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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

São Luís Beltrán

São Luís Beltrán (A12)
09 de outubro
País: Espanha (Valência)
São Luís Beltrán

São Luís Beltrán é uma figura venerada pela Igreja Católica, cuja memória é celebrada no dia 9 de outubro.

Nascido em Valência, Espanha, em 1526, ele teve uma vida extraordinária dedicada à fé e à evangelização nas terras da América Latina. Através de suas viagens e pregações incansáveis, São Luís Beltrán desempenhou um papel crucial na propagação do cristianismo nas colônias espanholas do século XVI.

Desde jovem, São Luís Beltrán sentiu uma profunda vocação religiosa e ingressou na Ordem dos Dominicanos aos 18 anos. Após sua ordenação sacerdotal, ele foi enviado para as Américas, onde dedicou sua vida a converter os povos indígenas e a defender seus direitos.

Viajando extensivamente pela América Latina, ele testemunhou as injustiças cometidas contra os nativos e usou sua posição para defendê-los perante as autoridades coloniais.

A espiritualidade de São Luís Beltrán era marcada por sua humildadedevoção à Virgem Maria e seu compromisso com a justiça social. Ele era conhecido por sua vida austera e suas orações constantes, inspirando todos ao seu redor a uma busca mais profunda pela fé.

Seu legado perdura até hoje, lembrando-nos da importância de usar nossa fé como um instrumento para a justiça e a compaixão.

Reflexão:

Que a lembrança de São Luís Beltrán nos inspire a enxergar a espiritualidade não apenas como uma busca individual, mas como um chamado para agir em prol dos menos favorecidos. Seu legado de dedicação à fé e à justiça continua a iluminar o caminho daqueles que buscam a verdade e a compaixão no mundo moderno.

Oração:

São Luís Beltrán, apóstolo da América Latina, guia-nos em nossa jornada de fé. Olhai por aqueles que sofrem injustiças, assim como vós o fizestes em vida. Que possamos seguir o exemplo de humildade e devoção que nos deixaste, buscando a justiça e a compaixão em nossas vidas diárias. Intercedei por nós junto ao Pai Celestial, para que possamos, como vós, ser instrumentos de sua paz e amor. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

Papa: o Espírito Santo garante a unidade e universalidade da Igreja

Audiência Geral de 09 de outubro de 2024 com o Papa Francisco (Vatican News)

Na Audiência Geral desta quarta-feira, 09/10, Francisco destacou a importância do Espírito Santo como aquele que assegura a unidade e universalidade da Igreja. Através do exemplo dos Apóstolos em Pentecostes, o Pontífice sublinhou que, ao serem "cheios do Espírito Santo", eles saíram para anunciar Cristo a todas as nações, sem distinção de povos. "O Espírito Santo não realiza a unidade da Igreja a partir do exterior, mas Ele mesmo é o vínculo de unidade", afirmou.

Thulio Fonseca - Vatican News

O Papa Francisco, nesta quarta-feira, 09 de outubro, deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre o tema "O Espírito e a Esposa". Referindo-se ao relato da descida do Espírito Santo em Pentecostes, conforme descrito no Livro dos Atos dos Apóstolos (At 2, 4), o Pontífice refletiu, diante dos milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, sobre o papel do Espírito Santo na universalidade e na unidade da Igreja.

Ação universal e unificadora do Espírito Santo

O Santo Padre explicou que o Espírito Santo é aquele que "empurra a Igreja para fora", para acolher um número crescente de povos, mas ao mesmo tempo a reúne em si, consolidando a unidade alcançada. "O Pentecostes não foi apenas o início da missão da Igreja entre os judeus, mas também o prenúncio da missão entre os gentios", afirmou Francisco, mencionando a conversão do centurião Cornélio (cf. At 10-11) como um novo “Pentecostes” que quebrou barreiras entre judeus e pagãos.

Fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro (Vatican Media)

A importância da sinodalidade e do diálogo

O Papa também destacou que o Espírito Santo não realiza a unidade de forma abrupta, mas sim através de um trabalho discreto, respeitando o tempo e as diferenças humanas. O Concílio de Jerusalém (cf. At 15,28), mencionou o Pontífice, foi um exemplo de como a unidade foi buscada de maneira sinodal, através de oração, debate e discernimento conjunto- Santo Agostinho, recordou o Pontífice, explica a unidade realizada pelo Espírito Santo com uma imagem que se tornou clássica: “O que a alma é para o corpo humano, o Espírito Santo é para o corpo de Cristo, ou a Igreja”. A imagem ajuda-nos a compreender algo importante: 

“O Espírito Santo não realiza a unidade da Igreja a partir do exterior; não nos ordena simplesmente que estejamos unidos. Ele próprio é o “vínculo de unidade”.”

Unidade dos cristãos

Ao concluir sua reflexão, Francisco pediu que o Espírito Santo nos ajude a ser instrumentos de unidade e paz, não apenas na Igreja, mas também nas nossas relações pessoais. "Todos desejamos a unidade, mas ela só pode ser alcançada quando colocamos Deus no centro, e não nós mesmos. A unidade é caminhar juntos em direção a Cristo, e não esperar que os outros venham até onde estamos", lembrou o Papa, convidando os cristãos a seguir o exemplo de Pentecostes:

"Peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a ser instrumentos de unidade e de paz."

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Início da Carta aos tralianos, de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir

A Paixão de Jesus Cristo (misericordia)

Início da Carta aos tralianos, de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir

(Proêmio; Nn.1,1-3,2; 4,1-2;6,1; 7,1-8,1:Funk1,203-209)            (Séc. I)

Desejo precaver-vos como a filhos meus muito caros

Inácio, chamado também o Teóforo, à santa Igreja, amada por Deus, Pai de Jesus Cristo, que está em Trales da Ásia; à eleita, digna de Deus, que tem a paz na carne e no sangue, na paixão de Jesus Cristo, nossa esperança, quando ressurgirmos para ele; saúdo-a efusivamente à maneira dos apóstolos e desejo-lhe plena salvação.  

Sei que tendes o espírito constantemente irrepreensível e apegado à paciência, não apenas na prática, mas por boa disposição. Isto me afirmou vosso bispo Políbio que, por vontade de Deus e de Jesus Cristo, esteve em Esmirna e que de tal forma se congratulou comigo, prisioneiro em Jesus Cristo, que, através dele, vos contemplei a todos vós. Acolhendo por meio dele vossa benevolência, conforme a de Deus, dei glória a Deus porque não só vos conheci, mas encontrei como verdadeiros imitadores seus.  

Sois submissos a vosso bispo como a Jesus Cristo; por isto me pareceis viver não como simples homens, mas conformes a Jesus Cristo que por nós morreu; crendo deste modo em sua morte, escapais da morte. É realmente preciso que nada façais sem o bispo; é assim que procedeis. Sede obedientes aos presbíteros como aos apóstolos de Jesus Cristo, nossa esperança, e assim estaremos vivendo nele.  

É também dever dos diáconos, ministros dos mistérios de Jesus Cristo, procurar de toda maneira agradar a todos. Pois não são diáconos para a comida e bebida, mas ministros da Igreja de Deus. É necessário, portanto, que evitem as más ações como ao fogo.  

Igualmente respeitem todos aos diáconos como a Jesus Cristo, do mesmo modo que têm reverência pelo bispo, figura do Pai, e pelos presbíteros, senado de Deus e conselheiros dos apóstolos. Sem eles não existe a Igreja. Estou persuadido de que é este o vosso pensar. Tive uma prova de vossa caridade e a tenho comigo na pessoa do vosso bispo. Sua própria maneira de viver é uma magnífica lição e sua mansidão é uma força. É grande minha experiência de Deus, porém, mantenho-me moderado para não perecer por vanglória. Agora então mais tenho a temer e não posso dar ouvidos àquilo que me torna orgulhoso. Os que me elogiam, me flagelam. Porque quero, sim, padecer, mas não sei se sou digno. Meu ardor não se mostra a muitos, todavia me assalta com mais intensidade. É-me necessária a mansidão, pela qual se vence o príncipe deste mundo.  

Suplico-vos, portanto, não eu, mas a caridade de Jesus Cristo, que tomeis unicamente o alimento cristão e rejeiteis toda erva daninha, a heresia.  

Isto se fará se não fordes orgulhosos nem vos afastardes de Jesus Cristo Deus, nem do bispo nem dos preceitos dos apóstolos. Aquilo que está no altar é puro; fora do altar, já não é puro. Quero dizer, quem faz o que quer que seja sem o bispo, os presbíteros e os diáconos, não tem pura a consciência.  

Não por ter sabido de algo assim, entre vós, escrevo estas palavras, mas desejo acautelar-vos, como a filhos meus muito caros.

Fonte: https://liturgiadashoras.online/

Essas máquinas maravilhosas

A inteligência artificial tende a ser uma aliada no mundo corportativo, otimizando processos - (crédito: Maurenilson Freire/CB/D.A Press)

Essas máquinas maravilhosas

A tecnologia não tem de ser temida. A "peça" capaz de gerar destruição, reforçar preconceitos e manipular a humanidade não está dentro de nenhum computador, mas na frente dele.

Por Paloma Oliveto*

postado em 07/10/2024

A ideia de máquinas dotadas de inteligência precede em milênios o mais arcaico dos computadores. Hefesto, o deus metalúrgico, forjou em bronze Talos, um robozão gigante que massacrava qualquer um que se aventurasse nas cercanias de Creta. Na mitologia hindu, o tenebroso rei Ravana tinha um drone, a carruagem voadora autônoma Pushpaka, operada remotamente pelo monarca de dez cabeças.

O medo de que essas criaturas inanimadas se voltassem contra a humanidade também não é novo. Autora de Gods and Robots (Deuses e Robôs), a historiadora e folclorista clássica Adrienne Mayor lembra, por exemplo, de Pandora. A mulher artificial foi programada por Zeus com uma missão: espalhar o mal pelo mundo, para punir os homens, que roubaram o fogo do Olimpo.

No século 21, continuamos a temer as máquinas que nós mesmos construímos. Desde que o ChatGPT começou a se popularizar, a inteligência artificial se transformou no bicho-papão do momento. E se os computadores se tornarem mais espertos, e se eles tomarem o controle do mundo, e se os robôs se revoltarem e escravizarem a humanidade?

Por enquanto, o que temos visto, nas pesquisas, são os algoritmos ajudarem na precisão de diagnósticos médicos, os softwares identificarem tesouros arqueológicos (como as 303 linhas nazcas recém encontradas no Peru); as máquinas processarem volumes inimagináveis de dados de satélites, que poderão ajudar a combater as mudanças climáticas.

É fato que a IA poderá acabar com algumas profissões, como a automação tem feito sistematicamente. Também há discussões sérias sobre os vieses de gênero e raça nos algoritmos. Evidentemente, a manipulação de vozes, imagens e dados é um risco enorme à democracia, e o temor de novas armas já se concretizou nos recentes ataques de Israel ao Líbano, com pagers programados para virarem bombas.

Em nenhum desses casos, porém, a inteligência artificial, é, per se, a vilã. As máquinas não se autoprogramam para enganarem ninguém. Não é como se os computadores do mundo todo estivessem, na calada da noite, trocando bytes entre eles para combinar alguma maldade contra o homem.

A tecnologia não tem de ser temida. A "peça" capaz de gerar destruição, reforçar preconceitos e manipular a humanidade não está dentro de nenhum computador, mas na frente dele.

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*Paloma Oliveto

Repórter sênior

Formada na Universidade de Brasília, é especializada na cobertura de ciência e saúde há mais de uma década. Entre as premiações recebidas, estão primeiro lugar no Grande Prêmio Ayrton Senna e menção honrosa no Prêmio Esso.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/10/6958835-essas-maquinas-maravilhosas.html

O banquete do Reino

O banquete do Reino (Diocese de Ctato)

Ide e convidai para o banquete do Reino a todas as criaturas! 

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz 
Bispo de Campos (RJ)

A mensagem do Papa Francisco para o 98º Dia Mundial das Missões reflete sobre a Parábola do Banquete em (Mt 22,9). De fato ela sintetiza a ação missionária em três atitudes fundamentais. 

Primeiro: Ir ao encontro e convidar, que expressam uma Igreja em saída motivada e inspirada pelo amor e esperança gerados pela confiança de um Pai misericordioso que nos impulsiona e nos faz transbordar na Força do seu Espírito. 

A segunda, o conteúdo fascinante da missão: o banquete da plenitude e da comunhão com Deus, dimensão escatológica e já presente na eucaristia que celebramos. Utopia de alcançar a herança da filiação divina e da fraternidade em Cristo com todas as pessoas e criaturas. 

A terceira atitude nos recorda a universalidade e abrangência total da missão, todos e absolutamente todos estão convidados e certamente questiona os reducionismos e preconceitos que não raro excluem pessoas, as estigmatizam e as fazem sentir-se inferiores ou não merecedoras do amor de Deus. 

Esta mensagem nos convida também a nós que queremos apesar de nossas falhas e limitações tornarmo-nos em missionários do seu amor e ternura. Que o Senhor e fonte de toda missão e envio nos liberte e desperte de toda apatia, indiferença ou acomodação, rompendo e furando bolhas, muros e amarras que nos impedem de anunciar com alegria a Jesus e tornar nos Evangelizadores no Espírito. 

Como missionários e peregrinos da esperança que não decepciona, como cuidadores e guardiões da Criação, construtores da paz e promotores do diálogo, descubramos sempre a alegria de evangelizar e partilhar com todos/as a perola de infinito valor, Jesus Cristo, caminho verdade e vida, a beleza e o sentido pleno de nossa existência. Louvado seja Deus! 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Santa Pelágia

Santa Pelágia (Public Domain)
08 de outubro
Localização: Antioquia

Santa Pelágia

Mártir (†Início do século IV)

Pelágia era uma jovem com cerca de quinze anos e que testemunhou de maneira muito incomum sua fidelidade ao Cristo: durante a perseguição do imperador Diocleciano aos cristãos, muitos pagaram com a própria vida em várias partes do império romano.

Em Antioquia, Pelágia percebeu o momento em que os soldados do imperador se aproximavam de sua casa para levá-la ao tribunal. Conhecendo bem os procedimentos do tribunal, que envolviam o uso de tormentos para obter a confissão, Pelágia tomou uma decisão em seu íntimo. À chegada dos legionários, Pelágia pediu a permissão para entrar dentro de casa com a finalidade de vestir uma roupa mais adequada. Tendo recebido permissão, a jovem subiu até o andar superior de sua casa, pensando em como seria melhor se apresentar diante do Senhor sem ter sido contaminada pelo tratamento que lhe seria reservado no tribunal. Abriu a janela e jogou-se ao chão, encontrando a morte.

Embora a memória de Santa Pelágia se refira a esta santa mártir de Antioquia, é preciso dizer que há ainda outra Pelágia, também de Antioquia, e da qual faz memória São João Crisóstomo.

Neste outro caso, Pelágia era uma bailarina famosa e de rara beleza. Diz-se que sua beleza era tão grande, que o bispo da cidade, por um momento, distraiu-se enquanto se encaminhava para o Sínodo. Mais tarde, ele tirou um ensinamento útil dessa sua fraqueza: “Se uma mulher – teria dito – se torna assim tão bonita para comprazer um homem mortal, o quão devemos ornar nossa alma destinada ao Deus eterno?”.

Essa mulher posteriormente foi tocada pela graça e procurou o bispo para receber o batismo. Renegando sua vida anterior, Pelágia chegou a travestir-se de homem para que não a reconhecessem. Mais tarde foi como peregrina para Jerusalém, onde viveu o resto de sua vida como eremita, numa gruta situada no monte das oliveiras.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Os Papas e as famílias, o giro do mundo em 30 anos de encontros internacionais

O Papa e as famílias (Vatican Media)

Trinta anos do primeiro Encontro Mundial das Famílias: mini-documentário para reviver a alegria dos encontros com os últimos três Pontífices. Em 10 minutos, a história dos 10 Encontros Mundiais com um olhar voltado para 2028.

https://youtu.be/EXK4rv1WKb4

Vatican News

No dia 8 de outubro de 1994, São João Paulo II convocou as famílias de todo o mundo para Roma, para celebrar o primeiro Encontro Mundial das Famílias.

Passados trinta anos desse evento, o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida comemora este importante aniversário relembrando a história dos 10 Encontros Mundiais com São João Paulo II, Bento XVI e Francisco, através de um mini-documentário de 10 minutos, produzido em colaboração com a Vatican Media e o Vatican News.

Temas-chave para a família

As palavras dos papas se entrelaçam com a história desses trinta anos, conduzida pela voz do Cardeal Kevin J. Farrell, Prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida. As palavras são acompanhadas por imagens poderosas e evocativas das famílias que protagonizaram cada Encontro nos diversos países do mundo: todas elas puderam receber o abraço dos papas, sentir a proximidade de São João Paulo II, de Bento XVI e do Papa Francisco, e foram incentivadas a viver a missão da família na sociedade e na Igreja.

O mini-documentário apresenta-se como uma valiosa ferramenta pastoral, ideal para se mostrar em eventos, encontros com famílias e seminários de pastoral familiar. Pode ser usada nos percursos de preparação para o casamento, na catequese para casais, ou até mesmo nas catequeses para crianças, ajudando a retraçar a “história de amor” que a Igreja tem com a família e a mostrar a alegria de participar da missão da Igreja. Muitas famílias, com sua beleza, com as suas feridas e dores, puderam experimentar e partilhar, precisamente nos Encontros Mundiais, a alegria de ter Cristo no centro de suas vidas.

O mini-documentário será acompanhado por dez vídeos de um minuto, um para cada Encontro Mundial das Famílias, nos quais, à força das imagens, vem somar-se a profundidade das reflexões dos Pontífices sobre temas específicos, cada um sintetizado com uma palavra: luz, dom, filhos, caminho, fé, valores, sonho, domingo, alegria, missão. Esses breves vídeos serão divulgados nas redes sociais de Vatican News e  Dicastério, enquanto todos os vídeos estarão disponíveis no canal oficial do YouTube.

Compartilhar e divulgar em preparação para 2028

O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida convida a todos a compartilhar e divulgar esta ferramenta pastoral para as famílias, a se deixar questionar pelas palavras dos pontífices e a reviver a emoção de um encontro eclesial que sempre representa um momento de profunda consciência cristã e de comunhão. É também uma forma de nos prepararmos para o próximo Encontro Mundial das Famílias, convocado pelo Papa Francisco para 2028.

***

Desde o Encontro em Roma, em 1994, até o pós-pandemia de 2022, também em Roma, foram dez os encontros internacionais em que os Pontífices convocaram as famílias para refletir e celebrar juntas. Do Brasil às Filipinas, passando pela Espanha, Irlanda, México e Estados Unidos.

Em 2022, após a pandemia, o Papa Francisco transformou o evento num encontro multicêntrico e difuso, celebrado em todas as dioceses do mundo, permitindo que famílias que não podiam viajar vivessem esses momentos de reflexão e alegria nas suas igrejas locais.

O próximo Encontro Mundial das Famílias será realizado em 2028.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Deus perdoa tudo?

Droits Gérés / Direitos Gerenciados | ALETEIA

Valdemar de Vaux - publicado em 05/10/24

Uma pergunta para o pecador desesperado, uma afirmação para o impenitente: Deus realmente perdoa tudo? A fé cristã proclama um Deus misericordioso, mas ninguém pode afirmar ser salvo apesar Dele.

As cartas do apóstolo João, lidas especialmente no Natal, não são os escritos mais conhecidos do Novo Testamento. Contudo, a primeira carta contém uma frase que deveria confortar os corações cheios de culpa: “Se o nosso coração nos acusa, Deus é maior do que o nosso coração” ( 1Jo 3,20 ). Na verdade, o pecador desesperado é atormentado por uma pergunta persistente, que é uma afirmação ao impenitente: Deus perdoa tudo?

Se a consciência dos pecados cometidos é um passo essencial na batalha espiritual, o seu reverso é por vezes formidável: o desespero e a culpa. Contudo, a fé cristã proclama um Deus misericordioso que não se cansa de ver como os corações perdidos voltam para Ele. Uma preocupação quase maternal, como sublinha o profeta Isaías: “Pode uma mulher esquecer-se do seu filho, não pode ter ternura pelo seu filho? ventre? Mesmo que ela o esqueça, eu não te esquecerei” (Is 49, 15).

A esperança do bom ladrão

Através da Encarnação, o Pai deu até um passo decisivo em direção às suas criaturas. Jesus, o Filho, que veio a este mundo, «sabia o que havia no homem, sendo ele mesmo homem» (Jo 2,25) . Ele mesmo passou pela prova da tentação – tão comum a todo ser humano – e deu exemplo de vida evangélica, dando a vida e vencendo a morte. Assim ele mostrou a todos os homens como Deus é amor: “Assim como o Pai me amou, eu também vos amei [...] Chamo-vos amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, eu vos dei a conhecer”. (Jo 15, 9-15) Ou, para dizer com São Paulo: “Cristo me amou, entregou-se por mim” (Gl 2, 20) .

A ressurreição do Salvador é fonte de grande esperança para todos, assim como a história do Bom Ladrão ( cf. Lc 23, 39-43). Na Cruz, no ápice do seu crime, Jesus prometeu: “Hoje você estará comigo no Paraíso”. Mas isso não acontece automaticamente. Não porque Deus queira deixar algumas pessoas de fora, mas porque algumas pessoas decidem deixar Deus de fora. O Mau Ladrão é um destes últimos, quando seu companheiro ousa fazer um ato de fé: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”.

A parábola do filho pródigo ( cf. Lc 15,11-32) é muito clara: o Pai está sempre de braços abertos, à espera do pecador. Mas o pecador precisa de contrição, de olhar para dentro de si e reconhecer que se distanciou da fonte de todo o bem. “Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores” (Mt 9,13), lembra-nos Jesus, e poderíamos acrescentar “pecadores arrependidos”.

Pode um cristão realmente conhecer a Deus se não tiver experimentado sua infinita misericórdia? Então ele será mais tolerante com o vizinho. Certamente, um discípulo de Cristo é antes de tudo um pecador perdoado.

Fonte: https://es.aleteia.org/2024/10/05/dios-lo-perdona-todo

Dia do Nascituro

Dia do Nascituro (CNBB)

Comissão para a Vida e a Família da CNBB publica “Nota sobre o Dia do Nascituro”, dia 8 de outubro

A Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por ocasião do Dia do Nascituro, no dia 8 de outubro, publicou na sexta-feira, 4 de outubro, uma “Nota sobre o Dia do Nascituro”, na qual reafirma o compromisso na defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural.

Publicada no contexto da Semana Nacional da Vida 2024, que neste ano, tem como tema: “Idosos, memória viva da nossa história” e o lema “Na velhice darão frutos” (Salmos 92, 15), a nota pede que os católicos voltem “novamente o olhar cuidadoso para aqueles que ainda não nasceram, celebramos e renovamos nosso compromisso com a cultura da vida, inspirada no Evangelho de Jesus Cristo, em todas as etapas, como nos recorda o Papa Francisco em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, “Um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento”.

O documento estimula ainda a realização de ações nas comunidades católicas para marcar esta data,  como o gesto concreto “Sinal da Esperança”. “No dia 08 de outubro, façamos em um gesto de propagação da ‘Luz de Cristo’ para poder iluminar e proteger as vidas vulneráveis e indefesas”. A nota convida a ascender o maior número de velas e a rezar juntos a ‘Oração do Nascituro’, como um momento de devoção e unidade.

Veja a íntegra do documento:
Nota sobre o Dia do Nascituro

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Santa Justina de Pádua

Santa Justina de Pádua (A12)
07 de outubro
Localização: Antioquia
Santa Justina de Pádua

No dia 7 de outubro, a Igreja Católica comemora a festa de Santa Justina, conhecida por debater com o filósofo pagão Cipriano, que chegou a converter-se ao cristianismo pelo impacto que lhe gerou o testemunho de sabedoria e convicção da jovem. Este episódio a tornou conhecida como defensora incansável da fé em Jesus Cristo.

Nascida no século II, em Antioquia, uma das cidades mais importantes do Império Romano, Santa Justina cresceu em uma família pagã, mas desde cedo demonstrou uma inclinação para a fé cristã.

Desde jovem, Santa Justina enfrentou desafios em sua busca por Deus. Ela foi perseguida por seu pai, que era um adorador dos deuses romanos, devido à sua conversão ao cristianismo. No entanto, sua fé inabalável e sua determinação em seguir os ensinamentos de Jesus Cristo a ajudaram a superar as adversidades e a perseverar em sua jornada espiritual.

A vida de Santa Justina foi marcada por milagres e feitos notáveis. Seu profundo amor por Deus a levou a realizar votos privados de castidade e a aceitar a coroa do martírio durante a perseguição de Diocleciano.

Sua vida e a devoção é até hoje fonte de inspiração para todos aqueles que buscam a Deus e a verdade, lembrando-nos sempre do poder da fé e do amor em nossas vidas.

Colaboração: Yara Fonseca

Reflexão:

A espiritualidade de Santa Justina era profunda e inspiradora. Ela dedicou sua vida à oração, à caridade e ao serviço aos necessitados, mostrando uma compaixão genuína por todos. Seu legado perdura através da devoção e da inspiração que ela ofereceu a gerações de cristãos, que encontram na sua história um exemplo de fé e coragem.

Oração:

Ó Santa Justina, modelo de fé inabalável e coragem inigualável, olhai por nós em nossas horas de desafio e dúvida. Que possamos encontrar a força para defender nossas convicções e permanecer firmes na nossa fé, esperança e caridade. Intercedei por nós junto a Deus, para que possamos seguir vosso exemplo de amor e compaixão para com todos os nossos irmãos e irmãs. Santa Justina, rogai por nós. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF