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quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

São santas as religiosas carmelitas descalças de Compiègne, guilhotinadas em 1794, em Paris

As religiosas carmelitas descalças de Compiègne guilhotinadas em Paris, em 1794 (Vatican News)

Com procedimento de canonização equipolente, o Papa Francisco decidiu estender à Igreja inteira o culto das 16 carmelitas descalças de Compiègne guilhotinadas durante a Revolução Francesa. Serão beatos dois mártires: um do comunismo, o arcebispo Eduardo Profittlich, e um do nazismo, o sacerdote Elia Comini. Tornam-se veneráveis os servos de Deus Áron Márton, bispo, Giuseppe Maria Leone, sacerdote, e Pietro Goursat, leigo francês.

Vatican News

Durante a audiência concedida, nesta quarta-feira (18/12), ao prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, cardeal Marcello Semeraro, o Papa Francisco aprovou os votos favoráveis da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos, Membros do Dicastério, e decidiu estender a toda a Igreja o culto à Beata Teresa de Santo Agostinho, no século, Maria Madalena Claudia Lidoine, e 15 companheiras da Ordem das Carmelitas Descalças de Compiègne, mártires, mortas por ódio à fé durante a Revolução Francesa, em 17 de julho de 1794, em Paris, França, inscrevendo-as no catálogo dos Santos, Canonização Equipolente, uma prática iniciada por Bento XIV com a qual o Papa estende o culto de um servo de Deus ainda não canonizado a toda a Igreja por meio de um decreto. A Beata Teresa de Santo Agostinho e suas companheiras são agora santas.

A Comunidade de Compiègne foi a quinquagésima terceira fundação da ordem na França, que ocorreu após a chegada ao país da Beata Ana de Jesus, discípula de Santa Teresa de Ávila. Com a eclosão da Revolução, membros do Comitê de Saúde Pública local foram ao convento para induzir as religiosas a abandonar a vida religiosa. Elas se recusaram e, quando - entre junho e setembro de 1792 - os episódios de violência aumentaram, seguindo a inspiração da priora, irmã Teresa de Santo Agostinho, todas se ofereceram ao Senhor como um sacrifício para que a Igreja e o Estado pudessem encontrar a paz.

Expulsas do mosteiro, separadas e vestidas com roupas civis, elas continuaram sua vida de oração e penitência, embora divididas em quatro grupos em várias partes de Compiègne, mas unidas por correspondência, sob a direção da superiora. Descobertas e denunciadas, em 24 de junho de 1794, foram transferidas para Paris e encarceradas na prisão Conciergerie, onde também estavam detidos muitos sacerdotes, religiosos e religiosas condenados à morte.

As religiosas carmelitas também foram exemplares em sua prisão. Em 17 de julho, no dia seguinte à festa de Nossa Senhora do Carmo, que elas tinham celebrado na prisão entoando hinos de júbilo, as dezesseis foram condenadas à morte pelo tribunal revolucionário por, entre outros motivos, “fanatismo” relacionado à sua fervorosa devoção aos Sagrados Corações de Jesus e Maria.

Distribuídas em duas carroças, enquanto eram conduzidas para a execução, cantaram os Salmos e, quando chegaram ao pé da guilhotina, entoavam o Veni creator, renovando seus votos uma após a outra. Seus corpos foram enterrados numa vala comum, junto com os de outros condenados, no local que se tornou o atual cemitério de Picpus, onde uma placa recorda seu martírio. Elas foram beatificadas na Basílica de São Pedro por São Pio X em 27 de maio de 1906.

Beato Eduardo Profittlich, mártir durante o comunismo

Durante a mesma audiência, Francisco também autorizou o Dicastério a promulgar o decreto relativo ao martírio do servo de Deus Eduardo Profittlich, da Companhia de Jesus, arcebispo titular de Adrianópolis e administrador apostólico da Estônia. Nascido em 11 de setembro de 1890 em Birresdorf, Alemanha, faleceu em 22 de fevereiro de 1942 ex aerumnis ordinis (devido ao sofrimento sofrido na prisão) em Kirov (Rússia).

Criado no seio de uma numerosa família camponesa, depois de concluir os estudos clássicos, em 1912, ingressou no seminário de Trier, mas no ano seguinte, atraído pela espiritualidade dos jesuítas, foi aceito no noviciado em Heerenberg, na Holanda. Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, ele foi chamado de volta ao exército alemão e designado para o serviço de saúde. Depois da guerra, retomou os estudos de Filosofia e Teologia, tornando-se sacerdote em 27 de agosto de 1922. Enviado para a Polônia, obteve o doutorado em filosofia e o doutorado em Teologia na Universidade Jaguelônica de Cracóvia; mais tarde foi enviado para a Estônia como parte da Missão Oriental da Companhia de Jesus e a paróquia dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo em Tallinn foi confiada aos seus cuidados pastorais. Em 11 de maio de 1931, Pio XI nomeou-o administrador apostólico da Estônia, onde Profittlich apoiou significativamente o desenvolvimento da comunidade cristã local com seu trabalho. Em novembro de 1936, foi nomeado arcebispo titular de Adrianópolis por Pio XI e recebeu a consagração em dezembro seguinte. Após a invasão soviética da Estônia, em 17 de junho de 1940, quase todos os sacerdotes foram presos: Profittlich poderia ter regressado a casa, mas optou por permanecer na Estônia, com os seus fiéis. Em 27 de junho de 1941 foi preso e deportado para Kirpov, na Rússia, onde foi submetido a várias torturas, às quais respondeu declarando que a sua única missão tinha sido destinada à educação religiosa dos fiéis que lhe foram confiados. Condenado à morte, faleceu antes da execução da pena devido ao sofrimento da prisão.

Beato Elia Comini, mártir do nazismo

Outro decreto relativo a um mártir é o do servo de Deus Elia Comini, sacerdote salesiano nascido em Calvenzano di Vergato (Itália) em 7 de maio de 1910 e assassinado in odium fidei, em 1º de outubro de 1944, em Pioppe di Salvaro (Itália).

Nascido numa família modesta, Comini frequentou a escola dos herdeiros de Dom Bosco em Finale Emilia, onde se amadureceu a sua vocação. Em 1926, depois do noviciado, fez a primeira profissão e foi enviado para completar os estudos em Turim Valsalice e na Universidade Estadual de Milão. Em 16 de março de 1935 foi ordenado sacerdote e dedicou-se à educação dos jovens nas escolas salesianas de Chiari e Treviglio, onde também se tornou diretor.

Todos os anos passava um período de férias com a sua mãe idosa e ajudava o pároco de Salvaro, onde vivia a sua família de origem, no serviço pastoral da aldeia. Mesmo no verão de 1944, o servo de Deus foi para lá, embora aquela área estivesse no centro dos combates envolvendo soldados alemães, aliados e grupos de guerrilheiros.

Naquele contexto de guerra, pe. Elia, juntamente com o pároco, organizou o acolhimento de várias famílias deslocadas que encontraram refúgio na paróquia de San Michele in Salvaro. Colaborou com eles um jovem sacerdote dehoniano, padre Martino Capelli, com quem pe. Elia estabeleceu um bom entendimento.

Quando os soldados nazistas se espalharam pela zona de Monte Sole, pe. Comini prestou ajuda à população, enterrando os mortos e escondendo cerca de setenta pessoas numa sala adjacente à sacristia. A pedido de um grupo de guerrilheiros, ele celebrou uma missa em memória de alguns de seus caídos em batalha. No dia 29 de setembro de 1944, depois do massacre perpetrado pelos nazistas na cidade vizinha chamada “Creda”, o servo de Deus, junto com o padre Cappelli, correu para levar conforto aos moribundos. Ao chegar, acusado por um informante de ser espião dos guerrilheiros, foi preso e obrigado a transportar munições. Foi levado com o padre Cappelli e mais cem presos, incluindo outros três sacerdotes, para um estábulo em Pioppe di Salvaro, onde testemunhou os numerosos atos de violência perpetrados pelos invasores, sempre pronto a confortar, ajudar e proporcionar o ministério da Confissão.

Fracassadas as tentativas de mediação com que várias partes tentaram salvá-lo, na noite de 1° de outubro de 1944 o servo de Deus foi assassinado junto com o padre Cappelli e um grupo de outras pessoas consideradas “inaptas para o trabalho”, apesar de gozarem de boa forma física. Durante a execução de cerca de quarenta pessoas metralhadas, o corpo do pe. Comini protegeu um dos três sobreviventes do que ficou conhecido como massacre de Pioppe di Salvaro. O sobrevivente, testemunha decisiva destes fatos, contribuiu para dar a conhecer o martírio do servo de Deus, cujo corpo, como o das outras vítimas, se tinha perdido nas águas do Rio Reno.

Os veneráveis ​​Áron Márton, Giuseppe Maria Leone e Pietro Goursat

Quanto aos servos de Deus que se tornam veneráveis, são Áron Márton, bispo de Alba Julia, nascido em 28 de agosto de 1896, em Csíkszentdomokos (atual Romênia) e falecido em 29 de setembro de 1980 em Alba Iulia (Romênia); Giuseppe Maria Leone, sacerdote professo da Congregação do Santíssimo Redentor, nascido em 23 de maio de 1829 em Casaltrinità (atual Trinitapoli, Itália) e falecido em Angri (Itália) em 9 de agosto de 1902; e Pietro Goursat, fiel leigo, nascido em 15 de agosto de 1914 em Paris (França) e ali falecido em 25 de março de 1991.

Áron Márton lutou na Primeira Guerra Mundial antes de se tornar sacerdote, dedicando-se também ao ensino. Como bispo de Alba Julia, dedicou-se a fortalecer os laços entre o clero, dividido pela guerra e pelo ódio racial. Durante os anos da Segunda Guerra Mundial, ele se posicionou abertamente contra as leis raciais nazistas e cuidou de refugiados, exilados e judeus. No pós-guerra, a sua ação pastoral visava salvaguardar a fé contra o ataque dos comunistas romenos que oprimiam a minoria húngara na Transilvânia. Preso em 1949, foi julgado e condenado a duras prisões e trabalhos forçados. Ele também sofreu muito fisicamente e, depois de deixar a liderança de sua diocese, em 2 de abril de 1980, por estar doente com câncer, morreu poucos meses depois.

Giuseppe Maria Leone estudou no seminário apesar da oposição do pai e, após o noviciado com os Redentoristas, fez a profissão religiosa em 1851. Depois de ter estado em Vallo della Lucania e Angri, quando, em 1860, as ordens religiosas foram suprimidas, regressou à sua cidade natal realizando um fecundo apostolado em colaboração com o clero local. Tornou-se pregador e confessor, mantendo-se próximo das famílias afetadas pela epidemia de cólera que se espalhou pela população em 1867. Em 1880, quando foi possível retomar a vida religiosa, regressou na comunidade redentorista de Angri e assumiu diversas funções, dedicando-se também à publicação e reedição de algumas das suas obras de caráter ascético e espiritual. Distinguiu-se como confessor, diretor espiritual e pregador de exercícios espirituais a sacerdotes, seminaristas e religiosas, contribuindo significativamente para a renovação da vida religiosa e também para o crescimento espiritual dos fiéis leigos. De saúde muito debilitada, seu estado piorou no início de 1902 e ele faleceu poucos meses depois.

Pietro Goursat viveu uma infância difícil devido a um pai com problemas mentais que abandonou a família. Leigo consagrado, desenvolveu intensa atividade no meio cultural francês e, ao se reaproximar do pai, desenvolveu um interesse crescente pelos pobres e pelas pessoas com dificuldades físicas e mentais, dedicando-se sobretudo aos jovens ameaçados pelas drogas e pela delinquência, tanto que acolheu alguns deles na casa-barco Péniche. Iniciou alguns grupos de oração que chamou de “Emanuel”, organizando sessões de formação para eles no Santuário do Sagrado Coração de Jesus em Paray-Le-Monial. O bispo local confiou o cuidado deste santuário à Comunidade Emanuel, que o tornou um importante centro de espiritualidade. Depois de sofrer um infarto, em 1985, decidiu retirar-se do governo da Comunidade, passando a última parte de sua vida escondido e em oração, numa atitude de confiante abandono a Deus.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Do Tratado contra as heresias, de Santo Irineu, bispo

Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro (cancaonova)

Do Tratado contra as heresias, de Santo Irineu, bispo
(Lib. 3,20, 2-3: SCh 34, 342-344)       (Sec. II)

A economia da Encarnação redentora

A glória do homem é Deus; mas quem se beneficia das obras de Deus e de toda a sua sabedoria e poder é o homem.

Semelhante ao médico que demonstra sua competência no doente, assim Deus se manifesta nos homens. Eis por que o Apóstolo Paulo diz: Deus encerrou todos os homens na desobediência, a fim de exercer misericórdia para com todos (Rm 11,32). Referia-se ao homem que, por ter desobedecido a Deus, perdeu a imortalidade, mas depois obteve misericórdia, recebendo a adoção por intermédio do Filho de Deus.

Se o homem acolhe, sem orgulho nem presunção, a verdadeira glória que procede das criaturas e do criador, isto é, de Deus todo-poderoso que dá a tudo a existência, e se permanece em seu amor, na obediência e na ação de graças, receberá dele uma glória ainda maior, progredindo sempre mais, até se tornar semelhante àquele que morreu por ele.

Com efeito, Cristo se revestiu de uma carne semelhante à do pecado (Rm 8,3) para condenar o pecado e, depois de o condenar, expulsá-lo da carne. Tudo isso para incentivar o homem a tornar-se semelhante a ele, destinando-o a ser imitador de Deus, colocando-o sob a obediência paterna, a fim de que visse a Deus e tivesse acesso ao Pai. O Verbo de Deus habitou no homem e se fez filho do homem, para acostumar o homem a compreender a Deus e Deus a habitar no homem, segundo a vontade do Pai.

Por esse motivo, o sinal de nossa salvação, o Emanuel nascido da Virgem (cf. Is 7,11.14), foi dado pelo próprio Senhor; pois seria ele quem salvaria os homens, já que não poderiam salvar-se por si mesmos. Por isso São Paulo proclama a fraqueza do homem, dizendo: Estou ciente de que o bem não habita em mim (Rm 7,18), indicando que o bem de nossa salvação não vem de nós, mas de Deus. E ainda: Infeliz que sou! Quem me libertará deste corpo de morte? (Rm 7,24). E logo mostra quem o liberta: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Rm 7,25).

Também Isaías diz: Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. Dizei às pessoas deprimidas: “Criai ânimo, não tenhais medo! Vede, é vosso Deus, é a vingança que vem, é a recompensa de Deus; é ele que vem para nos salvar” (cf. Is 35,3-4). Na verdade, nossa salvação não poderia vir de nós mesmos, mas unicamente do socorro de Deus.

Fonte: https://liturgiadashoras.online/

Santo Urbano V

Santo Urbano V (A12)
19 de dezembro
Localização: França
Santo Urbano V

Guilherme Grinoald, francês, de família nobre, formado em Direito, professor, estudioso renomado e monge e depois abade beneditino, desempenhava delicadas missões diplomáticas para o Papa Inocêncio IV, quando por sua morte foi eleito Papa em 1362, mesmo não fazendo parte do Colégio Cardinalício. Assumiu com o nome de Urbano V, numa época conturbada para a Igreja, cuja sede havia sido exilada de Roma para Avignon na França, por causa de intrigas e perseguições políticas.

Em apenas oito anos de papado, desenvolveu enorme atividade. Pastoralmente, reformou a disciplina eclesiástica, reorganizou a corte pontifícia acabando com abusos e reduzindo a burocracia; instituiu norma de residência para os pastores da Igreja, foi severo com os simoníacos, elegeu pessoas dignas e competentes para os cargos eclesiásticos; opôs-se com energia contra o poder temporal nas atividades da Igreja. Para o povo promoveu o desenvolvimento cultural, criando centros de estudo e valorizando a Ciência, ajudando pessoalmente estudantes necessitados. (Nas universidades, exigiu roupa igual para os estudantes, a fim de se poupar humilhação aos pobres). Preocupou-se com atividades missionárias em regiões carentes de evangelização, como a Bulgária, a Romênia e os mongóis na Ásia. E de novo levou a sede papal para Roma em 1367, embora três anos mais tarde voltasse desgostoso a Avignon, por conta de novas intrigas políticas. Aí faleceu em 19 de dezembro de 1370.

Colaboração: José Duarte de Barros Filho

Reflexão:

A Igreja sempre valorizou e desenvolveu a Fé, a Ciência, a Cultura, ordenadas na honestidade e competência, e apoiando-se mutuamente, pois todas são dádivas do próprio Deus. Mesmo em tempos de crise, como prova o frutuoso pontificado de São Urbano V. As desordens deste mundo não são motivo para desespero ou inatividade, mas circunstâncias que o Pai permite para que os Seus filhos mais se empenhem e humildemente reconheçam a necessidade do Seu auxílio, em todas as atividades: “...sem Mim, nada podeis fazer”, afirmou Jesus (Jo 15,5).

Oração:

Deus Pai de infinita sabedoria, que desejais para os Vossos filhos não as trevas da ignorância, mas a luz do verdadeiro conhecimento, concedei-nos pela intercessão de São Urbano V, exemplo de estudo e caridade, a diligência na nossa formação espiritual e cultural, necessária para enfrentar os desafios do nosso tempo, e sobretudo na ciência plena da caridade, no amor à Igreja e ao próximo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Papa e o Ciclo de Catequeses "O Espírito e a Esposa"

Papa Francisco na Audiência Geral na Praça São Pedro. (Photo by AFP/Filippo MONTEFORTE)  (AFP or licensors)

De 29 de maio a 11 de dezembro de 2024, o Papa Francisco dedicou 17 reflexões ao Ciclo de Catequeses "O Espírito e a Esposa. O Espírito Santo conduz o povo de Deus ao encontro de Jesus, nossa esperança", tendo a primeira por tema "O Espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas" e a última "O Espírito e a Esposa dizem: "Vem!". O Espírito Santo e a esperança cristã".

https://youtu.be/jR5ZYpTwRxs

Vatican News

Após concluir em 22 de maio de 2024 o ciclo de catequeses dedicado aos “Vícios e às virtudes”, na Audiência Geral de 29 de maio o Papa Francisco deu início à série de catequeses sobre “O Espírito e a Esposa. O Espírito Santo conduz o povo de Deus ao encontro de Jesus, nossa esperança”:

1. O Espírito de Deus movia-se sobre a superfície das águas - https://shorturl.at/6TCJk

2. “O vento sopra onde quer”. Onde há o Espírito de Deus há liberdade - https://shorturl.at/tvtaJ

3. “Toda a Escritura é inspirada por Deus”. Conhecer o amor de Deus nas palavras de Deus - https://shorturl.at/dzbBI

4. O Espírito ensina a Noiva a orar. Os Salmos, sinfonia de oração na Bíblia - https://shorturl.at/2UtAk

5. “Encarnado por obra do Espírito Santo pela virgem Maria”. Como conceber e dar à luz Jesus - https://shorturl.at/ABo1t

6. “O Espírito do Senhor está sobre mim.” O Espírito Santo no Batismo de Jesus - https://t.ly/Iw3wo

7.  Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto. O Espírito Santo é o nosso aliado na luta contra o espírito do mal - https://t.ly/vOcf5

8. “Todos ficaram cheios do Espírito Santo”. O Espírito Santo nos Actos dos Apóstolos - https://t.ly/Yb1XP

9. "Eu acredito no Espírito Santo". O Espírito Santo na fé da Igreja https://t.ly/oXn1M

10. "O Espírito, dom de Deus". O Espírito Santo e o sacramento do matrimónio - https://t.ly/0qRnO

11. "Ele consagrou-nos e marcou-nos com o seu selo". O Crisma, sacramento do Espírito Santo - https://rb.gy/hb6ktl

12. "O Espírito intercede por nós". O Espírito Santo e a oração cristã - https://rb.gy/01z5gd

13. Uma carta escrita com o Espírito de Deus vivo: Maria e o Espírito Santo - https://rb.gy/vhsgvn

14. Os dons da Esposa. Os carismas, dons do Espírito para o bem comum - https://rb.gy/hv2vm0

15. Os frutos do Espírito Santo. A Alegria - https://shorturl.at/ef78a

16. Anunciar o Evangelho no Espírito Santo. O Espírito Santo e a evangelização - urly.it/313ja_

17. O Espírito e a Esposa dizem: "Vem!". O Espírito Santo e a esperança cristã - http://tiny.cc/t9w1001

 Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

3 coisas que as famílias católicas devem evitar nas festas de fim de ano

Rawpixel.com | Shutterstock

Daniel R. Esparza - publicado em 27/12/23 - atualizado em 11/12/24

Adotar uma perspectiva católica significa priorizar os valores espirituais sobre o materialismo, praticar a moderação e cultivar tradições significativas.

Natal é uma época alegre para muitos. Mas, para os católicos, o seu significado é único. E, já que muitos tiram folga durante esta época festiva, é importante relembrar alguns aspectos espirituais associados à celebração. Aqui estão três coisas que todos deveriam evitar durante as festas de fim ano.

1. MATERIALISMO EXCESSIVO

No Natal e no Ano Novo, muitos se entregam ao materialismo excessivo, concentrando-se mais na quantidade e no custo dos presentes do que no verdadeiro espírito de dar. O ideal é promover um ambiente onde os bens materiais ofusquem a essência espiritual desta época. Em vez disso, priorize momentos de conexão, reflexão e gratidão. Envolva-se em atos de caridade e enfatize a importância de contribuir com a comunidade.

2. EXAGERO E GULA

No meio de festividades e guloseimas generosas, devemos evitar sucumbir às armadilhas do excesso de indulgência e da gula. A fé católica incentiva a moderação e a autodisciplina, e isto também se aplica às celebrações de feriados. Incentivar as orações familiares antes das refeições também pode reforçar o aspecto espiritual da nutrição e da gratidão.

3. NEGLIGENCIAR TRADIÇÕES ESPIRITUAIS

Em meio à agitação das festas de fim de ano, é preciso tomar cuidado para não negligenciar as tradições espirituais que definem a época para os católicos. Assistir à missa com a família, participar nas reflexões sazonais e incorporar a oração nas rotinas diárias são componentes essenciais desta época. 

Ao evitar essas armadilhas, podemos garantir a alegria, o amor e o significado espiritual que esta época reserva para as famílias católicas.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2023/12/27/3-coisas-que-as-familias-catolicas-devem-evitar-nas-festas-de-fim-de-ano

CRISTANDADE: A oração, os milagres, a virgindade de Maria, a humanidade de Jesus (IV)

A Virgindade de Maria (Templário de Maria)

Arquivo 30Giorni nº. 12 - 2011

A oração, os milagres, a virgindade de Maria, a humanidade de Jesus

Bento XVI no Advento e no Natal

Angelus
Domingo, 18 de dezembro de 2011

A virgindade de Maria

Maria deseja que o Filho que dela nascerá seja inteiramente um dom de graça

Em particular, gostaria de focar brevemente a importância da virgindade de Maria, isto é, o fato de ela ter concebido Jesus permanecendo virgem.

No pano de fundo do acontecimento de Nazaré está a profecia de Isaías. «Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele lhe chamará Emanuel» ( Is 7, 14). Esta antiga promessa encontrou cumprimento superabundante na Encarnação do Filho de Deus. Com efeito, a Virgem Maria não só o concebeu, mas o fez por obra do Espírito Santo, isto é, do próprio Deus. O ser humano que começa a viver no seu ventre toma a sua carne de Maria, mas a sua existência deriva totalmente de Deus. Ele é totalmente homem, feito de terra – para usar o símbolo bíblico – mas vem do alto, do Céu. O fato de Maria ter concebido permanecendo virgem é, portanto, essencial para o conhecimento de Jesus e para a nossa fé, porque testemunha que a iniciativa foi de Deus e, sobretudo, revela quem é a pessoa concebida. Como diz o Evangelho: “Portanto, aquele que nascer será santo e será chamado Filho de Deus” ( Lc 1,35). Neste sentido, a virgindade de Maria e a divindade de Jesus garantem-se mutuamente.

Por isso é tão importante a única pergunta que Maria, “muito perturbada”, faz ao Anjo: “Como acontecerá isso, já que não conheço homem algum?” ( Lc 1, 34). Na sua simplicidade, Maria é muito sábia: não duvida do poder de Deus, mas quer compreender melhor a sua vontade, conformar-se completamente a esta vontade. Maria é infinitamente superada pelo Mistério, mas ocupa perfeitamente o lugar que lhe foi atribuído, no centro dele. O seu coração e a sua mente são plenamente humildes e, precisamente por causa da sua singular humildade, Deus espera o “sim” desta menina para realizar o seu desígnio. Respeita sua dignidade e liberdade. O “sim” de Maria implica a combinação da maternidade e da virgindade, e ela deseja que tudo nela vá para a glória de Deus, e que o Filho que dela nascerá possa ser inteiramente dom da graça.

Fonte: https://www.30giorni.it/

Papa inicia novo ciclo de catequeses sobre a esperança

Audiência Geral, 18 de dezembro de 2024 - Papa Francisco (Vatican News)

Na Audiência Geral desta quarta-feira (18/12), o Papa Francisco deu início ao ciclo de catequeses que acompanhará o Ano Jubilar. “Jesus Cristo, nossa esperança: Ele é a meta de nossa peregrinação e o caminho a ser percorrido”, afirmou o Santo Padre.

Thulio Fonseca - Vatican News

O Papa Francisco introduziu, na manhã desta quarta-feira, 18 de dezembro, o novo ciclo de catequeses que terá como tema: “Jesus Cristo, nossa esperança”, e que se desenvolverá no decorrer do Ano Santo. Aos milhares de fiéis reunidos na Sala Paulo VI, o Pontífice destacou que a reflexão será dividida em partes, começando com a infância de Jesus, narrada pelos Evangelistas Mateus e Lucas. “Os Evangelhos da infância relatam a concepção virginal de Jesus, seu nascimento do ventre de Maria, e a paternidade legal de José, que insere o Filho de Deus na dinastia de Davi”, explicou Francisco.

“Jesus nos é apresentado como recém-nascido, criança e adolescente, submisso a seus pais e, ao mesmo tempo, consciente de estar totalmente dedicado ao Pai e ao seu Reino.”

A genealogia de Jesus 

O Papa ressaltou a importância da genealogia apresentada no Evangelho de Mateus, que inaugura o Novo Testamento: “A genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1,1). Trata-se de uma lista que demonstra “a verdade da história e da vida humana”, disse Francisco, sublinhando que ela revela uma narrativa rica em significado espiritual:

“A genealogia do Senhor é constituída a partir da história verdadeira, onde se encontram nomes no mínimo problemáticos e se sublinha o pecado do rei Davi... Tudo, porém, conclui-se e floresce em Maria e em Cristo”.

Audiência Geral com o Papa Francisco (Vatican Media)

O Santo Padre destacou três elementos presentes na genealogia: um nome, que contém uma identidade e missão únicas; a pertença a uma família e povo; e a adesão de fé ao Deus de Israel.

O papel das mulheres 

Uma particularidade do Evangelho de Mateus é a inclusão de cinco mulheres na genealogia de Jesus: Tamar, Raab, Rute, Betsabeia e Maria. Francisco enfatizou que, enquanto as primeiras quatro são estrangeiras, o que sinaliza a universalidade da missão de Cristo, Maria inaugura algo completamente novo:

“Maria marca um novo início, porque em sua história já não é a criatura humana a protagonista da geração, mas o próprio Deus. ‘Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo’ (Mt 1,16).”

Milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Sala Paulo VI (Vatican Media)

Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem 

"Jesus é filho de Davi, inserido por José nessa dinastia e destinado a ser o Messias de Israel, mas é também filho de Abraão e de mulheres estrangeiras, destinado a ser 'Luz das nações' (cf. Lc 2,32)."

Francisco se deteve também na dimensão profundamente humana de Jesus, que, apesar de sua missão divina, foi reconhecido em Nazaré como “filho de José” ou “filho do carpinteiro” (Jo 6,42; Mt 13,55). “O Filho de Deus entrou no mundo como todos os filhos dos homens, tanto que em Nazaré será chamado assim”, sublinhou o Pontífice.

Gratidão aos antepassados e à Igreja 

Concluindo a catequese, o Papa convidou os fiéis a despertarem a memória grata pelos seus antepassados e pela Igreja, que nos transmite a vida eterna em Jesus Cristo: “Rendamos graças a Deus, que, por meio da mãe Igreja, nos gerou para a vida eterna, a vida de Jesus, nossa esperança.”

Papa Francisco durante a Audiência Geral (Vatican Media)

 Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Malaquias, Profeta

São Malaquias (A12)
18 de dezembro
Localização: Israel
São Malaquias

São Malaquias é um dos profetas menores do Antigo Testamento, reconhecido por suas visões e mensagens de Deus para o povo de Israel. Ele viveu aproximadamente no século V a.C., em um tempo em que a nação enfrentava crises espirituais e morais. Malaquias foi chamado por Deus para exortar o povo a retornar à fidelidade.

Seu livro é conhecido por suas mensagens de correção e advertência, especialmente aos líderes religiosos da época. Malaquias criticou fortemente a corrupção no Templo e o desprezo pelas leis de Deus, chamando os sacerdotes e o povo ao arrependimento e à purificação.

Uma de suas profecias mais conhecidas fala sobre a vinda de um mensageiro que prepararia o caminho para o Senhor, uma passagem interpretada como uma referência a João Batista e ao próprio Cristo. Assim, Malaquias é visto como o profeta que anuncia a Nova Aliança.

Ele enfatizou a necessidade de sinceridade na adoração e a importância de viver uma vida de acordo com os mandamentos de Deus. Para ele, a verdadeira fé se manifestava em ações justas e no respeito pela Aliança com o Senhor.

Sua missão profética trouxe uma mensagem de esperança e renovação, incentivando o povo a preparar-se para a vinda do Salvador. O nome Malaquias significa meu mensageiro, refletindo seu papel como porta-voz de Deus.

Malaquias deixou um legado importante para a fé judaico-cristã, lembrando-nos da importância da fidelidade e da preparação para o encontro com Deus.

Reflexão:

A espiritualidade de São Malaquias nos convida a refletir sobre nossa relação com Deus e a viver com autenticidade nossa fé. Ele nos ensina que a verdadeira devoção não está apenas nas palavras, mas nas atitudes e no respeito pela aliança com o Senhor. Malaquias nos lembra da importância de nos prepararmos espiritualmente, vivendo em retidão e integridade. Que possamos seguir seu exemplo e buscar uma vida de santidade, sempre prontos para o encontro com o Senhor.

Oração:

São Malaquias, profeta da aliança, ajuda-nos a viver com fidelidade e a buscar sempre a vontade de Deus em nossas vidas. Amém. Intercede por nós para que possamos ser autênticos em nossa fé e viver com sinceridade e retidão diante de Deus. Amém.

Fonte: https://www.a12.com/

A Igreja Unida em Oração pela Vida e Missão do Papa Francisco

Papa Francisco (arqbrasilia)

A Igreja Unida em Oração pela Vida e Missão do Papa Francisco

A Santa Igreja Católica celebra com profunda reverência e gratidão o 88º aniversário do Santo Padre, Papa Francisco, nesta terça-feira (17/12). Um pastor que, desde sua eleição em 2013, tem encantado o mundo com sua mensagem de misericórdia, humildade e compromisso com os mais necessitados.

  • dezembro 17, 2024

Neste dia especial, a Igreja é convocada a estar unida em oração pela vida e missão do Papa, cujo pontificado tem sido marcado por uma profunda espiritualidade centrada na caridade e na solidariedade, que tem inspirado milhões de fiéis, convidando-os a refletirem sobre o sentido da vida e o papel de cada um na construção de um mundo mais justo e fraterno.

Em uma de suas mensagens mais tocantes, durante o Angelus de 29 de junho de 2020, o Santo Padre desafiou os fiéis a questionarem a forma como vivem sua existência: “A maior graça é doar a vida, é fazer da vida um dom. E isso vale para todos, na família, no trabalho e para quem é consagrado.”

Papa Francisco convidou os fiéis a refletirem sobre o verdadeiro sentido da vida, questionando se estão vivendo em função das necessidades passageiras ou se estão construindo a existência sobre a base sólida de Jesus Cristo.

“E eu, como vivo a vida? Penso só nas necessidades do momento ou acredito que a minha verdadeira necessidade é Jesus, que faz de mim um dom? E como construo a vida, sobre as minhas capacidades ou sobre o Deus vivo?”, questionou o Papa.

Essas indagações nos convidam a repensar nossos valores e prioridades, a reconhecer que a vida é um dom precioso que deve ser vivido com generosidade e amor. O Papa Francisco, com sua espiritualidade profundamente marcada pela simplicidade e pela proximidade com os excluídos, tem sido um exemplo vivo de como fazer da vida um dom, consagrando-se ao serviço dos outros e ao anúncio do Evangelho.

Neste 88º aniversário, a Igreja é chamada a estar unida em oração pelo Santo Padre, pedindo a Deus que o fortaleça, ilumine e abençoe em sua missão de servir à humanidade.

Que Nossa Senhora, Mãe de Misericórdia, interceda por Sua Santidade, protegendo-o e acompanhando-o em cada passo de sua jornada. Que ela nos ajude a colocar Jesus na base de cada dia, como o Papa nos desafia a fazer, e a viver nossa vida como um dom, oferecendo-a generosamente a Deus e aos irmãos.

Fonte: https://arqbrasilia.com.br/

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Renovação da Igreja do Vaticano II pede que fiéis comunguem em pé

Fila para a comunhão. Imagem referencial. | Djavan Rodriguez|Shutterstock

Renovação da Igreja do Vaticano II pede que fiéis comunguem em pé, diz cardeal americano

Por Tyler Arnold*

16 de dez de 2024

O arcebispo de Chicago, EUA, dom Blase cardeal Cupich, disse que os católicos devem receber a comunhão em pé para evitar gestos que chamem a atenção para si mesmos. Em carta publicada no jornal arquidiocesano Chicago Catholic na semana passada, o cardeal Cupich disse que “a norma estabelecida pela [Santa] Sé para a Igreja universal e aprovada pela Conferência dos Bispos Católicos dos EUA é que os fiéis caminhem juntos como uma expressão de sua vinda como corpo de Cristo e recebam a Sagrada Comunhão em pé”.

Embora as diretrizes emitidas pela Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB, na sigla em inglês) digam que receber a comunhão em pé é a norma, uma pessoa não pode ter a comunhão negada por estar de joelhos.

“A norma para a recepção da Sagrada Comunhão nas dioceses dos EUA é de pé”, diz a instrução geral do Missal Romano. “Não se deve negar a Sagrada Comunhão aos comungantes porque eles se ajoelham. Em vez disso, tais casos devem ser abordados pastoralmente, dando aos fiéis catequese adequada sobre as razões para essa norma”.

“Todos nós nos beneficiamos da renovação da Igreja inaugurada pelo Concílio Vaticano II”, escreveu dom Cupich. “Ao reconhecer essa relação entre como adoramos e o que cremos, os bispos no concílio deixaram claro que a renovação da liturgia na vida da Igreja é central para a missão de proclamar o Evangelho”.

“Seria um erro reduzir a renovação a uma mera atualização de nossa liturgia para se adequar aos tempos em que vivemos, como se fosse uma espécie de lifting litúrgico”, prossegue a carta do arcebispo de Chicago. “Precisamos da restauração da liturgia porque ela nos dá a capacidade de proclamar Cristo ao mundo”.

“A lei da oração estabelece a lei da crença é nossa tradição”, escreveu dom Cupich. “Quando os bispos assumiram a tarefa de restaurar a liturgia seis décadas atrás, eles nos lembraram que esse princípio antigo desfruta de um lugar privilegiado na tradição da Igreja. Ele deve continuar a nos guiar em todas as épocas”.

O cardeal diz que interromper a caminhada até a comunhão “só diminui essa poderosa expressão simbólica, pela qual os fiéis avançando expressam sua fé de que são chamados a se tornar o próprio Corpo de Cristo que recebem”.

“Certamente a reverência pode e deve ser expressa por meio de uma reverência antes da recepção da Sagrada Comunhão, mas ninguém deve se envolver em um gesto que chame a atenção para si mesmo ou interrompa o fluxo da caminhada”, disse dom Cupich. “Isso seria contrário às normas e à tradição da Igreja, que todos os fiéis são instados a respeitar e observar”.

A carta não diz diretamente quais gestos específicos chamam “atenção para si mesmo”. A CNA, agência em inglês da EWTN News, entrou em contato com a arquidiocese pedindo esclarecimentos, mas não teve resposta.

Por séculos antes do concílio Vaticano II, concluído em 1965, a norma no rito latino era receber a comunhão na língua e de joelhos. A Constituição do concílio sobre a sagrada liturgia, Sacrosanctum Concilium, promulgada em 1963, não fez nenhuma alteração a essa norma.

A Sagrada Congregação para o Culto Divino emitiu o documento Memoriale Domini em 1969 para permitir a prática de receber a hóstia na mão e de pé, mas disse que as conferências episcopais devem "evitar todo risco de falta de respeito ou de falsa opinião com relação à Sagrada Comunhão, e de evitar quaisquer outros efeitos maléficos que possam se seguir".

*Tyler Arnold é repórter do National Catholic Register. Já trabalhou no site de notícias The Center Square e suas matérias foram publicadas em vários veículos, incluindo The Associated Press, National Review, The American Conservative e The Federalist.

 Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/60515/renovacao-da-igreja-do-vaticano-ii-pede-que-fieis-comunguem-em-pe-diz-cardeal-americano

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF