

Segundo relato escrito pela Bernadette “Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, várias vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores.”

Bernadette então se dirigiu ao padre Dominique para relatar os fatos, mas o padre não acreditou, então disse a Bernadette: “Peça a essa senhora que diga o seu nome” para que possamos construir a capela.

Bernadette relata “Muitas e muitas vezes perguntei quem era ela, mas apenas me sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”. Ao informar o nome ao padre, ele ficou espantado, pois sabia que a moça não estava inventando, ela não tinha nenhum conhecimento do significado de suas palavras, muito menos conhecimento do dogma "Imaculada Conceição", então recentemente promulgado pelo Papa.

Diversas curas foram acontecendo na gruta de "Massabielle" e o número de pessoas que visitavam o local aumentava a cada vez mais. Em 25 de fevereiro de 1858, na presença de uma multidão, sob orientação de Nossa Senhora, Bernadette cavou o solo com as mãos de onde brotou uma fonte de água cristalina.

Após terminar o ciclo das visões na gruta de Massabielle, Bernadette foi acolhida no Instituto das Irmãs da Caridade de Nevers, onde passou seis anos e depois admitida ao noviciado. Trabalhou como enfermeira no cuidado aos doentes.

Obrigada a ficar acamada por causa da asma, da tuberculose e de um tumor ósseo no joelho, morreu aos 35 anos, em 16 de abril de 1879.

Em 1925, foi beatificada pelo Papa Pio XI, que a proclamou santa em 8 de dezembro de 1933. Bernadette de Soubirous é protetora dos doentes, camponeses e pastores.

Colaboração: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

“Depois dos acontecimentos na Gruta, graças à oração, Bernadette transformou a sua fragilidade em ajuda aos outros; graças ao amor, foi capaz de enriquecer o próximo e, sobretudo, de oferecer a sua vida pela salvação da humanidade. O fato de a ‘Bela Senhora’ ter-lhe pedido para rezar pelos pecadores, nos recorda que os enfermos e os sofredores não têm somente o desejo de sarar, mas também de viver cristãmente a sua vida, chegando até a doá-la como autênticos discípulos missionários de Cristo”. Papa Francisco, trecho da mensagem para o Dia Mundial do Enfermo de 2017.

Oração:

Santa Maria Bernadette, que estais tão perto de Deus, sede nossa protetora na terra e nossa intercessora no Céu. Alcançai-nos a graça da saúde, da paz e da concórdia. Que em nossa família nunca falte a união, o amor, o trabalho digno e o alimento necessário. Amém.


Fonte: https://www.a12.com/

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Hoje é celebrado são Telmo o Confessor, padroeiro dos marinheiros e navegantes

São Telmo | ACI Digital

Hoje (15), a Igreja celebra são Pedro González Termo, popularmente conhecido como são Telmo (1190-1246), padre espanhol que iniciou sua carreira eclesiástica como cônego em sua cidade natal, Palência, e depois entrou para a Ordem dos Pregadores (Dominicanos).

“Salvo” pela tradição da Igreja

São Telmo é considerado o santo padroeiro dos marinheiros, embora não tenha recebido formalmente esse título. Ele não se chamava "Telmo", por isso há uma certa confusão histórica sobre ele. Parece que o nome pelo qual ele ficou conhecido ao longo da história é uma mudança de seu sobrenome materno.

São Telmo 'o confessor' foi beatificado em 1254 pelo papa Inocêncio IV, e detém a condição de 'santo' de forma excepcional graças à intervenção do papa Bento XIV, que, em 13 de dezembro de 1741, aprovou o seu culto de forma universal pela via da 'equipollens canonizatio' [canonização equivalente]. Ou seja, no caso de Telmo, o papa decidiu omitir o processo tradicional seguido para declarar alguém “santo”. Isso só pode acontecer quando a veneração de um servo de Deus vem de tempos antigos e se mantém constante ao longo dos séculos.

Buscando a glória deste mundo, ele encontrou os tesouros contidos na humildade

Pedro González nasceu em 9 de março de 1190, em uma família de prestígio. Era natural de Frómista, Palência, Espanha, onde seu tio Tello Téllez de Meneses ocupava a sede episcopal. O bispo favoreceu-o enviando-o para os 'Estudos Gerais' da cidade, nome pelo qual era conhecida a Universidade de Palência. Mais tarde, o bispo fez dele um cônego e concedeu-lhe o título honorário de reitor - um título eclesiástico geralmente concedido aos cônegos mais antigos. Obviamente, “Telmo” não atendia esse requisito na época, por isso passou a ser considerado por todos como o protegido do bispo.

Embora não atendesse aos requisitos, ele tinha uma capacidade de eloquência e uma inteligência acima da média. Nos Estudos Gerais, Telmo havia demonstrado claramente seu talento para a retórica cristã ou homilética.

Teve que se levantar da lama

Porém, Deus tem seus caminhos e estes geralmente não coincidem com os nossos. Segundo a tradição, Telmo apareceu para receber o cargo de reitor, excessivamente espirituoso, elegante e montado a cavalo. Sua vergonha foi grande quando o cavalo tropeçou e ele acabou no chão coberto de lama, tomado pelas risadas e zombarias dos moradores. Este acontecimento fortuito, do qual outros poderiam facilmente ter se recuperado, atingiu a autoestima de Telmo. Depois de um breve período de reflexão, tomou um rumo inesperado: pediu para ser admitido na Ordem dos Pregadores e entrar para o mosteiro que o próprio são Domingos de Guzmán havia fundado em Palência.

Frei Pedro foi nomeado capelão militar. Teve que acompanhar as hostes de Fernando III de Castela, apelidado de 'o santo', que nele reconheceu a sua capacidade oratória e o seu compromisso espiritual com os soldados. Fernando III - unificador dos reinos de Castela e Leão - convocou-o à sua corte e nomeou-o seu confessor (daí ganhou o epíteto de 'Confessor').

Como confessor do rei, encorajou-o a limitar o poder e a influência dos andaluzes - os invasores árabes da Península Ibérica - e por isso permaneceu próximo dele durante a campanha de conquista de Córdova e Sevilha. Em ambas as cidades, são Telmo consagrou antigas mesquitas e as converteu em templos católicos.

Galiza, o mar e o Caminho de Santiago

São Telmo deixaria a corte do rei no final desta campanha e seguiria em direção às Astúrias e à Galiza (norte de Portugal). É dessa época que vem a maioria das histórias de milagres concedidos por intercessão do santo. Muitos também se converteram pelo testemunho de humildade, proximidade com os pobres e amor ao Senhor.

O Martirológio Romano diz sobre são Telmo: “Em Tuy, Galiza, em Espanha, o beato Pedro González, vulgarmente chamado “Telmo”, sacerdote da Ordem dos Pregadores, que procurou ser tão humilde como antes desejava a glória, dedicando-se a ajudar os mais humildes, especialmente os marinheiros e pescadores (1246)”.

O santo é conhecido pelo seu apreço pelos homens do mar. Contudo, o Senhor quis que ele servisse a sua Ordem como prior, serviço que prestou no mosteiro de Guimarães, Portugal.

No final da vida, aos 60 anos, retirou-se para Tuy, Galiza. Morreu por causa de uma doença na Páscoa de 1246, quando ia como peregrino ao túmulo do apóstolo são Tiago, o famoso 'Caminho de Santiago'.

São Telmo e o papa Francisco

Depois de séculos de espera, a história deste santo poderá tomar um rumo surpreendente. Em 2016, a diocese de Tuy-Vigo iniciou o processo formal de canonização de Pedro González, “são Telmo”. Seus devotos de Tuy, Porto e Frómista se uniram para pedir oficialmente sua canonização ao papa Francisco, que há muitos anos foi bispo do bairro de São Telmo, que fica em Buenos Aires, Argentina.

Fonte: https://www.acidigital.com/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF