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sábado, 12 de outubro de 2024

Papa: Nossa Senhora Aparecida, Virgem da alegria!

Missa do Papa Francisco em Aparecida durante sua viagem ao Brasil em julho de 2013 (Vatican Media)

Assim o Papa Francisco saúda o povo brasileiro por ocasião da festa da padroeira do Brasil celebrada neste sábado, 12 de outubro.

Vatican News

O Pontífice enviou sua mensagem durante participação no Sínodo sobre a sinodalidade, em andamento no Vaticano.

"No dia de Nossa Senhora Aparecida, quero saudá-los e estar perto de vocês. Sigam em frente, com essa mensagem da Virgem, que é toda a harmonia: harmonia entre todos os cristãos, harmonia com toda a humanidade e harmonia climática", disse Francisco, utilizando uma das expressões mais significativas deste Sínodo, a harmonia, quem tem o Espírito Santo como protagonista.

O Papa recordou ainda sua presença no Santuário Nacional, que visitou "várias vezes" e concluiu com um auspício: "Peço à Virgem de Aparecida, a quem eu visitei várias vezes, que os abençoe, que os faça ir em frente e que os faça muito alegres, porque ela é a Virgem da alegria. Que o Senhor os abençoe".

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

NAZARENO: Nas margens do mesmo mar (últimos encontros e Ascensão) - (60)

Nazareno (Vatican News)

Cap. 60 - Nas margens do mesmo mar (últimos encontros e Ascensão)

Uma semana após a ressurreição, quando apareceu novamente aos apóstolos reunidos no cenáculo para mostrar suas chagas a Tomé, Jesus encontrou seus amigos empenhados nos preparativos para a viagem a Cafarnaum onde chegam depois de uma caminhada de cinco dias. Reencontram-se com suas famílias, parentes e amigos.

Uma noite, se encontram Simão Pedro e Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e dois outros de seus discípulos. Simão Pedro lhes disse: “Vou pescar”. Eles lhe disseram: “Vamos nós também contigo”. Saíram e subiram ao barco e, naquela noite, nada apanharam.

Já amanhecera. Jesus estava de pé, na praia, mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus lhes disse: “Jovens, acaso tendes algum peixe?”. Responderam-lhe: “Não”.

Não haviam pescado nada durante toda a noite.

Disse-lhes: “Lançai a rede à direita do barco e achareis”. Lançaram, então, já não tinham força para puxá-la, por causa da quantidade de peixes. Aquele discípulo que Jesus amava disse então a Pedro: “É o Senhor!”.

Quando saltaram em terra, viram brasas acesas, tendo por cima peixe e pão.

O cheiro é bom e todos estão com muita fome

Jesus disse a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?”. Ele lhe respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”. Jesus lhe disse: “Apascenta os meus cordeiros”.

Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem tu te cingias e andavas por onde querias; quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te conduzirá aonde não queres”. Assim, ele previra a prisão e a morte que sofreria por ser fiel ao Mestre.

Tendo falado assim, disse-lhe: “Segue-me”.

Antes de partir, o Nazareno os convida, pela última vez, a voltar a Jerusalém e acrescenta: Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!”.

Voltaram, pois, para Jerusalém, como ele lhes havia pedido. Desde sua ressurreição já tinham se passado quarenta dias. Encontraram-se juntos na casa de Dã, à mesma mesa em que haviam comido com o Mestre.

Diz aos comensais: “Recebereis uma força, a do Espírito Santo que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e a Samaria, e até os confins da terra”.

Quando estão no Monte das Oliveiras, Jesus para. Olha nos olhos de cada um e abraça cada um deles. Em seguida, sorri e olha para o céu. Dito isso, foi elevado à vista deles, e uma nuvem o ocultou a seus olhos.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Catequista da Arquidiocese de Salvador apresentou projeto "Catequese Musical" ao Papa Francisco

Foto: Jean Costa / Vatican Media

Catequista da Arquidiocese de Salvador esteve com o Papa Francisco e apresentou projeto Catequese Musical

Há quase 20 anos se dedicando a ensinar crianças e adolescentes a tocarem instrumentos musicais, o catequista Jean Costa teve, pela segunda vez, a oportunidade de estar diante do Papa Francisco, em uma audiência no Vaticano, realizada no último dia 25 de setembro. Na ocasião, Jean falou ao pontífice sobre as ações do Instituto Comunitário de Iniciação Musical e Arteducação Alice (ICIMA), sobretudo da Catequese Musical, que, na Arquidiocese de Salvador, são desenvolvidas na Paróquia Espírito Santo, no bairro Tancredo Neves.

“Para mim, catequista há 30 anos, o que fica mais forte é quando o Papa nos convida a ter coragem e a sermos empreendedores de sonhos. A Catequese Musical também é um sonho de Deus. Nas nossas oficinas de empreendedorismo, nós falamos muito sobre sonhos, desejos e transformação”, disse Jean.

Assim como Jean, uma delegação de jovens economistas da fundação “A Economia de Francisco” esteve no Vaticano. Esta iniciativa reúne empresários e agentes de mudança provenientes de todo o mundo, comprometidos com um processo de diálogo inclusivo e de mudança global. A eles, o Santo Padre pede uma mudança no atual contexto econômico, num mundo ferido por guerras, onde “a democracia é ameaçada” e “o populismo e a desigualdade crescem”. Um mandato preciso, acompanhado de uma recomendação. “Vocês não o mudarão apenas tornando-se ministros, ganhadores do Prêmio Nobel ou grandes economistas, coisas que são boas. Vocês mudarão o mundo amando-o, à luz de Deus, injetando nele os valores e a força da bondade, com o espírito evangélico de Francisco de Assis”, disse o pontífice.

Aos participantes, o Papa apresentou três conceitos-chave: “Ser testemunhas, não ter medo e esperar sem se cansar”, lembrando também a assinatura do Pacto de Assis em 24 de setembro de 2022. O Santo Padre se deteve no primeiro conceito-chave, ou seja, a importância de compartilhar ideais com “outros jovens”, que se tornou possível através de um “testemunho de vida”. “Sejam coerentes, a coerência é algo que não está na moda, em suas escolhas. Façam-se valorizar por seus projetos e realizações. Não para se tornarem muitos e poderosos, mas para transmitir a muitos aquilo que receberam, ou seja, a ‘boa nova’ de que, inspirados pelo Evangelho, também a economia pode mudar para melhor”, disse o Papa Francisco, retomando, a seguir, a exortação já dirigida aos participantes da JMJ de Lisboa: “Não sejam administradores de medos, mas empreendedores de sonhos”. Para “levar os sonhos adiante” num mundo onde “há tanto para fazer”, é necessário “ousar novas palavras”. Algo que os cristãos “sempre fizeram”, “nunca” se deixando amedrontar pelo “novo”. “Amem a economia, amem concretamente os trabalhadores, os pobres, privilegiando as situações de maior sofrimento”, disse.

Sobre a Catequese Musical

Crianças e adolescentes com idades entre 2 e 25 anos têm uma oportunidade única: aprender a tocar instrumentos musicais como forma de evangelização, no projeto Catequese Musical. A iniciativa faz parte das ações do Instituto Comunitário de Iniciação Musical e Arteducação Alice (ICIMA) e, em Salvador, é desenvolvida na Paróquia Espírito Santo e no espaço ICIMA, ambos em Tancredo Neves; e na Paróquia São Miguel de Cotegipe, no município de Simões Filho.

Em atividade há quase 20 anos, a Catequese Musical é conhecida como um serviço pastoral, educativo e social, que tem como finalidade e carisma a arte-educação, a evangelização e a propagação da cultura de paz, de modo que cada criança e adolescente compreenda que pode ser um instrumento de amor na vida uns dos outros. O desejo de aproximar as crianças do Evangelho, por meio da arte-tocada (música), teve início em 2005, quando Jean começou a utilizar os seis violões que haviam sido doados pela missionária Simone Alice, em 1996, ano em que ela foi apresentada pelo padre Maurício Abel à comunidade Santo Estêvão, da Paróquia São Gonçalo do Retiro. Com o passar dos anos, o projeto foi recebendo outros instrumentos musicais e, hoje, conta com inúmeros, divididos em três categorias: cordas, arcos e percussão.

“Atualmente, nós temos 320 crianças e adolescentes de maneira direta nas práticas de esporte, musical ou promoção humana. A prática musical é apenas um aperitivo para que as crianças possam vir. Às vezes ela não tem habilidade para aprender a tocar um instrumento, mas elas podem se engajar em atividades esportivas e sociais, até mesmo no trabalho da Pastoral de Conjunto”, afirma Jean. “Além de Salvador e Simões Filho, estamos fazendo parceria em uma paróquia em Verona, na Itália”, completa.

Ficou interessado em participar? Então, veja como é simples fazer a matrícula: Em Salvador, a inscrição pode ser realizada a qualquer época do ano. Basta que o pai e/ou responsável entre em contato com a secretaria da Paróquia Espírito Santo (Tancredo Neves) através do telefone (71) 3244-1595 / 98168-2438 (WhatsApp). Já para quem mora em Simões Filho, as novas vagas são ofertadas, sempre, no mês de janeiro e o interessado deve entrar em contato pelo telefone (71) 8164-2720. Não há um valor fixo para o participante, porém as famílias podem contribuir, financeiramente, com o que estiver ao alcance de cada uma.

*Com informações do Vatican News

Foto enviada por Jean Costa / Vatican Media

Fonte: https://arquidiocesesalvador.org.br/

Bispo do Sudão do Sul recorda “visão educativa” de Daniel Comboni

São Daniel Comboni (Vatican News)

Comboni. Dom Eduardo Hiiboro Kussala, Bispo da diocese Católica de Tombura-Yambio, falou da “visão educativa” de Comboni para fortalecer o povo de Deus em África.

Mvuato Sebastião Miezi - Vatican News (com ACI África)

Na sua mensagem para o Dia da Educação Católica, Dom Hiiboro Kussala, Bispo da Diocese Católica de Tambura-Yambio, disse, a partir da sua sede episcopal, que “São Comboni dedicou a sua vida à evangelização do Norte de África e da África Central, acreditando que a verdadeira transformação vem da capacitação das pessoas locais”.

O tema da celebração neste ano é “Empowering Future through Quality Education” (o poder do futuro através da educação qualitativa). Este tema, diz Dom Hiiboro, “chama-nos a refletir sobre o papel essencial que a educação desempenha na formação não só das vidas individuais mas também do futuro da nossa nação”, acrescentando que “Num mundo muitas vezes dividido, a educação é um farol de esperança que nos guia para um futuro enraizado na fé, nos valores e na comunidade”, enfatizando a educação prática.

“Num mundo em rápida mudança, e especialmente na nossa frágil nação do Sudão do Sul, a educação deve combinar competências práticas com uma forte base moral. Como disse Nelson Mandela, “a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo”. Vamos incutir nos nossos alunos os valores do trabalho árduo e do respeito, encorajando a colaboração e a unidade”, afirma o Bispo, acrescentando: “À medida que avançamos como diocese na área da educação de qualidade, não nos esqueçamos de que a educação não tem a ver apenas com resultados académicos; tem a ver com a formação de corações e mentes à luz da verdade de Deus.

O Bispo Hiiboro em seguida sublinhou o papel dos diferentes atores da educação. Os professores, observou, são os arquitetos do conhecimento e da virtude, e os seus ensinamentos se repercutem ao longo da vida dos alunos; Os pais são os primeiros educadores, e a influência deles moldam os valores e o carácter dos seus filhos. E sobretudo, recordou, “o empenho dos pais em fomentar o amor pela aprendizagem cria uma base sólida para o futuro dos filhos”.

O Bispo também teve uma mensagem para os alunos, ao recordar-lhes que eles são “os líderes de hoje e amanhã”.

Finalmente, o ordinário da Diocese Católica de Tombura-Yambio advertiu, citando a Carta aos Filipenses 4,13, que “A educação não deve ser vista simplesmente como um meio para atingir um fim, mas como um poderoso instrumento de mudança”.  Por isso, acrescentou, “Utilizem a educação para procurar a excelência e defender os valores da honestidade, da paz e da unidade”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São João XXIII

São João XXIII (A12)
11 de outubro
País: Itália
São João XXIII

Ângelo Giuseppe Roncalli, nasceu aos 25 de novembro de 1881, na Itália. Era o quarto filho de uma família de camponeses pobres. O ambiente religioso da família e a fervorosa atividade paroquial foram a sua primeira escola de vida cristã.

Aos quinze anos de idade, foi admitido na Ordem franciscana, professando as regras no ano seguinte. Recebeu a Ordenação sacerdotal em 1904 em Roma e, no ano seguinte, foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo. Além disso, foi assistente da Ação Católica Feminina, colaborador no diário católico de Bérgamo e pregador muito solicitado pela sua eloquência elegante, profunda e eficaz.

Em 1921 teve início a segunda parte da sua vida, dedicada ao serviço da Santa Igreja. Ali exerceu a presidência nacional do Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé. O Papa Pio XI o elevou à dignidade episcopal. No ano de1935 foi nomeado delegado apostólico na Turquia e Grécia. Quando irrompeu a Segunda Guerra Mundial, ele estava na Grécia, onde procurou dar notícias sobre os prisioneiros de guerra.

Consagrado Cardeal, em 1953, foi designado patriarca de Veneza. No Conclave de 1958 foi eleito Papa, tomando o nome de João XXIII, aos setenta e sete anos de idade. O seu pontificado, durou menos de cinco anos, e se tornou muito apreciado, sobretudo, porque lançou as Encíclicas "Pacem in terris" e "Mater et magistra".

João XXIII convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II em 11 de outubro de 1962. Este Papa exalava odor de santidade, sendo assim reconhecido pelo seu rebanho que o chamava apenas de "Papa Bom". Morreu no dia 03 de junho de 1963 em Roma. Foi canonizado em 27 de Abril de 2014, pelo papa Francisco.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão:

Diferente de seus predecessores, João gostava do contanto com as pessoas recusando-se a permanecer um "prisioneiro" do Vaticano. Em suas andanças visitou um presídio italiano onde um assassino atreveu-se a se aproximar do papa e perguntar: "Há perdão para mim?" Em resposta, João simplesmente tocou-o em seus braços e o abraçou. Aquele era um papa como o mundo nunca vira, ele amava mais as pessoas do que o poder.

Oração:

Ó Deus, todo-poderoso e eterno, que em São João XXIII, Papa, fizestes resplandecer em todo o mundo a imagem viva de Cristo bom pastor, concedei-nos, por sua intercessão, irradiar com alegria a plenitude da caridade cristã. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Fonte: https://www.a12.com/

Assembleia Sinodal: um lugar onde a fraternidade transborda

Sínodo 2024 (Vatican Media)

Coletiva de Imprensa. Prefeito Ruffini: "transcender a dialética para reconhecer um dom maior que Deus nos ofereceu. A partir desse dom inesperado, uma criatividade renovada é despertada”, algo que se espera que leve a um transbordamento missionário.

Padre Modino - Vaticano

No dia em que a Segunda Sessão da Assembleia Sinodal do Sínodo sobre a Sinodalidade, que está sendo realizada na Sala Paulo VI do Vaticano de 2 a 27 de outubro de 2024, encerrou o módulo sobre relações, alguns membros da Assembleia Sinodal, juntamente com os que normalmente estão presentes, a secretária da Comissão de Comunicação, Sheila Pires, a vice-diretora da Sala Stampa, Cristiane Murray, e o prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, compartilharam o que haviam experimentado na Assembleia nos últimos dias em mais uma coletiva de Imprensa.

Os presentes nesta quinta-feira, 10 de outubro: o prefeito do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch; e, juntamente com o cardeal três delegados fraternos, o Metropolita da Pisídia, Sua Eminência Job, o bispo Anglicano de Chichester, dom Martin Warner, e a pastora menonita Anne-Cathy Graber. As relações com outras igrejas são um elemento importante, algo que o atual processo sinodal quer promover.

Sala de Imprensa Vaticana (Vatican Media)

Criatividade e transbordamento

Entre os tópicos discutidos nos círculos menores, na Sala Sinodal, Sheila Pires destacou a novidade dos fóruns realizados na tarde de quarta-feira, que o cardeal Grech disse terem sido muito positivos. Ela também lembrou que o módulo sobre itinerários será iniciado. O trabalho realizado no módulo sobre relações foi apresentado à Secretaria do Sínodo, disse Ruffini, que destacou o estímulo à criatividade e ao transbordamento, palavra usada em “Querida Amazônia” pelo Papa Francisco.

Nesse sentido, o prefeito do Dicastério para a Comunicação recordou o chamado do Papa a “transcender a dialética para reconhecer um dom maior que Deus nos ofereceu. A partir desse dom inesperado, uma criatividade renovada é despertada”, algo que se espera que leve a um transbordamento missionário.

Vigília ecumênica nesta sexta-feira

Uma vigília ecumênica estará sendo realizada na noite desta sexta-feira (11/10), o que pode ser visto como uma das razões para a presença dos delegados fraternos na Coletiva de Imprensa. Para o cardeal Koch, um dos elementos mais importantes do atual Sínodo é a sua dimensão ecumênica, algo que está incluído no Instrumentum laboris, onde a sinodalidade aparece como um caminho para o ecumenismo. A Vigília Ecumênica é algo que já foi realizado antes do início da Primeira Sessão da Assembleia Sinodal, lembrou Koch. Este ano, ela coincide com o aniversário do início do Concílio Vaticano II e será realizada na Praça dos Protomártires Romanos, onde a tradição diz que o apóstolo Pedro foi martirizado. Para o prefeito, a oração em conjunto é muito importante para o avanço do movimento ecumênico, pois Jesus não ordena a unidade, mas reza por ela.

Koch reconheceu a importância de uma presença maior e mais representativa de delegados fraternos na Segunda Sessão, agradecendo ao Santo Padre por aumentar seu número. O cardeal suíço destacou os elementos positivos existentes em todas as Igrejas e a necessidade que umas têm das outras, considerando um sinal muito positivo o fato de tantas Igrejas quererem se envolver na Assembleia Sinodal.

O batismo como base do caminho sinodal

Para Sua Eminência Job, delegado fraterno ortodoxo, “é muito bonito poder ver todo esse caminho sinodal, não como uma inovação da Igreja Católica, mas como uma implementação da eclesiologia do Concílio Vaticano II, que fez uma revolução copernicana”. Partindo do Povo de Deus, uma eclesiologia baseada no batismo, o delegado ortodoxo considera isso como a base para o caminho sinodal, porque há outros batizados além da Igreja Católica, o que ajudou o diálogo entre as igrejas cristãs após o Vaticano II.

O diálogo entre católicos e ortodoxos aborda a questão da autoridade, sinodalidade, primazia, ministérios na Igreja, algo que vem sendo discutido há anos em um diálogo que, além de ser um passo adiante no caminho da unidade, pode dar frutos na vida interior de cada Igreja. Ele também destacou que ficou impressionado com a convergência dos diálogos entre as diferentes confissões, que não buscam apenas um acordo, um compromisso, mas “estabelecer a base para nossa vida comum, que pode nos levar à unidade cristã”.

Importância da relacionalidade

Dom Warner falou das diferenças entre os sínodos anglicanos e o atual Sínodo, que “nos lembra da importância da relacionalidade”, dadas as relações profundas que estão ocorrendo, olhando uns para os outros como família, respeitando as diferenças, reconhecendo a importância da troca de dons. Ele também lembrou que os sínodos anglicanos são deliberativos, lembrando que o Papa Francisco alertou sobre os riscos do modelo parlamentar. Nessa perspectiva, ele ressaltou a importância da conversa no Espírito para responder aos desafios e a importância da oração e do silêncio no processo sinodal, que “nos lembra que estamos sob a autoridade de Jesus Cristo”.

Uma igreja comprometida com a paz

A Igreja Menonita é uma igreja pouco conhecida, pertencente à tradição da reforma do século XVI, caracterizada por escolher o caminho da não violência, lembrou Anne-Cathy Graber. A pastora expressou sua alegria por ter sido convidada para o sínodo, especialmente porque a Igreja Católica não precisa da voz da Igreja Menonita, uma igreja pequena. Para ela, isso mostra que cada voz, cada cultura conta, que cada país tem a mesma importância. “A unidade cristã não é uma promessa para amanhã, é agora”, disse ela, para a qual é necessária uma recepção generosa.

Junto com isso, ela insistiu que “somos delegados fraternos, não apenas observadores”, lembrando que somos feitos da mesma carne, do mesmo Corpo de Cristo, o que motiva toda voz e presença a serem bem-vindas. Ela lembrou que, como foi dito na Sala Sinodal, “estamos vivendo o transbordamento, estamos experimentando um transbordamento de fraternidade”, fazendo com que o sofrimento e a esperança das outras igrejas sejam nossos. A partir daí, é importante superar a desilusão ecumênica, não se contentar com a ideia que temos de outra igreja, porque não deve haver uma igreja que caminha acima das outras, mas todos nós devemos caminhar juntos.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Sacramental e sacramento, qual a diferença?

Sr.Nikon | Shutterstock

Philip Kosloski - publicado em 24/05/23 - atualizado em 09/10/24

Sacramental e sacramento podem soar semelhantes, porém, dentro da Igreja Católica têm objetivos diferentes para quem os utiliza.

A Igreja Católica possui tanto sacramentais quanto sacramentos, que são usados ​​de forma diferente, o que pode causar alguma confusão. Porém, um sacramental e um sacramento, embora tenham objetivos diferentes, são administrados com o mesmo propósito: aproximar-se de Deus e derramar a sua graça sobre quem os utiliza.

Quais são os sacramentos?

O Catecismo da Igreja Católica define os sacramentos desta forma:

“Os sacramentos são sinais eficazes da graça, instituída por Cristo e confiada à Igreja, pela qual nos é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. que os recebem com as provisões exigidas".

CEC 1131 )

Entendemos que os sacramentos foram feitos por Cristo para nos dar a graça santificadora que nos une a Ele e nos garante a vida eterna, desde que não a percamos pelo pecado.

Cada sacramento confere uma graça especial e é administrado com elementos próprios em momentos específicos da vida do cristão.

O que é um sacramental?

Agora, simplificando, sacramental é qualquer objeto reservado ou abençoado pela Igreja com o propósito de santificar nossas vidas e nos conduzir aos sacramentos. 

São sinais sagrados e nos proporcionam graça (ajuda espiritual) por intercessão da Igreja.

Estes podem incluir  escapulários , medalhas, imagens, rosários, crucifixos, sal, água, óleo e quase tudo que um padre abençoa com água benta.

Sua relação com os sacramentos

Outra maneira de descrever os sacramentais é que eles são extensões dos sacramentos. 

Eles não são sacramentos em si, mas estão relacionados e fluem dos sete sacramentos, levando-nos, em última análise, de volta a eles.

Instrumentos para seguir no caminho certo

Os sacramentais são apenas instrumentos que Deus usa para nos guiar no caminho certo.

Se os usarmos adequadamente e sob a instrução da Igreja, eles aceleram-nos no nosso caminho para o Céu.

Eles não são “amuletos da sorte” e não “funcionam” sem a configuração adequada. Basicamente, se nossos corações não estão abertos a Deus, como Sua graça pode nos alcançar? 

Se quisermos receber plenamente as graças que Deus quer nos dar nos sacramentais e não usá-las de forma supersticiosa, então devemos preparar-nos para frequentar os sacramentos da confissão e da Sagrada Eucaristia. 

Aqui mostramos alguns sacramentais:

galeria de fotos

Fonte: https://es.aleteia.org/2023/05/24/que-es-un-sacramental-que-lo-diferencia-de-un-sacramento

A finalidade e o sentido da Berlinda

A finalidade e o sentido da Berlinda (CNBB Norte 2)

A FINALIDADE E O SENTIDO DA BERLINDA

Dom Antonio de Assis
Bispo auxiliar de Belém do Pará (PA)

Um dos símbolos mais significativos do Círio de Nossa Senhora de Nazaré de Belém é a berlinda. Mas de onde ela vem? Qual é a sua finalidade e o seu significado? São questões simples, mas é necessário respondê-las para o processo de aprofundamento das riquezas do Círio de Nazaré. Uma vez que se trata de um elemento tão expressivo dessa imponente festividade religiosa mariana, é importante refletirmos, não somente sobre a sua utilidade, mas também sobre o seu sentido teológico. Todos os fiéis de uma religião ou de uma Igreja, são chamados a ter clareza sobre o significado dos objetos usados em suas cerimônias e do sentido dos ritos celebrados.  

A palavra “berlinda” tem sua origem na Europa, por volta do século XVI e, provavelmente, faz uma direta referência à cidade de Berlim, capital da Alemanha. A berlinda era a carruagem usada para transportar pessoas de classes nobres e autoridades políticas daquele tempo e que prosseguiria ao longo dos séculos. As carruagens eram puxadas por cavalos e a sua estrutura elevada possibilitava aos cidadãos a visibilidade das pessoas que eram transportadas solenemente.  

O uso da carruagem chegou ao Brasil através dos portugueses. Ainda hoje a carruagem é usada em muitos países em grandes solenidades, para dar visibilidade e realçar o caráter excepcional de quem é transportado. É desse contexto histórico que vem a expressão “estar na berlinda”, que significa estar sob o olhar de todos, ser observado, estar em evidência.  

Partindo desse costume político-cultural passamos para o contexto religioso. Na nossa experiência religiosa no Círio de Nossa Senhora de Nazaré, quem está ao centro dos olhares contemplativos, não é uma autoridade política, mas um símbolo religioso, um objeto sagrado cheio de significados. O mais importante não é a berlinda, mas o objeto acolhido por ela, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré que, por sua vez, faz referência direta à pessoa de Maria, a mãe de Jesus.  

Maria, foi constituída por Deus Pai, a mulher com a máxima autoridade no universo, por ser a Mãe do Emanuel, o Deus conosco (cf. Mt 1,23), a mãe do Senhor de Isabel (cf. Lc 1,43), a mãe do Filho de Deus (cf. Gl 4,4). Por isso, a liturgia Católica refere-se à Maria como a nova “Arca da Aliança” que no Antigo Testamento era o recipiente que transportava as tábuas da Lei, a Palavra de Deus. E Maria transportou no seu ventre, a Palavra de Deus que se fez homem e habitou entre nós (cf. Jo 1,14). 

O mais importante não é a berlinda, a estrutura física transportadora, mas aquilo que está no seu interior, e o que isso representa. A berlinda de Nazaré é a carruagem da fé que conduz a Senhora Rainha, porque seu filho é o Rei dos reis e Senhor dos Senhores. Hoje a carruagem da senhora da Amazônia não é mais puxada pela força de cavalos, mas levada pela energia que brota da fé e do amor dos fiéis discípulos do seu Filho, como fez João, o discípulo amado que levou Maria para a sua casa (cf. Jo 19,27). A berlinda nos lembra a casa com a presença de Maria dentro dela. Como em Caná da Galileia (cf. Jo 2,1-11), ainda hoje a mãe de Jesus intercede pelas necessidades das famílias. 

A berlinda não só realça e transporta a imagem, mas também é uma estrutura protetora para ela. Isso significa para nós que, enquanto caminhamos nas estradas da vida com Maria, usando das mais variadas estruturas e bens deste mundo, somos chamados a cuidar e a proteger aquilo que é mais importante, a nossa interioridade, a nossa mente, a nossa fé. Por outro lado, a decoração da berlinda, nos alerta para a necessidade da evidência das nossas virtudes e obras que visibilizam a robustez e a autenticidade da nossa fé. Feliz Círio! 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

São Daniel Comboni

São Daniel Comboni (A12)
10 de outubro
País: Itália
São Daniel Comboni

Daniel Comboni nasceu na região da Brescia, na Itália no dia 15 de março de 1831, numa família de camponeses cristãos, humildes e pobres. Devido à condição econômica, Daniel foi enviado para estudar em Verona no Instituto fundado pelo sacerdote Don Nicola Mazza.

Lá Daniel descobriu sua vocação e completou seus estudos em teologia e filosofia. Foi ordenado sacerdote em 1854 e três anos depois partiu em missão para a África, junto com mais cinco missionários.

A realidade africana era cruel e chocante. As dificuldades eram das mais variadas, como o clima insuportável, doenças, pobreza, abandono do povo e o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Mas tudo isso serviu de estímulo para seguir adiante, sem abandonar a missão e o entusiasmo. Daniel entregou-se ao trabalho entre os pobres, fazendo da solidariedade o seu grande instrumento de evangelização. Assumiu o lema "Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e ousado para a época.

Padre Comboni pediu todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade europeia. Dedicou-se com tanto empenho e ânimo que conseguiu fundar uma revista de incentivo missionário. Além disso, fundou em 1867, o Instituto dos Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Irmãs Missionárias Combonianas.

Como teólogo, participou no Concílio Vaticano I, levando 70 Bispos a subscreverem uma petição em favor da evangelização da África Central (Postulatum pro Nigris Africae Centralis).

Em 1877, Comboni foi nomeado Vigário Apostólico da África Central e, em seguida também foi consagrado o primeiro Bispo católico da África Central.

No dia 10 de outubro de 1881, em Cartum no Sudão, Comboni morreu vítima de uma terrível febre. No leito de morte rogou aos presentes que nunca desistissem.

Colaboração: Nathália Lima

Reflexão:

Daniel Comboni anunciou e testemunhou o Evangelho em tudo aquilo que fez. Antes de mais, ele sente-se discípulo de Cristo. À semelhança dos discípulos transfigurados pela virtude do Mestre, também ele vive em coerência total com «evangelho de Deus», consagrado a um estado de vida totalmente semelhante ao de Cristo, no serviço aos pobres do continente africano.

Oração:

Deus de bondade, que chamaste Daniel Comboni para levar aos povos sofredores do continente africano sua mensagem de amor, dai-nos encontrar nos sofredores que estão à nossa volta o rosto do vosso filho Jesus Cristo. Que vive e reina para sempre. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

Sínodo: nos Seminários a formação deve ser feita por homens e mulheres

Sofia Salgado, professora de gestão na Universidade Católica Portuguesa, encontra Papa Francisco (Vatican Media)

Sofia Salgado é professora de gestão na Universidade Católica Portuguesa e colabora na formação de seminaristas. “Não acho que seja isolando homens e mulheres que alguma coisa vá ficar melhor”, declara.

Rui Saraiva – Portugal

Na XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos sobre o tema “Por uma Igreja sinodal: participação, comunhão e missão”, que está a decorrer em Roma, a ampla participação de mulheres é um dado muito significativo.

Esta segunda sessão sinodal tem 368 membros com direito a voto e tal como aconteceu na primeira sessão em 2023, mais de 50 votantes são mulheres.

Com efeito, o aprofundamento “do lugar das mulheres na Igreja” e a “sua participação nos processos de decisão e na condução das comunidades” são temas objeto da reflexão de um dos grupos de trabalho formados pelo Papa no âmbito do processo sinodal.

Desmasculinizar a Igreja

E, recentemente, o Santo Padre assinou o prefácio de um livro com o título “Desmasculinizar a Igreja” publicado por três teólogos, duas mulheres e um homem: Lucia Vantini, a Irmã Linda Pocher e o padre Luca Castiglioni.

Nesse texto, o Papa revela que durante o processo sinodal chegou-se à conclusão da existência de uma falta de escuta das mulheres.  

“Não escutámos suficientemente a voz das mulheres na Igreja”, escreve o Santo Padre, assinalando “que a Igreja ainda tem muito o que aprender com elas”.

“É necessário que nos escutemos reciprocamente para ‘desmasculinizar’ a Igreja, pois a Igreja é comunhão de homens e mulheres que partilham a mesma fé e a mesma dignidade batismal”, declara Francisco.

O Papa deixa claro que ouvir as mulheres ajuda a rever projetos e prioridades. Avisa que “é preciso paciência, respeito recíproco, escuta e abertura” e deixa uma exortação: “não nos cansemos de caminhar juntos”.

Com o Espírito Santo a experiência da surpresa

Precisamente, para continuarmos a caminhar juntos fomos escutar uma mulher portuguesa que tem estado envolvida neste processo sinodal no seu país. Sofia Salgado é professora de gestão na Universidade Católica Portuguesa e administradora não executiva de empresas.

A sua experiência sinodal foi vivida na Comissão da sua diocese do Porto, mas também na universidade e dessa participação fica-lhe, desde logo, uma bela lição do Espírito Santo: a experiência da surpresa. 

“É a experiência da surpresa. É que o Espírito Santo pode muito mais do que aquilo que nós imaginamos. E, por isso, vamos conseguindo, às vezes, por caminhos difíceis, fazer mais do que aquilo que podíamos imaginar”, afirma.

A professora recorda a experiência sinodal na Universidade Católica como muito gratificante, rica e com uma participação transversal de alunos e professores.

“Na Católica também fizemos um caminho sinodal e resolvemos fazer o desafio de chamar à escuta aqueles que estão mais afastados, sobretudo aqueles que dizem ‘eu não, porque estou afastado há muito tempo’. E quando nos diziam isso, respondíamos: ‘é mesmo tu que és convidado a estar nas reuniões’. E foi uma experiência muito rica e muito gratificante para as pessoas que participaram. Porque concluíram que era exatamente para elas que o Sínodo existia. E, de facto, são essas pessoas que querem ver mudanças. E estou-me a lembrar de pessoas divorciadas que se sentiram marginalizadas a seguir ao divórcio. E que entendiam, na paróquia onde costumavam celebrar a sua fé, que o pároco as deixou de fora. E então sentiram que deixaram de fazer parte da comunidade. E vieram aqui perceber que afinal estavam desatualizadas e que a Igreja é para todos. Nesta experiência, participou um grupo muito interessante de alunos, professores e membros de staff no qual ficou a vontade de continuar. Mas as pessoas também perguntam: “e o que é que resultou das nossas reuniões e da síntese enviada?”, disse.  

Formação nos Seminários feita por homens e mulheres

Sofia Salgado tem uma especial experiência de formação com seminaristas na diocese do Porto, lecionando a disciplina de administração paroquial aos alunos do 6º ano. Sobre a formação nos Seminários considera ser muito importante que esta seja feita por homens e mulheres.

“É muito importante que a formação dos seminaristas seja feita por homens e mulheres e era importante que a vivência deles fosse entre homens e mulheres. Por todas as razões e mais algumas. Porque nós temos que aprender a saber estar a saber conversar, a identificar a diferença e a complementaridade. E não acho que seja isolando homens e mulheres que alguma coisa vá ficar melhor. E não encontro nada no Evangelho que me diga que assim deva ser. Jesus escolheu só homens para seus apóstolos, mas são mulheres que estão no anúncio e no discernimento de identificar a ressurreição”, assinala a docente da Universidade Católica.

“É muito importante que todos nos sentemos à volta da mesa”, diz Sofia Salgado comparando o caminho sinodal a um discernimento em família. “Se queremos decisões de família temos que estar em família” e “não podem ser só os pais a decidir para os filhos ou os filhos a decidir para os pais”.

Sofia Salgado colabora com a Rede Sinodal em Portugal o site que tem como missão abrir um espaço de informação sobre o Sínodo, apresentando num mesmo lugar o entusiasmo de quem está em movimento fazendo caminho juntos, na pluralidade e diversidade, promovendo o método sinodal em diálogo com o mundo.

A XVI Assembleia Geral do Sínodo dos bispos decorre até dia 27 de outubro.

Laudetur Iesus Christus

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF