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domingo, 23 de fevereiro de 2025

É pecado usar a Inteligência Artificial?

FreePik | Aleteia

Paulo Teixeira - publicado em 23/02/25

Orientações para educadores pais e religiosos sobre a Inteligência Artificial.

Foi publicado em 28 de janeiro a declaração Antiqua et nova, que quer dizer antiga e nova referindo-se à sabedoria. O documento foi aprovado pelo Papa Francisco e elaborado pelos dicastérios da Doutrina da Fé de Cultura e Educação. O intuito é abordar a complexidade do uso da Inteligência Artificial (IA) destacando seus riscos e possibilidades. Permeia o texto a necessidade de utilizar com equilíbrio essa tecnologia para compreender seus, desafios e oportunidades. 

No atual contexto mundial marcado por guerras e diversos conflitos, a IA poderia aumentar os recursos bélicos para além do controle humano. O Papa já apresentou em diversas circunstâncias a preocupação com armas autônomas letais.

Os efeitos da IA são imprevisíveis. Aparentemente, para muitos, são somente produções automatizadas de imagens e textos, mas ela vai muito além.

As manipulações de imagem e voz utilizadas por pessoas de má intenção mostram o risco de manipulação da consciência, de adulteração da realidade, de difusão da mentira. 

Segundo o texto a IA não é propriamente uma inteligência, pois ela é um fruto da inteligência humana. 

Seria uma idolatria grande substituir atributos de Deus pela IA. Embora pareça que essa ferramenta com quase todas as respostas possa resolver todos os problemas, o mistério do ser humano só se revela diante de Deus. 

Principais cuidados

1 - Atenção ao isolamento

A IA pode favorecer as conexões entre as pessoas e isso é muito bom. Precisa, contudo, ter atenção para que as pessoas conectadas não se isolem de seu ambiente próximo.

2 - Não ao comodismo

A inteligência humana estabelece relações entre as pessoas. Nesse sentido a IA pode favorecer a inteligência humana. Contudo, as pessoas não devem se pautar pelos critérios da IA, pois, ela não é direcionada a relações, mas, sim a uma dimensão funcionalista.

3 - Grandes empresas, visão lucrativa

Apesar de ser bastante difundida e popular as plataformas de IA pertencem a grandes empresas que tem seus objetivos de lucro.

4 - Manter capacidade analítica

A capacidade analítica da IA pode ajudar na promoção da segurança e da paz. Também no campo da saúde, das pesquisas e da proteção ambiental temos uma ferramenta que multiplica os esforços e oferece novos paradigmas de cuidado e atenção. 

5 - Na educação, devem somente indicar

No campo da educação as plataformas podem ajudar muito, mas elas ajudam efetivamente se ao invés de oferecerem as respostas, indicarem o caminho para os estudantes.

O documento Vaticano indica que não é pecado usar as tecnologia, mas alerta para a importância de “adotar posição firme contra todas as aplicações da tecnologia que ameacem a vida e dignidade humana”.

Fonte: https://pt.aleteia.org/2025/02/23/e-pecado-usar-a-inteligencia-artificial

Papa tem crise asmática e recebe transfusões de sangue, diz a Santa Sé

Papa Francisco em audiência geral no Vaticano em 12 de fevereiro de 2025. | Daniel Ibáñez / EWTN News

Por Anian Christoph Wimmer*

22 de fevereiro de 2025

O papa Francisco continua em estado crítico e “não está fora de perigo”, anunciou a Sala de Imprensa da Santa Sé no sábado (22) à noite em Roma.

O pontífice, de 88 anos, “teve uma crise respiratória asmática de intensidade prolongada” na manhã de sábado, que exigiu a administração de oxigênio, segundo a atualização médica da Santa Sé.

As análises ao sangue revelaram uma baixa contagem de plaquetas, condição conhecida como trombocitopenia, associada a anemia, o que exigiu transfusões de sangue.

Embora o papa permaneça alerta e tenha passado o dia numa poltrona, ele está “mais desconfortável do que ontem”, diz a declaração, descrevendo o prognóstico como cauteloso.

A Santa Sé confirmou no sábado que o Papa não conduzirá a oração dominical do Angelus em 23 de fevereiro. Durante uma conferência de imprensa no hospital Gemelli na sexta-feira, a equipa médica que cuida do pontífice descreveu a sua condição como grave, observando que o Papa Francisco estava plenamente consciente da sua situação.

*AC Wimmer (刘威猛) é o editor de notícias da EWTN News para a Europa e Ásia. O australiano poliglota, criado na Baviera e na África do Sul, foi editor-chefe de vários meios de comunicação. Formado em Filosofia e Estudos Chineses pela Universidade de Melbourne, o veterano jornalista é pesquisador honorário em Comunicações e atuou no Conselho da Cáritas em Munique.

Fonte: https://www.acidigital.com/noticia/61421/papa-tem-crise-asmatica-e-recebe-transfusoes-de-sangue-diz-a-santa-se

Reflexão para o VII Domingo do Tempo Comum (C)

Evangelho do domingo (Vatican News)

Jesus nos recomenda que sejamos misericordiosos, como o Pai celeste é misericordioso. A identidade do cristão é o amor.

Cardeal Orani João Tempesta, O. Cist. - Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Celebramos neste domingo o sétimo do Tempo Comum. A primeira parte do Tempo Comum vai até a semana que vem, quando, na Quarta-feira de Cinzas, 5 de março, tem início o tempo da Quaresma.

Estamos próximos de finalizar o segundo mês do ano civil e podemos nos perguntar: o que temos feito até agora? O tempo da Quaresma se aproxima; é momento de rever nossa vida e buscar um recomeço. Se ainda precisamos mudar algo, que comecemos a partir deste terceiro mês do ano, que se inicia no próximo sábado, dia 1º. Aproveitemos o tempo do jubileu que vivemos.

Participemos em família da Santa Missa, pois família que reza unida permanece unida. Se ensinarmos nossos filhos e netos a participarem da missa desde pequenos, eles se acostumarão com o ambiente da Igreja e sentirão gosto pela oração. No Evangelho de hoje, Jesus nos ensina a amar a todos, inclusive aqueles que são nossos inimigos. Por isso, se temos alguém que consideramos inimigo ou de quem não gostamos, não devemos desejar o mal a essa pessoa nem pagar o mal com o mal, mas sim pagar o mal com o bem, pois foi assim que Jesus nos ensinou.

Estamos no Ano Jubilar da Esperança, um ano de graça em que recordamos os dois mil e vinte e cinco anos do nascimento de Jesus. Ao longo deste ano, somos convidados a confiar na misericórdia do Senhor, e, no Evangelho de hoje, Jesus nos ensina a sermos misericordiosos do mesmo modo que o Senhor é misericordioso conosco. Não cabe a nós julgar ninguém nem apontar o dedo condenando. Somente Deus julgará os atos de cada um.

A primeira leitura da missa deste domingo é do Primeiro Livro de Samuel (1Sm 26,2.7-9.12-13.22-23). Nesse trecho, acompanhamos a decisão de Davi de não se vingar de seu “inimigo” Saul. Mesmo tendo a oportunidade de matá-lo, Davi desiste de fazê-lo. Essa leitura está em sintonia com o que encontramos no Evangelho, quando Jesus ensina que não devemos pagar o mal com o mal. Davi atravessou para o outro lado e parou num alto monte, ao longe, deixando um grande espaço entre eles. Então, ele afirmou que estava com a lança do rei e que alguém de seu exército fosse buscá-la. “O Senhor retribuirá a cada um conforme a sua justiça e fidelidade.”

Por isso, meus irmãos, não estendamos a mão contra ninguém e não paguemos o mal com o mal, mas sim com o bem. Rezemos por nossos inimigos, pois o Senhor, justo juiz, nos retribuirá de acordo com nossas atitudes.

O Salmo Responsorial é o 102(103), cujo refrão diz: “O Senhor é bondoso e compassivo.” Todos nós devemos ser bondosos e compassivos com os outros, à semelhança do Senhor, ou seja, perdoando aquilo que o próximo fez contra nós, do mesmo modo que Deus nos perdoa.

A segunda leitura da missa deste domingo é da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 15,45-49). Nesse trecho, Paulo faz uma comparação entre o primeiro Adão e o segundo Adão. O primeiro Adão foi tirado da terra e, por meio dele, o pecado entrou no mundo. Já o segundo Adão veio do céu, foi revelado a nós pelo Espírito Santo e, através de seu sangue derramado na cruz, perdoa nossos pecados. O homem terreno é o primeiro Adão, e Jesus é o segundo Adão, o homem espiritual.

O Evangelho desta missa de domingo é de Lucas (Lc 6,27-38). Nele, encontramos a síntese de tudo o que já dissemos até aqui e que foi expresso na primeira leitura. Jesus nos orienta a amar nossos inimigos e a rezar por eles. Se alguém fez algo contra nós, não devemos retribuir na mesma moeda, mas sim orar por essa pessoa e seguir nossa vida, pois a recompensa que receberemos será muito maior.

Precisamos colocar em prática aquilo que rezamos no Pai-Nosso: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.” Ou seja, se pedimos o perdão de nossas faltas a Deus, também devemos perdoar aqueles que nos ofenderam. Por mais difícil que seja, precisamos agir conforme Jesus nos orienta. Se nos derem uma bofetada numa face, devemos oferecer a outra. Jesus nos ensina a amar a todos, pois o amor vem de Deus.

Jesus nos recomenda que sejamos misericordiosos, como o Pai celeste é misericordioso. A identidade do cristão é o amor. Se somos verdadeiramente discípulos de Jesus, devemos amar a todos, inclusive aqueles que nos querem mal. Como já dissemos, estamos no Ano Santo Jubilar da Misericórdia; portanto, devemos pedir a Deus que nos conceda sua misericórdia e, a exemplo d’Ele, sermos misericordiosos com o próximo.

Assim, conforme disse Jesus, não devemos medir nem julgar ninguém, pois, com a mesma medida com que julgarmos, seremos julgados. Aquilo que hoje apontamos no outro pode ser apontado contra nós no futuro. Vivamos bem com Deus e com o próximo, peçamos o perdão e ofereçamo-lo da mesma forma, pois assim age o verdadeiro discípulo de Jesus.

Celebremos com alegria este sétimo domingo do Tempo Comum e nos preparemos para finalizar mais um mês e iniciar o próximo com o início da Quaresma e a preparação para a Páscoa. E não nos esqueçamos de ser misericordiosos, do mesmo modo que o Senhor é misericordioso conosco.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

A justiça social é uma exigência do Evangelho

Justiça Social e Fé (Catholicus)

A JUSTIÇA SOCIAL É UMA EXIGÊNCIA DO EVANGELHO 

Dom Itacir Brassiani
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)

A ONU estabeleceu 20 de fevereiro como Dia Mundial da Justiça Social. Como ocorre com outras datas, ninguém se ilude imaginando que basta dedicar um dia no calendário anual para que a justiça social vigore como planta robusta e frutuosa. A definição de uma data tem o papel de trazer à pauta uma questão vital que corre o risco de ser esquecida. 

Causa-me tristeza constatar que ainda há cristãos que se ofendem ou irritam quando suas igrejas põem a Justiça Social na sua pauta pastoral ou espiritual. Para eles, essa é uma questão que não deveria sair da esfera política ou jurídica, e a Igreja deveria se ocupar de questões menos polêmicas e de caráter mais espiritual ou privado. 

Ocorre que as igrejas cristãs, especialmente a Igreja católica romana, desenvolve uma Doutrina Social há mais de 130 anos (DSI). Este ensino tem unidade e coerência, e decorre da Fé na salvação integral da pessoa humana e da criação; da Esperança em uma Justiça plena; e da Caridade que considera que todas as pessoas são verdadeiramente irmãs. 

Acolhendo o plano de Deus sobre a História, a Igreja propõe a todos os fiéis “um humanismo integral e solidário, capaz de animar uma nova ordem social, econômica e política”. Esta “nova ordem social” tem seu fundamento na dignidade incondicionada e na liberdade inegociável da pessoa humana, e se realiza na justiça e na solidariedade (cf. CDSI, Compêndio de Doutrina Social da Igreja, 19). 

Com sua doutrina social, “a Igreja atualiza a mensagem de libertação e de redenção de Cristo, o Evangelho do Reino”.Anunciando o Evangelho, ela testemunha e proclama a dignidade própria e vocação à comunhão dos homens e mulheres concretos, e ensina-lhes as exigências e os caminhos da Justiça e da Paz (cf. CDSI, 63). 

Ninguém pode ignorar que existem laços profundos entre o anúncio do Evangelho e a promoção humana.  Como a Justiça Social está mais ligada à imagem cristã de Deus que à filosofia política, boa parte do ensinamento social da Igreja é uma resposta da fé aos problemas sociais mais urgentes de cada época da história (cf. CDSI, 66; 77; 81). 

A Justiça é um valor intrinsicamente cristão, e consiste no reconhecimento do outro como pessoa. “A plena verdade sobre o homem” pede a superação de uma visão contratualista da Justiça (dar a cada um o que a lei estabelece) por uma visão cristã de Justiça, no horizonte da solidariedade e do amor (dar a cada um o que ele necessita) (cf. CDSI, 201). 

Essa doutrina tem consequências nos vários campos da vida social. São João Paulo II, por exemplo, afirma: “Se a paz é fruto da justiça, hoje pode-se dizer que a paz é o fruto da solidariedade, pois será alcançada mediante a realização da justiça social e internacional”. No campo da produção e do consumo, todas as pessoas “o direito de usufruir das condições de vida social criadas pelo trabalho humano” (cf. CDSI, 102; 167) 

Nesse mesmo horizonte, “a prática da caridade não pode se reduzir à esmola”, e “deve dar atenção à dimensão social e política do problema da pobreza”. A propósito, São Gregório Magno diz: “Quando damos aos pobres aquilo que eles necessitam, não estamos dando, mas devolvemos o que é deles; é um dever de justiça, e não um ato de caridade”. 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

As palavras dos Papas sobre o diaconato, a alegria e o serviço

Caminho para os peregrinos que passam pela Porta Santa  (AFP or licensors)

Por ocasião do Jubileu dos Diáconos, oferecemos algumas reflexões dos Papas sobre esse ministério que contribui para a santificação da comunidade cristã em comunhão com o bispo e os sacerdotes.

Amedeo Lomonaco – Vatican News

O diácono é colocado “a serviço do bispo e dos presbíteros”. Pode proclamar o Evangelho e dirigir a oração da assembleia. O Concílio Vaticano II definiu o diaconato como um “grau próprio e permanente da Hierarquia”. A Constituição Dogmática Lumen Gentium, depois de descrever a função dos presbíteros como participação na função sacerdotal de Cristo, ilustra o ministério dos diáconos, “sobre os quais são impostas as mãos não em ordem ao sacerdócio, mas ao ministério”.

“Recordemos, por favor, que sempre para os discípulos de Jesus amar é servir e servir é reinar. O poder está no serviço, e em nada mais”, a frase do Papa Francisco aos Diáconos da ...

A Igreja constitutivamente diaconal

Os Pontífices, em várias ocasiões, se detiveram sobre o serviço oferecido pelos diáconos. Ao se encontrar com os diáconos permanentes da diocese de Roma em 2021, o Papa Francisco sublinhou que “o diaconato, seguindo o caminho elevado do Concílio, conduz-nos assim ao centro do mistério da Igreja”:

Tal como falei de uma “Igreja constitutivamente missionária” e de uma “Igreja constitutivamente sinodal”, assim digo que devemos falar de uma “Igreja constitutivamente diaconal”. Se esta dimensão de serviço não for vivida, todos os ministérios se esvaziam a partir de dentro, tornam-se estéreis, não produzem frutos. E pouco a pouco mundanizam-se. Os diáconos recordam à Igreja que aquilo que Santa Teresinha descobriu é verdade: a Igreja tem um coração queimado pelo amor. Sim, um coração humilde que palpita de serviço. Os diáconos lembram-nos isto quando, como o diácono São Francisco, trazem aos outros a proximidade de Deus sem se imporem, servindo com humildade e alegria. A generosidade de um diácono que se dedica sem procurar as primeiras filas perfuma de Evangelho, conta a grandeza da humildade de Deus que dá o primeiro passo — sempre, Deus dá sempre o primeiro passo — para ir ao encontro inclusive daqueles que lhe viraram as costas.

Os serviços realizados pelos diáconos

O Papa Francisco, na mesma ocasião, também nos recorda que devemos prestar atenção a outro aspecto: “A diminuição do número de sacerdotes levou a um compromisso predominante dos diáconos com tarefas de substituição que, por muito importantes que sejam, não constituem a natureza específica do diaconato. São tarefas de substituição”. Em 2006, o Papa Bento XVI também se deteve no serviço peculiar dos diáconos. Encontrando-se com os diáconos permanentes da diocese de Roma, ele recordou os serviços prestados “com grande generosidade” em numerosas comunidades paroquiais:

Ensinando o Evangelho de Cristo, que vos foi confiado pelo Bispo no dia da vossa ordenação, vós ajudais os pais que pedem o batismo para os seus filhos, a aprofundarem o mistério da vida divina que nos foi doada e o da Igreja, a grande família de Deus, enquanto aos noivos que desejam celebrar o sacramento do matrimônio, anunciai a verdade sobre o amor humano, explicando desta forma que "o matrimônio baseado num amor exclusivo e definitivo se torna o ícone do relacionamento de Deus com o seu povo e vice-versa". Muitos de vós desempenhais uma atividade de trabalho nos escritórios, nos hospitais e nas escolas: em tais ambientes, sois chamados a ser servidores da Verdade. Anunciando o Evangelho, podereis transmitir a Palavra capaz de iluminar e dar significado ao trabalho do homem, ao sofrimento dos doentes, e ajudareis as novas gerações a descobrir a beleza da fé cristã.

A contribuição do diácono casado

A contribuição que um diácono casado faz para a transformação da vida familiar também é importante. Isso foi destacado pelo Papa João Paulo II em 1987, quando se dirigiu aos diáconos permanentes nos Estados Unidos.

O diácono e sua esposa, tendo entrado em uma comunhão de vida, são chamados a ajudar e servir um ao outro (cf. Gaudium et Spes, 48). Sua colaboração e unidade são tão íntimas no sacramento do matrimônio, que a Igreja exige o devido consentimento da esposa antes que o marido possa ser ordenado diácono permanente... O enriquecimento e o aprofundamento do amor sacrificial e recíproco entre marido e mulher constituem talvez o envolvimento mais significativo da esposa de um diácono no ministério público de seu marido na Igreja (Diretrizes, NCCB, 110). Especialmente nos dias de hoje, esse não é um serviço de pouco valor. Em particular, o diácono e sua esposa devem ser um exemplo vivo de fidelidade e indissolubilidade no matrimônio cristão perante um mundo que sente uma profunda necessidade desses sinais. Ao enfrentar os desafios da vida conjugal e as exigências da vida cotidiana com espírito de fé, eles fortalecem a vida familiar não apenas da comunidade eclesial, mas da sociedade como um todo.

A caminho de uma nova meta

Em seu encontro em 1977 com os diáconos do Seminário Maior de Milão, o Papa Paulo VI se deteve na alegria que espera os diáconos chamados a percorrer o caminho do sacerdócio.

Como diáconos, vocês já sentem a alegria de estarem agora associados ao verdadeiro “serviço” da Igreja. Mas, neste momento, suas mentes estão, sem dúvida, voltadas para aquela meta ainda mais elevada, agora próxima, para a qual Deus os chamou a fim de torná-los, por meio do Sacramento da Ordem, seus ministros, os arautos do Evangelho de Jesus Cristo, os dispensadores de seu Sangue e de sua Palavra. Faltam palavras para exprimir toda a grandeza e a responsabilidade dessa missão; uma missão que constitui a confirmação sempre viva da grande promessa do Senhor: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Sim, os sacerdotes são o sinal da continuidade e da presença de Cristo, Mestre e Pastor, entre os homens, e manifestam a vitalidade e a perpetuidade da Igreja. Como disse o Concílio Vaticano II, “sob a autoridade do Bispo, santificam e governam a porção do rebanho do Senhor a si confiada, tornam visível, no lugar em que estão, a Igreja universal e prestam uma grande ajuda para a edificação de todo o Corpo de Cristo”.

Neste Ano Santo da Esperança, se abre nestes dias um evento jubilar dedicado ao diaconato. De 21 a 23 de fevereiro, a Igreja celebra o Jubileu dos Diáconos, ministros que se colocam no seguimento de Cristo, a serviço da Igreja e dos últimos.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

São Policarpo

São Policarpo (Cruz Terra Santa)
23 de fevereiro
São Policarpo

Origens

Policarpo, conhecido também como São Policarpo de Esmirna, foi discípulos de São João Evan­gelista. Ainda no tempo dos Apóstolos, foi nomeado bispo da cidade de Esmirna, na atual Turquia. O grande Santo Irineu, bispo de Lyon, foi seu discípulo, continuador e biógrafo. Policarpo nasceu numa família cristã, rica e nobre, no ano 69, em Esmirna. Foi discípulo de São João e teve a graça de conhecer outros apóstolos do grupo dos doze, que conviveram com Jesus. Batizado, tornou-se exemplo íntegro de fé e vida, respeitado até pelos adversários.

Bispo de Esmirna, amigo de santos

Sua dedicação e exemplo de santidade levaram São João Evangelista a sagra-lo bispo de Esmirna. O bispo Policarpo foi amigo pessoal de Santo Inácio Antioquia. Este mártir esteve em sua residência quando caminhava para o martírio em Roma, no ano 107. Inácio escreveu cartas a Policarpo e à Igreja de Esmirna antes de ser entregue às feras no Coliseu Romano. Nessas cartas, ele enaltece as qualidades de Policarpo, zeloso bispo.

Divergências e união

No tempo do Papa Aniceto, São Policarpo visitou a cidade de Roma, como representante das igrejas da Ásia. Sua missão era discutir com os coirmãos a mudança da celebração da Páscoa, que, então, era comemorada em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Apesar de, naquela época, não chegarem a um acordo, despediram-se celebrando a liturgia juntos, numa demonstração de união na fé, que não foi abalada pelas divergências em questões de liturgia.

Pastor

São Policarpo foi um bispo menos interessado na administração eclesiástica. Sua vocação era a de Pastor. Sua alegria era fortalecer a fé das ovelhas de seu rebanho. Neste sentido, ele escreveu inúmeras cartas. Infelizmente, porém, somente uma ficou preservada. Esta foi enviada aos filipenses, em 110. Nela, São Policarpo exalta a fé em Jesus Cristo, fé que precisa ser confirmada no trabalho árduo, diário e no dia a dia dos cristãos. Ela também cita trechos da famosa Carta de São Paulo aos Filipenses e os Santos Evangelhos. Policarpo repetiu ainda nesta carta as muitas e preciosas informações que ele próprio recebera diretamente dos apóstolos, especialmente de São João Evangelista. Por isso, a Igreja concedeu a ele o título de "Padre Apostólico". Assim, aliás, foram chamados os primeiros discípulos dos doze apóstolos.

Mártir

Durante a dura perseguição do imperador Marco Aurélio, São Policarpo, em oração, teve uma visão profética acerca do martírio que o aguardava. Tal visão aconteceu três dias antes de ele ser preso. Por isso, ele avisou aos irmãos na fé que seria queimado vivo. Assim, estando ele em oração, foi preso pelas forças do imperador romano e levado a julgamento.

Testemunha fiel

São Policarpo foi julgado por um pro cônsul chamado Estácio Quadrado. Este insistia raivosamente para que o santo renegasse a Jesus Cristo. Policarpo, porém, disse em alta voz no tribunal: "Eu tenho servido a Cristo por 86 anos e ele nunca me fez nada de mal. Como posso blasfemar contra meu Redentor? Ouça bem claro: eu sou cristão"! Por isso, ele foi condenado à morte pelo fogo. Ele próprio fez questão de subir os degraus para a fogueira. De lá, gritou para todo o povo que assistia seu martírio: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o vosso nome adorável seja glorificado por todos os séculos".

A profecia não se cumpriu

De certa forma, porém, a profecia de São Policarpo não se cumpriu exatamente como ele previra. Os relatos narram que, mesmo com toda a intensidade da fogueira à sua volta e a seus pés, o fogo não lhe fez mal algum. Impressionados, os carrascos decidiram matá-lo à espada. Somente depois de morto seu corpo foi queimado. Nesse momento ele exalou um forte aroma de pão cozido. Os discípulos de São Policarpo recolheram o que restou de seus ossos e depositaram numa sepultura digna. Seu martírio foi descrito um ano após sua morte, numa carta de 23 de fevereiro de 156. A carta foi enviada pelos cristãos de Esmirna aos irmãos da igreja de Filomélio. Esta carta é, aliás, o registro mais antigo que existe do martirológio cristão.

Oração a São Policarpo de Esmirna

“Ó Deus, que destes a São Policarpo a graça de conhecer-vos tão profundamente a ponto de entregar sua vida pelo testemunho do vosso Santo Nome, dai-nos, por sua intercessão, o amor e a coragem para testemunharmos a fé onde quer que seja preciso, para a glória do vosso Nome, amém. São Policarpo, rogai por nós.”

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-policarpo/317/102/

sábado, 22 de fevereiro de 2025

CRISTANDADE: A oração de Santo Afonso Maria de Ligório pela visita ao Santíssimo Sacramento

Gaetano Andrisani, Uma oração de Santo Afonso (Ensaios históricos de Caserta 19), Caserta 2008, 158 pp., | 30Giorni

Arquivo 30Giorni n. 02/03 - 2008

A oração de Santo Afonso Maria de Ligório pela visita ao Santíssimo Sacramento.

Crítica de Don Giacomo Tantardini

«Na hora das vésperas entrei numa igreja deste mundo. Uma oração que conheço estava sendo recitada ali, diante de Jesus Eucarístico exposto. Era uma oração da minha infância: percebi que a lembrava quase que inteiramente de cor." Estas são as palavras do escritor e jornalista Gaetano Andrisani, de oitenta anos, e a oração recitada naquela igreja foi escrita há mais de dois séculos por Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787). Foi justamente uma visita casual à noite em San Nilo, uma paróquia na área de Gaeta, que deu origem ao livro Una preghiera di sant'Alfonso , que Andrisani concebeu para celebrar, como ele anuncia na epígrafe, a conclusão de seus "quatro quintos de um século". O autor oferece suas "reflexões pessoais", seus "sentimentos e aspirações" decorrentes da leitura de uma oração que "desde que foi escrita, adaptada à linguagem e aos usos atuais, mas sempre intacta em sua estrutura e conteúdo [...], foi repetida e se repete infinitas vezes em todas as igrejas do mundo".

Composta por um "santo das minhas terras, um grande santo, a quem com seu decreto de 11 de março de 1871 Pio IX conferiu merecidamente o título de Doutor da Igreja", a oração, cujo texto é relatado na íntegra no livro, foi dividida em trinta partes, trinta frases que dão título a outros tantos capítulos com reflexões do autor. Os comentários de Andrisani também são pontuados por memórias pessoais. Como a tocante, apenas sugerida, de Montini, que o autor, quando jovem, teve a oportunidade de conhecer: «Giovan Battista Montini, sempre problemático e intenso, então substituto na Pontifícia Secretaria de Estado, depois Paulo VI, ditou-nos meditações na Domus Pacis, durante os três dias dos presidentes diocesanos da Juventude Católica organizada...».

Trinta capítulos, foi dito. Provavelmente o número trinta, como múltiplo de três, não é acidental, pois o próprio Andrisani identifica nesta oração uma estrutura ternária, «na qual não nos desagrada ver a devoção do santo à Trindade: três são as ações do Senhor que permanece noite e dia no sacramento: ele espera, ele chama, ele acolhe. Há três atitudes básicas da pessoa que reza: eu creio em você, eu te adoro, eu te agradeço. Três declarações: Eu te saúdo, eu te amo, eu te dou. [...] Três atos finais: eu me uno, eu ofereço, eu rezo."

Para realizar este trabalho sobre uma oração “ditada pelo coração” e cheia “de aberturas caridosas para com os outros”, Andrisani consultou muitos textos, especialmente o Catecismo da Igreja Católica e “ Jesus de Nazaré de Joseph Ratzinger, nosso amado e estimado Papa Bento XVI”. O livro é especialmente valioso porque pode ser um convite para repetir esta bela oração.

Justamente por isso, decidimos publicar abaixo o discurso na íntegra, dividido em trinta frases e, ao lado de algumas delas, um pensamento do autor. 

1. Meu Senhor, Jesus Cristo, Tu és meu Senhor, meu tudo. Meu Deus e tudo . A posse indicada pelo adjetivo pressupõe uma escolha, que certamente é minha no sentido de que é uma aceitação consciente da sujeição, mas é também do Senhor que lhe dá confiança e crédito. Você não me escolheu, mas eu escolhi você 

2. que pelo amor que tendes aos homens, Bento XVI, na sua primeira carta encíclica, precisamente Deus caritas est , aborda a diferença entre “eros” e “ágape” e afirma que o eros de Deus pelo homem é ao mesmo tempo totalmente ágape , não só porque é dado de forma totalmente gratuita, sem qualquer mérito prévio, mas também porque é um amor que perdoa. 

3. Permaneceis noite e dia neste Sacramento, 

4. Cheio de Piedade e Amor, 

5. Esperando, chamando e acolhendo todos aqueles que vêm visitar-vos, 

6. Creio que estais presente no Sacramento do Altar; O Papa Montini escreve: "Cremos em tudo o que está contido na Palavra de Deus, escrita e transmitida, e que é proposto pela Igreja como divinamente revelado." 

7. Eu te adoro do abismo do meu nada. A expressão usada por Alphonsus Maria de' Liguori, o abismo do meu nada, é indicativa da virtude do santo certamente, mas ainda mais da altura de sua oração de adoração. A humildade é o fundamento da oração, mas também é a disposição necessária para receber livremente o dom da oração. Agostinho de Tagaste diz que o homem é um mendigo de Deus. 

8. e eu te agradeço por todas as graças que me deste; 

9. especialmente por ter-te entregado a mim neste Sacramento, para permanecer dia e noite assim escondido entre nós." 

10. por me ter dado a vossa Santíssima Mãe Maria como minha Advogada, 

11. e por me ter chamado para vos visitar nesta igreja. 

12. Hoje saúdo o teu Coração amantíssimo, e pretendo fazê-lo por três motivos. A indiferença religiosa é a praga do nosso tempo: certamente é melhor ter alguém que fale contra ela do que alguém que não tenha nenhum interesse no assunto. 

13. Primeiro, em agradecimento por este grande presente. 

14. Em segundo lugar, para compensá-lo por todas as injúrias que você recebeu de todos os seus inimigos neste Sacramento. 

15. Em terceiro lugar, pretendo com esta visita adorar-te em todos os lugares da terra onde és menos venerado e mais abandonado no sacramento. 

16. Meu Jesus, eu te amo de todo o meu coração.
Santo Agostinho diz: viver bem nada mais é do que amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as ações. 

17. Arrependo-me de ter tantas vezes no passado desgostado de tua infinita bondade. 

18. Proponho, com sua graça, não ofendê-lo mais no futuro. Depois, há a graça de Deus que Santo Afonso invoca e que, santificando e divinizando, dom gratuito que Deus faz da sua vida, é infundida na nossa alma pelo Espírito Santo para curá-la do pecado e santificá-la. 

19. E agora, miserável como sou, consagro-me inteiramente a ti. 

20. Dou-te e renuncio a ti toda a minha vontade, afeições, desejos e todas as minhas coisas. 

21. De hoje em diante, você pode fazer comigo e com minhas coisas o que quiser; Tudo o que você gosta não pode deixar de me agradar, porque você é bondade infinita, a plenitude do ser, a alegria da existência. 

22. Só te busco e quero o teu santo amor, 

23. perseverança final, A oração, porém, é indispensável para a salvação. É o próprio Santo Afonso quem escreve: quem reza certamente é salvo, quem não reza certamente é condenado. 

24. e o perfeito cumprimento da tua vontade. 

25. Recomendo-vos as almas do purgatório, especialmente as mais devotas do Santíssimo Sacramento e de Maria Santíssima. 

26. Recomendo também a todos os pobres pecadores. Quem é que pecou? Aquele que não tiver pecado que atire a primeira pedra. Mulher, vai e não peques mais. Que seus pecados sejam perdoados. A misericórdia de Deus é infinita e depositamos toda a nossa confiança nela. 

27. Finalmente, meu querido Salvador, uno todos os meus afetos aos afetos do teu amantíssimo Coração, 

28. e assim unidos os ofereço ao teu Eterno Pai: 

29. Rogo-lhe em teu nome que os aceite e os conceda por teu amor. A santa humanidade de Jesus é o caminho pelo qual o Espírito nos ensina a orar a Deus nosso Pai. A invocação do santo nome de Jesus é a maneira mais simples de oração contínua. Repetida muitas vezes por um coração humildemente atento, ela não se dispersa em muitas palavras, mas guarda a Palavra e produz frutos com perseverança. 

30. Amém.

Fonte: https://www.30giorni.it/

Como romper com o hábito de reclamar constantemente?

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Yohana Rodríguez - publicado em 10/02/25 - atualizado em 10/02/25

Embora pareça inofensivo reclamar e desabafar, na verdade nos faz esquecer as bênçãos que recebemos. Leia estes conselhos para romper com esse mau hábito.

Você já pensou quantas vezes você reclama por dia?

Quando nós desabafamos, somos dominados pelos sentimentos. E, embora possa ser bom liberar o que nos machuca ou nos incomoda, há ocasiões em que transmitimos nossos sentimentos de forma não construtiva e negativa, o que não gera benefício para quem nos escuta.

"Fazei tudo sem murmurar nem questionar" (Filipenses 2, 14)

São Paulo, em sua carta aos Filipenses, nos ensina a fazer tudo sem reclamações e sem murmurações. Mesmo na leitura dos textos bíblicos, vemos que Jesus, em nenhum momento, fez uma reclamação diante dos sofrimentos que estava passando; ao contrário, Ele os ofereceu por todos nós.

Conheça esses conselhos para erradicar esse hábito e começar a viver uma vida mais plena:

1 Identifique a origem

Tire um momento para ir a um lugar tranquilo e fazer uma introspecção. Pergunte a si mesmo: De onde surge essa necessidade de expressar negativamente o que me acontece? É por hábito? Eu aprendi isso com alguém? Eu tenho uma tendência ao pessimismo?

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2 Detecte os temas pelos quais você reclama

Existem situações ou pessoas que podem gerar esses sentimentos negativos, por isso é importante localizá-los para saber como lidar com eles. Pergunte-se: São questões de trabalho? De família, cônjuge e filhos? Amizades? Doenças? Ou sobre você mesmo?

3 Esteja consciente do que você fala

Agora que você já sabe o porquê reclama e sobre quais temas tende a reclamar, é importante se dar conta do mal que pode estar causando a si mesmo e aos outros. Porque, embora pareçam inofensivas, reclamar constantemente pode ser desgastante e levá-lo por um caminho onde tudo parece deprimente e irritante, fazendo você esquecer as bênçãos que Deus nos dá todos os dias.

4 Peça ajuda

Diga às pessoas com quem você costuma desabafar que você está tentando erradicar esse mau hábito, para que, sempre que ouvirem você reclamar, te façam perceber isso. Isso vai facilitar a conscientização. Você pode até perguntar a elas como se sentiram com o seu desabafo.

Embora possa parecer um pouco frustrante no início, lembre-se de que esse é o processo para que você tenha conversas mais saudáveis e agradáveis.

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5 Busque soluções

A reclamação pode ocorrer, por exemplo, diante de um problema que precisamos resolver e que nos custa. Portanto, buscar soluções pode ser uma excelente forma de evitá-la. Por exemplo: se você reclama de estar com sono pela manhã, pode ser uma boa ideia começar a dormir mais cedo, mudando seus hábitos de sono.

6 Ofereça seus sofrimentos

Aquilo que não for possível solucionar, ofereça a Deus. Dedique momentos do seu dia para conversar com Ele e contar tudo o que te incomoda. Ele será o melhor confidente, sem dúvida.

7 Faça um diário de agradecimentos

O melhor antídoto contra o pessimismo da vida cotidiana é lembrar todas as bênçãos que recebemos.

Você pode começar um diário onde anote todas as coisas positivas que vivenciou naquele dia, pelas quais você deseja agradecer a Deus. Comece com três coisas boas e, depois, pode adicionar mais. Garantimos que há motivos suficientes para preencher uma página inteira!

Fonte: https://pt.aleteia.org/2025/02/10/como-romper-com-o-habito-de-reclamar-constantemente

Francisco: O Papa da alegria, da esperança e da ternura

Francisco: O Papa da alegria (POM)

FRANCISCO: O PAPA DA ALEGRIA, DA ESPERANÇA E DA TERNURA 

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz 
Bispo de Campos (RJ)

A Festa da Cátedra de Pedro, uma das primeiras encontrada nos calendários anteriores ao século IV com o título de Natale Petri de Cathedral, o dia da Instituição ou começo do Pontificado de Pedro como Bispo de Roma. Temos uma cadeira de madeira coberta de bronze e ouro, conservada no grande monumento chamado a glória de Bernini.  

A cátedra era sede onde se assentava Pedro para numa conversa fraterna guiar e pastorear as comunidades eclesiais da urbe de Roma. Os orientais chamam ainda de pope aos padres, nome afetuoso que evoca paternidade espiritual, como certamente o Pater Patrum o Pai dos Padres e da família católica faz lembrar. Ofício de amor ou do amor ou como dizia santo Inácio de Antioquia, a Igreja que tem a primazia ou o primado do amor.  

Tudo isso encontramos no Papa Francisco, que na sua espontaneidade e simplicidade nos dá um testemunho de alegria, esperança e firme ternura. Nos comunicou na Evangelium Gaudium sua encíclica programática, a alegria de evangelizar, de entregar-se por inteiro na missão de fazer acontecer o Evangelho no mundo e na vida das pessoas, da alegria de ser povo e viver intensamente o encontro com os pobres. Alegria transbordante que gera esperança, e consegue como afirma Paulo Freire esperançar todas as situações fechadas de opressão e miséria, despertando para a solidariedade, soerguendo e restaurando vidas e comunidades, fazendo-as acreditar no poder do perdão e da reconciliação construindo um novo modelo civilizatório a partir da amizade social e da fraternidade com todos os povos, culturas e criaturas. Mas nunca esquecendo da ternura, do abraço e conforto aos pequenos, incluindo e abrindo janelas e portas para todos(as), acolhendo no diálogo as pessoas frágeis, quebrantadas e vítimas da rejeição e do preconceito.  

Nestas horas em que vemos o nosso querido Pai sofrer o declínio das forças e da própria saúde, manifestamos além da nossa obediência incondicional, nossa admiração, gratidão e imensa estima de estarmos sob o seu pastoreio, amor e bondade. Dizemos uma vez mais: “O Senhor o conserve e o vivifique e o faça feliz na terra, e não permita que caia nas mãos dos seus inimigos”! Deus salve o Papa 

Fonte: https://www.cnbb.org.br/

Papa não conduzirá o Angelus. Missa para diáconos será presidida por dom Fisichella

A estátua de João Paulo II na entrada do Gemelli.  (AFP or licensors)

A atualização é da Sala de Imprensa do Vaticano. O pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização lerá a homilia preparada por Francisco para a Missa por ocasião do Jubileu do Diaconato Mundial.

Vatican News

Com a hospitalização de Francisco no Policlínico Gemelli - dando continuidade assim às precauções adotadas como explicado na sexta-feira pela equipe médica que o assiste - os compromissos previstos para amanhã, domingo, 22 de fevereiro, seguirão o mesmo procedimento da semana precedente.

Neste sentido, informa a Sala de Imprensa do Vaticano — que nesta manhã informou via Telegram que o Papa "descansou bem" — Francisco não conduzirá a oração do Angelus ao meio-dia, mas naquela hora o texto de sua reflexão será tornado público, como ocorreu no domingo passado.

O Jubileu dos Diáconos

Antes da oração mariana, na Basílica de São Pedro, está prevista a Missa com as ordenações diaconais, às 9h, horário italiano, por ocasião do Jubileu dos Diáconos.

Também neste caso, a Sala de Imprensa da Santa Sé anunciou que o celebrante será o arcebispo Rino Fisichella – pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização, Seção para Questões Fundamentais da Evangelização no Mundo – que lerá o texto da homilia preparada por Francisco para a ocasião.

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF