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quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O que é o Terço? Como se reza?

Photo by James Coleman on Unsplash

O que é o Terço? Como se reza?

Por que é aconselhável rezar o Terço e como se reza? Respondemos às perguntas mais comuns.

02/10/2022


Carta apostólica Rosarium Virginis Mariae (16.X.2002) • Ebook "Maria, uma vida junto de Jesus" • Origem da devoção dos Católicos a Nossa Senhora • Reze o terço com áudios em português


“Queridos jovens, aprendam a rezar com a oração simples e eficaz do Rosário; queridos doentes, Nossa Senhora seja o seu apoio nas provações da dor; queridos recém-casados, imitem o seu amor por Deus e pelos irmãos!” – Papa Francisco

“O terço é a oração que sempre acompanha a vida, é também a oração dos simples e dos santos ... é a oração do meu coração”. – Papa Francisco

1. O que é o Rosário?

O Rosário é uma oração católica tradicional que procura honrar Nossa Senhora. Inicialmente, consistia em quinze “mistérios” que recordavam momentos (alegres, dolorosos e gloriosos) da vida de Jesus e Maria. Em 2002, São João Paulo II acrescentou os mistérios luminosos que nos permitem meditar na vida pública de Jesus.

Em português, é usual chamar um conjunto de 5 mistérios “terço”, em referência ao conjunto original de 15 mistérios que se rezavam tradicionalmente.

“Todas as gerações me chamarão bem-aventurada”, proclama a Virgem no Magnificat. Com efeito desde remotíssimos tempos, a bem-aventurada Virgem é venerada sob o título de 'Mãe de Deus', sob cuja proteção os fiéis se refugiam suplicantes em todos os seus perigos e necessidades. O culto de Maria encontra a sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, como o Santo Rosário, que nas palavras de Paulo VI é “resumo de todo o Evangelho”. Quer dizer, o Rosário é uma oração que concretiza esse culto especial que a Virgem recebe na Igreja.

Cfr. Catecismo da Igreja Católica, 971

Meditar com São Josemaria

Consideremos a recitação do Santo Rosário, uma das devoções mais arraigadas entre os cristãos. A Igreja anima-nos a contemplar os mistérios: para que se grave na nossa cabeça e na nossa imaginação - com o gozo, a dor e a glória de Santa Maria - o exemplo assombroso do Senhor nos seus trinta anos de obscuridade, nos seus três anos de pregação, na sua paixão ignominiosa e na sua gloriosa Ressurreição.

Amigos de Deus, 299

Não se pronuncia o terço somente com os lábios, mastigando uma após outra as ave-marias. Assim mussitam as beatas e os beatos. - Para um cristão, a oração vocal há de enraizar-se no coração de modo que, durante a recitação do terço, a mente possa adentrar-se na contemplação de cada um dos mistérios.

Sulco, 477

Santa Maria é - assim a invoca a Igreja - a Rainha da paz. Por isso, quando se conturba a tua alma, ou o ambiente familiar ou profissional, ou a convivência na sociedade ou entre os povos, não cesses de aclamá-la com esse título: "Regina pacis, ora pro nobis!" - Rainha da paz, rogai por nós! Experimentaste fazê-lo, ao menos, quando perdes a tranquilidade?... - Ficarás surpreso com a sua eficácia imediata.

Sulco, 874

Santo Rosário.- Os gozos, as dores e as glórias da vida de Nossa Senhora tecem uma coroa de louvores que os Anjos e os Santos do Céu repetem ininterruptamente..., como também os que amam a nossa Mãe aqui na terra.
- Pratica diariamente esta devoção santa e difunde-a.

Forja, 621

2. Como e quando nasceu esta devoção?

A origem do Rosário remonta ao nascimento da Ave Maria, no século IX, como uma oração em homenagem a Maria, a Mãe de Deus. Parece que o Rosário teve a sua origem na ordem de São Bento e foi ampliado pelos Dominicanos. Desde o sim dado pela fé na Anunciação, e mantido sem hesitação aos pés da cruz, a maternidade de Maria estendeu-se a partir de então aos irmãos e irmãs do Seu Filho. A partir desta cooperação única de Maria com a ação do Espírito Santo, as igrejas desenvolveram a oração à Santa Mãe de Deus, concentrando-se na pessoa de Cristo manifestada nos Seus mistérios. Nos inúmeros hinos e antífonas que exprimem essa oração, alternam-se habitualmente dois movimentos: um engrandece o Senhor pelas maravilhas que fez na Sua humilde escrava, e através d'Ela, em todos os seres humanos; a segunda confia à Mãe de Jesus as súplicas e louvores dos filhos de Deus, pois agora Ela conhece a humanidade que n'Ela foi prometida pelo Filho de Deus.

Este duplo movimento da oração a Maria encontrou uma expressão privilegiada na oração da Ave Maria:

“Ave, Maria” (Alegra-te, Maria). A saudação do anjo Gabriel abre a oração da Ave Maria. É o próprio Deus que, através do Seu anjo, cumprimenta Maria. A nossa oração ousa reunir a saudação a Maria com o olhar que Deus colocou sobre a Sua humilde escrava e alegrar-se com a alegria que Deus encontra n'Ela.

“Cheia de graça, o Senhor é convosco”: As duas palavras da saudação do anjo tornam-se claras. Maria é cheia de graça porque o Senhor está com Ela. A graça de que está cheia é a presença d'Aquele que é a fonte de toda a graça.

“Bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus”. Após a saudação do anjo, fazemos a de Isabel. Isabel é a primeira de uma longa série de gerações que chamam Bem-aventurada a Maria: “Bem-aventurada a que acreditou ...”. Maria é “bendita [...] entre as mulheres” porque acreditou no cumprimento da palavra do Senhor.

“Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós ...” Com Isabel, maravilhamo-nos e dizemos: “E de onde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?” Porque nos dá Jesus Seu filho, Maria é Mãe de Deus e nossa Mãe; podemos confiar-lhe todos os nossos cuidados e petições. Confiando-nos à Sua oração, abandonamo-nos com Ela à vontade de Deus: “Seja feita a Vossa vontade”.

“Rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte.” Pedindo a Maria que ore por nós, reconhecemo-nos como pecadores e nos dirigimos à “Mãe de Misericórdia”, a Toda Santa. Colocamo-nos nas Suas mãos “agora”, no hoje das nossas vidas. E a nossa confiança se amplia para entregar-Lhe a partir de agora “a hora da nossa morte”. Que esteja presente naquela hora, como esteve na morte do Seu Filho na Cruz, e que nos receba como nossa Mãe no momento da nossa morte, para nos levar ao Seu Filho Jesus, ao Paraíso.

Cfr. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2674-2677

Meditar com São Josemaria

Deves ter uma devoção intensa à Nossa Mãe. Ela sabe corresponder com primor às delicadezas que lhe manifestamos. Além disso, se rezas o terço todos os dias, com espírito de fé e amor, a Senhora se encarregará de levar-te muito longe pelo caminho do seu Filho.

Sulco, 691

Uma triste forma de não rezar o terço: deixá-lo para o fim do dia. Quando se deixa para o momento de deitar-se, recita-se pelo menos de má maneira e sem meditar os mistérios. Assim, dificilmente se evita a rotina, que afoga a verdadeira piedade, a única piedade.

Sulco, 476

Olhai: para a nossa Mãe Santa Maria, jamais deixamos de ser pequenos, porque Ela nos abre o caminho para o Reino dos Céus, que será dado aos que se fazem crianças. De Nossa Senhora não devemos separar-nos nunca. Como a honraremos? Procurando estar com Ela, falando-lhe, manifestando-lhe o nosso carinho, ponderando no coração as cenas da sua vida na terra, contando-lhe as nossas lutas, os nossos êxitos e os nossos fracassos.
Descobrimos assim - como se recitássemos pela primeira vez - o sentido das orações marianas, que sempre se rezaram na Igreja. Que são a Ave-Maria e o Angelus senão louvores ardentes à Maternidade divina? E no Santo Rosário - essa maravilhosa devoção que nunca me cansarei de aconselhar a todos os cristãos - passam pela nossa cabeça e pelo nosso coração os mistérios da conduta admirável de Maria, que são os próprios mistérios fundamentais da fé.

Amigos de Deus, 290


3. Como se reza o Terço?

O Rosário começa com o sinal da cruz. Posteriormente, enunciam-se cada um dos cinco mistérios que são contemplados naquele dia. Nas segundas e sábados, contemplam-se os mistérios gozosos; nas terças e sextas-feiras, os dolorosos; nas quintas-feiras, os luminosos; e às quartas e domingos, os gloriosos. Cada mistério é composto por um Pai Nosso, dez Ave-Marias e um Glória. Depois de rezar os cinco mistérios, reza-se a ladainha de Nossa Senhora, orações de louvor à nossa Mãe. De acordo com as tradições de diferentes lugares, a esta estrutura básica para rezar o Rosário acrescentam-se algumas jaculatórias e orações que exprimem a riqueza da piedade popular.

Aqui está um guia para rezá-lo:

Meditar com São Josemaria

“Virgem Imaculada, bem sei que sou um pobre miserável, que não faço mais do que aumentar todos os dias o número dos meus pecados...” Disseste-me o outro dia que falavas assim com a Nossa Mãe. E aconselhei-te, com plena segurança, que rezasses o terço: bendita monotonia de ave-marias, que purifica a monotonia dos teus pecados!

Sulco, 475

Sempre adias o terço para depois, e acabas por omiti-lo por causa do sono. - Se não dispõe de outros momentos, reza-o pela rua e sem que ninguém o note. Isso te ajudará também a ter presença de Deus.

Sulco, 478

Quanto cresceriam em nós as virtudes sobrenaturais, se conseguíssemos alcançar uma intimidade verdadeira com Maria, que é nossa Mãe! Não nos importe repetir-lhe durante o dia - com o coração, sem necessidade de palavras - pequenas orações, jaculatórias. A devoção cristã reuniu muitos desses elogios ardentes nas Ladainhas que acompanham o Santo Rosário. Mas cada qual é livre de aumentá-las, dirigindo-lhe novos louvores, dizendo-lhe o que - por um santo pudor que Ela entende e aprova - não nos atreveríamos a pronunciar em voz alta.

Amigos de Deus, 293

4. Por que nos recomendam rezar o Terço?

O Rosário da Virgem Maria é uma oração aconselhada pelo Magistério da Igreja Católica; na sobriedade dos seus elementos, possui em si a profundidade de toda a mensagem do evangelho, de que pode ser considerada um resumo. Além disso, a própria Virgem Maria, quando apareceu na Terra, incentivou a rezar esta oração. A 13 de maio de 1917, na sua primeira aparição em Fátima, Maria disse: “Rezem o terço, todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra” e, na sua última aparição nesse lugar, a Mãe de Deus apresentou-se como a “Senhora do Rosário”.

A Igreja acredita que a Santíssima Mãe de Deus continua a exercer no Céu o Seu ofício materno; portanto, é natural que os cristãos recorram a Ela para pedir as suas necessidades e confiar-Lhe as suas preocupações. Muitos papas deram grande importância a esta oração: Leão XIII promulgou a encíclica Supremi Apostolatus Officio, um documento de grande entidade, a primeira das suas muitas declarações sobre esta oração, na qual propõe o Rosário como uma arma espiritual eficaz contra os males que afligem a sociedade. João Paulo II escreveu uma carta em 16 de outubro de 2002 chamada Rosarium Virginis Mariae, com a qual convocou um Ano do Rosário e em que comentou a beleza desta oração, que ajuda a “contemplar Cristo com Maria”.

Meditar com São Josemaria

O Santo Rosário é arma poderosa. Emprega-a com confiança e te maravilharás do resultado.

Caminho, 558

Para que os empregam como arma a inteligência e o estudo, o terço é eficacíssimo. Porque, ao implorarem assim a Nossa Senhora, essa aparente monotonia de crianças com sua Mãe vai destruindo neles todo o germe de vanglória e de orgulho.

Sulco, 474

Aconselho-te - para terminar - que faças, se ainda não o fizeste, a tua experiência particular do amor materno de Maria. Não basta saber que Ela é Mãe, considerá-la assim, falar assim d'Ela. É a tua Mãe e tu és seu filho. Ama-te como se fosses o seu único filho neste mundo. Trata-a em consequência: conta-lhe tudo o que te acontece, honra-a, quere-a. Ninguém o fará por ti, tão bem como tu, se tu não o fizeres.

Asseguro-te que, se empreenderes este caminho, encontrarás imediatamente todo o amor de Cristo. E ver-te-ás metido nessa vida inefável de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Obterás forças para cumprir acabadamente a Vontade de Deus, encher-te-ás de desejos de servir a todos os homens. Serás o cristão que às vezes sonhas ser: cheio de obras de caridade e de justiça, alegre e forte, compreensivo com os outros e exigente consigo mesmo.

Essa e não outra é a têmpera da nossa fé. Recorramos a Santa Maria, que Ela nos acompanhará com um andar firme e constante.

Amigos de Deus, 293

Fonte: https://opusdei.org/pt-br/article/o-que-e-o-terco-como-se-reza/

Da Carta aos tralianos, de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir

Corpo e Sangue de Jesus Cristo (Ação Família)

Da Carta aos tralianos, de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir

(Nn.8.1-9,2; 11,1-13,3:Funk1,209-211)                 (Séc. I)

Renovai-vos pela fé que é a Carne do Senhor
e pela caridade que é o seu Sangue

Revestindo-vos de mansidão, regenerai-vos na fé que é a carne do Senhor, e na caridade que é o sangue de Jesus Cristo. Nenhum de vós tenha algo contra o próximo. Não deis ensejo aos gentios para não suceder que por causa de uns poucos insensatos a multidão que pertence a Deus seja ultrajada. Ai daquele por cuja leviandade meu nome é blasfemado no meio de alguns (cf. Is 52,5).  

Tapai, portanto, os ouvidos se alguém vos falar de outra coisa que não seja Jesus Cristo, que é da família de Davi, filho de Maria. Aquele que nasceu de verdade, comeu e bebeu, sofreu de verdade sob Pôncio Pilatos, foi de verdade crucificado e morreu, à vista dos seres celestes, terrestres e da profundeza da terra. De verdade ressuscitou dos mortos, ressuscitando-o seu Pai. À sua semelhança, também a nós que nele cremos, seu Pai nos ressuscitará no mesmo Cristo Jesus, sem o qual não possuímos a verdadeira vida.  

Fugi, portanto, das más videiras que produzem frutos mortíferos; mal os prove alguém e logo morrerá. Não são plantas do Pai. Se fossem, apareceriam os ramos da cruz e seu fruto seria incorruptível. Por esta cruz, Cristo em sua paixão vos convida a vós que sois seus membros. Porque não pode nascer a cabeça separada dos membros; já que Deus prometeu a união, união que é ele próprio.  

De Esmirna vos saúdo juntamente com as Igrejas de Deus que estão comigo e que por tudo me reanimaram de corpo e de espírito. As cadeias que por Jesus Cristo carrego na oração para alcançar a Deus, estas cadeias vos imploram. Permanecei na concórdia e na mútua oração. Convém a cada um de vós, especialmente aos presbíteros, auxiliar o bispo, em honra do Pai, de Jesus Cristo e dos apóstolos.  

Desejo que me presteis ouvidos na caridade para não dar, no que escrevo, testemunho contra vós. Mas orai também por mim. Preciso de vossa caridade na misericórdia de Deus, para tornar-me digno de obter o quinhão já próximo e não ser reprovado.  

A caridade dos esmirnenses e dos efésios vos saúda. Em vossas orações fazei memória da Igreja que está na Síria, da qual não sou digno de trazer o nome, sendo o último deles. Adeus em Jesus Cristo. Sede obedientes ao bispo como ao mandamento de Deus, e semelhantemente ao presbitério. E um por um, amai-vos todos mutuamente com coração indiviso. 

Meu espírito se imola por vós em sacrifício não só neste momento, mas também quando houver encontrado a Deus. Ainda corro perigo. Mas fiel é o Pai em Jesus Cristo, para atender a meu pedido e ao vosso. Desejo que nele sejais encontrados sem mancha.

Fonte: https://liturgiadashoras.online/

Festa de Nossa Senhora Aparecida 2024 da Arquidiocese de Brasília

Festa de Nossa Senhora Aparecida 2023 de Brasília (arqbrasilia)

Festa de Nossa Senhora Aparecida 2024: Arquidiocese de Brasília prepara Celebração de Fé e Devoção

A Arquidiocese de Brasília se prepara para realizar a 26ª edição da tradicional Festa de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil e de Brasília. O evento acontecerá na Esplanada dos Ministérios, local onde a celebração ocorre desde 1996, no próximo dia 12 de outubro de 2024, a partir das 9h, com previsão de reunir cerca de 50 mil fiéis ao longo do dia.

07 de outubro de 2024

Este ano, a programação contará com uma série de atividades religiosas e culturais, começando às 9h com a celebração da Santa Missa dedicada às crianças, presidida pelo Padre Rafael Santos, Pároco do Santuário Nossa Senhora da Saúde. Após a Celebração Eucarística, as crianças terão uma manhã repleta de atividades especiais, com barracas de alimentação, sorvete, brinquedos infláveis e sorteios de prêmios, organizados por grupos e pastorais de várias paróquias do Distrito Federal.

Este ano, a partir das 14h, o Santo Rosário será conduzido pelo Frei Flávio Freitas e pela Irmã Adriana Barra, sendo encerrado com a Bênção do Santíssimo. Durante a oração do Santo Rosário, os fiéis que desejarem receber o Sacramento da Reconciliação terão à disposição cerca de 50 sacerdotes, que ficarão nas tendas montadas atrás do palco.

A entrevista coletiva com o Cardeal Dom Paulo Cezar Costa está marcada para às 16h15. O ponto alto da festa será a Santa Missa Solene em Honra a Nossa Senhora Aparecida, presidida pelo Cardeal Dom Paulo Cezar Costa, Arcebispo de Brasília, e concelebrada por todo o clero da Arquidiocese, que terá início às 17h.

Logo após a Santa Missa, a procissão com a imagem de Nossa Senhora Aparecida percorrerá o quadrilátero da Esplanada dos Ministérios em frente à Catedral Metropolitana de Brasília, com bênçãos especiais para enfermos, governantes e famílias. Os fiéis devem trazer suas velas para que possam participar desse lindo momento da procissão luminosa.

A organização do evento espera a participação de fiéis de várias regiões do Distrito Federal e de outras partes do Brasil, além de embaixadores, autoridades militares e representantes dos três poderes. A festa contará com cobertura ao vivo pelas mídias sociais oficiais da Arquidiocese de Brasília, pela Rádio Arquidiocesana Nova Aliança, além de transmissão pela TV e Rádio Canção Nova.

Para garantir a segurança e o conforto dos participantes, as autoridades de trânsito realizarão o bloqueio de três faixas no quadrilátero onde será celebrada a Santa Missa. A partir das 16h, todas as faixas serão bloqueadas.

Estacionamentos estarão disponíveis nos anexos dos Ministérios.

Serviço:

Data: 12 de outubro de 2024

Local: Esplanada dos Ministérios, Brasília (DF). 

Programação:

9h: Missa para as crianças;

10h às 12h30: Festival de sorvete, barracas de alimentação e atividades infantis;

14h: Rosário com Bênção do Santíssimo;

17h: Santa Missa Solene seguida da Procissão Luminosa;

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

São Luís Beltrán

São Luís Beltrán (A12)
09 de outubro
País: Espanha (Valência)
São Luís Beltrán

São Luís Beltrán é uma figura venerada pela Igreja Católica, cuja memória é celebrada no dia 9 de outubro.

Nascido em Valência, Espanha, em 1526, ele teve uma vida extraordinária dedicada à fé e à evangelização nas terras da América Latina. Através de suas viagens e pregações incansáveis, São Luís Beltrán desempenhou um papel crucial na propagação do cristianismo nas colônias espanholas do século XVI.

Desde jovem, São Luís Beltrán sentiu uma profunda vocação religiosa e ingressou na Ordem dos Dominicanos aos 18 anos. Após sua ordenação sacerdotal, ele foi enviado para as Américas, onde dedicou sua vida a converter os povos indígenas e a defender seus direitos.

Viajando extensivamente pela América Latina, ele testemunhou as injustiças cometidas contra os nativos e usou sua posição para defendê-los perante as autoridades coloniais.

A espiritualidade de São Luís Beltrán era marcada por sua humildadedevoção à Virgem Maria e seu compromisso com a justiça social. Ele era conhecido por sua vida austera e suas orações constantes, inspirando todos ao seu redor a uma busca mais profunda pela fé.

Seu legado perdura até hoje, lembrando-nos da importância de usar nossa fé como um instrumento para a justiça e a compaixão.

Reflexão:

Que a lembrança de São Luís Beltrán nos inspire a enxergar a espiritualidade não apenas como uma busca individual, mas como um chamado para agir em prol dos menos favorecidos. Seu legado de dedicação à fé e à justiça continua a iluminar o caminho daqueles que buscam a verdade e a compaixão no mundo moderno.

Oração:

São Luís Beltrán, apóstolo da América Latina, guia-nos em nossa jornada de fé. Olhai por aqueles que sofrem injustiças, assim como vós o fizestes em vida. Que possamos seguir o exemplo de humildade e devoção que nos deixaste, buscando a justiça e a compaixão em nossas vidas diárias. Intercedei por nós junto ao Pai Celestial, para que possamos, como vós, ser instrumentos de sua paz e amor. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

Papa: o Espírito Santo garante a unidade e universalidade da Igreja

Audiência Geral de 09 de outubro de 2024 com o Papa Francisco (Vatican News)

Na Audiência Geral desta quarta-feira, 09/10, Francisco destacou a importância do Espírito Santo como aquele que assegura a unidade e universalidade da Igreja. Através do exemplo dos Apóstolos em Pentecostes, o Pontífice sublinhou que, ao serem "cheios do Espírito Santo", eles saíram para anunciar Cristo a todas as nações, sem distinção de povos. "O Espírito Santo não realiza a unidade da Igreja a partir do exterior, mas Ele mesmo é o vínculo de unidade", afirmou.

Thulio Fonseca - Vatican News

O Papa Francisco, nesta quarta-feira, 09 de outubro, deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre o tema "O Espírito e a Esposa". Referindo-se ao relato da descida do Espírito Santo em Pentecostes, conforme descrito no Livro dos Atos dos Apóstolos (At 2, 4), o Pontífice refletiu, diante dos milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, sobre o papel do Espírito Santo na universalidade e na unidade da Igreja.

Ação universal e unificadora do Espírito Santo

O Santo Padre explicou que o Espírito Santo é aquele que "empurra a Igreja para fora", para acolher um número crescente de povos, mas ao mesmo tempo a reúne em si, consolidando a unidade alcançada. "O Pentecostes não foi apenas o início da missão da Igreja entre os judeus, mas também o prenúncio da missão entre os gentios", afirmou Francisco, mencionando a conversão do centurião Cornélio (cf. At 10-11) como um novo “Pentecostes” que quebrou barreiras entre judeus e pagãos.

Fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro (Vatican Media)

A importância da sinodalidade e do diálogo

O Papa também destacou que o Espírito Santo não realiza a unidade de forma abrupta, mas sim através de um trabalho discreto, respeitando o tempo e as diferenças humanas. O Concílio de Jerusalém (cf. At 15,28), mencionou o Pontífice, foi um exemplo de como a unidade foi buscada de maneira sinodal, através de oração, debate e discernimento conjunto- Santo Agostinho, recordou o Pontífice, explica a unidade realizada pelo Espírito Santo com uma imagem que se tornou clássica: “O que a alma é para o corpo humano, o Espírito Santo é para o corpo de Cristo, ou a Igreja”. A imagem ajuda-nos a compreender algo importante: 

“O Espírito Santo não realiza a unidade da Igreja a partir do exterior; não nos ordena simplesmente que estejamos unidos. Ele próprio é o “vínculo de unidade”.”

Unidade dos cristãos

Ao concluir sua reflexão, Francisco pediu que o Espírito Santo nos ajude a ser instrumentos de unidade e paz, não apenas na Igreja, mas também nas nossas relações pessoais. "Todos desejamos a unidade, mas ela só pode ser alcançada quando colocamos Deus no centro, e não nós mesmos. A unidade é caminhar juntos em direção a Cristo, e não esperar que os outros venham até onde estamos", lembrou o Papa, convidando os cristãos a seguir o exemplo de Pentecostes:

"Peçamos ao Espírito Santo que nos ajude a ser instrumentos de unidade e de paz."

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Início da Carta aos tralianos, de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir

A Paixão de Jesus Cristo (misericordia)

Início da Carta aos tralianos, de Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir

(Proêmio; Nn.1,1-3,2; 4,1-2;6,1; 7,1-8,1:Funk1,203-209)            (Séc. I)

Desejo precaver-vos como a filhos meus muito caros

Inácio, chamado também o Teóforo, à santa Igreja, amada por Deus, Pai de Jesus Cristo, que está em Trales da Ásia; à eleita, digna de Deus, que tem a paz na carne e no sangue, na paixão de Jesus Cristo, nossa esperança, quando ressurgirmos para ele; saúdo-a efusivamente à maneira dos apóstolos e desejo-lhe plena salvação.  

Sei que tendes o espírito constantemente irrepreensível e apegado à paciência, não apenas na prática, mas por boa disposição. Isto me afirmou vosso bispo Políbio que, por vontade de Deus e de Jesus Cristo, esteve em Esmirna e que de tal forma se congratulou comigo, prisioneiro em Jesus Cristo, que, através dele, vos contemplei a todos vós. Acolhendo por meio dele vossa benevolência, conforme a de Deus, dei glória a Deus porque não só vos conheci, mas encontrei como verdadeiros imitadores seus.  

Sois submissos a vosso bispo como a Jesus Cristo; por isto me pareceis viver não como simples homens, mas conformes a Jesus Cristo que por nós morreu; crendo deste modo em sua morte, escapais da morte. É realmente preciso que nada façais sem o bispo; é assim que procedeis. Sede obedientes aos presbíteros como aos apóstolos de Jesus Cristo, nossa esperança, e assim estaremos vivendo nele.  

É também dever dos diáconos, ministros dos mistérios de Jesus Cristo, procurar de toda maneira agradar a todos. Pois não são diáconos para a comida e bebida, mas ministros da Igreja de Deus. É necessário, portanto, que evitem as más ações como ao fogo.  

Igualmente respeitem todos aos diáconos como a Jesus Cristo, do mesmo modo que têm reverência pelo bispo, figura do Pai, e pelos presbíteros, senado de Deus e conselheiros dos apóstolos. Sem eles não existe a Igreja. Estou persuadido de que é este o vosso pensar. Tive uma prova de vossa caridade e a tenho comigo na pessoa do vosso bispo. Sua própria maneira de viver é uma magnífica lição e sua mansidão é uma força. É grande minha experiência de Deus, porém, mantenho-me moderado para não perecer por vanglória. Agora então mais tenho a temer e não posso dar ouvidos àquilo que me torna orgulhoso. Os que me elogiam, me flagelam. Porque quero, sim, padecer, mas não sei se sou digno. Meu ardor não se mostra a muitos, todavia me assalta com mais intensidade. É-me necessária a mansidão, pela qual se vence o príncipe deste mundo.  

Suplico-vos, portanto, não eu, mas a caridade de Jesus Cristo, que tomeis unicamente o alimento cristão e rejeiteis toda erva daninha, a heresia.  

Isto se fará se não fordes orgulhosos nem vos afastardes de Jesus Cristo Deus, nem do bispo nem dos preceitos dos apóstolos. Aquilo que está no altar é puro; fora do altar, já não é puro. Quero dizer, quem faz o que quer que seja sem o bispo, os presbíteros e os diáconos, não tem pura a consciência.  

Não por ter sabido de algo assim, entre vós, escrevo estas palavras, mas desejo acautelar-vos, como a filhos meus muito caros.

Fonte: https://liturgiadashoras.online/

Essas máquinas maravilhosas

A inteligência artificial tende a ser uma aliada no mundo corportativo, otimizando processos - (crédito: Maurenilson Freire/CB/D.A Press)

Essas máquinas maravilhosas

A tecnologia não tem de ser temida. A "peça" capaz de gerar destruição, reforçar preconceitos e manipular a humanidade não está dentro de nenhum computador, mas na frente dele.

Por Paloma Oliveto*

postado em 07/10/2024

A ideia de máquinas dotadas de inteligência precede em milênios o mais arcaico dos computadores. Hefesto, o deus metalúrgico, forjou em bronze Talos, um robozão gigante que massacrava qualquer um que se aventurasse nas cercanias de Creta. Na mitologia hindu, o tenebroso rei Ravana tinha um drone, a carruagem voadora autônoma Pushpaka, operada remotamente pelo monarca de dez cabeças.

O medo de que essas criaturas inanimadas se voltassem contra a humanidade também não é novo. Autora de Gods and Robots (Deuses e Robôs), a historiadora e folclorista clássica Adrienne Mayor lembra, por exemplo, de Pandora. A mulher artificial foi programada por Zeus com uma missão: espalhar o mal pelo mundo, para punir os homens, que roubaram o fogo do Olimpo.

No século 21, continuamos a temer as máquinas que nós mesmos construímos. Desde que o ChatGPT começou a se popularizar, a inteligência artificial se transformou no bicho-papão do momento. E se os computadores se tornarem mais espertos, e se eles tomarem o controle do mundo, e se os robôs se revoltarem e escravizarem a humanidade?

Por enquanto, o que temos visto, nas pesquisas, são os algoritmos ajudarem na precisão de diagnósticos médicos, os softwares identificarem tesouros arqueológicos (como as 303 linhas nazcas recém encontradas no Peru); as máquinas processarem volumes inimagináveis de dados de satélites, que poderão ajudar a combater as mudanças climáticas.

É fato que a IA poderá acabar com algumas profissões, como a automação tem feito sistematicamente. Também há discussões sérias sobre os vieses de gênero e raça nos algoritmos. Evidentemente, a manipulação de vozes, imagens e dados é um risco enorme à democracia, e o temor de novas armas já se concretizou nos recentes ataques de Israel ao Líbano, com pagers programados para virarem bombas.

Em nenhum desses casos, porém, a inteligência artificial, é, per se, a vilã. As máquinas não se autoprogramam para enganarem ninguém. Não é como se os computadores do mundo todo estivessem, na calada da noite, trocando bytes entre eles para combinar alguma maldade contra o homem.

A tecnologia não tem de ser temida. A "peça" capaz de gerar destruição, reforçar preconceitos e manipular a humanidade não está dentro de nenhum computador, mas na frente dele.

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*Paloma Oliveto

Repórter sênior

Formada na Universidade de Brasília, é especializada na cobertura de ciência e saúde há mais de uma década. Entre as premiações recebidas, estão primeiro lugar no Grande Prêmio Ayrton Senna e menção honrosa no Prêmio Esso.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/10/6958835-essas-maquinas-maravilhosas.html

O banquete do Reino

O banquete do Reino (Diocese de Ctato)

Ide e convidai para o banquete do Reino a todas as criaturas! 

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz 
Bispo de Campos (RJ)

A mensagem do Papa Francisco para o 98º Dia Mundial das Missões reflete sobre a Parábola do Banquete em (Mt 22,9). De fato ela sintetiza a ação missionária em três atitudes fundamentais. 

Primeiro: Ir ao encontro e convidar, que expressam uma Igreja em saída motivada e inspirada pelo amor e esperança gerados pela confiança de um Pai misericordioso que nos impulsiona e nos faz transbordar na Força do seu Espírito. 

A segunda, o conteúdo fascinante da missão: o banquete da plenitude e da comunhão com Deus, dimensão escatológica e já presente na eucaristia que celebramos. Utopia de alcançar a herança da filiação divina e da fraternidade em Cristo com todas as pessoas e criaturas. 

A terceira atitude nos recorda a universalidade e abrangência total da missão, todos e absolutamente todos estão convidados e certamente questiona os reducionismos e preconceitos que não raro excluem pessoas, as estigmatizam e as fazem sentir-se inferiores ou não merecedoras do amor de Deus. 

Esta mensagem nos convida também a nós que queremos apesar de nossas falhas e limitações tornarmo-nos em missionários do seu amor e ternura. Que o Senhor e fonte de toda missão e envio nos liberte e desperte de toda apatia, indiferença ou acomodação, rompendo e furando bolhas, muros e amarras que nos impedem de anunciar com alegria a Jesus e tornar nos Evangelizadores no Espírito. 

Como missionários e peregrinos da esperança que não decepciona, como cuidadores e guardiões da Criação, construtores da paz e promotores do diálogo, descubramos sempre a alegria de evangelizar e partilhar com todos/as a perola de infinito valor, Jesus Cristo, caminho verdade e vida, a beleza e o sentido pleno de nossa existência. Louvado seja Deus! 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Santa Pelágia

Santa Pelágia (Public Domain)
08 de outubro
Localização: Antioquia

Santa Pelágia

Mártir (†Início do século IV)

Pelágia era uma jovem com cerca de quinze anos e que testemunhou de maneira muito incomum sua fidelidade ao Cristo: durante a perseguição do imperador Diocleciano aos cristãos, muitos pagaram com a própria vida em várias partes do império romano.

Em Antioquia, Pelágia percebeu o momento em que os soldados do imperador se aproximavam de sua casa para levá-la ao tribunal. Conhecendo bem os procedimentos do tribunal, que envolviam o uso de tormentos para obter a confissão, Pelágia tomou uma decisão em seu íntimo. À chegada dos legionários, Pelágia pediu a permissão para entrar dentro de casa com a finalidade de vestir uma roupa mais adequada. Tendo recebido permissão, a jovem subiu até o andar superior de sua casa, pensando em como seria melhor se apresentar diante do Senhor sem ter sido contaminada pelo tratamento que lhe seria reservado no tribunal. Abriu a janela e jogou-se ao chão, encontrando a morte.

Embora a memória de Santa Pelágia se refira a esta santa mártir de Antioquia, é preciso dizer que há ainda outra Pelágia, também de Antioquia, e da qual faz memória São João Crisóstomo.

Neste outro caso, Pelágia era uma bailarina famosa e de rara beleza. Diz-se que sua beleza era tão grande, que o bispo da cidade, por um momento, distraiu-se enquanto se encaminhava para o Sínodo. Mais tarde, ele tirou um ensinamento útil dessa sua fraqueza: “Se uma mulher – teria dito – se torna assim tão bonita para comprazer um homem mortal, o quão devemos ornar nossa alma destinada ao Deus eterno?”.

Essa mulher posteriormente foi tocada pela graça e procurou o bispo para receber o batismo. Renegando sua vida anterior, Pelágia chegou a travestir-se de homem para que não a reconhecessem. Mais tarde foi como peregrina para Jerusalém, onde viveu o resto de sua vida como eremita, numa gruta situada no monte das oliveiras.

Fonte: https://pt.aleteia.org/

Os Papas e as famílias, o giro do mundo em 30 anos de encontros internacionais

O Papa e as famílias (Vatican Media)

Trinta anos do primeiro Encontro Mundial das Famílias: mini-documentário para reviver a alegria dos encontros com os últimos três Pontífices. Em 10 minutos, a história dos 10 Encontros Mundiais com um olhar voltado para 2028.

https://youtu.be/EXK4rv1WKb4

Vatican News

No dia 8 de outubro de 1994, São João Paulo II convocou as famílias de todo o mundo para Roma, para celebrar o primeiro Encontro Mundial das Famílias.

Passados trinta anos desse evento, o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida comemora este importante aniversário relembrando a história dos 10 Encontros Mundiais com São João Paulo II, Bento XVI e Francisco, através de um mini-documentário de 10 minutos, produzido em colaboração com a Vatican Media e o Vatican News.

Temas-chave para a família

As palavras dos papas se entrelaçam com a história desses trinta anos, conduzida pela voz do Cardeal Kevin J. Farrell, Prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida. As palavras são acompanhadas por imagens poderosas e evocativas das famílias que protagonizaram cada Encontro nos diversos países do mundo: todas elas puderam receber o abraço dos papas, sentir a proximidade de São João Paulo II, de Bento XVI e do Papa Francisco, e foram incentivadas a viver a missão da família na sociedade e na Igreja.

O mini-documentário apresenta-se como uma valiosa ferramenta pastoral, ideal para se mostrar em eventos, encontros com famílias e seminários de pastoral familiar. Pode ser usada nos percursos de preparação para o casamento, na catequese para casais, ou até mesmo nas catequeses para crianças, ajudando a retraçar a “história de amor” que a Igreja tem com a família e a mostrar a alegria de participar da missão da Igreja. Muitas famílias, com sua beleza, com as suas feridas e dores, puderam experimentar e partilhar, precisamente nos Encontros Mundiais, a alegria de ter Cristo no centro de suas vidas.

O mini-documentário será acompanhado por dez vídeos de um minuto, um para cada Encontro Mundial das Famílias, nos quais, à força das imagens, vem somar-se a profundidade das reflexões dos Pontífices sobre temas específicos, cada um sintetizado com uma palavra: luz, dom, filhos, caminho, fé, valores, sonho, domingo, alegria, missão. Esses breves vídeos serão divulgados nas redes sociais de Vatican News e  Dicastério, enquanto todos os vídeos estarão disponíveis no canal oficial do YouTube.

Compartilhar e divulgar em preparação para 2028

O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida convida a todos a compartilhar e divulgar esta ferramenta pastoral para as famílias, a se deixar questionar pelas palavras dos pontífices e a reviver a emoção de um encontro eclesial que sempre representa um momento de profunda consciência cristã e de comunhão. É também uma forma de nos prepararmos para o próximo Encontro Mundial das Famílias, convocado pelo Papa Francisco para 2028.

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Desde o Encontro em Roma, em 1994, até o pós-pandemia de 2022, também em Roma, foram dez os encontros internacionais em que os Pontífices convocaram as famílias para refletir e celebrar juntas. Do Brasil às Filipinas, passando pela Espanha, Irlanda, México e Estados Unidos.

Em 2022, após a pandemia, o Papa Francisco transformou o evento num encontro multicêntrico e difuso, celebrado em todas as dioceses do mundo, permitindo que famílias que não podiam viajar vivessem esses momentos de reflexão e alegria nas suas igrejas locais.

O próximo Encontro Mundial das Famílias será realizado em 2028.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF