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segunda-feira, 10 de junho de 2024

Como o Senhor Deus fala conosco?

lassedesignen | Obturador
Piotr Krawczyk - publicado em 09/06/24

Deus fala aos homens de diferentes maneiras. As palavras que Jesus dirigiu aos discípulos da Galileia aplicam-se a mim de maneira particular?

A história da salvação é uma grande história de encontros. De diferentes maneiras Deus falou aos homens, e de diferentes maneiras ele fala a cada um de nós. As histórias que encontramos na Bíblia e na tradição da Igreja testemunham o que aconteceu entre pessoas específicas e Deus.

Como me encontro neles? As palavras que Jesus falou aos discípulos na Galileia aplicam-se a mim e também a eles?

Meu lugar na história da salvação

A Bíblia contém uma mensagem universal. Cada pessoa, independente de sua época, pode encontrar conteúdos importantes em seus textos. É por isso que devemos ler a Bíblia não como uma história de tempos passados, mas como um livro atual, relacionado com o que estamos vivenciando.

Isto não significa que para cada acontecimento descrito na Bíblia tenhamos que procurar analogias nas nossas vidas. Também não significa que, quando nos encontramos em situações semelhantes às dos personagens bíblicos, devamos reproduzir o seu comportamento.

Isto aplica-se tanto aos santos como ao próprio Cristo, cuja imitação se tornou o ideal da vida cristã na tradição.

Sim, é possível e até necessário compreender as intenções que Jesus tinha. Além disso, é nisso que consiste essencialmente imitá-lo: sintonizar o nosso interior com os motivos que motivaram Jesus. Por outras palavras, imitar Cristo é olhar para as suas ações e abrir o coração ao seu Espírito.

Cada encontro com Jesus que lemos no Evangelho é uma oportunidade para o nosso encontro com Ele. No entanto, devemos lembrar que a história da salvação ainda está em curso.

Nosso papel é diferente

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Nosso papel nisso é diferente daquele dos primeiros discípulos. Portanto, quando lemos, por exemplo, a descrição da vocação de alguém, não levaremos tudo diretamente para nós. Além disso, no próprio Evangelho vemos como Jesus se dirigiu a cada pessoa de maneira diferente:

E enquanto caminhavam pela estrada, alguém lhe disse: “Eu te seguirei aonde quer que você for”. Jesus respondeu: “As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”.

Para outro ele disse: “Siga-me”. Ele, por sua vez, respondeu: “Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai”. Ele respondeu: “Deixe os mortos enterrarem seus mortos, mas você vai e anuncia o Reino de Deus”.

Outro disse: “Senhor, quero segui-lo, mas deixe-me primeiro me despedir dos meus em casa”. Jesus respondeu: “Quem põe a mão no arado e olha para trás não é apto para o reino de Deus”. ( Lc 9, 57-62 )

Uma figueira e um nome pronunciado

Uma leitura cuidadosa dos Evangelhos leva à conclusão de que Jesus trata cada pessoa de forma muito individual. Sim, nas Escrituras encontramos extensas passagens sobre princípios gerais de conduta, como o Sermão do Monte ou os discursos missionários.

Mas há passagens na Bíblia cujo significado parece residir na sua singularidade. Tomemos, por exemplo, a cena do chamado de Natanael ( João 1:45-51 ).

Jesus diz ao futuro discípulo: “Eu te vi antes de Filipe te chamar, quando você estava debaixo da figueira”. Após estas palavras, Natanael confessa: “Rabi, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!”

 Fonte: https://es.aleteia.org/

NAZARENO:: O cego na saída de Jericó (seguir Jesus) - (44)

Nazareno (Vaticxan News)

Cap. 44 - O cego na saída de Jericó (seguir Jesus)

O Nazareno, sua pregação e seu carisma entre o povo haviam se tornado um problema para os chefes religiosos. Homens apegados ao poder e distantes de seu povo, que buscavam apenas se preservar.

Um deles, porém, Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: “Vós de nada entendeis. Não compreendeis que é de vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda?”. Tinha profetizado que Jesus iria morrer pela nação; e não só pela nação, mas também para congregar na unidade todos os filhos de Deus dispersos. Então, a partir desse dia, resolveram matá-lo.

A decisão foi tomada. O Nazareno está condenado...Enquanto isso, a Páscoa se aproxima.

Chegam à cidade de Jericó. A chegada do grupo certamente não passou despercebida: Eles passam por um mendigo vestido com trapos. Seu nome é Bartimeu, filho de Timeu, é cego e passa os dias mendigando. Sua pele escura está cheia de rugas e ressecada pelo vento. Ele ainda não tem quarenta anos, embora pareça ter vinte anos a mais.

Quando percebeu que era Jesus, o Nazareno, que passava, começou a gritar: “Filho de Davi, Jesus, tem compaixão de mim!”. E muitos, o repreendiam, para que se calasse. Ele, porém, gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem compaixão de mim!”.

Alguns dos discípulos também pediram ao cego que ficasse quieto, que não incomodasse o Mestre. Bartimeu, no entanto, apesar das repreensões, continua a gritar na direção de Jesus. Detendo-se, Jesus disse: “Chamai-o!”. Chamaram o cego dizendo-lhe: “Coragem! Ele te chama! Levanta-te!”. Deixando a sua capa, levantou-se e foi até Jesus. Então Jesus lhe disse: “Que queres que eu te faça?”. O cego respondeu: “Rabbúni! Que eu possa ver novamente!”. Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te salvou”. No mesmo instante ele recuperou a vista e seguia-o no caminho.

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2024/06/07/11/138013195_F138013195.mp3

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santo Eduardo Poppe

Santo Eduardo Poppe (A12)
10 de junho
Santo Eduardo Poppe

Eduardo João Maria Poppe nasceu na cidade de Moerzeke, na Bélgica no dia 18 de dezembro de 1890.

Filho de Dèsirè, padeiro, e Josefa, ele era um dos onze filhos. Criado em uma família piedosa e trabalhadora, um irmão tornou-se padre e cinco irmãs eram freiras. Eduardo desde cedo sentiu um chamado para o sacerdócio. Seu pai morreu em janeiro de 1907 e ele queria assumir os negócios da família, mas sua mãe insistiu que ele continuasse seus estudos.

Ele ingressou no seminário em Leuven na Bélgica, em 13 de março de 1912. Serviu como enfermeiro no campo de batalha durante a Primeira Guerra Mundial, durante a qual a sua saúde se debilitou.

Foi ordenado em 1º de maio de 1916, teve seu ministério voltado para os pobres, crianças e moribundos; ensinou catecismo, fundou associações eucarísticas e lutou contra a secularização da vida em sua cidade. Com a saúde ainda prejudicada, ele foi transferido para a zona rural de Moerzeke, na Bélgica, onde atuou de 1918 a 1922 como reitor de uma comunidade religiosa.

Ele sofreu um ataque cardíaco em 11 de maio de 1919 e passou sua recuperação estudando, orando e escrevendo centenas de artigos e milhares de cartas contra o marxismo, o secularismo e o materialismo. Eduardo desenvolveu uma devoção a Santa Teresinha do Menino Jesus, visitando seu túmulo em 1920 e adotando seu “pequeno caminho”.

Ele organizou professores em uma campanha de evangelização, e sua casa se tornou um centro de organização, oração e renascimento espiritual. Começou a servir como diretor espiritual dos seminaristas que prestavam serviço militar em outubro de 1922.

Sofreu outro ataque cardíaco em 1º de janeiro de 1924, e sua saúde piorou rapidamente, mas trabalhou incansavelmente nos meses restantes, encorajando os leigos e seminaristas.

Eduardo morreu de um derrame na manhã de 10 de junho de 1924 enquanto se preparava para se vestir e cuidar dos negócios. Recebeu a Unção dos Enfermos e contemplou uma imagem do Sagrado Coração de Jesus enquanto morria.

O Papa João Paulo II o beatificou em 1999 e o nomeou "Pedagogo da Eucaristia".

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:

O Beato tinha uma grande devoção à Virgem Maria e é um guia para a nossa vida cristã. Seu amor pela Eucaristia era expresso não só nos livros que escreveu, mas especialmente no serviço aos mais abandonados. Oremos com fervor ao Senhor para que envie trabalhadores para a messe e que nossos projetos de evangelização cheguem sempre ao bom êxito.

Oração:

Deus Pai de Bondade, dai-nos alegria de vos servir na pessoa dos mais pobres e sofredores, tendo como exemplo o apostolado do beato Eduardo Poppe. Por Cristo nosso Senhor. Amém!


Fonte: https://www.a12.com/

domingo, 9 de junho de 2024

10 dicas para um bom namoro

Crédito: Cléofas

10 dicas para um bom namoro

 POR PROF. FELIPE AQUINO

1. Só comece a namorar quando tiver a convicção de que quer, um dia, se casar. Sem um objetivo na vida, tudo o que fazemos fica vazio; o namoro também, se não tem uma meta, não tem sentido.

2. Antes de começar a namorar alguém, conheça-o bem por meio de uma boa amizade. É na amizade que surge o namoro, e ela serve também como um pré-namoro. Não seja afoito, não comece a namorar só porque o outro tocou seu coração;. Conheça-o primeiro.

3. Faça do seu namoro um tempo de conhecimento do outro e um meio de ele conhecer você. Sem isso, não será possível saber se o namoro deve continuar ou não. Não se ama quem não se conhece. Então, cada um se revele ao outro com sinceridade.

4. Não tenha medo de mostrar ao outro a sua realidade e de sua família. Se ele não o aceitar como você é, e também sua família, com todas as qualidades e defeitos, é porque não o ama de verdade.

5. Faça o outro crescer. Namoro é tempo de crescer a dois, pelo fermento do amor, da renúncia e do sacrifício pelo outro. Um relacionamento, no qual ambos não crescem humana e espiritualmente, por estarem juntos, é vazio e deve acabar.

6. Não deixe o egoísmo tomar conta do relacionamento, pois um casal egoísta é como duas bolas de bilhar, que só se encontram para se chocarem e se separarem. O egoísmo mata o amor e destrói o relacionamento.

7. Não faça do seu namoro uma vida de casado, com vida sexual e intimidades conjugais. Amanhã, o namoro pode terminar e a marca ficará em você, sobretudo, na mulher. Só tem sentido entregar-se a alguém que, antes, colocou uma aliança em sua mão esquerda e lhe jurou amor e fidelidade até o último dia de sua vida. Não desvalorize suas decisões, seu corpo e sua vida.

8. Não prenda seu namorado pelo sexo, não faça dele uma “arma”, porque a “vítima” pode ser você. Quantas ganharam uma barriga antes da hora, sem ter um berço e um teto para seu filho! Ele merece mais do que isso.

9. Não tenha medo de terminar um namoro, no qual só existe briga e reclamação; não empurre o problema com a barriga. Namoro é tempo de conhecer e escolher sem pressa e sem paixão que cega a razão. É melhor chorar uma separação, hoje, do que depois de casados.

10. Não deixe Deus fora do seu namoro, pois foi Ele quem nos criou, foi Ele quem instituiu o casamento entre um homem e uma mulher, e será Ele quem os unirá para sempre. Deixe que a mão forte de Cristo esteja entre as suas mãos fracas.

Prof. Felipe Aquino

Fonte: https://cleofas.com.br/

Faça Bonito: proteja crianças e adolescentes da violência sexual

Proteja crianças e adolescentes da violência sexual (Revista Cidade Nova)

Faça Bonito: proteja crianças e adolescentes da violência sexual

CAMPANHA Toda a sociedade brasileira é convocada a participar da mobilização em defesa dos direitos daqueles mais vulneráveis contra os diferentes tipos de abusos dos quais podem ser vítimas

por Jônia Quédma   em 17/05/2024, modificado

ARTIGO 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”. Infelizmente, o que presenciamos é a necessidade de ampliar ações para enfrentar a violência sexual contra crianças e adolescentes, que não para de crescer, ferindo a lei e os direitos desse público, entre outros que se encontram em condição de vulnerabilidade, como idosos e pessoas com deficiência.

O tema é urgente e convoca a sociedade como um todo para combater a violência. Um exemplo de iniciativa nesse sentido é a campanha nacional Faça Bonito. A iniciativa existe há 24 anos e é realizada em maio após a convocação feita pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Rede Ecpat Brasil e dezenas de parceiros. 

Essa mobilização tem como marco a data de 18 de maio, “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituída pela Lei Federal 9.970/00 e considerada uma conquista que se destaca na luta pelos direitos humanos de vulneráveis no território brasileiro. A ação já chegou a centenas de municípios do país com o propósito de sensibilizar, informar e levar diferentes setores da sociedade a participar da defesa desses direitos, incluindo governos, organizações não governamentais, empresas e comunidades. 

IGREJA

A advogada e pediatra Eliane de Carli é coordenadora do Núcleo Lux Mundi, ligado à Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O núcleo organiza os trabalhos de instalação das comissões diocesanas para a proteção de crianças, adolescentes e pessoas vulneráveis nas estruturas pastorais da Igreja Católica do Brasil, dioceses e congregações religiosas. Desde o ano passado, o Lux Mundi e organizações eclesiais uniram-se em torno da Campanha Faça Bonito. “É importante que a Igreja se envolva no tema porque precisamos caminhar juntos com a sociedade civil”, endossa. Hoje são nove instituições, entre as quais a editora Cidade Nova.

De Carli é enfática: é preciso falar muito sobre esse assunto na família, na sociedade, na Igreja.

“Nós tratamos de um tema envolvido pela cultura do silêncio e que é um tabu muito grande. Precisamos trazer à tona para ajudar a tirá-lo deste silêncio. A data especial faz com que as pessoas fiquem em alerta para que essas situações não aconteçam mais e sejam denunciadas; para que quem sofre com violências seja encorajada a comunicar e para quem consegue perceber o ambiente tóxico de violência ajude pessoas a saírem desse ambiente”. 

Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, em 2023, foram feitas 39.357 denúncias de abuso e exploração sexual, com 42.031 violações existentes. Ao educar as pessoas sobre os sinais de exploração sexual infantil e promover a denúncia de casos suspeitos, a campanha ajuda a prevenir esse tipo de crime e pode levar maior apoio e recursos para as vítimas, garantindo que elas recebam o suporte necessário para se recuperarem do trauma. É fundamental, ainda, a ampla discussão sobre as novas configurações das violências sexuais, principalmente com o avanço das tecnologias de comunicação e informação e do uso da internet.

 A coordenadora reforça que um dos objetivos específicos é ajudar a Igreja a caminhar em sintonia com a rede de proteção da criança e do adolescente no país.

“A campanha Faça Bonito, partindo da Conferência dos Religiosos do Brasil, a CRB, conecta as comunidades eclesiais em prol da campanha. A Igreja chega aonde a campanha não chega e a campanha chega aonde a Igreja não alcança. Queremos ampliar as vozes e fazer chegar ao maior número possível de pessoas a cultura da Paz, da garantia dos direitos”. 

Para este ano, a rede vai realizar o seminário nacional, em Brasília, nos dias 13 e 14 de maio. O debate será sobre os desafios que envolvem a atenção e o atendimento integral a crianças, adolescentes e suas famílias, com base em questões como o preparo da rede para os casos; compreensão sobre a legislação; efetivação das políticas públicas, considerando os diferentes contextos do Brasil.

Além do seminário nacional, outras atividades estão programadas durante o mês de maio, em todo o país. Acesse o material da campanha em: www.facabonito.org e siga as redes sociais da campanha @facabonitobrasil. Vale lembrar que a campanha Faça Bonito não se limita ao mês de maio. É um compromisso contínuo de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, com ações realizadas ao longo do ano.

É QUESTÃO DE SERVIÇO! 

Em caso de suspeita ou conhecimento: denuncie! Disque 100. Esse é o principal canal para denunciar casos suspeitos de violência contra crianças e adolescentes e de exploração e abuso sexual. A denúncia é anônima e as linhas funcionam 24 horas, todos os dias da semana.

Matéria originalmente publicada pela Revista Cidade Nova, edição de maio 2024.

 Fonte: https://www.cidadenova.org.br/

Reflexão para o X Domingo do Tempo Comum (B)

Evangelho do domingo (Vatican News)

Fomos feitos pela Vida e para a Vida, para o AMOR, para a União Eterna.

Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

A liturgia deste domingo nos leva a refletir e celebrar a unidade do Homem, imagem e semelhança de Deus, a Trindade Una e Indivisa como festejamos no domingo passado. Exatamente por isso o Homem só poderá ter como interlocutor o próprio Deus, por conseqüência de sua própria criação, atualizada na Encarnação do Verbo e na ressurreição de Jesus.

Em Gn 3,9-15, a primeira leitura da missa, temos o relato do diálogo entre Deus e os primeiros pais, imediatamente após terem cometido o primeiro pecado. Deus os busca, vai atrás deles e provoca a confissão do pecado. Deus não os abandona, mas vai em seu socorro, mesmo estando eles em situação de pecado, sem o estado original de graça, como dizemos hoje.

Por outro lado, Deus maldiz a causa da tentação, a serpente, e pereniza a inimizade entre o Mal com o Homem, que será o vencedor através da Redenção de Jesus Cristo, Deus nascido de Mulher.

O Evangelho do dia, Mc 3, 20-35, nos apresenta o Messias anunciado na primeira leitura. Ele apresenta um homem excessivamente procurado pelas pessoas a ponto de não ter tempo para se alimentar e ser tido como louco por seus próprios parentes. Os doutores da Lei, ou seja a elite religiosa e intelectual, o tinham como possuído pelo demônio.

Nisso chegam sua mãe e seus primos, mas não conseguem entrar na casa onde ele está. Aproveitando essa situação, o Senhor resolve dar uma dimensão transcendental à sua relação consanguínea com Maria e os primos.

Ele diz que laços mais fortes que o sangue os unem. Esses laços mais fortes são o empenho em fazer a vontade de Deus.

O Messias anunciado ultrapassou as uniões familiares, consanguíneas e estabeleceu a mais forte e eterna que é ser, de fato, o Homem que faz a vontade do Pai, como ELE fez, e não o HOMEM ADÂMICO, que fez sua própria vontade e, com isso, nos trouxe a morte. JESUS CRISTO, o verdadeiro Homem, o Messias, o Redentor, nos trouxe a vida eterna fazendo a vontade do Pai.

Concluindo a nossa reflexão, comentemos a segunda leitura, extraída da 2Cor 4, 13-5,1. Paulo nos fala de nossa futura ressurreição realizada pelo Pai. Escreve também para nos animar, quando aflitos ao percebermos a caduquice de nosso corpo, sua ruína externa através dos sinais de velhice, nos alegrarmos e nos entusiasmarmos com o crescimento do homem interior. Por isso, tenhamos o olhar voltado para aquilo que não passa, para as coisas invisíveis, as coisas do alto. Uma morada eterna nos espera no céu.

Nossa unidade, nossa integridade está ligada ao nosso relacionamento com a Vida e Deus é a Vida. Com nossa subordinação às coisas materiais, estaremos fadados à dissolução, já que seu deus é o diabo “diabolos”, aquele que separa.

Fomos feitos pela Vida e para a Vida, para o AMOR, para a União Eterna.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Cuidar da Vida: Prevenção de suicídio entre adolescente e jovens

Cuidar da Vida (CNBB)

PRIMEIROS JOVENS MULTIPLICADORES DO PROJETO “CUIDAR DA VIDA” INICIAM FORMAÇÃO NESTA SEXTA-FEIRA, EM CUIABÁ (MT)

Começa, nesta sexta-feira, 7 de junho, a jornada formativa de cerca de 300 jovens das cinco regiões do Brasil no projeto “Cuidar da Vida”. O minicurso ofertado pela Comissão Episcopal para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abordará o tema “Prevenção ao suicídio entre adolescentes e jovens”.

Cuiabá é a primeira cidade a receber a formação, de hoje até domingo, 9. Participarão desta primeira edição do minicurso integrantes da Pastoral Juvenil dos regionais Oeste 1, Oeste 2 e Centro-Oeste da CNBB, que correspondem aos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, e ao Distrito Federal.

Multiplicadores

O projeto “Cuidar da vida – Prevenção ao suicídio entre adolescentes e jovens” tem o objetivo de formar multiplicadores que possam atuar na prevenção do suicídio entre adolescentes e jovens no contexto dos grupos e movimentos juvenis e nas escolas, sobretudo as escolas públicas.

Essa formação tem a colaboração voluntária de psicólogos e educadores católicos, que somam à sua experiência profissional uma atuação pastoral.

Preocupação da Igreja

O bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, dom Vilsom Basso, destacou a preocupação dos bispos com a realidade do suicídio entre os jovens, apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como terceira causa de morte entre pessoas de 18 a 29 anos em todo o mundo.

“Esse dado da realidade mundial e nacional tem sido uma preocupação constante dos membros da Comissão Episcopal para a Juventude. Isso nos impeliu a buscar caminhos para ajudar nossos adolescentes e jovens. Assim, buscaremos incentivar a dimensão do cuidado como condição para melhorar a vida, nos colocando no seguimento daquele que veio para que todos tenham vida e vida em abundância”, afirmou.

Subsídio

Cuidar da Vida (CNBB)

Para a formação, foi preparada uma cartilha que será utilizada pelos multiplicadores para levar a formação adiante. O material foi produzido por uma equipe composta por membros da Pastoral Juvenil e da Pastoral da Educação, com apoio do padre Lício de Araújo Vale, padre suicidólogo, da diocese de São Miguel Paulista.

“A promoção da vida das juventudes em nosso país é urgência que se faz sentir a cada dia e este projeto é uma resposta concreta aos apelos pela vida em plenitude dos jovens brasileiros”, escreveu dom Vilsom Basso.

Outras formações

Ainda neste mês de junho, serão realizados os minicursos em Manaus (AM), Recife (PE) e no Rio de Janeiro (RJ). Em agosto, os cursos serão ofertados em Imperatriz (MA) e São Paulo (SP).

Cuidar da Vida (CNBB)

Cuidar da Vida (CNBB)

Cuidar da Vida (CNBB)

Com informações e imagens de Jovens Conectados.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Sete semelhanças entre o Beato Carlo Acutis e São José de Anchieta

Beato Carlo Acutis e São José de Anchieta (Vatican News)

A distância de quase 500 anos que separam os dois é apenas temporal. Conheça os 7 aspectos que o Apóstolo da Internet e o Apóstolo do Brasil têm em comum.

Padre Bruno Franguelli, SJ – Vatican News

Em meio às Festas em homenagem à São José de Anchieta, no ano em que celebra-se os 10 anos de sua canonização e 490 anos de seu nascimento, recebemos a notícia de que o jovem Beato Carlo Acutis, nascido em 1991, será canonizado em breve. A distância de quase 500 anos que separam os dois é apenas temporal. Conheça os 7 aspectos que o Apóstolo da Internet e o Apóstolo do Brasil têm em comum:

1- Fé e piedade desde a infância

Como contam os relatos, São José de Anchieta e Beato Carlo Acutis nasceram em famílias cristãs, ambiente propício para que se despertassem para a fé́ ainda na infância, servindo com piedade à Igreja e nutrindo a amizade com Jesus por meio da oração e dos sacramentos.

2- Estudantes dos jesuítas 

Ambos estudaram em instituições jesuítas: Anchieta foi aluno do Colégio de Artes, em Coimbra (PT), a partir dos 14 anos, e Carlo Acutis, com a mesma idade, frequentou o Colégio João XXIII, em Milão (IT).

Sobre o Beato, o presidente da Fundação Jesuíta de Educação, Pe. Jimmy Bartolo, SJ, afirma: “Carlo Acutis é, para todos os jovens de hoje, um ponto de referência, pois encarna a santidade no cotidiano. Ele é um santo ‘próximo’, que andou e viveu até poucos anos entre as paredes e nas salas de aula de uma de nossas escolas, esteve sentado sobre as mesmas cadeiras nas quais nossos jovens se sentam todos os dias.”

3- Descoberta de enfermidade na juventude  

Ainda estudantes, ambos enfrentaram a notícia de uma enfermidade incurável. Anchieta foi diagnosticado com uma espécie de tuberculose óssea e, embora não tenha falecido disto, conviveu com essa doença ao longo da vida, por mais de 44 anos . Carlo Acutis, infelizmente, foi diagnosticado com uma leucemia fulminante e faleceu pouquíssimo tempo depois. 

4-  Amor e consagração a Nossa Senhora

Os dois foram apaixonados por Nossa Senhora e consagraram a ela sua juventude e seus afetos. Acutis afirmava: “A Virgem Maria é a única mulher da minha vida!”. Anchieta escreveu o seu maravilhoso “Poema à Virgem”, com quase 6 mil versos dedicados à sua única Amada.

5-  Devoção fervorosa à Eucaristia

Ambos nutriram uma verdadeira espiritualidade eucarística, tomando-a como celebração diária por livre vontade. Anchieta, deixou vários Poemas dedicados ao Santíssimo Sacramento. Carlo Acutis, afirmava: “A Eucaristia é a minha estrada para o Céu!” e ainda promovia exposições dedicadas aos milagres eucarísticos.

6- Serviço aos pobres e pequenos

O serviço desinteressado e o amor aos mais necessitados foram marcas registradas na vida dos dois. Anchieta, nunca cessou o cuidado aos enfermos, pobres e necessitados, tanto que faleceu enquanto preparava um remédio. Carlo Acutis, também estava muito atento aos mais pobres e animava outros a seguir esse caminho.

Antonia Acutis, mãe do beato, conta que: “O site que Carlo havia criado durante o verão, para ajudar o trabalho voluntário dos jesuítas em favor dos pobres e necessitados, tinha de ser apresentado a toda a escola. Os jesuítas pediram a Carlo que fizesse isso, primeiro porque ele estava familiarizado com computadores e programas de computação complexos, depois por ser jovem – eles achavam que, com seu envolvimento, os outros meninos ‘o seguiriam com mais disposição, imitando-o na doação de seu tempo livre para o benefício dos outros’. Os jesuítas me disseram que, durante as reuniões do comitê de voluntários, formado por alguns pais da escola, todos ficaram muito impressionados com a vivaz exposição, a paixão e a inventividade do meu filho.”

7- Criativos na Arte de Evangelizar

São José de Anchieta evangelizou por meio do teatro, o Beato Carlo Acutis adentrou a internet. Ambos utilizaram dos melhores instrumentos de sua época para anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF