Translate

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Paulo VI: Cartas de misericórdia (1)

Giovanni Battista Montini nos anos em que esteve na Secretaria de Estado. Ao fundo, uma de suas cartas dirigida a Dom Orione por sua ajuda aos sacerdotes “lapsi” | 30Giorni

6 de agosto de 1978 • Paulo VI morre em Castel Gandolfo

Cartas de misericórdia

A correspondência, iniciada em 1928, entre Giovanni Battista Montini, então jovem funcionário da Secretaria de Estado, e Dom Orione, sobre a ajuda a prestar a alguns sacerdotes em dificuldade.

por Flávio Peloso

Àqueles que ostentavam as dolorosas estatísticas das então crescentes deserções sacerdotais no mundo, o Cardeal Ottaviani respondeu observando que mesmo entre os apóstolos de Jesus, um em cada doze falhou. E também para Ottaviani, se a primeira reação a um sacerdote que “caiu” foi a indignação, imediatamente assumiu a misericórdia, virtude que só quem entrou nas coisas de Deus pode compreender e viver. Virtude própria de quem experimenta e acredita na graça vitoriosa de Deus. Misericórdia que, aliás, brilhou com exemplos cheios de santa concretude para ajudar, redimir e orientar para o bem os sacerdotes em dificuldade, então chamados de “lapsi”. Desde as primeiras décadas do século XX, pessoas ilustres e santas movem-se discretamente nesta obra de “bons samaritanos”: Dom Luigi Orione, que criou toda uma rede de solidariedade, São João Calábria e o servo de Deus Padre Mário Venturini, que se interessou concretamente pelos sacerdotes que falharam na sua vocação. A um bispo que lhe confiou um sacerdote pobre, repudiado por todos, Dom Orione responde: “ Não recuso laborem , mas agora já tenho mais de cinquenta dos nossos irmãos “lapsi” de uma forma ou de outra. me por este trabalho e me deu conselhos cheios de sabedoria esclarecida, e assim cardeais e bispos, e com ajuda divina, vários foram reabilitados e estão bem”.
Entre as congregações fundadas por Dom Orione, Dom Calabria e Padre Venturini, na década de 1950, estabeleceu-se um pacto quase solidário para melhor ajudar estes sacerdotes em dificuldades. “Sem dúvida este tipo de trabalho é muito necessário e é bom que o Senhor inspire muitos a cuidar dele”, escreve Padre Venturini. “Desde os primeiros anos do meu sacerdócio”, escreve Dom Calabria, “procuro chegar a estes nossos irmãos pobres, ajudando-os a voltar ao coração dulcíssimo de Jesus. tempo é igualmente delicado e complexo."

Nos documentos do arquivo geral de “Dom Orione” há copiosa e comovente correspondência mantida pelo Beato Orione sobre a questão e a “gestão” destes delicados casos sacerdotais (ver Mensagens de Dom Orione 3/2001). E há também uma troca de cartas inédita e prolongada entre Dom Orione e Monsenhor Giovanni Battista Montini, futuro Paulo VI.

O conhecido fundador e o jovem monsenhor

O jovem e promissor padre Giovanni Battista Montini ingressou na Secretaria de Estado em 1923. Depois de uma breve experiência na nunciatura de Varsóvia, em 1925, foi nomeado assistente eclesiástico nacional dos Fuci. Data deste período uma correspondência autografada de Monsenhor Montini, que veio à luz no Arquivo "Dom Orione" de Roma. Trata-se de uma dezena de cartas dirigidas ao Beato Dom Luigi Orione (1872-1940), a partir do ano de 1928. Quase todas têm como tema a ajuda dos sacerdotes “lapsi” para serem apoiados e orientados para o bem. Dom Orione, naqueles anos, já era conhecido por ter sido em muitos casos o “bom samaritano” – Buonaiuti deu-lhe este epíteto – de muitos sacerdotes em crise de pensamento durante os anos do modernismo ou de fidelidade sacerdotal ou com outros problemas de vida.

Dom Luís Orione | 30Giorni

A primeira carta com a qual Monsenhor Montini negociou com Dom Orione a ajuda a um sacerdote em dificuldade data de 27 de dezembro de 1928. “Peço-vos, pela caridade de Nosso Senhor, que acolham o ex-padre *** numa das vossas casas de Roma. Ele abandonou o hábito e a vida sacerdotal depois de dezesseis anos de bom ministério paroquial”.

Monsenhor Montini já havia conhecido Dom Orione num encontro dos Amigos do genovês Piccolo Cottolengo, no dia 18 de março de 1927. Ficou fascinado por ele. “Ele falava com uma franqueza tão simples”, disse mais tarde, “tão sem adornos, mas tão sincero, tão carinhoso, tão espiritual que até tocou o meu coração, e fiquei maravilhado com a transparência espiritual que este homem simples e humilde exalava”. Monsenhor Montini alude precisamente a este encontro quando se dirige a Dom Orione com sua nova roupagem: “Não sei se você se lembra de mim: conheci você em Gênova, quando você realizou uma reunião de trabalho há quase dois anos: eu estava com Franco Costa [mais tarde bispo, assistente geral da Ação Católica]. Certamente me lembro da sua bondade, e é isso que me dá esperança de não ter recorrido em vão a um amigo dos pobres como você”.
Além deste motivo de confiança, a sua iniciativa é movida simplesmente pela caridade sacerdotal: “Não tenho nenhum papel, nem nenhuma autoridade, exceto a de quem reza por um irmão, encontrado por acaso. de atividade, e parece disposto a tudo para sair da dolorosa situação em que se encontra há alguns dias: esteve numa instituição que, cansada de tê-lo aos seus cuidados, apesar das orações de Monsenhor Canali e do vicariato, colocou-o na porta dos carabinieri. Agora ele está num hotel tentado pela pobreza e pelo abandono com pensamentos desesperados".

Dom Orione comunicou imediatamente, no dia 29 de dezembro, a Monsenhor Montini sua disposição de atender ao seu pedido, pedindo apenas mais informações e garantias a respeito do sacerdote a ser ajudado.

“Venerável Dom Orione, Monsenhor Canali agradece-lhe a caridade que demonstra para com o Sr. ***”, escreve novamente Dom Montini em 4 de janeiro de 1929. “Parece-me que posso assegurar-lhe com a consciência tranquila a respeito das cláusulas estabelecidas por você pela aceitação, isto é, do comportamento correto do Sr. ***, de seu desejo de voltar a trabalhar bem pela causa do Senhor e de sua disposição de manter em segredo sua condição de sacerdote até que ele está (se é que pode ser) reabilitado, não sei se alguma vez esteve nas Marcas: aceita ir para lá, embora tenha preferido ficar em Roma para poder levar o seu caso adiante junto ao Santo Ofício: mas confiante. que, se necessário, ela também será uma boa advogada para ele, ele partirá com prazer assim que você lhe der instruções específicas. Eu lhe direi o quanto sua carta me fez bem: a exasperação deste pobre sujeito e a impossibilidade. de poder tirá-lo de problemas me fez sentir muito triste por ser o primeiro a sentir bons benefícios deste trabalho de caridade. […] Ele é alguém que precisa ser tratado com força e amor e trabalhar muito, é isso que ele quer”.

Montini em um subúrbio de Roma na década de 1930 | 30Giorni

Esse sacerdote foi acolhido na casa dos Filhos da Divina Providência em San Severino Marche. Depois de alguns dias, Dom Montini expressou imediatamente sua gratidão a Dom Orione: “Agradeço-lhe a gentileza que demonstrou para com aquele pobre homem e que espero seja um bálsamo para sua alma antes equivocada e agora amargurada. e o próprio Cardeal Merry del Val ficou muito impressionado com a solução que ela lhes facilitou no seu lamentável caso" (carta de 12 de janeiro de 1929).
Foi uma história com final feliz que compensou muitas amarguras e sacrifícios de Dom Orione nesta obra que o ocupava cada vez mais "desde que se espalhou entre os bispos a notícia de que estou assumindo a tarefa de endireitar suas pernas" ( Scritti 7, 304). E confidenciou: «Vou-vos dizer que tenho alguns por todo o lado, reabilitados e ainda não reabilitados, já de batina e alguns ainda à paisana: tenho alguns que trabalham como sacristas, como porteiros, como impressores, como enfermeiros, como professores tenho os que trabalham e outros que não querem saber, e só pensam na cantina e nas fugas de bicicleta, os que estudam e rezam e os que só falam de política e desporto os que têm petróleo; na lâmpada e aqueles que têm muito pouco, talvez alguns nunca a tenham tido, e creio que lhes faltou uma verdadeira vocação” ( Escritos 84, 9).

Arquivo 30Dias – 07/08 – 2001

Fonte: http://www.30giorni.it/

Para que um namoro dê frutos você deve saber estas seis coisas

Nuno Moreira | Obturador

Por Karen Hutch - postado em 12/07/24

Se você quer viver um namoro ao máximo, precisa conhecer essas seis coisas que vão te ajudar e preparar seu relacionamento para um casamento frutífero.

A fase do namoro é o momento ideal para conhecer a pessoa com quem você decidiu iniciar um relacionamento com o propósito de chegarem juntos ao sacramento do casamento, daí a importância de dedicar-lhe os cuidados necessários. 

São Josemaría Escrivá de Balaguer disse num encontro com as famílias: “A Igreja deseja que, entre um homem e uma mulher, exista primeiro o namoro, para que se conheçam melhor e, portanto, se amem mais, e assim cheguem melhor preparados para o sacramento do matrimónio».

Não importa se você ainda não está namorando ou se já iniciou um, o importante é que você conheça estes seis aspectos importantes:

1FALE SOBRE ASSUNTOS IMPORTANTES

Negócio de sorte | Obturador

Como mencionamos, namorar é conhecer melhor a outra pessoa; Por isso, é importante falar sobre seus valores, costumes e aspirações para o futuro. Procure espaços onde você possa conversar sobre família, finanças, educação, etc. 

Dessa forma, o relacionamento não será baseado apenas em experiências divertidas, mas também em como poderão construir um futuro juntos.

2RELAÇÕES SEXUAIS ANTES DO CASAMENTO

Um manual para namorados diz: “Não é ruim querer ter relações sexuais com seu parceiro. O preocupante seria se você não tivesse esse desejo. ."

É bom que haja essa saudade em você, caso contrário não haveria atração. A partir deste desejo, devemos ter consciência de que, se quisermos viver o amor verdadeiro, é necessário viver de forma ordenada e planejar cada momento ou experiência em relação à fase que vivemos como casal.

3AS ATITUDES DE HOJE FALAM DO AMANHÃ

Na fase de se apaixonar, ambos ficam muito felizes e mostram o que têm de melhor. Porém, é importante saber que com o passar do tempo haverá mais confiança entre vocês. 

O que significa que as atitudes que você percebe hoje no seu parceiro – enquanto ele está namorando – estarão presentes com maior intensidade no casamento, tanto positivas quanto negativas. Isso significa que se um dos dois for ciumento, desconfiado ou controlador, o será ainda mais quando se casar. 

4NÃO PODEMOS MUDAR A OUTRA PESSOA

Este ponto se baseia no anterior, pois em muitos relacionamentos alguns desculpam os maus hábitos ou ações do parceiro, pensando que podem mudar de parceiro ou que com o tempo deixarão de ter alguma atitude ruim. 

A verdade é que cada pessoa tem estes três poderes herdados de Deus: vontade, liberdade e consciência, por isso cabe apenas a essa pessoa decidir mudar, e não aos outros. 

5TRABALHE NA SUA INDEPENDÊNCIA

Xavier Lourenço | Obturador

Ángel Villa , hoje casado com Jocelyne González , compartilhou para Aleteia que: “Na fase de nos apaixonar, gostávamos de fazer tudo juntos, íamos juntos a todo tipo de aulas ou atividades”.

Com o tempo, perceberam que também era bom fazer atividades individuais ou com outros amigos, para não gerar dependência um do outro. 

Isso não significa não namorar seu namorado, mas sim “trabalhar para ser duas pessoas independentes que se ajudam”.

6COMUNICAÇÃO ASSERTIVA

Para fechar com chave de ouro, a comunicação assertiva não pode faltar no seu relacionamento, pois ela é a base de tudo; Muitos especialistas, casais e até namorados recomendam. Nas palavras de Anjo:

“A comunicação assertiva praticada desde o namoro salvou nossas vidas no casamento. Sabemos que podemos construir e destruir com palavras, por isso esquecemos das reclamações e dos descréditos para começar a dizer o que sentimos de forma adequada e que tenha frutos positivos.” 

Colocar esses pontos em prática ajudará você e seu parceiro a se conhecerem, a confirmarem se o outro concorda com o que é importante e a amarem mais e melhor.

 Fonte: https://es.aleteia.org/

Marta Obregón, mártir da castidade e exemplo para a juventude

Crédito: Revista Misión

06 junho 2024

CnCMadrid

POR JAVIER LOZANO

Texto e fotografias: Revista Misión www.revistamision.com, artigo publicado na edição 72.

A Serva de Deus Marta Obregón morreu com apenas 22 anos, defendendo até o fim o que tinha de mais valioso: sua pureza. O testemunho desta jovem de Burgos, atualmente em processo de beatificação, está provocando grandes graças, especialmente em um mundo como o atual, que não dá ao corpo o valor que ele possui.

“Eu só te peço uma coisa: que, seja o que for, me dês forças suficientes para aceitá-lo e cumpri-lo. Que isso nunca me afaste de Ti, mas que fortaleça cada vez mais as cordas que me prendem a Ti. Porque só Te deixo me guiar. Só a Ti, meu Deus. Tu decides em mim e eu aceito. Assim é que alcançarei a felicidade.” Isso foi o que escreveu pouco antes de sua morte a jovem Serva de Deus Marta Obregón (1969-1992), mártir da castidade, assassinada em 21 de janeiro de 1992, em Burgos, com apenas 22 anos, defendendo com todas as suas forças sua pureza e sua virgindade. Seu processo de beatificação já está em Roma.

FIEL ATÉ A MORTE

Marta foi sequestrada e assassinada em 21 de janeiro, festividade da virgem e mártir Santa Inês, e de uma forma muito semelhante a Santa Maria Goretti, também virgem e mártir, pois, assim como ela, recebeu 14 facadas, evidenciando o vínculo tão profundo que une Marta a essas duas grandes santas de épocas diversas.

“Defender até o fim a virtude da castidade não é compreendido hoje em um mundo cheio de uma ideologia frenética que busca prazer e o imediato, onde não há espaço para pensar que esta vida terrena é apenas a primeira parte de nossa vida e que nos espera uma segunda, que é eterna. Deus, ao nos criar à sua imagem e semelhança, nos fez eternos. Por isso, nosso corpo tem um valor enorme, muito além do estético ou do prático, porque é morada do nosso espírito”, explica à Misión Carlos Metola, delegado da parte autora da causa de beatificação.

“Marta havia encontrado Deus, mas continuava buscando-O cada vez com mais intimidade”

Isso foi muito claro para a jovem de Burgos, tanto que, ao escolher entre sua vida ou sua castidade, não hesitou em oferecer sua vida para proteger sua castidade. Metola aponta que “a defesa contra um violador parece algo natural, e certamente é um reflexo natural, mas quando não há outra maneira de sobreviver, isso não fica tão claro, porque salvar a própria vida também é um reflexo natural, provavelmente mais forte do que simplesmente se defender”. Mas Marta resistiu até o fim de maneira martirial. Desse modo, ele acrescenta: “Marta não se submeteu porque já tinha o seu esposo e queria ser fiel a ele até o fim!”.

EM BUSCA DO SEU AMADO

Marta era uma jovem cheia de vida e sonhos, sorridente e dedicada. Estudava Jornalismo e estava terminando o curso quando foi assassinada. Queria, através do seu trabalho, fazer o mesmo que fazia com sua própria vida: “melhorar o mundo”. Era uma garota espontânea e sempre disposta a ajudar os outros. Teve uma forte experiência de Deus que a transformou completamente, especialmente em seus dois últimos anos de vida, após superar uma pequena crise de fé que a afastou da Igreja por um tempo.

“Marta estava como se tivesse voltado, era claro que Deus a havia desprendido de tudo: estudos, namorado, projetos… Sua forma de ser, na minha opinião, era a de uma mulher que havia encontrado a Deus, mas continuava buscando-o cada vez com mais intimidade”, relatava uma amiga sua, cujas palavras foram registradas no livro Marta Obregón, ‘Hágase’. Yo pertenezco a mi amado (Fonte Monte Carmelo, 2018), escrito pelo sacerdote Saturnino López, postulador diocesano de sua causa de beatificação.

Seus pais, José Antonio e Maria Pilar, pertencentes ao Opus Dei, transmitiram-lhe a fé. Marta esteve vinculada aos clubes da Obra até o dia de sua morte, pois ao sair do Club Arlanza de Burgos e após se despedir do Senhor no Sacrário da capela, ela iniciou o caminho para casa, mas nunca chegou lá.

Nessa intensa busca por Deus, Marta teve uma experiência muito forte durante uma peregrinação a Taizé. Pouco tempo depois, foi no Caminho Neocatecumenal que essa jovem encontrou a resposta para descobrir o verdadeiro “sentido da vida”. Em uma ocasião, um sacerdote que lhe dava aulas no instituto perguntou a Marta sobre seus futuros projetos como jornalista, algo que ela tanto almejava anteriormente. A resposta dela ficou gravada em sua memória: “Hoje, na minha cabeça, só cabe Deus”.

Crédito: Revista Misión

A VIRGEM COMO MODELO

Inclusive, poucos meses antes de morrer, em resposta a um chamado vocacional em sua comunidade em Burgos, ela se ofereceu para se entregar totalmente a Deus como missionária “itinerante”, ou seja, como uma evangelizadora leiga disposta a anunciar o Evangelho em qualquer lugar do mundo.

“Necessito te seguir, Senhor; quando me afasto de ti, experimento a morte”

Seguindo o exemplo da Virgem Maria, “Faça-se” tornou-se a palavra favorita de Marta. Ela sempre a tinha nos lábios. Seu empenho durante seus últimos dias, como refletem os escritos e anotações que tinha feito, era cumprir a todo momento a vontade de Deus e entregar tudo ao seu Amado, a Cristo, aquele que havia dado sentido à sua vida. Assim, ela escreveu no final de 1990: “O cristão é uma pessoa alegre e que semeia alegria, graças à paz interior que sempre carrega e à presença de Deus em sua vida. Minha maior súplica nesta convivência é: discernimento e paz. Que aumentes minha fé, preciso te seguir, Senhor; quando me afasto de Ti, sinto a morte”.

APAIXONADA PELA EUCARISTIA

Essa união tão íntima foi se manifestando através da presença real de Cristo, o que levou Marta a deixar escritas algumas breves reflexões em suas anotações, mostrando como seu espírito transbordava: “Sem oração e sem Eucaristia não há santo que aguente”. E em outra, ela adicionou: “A Eucaristia é a vida de nossa alma e a saúde de nossa morte”.

Uma testemunha de sua última noite relatou que, antes de ir para casa, Marta foi ao oratório do clube onde estava estudando para se despedir do Senhor. Ela fez uma genuflexão diante do Santíssimo e saiu, deixando os livros e anotações ali para voltar no dia seguinte após assistir à Missa e comungar em uma igreja próxima.

Passaram-se 32 anos desde sua morte, e sua vida continua sendo um exemplo, especialmente para os mais jovens. Era alegre, inteligente e sabia se divertir de forma saudável, mas Marta Obregón é sobretudo um modelo no qual a juventude atual pode se espelhar para descobrir a virtude da pureza e o verdadeiro valor do corpo.

“Se eu pudesse dar exemplo…!” Carlos Metola indica que são numerosas as graças e os favores produzidos por sua intercessão, e embora muitas pessoas de todos os tipos tenham recorrido a ela, destaca a grande quantidade de jovens. Houve garotas que encontraram sua vocação para a vida religiosa graças ao seu testemunho, curas inexplicáveis de doenças e também ajuda em situações familiares graves. “Vejo que Deus me ‘exige’ cada vez mais, e mesmo nisso me sinto privilegiada. Se eu pudesse dar exemplo com minha vida…!”, escreveu Marta, sem saber então que seu testemunho seria um presente para toda a Igreja, e que seu exemplo é ainda hoje mais urgente do que quando se tornou mártir da pureza.

 Fonte: https://neocatechumenaleiter.org/pt-br

Caminho Neocatecumenal celebra 50 anos no Brasil

Santuário Nossa Senhora Aparecida (cn.org)

CAMINHO NEOCATECUMENAL CELEBRA 50 ANOS NO BRASIL

19 DE JUNHO DE 2024 C. N. BRASIL

No dia 14 de julho de 2024, às 15 horas, o Santuário Nacional de Aparecida será o local de uma celebração especial em comemoração aos 50 anos do Caminho Neocatecumenal no Brasil. O evento contará com a presença de Dom Orani João Tempesta, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Odilo Pedro Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo, diversos arcebispos, bispos, padres e aproximadamente 30 mil membros do Caminho Neocatecumenal vindos de todo o país.

Programação da Celebração

A celebração começará com a proclamação da Palavra e a pregação do Kerigma, conduzida pela equipe responsável pelo Caminho Neocatecumenal no Brasil: Padre José Folqué, Raúl Viana e Tonha Cendán. Em seguida, Dom Orani presidirá a Eucaristia.

História e Missão do Caminho Neocatecumenal

Este evento celebra a presença e missão do Caminho Neocatecumenal no Brasil, que, após cinco décadas, está presente em mais de 100 dioceses, aproximadamente 500 paróquias com 1.800 comunidades em todo o país. Este itinerário de iniciação cristã pós-batismal está a serviço da Igreja para a Nova Evangelização, anunciando o amor de Jesus Cristo para todas as nações. Ao longo dos anos, este anúncio tem transformado a vida de muitas pessoas que se abrem ao chamado do Senhor, resultando no surgimento de novas vocações: presbíteros, religiosas e famílias abertas à vida, conforme a Encíclica Humanae Vitae, de São Paulo VI.

O Caminho Neocatecumenal começou em 1964, na favela de Palomeras Altas, em Madri, Espanha, quando o pintor espanhol Kiko Argüello, após uma crise existencial e uma profunda experiência de conversão, decidiu viver entre os pobres para, no sofrimento deles, encontrar e contemplar Jesus Cristo.

Kiko, a Serva de Deus Carmen Hernández e Pe. Mario Pezzi

Em Palomeras, Kiko conheceu a Serva de Deus Carmen Hernández. A pedido dos pobres, Kiko e Carmen começaram a anunciar o Evangelho, e os primeiros sinais de conversão surgiram quando essas pessoas responderam à Palavra de Deus. Assim, formou-se a primeira comunidade baseada na “Palavra de Deus, Liturgia e Comunidade”. (Fruto das Constituições do Concílio Vaticano II: Dei Verbum, Sacrosanctum Concilium, Lumen Gentium e Gaudium et Spes).

Com a indicação do então Arcebispo de Madri, Dom Casimiro Morcillo, essa primeira comunidade começou a celebrar em uma paróquia próxima, e, aos poucos, esse itinerário de iniciação cristã se difundiu na Arquidiocese de Madri e demais dioceses em todo o mundo. Em 1971, o presbítero italiano Mário Pezzi se juntou à equipe de Kiko e Carmen.

Para conhecer a história do Caminho Neocatecumenal, acesse: neocatechumenaleiter.org.

No Brasil, o Caminho Neocatecumenal começou em 1974, nos estados do Paraná e de São Paulo nas dioceses de Umuarama (PR), Toledo (PR), Franca (SP) e Jaboticabal (SP). As primeiras comunidades foram formadas por duas equipes de catequistas itinerantes enviados pela Equipe internacional responsável pelo Caminho, Kiko Argüello e Carmen Hernández, que foram acolhidas pelos bispos das respectivas dioceses mencionadas.

O Apoio dos Pontífices

30 de dezembro de 1988: São João Paulo II preside a Eucaristia de envio das famílias para a Nova Evangelização. Porto São Giorgio, Itália

No ano de 1974, o Papa Paulo VI, em uma audiência concedida às primeiras comunidades neocatecumenais, destacou a missão do Caminho:

“Sabemos que em vossas comunidades vos esforçais todos juntos em compreender e desenvolver as riquezas do vosso Batismo e suas consequências pela vossa pertença a Cristo. Tal empenho vos leva a perceber que a vida cristã não é outra coisa senão uma coerência, um dinamismo permanente que deriva do fato de ter aceitado estar com Cristo e prolongar a sua presença e a sua missão no mundo (…) Viver e promover esse despertar é considerado por vocês como uma forma de catecumenato pós-batismal, que poderá renovar nas comunidades cristãs de hoje aqueles efeitos de amadurecimento e de aprofundamento que na Igreja primitiva eram realizados no período de preparação ao Batismo (…)O fato é que vós olhais para a autenticidade, para a plenitude, para a coerência, para a sinceridade da vida cristã. E isso tem um mérito grandíssimo, repito, que nos consola enormemente”.

(Cf. vatican.va/audiences/1974)

Os sucessivos pontífices impulsionaram e reconheceram o Caminho como fruto e inspiração do Espírito Santo para ajuda da Igreja.

Em 1990, São João Paulo II escreveu na carta Ogniqualvolta:

“Reconheço o Caminho Neocatecumenal como um itinerário de formação católica válida para a sociedade e para os tempos de hoje” e “desejo vivamente, portanto, que os irmãos no episcopado valorizem e ajudem – juntos com seus presbíteros – esta obra para a nova evangelização”.

(Cf. vatican.va/1990/documents)

Da mesma forma, Bento XVI acompanhou, sustentou e animou a expansão missionária do Caminho. Durante seu pontificado, em 2008, foram aprovados os Estatutos de maneira definitiva pelo Pontifício Conselho para os Leigos.

“Dou graças ao Senhor pela alegria de vossa fé e pelo ardor do vosso testemunho cristão. Graças a Deus! Agradeço-vos por tudo o que fazem na Igreja e no mundo”, disse o Papa Francisco na primeira audiência com os iniciadores e membros do Caminho, em 2014.

(Cf vatican.va/francesco/2014)

O atual Pontífice enviou solenemente, em diversas ocasiões, famílias em Missão, presbíteros e novas “missio ad gentes” a lugares descristianizados do mundo.

Vocações

O Caminho Neocatecumenal produziu inúmeros frutos no Brasil, incluindo quatro Seminários Missionários Arquidiocesanos Redemptoris Mater em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belém do Pará. São mais de 100 seminários Redemptoris Mater no mundo, formando presbíteros missionários diocesanos para a Nova Evangelização.

Serva de Deus Carmen Hernández

O processo de beatificação de Carmen Hernández, coiniciadora do Caminho Neocatecumenal, foi oficialmente aberto em Madri, em julho de 2021. Carmen dedicou a vida à evangelização, deixando um profundo legado espiritual.

Desde o início do processo, inúmeros testemunhos sobre a vida e virtudes da Serva de Deus Carmen Hernández têm sido coletados, evidenciando seu amor por Cristo. O processo está na fase diocesano que visa reunir provas documentais e testemunhais sobre a vida de Carmen, reconhecendo sua santidade e influência na vida de muitos fiéis.


Caminho Neocatecumenal no Brasil
Assessoria de Comunicação

 Fonte: https://cn.org.br/

Carmelitas brasileiras cuidam do santuário de são Luís e santa Zélia Martin, pais de santa Teresinha, na França

Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo na capela do Santuário de São Luís e Santa Zélia Martin, em Alençon, França (ACI Digital)

A casa onde viveu a família de são Luís e santa Zélia Martin, pais de santa Teresinha do Menino Jesus, em Alençon, França, tornou-se um santuário e quem cuida dele são as Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo, uma congregação brasileira.

O Instituto das Irmãs Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo foi fundado por madre Maria José do Espírito Santo, na cidade de Nova Almeida (ES), em 30 de julho de 1984. Tem como carisma “contemplar para evangelizar”. Elas chegaram ao santuário de são Luís e santa Zélia Martin, em Alençon, em 2020.

“Tinha uma congregação aqui, mas a irmã responsável daqui foi eleita superiora geral e precisou se mudar para Roma”, contou à ACI Digital a irmã Catiane Joanol Neitzke. “Nesse período de transição, essa congregação chegou à conclusão de que não conseguiria continuar a missão aqui. Então, o santuário começou a procurar uma nova congregação”.

Segundo ela, naquela época, “com a graça de Deus”, uma “amiga em comum brasileira”, devota de santa Teresinha e de seus pais, ficou sabendo que o santuário procurava uma nova congregação, conversou com a madre das Carmelitas Mensageiras, “que entrou em contato com o santuário para entender um pouco mais”.

“Conversando, acabaram decidindo que seriam as Carmelitas Mensageiras que viriam para cá. Nesse período não estava prevista nenhuma nova fundação, mas a madre aceitou pela beleza do projeto, mas não sabia quem ela podia enviar, não tinha ninguém que falasse francês”.

Embora na época, as carmelitas mensageiras já tivessem três comunidades na França – em Tolon (que não existe mais), Orange e Vénissieux –, nenhuma das irmãs dessas comunidades podia ser transferida para Alençon. “Então, a madre, conversando com as conselheiras do Brasil, escolheu quatro irmãs e depois se decidiu que seriam cinco”.

As carmelitas foram chegando a Alençon aos poucos na época da pandemia de covid-19. As duas primeiras, uma brasileira e uma italiana, chegaram em janeiro de 2020 e a comunidade abriu as portas em 2 de fevereiro. Logo depois chegou mais uma brasileira. Em julho daquele ano, chegaram a irmã Catiane, do Brasil, e outra irmã argentina.

Todas tiveram o desafio de aprender francês juntas. “Tínhamos a ajuda de uma irmã que falava francês e veio por seis meses, e de voluntários. Nós levamos um período quase que recorde para chegar a um país e falar durante uma hora sobre uma coisa”, recordou irmã Catiane. “Nossa missão aqui é falar. Então, sabíamos que, como carmelitas mensageiras, nós temos uma necessidade de evangelizar, uma necessidade de falar”, acrescentou.

Ao mesmo tempo em que aprendiam o idioma, as carmelitas também aprendiam sobre a vida da família Martin e, encantadas, tinham o desejo de logo apresentar para outras pessoas o que estavam conhecendo. “Mas não podíamos falar em francês, então, gravamos uma novena em português, que está no canal de Youtube do santuário, porque estávamos explodindo por dentro de tanta vontade de falar para as pessoas”, contou.

Quatro meses depois, a primeira carmelita “já se lançou” a falar em francês com os visitantes, depois foram as outras, em “cinco meses, seis meses”.

Irmã Catiane explica por que da presença de religiosas no santuário. “Não é só para contar uma história, não é como um museu, mas é um lugar onde se vêem os objetos que pertenceram a eles e se ajuda as pessoas a entrarem um pouco  na história de são Luís e santa Zélia, mas pensando na própria vida”, disse. “Como carmelitas mensageiras, nossa missão é, a partir da contemplação, evangelizar à luz do Espírito Santo. A partir do momento que vemos algo na vida de Luís e Zélia, que são santos porque amaram Jesus, são nossos irmãos mais velhos que nos ajudam a ir para o céu, a partir disso como podemos fazer para que a pessoa que está aqui tenha uma experiência? O ser carmelita ajuda na percepção e ir ao encontro de cada pessoa”, completou.

O santuário de são Luís e santa Zélia Martin

A irmã Catiane contou à ACI Digital que, “antes, o santuário era chamado casa natal de santa Teresinha”, mas, “com a beatificação e canonização de são Luís e santa Zélia”, que aconteceram em 2008 e 2015, respectivamente, “o trabalho do santuário é fazer conhecidos os pais, e chamamos hoje de casa da família Martin”.
Capela e casa de São Luís e Santa Zélia Martin em Alençon, França | Carmelitas Mensageiras do Espírito Santo (ACI Digital)

“Aqui é a casa dos pais de santa Zélia. Ela viveu aqui dos 13 aos 26 anos, quando se casou com são Luís. Quando se casaram, foram morar na casa da relojoaria. Depois de um tempo, são Luís decidiu que ia vender a relojoaria para ajudar na fábrica do ponto de Alençon, da renda [da família de santa Zélia]. Então, como vendeu a relojoaria, vendeu também o prédio, a casa. Nesse movimento, eles se mudaram para a casa do pai de santa Zélia, que já tinha morrido. Santa Zélia tinha dois irmãos, uma irmã que era religiosa e o irmão estava bem estabelecido como farmacêutico em Lisieux. Naturalmente, santa Zélia veio morar na casa que ficou para ela”, contou a carmelita.

A família se mudou para a casa em 1871. Na época, o casal já tinha as filhas Maria, Paulina, Leônia e Celina. “Teresinha nasceu aqui um ano e meio depois, em 1873. Em 1877, santa Zélia morreu. Então, costumamos dizer que aqui é a única casa em que a família viveu toda junta”, disse a irmã Catiane.

Segundo a carmelita, quando as pessoas vão ao santuário em Alençon, a visita começa na “galeria, onde estão os objetos da família, assistem a um filme de 20 minutos que é de santa Zélia, com suas cartas, que conta esse período dela em Alençon, e depois entramos na casa e terminamos na capela”.

A capela é construída ao lado do quarto do casal Martin, onde santa Teresinha nasceu. “A parede foi quebrada e hoje é de vidro. Então, quando você está na capela, tem a parede de vidro e você olha para o lado e vê o quarto de são Luís e santa Zélia”, disse.

Além de visitar o santuário, os peregrinos também podem fazer uma visita à vila e conhecer a ponte onde são Luís e santa Zélia se encontraram pela primeira vez, a igreja onde se casaram, a casa da relojoaria onde viveram logo depois do casamento. Mas, para isso, disse a irmã Catiane, o grupo precisa de uma visita de um dia inteiro em Alençon.

Com as irmãs hoje no santuário de Alençon, há a “capacidade de receber visitantes em inglês, espanhol, italiano, francês e português”.

O que são Luís e santa Zélia têm a ensinar

“Acho fantástica essa missão aqui porque podemos abordar muitos aspectos”, disse a irmã Catiane. Primeiramente, falar de família. “Temos retiros propostos para casais, renovação de votos de casamento”, disse. No sábado (13), na programação da festa do casal Martin, “os casais farão a renovação dos votos matrimoniais e recebemos um número bem interessante de pessoas que vêm celebrar aniversário de casamento, 25, 50, 60 anos de casamento”.

Há também um trabalho voltado para os solteiros. “Temos um retiro para solteiros que desejam formar uma família santa, é um retiro com 50% rapazes e 50% moças que já têm mais de 35 anos de idade e ainda não se casaram e sofrem por isso, porque desejam formar uma família e querem, à luz de são Luís e santa Zélia, formar uma família santa”.

Além disso, nas próprias visitas, as irmãs conseguem abordar vários temas. “São Luís e santa Zélia são uma fonte inesgotável”, disse a religiosa. “Não é que surjam novas coisas, mas às vezes você tem um clique. Nisso, ser carmelita mensageira do Espírito Santo, ser contemplativa nos ajuda muito na missão, porque lendo alguma coisa, conseguimos colocar em prática na visita e ajudar a pessoa a fazer uma experiência pessoal”, disse. Por isso, nas visitas, cada irmã “vai sentindo o que precisa. O Espírito Santo trabalha onde é necessário para cada um”.

Fonte: https://www.acidigital.com/

NAZARENO: Última Ceia (O exemplo do serviço e a dádiva do Seu Corpo) - (50)

Nazareno (Vatican News)

Cap. 50 - Última Ceia (O exemplo do serviço e a dádiva do Seu Corpo)

Última Ceia (O exemplo do serviço e a dádiva do Seu Corpo)

À tarde, Jesus e os outros apóstolos descem do Monte das Oliveiras em direção à cidade.

Quando chegou a hora, ele se pôs à mesa com seus apóstolos e disse-lhes: “Desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco antes de sofrer; pois eu vos digo que já não a comerei até que ela se cumpra no Reino de Deus”.

Antes de se sentarem para comer, eles tinham feito as abluções tradicionais. Mas, de improviso, Jesus levanta-se da mesa, depõe o manto e, tomando uma toalha, cinge-se com ela. Depois coloca água numa bacia e começa a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los. Lava os pés de todos. Também de Judas. Chega, então, a Simão Pedro, que lhe diz: “Senhor, tu, lavar-me os pés?! Respondeu-lhe Jesus: “O que faço, não compreendes agora, mas o compreenderás mais tarde”. Disse-lhe Pedro: “Jamais me lavarás os pés!”. Jesus respondeu-lhe: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. Simão Pedro lhe disse: “Senhor, não apenas meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.

Depois de ter lavado os pés de todos, o Nazareno senta-se novamente à mesa e lhes disse: “Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós o façais. Em verdade, em verdade, vos digo: o servo não é maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que quem o enviou”.

Quando começam a comer, acontece um fato extraordinário. Jesus tomou um pão e, tendo-o abençoado, partiu-o e, distribuindo-o aos discípulos, disse: “Tomai e comei isto é o meu corpo”. Ele disse exatamente isso, "este é o meu corpo" e depois acrescenta: "fazei isto em minha memória". Os doze que estavam à mesa com ele o olham interrogativamente. O que significa comer seu "corpo"? Depois de partir e distribuir o pão, Jesus parece perturbado.

Disse: “Em verdade, em verdade vos digo: um de vós me entregará”. Os discípulos entreolharam-se, sem saber de quem falava. Estava à mesa, ao lado de Jesus, um de seus discípulos, aquele que Jesus amava. Simão Pedro, faz-lhe então, um sinal e diz-lhe: “Pergunta-lhe quem é aquele de que fala”. João, reclinando-se sobre o peito de Jesus, diz-lhe: “Quem é, Senhor?”. Responde Jesus: “É aquele a quem eu der o pão que vou umedecer no molho”. Então, Judas, seu traidor, perguntou: “Porventura sou eu, Rabi?”. Jesus respondeu-lhe: “Tu o dizes”.

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2024/07/09/15/138119655_F138119655.mp3

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF