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domingo, 18 de agosto de 2024

Reflexão para a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora (B)

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora (Vatican News)

Celebrar a Assunção de Nossa Senhora é praticar tudo o que Jesus ensinou e ela viveu em toda sua vida.

Padre César Augusto, SJ - Vatican News

A Bíblia e a vida nos ensinam que quando o Senhor vai realizar ações magníficas, Ele se dirige aos humildes e pede a colaboração deles. Todos os relatos bíblicos nos mostram isso e também os acontecimentos recentes, quando Ele permitiu a pastores, camponeses e crianças verem Maria Santíssima. Também a devoção à Padroeira do Brasil deve-se à tarefa de três pescadores que encontraram a imagem da Mãe de Deus e nossa no rio Paraíba do Sul.

Maria, a Virgem de Nazaré, representando todas as pessoas simples, ignoradas pelos poderosos, mas plenamente confiantes em Deus, no seu “Magnificat”, canta sua gratidão a Deus porque Ele beneficiou a ela e aos necessitados. Ela anuncia a nova sociedade, não apenas a celeste, mas também a terrestre, quando esta última seguir seu conselho de “fazer tudo o que Jesus mandar”.

Nessa nova sociedade, os que detêm poder irão usá-lo para servir os pobres, os marginalizados, os aflitos. Jesus já nos deu o exemplo lavando os pés dos apóstolos e morrendo por nós na cruz, ou seja, se entregando para que fôssemos libertados do domínio do mal. Deus é fiel, conclui Nossa Senhora ao dizer que a misericórdia prometida a Abraão e seus descendentes foi mantida e realizada.

Paulo, em sua 1ª Carta aos Coríntios, explicita esse bem querer de Deus a todos nós quando diz que a ressurreição de Jesus destruiu o destino do homem de ser-para-a-morte e lhe restituiu sua vocação eterna de ser-para-a-vida. Cristo morreu para que o homem confiasse plenamente no amor do Pai e fizesse sua entrega radical a Ele. Com isso acaba o egocentrismo e Jesus Cristo passa a ser o centro da vida do ser humano. O homem se descentraliza para que Deus possa ocupar o lugar que sempre foi Seu, o centro de tudo e de todos.

Consequentemente, acaba a pobreza, a injustiça, a opressão. Se o amor está no centro, deixarei de ser apegado ao dinheiro, ao poder, ao prazer egoísta. Serei fraterno, misericordioso, solidário. Surge, então, um mundo onde reina a Justiça e a Paz.  O Canto de Maria e a oração de São Francisco se tornarão realidade!

Celebrar a Assunção de Nossa Senhora é praticar tudo o que Jesus ensinou e ela viveu em toda sua vida. “Antes, são bem-aventurados aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a colocam em prática”, disse Jesus quando louvaram Maria por ser sua mãe.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

2018 - Quarta Semana Brasileira de Catequese (4ª SBC)

Crédito: CNBB

2018 - Quarta Semana Brasileira de Catequese (4ª SBC)

A Comissão Episcopal para Animação Bíblico-Catequética realizará de 14 a 18 de novembro de 2018, em Indaiatuba (Itaici-SP), a 4ª Semana Brasileira de Catequese.

Tema: 4ª Semana Brasileira de Catequese a serviço da Iniciação à Vida Cristã.

Lema: “Nós ouvimos e sabemos que Ele é o Salvador do mundo” (Jo 4,42)

Objetivo geral:

  • Compreender a catequese de inspiração catecumenal a serviço da iniciação à vida Cristã, buscando novos caminhos para a transmissão da fé, no contexto atual.

Objetivos específicos:

- Refletir sobre a condição humana, a busca de sentido e a crise de fé na contemporaneidade;

- Apresentar a iniciação à vida cristã como eixo articulador da ação evangelizadora, a serviço da qual está a catequese (CNBB, Doc. 107, 76);

- Compreender o querigma e a mistagogia como caminho de renovação da comunidade e da formação do discípulo missionário de Jesus Cristo;

- Partilhar experiências significativas da catequese a serviço da iniciação à vida cristã dos regionais.

A 4ª Semana Brasileira de Catequese é uma oportunidade de reafirmar nosso empenho e compromisso no serviço à Iniciação à Vida Cristã, como um itinerário para formar discípulos missionários de Jesus Cristo numa comunidade querigmática, mistagógica e missionária.

Logomarca da 4ª Semana Brasileira de Catequese

Crédito: CNBB

O símbolo visual da 4ª Semana Brasileira de Catequese, que tem como inspiração o texto bíblico: “Nós ouvimos e sabemos que ele é o Salvador do mundo” (Jo 4,42), é constituído por uma cruz central, sinal de nossa salvação, sinal do amor de Jesus que nos amou até o fim. A cruz refere-se à morte de Jesus e também à sua ressurreição. A cruz é símbolo do estilo de vida que Cristo ensinou e que agora, somos convidados a assumir, do caminho pascal, de morte e ressurreição, que Cristo percorreu e que agora somos chamados a percorrer: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt 16,24).É com o sinal da cruz que os catecúmenos são acolhidos na iniciação cristã.

Do lado esquerdo um pequeno traço nos lembra o lado transpassado de Cristo:  “Pendente da cruz, do seu coração aberto pela lança fez correr sangue e água” (RICA 215). O sangue e água são identificados pela Tradição da Igreja como os dois sacramentos principais: Eucaristia e Batismo. O lado aberto de Cristo morto na cruz também evoca a nossa imersão batismal na paixão e morte do Senhor. Do seio de Jesus elevado e glorificado no mistério da morte e ressurreição, flui a água viva, símbolo do dom do Espírito Santo. O Batismo confere aos fiéis o dom do Espírito Santo e os tornam portadores e templos do Espírito.

O espiral que se forma nas cores vermelha e azul, símbolo do sangue e da água, remete-nos a caminhada que iniciamos todos nós, a partir da fé em Jesus Cristo e da sua Igreja, que nasceu do seu lado aberto, assim como nova Eva do lado do novo Adão. É símbolo da caminhada dos simpatizantes, catecúmenos, eleitos, neófitos... de todo Cristão. O espiral em sentido anti-horário, representando o Kairós de Deus, “o tempo oportuno”, pelo qual somos regidos, amadurecemos e crescemos, ano após ano, de domingo a domingo, de Páscoa em Páscoa, até a Páscoa definitiva. As pegadas aí impressas mostram que a nossa fé não é circular, mas espiral, como no ano litúrgico. A cada ano concluído, não paramos no mesmo lugar, amadurecemos no seguimento, não somos mais os mesmos, subimos um degrau.

Assim, a logotipo da 4ª SBC em sua simplicidade e profundidade, quer nos ajudar a refletir e a resgatar a essência de nossa fé e o fundamento da Iniciação à Vida Cristã, que deve unir experiência e anúncio, fé e vida num itinerário capaz de nos transformar em discípulos missionários de Jesus Cristo.

Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética

Fonte: https://www.catequesedobrasil.org.br/

O Papa no Angelus: a Eucaristia é necessária a todos nós

Angelus de 18 de agosto de 2024, com o Papa Francisco (Vatican News)

Francisco iniciou a alocução que precedeu a oração mariana do Angelus, com as palavras ditas com simplicidade por Jesus: “Eu sou o pão vivo, descido do céu”. “O pão celestial, que vem do Pai, é o Filho que se fez carne por nós. Esse alimento é mais do que necessário para nós, porque sacia a fome de esperança, a fome de verdade, a fome de salvação que todos nós sentimos, não no estômago, mas no coração”, frisou o Papa.

https://youtu.be/z5nZ4mqT-bw

Mariangela Jaguraba - Vatican News

O Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus, deste domingo (18/08), com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

O Pontífice iniciou a alocução, que precedeu a oração, com as palavras ditas com simplicidade por Jesus: “Eu sou o pão vivo, descido do céu”.

“Diante da multidão, o Filho de Deus se identifica com o alimento mais comum e cotidiano. Entre os que ouvem, alguns começam a discutir: como Jesus pode nos dar sua própria carne para comer? Hoje, também nos fazemos essa pergunta, mas com admiração e gratidão”, disse o Papa, propondo duas atitudes sobre as quais refletir. “Admiração e gratidão diante do milagre da Eucaristia”, sublinhou Francisco.

A primeira atitude é “maravilhar-se, porque as palavras de Jesus nos surpreendem. Ainda hoje, Jesus sempre nos surpreende em nossa vida”.

O pão do céu é um dom que supera todas as expectativas. Quem não entende o estilo de Jesus permanece desconfiado: parece impossível, até mesmo desumano, comer a carne de um outro. Carne e sangue, ao contrário, são a humanidade do Salvador, sua própria vida oferecida como alimento para a nossa. 

“Isso nos leva à segunda atitude: a gratidão, porque reconhecemos Jesus ali onde ele se faz presente para nós e conosco. Ele se faz pão por nós”, sublinhou Francisco, destacando as palavras de Jesus: “Quem come a minha carne permanece em mim e eu nele”.

O Cristo, verdadeiro homem, sabe muito bem que é preciso comer para viver. Mas ele também sabe que isso não é suficiente. Depois de ter multiplicado o pão terreno, Ele prepara um dom ainda maior: Ele mesmo se torna verdadeira comida e verdadeira bebida. Obrigado, Senhor Jesus!

“O pão celestial, que vem do Pai, é o Filho que se fez carne por nós. Esse alimento é mais do que necessário para nós, porque sacia a fome de esperança, a fome de verdade, a fome de salvação que todos nós sentimos, não no estômago, mas no coração. A Eucaristia é necessária a todos nós”, disse o Papa, acrescentando:

Jesus cuida da maior necessidade: ele nos salva, alimentando a nossa vida com a sua, para sempre. Graças a Ele, podemos viver em comunhão com Deus e entre nós. O pão vivo e verdadeiro não é, portanto, algo mágico que resolve repentinamente todos os problemas, mas é o próprio Corpo de Cristo, que dá esperança aos pobres e vence a arrogância de quem se empanturra em detrimento deles.

A convidou todos a se perguntar: “Tenho fome e sede de salvação, não apenas para mim, mas para todos os meus irmãos e irmãs? Quando recebo a Eucaristia, que é o milagre da misericórdia, sou capaz de me maravilhar com o Corpo do Senhor, que morreu e ressuscitou por nós?”

“Rezemos juntos à Virgem Maria para que nos ajude a acolher o dom do céu no sinal do pão”, concluiu o Papa.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Santa Helena

Santa Helena (A12)
18 de agosto
País: Turquia
Santa Helena

Flávia Júlia Helena nasceu em meados do século III na Bitínia, província do Império Romano no Golfo da Nicomédia (hoje, Turquia), provavelmente na cidade de Drepamin (posteriormente Helenópolis, em sua honra). Era de família plebeia e pagã, trabalhando como estabulária, ou seja, a estalajadeira encarregada dos estábulos. Casou-se com Constâncio Cloro, um tribuno militar, que a levou para Dardânia, nos Bálcãs.

Em 272 nasceu Constantino, filho do casal, em Naissus, atual Sérvia. Constâncio participou como corregente, junto com Galério (“Césares”), da Tetrarquia de Dioclesiano e Maximiano (“Augustos”), que governou Roma neste período, mas para isso teve que se divorciar de Helena e casar-se com Teodora, enteada de Maximiano, pois a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus. Helena permaneceu humildemente em segundo plano, fiel ao esposo, e pôde ter contato com e influência sobre o filho, que fazia carreira no exército e foi elevado à corte de Diocleciano.

No ano 312, após vária mudanças políticas na Tetrarquia, Constantino derrotou Maximiano II (Magêncio, Maxêncio, ou Maximino, filho do tetrarca Maximiano), na batalha do rio Tibre em Roma, tornando-se imperador único e absoluto. Neste confronto, estava em desvantagem, mas teve antes a visão de uma cruz luminosa no céu, com as palavras “Com este sinal vencerás". Mandou pintar a cruz nas suas bandeiras, e milagrosamente venceu. Constantino, como Helena, era contrário à perseguição aos cristãos; após este acontecimento, o imperador passou a apoiá-los, e no ano seguinte, com o famoso Edito de Milão de 313, concedeu a liberdade religiosa aos católicos, encerrando a perseguição em todo o império. Helena se fez logo batizar, mas Constantino, apesar de ser considerado o primeiro imperador romano cristão, só quis ser batizado próximo da sua morte, em 337.

Helena, mãe do imperador Constantino Magno, recebeu dele primeiro o título de “Mulher Nobilíssima”, e depois o de “Augusta”, honraria maior do império. Passou a viver na corte e se dedicar à expansão do Cristianismo, promovendo a evangelização, construindo igrejas e mosteiros, e patrocinando obras assistenciais para pobres e enfermos, bem como intercedeu pela libertação de presos e o retorno de exilados. Ela não se deixou contaminar pelos faustos imperiais, e consta que participava das celebrações religiosas modestamente vestida, confundindo-se com a população, e que servia pessoalmente a pessoas com fome, as quais convidava para as refeições.

Já idosa, com quase 80 anos, fez uma peregrinação à Terra Santa, um grande desejo seu. Lá hospedou-se num convento, onde participava piedosamente das orações, e mandou construir vários mosteiros. Empenhou-se particularmente em descobrir as relíquias da Santa Cruz de Cristo, auxiliando nas escavações que fazia o bispo Macário. Por fim, no Gólgota foram encontradas três cruzes, sob um templo pagão que ela mandara derrubar.

Um milagre apontou qual delas era a de Cristo: segundo uma versão, um morto ressuscitou ao ser colocado sobre ela, e não sobre as outras duas; outra versão relata a cura de uma mulher agonizante, pelo mesmo processo. Os três cravos que prenderam Jesus ao Madeiro foram levadas para Constantino, e uma delas foi encastoada na Coroa de Ferro, hoje na catedral de Monza, para lembrar a submissão que devem ter todos os governantes ao Rei dos reis. As Santas Relíquias são conservadas na basílica de Santa Cruz de Jerusalém.

A descoberta de Santa Helena foi registrada pelos escritores Sulpicius Severus e Rufinus no século IV. Mas ela procurou ainda o local do nascimento de Jesus e o local no Monte das Oliveiras onde o Cristo falou aos Apóstolos antes da Ascensão. Em cada um dos lugares construiu uma igreja, respectivamente a Basílica da Natividade em Belém e a da Ascensão no Monte das Oliveiras, a qual recebeu mais tarde o seu nome.

Voltando a Roma, já pressentindo a morte, Helena faleceu em 329 ou 330, com 80 anos, assistida pelo imperador seu filho.

 Há uma ilha isolada no sul do Oceano Atlântico chamada Santa Helena (onde foi exilado, por ter somente costas rochosas sem praias, o imperador francês Napoleão Bonaparte, lá falecido em 1821), descoberta em 1502 pelo navegador galego João da Nova no dia 18 de agosto, festa da santa, e que por isso recebeu o seu nome.

Colaboração: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

Mãe plebeia de um Imperador, Santa Helena tem, sob este aspecto, alguma semelhança com Nossa Senhora… e nós também, pela Eucaristia, nos tornamos de barro sem valor em portadores da nobreza divina, unidos mesmo fisicamente a Deus num mesmo organismo, como na mãe que gesta um filho. Como esposa fiel mesmo na humilhação, e mãe dedicada ao filho, deu exemplo de verdadeiro amor abnegado. Tão logo encontrou a Cristo, fez-se batizar, e, como “Augusta”, não se deixou corromper pelos chamarizes da vida frívola e fácil, mas usou sua influência e posses para o bem dos mais carentes, as necessidades da Igreja e a evangelização. Mesmo idosa, dispôs-se a mais se aproximar de Deus na valorização das Suas Santas Relíquias, as quais são vínculos físicos, encarnados, com o Sagrado, o Transcendental. As relíquias da Santa Igreja e os seus lugares santos evidenciam que o Catolicismo não é um mito, produto da imaginação, mas que Deus de fato Se fez homem num tempo e local históricos; que pisou um solo sobre o qual hoje também podemos andar, tocou paredes e objetos que hoje também podemos tocar; a Encarnação deu à matéria uma nova e mais alta dignidade, e ao corpo humano, que não é um mero “recipiente” da alma, mas sim parte do único tipo de ser formado pela união de corpo material e alma imortal, imagem e semelhança de Deus, o vínculo necessário a Jesus para com Ele ressuscitar. As relíquias dos santos testemunham o santo real, não apenas uma memória, colocando-nos em contato factual com ele e sua santidade. São de alguma forma sacramentais, pelos quais, de acordo com a nossa Fé, podem se realizar milagres. E nos lembram que nós igualmente devemos nos santificar em corpo e alma, ambos capazes da plena união com Deus, o que é, de fato, o seu objetivo nesta e para a outra vida, futura e infinita. Contudo, se as relíquias sagradas são sacramentais aos quais devemos respeito e veneração, e dar crédito de fé, quanto mais nos devemos aproximar e buscar, com amor, tremor e santo temor, do Sacramento vivo da Eucaristia, Jesus presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, não para um simples toque, mas para verdadeiramente vivermos Nele e com Ele!!

Oração:

Senhor, que pelos cravos da Cruz de Vosso Filho pregastes ferreamente nos reinados deste mundo a verdadeira nobreza, do Espírito, concedei-nos pela intercessão de Santa Helena a graça de escavarmos nas nossas almas até lá Vos achar, pois nunca nos abandonas, e construir, edificar as nossas vidas sobre a santidade localizada em Cristo; e assim vencendo as tentações e o mal sob o signo, o sinal da Cruz, nos elevarmos definitivamente para Vós apoiados na rocha de fé e virtudes que é Santa Helena, em meio a este mar revolto da inconstância do mundo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/reze-no-santuario/santo-do-dia

sábado, 17 de agosto de 2024

2009 - Terceira Semana Brasileira de Catequese (3ª SBC)

CNBB

2009 - Terceira Semana Brasileira de Catequese (3ª SBC)

Sieger Koder - Emaús

Em 2005, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em sua 43ª Assembleia Geral, havia aprovado o Diretório Nacional de Catequese (DNC), publicado, em 2006, na coleção Documentos da CNBB, com o número 84. Tal Documento, em sua fase preparatória, mobilizou por dois anos a Igreja no Brasil por meio de um ótimo processo participativo.

Em 2006, nos dias 09 a 17 de maio, a CNBB, em sua 44ª Assembleia Geral, como o objetivo de continuar a mobilizar o Brasil para a renovação da catequese, decidiu pela celebração de um Ano Catequético brasileiro, em 2009, com o tema “Catequese, caminho para o discipulado” e o lema “Nosso coração arde quando Ele fala, explica as Escrituras e parte o Pão” (cf.  Lc 24,13-35).

Pouco antes, porém, nos dias 01 al 05 de maio do mesmo ano de 2006, em Bogotá, o Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) havia promovido a Terceira Semana Latino-americana de Catequese, em vista da V Conferência Episcopal Latino-americana e Caribenha, marcada para maio de 2007, em Aparecida-SP, Brasil, com o tema ““Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida”, e o lema: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). A III Semana LA de Catequese tivera como tema “A Iniciação Cristã e a Catequese de inspiração catecumenal à luz do discipulado”.

O Setor Bíblico-Catequética da CNBB, elaborou um Texto-base em preparação ao Ano Catequético 2009, anunciou a celebração da Terceira Semana Brasileira de Catequese para outubro daquele ano e convocou os Regionais, às dioceses, as Paróquias para um processo participativo, tendo como texto bíblico referencial a perícope lucana “Discípulos de Emaús”. Os Assessores Nacionais Bíblico-catequéticos procuraram sensibilizar os bispos e presbíteros - primeiros responsáveis pela catequese -, e trazer para a reflexão agentes leigos/as, pastorais e movimentos. O que se viu foi um crescente entusiasmo e farta produção de material catequético, de sessões de estudo e aprofundamento do Texto base, realização de encontros de formação, de eventos de massa, e envolvimento das escolas bíblico-catequéticas e dos cursos de pós-graduação em catequética.

O interesse despertado pela Segunda Semana Brasileira de Catequese, em 2001, sobre o Catecumenato e, mais ainda, em 2006, pela Terceira Semana Latino-americana de Catequese, sobre a Iniciação Cristã e sobre a catequese de inspiração catecumenal, ajudaram a delinear, a partir de 2007, um novo paradigma para a catequese, tendo como eixo a “Iniciação à Vida Cristã”, com ênfase em uma catequese bíblica, vivencial e celebrativa.

O Ano Catequético Nacional, com ampla e intensa participação, teve a sua culminância, na Terceira Semana Brasileira de Catequese, que aconteceu  de 6 a 11 de outubro de 2009, na Vila Kostka, em Itaici, Indaiatuba (SP). Ali se congregaram em intensa reflexão e em processo participativo 463 participantes, dentre os quais: 220 leigos/as, 87 religiosas, 6 diáconos, 125 padres, 25 bispos, além de assessores da CNBB.

Seguindo a metodologia: ver, julgar, agir, celebrar e avaliar, foi desenvolvida temática “Iniciação à Vida Cristã”, a partir da realidade e dos desafios da mudança de época. A iluminação bíblica, mostrou o caminho do Discipulado, da vivência e ensinamento do próprio Filho de Deus, Jesus de Nazaré. O agir focou especialmente a importância da formação de catequista para este contexto iniciático, numa pastoral de conjunto, capaz de integrar as forças vivas da Igreja, num processo de conversão pastoral.

Os grupos temáticos, organizados como oficinas, tendo como grande referencial a Iniciação à Vida Cristã, abordaram 17 subtemas, favorecendo a interatividade, a participação e a produção de sugestões, enriquecendo, assim, o tratamento da temática.

A dimensão litúrgico-celebrativa esteve presente, proporcionando a unidade entre reflexão e celebração, ou seja, entre catequese e liturgia. As celebrações, inspiradas no Ritual de Iniciação Cristã de Adultos (RICA), preparadas pelos regionais, propiciaram uma mística inculturada que envolveu a todos, através da Leitura Orante da Palavra de Deus, da simbologia, dos ritos e cantos.

Enfim, dessa experiência de encontro com o Ressuscitado – Caminho, Palavra e Eucaristia -, conforme o itinerário dos discípulos de Emaús, brotaram as propostas para os regionais e dos Regionais para o Nacional, expressas da seguinte forma:.

  1. Que a Palavra de Deus inspire a comunhão e a unidade na Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética;
  2. Produzir subsídios para a formação de catequistas, com enfoque na Iniciação à Vida Cristã;
  3. Sistematizar um projeto de mobilização nacional, junto aos MCS, pastorais, serviços, movimentos e organismos da CNBB, para divulgar o processo de Iniciação à Vida Cristã e proporcionar a socialização das experiências.
  4. Retomar a Catequese com Adultos, na linha da formação para o discipulado missionário em comunidade.

Ir. Israel José Nery

Fonte: https://www.catequesedobrasil.org.br/

Semana da Família

Semana da Família (Portal: O Defensor)

Semana da Família

Dom Jailton Oliveira Lino
Bispo de Teixeira de Freitas-Caravelas (BA)

Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, 

Nesta semana, celebramos com grande júbilo a Semana da Família, um momento especial em que voltamos nosso olhar para o núcleo mais sagrado de nossa sociedade: a família. A Igreja Católica, desde os seus primórdios, sempre defendeu e promoveu a família como uma instituição divina, um projeto de Deus para a humanidade. É no seio familiar que o amor de Deus se manifesta de maneira singular, criando um espaço propício para a vivência das virtudes cristãs e para o florescimento da santidade. 

A Vocação Familiar 

A vocação familiar é, antes de tudo, um chamado de Deus. Ser pai, ser mãe, ser filho ou filha são missões sublimes confiadas por Deus àqueles que Ele ama. A Sagrada Escritura nos ensina que “por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne” (Gênesis 2,24). Este versículo é um lembrete do propósito divino para a união entre o homem e a mulher: constituir uma família onde o amor, o respeito e a dignidade sejam cultivados. 

Os pais, como primeiros educadores na fé, têm a missão de guiar seus filhos no caminho do Senhor. É no ambiente familiar que os valores cristãos são transmitidos de geração em geração. Como nos ensina o livro de Provérbios, “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22,6). A família é, portanto, a primeira escola da fé, onde se aprende a amar a Deus e ao próximo. 

A Importância da Unidade Familiar 

A unidade da família é fundamental para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Em um mundo onde tantas vezes somos tentados a buscar o individualismo e o egoísmo, a família nos lembra que somos chamados a viver em comunhão. O apóstolo Paulo nos exorta a “suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outro. Como o Senhor vos perdoou, assim também vós deveis perdoar” (Colossenses 3,13). No coração da família, aprendemos a virtude do perdão, a prática do amor mútuo e a construção da paz. 

Quando a família permanece unida, buscando a Deus em todas as suas atividades, ela se torna um verdadeiro santuário doméstico. O Catecismo da Igreja Católica nos recorda que “a família cristã é uma comunhão de pessoas, sinal e imagem da comunhão do Pai e do Filho no Espírito Santo” (CIC, 2205). É, portanto, no amor familiar, que mais intensamente experimentamos a presença de Deus em nosso meio. 

A Família como Igreja Doméstica 

A Igreja Católica ensina que a família é uma “Igreja Doméstica”, um lugar privilegiado onde a fé é vivida e transmitida. É na intimidade do lar que os pais devem, com seus exemplos e palavras, ser testemunhas do Evangelho para seus filhos. Como nos lembra a Carta aos Efésios: “Vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na instrução do Senhor” (Efésios 6,4). Este ensinamento ressalta a responsabilidade dos pais em serem modelos de fé e amor para seus filhos. 

Amados irmãos e irmãs, neste tempo em que celebramos a Semana da Família, somos convidados a renovar nosso compromisso com Deus e com nossos familiares. Que nossas casas sejam verdadeiros lares de oração, onde a Palavra de Deus é ouvida, meditada e vivida. Que possamos, unidos como famílias cristãs, ser testemunhas vivas do amor de Deus no mundo, levando Sua luz e Sua paz a todos os corações. 

Que a Sagrada Família de Nazaré, modelo de todas as famílias, interceda por nós e nos ajude a construir lares cheios de fé, esperança e amor. 

Com minhas bênçãos, 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Missionários testemunham o Evangelho em Papua Nova Guiné

Uma das escolas administradas pelos Missionários do Sagrado Coração de Jesus | Vatican News

No país da Oceania que se prepara para receber o Papa Francisco em setembro, os missionários do Sagrado Coração de Jesus oferecem serviços educacionais e de saúde às comunidades, mesmo as mais remotas: "trabalhamos não apenas para os católicos, mas para toda a população. Não temos apoio e muitas vezes não recebemos fundos, acontece que as pessoas morrem de doenças tratáveis". "Rezamos para que a vinda do Papa traga esperança e alguma forma de mudança".

Claudia Torres - Vatican News

Em Papua Nova Guiné, que o Papa Francisco irá visitar de 6 a 9 de setembro, a Igreja Católica desempenhou e continua desempenhando um papel fundamental nos setores da educação e saúde, que enfrentam inúmeros desafios devido à falta de apoio do governo. Padre Sylvester Warwakai, superior provincial dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus da Província de Papua Nova Guiné, conversou com a mídia do Vaticano antes da viagem apostólica do Pontífice.

Ensino e assistência

Os missionários trabalham atualmente em 7 dioceses, realizando atividades paroquiais, de ensino e assistência. A maioria das paróquias em que trabalham tem uma escola anexa porque, enfatiza o Pe. Warwakai, as escolas são fundamentais para o desenvolvimento da fé católica.

Desde que Papua Nova Guiné se tornou independente em 1975, foi estabelecido um novo acordo entre o governo e a Igreja Católica, com a criação da Agência para a Educação Católica e dos Serviços Católicos de Saúde, em colaboração com os Departamentos de Educação e Saúde. Os missionários não têm estruturas, mas trabalham em cooperação com as dioceses e dentro da estrutura existente.

Missionários comprometidos no país em atividades de ensino | Vatican News

O trabalho nas áreas rurais mais remotas

O Pe. Warwakai explica que o trabalho da Igreja é particularmente importante nas áreas rurais de difícil acesso e que carecem de serviços governamentais. "Não trabalhamos na região montanhosa de Papua Nova Guiné, mas temos missões na maioria das áreas rurais do país. Atualmente, duas de nossas paróquias nas regiões montanhosas das dioceses de Bereina e Kerema são a de São João Vianney, Tapini e aquela do Sagrado Coração Bema". Os missionários têm escolas, tanto primárias quanto secundárias, e instalações de saúde: "eles se reportam à Secretaria de Educação Católica e aos Serviços de Saúde Católica de ambas as dioceses, mas são administrados por nossos sacerdotes e irmãos. Devido à deterioração das condições das estradas, o único meio de transporte para chegar às duas paróquias nas montanhas é o avião".

Falta de fundos e de apoio

O religioso lamenta o fato de que, nas últimas duas décadas, "os serviços de saúde e o sistema educacional falharam em muitos aspectos porque há muito pouco apoio do governo em termos de subsídios para as instituições administradas pela Igreja, especialmente para a saúde e a educação. Às vezes, esses subsídios não chegam a tempo e as escolas fecham".

Quanto às instalações de saúde, o Pe. Warwakai explica que às vezes elas não recebem os fundos governamentais necessários para comprar medicamentos, o que resulta em "pessoas morrendo de doenças tratáveis". Muitas vezes, acrescenta ele, essas instalações são forçadas a reduzir as atividades e "só lidam com alguns casos de grande risco para a vida, como mães dando à luz ou alguém morrendo de malária".

As religiosas trabalhando com os moradores locais | Vatican News

Adversidade, desafios e testemunho do Evangelho

O missionário expressa preocupação com o fato de que o problema de recursos e apoio financeiro limitados está começando nas cidades e em outras áreas rurais. Para combater essa falta de apoio, os Missionários do Sagrado Coração de Jesus realizam o ministério "não apenas para os católicos, mas também para a população em geral". O setor de saúde, em particular, é uma das principais áreas em que a Igreja continua a ser uma "testemunha dos valores do Evangelho", apesar de "todas as adversidades e desafios" que o país enfrenta.

O apoio da Igreja local

Warwakai expressa gratidão pelo apoio recebido da Conferência dos Bispos Católicos de Papua Nova Guiné e Ilhas Salomão e das várias congregações religiosas e missionários do país. Grande parte da ajuda que os Missionários do Sagrado Coração recebem, diz ele, vem do exterior, incluindo agências na Austrália e na Europa: "nós nos contentamos com o que temos, mesmo que não seja suficiente".

A expectativa pela chegada do Papa Francisco

Falando sobre a próxima viagem do Papa Francisco à Ásia e à Oceania, que incluirá uma parada em Port Moresby, a capital de Papua Nova Guiné - com outra passagem pela cidade de Vanimo em 8 de setembro -, o Pe. Warwakai diz que a presença do Pontífice "dará um sentido de pertencimento, esperança e otimismo" aos missionários que realizam o ministério nas comunidades papuanas, bem como em outras dioceses e instituições fora da capital.

O religioso explica que as paróquias da Arquidiocese de Port Moresby estão se preparando para a viagem do Papa com retiros espirituais e de oração. "Estamos orgulhosos, estamos realmente felizes", reitera ele, lembrando que a última vez que um Pontífice pôs os pés em Papua Nova Guiné foi em 1995, quando São João Paulo II compareceu à beatificação de Peter To Rot. Agora, com a viagem de Francisco, a geração mais jovem terá a oportunidade de vivenciar a proximidade com um Papa. Isso "nos dá energia e a confiança de que não fomos esquecidos", diz o Padre Warwakai. "Estamos felizes, há um sentido de comunhão entre todos e estamos rezando para que a vinda do Papa traga esperança." E, também, "alguma forma de mudança para nossos líderes".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Jacinto

São Jacinto (A12)
17 de agosto
País: Polônia
São Jacinto

São Jacinto nasceu na Silésia, atual Polônia, em 1183, era sobrinho do bispo da Cracóvia. É conhecido como o apóstolo da Polônia e da Rússia.

Ele recebeu uma educação cristã, aprendendo desde cedo a viver a caridade e as virtudes. Com essa educação, sua vocação religiosa foi se concretizando.

Estudou direito e teologia em Cracóvia, Praga e Bolonha e foi ordenado sacerdote e depois cônego da catedral de Cracóvia. Em Roma, conheceu São Domingos de Gusmão e entrou na Ordem dos Pregadores. Um ano depois foi enviado por Domingos para evangelizar a Polônia, onde fundou duas casas, e pregou por todo o Oriente. Trabalhou para a união das Igrejas do Oriente e do Ocidente chegando até Kiev, Ucrânia, onde desenvolveu uma missão evangelizadora levando a Ordem dos Dominicanos para aquela região.

São Jacinto fundou Mosteiros Dominicanos na Ucrânia, na sua Polônia, e foi um incansável pregador da palavra de Cristo. Por onde ele passava, multidões se convertiam, segundo Alban Butler, 120 mil pagãos e infiéis foram batizados por ele. Fez muitos milagres em vida e, em Cracóvia, um jovem voltou a viver após a sua intercessão.

Butler conta em seu livro “Vida dos Santos”, que quando os tártaros saquearam a cidade de Kiev, São Jacinto estava lá e só soube depois que rezou a Missa. Ainda com as vestes litúrgicas, pegou o cibório e foi para fora da igreja. Ao passar por uma imagem de Maria, uma voz lhe disse: “Jacinto, meu filho, por que me abandonas? Leva-me contigo e não me deixes na companhia de meus inimigos”. A imagem era muito pesada, mas quando Jacinto a pegou, estava muito leve, então, ele saiu carregando o cibório e a imagem de Nossa Senhora e caminhou sobre as águas do rio Dnieper sem molhar os pés.

São Jacinto foi um grande pregador da Eucaristia e da Adoração do Santíssimo Sacramento, morreu em 1257 e ficou conhecido como padroeiro da Lituânia como nomeou o Papa Inocêncio XI, ele foi canonizado em 1594 pelo Papa Clemente VIII.

Colaboração: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

São Jacinto é conhecido pelo amor à Eucaristia e por arriscar a própria vida para não permitir que fosse profanada. Os muitos milagres e feitos extraordinários brotam do seu amor a Jesus na Eucaristia, reconhecendo-o como o Senhor da sua vida. Desse amor, dessa devoção brotam a evangelização e a pregação. Que a fé vivida e compartilhada de São Jacinto seja um exemplo para cada um de nós, para que a partir do nosso encontro com o Senhor possamos pregar com zelo o Evangelho a todos.

Oração:

Oh Senhor, que todos os anos nos alegrais com a festa do vosso santo confessor Jacinto, concedei-nos que, enquanto celebramos a sua festa, imitemos também as suas ações. Por Cristo, Nosso Senhor, amém.

Fonte: https://www.a12.com/

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Unção significa participar do poder de Deus

lzf | Obturador

Unção significa participar do poder de Deus

Mónica Muñoz - publicado em 08/08/24

Deus dá o necessário para ser salvo a quem O busca com o coração, e na Confirmação é dada a unção que injeta a força necessária para alcançá-lo.

O significado de unção, tal como a encontramos nas Sagradas Escrituras, refere-se a “ungir” algum líquido, quase sempre óleo consagrado, para fazer a pessoa participar do poder de Deus.

Porém, além de um simples gesto, a unção significa pertencer a Deus, porque consagrar-se a Ele determina dedicar a vida para alcançar algo mais sublime, e não há nada maior do que a vida eterna com o Criador.

A unção na Bíblia

Mas o significado deste gesto sublime é esclarecido pelo Catecismo da Igreja Católica:

A  unção , no simbolismo bíblico e antigo, tem numerosos significados: o óleo é sinal de abundância (cf.  Dt  11,14, etc.) e de alegria (cf.  Sl  23,5; 104,15); purifica (unção antes e depois do banho) e dá agilidade (unção de atletas e lutadores); É sinal de cura, pois suaviza feridas e feridas (cf.  Is  1, 6;  Lc  10, 34) e o ungido irradia beleza, santidade e força.

CEC 1293 )

Seja cristão, seja ungido

Sébastien Desarmaux/Godong

O Catecismo lembra-nos também que a unção com óleo perfumado que se faz durante a Confirmação significa dom do Espírito Santo e também “ilustra o nome “cristão” que significa “ungido” e que tem a sua origem no nome de Cristo, quando aquele “Deus ungido com o Espírito Santo” ( Atos  10:38 ). ( CEC 1289 ).

A força de Deus

Além da consagração e da pertença a Cristo, que é tudo, ser ungido implica receber a força necessária para o combate, como expressou São Paulo:

Por fim, seja forte no Senhor com a força do seu poder. Revesti-vos da armadura de Deus, para poderdes resistir às ciladas do diabo ( Ef 6, 10-11 ).

Naturalmente, o cristão – o ungido – recebe a força do Espírito Santo para combater diariamente as tentações e para dar testemunho da sua vida, unida à de Cristo, com as suas palavras e o seu exemplo.

Da mesma forma, lembremo-nos de que cada sacramento tem uma graça especial e que Jesus os deixou para nos facilitar o caminho da salvação. Vamos aproveitá-los.

Fonte: https://es.aleteia.org/2024/08/08/uncion-significa-participar-de-la-fuerza-de-dios

Nossa Senhora Medianeira é coroada Rainha do Povo Gaúcho em Santa Maria

Dom Leomar Bruston abençoa e coroa o quadro de Nossa Senhora Medianeira no santuário Basílica da Medianeira, em Santa Maria (RS) | Instagram/CNBB Sul 3

Nossa Senhora Medianeira é coroada Rainha do Povo Gaúcho em Santa Maria

Por Monasa Narjara*

16 de agosto de 2024

Nossa Senhora Medianeira foi coroada ontem (15) Rainha do Povo Gaúcho em uma missa no santuário Basílica da Medianeira, em Santa Maria (RS). O título foi concedido pela Santa Sé em 31 de maio.

O arcebispo de Santa Maria, dom Leomar Bruston foi o autor dessa iniciativa em honra a Nossa Senhora Medianeira. Na época da resposta da Santa Sé, dom Leomar disse que “o Decreto de Consagração do Estado do Rio Grande do Sul à Virgem Maria, Medianeira de Todas as Graças” veio em um tempo propício “de provação” no qual o Rio Grande do Sul sofria com as catástrofes das fortes “chuvas que se abateu” sobre o Sul do Brasil.

Em sua homilia, dom Leomar disse que “Maria é uma estrela, uma luz que faz reerguer o Rio Grande do Sul”.

Citando santa Teresinha do Menino Jesus, dom Leomar disse: “Sabe-se bem que a Santíssima Virgem é a Rainha do Céu e da Terra, porém é mais mãe do que rainha”.

Depois da homilia, dom Leomar leu o decreto da Santa Sé, fez uma oração, aspergiu água benta sob a coroa e em seguida foi em procissão até o ícone de Nossa Senhora Medianeira para coroá-la.

*Monasa Narjara é jornalista da ACI Digital desde 2022 e foi jornalista na Arquidiocese de Brasília entre 2014 a 2015.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/58843/nossa-senhora-medianeira-e-coroada-rainha-do-povo-gaucho-em-santa-maria

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF