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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

A verdadeira religião (2)

Em Maria Deus "é" Encarnação (CNBB Catequese)

A VERDADEIRA RELIGIÃO

Dom Severino Clasen
Arcebispo de Maringá (PR)

O ser humano é de corpo e alma. Tem a materialidade e espiritualidade. O visível, e o sensível. Nem tudo se vê, mas se sente. É como o ar, não vemos, mas necessitamos, produz vida. É nato no ser humano seguir uma religião. Mesmo os que se dizem sem religião, mas tem escondido dentro de si certa sensibilidade religiosa.

A encarnação de Jesus Cristo é a manifestação palpável da importância da religião que une a Deus, a um ser supremo, transcendente, imutável, invisível. A história milenar da cultura humana, sempre acompanhou a crença em Deus que conduz o povo, nos rumos da humanidade, imprimindo uma disciplina da humildade, do respeito, da flexibilidade na arte de viver com liberdade e segurança.

Em tempos de penúria, Deus se manifesta com gesto generoso, repleto de confiança, devolve ao necessitado os bens perdidos e o sustento retornam no lar das pessoas humildes, simples e tementes a Deus. “A vasilha de farinha não acabará e a jarra de azeite não diminuirá, até ao dia em que o Senhor enviar a chuva sobre a face da terra. A mulher foi e fez como Elias lhe tinha dito” (1Rs 17,10-16). A lição de confiança e fé de outra mulher pobre e temente a Deus foi elogiada por Jesus, a viúva dá esmola no Templo (Mc 12,38-44). A força da religião muda posturas de vidas, integra a pessoa na comunidade, testemunha uma vida simples e funcional nos momentos de escassez.
A religião praticada com sinceridade e humildade, humaniza a pessoa e distribui dons supremos que somente a fé explica e convence. A satisfação é o caminho que conduz para a superação e conquista dos bens necessários na vida presente e os dons da vida futura.

A atitude que justifica a vida espiritual, manifestada na prática da religião é a oração. Conversar com Deus na sua intimidade é um exercício de superação e de esvaziamento interior. Para celebrar o ano jubilar, o Papa Francisco ofereceu subsídios para fortalecer nossa intimidade com Deus: “A oração é o respiro da fé, sua expressão mais própria. É como um grito silencioso que sai do coração de quem crê e confia em Deus. Não é fácil encontrar palavras para expressar esse mistério” (Subsídios, número 1).

Em tempos de intimismo e desmotivação pelas organizações participativas na sociedade, as pessoas criam seus próprios mecanismos e descreem das instituições que fomentavam a unidade na partilha e na sensibilidade humana. Criam-se religiões, crenças isoladas, confrontam verdades absolutas, pois o absoluto é o que “eu penso”. O Papa exorta para intensificar em cada fiel a oração no Espírito Santo que nos une a Jesus e nos leva a aderir à vontade do Pai. O Espírito Santo é o Mestre interior que indica o caminho a seguir; graças a Ele, a oração de uma só pessoa pode se tornar oração de toda a Igreja, e vice-versa. Pertencentes a uma comunidade orante, onde o Esp írito Santo nos conduz a Jesus é a religião sincera porque não é conduzida pelas paixões humanas, mas pelo próprio Deus que envia o Espírito Santo para nos levar a Jesus que veio fazer a vontade do Pai.

A verdadeira religião é aquela que supera o egoísmo, o intimismo, o orgulho, as vaidades, a prepotência e experimenta a humidade e a simplicidade da viúva de Sarepta no Antigo Testamento e da mulher que depositou uma simples moedinha no cofre do Templo porque se sentia participante da religião que une a Deus conforme suas necessidades e capacidade de partilha. A generosidade desperta unidade e comunhão que justifica a verdadeira religião.

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Papa: um simples sorriso vale tanto quanto qualquer bem material

Francisco com um grupo de voluntários e pessoas em situação de rua de Viena (Vatican Media)

Uma comunidade inter-religiosa de voluntários e moradores de rua, composta por fiéis de diferentes países e tradições religiosas, vinda de Viena, na Áustria, foi recebida pelo Papa Francisco nesta sexta-feira (08/11), no Vaticano. Em sua saudação, o Pontífice destacou a importância da fraternidade, lembrando que “um simples sorriso, um olhar fraterno, vale tanto quanto qualquer bem material”.

Thulio Fonseca - Vatican News

"Somos irmãos e irmãs, filhos de um único Pai", disse o Papa Francisco ao grupo “Begegnung im Zentrum” (Encontro no Centro), uma comunidade inter-religiosa composta por voluntários e pessoas em situação de rua, que se reúne no Palácio Arquiepiscopal de Viena, na Áustria. O Santo Padre iniciou seu discurso com uma saudação ao cardeal Schönborn, responsável pela arquidiocese local. Francisco ressaltou que todos os membros da comunidade têm algo a oferecer e que a troca mútua vai além dos bens materiais, envolvendo gestos de amizade e escuta sincera.

"Ajudar uns aos outros, compartilhar o que temos – é isso que nos faz crescer como uma verdadeira comunidade de irmãos", afirmou o Papa, recordando que "um simples sorriso ou um olhar fraterno podem ser tão valiosos quanto qualquer bem material". Segundo o Pontífice, essa atitude é o caminho para viver o mandamento do amor que Jesus nos ensinou: amar uns aos outros assim como Ele nos amou.

Participantes da audiência com o Papa Francisco (Vatican Media)

O valor da fraternidade na diversidade

O grupo "Begegnung im Zentrum" reúne pessoas de diversas origens, que compartilham experiências de vida e enfrentam desafios em comunidade. O Papa destacou que o Senhor nunca se esquece de seus filhos e ama a todos com um amor ilimitado. "Cada um de nós é único aos olhos de Deus", reforçou, encorajando o grupo a continuar transformando suas vidas em um dom para o próximo.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Godofredo

São Godofredo (A12)
08 de novembro
País: França
São Godofredo

Godofredo, cujo nome significa “paz de Deus”, nasceu em 1066, filho de família nobre francesa. Com cinco anos foi entregue para ser educado pelos monges beneditinos. Ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos de idade.

A sua integridade de caráter e profundidade nos conhecimentos dos assuntos da fé logo chamaram a atenção dos superiores. Foi nomeado abade, com a delicada missão de restabelecer as regras disciplinares dos monges, muito afastados do ideal da vida cristã.

Ele próprio viveu uma vida austera, simples e dedicada ao seguimento de Cristo. Suas virtudes e trabalho conseguiram a correção de muitos monges e fiéis, de tal modo que o povo e o clero o elegeram como Bispo de Amiens. Era comum ver os mendigos e leprosos participando da sua mesa, pois acolhia todos os necessitados com abrigo e esmolas fartas.

Nesta diocese enfrentou os abusos de pessoas ricas e poderosas, que viviam apegados ao vício e aos prazeres corporais. Sua pregação era dura e acabou atraindo para si a ira de muitas pessoas. Houve uma ocasião em que tentaram envenená-lo, e intrigas políticas que o envolveram, provocando combates e mortes locais, o desgostaram tanto que renunciou ao bispado e recolheu-se a um mosteiro da Ordem dos Cartuchos. Contudo, nem os superiores nem o povo aceitaram a demissão, reconhecidos da sua santidade e edificante trabalho, e Godofredo foi reconduzido ao cargo. Não muito tempo depois, numa viagem, adoeceu e veio a falecer, em 8 de novembro de 1115.


Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

Godofredo foi um homem voltado para uma vida de simplicidade, caridade, firmeza e obediência à lei de Deus. Condenou com veemência os abusos do clero e dos nobres que procuravam essencialmente uma vida mundana, e procedeu à necessária reforma das comunidades religiosas. Seu exemplo santificou religiosos e leigos: algo tão necessário na sua época quanto hoje, e na nossa conduta pessoal.

Oração:

Ó Deus, que aos Vossos pastores associastes São Godofredo, animado de ardente caridade e da fé que vence o mundo, dai-nos, por sua intercessão, perseverar na caridade e na fé, para participarmos de sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Papa: a oração é livre e poderosa, rezar com o coração e não com os lábios

Audiência Geral - 06 de novembro de 2024 - Papa Francisco (Vatican News)

Francisco dedicou a catequese da Audiência Geral ao papel do Espírito Santo na oração cristã, destacando a importância de invocá-lo como aquele que intercede e nos une a Deus: "Rezamos para receber o Espírito Santo e recebemos o Espírito Santo para podermos rezar verdadeiramente, isto é, como filhos de Deus, não como escravos", afirmou.

https://youtu.be/eo93xR6xQ_g

Thulio Fonseca - Vatican News

Durante a Audiência Geral desta quarta-feira (06/11), o Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre o Espírito Santo, destacando o aspecto santificador do Espírito através da oração. O Pontífice ressaltou que o Espírito Santo é ao mesmo tempo "sujeito e objeto" da oração cristã, indicando que Ele é Aquele que reza em nós e Aquele que é recebido pela oração:

“Rezamos para receber o Espírito Santo e recebemos o Espírito Santo para podermos rezar verdadeiramente, isto é, como filhos de Deus, não como escravos. É preciso rezar sempre com liberdade. ‘Hoje eu tenho que rezar isto, isto, isto, isto, porque prometi isto, isto, isto. Caso contrário, irei para o inferno’. Não, isso não é oração! A oração é livre. Você reza quando o Espírito te ajuda a rezar. Você reza quando sente no coração a necessidade de rezar e, quando não sente nada, pare e se pergunte: ‘Por que eu não sinto vontade de rezar? O que está acontecendo na minha vida?’”

O Espírito Santo e o clamor

O Santo Padre sublinhou então a necessidade de orar para receber o Espírito Santo, citando a promessa de Jesus: “Se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo àqueles que lho pedem” (Lc 11,13). Recordou que, da mesma forma, "cada um de nós sabe dar coisas boas aos pequeninos, sejam eles filhos, netos ou amigos. E assim o Pai não nos dará o Espírito também! E isso deve nos dar coragem para seguir em frente."

Segundo Francisco, o Espírito Santo é o único “poder” que temos sobre Deus: o poder e a força da oração. "A Igreja segue fielmente este exemplo: tem sempre nos lábios o suplicante 'Vem!' cada vez que se volta para o Espírito Santo", afirmou o Pontífice, lembrando que na Missa a Igreja invoca o Espírito para santificar o pão e o vinho.

Auxílio à nossa fraqueza

Francisco também destacou que o Espírito Santo é quem nos ensina a verdadeira oração, como explica São Paulo: “Assim, também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois não sabemos o que é necessário pedir nas nossas orações; é o próprio Espírito que intercede por nós com gemidos inefáveis” (Rm 8,26-27). Observou que, por nossa fragilidade, muitas vezes pedimos as coisas erradas e de maneira inadequada, mas o Espírito corrige nossa intenção e nos faz pedir segundo a vontade de Deus:

“A oração cristã não é o homem que fala com Deus de um lado do telefone para o outro, não, é Deus que reza em nós! Rezamos a Deus através de Deus.”

Nosso advogado e defensor

Francisco destacou ainda que o Espírito Santo, como o “Paráclito”, é aquele que defende e conforta, não nos acusando, mas convencendo-nos do pecado para que experimentemos a misericórdia do Pai. Mesmo quando nosso coração nos acusa, o Espírito Santo nos lembra que “Deus é maior do que nossa consciência” (1Jo 3,20), proporcionando-nos paz e liberdade:

“Deus é maior que o nosso pecado. Todos somos pecadores, mas pensemos: talvez algum de vocês – não sei – tenha muito medo das coisas que fez, medo de ser repreendido por Deus, medo de tantas coisas e não consiga encontrar paz. Coloque-se em oração, clame pelo Espírito Santo, e Ele lhe ensinará como pedir perdão. E sabem de uma coisa? Deus não sabe muita gramática, e quando pedimos perdão, Ele não nos deixa terminar a palavra ‘perdão’. Ele nos perdoa antes, nos perdoa sempre, está sempre ao nosso lado para nos perdoar, antes mesmo de terminarmos a palavra. Dizemos 'Per...' e o Pai já nos perdoa."

Rezar com o coração

O Espírito Santo também nos ensina a interceder pelos irmãos, uma oração especialmente agradável a Deus por ser desinteressada, disse o Papa. Quando cada um de nós reza por todos, acontece – observava Santo Ambrósio – que todos rezamos por cada um; a oração multiplica-se:

"Mas, por favor, não reze como os papagaios! Não diga 'Bla, bla, bla...' Não. Diga 'Senhor', mas diga com o coração. 'Ajuda-me, Senhor', 'Eu Te amo, Senhor'. E, quando rezarem o Pai Nosso, rezem 'Pai, Tu és o meu Pai'. Rezem com o coração e não com os lábios, não façam como os papagaios."

Francisco concluiu a catequese convidando todos a unir-se ao Espírito na intercessão pela Igreja e pelo mundo, especialmente durante o tempo de preparação para o Jubileu: “Que o Espírito possa nos ajudar na oração, da qual tanto precisamos”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Caverna de Ló: um local de peregrinação bíblica

Damira| Shutterstock
Uma formação rochosa perto do Santuário de Agios Lot, na Jordânia, venerada como a esposa de Ló como uma estátua de sal

Daniel Esparza – publicado em 11/06/24

O santuário de Agios Lot, também conhecido como Deir 'Ain' Abata, tem um significado especial tanto nas escrituras quanto na arqueologia.

Na costa sudeste do Mar Morto, quase escondido na dramática paisagem jordaniana, fica o santuário de Agios Lot, um lugar profundamente impregnado de história bíblica. Não muito longe da moderna cidade de Safi (conhecida como Zoara nos tempos antigos), este santuário oferece aos peregrinos e aos viajantes um raro vislumbre de um espaço considerado sagrado, que toca os corações dos crentes pertencentes a diferentes tradições monoteístas há milénios.

O santuário de Agios Lot, também conhecido como Deir 'Ain' Abata, tem um significado especial tanto nas escrituras quanto na arqueologia. Está representado no famoso Mapa Mosaico de Madaba da Jordânia , do século VI, como o "Santuário de Santo Lot". O facto de o local já figurar neste mapa lendário sublinha a sua importância durante a era bizantina como local de peregrinação cristã.

A peça central do santuário é a Caverna de Ló, um espaço modesto mas sagrado que se acredita ser o refúgio onde Ló e suas filhas buscaram abrigo após a destruição de Sodoma, episódio bíblico narrado no Gênesis.

Entrar na Caverna de Ló, apesar de seu tamanho humilde, evoca um sentimento de reverência. Esta sala agora modesta já teve piso de mármore e abrigou tesouros arqueológicos que apontam para séculos de tradição religiosa. As escavações mostram que a caverna permaneceu um centro espiritual no início do período Abássida, reverenciado tanto por cristãos como por muçulmanos, já que Ló também é homenageado como profeta no Islã.

Mosteiro de Lot

As ruínas de um grande complexo monástico, que já foi um exemplo da arquitetura bizantina local, cercam esta caverna sagrada. Os mosaicos da basílica, datados do século VII, juntamente com inscrições gregas que mencionam Lot, atestam a antiga veneração cristã do local.

A descoberta de casas, de uma pousada de peregrinos e até de uma antiga cisterna convertida em câmara mortuária oferece uma imagem viva de como era a vida monástica na região.

O santuário de Agios Lot, também conhecido como Deir 'Ain' Abata, tem um significado especial tanto nas escrituras quanto na arqueologia. Está representado no famoso Mapa Mosaico de Madaba da Jordânia, do século VI, como o "Santuário de Santo Lot".Floriano G. | CC POR 2.0

Hoje, este antigo santuário, cuidadosamente preservado pelo Conselho de Turismo da Jordânia , convida os viajantes a se reconectarem com o passado sagrado. Numa terra partilhada por judeus, cristãos e muçulmanos, os visitantes encontram um fio ininterrupto de adoração que une o passado e o presente: um santuário escavado na terra, mas que se estende até aos céus.

O Santuário de Agios Lot oferece aos peregrinos não só uma viagem pela história, mas também um encontro profundo com o património espiritual comum da Terra Santa.

Fonte> https://es.aleteia.org/2024/11/06/la-cueva-de-lot-un-lugar-de-peregrinacion-biblica

Arquidiocese de Brasília ganha cadeira usada por papa são João Paulo II

O GDF doou a cadeira usada pelo papa são João Paulo II em sua visita à Brasília para a arquidiocese da capital | Renato Alves/ Agência Brasília

Arquidiocese de Brasília ganha cadeira usada por papa são João Paulo II em visita à capital em 1980

Por Monasa Narjara*

6 de nov de 2024

O governo do Distrito Federal (GDF), por meio da secretaria de administração penitenciária do Distrito Federal (Seape), doou hoje (6) à arquidiocese de Brasília uma cadeira usada pelo papa são João Paulo II em sua visita à capital do país, em julho de 1980.

Segundo o GDF, a doação desta relíquia acontece em meio aos preparativos dos 65 anos da arquidiocese de Brasília em julho de 2025 e também em vista dos 60 anos da catedral, que será celebrado em maio de 2030.

A cadeira estava à disposição do Centro de Internamento e Reeducação (CIR) que faz parte do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, local onde são João Paulo II se encontrou com os detentos em 1980 e disse palavras de encorajamento a eles. Agora com a doação à arquidiocese, a relíquia ficará exposta na catedral de Brasília.

“Doar uma cadeira com tanta história é um gesto carinhoso e significativo do governo do Distrito Federal. Nós pretendemos colocá-la na nossa catedral, de forma que ela possa ficar exposta à visitação. Que as pessoas possam ver a beleza desse gesto do governo para o povo e, principalmente, para comunidade católica”, disse o arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cezar Costa. Ele destacou que “ano que vem vamos jubilar”. “Então, é um ano que a catedral será visitada pelas pessoas de toda a arquidiocese, além dos turistas que já visitam. As pessoas vão poder ver a beleza deste monumento”, disse.

Em outubro passado, o cardeal Paulo Cezar Costa levou consigo para o Sínodo da Sinodalidade, em Roma, três cartas convite ao papa Francisco para que ele esteja presente na comemoração de 65 anos da fundação da cidade e da arquidiocese de Brasília em julho de 2025. Uma das cartas foi assinada pelo arcebispo de Brasília e as outras duas pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF).

*Monasa Narjara é jornalista da ACI Digital desde 2022 e foi jornalista na Arquidiocese de Brasília entre 2014 a 2015.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/59965/arquidiocese-de-brasilia-ganha-cadeira-usada-por-papa-sao-joao-paulo-ii-em-visita-a-capital-em-1980

São Vilibrardo (ou Vilibrordo)

São Vilibrardo (A12)
07 de novembro
Localização: Inglaterra
São Vilibrardo ou Vilibrordo

Vilibrordo nasceu na Inglaterra em 658. A família deste jovem missionário ofereceu muitos santos para a vida da Igreja na Inglaterra.

Aos cinco anos seu pai o entregou aos beneditinos do mosteiro de York, onde foi educado. Ainda jovem demonstrou realmente vocação religiosa e aos vinte anos seguiu para a Irlanda para aperfeiçoar seus conhecimentos teológicos. Pouco antes de completar trinta anos de idade recebeu a ordenação sacerdotal.

Em 690, Vilibrordo e 11 companheiros seguiram para a Holanda, na região da Frígia, com a missão de evangelizar este povo bárbaro e muito hostil ao Evangelho. O Papa Sérgio I o abençoou e animou, e o presenteou com relíquias de santos mártires para serem colocadas nas futuras igrejas.

Ele foi um grande organizador, era um excelente líder e logo fez muitos progressos. Cinco anos depois, ele entregou ao Papa um relatório dos resultados que conseguira, e em agradecimento recebeu a sagração episcopal e um acréscimo latino ao seu nome: Clemente. Na sua diocese, em Utrecht, ele construiu a Catedral do Santíssimo Redentor.

Morreu no mosteiro de Echternach, no dia 7 de novembro de 739, aos 80 anos de idade, alquebrado pela gigantesca atividade apostólica, que incluiu também a região da Turíngia e a Dinamarca. É considerado patrono dos que sofrem com epilepsia e convulsões.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR;
Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

A vocação da Igreja é essencialmente missionária. Hoje celebramos a festa de São Vilibrordo, um grande missionário das regiões do norte da Europa, junto a São Columbano, São Vilibraldo e São Bonifácio. Sua coragem e fé o levou enfrentar os desafios da evangelização nas regiões marcadas pelo paganismo bárbaro. Que Deus nos conceda espírito missionário para continuar espalhando a fé no Reino dos Céus.

Oração:

Deus Pai de misericórdia, que no Seu projeto de amor pela humanidade, escolhestes São Vilibrordo para proclamar as maravilhas da fé, concedei-nos, por sua intercessão, conservar em nós o espírito missionário que nos leva à união com Cristo, que vive e reina para sempre. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

Papa aos seminaristas: cultivem a proximidade e o serviço ao povo de Deus

Papa com os seminaristas da Província Eclesiástica de Toledo (Vatican Media)

“O presbítero deve ser próximo de Deus, próximo do bispo, próximo dos irmãos sacerdotes e próximo do povo fiel de Deus”, afirmou o Papa Francisco em seu discurso aos seminaristas da comunidade de Toledo, na Espanha, nesta quinta-feira, 7 de novembro.

Thulio Fonseca – Vatican News

Na manhã desta quinta-feira, 7 de novembro, o Papa Francisco recebeu a comunidade do Seminário de Toledo, na Espanha, por ocasião de sua peregrinação a Roma. O Pontífice iniciou sua saudação destacando a importância das “quatro proximidades” que devem ser vividas por cada sacerdote e são fundamentais para o ministério sacerdotal, não devendo ser negligenciadas:

“Primeiro, a proximidade com Deus, de modo que haja essa capacidade de encontrar o Senhor, de estar próximo do Senhor. Segundo, a proximidade com os bispos, e os bispos, proximidade com os presbíteros. Um presbítero que não é próximo do seu bispo é ‘manco’, falta-lhe algo. Terceiro, a proximidade entre vocês, presbíteros, que começa já no seminário, e quarto, a proximidade com o santo povo fiel de Deus.”

A Eucaristia e a presença de Cristo

Referindo-se à festa do “Reservado”, uma tradição da comunidade de Toledo que celebra a primeira vez em que o Santíssimo Sacramento foi reservado no Tabernáculo da capela, o Papa destacou três momentos que ilustram elementos essenciais da vocação sacerdotal: a celebração da Eucaristia, a adoração ao Santíssimo e a procissão, e explicou a importância de cada etapa, começando pela celebração eucarística:

“É Jesus que vem à nossa vida para nos dar a prova do amor maior. Ele nos convida, como Igreja, a nos tornarmos presentes no sacerdócio e no povo, no sacramento e na Palavra. Que tê-lo aqui na terra possa absorver sua vida e seu coração.”

Papa Francisco durante a audiência com os seminaristas de Toledo (Vatican Media)

Encontro pessoal com Jesus

Em seguida, Francisco sublinhou o valor da adoração e da oração individual, momentos em que o sacerdote permanece na presença de Jesus exposto no Santíssimo Sacramento. É nesse encontro íntimo e silencioso com o Senhor que a vocação ganha forças e sentido:

“Apenas o encontro pessoa a pessoa, um encontro apaixonado com Jesus, pode iluminar, sustentar e transformar o curso de nossa jornada terrena. Que esse encontro seja um impulso eficaz que transforme sua existência.”

Levar o Senhor ao povo

Por fim, o Papa recordou que o sacerdote deve levar Jesus em procissão, aproximando o Senhor do povo e o povo do Senhor. Esta missão de acompanhamento é parte essencial do ministério sacerdotal:

“Vocês recebem o Senhor para levá-lo ao povo. Que possam, sem desviar o olhar daquele que nos guia, aprender a caminhar juntos na esperança do encontro, que já aqui experimentamos de forma sacramental.” Francisco concluiu o encontro com um diálogo a portas fechadas com os seminaristas e a equipe formativa.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Papa Francisco e a colonização espiritual da coca na academia

O Papa Francisco Descreveu Uma Visão De Educação Baseada Na Compaixão, No Diálogo E Na Humildade Foto: Universidade Gregoriana

Papa Francisco e a colonização espiritual da coca na academia

Papa Francisco apela a um novo espírito académico na Universidade Gregoriana: afastar-se do intelecto como único elemento.

05 DE NOVEMBRO DE 2024 19H20 VALENTINA DI GIORGIO PAPA FRANCISCO

(ZENIT News / Roma, 05.11.2024).- Em discurso na Pontifícia Universidade Gregoriana, o Papa Francisco descreveu uma visão de educação baseada na compaixão, no diálogo e na humildade, e apelou a uma abordagem que vá além do intelectualismo para se envolver com as realidades vividas. . Ao revelar a sua nova configuração, que agora inclui o Pontifício Instituto Bíblico e o Pontifício Instituto Oriental, o Papa exortou os estudiosos e educadores a cultivarem uma atmosfera inclusiva, “menos em pedestais e mais em mesas partilhadas”, defendendo uma sociedade “desarmada”. modelo de diálogo.

O Papa Francisco Descreveu Uma Visão De Educação Baseada Na Compaixão, No Diálogo E Na Humildade Foto: Universidade Gregoriana

Falando perante uma audiência de estudantes, o Papa Francisco condenou o que descreveu como “colonização espiritual da coca” na academia. Ele enfatizou a necessidade de uma teologia que não se torne obsoleta ou limitada aos museus, mas que permaneça dinâmica, ligada tanto ao sofrimento do mundo como às suas esperanças. A sua palestra também destacou os perigos daquilo que chamou de “Coca-Cola espiritual” ou “a privatização da fé em mera conveniência”, alertando que a sede de relevância não deve ofuscar uma busca mais profunda pela verdade.

O Papa destacou os perigos que representam o avanço tecnológico descontrolado, particularmente a inteligência artificial. Ele incentivou estudantes e educadores a explorarem os limites do raciocínio algorítmico e a fomentarem valores como ironia, humor e criatividade, qualidades que a IA não consegue reproduzir. A educação, sugeriu ele, deveria ser um lugar para “cultivar sementes de imaginação”, alicerçando o rigor intelectual no coração e na humanidade.

O Papa Francisco Descreveu Uma Visão De Educação Baseada Na Compaixão, No Diálogo E Na Humildade Foto: Universidade Gregoriana

O jesuíta Arturo Sosa, vice-grão-chanceler da Gregoriana, fez eco ao apelo do Papa, sublinhando que o estudo científico e teológico deve “abrir novos caminhos para a fé” que interajam com a sociedade e a transformem. O Reitor Mark Lewis reforçou isto ao observar o papel histórico e evolutivo do Gregoriano como um lugar de formação intelectual e espiritual, preparado para atender às necessidades da igreja moderna de uma forma que respeita diversas perspectivas.

Um tema unificador do discurso do Papa Francisco foi a sua visão de uma educação que não apenas forma mentes, mas nutre almas. Refletindo sobre as crises globais, particularmente a “loucura da guerra”, ele expressou pesar pelo mundo “em chamas de divisão”, exortando a comunidade académica a gerar “sabedoria nascida do compromisso com a dor e a esperança de pessoas reais”. A verdadeira educação, insistiu ele, significa “chegar perto o suficiente para ser tocado pelas feridas do mundo” e adotar uma humildade que desarma o orgulho intelectual.

O Papa Francisco Descreveu Uma Visão De Educação Baseada Na Compaixão, No Diálogo E Na Humildade Foto: Universidade Gregoriana

Francisco terminou com um apelo a abraçar o humor, recordando a oração de São Tomás More, que procurava “uma boa digestão e algo para digerir”. Destacando o riso como essencial à humanidade, incentivou a comunidade acadêmica a evitar “se perder em labirintos intelectuais” e a trazer o humor ao caminho do aprendizado. Antes de partir, o Papa Francisco cumprimentou estudantes e funcionários e fez um momento de oração silenciosa, refletindo a sua profunda esperança num futuro onde a teologia, a fé e a humanidade andem de mãos dadas.

Fonte: https://es.zenit.org/2024/11/05/papa-francisco-y-la-coca-colonizacion-espiritual-en-ambito-academico/

“Estou enxergando a vida com os óculos corretos”

Foto de Paula (Crédito: Opus Dei)

Estou enxergando a vida com os óculos corretos

Paula conta a sua história de conversão: “Viver o catolicismo é lindo e essa convicção me faz querer viver para compartilhar toda a sabedoria da Igreja.

28/10/2024

Apesar de ter estudado a vida inteira em colégio católico, minha família sempre foi mais próxima do Espiritismo de Alan Kardec. Fui batizada, fiz a Primeira Comunhão, mas nunca conheci de verdade o Cristianismo. Estudei e participei de outras doutrinas espiritualistas entre os meus 22 e 45 anos. Fiz psicoterapia e psicanálise por 20 anos. Sempre busquei respostas ao vazio existencial inerente ao ser humano que não está perto de Deus. Que bom que não desisti. Ouso dizer que acreditava que a minha constante inquietação interior seria consequência de uma insatisfação profissional, uma vez que após o terceiro filho escolhi parar de trabalhar para me dedicar mais à família.

Acredito que o meu processo de conversão ao Catolicismo se iniciou em 2016 e foi se aprofundando até atingir o seu ápice em 2020, quando a pandemia propiciou um estudo mais intenso e aprofundado sobre a religião. Ao participar das aulas de Catecismo do meu filho caçula houve um despertar para a vida de Jesus, participei de algumas missas, percebi que nunca havia estudado de verdade o Cristianismo. No ano seguinte passamos um ano em Portugal e tive a oportunidade de visitar várias vezes o Santuário de Fátima. Rezava e acendia velas pedindo fé e orientação para eu encontrar o meu caminho e minha convicção espiritual.

Foi nesse mesmo período que comecei a acompanhar as lives de alguns influencers católicos pela internet. Eles não falavam de doutrina diretamente, mas discutiam assuntos a partir de valores com os quais eu me identificava. Citavam São Josemaria Escrivá, Santo Agostinho, São Tomás de Aquino para refletir sobre personalidade, justiça, caráter, ética, fé, educação de filhos, relacionamentos, política, filosofia, religião. Pronto. Eu fiquei impressionada com a formação daqueles “rapazes” mais novos que eu e com tanta maturidade e sabedoria. Comecei um curso de catequese para adultos pela Internet.

Nesse mesmo período descobri um câncer de mama que foi um susto, mas que foi resolvido em poucos meses. Quando terminei o tratamento chegou a pandemia e intensifiquei ainda mais os estudos. Passava horas do dia organizando a casa e ouvindo as aulas. Iniciei o terço diário e missas online na pandemia e, assim que as igrejas abriram as portas, passei a frequentar a missa diária.

Após essa imersão com a catequese e tantas aulas, quis conhecer São Josemaria Escrivá e “a santificação no trabalho nos deveres cotidianos do cristão”. Houve uma identificação de imediato pois sempre considerei o trabalho e a família como as bases vitais para conquistar uma vida feliz, saudável e em equilíbrio. Quanto mais ouvia mais queria entender como alcançar aquele pensamento que unia a ciência, o intelecto e a fé com tanta propriedade. Minha conversão se deu de forma muito racional.

O impacto do acesso à base filosófica clássica (que se desenvolveu a partir da filosofia grega de Sócrates, Platão e Aristóteles, e que foi lindamente desenhada para a Igreja Católica por St. Agostinho e St. Tomás de Aquino) e toda a sua coerência e correlação com o desenvolvimento de ideias e temas tão atuais como direitos humanos, matrimônio, aborto, feminismo, fizeram com que eu passasse por um novo processo de “alfabetização”. Era como se eu tivesse, finalmente, enxergando a vida com os óculos corretos. Conhecer a educação pelas virtudes e os Sacramentos pelo Catecismo da Igreja proporcionaram um rico processo de conscientização da Verdade. Acho que foi isso. Vivi, aliás, ainda vivo uma espécie de deslumbramento com a doutrina católica. Viver o catolicismo é lindo e essa convicção me faz querer viver para compartilhar toda a sabedoria da Igreja.

Passando pela indignação, ou até uma revolta, por ter passado tanto tempo sem acesso a tanta riqueza, decidi começar pelo principal: procurar direção espiritual em um centro do Opus Dei e iniciar os passos para uma sólida sustentação espiritual e receber os Sacramentos. Após 18 anos de união eu e meu marido fizemos curso de noivos e casamos na Igreja; incorporei a missa e o terço à minha rotina e passei a viver os sacramentos da Eucaristia e da Confissão com frequência. Preciso compartilhar aqui que imensa foi a minha surpresa com a sensível transformação interior após o entendimento da doutrina e a prática constante dos sacramentos da Igreja Católica.

Ter a oportunidade de passar por essa vivência intelectual e espiritual foi um maravilhoso estímulo intelectual, mas, com certeza, as consequências dessa conversão trouxeram uma alegria e uma paz que eu aos 46 anos não havia conhecido. A segurança e a confiança de que existe uma Verdade nos permitem seguir um caminho que é capaz de fechar e curar aqueles vazios que tanto nos inquietam e, muitas vezes, nos causam desequilíbrios que nos impedem de enxergar a profundidade e a beleza do cotidiano da vida.

Não sei quando, mas chegou em um momento em que o meu dia não podia acabar sem o terço. Aquela oração repetida que eu nunca havia entendido me trazia uma paz imensa. Aquela missa que eu não entendia o porquê do ajoelha, levanta e senta se tornava aos poucos o centro do meu dia. As aulas de catequese tocavam minha mente e meu coração de forma muito especial.

Não sei se minha conversão aconteceria se eu não tivesse conhecido o Opus Dei, a Ana Paula, Padre Luiz Fernando Cintra, e seus membros tão acolhedores e dedicados. A Obra foi a porta que a Igreja me abriu. Foi o lugar onde conheci pessoas que viviam a prática da doutrina católica com profundidade e direção. Digo direção porque sempre soube que os valores cristãos eram valiosos e insuperáveis, mas não sabia que existia um caminho, didático até, na prática que tornaria possível esses valores serem vivenciados no nosso dia a dia; não sabia que ao organizar meu dia essa prática seria responsável por aquela paz que Jesus tanto nos prometeu e que eu nunca encontrei; “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz” (Jo 14, 27), tantas vezes escutada e mal interpretada por mim, entendi que essa paz e essa alegria, na minha experiência, não brotariam como fruto da minha oração em casa, do meu coração pouco generoso, inconstante, orgulhoso e cheio de defeitos; não sabia que todos os nossos vícios e defeitos de caráter, por menores que sejam, podem ser extirpados ou bastante neutralizados pela construção de virtudes; não sabia que o domínio da inteligência e da vontade sobre a afetividade (sentimentos, emoções e paixões), que nos caracteriza não apenas como adultos maduros mas, principalmente, como seres humanos, pode ser ensinado e praticado desde o nascimento. Sim, eu não sabia muita coisa e ainda não sei, mas a cada dia vou descobrindo e fortalecendo a minha fé de que a Igreja é a esposa de Cristo e nos oferece tudo isso para alcançarmos a nossa paz e sermos capazes de compartilhar a Sua luz.

Tenho consciência que a prática religiosa não vai nos blindar dos problemas e tristezas, mas sou muito grata por conhecer a força da Eucaristia e da Confissão nesses momentos. Quando sentimos que Jesus está entrando a cada dia mais forte em nosso coração, vamos nos sentindo mais fortes e felizes com a possiblidade de espalhar para todo o mundo o quão maravilhoso é esse sentimento; o quão possível é aprofundarmos os nossos valores e a nossa vida; o quanto é possível sairmos de um vazio existencial ou de uma vida superficial. Afirmo que é possível. Eu recebi a graça de ser apresentada ao Catolicismo por São Josemaria e rezo diariamente pela graça de ser utilizada como instrumento da luz divina para compartilhar a beleza da doutrina católica aos meus amigos e familiares que ainda não conhecem o que é a beleza de viver na Igreja.

Fonte: https://opusdei.org/pt-br/article/estou-enxergando-a-vida-com-os-oculos-corretos/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF