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sábado, 30 de novembro de 2024

Santo André

Santo André (A12)
30 de novembro
Localização: Israel (Galileia)
Santo André

Filho de um pescador da Galileia, de nome Jonas, e irmão de Simão Pedro, André vivia em Cafarnaum e era um seguidor de São João Batista, antes de ser apresentado a Jesus. Foi um dos doze Apóstolos, honra excelsa, participando dos eventos mais importantes da vida e missão do Senhor: compartilhou da Sua vida pública, estava presente na Última Ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascensão...

André foi o primeiro a reconhecer, em Jesus, o Messias prometido, a partir das palavras de João Batista: “Eis aí o Cordeiro de Deus” (Jo 1,36). Imediatamente ele e outro discípulo deixaram de seguir João Batista para acompanhar o próprio Cristo, e o nome de André é o primeiro a ser citado como tendo seguido a Jesus (Jo 1,40). Por isso ele é chamado de Protóclito (protos = primeiro + klitos = chamar). Ainda nesta passagem, ocorre o primeiro diálogo com o Mestre: “‘Rabi (que quer dizer Mestre),onde moras?’ Disse-lhes Jesus: ‘Vinde e vede’. Foram, pois, e viram onde habitava e permaneceram lá aquele dia” (Jo 1,38-39). Há um sentido profundo nestas poucas palavras: vir significa o passo da fé; ver, é a adesão da fé; e permanecer significa a união vital permanente com Jesus (cf. Pe. Pavlos, in: Santo André, o Primeiro Chamado – ECCLESIA).

A seguir, pleno de entusiasmo por ter encontrado o Messias, André inicia a divulgação da Boa Nova, comunicando a descoberta ao seu irmão, Simão Pedro, e depois a outros (Jo 1, 41-42). Dias depois, ocorre o chamado oficial de Jesus para que ambos sejam Seus Apóstolos (Mt 4,18).

Santo André é nominalmente citado nos Evangelhos mais duas vezes, primeiro no episódio da multiplicação dos pães, quando indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes (Jo 6,8-9), e depois quando intermedeia, com o Apóstolo Filipe, o pedido de alguns gentios de conhecer Jesus (Jo 12,20-22).

 Nada mais se sabe ao certo sobre a vida de Santo André, mas uma tradição diz que por ocasião dos Apóstolos para pregar o Evangelho por todo o mundo, ele teria ido para a região dos mares Cáspio e Negro, ou ainda, que foi evangelizar na Galileia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nesta última, teria fundado a comunidade cristã de Acaia, onde morreu martirizado, numa cruz em forma de X, em 30 de novembro do ano 60.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

As ações de Santo André mais explicitadas na Bíblia parecem ser um resumo do núcleo da motivação cristã: buscar a Jesus – reconhecê-Lo como nosso Salvador – aproximar-se Dele pela fé, e permanecer com Ele – anunciá-Lo aos irmãos, primeiramente aos mais próximos – manifestar-Lhe a pequenez dos nossos próprios recursos – interceder pela aproximação de outros a Ele – seguí-Lo até a morte. Assim, seus exemplos são como um roteiro prático para a vida de todos os fiéis.

Oração:

Ó Deus, que a Vossa Igreja exulte sempre no constante louvor do Apóstolo Santo André, para que, sustentada por sua doutrina e intercessão, e com a sua mesma vontade e alegria, entusiasmo e entrega, seja fiel a seus ensinamentos, para reproduzir os seus frutos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

Papa Francisco: política e religião têm interesses comuns e compartilhados

Papa recebe os parlamentares do sul da França  (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Aos políticos eleitos do sul da França, o Papa solicitou especial atenção aos jovens “fundamentalmente generosos e abertos às questões existenciais” e às pessoas em fim de vida, pois devemos “oferecer cuidados e alívio, mesmo que nem sempre possam se recuperar”. O encontro foi realizado na manhã deste sábado (30/11) no Vaticano.

Vatican News

Na manhã deste sábado (30/11), o Papa Francisco recebeu uma delegação de representantes políticos eleitos das regiões do sul da França. O Papa iniciou sua saudação com um agradecimento pelo passo corajoso “que confirma a vontade de unir suas vidas como crentes às de homens e mulheres em posições de responsabilidade”. Ao se referir à região de proveniência dos presentes, Francisco recordou que “é fortemente caracterizada pela sua dimensão mediterrânea e está localizada em uma encruzilhada, onde diferentes influências e tradições convergem, mas que também dão origem a conflitos aos quais vocês são chamados a resolver”. “Essa é a sua vocação”, disse ainda, “que reiterei durante minha viagem a Marselha: ser um lugar onde diferentes países e realidades se encontram com base na humanidade que todos nós partilhamos, e não em ideologias que separam as pessoas e o país”.

Atenção aos jovens

Em seguida, o Papa falou sobre duas realidades que gostaria de compartilhar com os presentes. “A primeira realidade que os convido a considerar hoje é a urgência de oferecer aos jovens uma educação que os direcione para as necessidades dos outros e saiba incentivar o sentido de compromisso.” Após reiterar que os jovens são fundamentalmente generosos e abertos às questões existenciais, sugeriu:

“Envolver os jovens, envolvê-los no mundo real, em uma visita aos idosos ou aos deficientes, em uma visita aos pobres ou aos migrantes. Isso os abre para a alegria de acolher e doar, oferecendo algum conforto às pessoas que são invisíveis por causa de um muro de indiferença", e completou: “É curioso como a indiferença mata a sensibilidade humana!”.

Francisco com os participantes da audiência (Vatican Media)

Fim da vida e cuidados paliativos

A segunda realidade que o Papa quis compartilhar com os presentes referia-se ao debate sobre a questão essencial do fim da vida, para que possa ser “conduzido na verdade”. Segundo o Pontífice, “trata-se de acompanhar a vida até seu fim natural por meio de um desenvolvimento mais amplo dos cuidados paliativos”. Francisco reiterou que “as pessoas no final da vida precisam ser apoiadas por cuidadores que sejam fiéis à sua vocação, que é a de oferecer cuidados e alívio, mesmo que nem sempre possam se recuperar. As palavras nem sempre são úteis, mas pegar uma pessoa doente pela mão faz muito bem, e não apenas para a pessoa doente, mas também para nós”.

Política e religião

Concluindo o encontro, o Papa agradeceu mais uma vez aos presentes pelo interesse pela mensagem da Igreja, pois “embora distintas, a política e a religião têm interesses comuns e compartilhados e, de diferentes maneiras, estamos todos conscientes do papel que devemos desempenhar para o bem comum. A Igreja deseja despertar as forças espirituais que tornam fecunda toda a vida social, e vocês podem contar com a ajuda dela”.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Santa Missa em Ação de Graças pelos 25 anos de Ordenação Sacerdotal de 14 Presbíteros da Arquidiocese de Brasília

Santa Missa - Bodas de Prata de 14 padres da Arquidiocese de Brasília (arqbrasilia)

A Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida acolheu os padres da Arquidiocese de Brasília que celebram Bodas de Prata Sacerdotal, nesta quinta-feira (28/11).

  • novembro 28, 2024

A Arquidiocese celebrou as Bodas de Prata Sacerdotal de 14 padres, que completaram 25 anos de Ordenação. A Santa Missa, presidida por Dom Denilson Geraldo, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília, foi um momento de profunda gratidão e renovação da fé.

Com a Catedral lotada, fiéis e familiares dos sacerdotes se reuniram para celebrar essa importante data. Durante a homilia, Dom Denilson destacou a importância do sacerdócio e a dedicação desses homens de Deus.

“A vocação sacerdotal é um dom precioso que transforma vidas. Hoje vocês estão fazendo memória daquele dia em que receberam a ordenação aqui na Catedral, pela imposição das mãos de Dom Falcão. Celebrarmos 25 anos do ministério sacerdotal é uma alegria, é uma graça muito grande. E celebrar significa agradecer a Deus por esse dom. Rendemos graças a Deus ainda mais por esse dom que não foi merecido, mas foi dado gratuitamente. Ouvimos a Palavra de Deus em que Jesus, nesta oração sacerdotal, diz: ‘vinde a mim todos vós que estais cansados, com o peso dos vossos fardos, e eu vos aliviarei’. De fato, a grande referência para o Ministério Sacerdotal é a pessoa de Cristo. O nosso ministério, como sacerdotes, não é somente algo funcional para a comunidade, mas é ontológico, porque o nosso ser foi configurado a Jesus Cristo. Essa diferença essencial, então, não é para nos orgulharmos daquilo que Deus fez conosco. O nosso ministério está a serviço do sacerdócio comum, que é o sacerdócio de todo o povo de Deus pelo Batismo”, destacou o Bispo. .

Os padres que completaram o Jubileu, com grande alegria e emoção, renovaram seus votos sacerdotais e agradeceram a Deus por este tempo de serviço à Igreja. “É com imensa gratidão que celebramos este jubileu. Agradeço a Deus por este dom maravilhoso e a todos que nos acompanham nesta jornada. Estou muito feliz pelas maravilhas que Deus fez pelo ministério que me confiou, contando com as minhas limitações!”, disse o Padre Silvio Albertario.

Além dos padres presentes, outros sacerdotes ordenados há 25 anos também foram lembrados na celebração, como o Padre José Luiz Borja, que se encontra na Espanha, e o Padre Cezar Augusto Alvarado Flores, em Salvador.

A Santa Missa também foi um momento de oração pelos padres falecidos que completariam as Bodas de Prata: William, Higinio, João da Silva e Paulo Gonzaga.

“25 anos de Sacerdócio é um marco importante na vida de um padre. As bodas de Prata representam os 25 anos de dedicação à Igreja, de serviço ao povo de Deus e de testemunho do Evangelho”, finalizou Dom Denilson.

Confira os nomes dos padres que celebram os 25 anos de Sacerdócio:

– Padre Silvio Albertario (BSB)

– Padre José Roberto Angelotto (BSB)

– Padre Manuel Sanchez Sanchez (BSB)

– Padre Lázaro Ilzo Daniel (BSB)

– Padre Roberto Crispin (BSB)

– Padre Irineu de Campos Pires (BSB)

– Padre José Eduardo Caetano (BSB)

– Padre José Enrique Matos Martinez (BSB)

– Padre Sandro Wellington M. Da Cunha (BSB)

– Padre Hélio Alves Damascena (itinerante na Bahia)

– Padre Jader Francisco Marques Peres (itinerante no Maranhão)

– Padre Victor Maria Optaciano Cazal Esteche (Pároco em Salinópolis – Pará)

– Padre Jonathan Matchimira Baraquel (itinerante na Manila, Filipinas)

– Padre José Antônio Tejada (itinerante no Mato Grosso do Sul)

– Padre José Luiz Borja (que está na Espanha)

– Padre Cezar Augusto Alvarado Flores (que está em Salvador – Bahia)

Na ocasião também foram ordenados os padres: William, Higinio, João da Silva e Paulo Gonzaga, que o Bom Deus chamou e contemplam a eternidade.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

Caridade e Advento: uma atitude a preservar durante todo o ano

Veja | Obturador

Mónica Muñoz - publicado em 28/11/24

O Advento nos prepara para receber o Natal e a atmosfera permeia sentimentos de paz, amor e vontade de fazer caridade. Eu gostaria que essa atitude durasse o ano todo.

São João Paulo II disse na audiência geral de 29 de novembro de 1978 : “Advento significa ‘vinda’. Portanto, devemos nos perguntar: quem é aquele que vem? Ele mesmo responde que até as crianças sabem que é Jesus quem vem para elas e para todos os homens.

O querido São João Paulo II insiste que esta realidade deve recordar-nos que o centro do Natal é o nascimento de Cristo, Deus feito homem, e que “o cristianismo não é apenas uma “religião do Advento”, mas o próprio Advento.

O cristianismo vive o mistério da vinda real de Deus ao homem e, a partir desta realidade, pulsa e pulsa constantemente. Esta é simplesmente a própria vida do Cristianismo.

A caridade é a virtude do Advento

Esta vinda do Senhor Jesus leva-nos às suas origens humildes; e talvez por isso despertem sentimentos de gentileza, empatia e solidariedade. Em suma, a caridade está presente e surge em nós o desejo de ajudar os mais vulneráveis.

Talvez o facto de todos recebermos mais dinheiro, presentes e comida abundante desempenhe um papel; e o espírito festivo invade todos os ambientes para amolecer até os corações mais endurecidos.

Portanto, o amor ao próximo se percebe na mudança de atitudes, na gentileza no tratamento ao próximo, no desapego e na generosidade para compartilhar o que temos.

Advento e caridade o ano todo

Diante do exposto, podemos nos perguntar: não valeria a pena manter essas atitudes o ano todo?

Se, como assegurou São João Paulo II, o Cristianismo é o próprio Advento, não é verdade que devemos ser cristãos comprometidos com o Evangelho 365 dias por ano?

A caridade, portanto, como virtude do Advento, deve estar presente em nosso cotidiano, ações, palavras, intenções e atitudes, porque Jesus historicamente nasceu uma vez na manjedoura de Belém, mas sobrenaturalmente está sempre conosco.

Que o Senhor nos ajude a preservar os nossos corações num Advento quotidiano.

Para ajudar a Aleteia: https://es.aleteia.org/apoya-a-aleteia/?utm_medium=box&utm_campaign=autumn2024&utm_content=inread_banner&utm_source=fr_aleteia

Fonte: https://es.aleteia.org/2024/11/28/caridad-y-adviento-una-actitud-para-conservarse-todo-el-ano

São Saturnino de Toulouse

São Saturnino de Toulouse (A12)
29 de novembro

Localização: Grécia

São Saturnino de Toulouse

São Saturnino, de provável origem grega, foi um dos sete bispos enviados por Roma no século III para a evangelização das Gálias, atual França. Mesmo ainda a caminho, e em outras viagens, sua pregação fervorosa convertia grande número de pessoas.

Chegou à região de Toulouse, que, desorganizada desde 177 por causa do grande massacre dos mártires de Lyon, contava com poucas comunidades cristãs, ainda resistentes ao crescente paganismo. A chegada de Saturnino deu novo ânimo à vida destes católicos. Ali ele se fixou e fundou a diocese de Toulouse, sendo seu primeiro bispo. Esteve também em Pamplona, na Espanha, onde batizou o futuro São Firmino.

Voltando a Toulouse, onde sua atuação incomodava enormemente os sacerdotes pagãos dos deuses romanos, continuou celebrando a Missa, apesar de um decreto imperial que a proibia e condenasse à morte seus participantes. Durante uma celebração, num domingo, foi descoberto, com outros 48 fiéis. Instado a sacrificar um touro a Júpiter, a quem dizia não temer o poder dos raios, já que não existia, recusou e por isso foi amarrado pelos pés ao pescoço de um touro bravo e arrastado pelas ruas da cidade.

São Saturnino morreu com os membros despedaçados, e seu corpo, abandonado no meio de uma estrada, foi depois recolhido por duas piedosas mulheres, que lhe deram sepultura. Este local chegou a ser esquecido, mas suas relíquias foram encontradas no século VI, e o culto a ele confirmado para o dia 29 de novembro.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

A Verdade de Cristo sempre incomodou aqueles que desejam justificar suas iniquidades, seja por meio de deuses fabricados pelos próprios homens, seja pela absurda negação de Deus, que pode ser claramente percebido a partir da Criação – de fato, a noção essencial de um Deus único criador de todas as coisas foi alcançada por Sócrates, Platão e Aristóteles, mesmo sem o benefício da Revelação dada ao povo judeu, com o correto uso da Razão e da observação das realidades existentes. A raiva bestial dos que orgulhosamente não aceitam seu próprio Pai, nem o Seu amor, sempre tentará despedaçar os membros da Igreja, mas ela, Corpo Místico de Cristo, tem a sua vida garantida pela mesma vida eterna Daquele que a gerou. Importa, para nós fiéis, não sacrificar à mentira as nossas almas, mas com caridade viver e anunciar o Evangelho, na certeza de que Deus não nos abandona nas estradas da nossa caminhada terrena, mas firmemente nos conduz para Ele.

Oração:

Deus de amor, que nunca esqueces onde estamos, mas nos envias neste mundo como apóstolos da Vossa paz, fortalecei-nos, pela intercessão de São Saturnino de Toulouse, com os exemplos dos mártires, para termos fidelidade nos trabalhos missionários e conseguirmos proteção para os seus frutos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 Fonte: https://www.a12.com/

Papa aos médicos: “Cuidar sempre, nenhuma vida deve ser descartada"

Papa Francisco saúda os profissionais da Universidade de Nápoles Federico II  (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Nesta sexta-feira, 29 de novembro, Francisco dirigiu uma saudação aos profissionais da Universidade de Nápoles Federico II, a mais antiga universidade laica do Ocidente, por ocasião do 800º aniversário de sua fundação. O Santo Padre destacou a importância histórica da instituição e sublinhou os valores que devem guiar aqueles que trabalham na área da saúde, inspirados por uma rica tradição ética e cristã.

Thulio Fonseca - Vatican News

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta sexta-feira, 29 de novembro, a comunidade acadêmica da Universidade de Nápoles Federico II, composta por reitores, professores e estudantes do setor de medicina odontológica, e proferiu sua saudação relembrando a fundação da universidade, que, há oito séculos, continua sendo um marco histórico na educação e na ciência. Ao iniciar seu discurso, o Papa elogiou o legado da Universidade e a tradição de excelência que remonta ao imperador Frederico II, seu fundador, que deu origem a uma das mais antigas universidades do mundo. 

Cuidar com compaixão e ternura

O Santo Padre destacou a importância do lema hipocrático que une a lição do grego Hipócrates à autoridade do latino Scribônio: “primum non nocere, secundum cavere, tertium sanare” -“primeiro, não prejudicar; segundo, cuidar; terceiro, curar”. Segundo Francisco, estas máximas continuam a ser um guia indispensável para a prática médica:

“Não prejudicar. Isso pode parecer algo óbvio, mas, na verdade, responde a um saudável realismo: antes de tudo, trata-se de não acrescentar mais danos e sofrimentos àqueles que o paciente já está vivendo.”

Francisco durante a audiência (Vatican Media)

Sobre o cuidado, Francisco ressaltou que esta é a ação evangélica por excelência, como a do bom samaritano, e que deve ser realizada com o "estilo de Deus": “E qual é o estilo de Deus? Proximidade, compaixão e ternura. Não esqueçam: Deus é próximo, compassivo e terno. O estilo de Deus é sempre este: proximidade, compaixão e ternura.” Em seguida, o Papa compartilhou uma experiência pessoal:

“Eu me recordo de quando, aos vinte anos, tiveram que retirar parte do meu pulmão, que estava doente. Sim, me davam os medicamentos, mas o que mais me dava força era a mão dos enfermeiros que, após aplicar as injeções, seguravam minha mão... Esta ternura humana faz tanto bem!”

Tecnologia e ética: uma união indispensável

Sobre o ato de curar, o Papa afirmou que, neste aspecto, os médicos podem se assemelhar a Jesus, que curava todas as doenças e enfermidades entre o povo, e destacou os desafios modernos da prática médica em um mundo de rápida evolução tecnológica.

“A medicina jamais deve negligenciar a dignidade humana, que é igual para todos. Caso contrário, corre o risco de se prestar aos interesses do mercado ou da ideologia, em vez de se dedicar ao bem da vida nascente, da vida sofrida e da vida necessitada. O médico existe para curar o mal: cuidar sempre! Nenhuma vida deve ser descartada. Nunca! Mesmo quando alguém diz: ‘Mas este paciente não tem mais jeito...’ Acompanhe-o até o fim.”

Ciência a serviço da dignidade humana

Por fim, Francisco exortou os profissionais de saúde e acadêmicos da universidade a cultivarem uma ciência com respeito e a serviço da pessoa humana, e expressou sua gratidão pela dedicação e competência da instituição, que segue formando gerações há oito séculos.

“Depois de 800 anos, vocês continuam a fazer escola!” E, como de costume, pediu: “Não se esqueçam de rezar por mim!”

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

A chegada do tempo do Advento: um convite à esperança e à preparação

Tempo de Advento (YouTube)

A CHEGADA DO TEMPO DO ADVENTO: UM CONVITE À ESPERANÇA E À PREPARAÇÃO

Dom Anuar Battisti
Arcebispo Emérito de Maringá (PR) 

O Advento marca o início de um novo Ano Litúrgico na Igreja, um tempo especial de preparação para a celebração do Natal. É um período de quatro semanas em que os cristãos são chamados a refletir, vigiar e renovar a esperança na vinda do Senhor. Mais do que uma contagem regressiva para o Natal, o Advento nos convida a olhar para três dimensões da vinda de Cristo: Sua encarnação há mais de dois mil anos, Sua presença constante no meio de nós e Sua segunda vinda, no final dos tempos. 

A palavra “Advento” vem do latim adventus, que significa “chegada” ou “vinda”. Esse tempo litúrgico está profundamente ligado à espera ativa e confiante no cumprimento das promessas de Deus. Ele nos recorda que o Senhor, que já veio ao mundo em humildade na manjedoura, virá novamente em glória. 

As leituras bíblicas do Advento reforçam essa dupla perspectiva. Nos primeiros domingos, a ênfase recai sobre a vigilância e o chamado à conversão, preparando-nos para a segunda vinda de Cristo. Nos últimos dias, o foco se volta para os acontecimentos que antecedem o nascimento de Jesus, destacando Maria e João Batista como modelos de fé e serviço. 

Os símbolos litúrgicos do Advento também são ricos em significado. A cor roxa usada nas vestes do sacerdote e na decoração da igreja representa penitência e preparação, enquanto a coroa do Advento, com suas quatro velas, simboliza a luz que cresce à medida que nos aproximamos de Cristo, a verdadeira Luz do mundo. 

Cada vela da coroa tem um significado especial: 

1.Primeira vela – a vela da esperança, nos lembra da promessa do Messias. 

2.Segunda vela – a vela da paz, nos convida a preparar os caminhos do Senhor. 

3.Terceira vela – a vela da alegria, marca o Domingo Gaudete, quando a alegria do Senhor se torna mais palpável. 

4.Quarta vela – a vela do amor, celebra a proximidade do nascimento de Cristo. 

Um Chamado à Conversão e Vigilância 

O Advento é um convite à conversão pessoal. Assim como João Batista pregou no deserto: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas” (Lc 3,4), também somos chamados a preparar o nosso coração para acolher Jesus. Esse tempo não é apenas uma preparação externa, com decorações e festas, mas, sobretudo, uma transformação interior. 

Além disso, o Advento nos exorta à vigilância. Jesus nos alerta: “Vigiai, pois não sabeis quando virá o dono da casa” (Mc 13,35). Esse chamado nos lembra que nossa vida deve ser vivida como uma espera constante e atenta pela vinda do Senhor. 

Maria, Modelo de Esperança e Serviço 

Maria, a Mãe de Jesus, é a figura central do Advento. Ela nos ensina como esperar o Senhor com fé e humildade. Sua resposta ao chamado de Deus – “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38) – é um modelo de abertura e confiança. Assim como Maria, somos convidados a abrir nosso coração para que Cristo nasça em nossa vida. 

Vivendo o Advento Hoje 

Como podemos viver esse tempo de maneira concreta? 

Na oração: Reservar momentos diários de oração para meditar sobre as promessas de Deus e renovar nosso compromisso com Ele.

Na caridade: Praticar gestos de solidariedade, ajudando aqueles que mais necessitam e sendo instrumentos da paz de Cristo.

Na reconciliação: Buscar o sacramento da confissão, reconhecendo nossas falhas e recebendo o perdão que renova a alma.

O Advento nos recorda que a verdadeira preparação para o Natal não está apenas nos presentes ou nas festas, mas na abertura do coração para acolher Jesus. É tempo de vigiar, de esperar e de nos alegrarmos na certeza de que Deus é fiel às Suas promessas. 

Que este Advento seja um tempo de graça e renovação para todos nós. Assim como a luz das velas da coroa aumenta a cada semana, que também cresça em nossos corações a esperança, a paz, a alegria e o amor que vêm de Cristo. E que, ao celebrarmos o Natal, possamos dizer com alegria: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). 

Vinde, Senhor Jesus! 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Uma breve história do cristianismo: MONGES E EREMITAS (II)

São Martinho (Aleteia)

Uma breve história do cristianismo

MONGES E EREMITAS

Por Geoffrey Blainey

UM DILEMA CONSTANTE: ENFRENTAR OU RECUAR?

            A grande quantidade de eremitas e mosteiros foi surpreendente. A vida de Jesus pouco indicava que viessem a existir cristãos afastados do mundo. Embora tivesse passado quarenta dias e noites no deserto, preparando-se para a nova vida de evangelista, nos anos seguintes Jesus preferiu estar acompanhado, na cidade ou no campo. Ele gostava de celebrar, de ensinar e conversar. Embora rezasse com frequência, não costumava dedicar a maior parte do dia à oração ou à leitura de textos sagrados. Comer em silêncio e afastar as mulheres com certeza eram ideias que não o atraíam.

            O objetivo do ministério de Cristo era levar sua mensagem ao mundo, enquanto monges e eremitas geralmente buscavam o isolamento. Cristo, ao percorrer a Galileia, preocupou-se porque “a safra é realmente abundante, mas os trabalhadores são poucos.” Então, se o mundo precisava de mais mestres e pregadores, por que permitir que homens e mulheres devotos procurassem o silêncio e o isolamento de mosteiros e conventos? Suas vozes eram necessárias nas estradas, nas sinagogas – onde quer que houvesse pessoas reunidas.

            Os reclusos eram quase todos homens, mas cada vez mais mulheres – solteiras e viúvas, em geral – desejavam formar grupos. Elas se uniam para cuidar de membros da congregação que adoecessem. No Império Romano, poucas mulheres eram alfabetizadas, mais muitas se interessaram em aprender a ler, para transmitir a Bíblia às crianças. No sabbath, elas organizavam corais e, quando havia necessidade de mais pompa, procissões. As mulheres passaram a usar roupas semelhantes, bem simples.

            Aquele foi um passo na direção  de reunir as devotas na mesma casa, como monjas. Sendo as mulheres mais numerosas do que os homens nas congregações cristãs, não foi difícil recrutar novas monjas. Enquanto no Antigo Testamento a mulher sem filhos despertava piedade, o cristianismo adotava uma atitude diferente. Alguns líderes cristãos acreditavam que as jovens serviam melhor a Deus quando não eram casadas. Um defensor desse ponto de vista foi o conhecido teólogo Jerônimo, que diligentemente produzia a Bíblia Vulgata, o texto oficial dos católicos, pelos mais de mil anos seguintes. Ele insistia que as mulheres deviam viver em mosteiros exclusivamente femininos, evitando assim os momentos em que “o desejo excita os sentidos”, e exaltava as mulheres solteiras de rosto pálido e aparência frágil, “por causa do jejum”. Já naquele tempo a anorexia tinha seus adeptos.

            A administração de um mosteiro representava uma tarefa angustiante para mulheres e homens sérios. Basílio, o Grande, nascido em 330 Capadócia, na Turquia central, pretendia tornar-se professor de retórica, mas foi tocado por Macrina, sua irmã, fundadora de um mosteiro nas terras de propriedade da família. Depois de visitar eremitas e monges que viviam no Egito, ele fundou o próprio mosteiro – o primeiro, perto do que havia sido criado pela irmã – que foi usado como base de seu trabalho filantrópico. Basílio seria o fundador espiritual de uma longa linha de mosteiros que se espalhou pela Rússia e por outras terras eslavas.

CASAMENTO: SIM OU NÃO?

            Os líderes do Império Romano tendiam à promiscuidade. Os cristãos como reação, tomaram o caminho do puritanismo. Os primeiros monges do Egito evitavam o sexo, e muitos cristãos esperavam que seus bispos e sacerdotes vivessem castamente. Mas o cristianismo iniciante, tal como o judaísmo, não proibia o casamento. A questão mais importante era com quem eles se casavam.

            Em volta de 305, uma década antes de Constantino passar a proteger e apoiar a Igreja, líderes cristãos, espanhóis em sua maioria, reuniram-se em Elvira, no sul da Espanha. Sua disposição era clara: eles defendiam a respeitabilidade e a castidade. Os sacerdotes já casados deveriam abster-se do sexo. Se a partir de então tivessem filhos, seriam afastados. No entanto, esses eram ideias e não regras absolutas.

            O Influente Concílio de Niceia, reunido em 325, de modo geral repetiu o clamor espanhol por moderação. Somente aos escalões inferiores do clero seria permitido o casamento – uma regra ainda seguida pela Igreja Ortodoxa, onde os padres de paróquias são casados.

            No Ocidente, o comportamento do clero não era tão rigidamente imposto.

NA FRANÇA, NOS CEM ANOS SEGUINTES AO ANO DE 942, HOUVE TRÊS BISPOS CASADOS, COM FILHOS.

Na França, nos cem anos seguintes ao ano de 942, houve três bispos com filhos, e até alguns papas tiveram filhos ilegítimos.

            As regras da Igreja eram infringidas com tanta frequência no Ocidente, que alguns reformistas consideravam o casamento dos sacerdotes uma solução conciliatória. Outros observadores, também pragmáticos, discordavam; achavam que devia ser evitado a todo custo o casamento formal de bispos ou padres, porque eles poderiam transferir para os filhos parte das riquezas da Igreja.

Fonte: Livro "Uma breve história do cristianismo", de Geoffrey Blainey, Editora Fundamento Educacional, págs 77/86, Ano 2012.

Santa Catarina Labouré

Santa Catarina Labouré (A12)
28 de novembro
Localizção: França (Borgonha)
Santa Catarina Labouré

Catarina Labouré nasceu numa aldeia da Borgonha, França, em 2 de maio de 1806. Nesta numerosa família de pobres camponeses, ela desde os nove anos teve que assumir o cuidado dos irmãos menores, por causa do falecimento prematuro da mãe. Mais tarde, abril de 1930, com permissão do pai, entra no noviciado das Filhas da Caridade, Congregação fundada por São Vicente, voltada para a assistência dos pobres, doentes, crianças e idosos.

Em 19 de julho do mesmo ano, Nossa Senhora lhe aparece a primeira vez; na noite de 27 de novembro, na Sua terceira e última aparição, a Virgem lhe apresenta uma imagem, dizendo: “Manda cunhar uma medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem com fé e devoção receberão grandes graças”. Dois anos depois, após severo inquérito canônico para verificar a autenticidade das aparições, o arcebispo de Paris autorizou a fabricação das medalhas.

Na imagem desta medalha de Nossa Senhora das Graças, raios saem de Suas mãos para a Terra, sendo, segundo a Virgem, “… o símbolo das graças que derramo sobre todas as pessoas que as pedem”. Só no período de quatro anos, foram cunhadas 20 milhões de cópias, pois, como disse o Papa Pio XII, “...desde o primeiro momento, [esta medalha] foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo medalha milagrosa.

 Após o noviciado, Irmã Catarina foi enviada a um asilo em Paris, para cuidar dos idosos e doentes. Durante 46 anos trabalhou nos serviços mais humildes e desprezíveis, lavando, cozinhando, limpando os velhos enfermos, sempre com amor. Durante toda a sua vida, ninguém, exceto o seu confessor, soube que ela era a vidente da revelação de Nossa Senhora, fato notabilizado somente após a sua morte em 31 de dezembro de 1876, aos 70 anos de idade.

Seu corpo, exumado em 1933, permanecia incorrupto, mesmo a cor dos olhos; está hoje num caixão de cristal sob o altar das aparições, no Santuário da Medalha Milagrosa, Rue du Bac, Paris. Canonizada, sua festa foi colocada no dia da última aparição, 27 de novembro.

Reflexão:

“Mas, quando deres esmola, não saiba tua mão esquerda o que faz a direita” (Mt 6,3). A caridade deve ser praticada sem alarde, sem vanglória, mas somente com o espírito de amor a Deus e ao próximo. Santa Catarina não quis ser conhecida como uma privilegiada de Deus, agraciada com o contato direto e particular da Virgem Maria, nem que o bem praticado no seu trabalho fosse reconhecido e admirado. Ao contrário, tudo o que nela foi exaltado revelou-se quando já não poderia receber nenhum retorno terreno, pois a verdadeira glorificação é obra somente de Deus. Certamente é questão da mais rasa justiça reconhecer o valor do próximo, mas a vaidade pelo que fazemos corretamente contradiz a razão, já que fazer o melhor possível aquilo que devemos fazer é o mínimo diante de Deus; de fato, é Ele mesmo que nos dá as graças, dons e condições sem as quais nada teríamos nem poderíamos fazer. A prática da caridade traz a felicidade e a paz por si mesma, e a recompensa infinita no Céu.

Oração:

Ó Santa Catarina Labouré, escolhida como mensageira da vontade de Nossa Senhora, obtende-nos de Deus servir ao próximo com amor, humildade e constância, e a confiança plena e tranquila nos desígnios do Pai e no favor de Maria Santíssima. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

A alegria do Evangelho: Um chamado para todo cristão

O Papa Francisco durante a Audiência Geral  (VATICAN MEDIA Divisione Foto)

Na Audiência Geral desta quarta-feira, 27 de novembro, o Papa Francisco destacou a ‘alegria evangélica’, que se reflete na vida do sacerdote Thiago Henrique Guimarães, que relembra seu encontro com o Pontífice em Aparecida-SP: “Já demonstrava sua alegria nos encontros”.

Fagner Lima – Vatican News

A alegria foi o fruto do Espírito Santo destacado pelo Papa Francisco, na última quarta-feira (27/11), em mais uma catequese dirigida aos fiéis do mundo, direto da Praça São Pedro, no Vaticano. Desde o início de seu pontificado, o Santo Padre recorda da alegria que se deve ter o cristão.

O sacerdote da Arquidiocese de Aparecida, no interior de São Paulo, Thiago Henrique Guimarães, compartilha seu testemunho, ao celebrar cinco anos de ordenação presbiteral, desta alegria fruto do Espírito Santo que brota em sua vida na decisão de seguir a Cristo em sua vocação.

A alegria do cristão

“A alegria deveria ser a marca registrada do cristão”, destaca o presbítero, que recorda de modo particular os discursos do Santo Padre. “O Papa Francisco sempre nos lembra de São Felipe Neri, considerado o ‘santo da alegria’, que mesmo diante das tribulações de sua vida mantinha esse sentimento, não de forma passageira, mas sim de maneira constante em sua vida”.

Ressaltando ainda os desafios do cotidiano, ele pontua que “vemos muitos motivos que sugam nossas alegrias”, porém, encoraja que o cristão “nunca pode perder esse fruto que vem do Espírito Santo. Devemos saber ter nele a centelha que ilumina as sombras que insistem em apagar o brilho de nossa alegria”.

Um sentimento que permanece

Padre Thiago elucida que a alegria que vem do Espirito Santo é permanente: “E ao me referir em ‘alegria’, não estou falando naquela momentânea, efusiva e até mesmo escandalosa. Mas, no sentimento que permanece, que caminha de mãos dadas com a esperança. São como irmãs: alegria e esperança a guiar nossos passos.”

O sentimento desse júbilo vem do encontro pessoal com Cristo, pontua o sacerdote, recordando a figura de Francisco. “Veja nosso Papa Francisco, a alegria que transparece em cada encontro. Porque ali temos uma pessoa que se encontrou com Cristo verdadeiramente e que quer levar este mesmo Cristo aos outros”, fazendo alusão ainda a uma frase da homilia do primeiro Domingo de Ramos de seu pontificado:

“Não sejais nunca homens, mulheres tristes: um cristão jamais pode sê-lo. Nunca vos deixeis vencer pelo desânimo. A nossa alegria não nasce do fato de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus”

Recordando do sucessor de Pedro, o sacerdote compartilha a experiência de seu encontro pessoal com o Papa recém-eleito ainda em 2013: "Nosso querido Papa Francisco, a quem já tive a oportunidade de trocar breves palavras na Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, quando ele passou em Aparecida-SP. Já demonstrava sua alegria nos encontros, com os bispos ou autoridades, ou com os cozinheiros e seguranças. Sempre um sorriso, um afago e, dentro da possibilidade do tempo, uma pequena brincadeira”, destacando que essa é a verdadeira alegria do Ressuscitado.

"É aquela 'alegria do Ressuscitado' que proclamamos na Páscoa. É a alegria do 'Cristo Menino na Manjedoura' que iremos anunciar em breve no Natal, alegria que não cabe somente a nós, mas que é proclamada aos demais", complementa.

Alegrai-vos no Senhor

O presbítero conclui, encorajando aos cristãos. “Então, não percamos tempo! Hoje, temos tantas possibilidades de levar a alegria do Evangelho aos nossos irmãos e irmãs”, e compartilhando de sua vida cotidiana, recorda que em pequenos gestos conseguimos anunciar a ‘alegria evangélica’: “Eu mesmo, como dizem alguns amigos, tenho às vezes uma leve sutileza nos assuntos seja pelas mídias sociais ou nos encontros pessoais, para trazer o riso em alguns momentos ainda que mais formais”.

E finaliza, recordando as duas ‘irmãs’: “Sigamos a Cristo com coragem, fé e estas irmãs, esperança e alegria, e assim, testemunhemos seu bonito amor por cada um de nós!”

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF